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Aeróbicos Em Jejum [Com Vídeo Explicativo]


Hipertrofia.org

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[quote name='mpcosta82' timestamp='1319888960' post='796276']
Não, você não vai consumir o glicogênio muscular após uma noite de sono, muuuito longe disso. Aliás só com dieta (sem exercícios físicos) não dá pra depletar o glicogênio muscular.
Da mesma forma, um aeróbico leve também não acaba com o glicogênio muscular.
[/quote]

Ola mpcosta82. Então, se o glicogênio muscular não é consumido inteiramente no aeróbico, por que o AEJ queimaria gordura?

Seria porque o organismo iria, já durante o AEJ e logo após ele, recompondo imediatamente esse glicogênio dos músculos e tendo como fonte principal a gordura?

Editado por AVPR
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  • Supermoderador

[quote name='AVPR' timestamp='1319905335' post='796437']
Ola mpcosta82. Então, se o glicogênio muscular não é consumido inteiramente no aeróbico, por que o AEJ queimaria gordura?

Seria porque o organismo iria, já durante o AEJ e logo após ele, recompondo imediatamente esse glicogênio dos músculos e tendo como fonte principal a gordura?
[/quote]

Insulina. A insulina inibe bastante a lipólise (primeira etapa da queima de gordura, a quebra dos triglicerídeos de dentro das células de gordura em ácidos graxos).
Como o nível de insulina é baixo em jejum, você tem ácidos graxos circulando na sua corrente sanguínea, e os músculos utilizam estes preferencialmente, quando as atividades são de baixa intensidade.
Após uma refeição a insulina se eleva, inibindo a lipólise. Seu corpo ainda consegue utilizar os ácidos graxos que estão na corrente sanguínea, mas logo a concentração deles cai, e, na falta de ácidos graxos o corpo usa o glicogênio muscular. Entendo que seja esta a razão de usarmos mais glicogênio e menos gordura após uma refeição.
Mas o importante é que, a não ser que você só tenha gordura teimosa (aquela difícil de mobilizar e transportar), utilizar glicogênio como fonte de combustível não é ruim - quando você ingerir carboidratos seu corpo vai utilizá-los para recuperar o glicogênio perdido, e vai queimar gordura durante esse período. Por isso que o mais importante é o saldo calórico - o exercício que você conseguir fazer por mais tempo, mais frequentemente e na maior intensidade será o mais eficiente.

Um homem adulto médio tem em torno de 200g de glicogênio no fígado e 500g de glicogênio no músculos, 700g no total. Para consumir tudo isso seria necessário um gasto calórico teórico de 2800 kcal; você não gasta isso da noite pro dia. Nem em um exercício moderado.
Para se ter uma idéia, um treino com pesos voltado para depleção de glicogênio muscular é gigantesco; você precisa de quase 100 séries, para o corpo todo, para conseguir chegar perto de depletar seu glicogênio muscular.

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[quote name='mpcosta82' timestamp='1319908363' post='796502']
Insulina. A insulina inibe bastante a lipólise (primeira etapa da queima de gordura, a quebra dos triglicerídeos de dentro das células de gordura em ácidos graxos).
Como o nível de insulina é baixo em jejum, você tem ácidos graxos circulando na sua corrente sanguínea, e os músculos utilizam estes preferencialmente, quando as atividades são de baixa intensidade.
Após uma refeição a insulina se eleva, inibindo a lipólise. Seu corpo ainda consegue utilizar os ácidos graxos que estão na corrente sanguínea, mas logo a concentração deles cai, e, na falta de ácidos graxos o corpo usa o glicogênio muscular. Entendo que seja esta a razão de usarmos mais glicogênio e menos gordura após uma refeição.
Mas o importante é que, a não ser que você só tenha gordura teimosa (aquela difícil de mobilizar e transportar), utilizar glicogênio como fonte de combustível não é ruim - quando você ingerir carboidratos seu corpo vai utilizá-los para recuperar o glicogênio perdido, e vai queimar gordura durante esse período. Por isso que o mais importante é o saldo calórico - o exercício que você conseguir fazer por mais tempo, mais frequentemente e na maior intensidade será o mais eficiente.

Um homem adulto médio tem em torno de 200g de glicogênio no fígado e 500g de glicogênio no músculos, 700g no total. Para consumir tudo isso seria necessário um gasto calórico teórico de 2800 kcal; você não gasta isso da noite pro dia. Nem em um exercício moderado.
Para se ter uma idéia, um treino com pesos voltado para depleção de glicogênio muscular é gigantesco; você precisa de quase 100 séries, para o corpo todo, para conseguir chegar perto de depletar seu glicogênio muscular.
[/quote]

Fala mpcosta82. Valeu pelos esclarecimentos. Entendi que a insulina atrapalha a lipólise, pois ela faz o corpo utilizar preferencialmente o glicogênio como combustível.

O que eu ainda estou na dúvida é como se dá, no AEJ, o uso dos ácidos graxos advindos da gordura. É que, como no AEJ a reserva de glicogênio dos músculos não se esgotam, eu pensava que o corpo nem precisava mobilizar outras fontes (músculos e gordura) para usar como combustível. Só o glicogênio muscular seria utilizado para o AEJ. Assim, depois, quando a pessoa se alimentasse, esse glicogênio muscular seria reposto pela alimentação. Daí, no final das contas, não teria havido nem queima de gordura nem de músculo com o AEJ, somente o uso de parte do glicogênio muscular que depois seria reposto pela alimentação.

Valeu

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[quote name='AVPR' timestamp='1319910426' post='796535']
Fala mpcosta82. Valeu pelos esclarecimentos. Entendi que a insulina atrapalha a lipólise, pois ela faz o corpo utilizar preferencialmente o glicogênio como combustível.

O que eu ainda estou na dúvida é como se dá, no AEJ, o uso dos ácidos graxos advindos da gordura. É que, como no AEJ a reserva de glicogênio dos músculos não se esgotam, eu pensava que o corpo nem precisava mobilizar outras fontes (músculos e gordura) para usar como combustível. Só o glicogênio muscular seria utilizado para o AEJ. Assim, depois, quando a pessoa se alimentasse, esse glicogênio muscular seria reposto pela alimentação. Daí, no final das contas, não teria havido nem queima de gordura nem de músculo com o AEJ, somente o uso de parte do glicogênio muscular que depois seria reposto pela alimentação.

Valeu
[/quote]

Pela manhã, você tem uma quantidade elevada de Glucagon disponível, que é um hormônio que estimula a lipólise. Esse hormônio é concorrente da insulina, que por sua vez inibe a lipólise.

Quando o exercício é de intensidade moderada, o corpo consegue suprir as quantidades de energia necessárias somente através da lipólise. No entando, se a intensidade for maior, o corpo vai precisar mais energia do que a lipólise é capaz de fornecer e vai requisitar glicogênio do fígado e dos músculos, pois a glicólise é uma maneira mais rápida de gerar energia.

Simplifiquei tudo, mas acho que deu pra entender.

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[quote name='mandachuva' timestamp='1319918860' post='796669']
Pela manhã, você tem uma quantidade elevada de Glucagon disponível, que é um hormônio que estimula a lipólise. Esse hormônio é concorrente da insulina, que por sua vez inibe a lipólise.

Quando o exercício é de intensidade moderada, o corpo consegue suprir as quantidades de energia necessárias somente através da lipólise. No entando, se a intensidade for maior, o corpo vai precisar mais energia do que a lipólise é capaz de fornecer e vai requisitar glicogênio do fígado e dos músculos, pois a glicólise é uma maneira mais rápida de gerar energia.

Simplifiquei tudo, mas acho que deu pra entender.
[/quote]

Fala mandachuva. Então, eu entendi que, na ausência de insulina (logo, na presença do glucagon), o organismo prefere arranjar energia através da lipólise.

Mas a minha dúvida é em relação a essa afirmação:

[quote name='mandachuva' timestamp='1319918860' post='796669']
[color=#ff0000]Quando o exercício é de intensidade moderada, o corpo consegue suprir as quantidades de energia necessárias somente através da lipólise.[/color]
[/quote]

É que eu pensava que a primeira fonte de energia no AEJ seria justamente o estoque de glicogênio nos músculos. Daí, o organismo nem precisaria fazer lipólise para produzir energia. Daí, com a alimentação posterior, o glicogênio dos músculos seria reposto. Assim, simplificadamente, no AEJ, gastaríamos parte do glicogênio dos músculos, que seria logo depois recomposta pela alimentação, sem uso da gordura como combustível.

Daí, deve ter algum erro nessa minha lógica, eu só queria descobrir qual é.

Valeu

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  • Supermoderador

Pense assim: a principal reserva de energia no corpo é a gordura. Por isso estocamos ela em grandes quantidades.
O corpo vai usar ela sempre que possível. Quando não for (devido à alta intensidade do exercício e/ou a baixa disponibilidade de gordura) ele irá recorrer a outras fontes.

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[quote name='AVPR' timestamp='1319920696' post='796686']

Fala mandachuva. Então, eu entendi que, na ausência de insulina (logo, na presença do glucagon), o organismo prefere arranjar energia através da lipólise.

Mas a minha dúvida é em relação a essa afirmação:



É que eu pensava que a primeira fonte de energia no AEJ seria justamente o estoque de glicogênio nos músculos. Daí, o organismo nem precisaria fazer lipólise para produzir energia. Daí, com a alimentação posterior, o glicogênio dos músculos seria reposto. Assim, simplificadamente, no AEJ, gastaríamos parte do glicogênio dos músculos, que seria logo depois recomposta pela alimentação, sem uso da gordura como combustível.

Daí, deve ter algum erro nessa minha lógica, eu só queria descobrir qual é.

Valeu
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Cara, é justamente o que eu expliquei. Quem manda são os hormônios. O glucagon está estimulando a lipólise, o corpo só vai requisitar glicogênio se a lipólise não for suficiente.

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[quote name='Ballerboy' timestamp='1320010903' post='797517']
Fala irmãos, eu tenho uma pequena dúvida. Eu treino de 2ª a 6ª às 5:30pm ou 8:30 da noite, vou começar a fazer o AEJ e também a tomar o Lipo 6 Black UC. Eu posso tomar de manhã ou devo tomar somente próximo aos treinos? Abraço!
[/quote]

Vc pode tomar em ambos os horários!

Abraço

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