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Religião.


Paradoxo1996

Qual sua religião?  

280 votos

  1. 1. Votem aí, galera. Só por curiosidade das crenças ou descrenças marombas.



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  Não existe justiça plena na terra. Eu posso, muito bem, roubar, roubar e roubar, nunca ser pego, e viver a vida desfrutando desse dinheiro, comendo duas mulheres diferentes por dia, et cetera.

  Quem pecou muito, está em estado de pecado, porém ainda resguarda  sua fé em Deus e persevera pecando por fraqueza, e não por acídia, pode ir para o purgatório, ao invés de ser lançado ao inferno (não ignoro que pecar demasiadamente e continuar resguardando a fé é algo extremamente difícil, senão impossível, visto que são coisas correlacionadas. Não entro, dessa maneira, em um pensamento luterano).

  Isso para não falar da onisciência e misericórdia divina que faz com que o julgamento seja o mais compreensível possível.

  A questão que parece ser ignorada nessa discussão é que não é Deus quem te condena a passar a eternidade no sofrimento. A "ida" ao inferno é uma escolha feita pelo próprio ser a ser julgado. Ir para o inferno é negar Deus. O inferno pode ser definido, de maneira superficial, claramente, como um estado de consciência onde não há esperança nem valores, muito semelhante, senão igual, ao niilismo.

  Peço que, caso tenha falado algo que vai contra a doutrina católica, que me avisem.

  Peço, da mesma maneira, que não tomem o exposto como palavra final, visto que não tenho plena certeza da conformidade do que expus com a realidade.

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5 horas atrás, Bigatti disse:

Achei muito injusto, imagina, você supostamente está em um local de sofrimento sendo castigado e ao mesmo tempo recebendo um ensinamento do "Cristo Grey" a base de tortura, ai a pessoa tem a escolha de aceitar ou não o sofrimento. quem não aceitaria isso??? 

Já vi ótimos comentários seus, você pode muito mais que isso.

Pode parecer loucura, mas (de acordo com o Espiritismo) muitos espíritos se recusam a sair do Umbral porque estão profundamente ressentidos de Deus (muitos o odeiam profundamente) e então escolhem passar anos e anos naquela dimensão infernal.

 

Aquele filme do "Nosso Lar" o espirito do André Luiz (acho que é esse o nome) ficou no Umbral por uns 8 anos mais ou menos após desencarnar, pois não queria se arrepender do mal que fez a si mesmo e aos outros em vida (se não me engano, ele era adúltero, traía a mulher com prostitutas frequentemente, e ainda fumava e bebia desmedidamente).

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15 horas atrás, vizerdrix disse:

A "doutrina" espirita parece mais coerente: você vai pra uma "dimensão" infernal pelos erros cometidos e lá será "castigado" até o momento em que decidir arrepender-se e aceitar os ensinamentos de Jesus, e mesmo depois disso ainda deverá reencarnar numa vida onde possa pagar pelos erros que causou aos outros na vida passada. Ou seja, a própria pessoa se salva ou se condena a si mesmo, o que faz muito mais sentido no meu ponto de vista.

  A perspectiva da inexistência de uma salvação "final" não me parece muito amigável... É como sofrimento ad infinitum.

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Isso tudo parece ser uma verdadeira loucura! Eu particularmente não faço parte de nenhum grupo religioso e vivo de boa,tenho o maior respeito com qualquer religião penso que cada um faz o que achar melhor da sua vida e pronto. Até o momento o que eu pude perceber foi que existe muita gente enganada preso nesse ciclo mentiroso. 

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8 minutos atrás, Bigatti disse:

Isso tudo parece ser uma verdadeira loucura! Eu particularmente não faço parte de nenhum grupo religioso e vivo de boa,tenho o maior respeito com qualquer religião penso que cada um faz o que achar melhor da sua vida e pronto. Até o momento o que eu pude perceber foi que existe muita gente enganada preso nesse ciclo mentiroso. 

  Pensamos o mesmo de seu ciclo, jovem.

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Mártires brasileiros serão canonizados pelo Papa Francisco

Vaticano aprova canonização de beatos assassinados em 1645, em duas igrejas do Rio Grande do Norte, durante ocupação dos calvinistas holandeses.

https://padrepauloricardo.org/blog/martires-brasileiros-serao-canonizados-pelo-papa-francisco

 

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Em 26/03/2017 at 03:30, Kaio_Amaral disse:

  Bom, como disse, no caso de Deus, esses pontos que estamos discursando sobre são irrelevantes, pois a minha contestação não se aplica a um ser onsciente. Sendo assim, acho desnecessário continuar em um assunto que mais desvia do que acrescenta ao tópico.

 

  O ontológico de Santo Anselmo eu acho interessante, conhece?

 

No início do Suma Teológica existe uma referência a esse argumento, mas São Tomas de Aquino não chega a apresentá-lo formalmente. O argumento seria esse:

 

"Deus é aquilo que não se pode pensar maior. Mas “o ser do qual não é possível pensar nada maior” não pode existir somente na inteligência. Se, pois, existisse apenas na inteligência, poder-se-ia pensar que há outro ser existente também na realidade; e que seria maior. Se, portanto, “o ser do qual não é possível pensar nada maior” existisse somente na inteligência, este mesmo ser, do qual não se pode pensar nada maior, tornar-se-ia o ser do qual é possível, ao contrário, pensar algo maior: o que, certamente, é absurdo.

Logo, “o ser do qual não se pode pensar nada maior” existe, sem dúvida, na inteligência e na realidade. "

 

A primeira premissa é falsa. "Deus é aquilo que não se pode pensar maior" só é verdadeiro se Deus existir na realidade. A premissa correta é "deus é aquilo que não se pode pensar maior". Se Deus, que imaginamos ser mais potente e mais ciente do que nós, não existe na realidade, então é menor do que qualquer ser existente, e mesmo que você pense em Deus, ele não será "aquilo que não se pode pensar maior". Dessa forma, para que deus, aquele que não se pode pensar maior, seja igual a Deus, ser que imaginamos ser mais potente e mais ciente do que nós, deve-se provar a existência deste último na realidade. 

 

Editado por Radon
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14 horas atrás, Radon disse:

 

No início do Suma Teológica existe uma referência a esse argumento, mas São Tomas de Aquino não chega a apresentá-lo formalmente. O argumento seria esse:

 

"Deus é aquilo que não se pode pensar maior. Mas “o ser do qual não é possível pensar nada maior” não pode existir somente na inteligência. Se, pois, existisse apenas na inteligência, poder-se-ia pensar que há outro ser existente também na realidade; e que seria maior. Se, portanto, “o ser do qual não é possível pensar nada maior” existisse somente na inteligência, este mesmo ser, do qual não se pode pensar nada maior, tornar-se-ia o ser do qual é possível, ao contrário, pensar algo maior: o que, certamente, é absurdo.

Logo, “o ser do qual não se pode pensar nada maior” existe, sem dúvida, na inteligência e na realidade. "

 

A primeira premissa é falsa. "Deus é aquilo que não se pode pensar maior" só é verdadeiro se Deus existir na realidade. A premissa correta é "deus é aquilo que não se pode pensar maior". Se Deus, que imaginamos ser mais potente e mais ciente do que nós, não existe na realidade, então é menor do que qualquer ser existente, e mesmo que você pense em Deus, ele não será "aquilo que não se pode pensar maior". Dessa forma, para que deus, aquele que não se pode pensar maior, seja igual a Deus, ser que imaginamos ser mais potente e mais ciente do que nós, deve-se provar a existência deste último na realidade. 

 

  A premissa correta e falsa, no teu comentário, são idênticas.

 

  Quis dizer isso mesmo?

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Em 28/03/2017 at 14:03, Kaio_Amaral disse:

  A perspectiva da inexistência de uma salvação "final" não me parece muito amigável... É como sofrimento ad infinitum.

O espiritismo prevê sim uma "salvação final" para o espirito que já encarnou varias e varias vezes e completou a sua evolução moral e intelectual. Mas isso é um trabalho árduo de muito tempo. E quando se chega nesse estagio, o espirito faz qualquer coisa, menos descansar...agora que ele não precisa mais passar por provações e expiações, é hora de se dedicar a ajudar os outros, não por imposição, mas por pura bondade para com o próximo.

Jesus é o espirito mais evoluído de todos, e mesmo assim se dispôs a encarnar para fazer da Terra um planeta melhor.

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5 horas atrás, Kaio_Amaral disse:

  A premissa correta e falsa, no teu comentário, são idênticas.

 

  Quis dizer isso mesmo?

Não. Quis dizer que Santo Ancelmo provou a existência de um deus (termo arbitrário) na realidade; não de Deus. Ele chamou de Deus aquilo que não se pode PENSAR maior. Contudo, Deus é, na verdade, aquele que não se pode IMAGINAR maior. Aquilo que é maior na imaginação, não é necessariamente maior na realidade; nem,  por consequência, maior no pensamento (pois para ser maior no pensamento, precisa ser maior na realidade). É dessa ambiguidade do termo "maior" que ele diz: "Deus é aquilo que não se pode pensar maior". Entretanto, ele precisaria provar primeiro a existência de Deus na realidade para poder dizer que ele é aquilo que não se pode pensar maior.

 

p.s- usei o termo "imaginar", mas acho que "especular" seria melhor.

Editado por Radon
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