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Piketty: Os Brasileiros Ricos Pagam Pouco Imposto


Agnostico

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Os dados de Piketty mostram que de escorchante o imposto de renda não tem nada: países desenvolvidos optaram por ter uma carga de impostos muito maior do que a nossa quando ainda estavam no nível em que estamos hoje. Além disso, enquanto esses países sempre taxaram patrimônio e heranças, no Brasil esses tributos são de pouca importância.

[...]

Uma pista forte vem dos estudos de mobilidade entre gerações no país: quem está entre os mais ricos de hoje quase sempre vem de famílias que já estavam entre as mais ricas no passado. A mobilidade social no país existe, mas é quase sempre de curta distância. Várias pessoas conseguem melhorar um pouco de vida, mas só muito raramente conseguem umagrande ascensão social. Isso também acontece entre os ricos: nem todos os ricos de hoje nasceram em berço de ouro, mas quase todos cresceram em famílias que viviam pelo menos confortavelmente. Essa reprodução resulta não apenas da herança de patrimônio, mas também de um sem-número de outras coisas (tempo livre, rede de relações sociais, hábitos culturais, mais chance de errar e recomeçar etc.) que abrem as oportunidades para que alguém seja rico – e que, de alguma maneira, têm relação com a riqueza das gerações passadas. Ao que parece, Piketty tem muita razão no que diz.

http://revistapiaui.estadao.com.br/edicao-92/tribuna-livre-da-luta-de-classes-ii/piketty-e-nos

Protesto nos EUA, pra tributar o 1% mais ricos:

tax_the_1_percent1.jpg

França[editar | editar código-fonte]

A França tem sido tratada como paradigma na imposição de um imposto sobre fortunas.

O impôt de solidarité sur la fortune incide anualmente sobre patrimônios de pessoas físicas superiores a um milhão e trezentos mil euros e as alíquotas variam de 0,55% a 1,5% (para patrimônios superiores a dez milhões de euros). 28

Thomas Piketty tem se tornado um porta-voz dos defensores do impôt sur la fortune francês e defende sua imposição global, o que dependeria de uma coordenação entre jurisdições com os mais diversos valores políticos, morais, culturais e econômicos.29

[...]

Estados Unidos da América e Reino Unido[editar | editar código-fonte]

Os Estados Unidos da América e Reino Unido não tributam grandes fortunas durante a vida do contribuinte.

Contudo, Estados Unidos e Reino Unido diferenciam-se do Brasil quanto ao imposto sobre renda e o imposto sobre transmissões gratuitas.

Income tax

O income tax norte-americano tem alíquotas que partem de 10% e vão até 39,6% 8 . Já certas distribuição de lucros qualificadas são tributadas com alíquotas distintas, mas também progressivas (15% e 20%) 30 .

No Reino Unido o income tax possui três alíquotas (20%, 40% e 45%)31 . Assim como nos EUA, no Reino Unido os dividendos são tributados com alíquotas distintas, mas também progressivas (10%, 32,5% e 37,5%)32 .

No Brasil a alíquota máxima do imposto sobre a renda pessoa física é de 27,5%33 e dividendos são isentos7 . Especula-se que para a maioria dos indivíduos presentes no quartil superior de uma distribuição estatística de patamares de renda auferida, esta provenha mais da fonte distribuição de lucros do que da fonte trabalho assalariado.

Inheritance tax ou Estate Tax

As transmissões gratuitas decorrentes de falecimento são progressivamente tributadas pelo estate tax nos EUA e peloinheritance tax no Reino Unido34 .

Nos EUA, alíquota máxima do estate tax é de 40% (quarenta por cento) e somente patrimônios acima de aproximadamente cinco milhões de dólares são tributados, o que implica em pequeno número de pessoas tributadas (apenas adquirentes de grandes riquezas)34 .

No Reino Unido, alíquota do inheritance tax é, em regra, de 40% (quarenta por cento) e há isenção para patrimônios de até trezentos e vinte e cinco mil libras, o que implica em pequeno número de pessoas tributadas (apenas adquirentes de grandes riquezas)34 .

Em ambos há isenção para doações realizadas a fundações de filantropia (incluindo educação), o que reduz a arrecadação governamental, mas incentiva a transferência de riqueza para o terceiro setor, que assim implementa no lugar do Estado (sentido lato) ações semelhantes às políticas públicas de incentivo acima citadas 34 .

No Brasil, a alíquota média praticada pelos Estados no ITCMD é de 4% (quatro por cento), com isenções em valores muito inferiores aos praticados nos Estados Unidos da América e Reino Unido, o que implica em um grande número de pessoas tributadas no Brasil34 .

http://pt.wikipedia.org/wiki/Imposto_sobre_grandes_fortunas

O imposto dos ricos é previsto na CF/88 e ainda não foi aplicado no Brasil:

Constituição Federal de 1988

Art. 153. Compete à União instituir impostos sobre:

VII - grandes fortunas, nos termos de lei complementar.

É questão de tempo até esse tipo de imposto ser aplicado no Brasil. Os ricos precisam ser mais solidários com os pobres. Até porque o lucro deles vem do trabalho da classe trabalhadora. Nada mais justo.

Editado por Agnostico
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A tendência é essa. Leu a reportagem?

Amigo, eu nao preciso ler a reportagem, isso ai e coisa rodada ja, o pobre no brasil trabalha quase 200 dias do ano para pagar imposto, o rico trabalha +/- 110. Ainda que isso seja igualado, os ricos ainda vao continuar demasiadamente ricos, seja colocando o dinheiro la fora, seja gtfo do Brasil. Quem esta com os dias contados no Brasil e a classe-media, que e engolida por acoes afirmativas e programas sociais que nao a abarcam.

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juros, taxa selic, é quanto o governo gasta para se financiar...

por que?

porque o fluxo de caixa é ruim, e o governo não tem o dinheiro, então o que acontece se ele gasta mais do que arrecada?

tem que pegar mais emprestado, e nisso ele já está criando custo pras futuras gerações, porque alguém vai ter que pagar...

mas não é só isso, conforme mais a dívida aumenta, mais há o perigo do calote, porque uma dívida muito grande ngm consegue pagar...

o que acontece quando o risco de calote aumenta?

aumenta o risco do investimento de quem empresta, então o juros tem que aumentar.

quando o juros aumenta, o governo ggasta mais para se financiar, esse dinheiro sai dos impostos...

e esse juros influenciará o juros cobrado pelo mercado finnanceiro

então os empresários precisarão pagar esse juros maior para investir

então o custo da produção aumenta, diminui a competitividade, diminui a exportação, aumenta importação, diminui o número de empregos

não tem como solucionar isso de outra forma, os governos não podem viver no veermelho, tem que gastar menos que arrecada...

se aumentar impostos o custo da produção aumenta e volta no mesmo problema, competitividade...


... esse estado grande inchado, gastador, endividado: vai falir o país

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