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ebx

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  1. Gostei
    ebx recebeu reputação de Contagious em Periodização: O Que É, Como Funciona E Como Fazer A Sua   
    As imagens estão quebradas aqui, mais alguém?
  2. Gostei
    ebx deu reputação em Controlando O Volume De Um Treino De Força   
    FAQ – Perguntas frequentes

    Então pra que serve esse tal de INOL?





    Qual a vantagem de se usar diferentes intensidades num mesmo treino, dado que o INOL permite isso?





    Qual vantagem eu teria, por exemplo, se eu fizesse Supino (1x1@80% + 1x6@60% + 3x5@75%, INOL = 0.8) ao invés de 4x5@75%, (INOL=0.8)?





    Calcula-se o INOL considerando a série de aquecimento?




    Conforme eu for adicionando perguntas edito esse post, que vai estar linkado no primeiro post. As perguntas que eu responder que não estarão o FAQ a princípio eu não farei referência dentro de nenhum destes.
  3. Gostei
    ebx deu reputação em Controlando O Volume De Um Treino De Força   
    Por Quisso

    INTRODUÇÃO

    Recentemente vem crescendo no fórum o contexto de treinos de força e funcionais em geral planejados individualmente, e mesmo de modificações de templates já prontos de forma a satisfazerem um objetivo individual.
    Não havendo, porém, um conteúdo específico sobre o controle de algumas variáveis fundamentais no planejamento atlético, decidi fazer rapidamente essa revisão.


    OBJETIVO

    Introduzir o conceito da Tabela de Prilepin e apresentar formas de controlar o volume de treino para intermediários e avançados.


    A TABELA DE PRILEPIN


    A tabela de Prilepin é, basicamente, uma compilação de faixas de intensidade de treino por limiares de repetição por série, das quais se tira ainda um número ótimo e um limiar total de repetições a se executar num treino de modo a se desenvolver de maneira ótima força, explosão, velocidade e forma nos levantamentos. O princípio todo foi com base numa série de estudos em uma população considerável de levantadores olímpicos soviéticos (OLESHKO e LAPUTIN, 1982), e de lá dos anos 1970 pra cá já foi adaptada pra uma série de outros esportes, desde o mais conhecido, o powerlifting, pelo Louie Simmons (não tenho certeza se ele leva o crédito todo), até treinos calistênicos, como publicado no Overcoming Gravity, pelo Steven Low.

    Vou tentar abordar aqui mais o lado do treino com pesos, uma vez que não estudei suficiente a aplicação do método pra treinos calistênicos.



    Essa é a versão do Prilepin, publicada no Managing the Training of Weightlifters e só explicando ela rapidamente então, intensidade refere-se a porcentagem sobre 1RM, o Limiar de Reps (LiR) indica o número de repetições a serem feitas em uma série, o Total de Reps (ToR) é a soma de todas as repetições feitas em todas as séries, obedecendo então a um volume específico já determinado, e Reps Ótimo (ReO) é o volume ótimo dentro de uma determinada faixa de intensidade. As intensidades mais baixas são usadas pra trabalhar velocidade e explosão, e as mais altas pra trabalhar força (LAPUTIN e OLESHKO, 1974).

    Em suma, o que ela significa é que, por exemplo, se você levanta 100kg num determinado levantamento, você vai treinar com 70kg, 3 a 6 repetições, sendo o volume ótimo de treino de 18 repetições (6x3 ou 3x6), podendo fazer no mínimo 12 repetições (4x3, 3x4 ou 2x6) e no máximo 24 (8x3, 6x4 ou 4x6), sendo que volumes abaixo de 12 repetições seriam pouquíssimo estimulantes ao desenvolvimento de qualquer aptidão, e acima de 24 repetições haveria prejuízo em algum dos aspectos ligados ao levantamento e/ou a recuperação do treino (seja diretamente, em função do volume aumentado no levantamento em si, ou indiretamente tanto pelo prejuízo a um dos aspectos do levantamento devido a fadiga, como pela influência no volume geral do treino).

    Outra observação a se fazer é que não são feitas repetições acima de 6. Isso é devido a natureza dos levantamentos, cuja forma tende a decair muito com o aumento do número de repetições (e.g. em função da fadiga) (OLESHKO e LAPUTIN, 1982).

    Uma outra versão ficou popular, até onde eu sei, com a Elite FTS, e que reflete a abordagem da Westside Barbell com relação ao uso de limiares de intensidade abaixo de 70% de RM, nas quais se baseiam os dias de treino dinâmico (Dynamic Effort, DE) e que foram uma adaptação do método original (fundamentado em levantadores olímpicos) ao powerlifting (KONTOS, 2007).



    E também essa tabela passa a trabalhar com ranges de intensidade. Por que isso difere da outra? Aquela dá intensidades específicas. Então se você decidir trabalhar com 75% de RM você acaba ficando entre duas faixas de intensidade, sem saber ao certo qual das duas usar como parâmetro pra definir o número total de repetições a serem feitas.




    Particularmente, prefiro essa representação pra mesma tabela, e não passa disso mesmo, só uma representação diferente.

    Mas ainda tem um problema, a tabela usa números pra apenas um exercício em um treino. Num treino com diretrizes bastante específicas com relação às assistências e que usa da tabela somente pro “exercício central” como são os métodos da Westside Barbell isso pode até funcionar bem. Mas à partir do momento em que você passa a um contexto de treino diferente, como se populariza aqui no fórum os ABs e fullbodies com um enfoque a mais em força, e mesmo qualquer planejamento de treino com enfoque funcional, você tem, por exemplo, o seguinte viés:

    Um treino usando diferentes faixas de intensidade, dadas elas 90%, 75% e 50%. Usando os números ótimos de treino pro mesmo exercício em faixas diferentes, você teria então 24+18+7 levantamentos, ao todo, 49 levantamentos, incluindo um exercício explosivo e um extremamente pesado. Das duas uma, ou não daria pra completar o treino ou ele não daria certo, seja individualmente, seja num mesociclo inteiro.

    HRISTOV (2005) publicou um método sobre como lidar com esse problema e sobre como planejar microciclos de treino de forma a poder planejar melhor os ciclos que se conformam. E é o que sumarizarei à seguir.

    Escore de Número de Levantamentos de Prilepin (Prilepin Number of Lifts Score) (PNLS)


    O PNLS é uma forma de relacionar o número de levantamentos em uma dada faixa de intensidade com os de outra, ambos dentro de um mesmo treino.
    Admite-se para o limite superior de ToR o valor 1, obtendo-se os seguintes dados:



    Portanto, sempre que se fizer o número máximo de levantamentos (segundo a tabela) em uma determinada faixa de intensidade, ter-se-á um PNLS de 1, e calcula-se ele usando-se a seguinte fórmula:
    PNLS=(ToR em uma determinada zona)/(ToR superior)
    Sendo assim, tendo-se em um treino séries 2x6@60% (duas séries de seis repetições à 60% de RM) pra um supino, teríamos 12/30=PNLS, PNLS=0,4. As tabelas dizem pra gente que o PNLS máximo é 1. Então, pra se adequar mais a isso, adicionamos 3x5@75%, tendo então um PNLS de 0,625, e um total pro exercício de 1,025 (0,4+0,625). A maior parte das zonas de intensidade cairão entre 0,7 e 0,8.

    Mas surge então outro problema:
    6x4@72%
    6x4@77%

    Ambas as abordagens terão PNLS de 1, mas a número 2 será mais difícil. Falta, portanto, uma correlação direta entre a intensidade aplicada e o número de levantamentos.

    HRISTOV (2005) fez então uma nova correlação de dados, sendo dessa vez - ainda usando como base os dados da tabela de Prilepin – uma correlação entre o ToR, que passa a ser chamado de NOL (número de levantamentos, Number Of Lifts), pra denotar a característica variável dele:





    Observa-se que somando intensidade e o número superior do total de reps a serem feitas em uma determinada intensidade obtém-se um valor próximo de 100. À partir dessa observação propôs-se a seguinte fórmula, correlacionando diretamente o total de reps feitas (NOL)com a intensidade, chamando-se o índice obtido de INOL:
    INOL (de uma série) = NOL/(100 – Intensidade)
    Se usarmos ela com os exemplos anteriores teremos:
    6x4@72%
    INOL=24/(100-72) = 0,86
    [*]6x4@77%

    INOL=24/(100-77) = 1,04
    [*]Supino (2x6@60% + 3x5@75%)

    INOL = [12/(100-60)]+[15/100(-75)] = 0,3 + 0,6 = 0,9



    A nova formula favorece um maior volume com intensidades menores e menor volumes com maiores intensidades.
    E a diferença entre 5x2@80% e 2x5@80%?
    5x2@80%
    INOL=10/(100-80) = 0.1 + 0.1 + 0.1 + 0.1 + 0.1 = 0,5
    [*]2x5@80%

    INOL=10/(100-80) = 0,25 + 0,25 = 0,5



    Ambos os INOLs são iguais, porém, no primeiro caso, ele tá distribuído em mais séries, ao contrário do segundo que concentra a mesma intensidade em menos séries, o que denota maior dificuldade.

    O índice INOL é calculado pra cada exercício individualmente, então um treino com vários exercícios terão pra cada um um INOL diferente.
    Na avaliação do autor, o INOL semanal pra um determinado exercício (somando os INOLs de todos os treinos da semana pra um exercício) seria o seguinte:






    Em geral treinos com INOL individual de 0,6 a 1 tendem a funcionar melhor pra grande parte das pessoas, e separar o INOL semanal em treinos mais frequentes com INOLs mais baixos também tende a ser mais produtivo.


    CONCLUSÂO

    A criação de índices comuns e formas de mensurar variáveis como a do volume de treino são fundamentais no planejamento de um treino com objetivo de desenvolver aptidões físicas de maneira otimizada.
    Os índices apresentados aqui têm fundamento na tabela de Prilepin e têm como foco a aplicação prática a levantadores experientes, assim como possivelmente a análise subjetiva de demais treinos.

    No aspecto da construção estrutural de atletas (e.g. fisiculturismo) mostra-se cada vez mais importante a observação da consistência de treino e progressão constante, onde índices que equalizem treinos que muitas vezes não são perfeitamente iguais e/ou lineares podem ser de grande ajuda na eliminação de fatores que atrapalhem o desenvolvimento do atleta.


    REFERÊNCIAS

    LAPUTIN, Nikolai P.; OLESHKO, Valentin G. Managing the Training of Weightlifters. Sportivny Press, 1982.
    KONTOS, Tim. Prilepin’s Chart. Articles Elite FTS, 2007. Disponível em: < http://articles.elit...™s-chart/ >. Acesso em: 01 de novembro de 2012.
    HRISTOV, Hristo. How to Design Strength Training Programs using Prilepin's Table, 2005.





    Perguntas frequentes
  4. Gostei
    ebx deu reputação a lourensini em Nutrition 101   
    Início de 2011 ingressei no curso de Nutrição na faculdade da Univates, em Lageado, no RS. No início desse ano transferí o curso para a Univali, em Itajaí-SC. Venho estudando muito desde então e pretendo durante o curso desse tópico lhes apresentar o conteúdo dado em aula, seja ele compreensível ou nerdcore que ninguém possa entender. Isso servirá como forma de estudo e revisão da matéria para mim, compartilhação de conhecimento com vocês e apresentação do que um nutricionista precisa saber para sair da faculdade "formado" (não existe sair formado) e não apenas "segurando o canudo" (isso existe e é o que a maioria faz).
    Gostaria que graduandos de farmácia, medicina, fisioterapia e demais áreas biológicas pudessem compartilhar o que for possível para o enriquecimendo do tópico, tais como vídeos e links de materiais que poderiam me ajudar.

  5. Gostei
    ebx deu reputação a mpcosta82 em Cargas / Pesos De Respeito   
    Biazita, para os exercícios básicos você pode usar essas tabelas:

    supino: http://www.exrx.net/Testing/WeightLifting/BenchStandardsKg.html
    desenvolvimento em pé: http://www.exrx.net/Testing/WeightLifting/PressStandardsKg.html
    deadlift (terra): http://www.exrx.net/Testing/WeightLifting/DeadliftStandardsKg.html
    agachamento: http://www.exrx.net/Testing/WeightLifting/SquatStandardsKg.html

    nas tabelas os valores mostrados são a 1RM (carga máxima para uma repetição apenas). Se você não sabe a sua 1RM pode estimar aqui: http://www.exrx.net/Calculators/OneRepMax.html

    Alternativamente você pode utilizar este site para avaliar o seu nível nestes 4 exercícios: http://www.strstd.com/
  6. Gostei
    ebx deu reputação a DoctorMuscle em O Segredo Do Treino De Alta Frequência - Chad Waterbury   
    Bem galera, tinha lido um artigo na sessão aqui do fórum do Chad, que também fala de alta frequência, nesse ele vem dar exemplos reais e gostei muito da visão dele. Fui atrás de outros artigos dele o que coincidiu com uma discussão saudável que está havendo sobre o treino de panturrilhas diário. Resolvi então traduzir o artigo, dá pra compreender a ideia geral do método.

    Estava lendo sobre o assunto e achei interessante em acrescentar um texto lá em baixo do Chad, como se trata do mesmo assunto, fiz apenas adicionar aqui. Abraços


    O Segredo do Treino de Alta Frequência
    By Chad Waterbury

    A Merda do Seu Treino de Hipertrofia!

    Estou muito entediado. Por que estou assim? Por causa dos métodos de treinamento de hipertrofia atuais. Praticamente todos os métodos “modernos” estão aquém do que considero ideal para obter resultados rápidos e eficientes.

    De fato, ninguém parece ter inventado um método de treinamento que efetivamente desafia nossas plenas capacidades adaptativas de forma inteligente. Claro, 5 x5 e 10 x 3 são parâmetros que funcionam bem, [mas sempre tem alguém que “empurra” esse método de hipertrofia ladeira abaixo.] [but there's gotta be someone who "pushes" this hypertrophy training steamroller along.]

    Eu me arrisco a dizer que os métodos de hipertrofia atuais não são mais eficazes que os métodos de décadas passadas. Droga, se contrações excêntricas lentas, 8-10 repetições, 3 a 4 séries e cinco dias de descanso são o que temos de melhor, então por que pouquíssimas pessoas conseguem ganhar músculos de uma maneira apreciável? Qual é, vamos sentar pelos próximos 5 anos e refazer os mesmos antigos métodos de treinamento?

    Ok, então agora alguns de vocês estão chateados. Você está chateado porque quer:

    A. Essa é a maneira que você treina e você é dogmático.
    B. Esse é o método que você escreveu sobre ou é o que você treina seus clientes... E você é dogmático.

    Ótimo, se esse for o caso, tenho um breve protocolo experimental para você: Gaste 8 semanas treinando seus dorsais com todos os seus exercícios favoritos para esse grupo muscular, usando a excêntrica lenta, 8 a 10 rep, 3 a 4 series e 5 dias de descanso para o músculo.

    Em seguida, gaste 8 semanas treinando para ser um ginasta de argolas. Contrate um treinador de argolas e deixe que fazer seu trabalho. Ele provavelmente fará você treinar quase todos os dias, muitas horas por semana. Compare os resultados com o seu método de musculação tradicional.

    Felizmente, eu testemunhei tal fenômeno. Deixe-me dizer, não há nenhuma comparação entre os resultados desses dois métodos totalmente diferentes. Um cara que passa 8 semanas de treino sobre as argolas com certeza irá aniquilar os resultados do método tradicional de musculação.

    Então, por que ainda usamos os mesmos métodos antigos de treinamento? Obviamente, não é uma questão recente, as limitações hipertróficas adaptativas (desde a significante hipertrofia do dorso que pode ser alcançada gastando-se 8 semanas nas argolas), é uma questão de método inferior, que não ficaram enterrados onde deveriam estar.

    E onde deveriam estar enterrados? Ao lado de Jimmy Hoffa seria o melhor lugar.[??]

    Você é um “Tempo Junkie”?

    No momento, estamos inundados com vários estilos de treinamento que são suficientes para complicar e enganar seu pensamento de que os resultados dos métodos novos devem ser melhores que os antigos. Vem à mente a contagem das fases de contração muscular. Honestamente, contando a fase excêntrica e concêntrica do seus exercícios melhoraram seus resultados? Se sim, você é minoria.

    Claro, contando as fases de contração forcou você a trabalhar em diferentes comprimentos de tensão, mas que poderia ter sido facilmente realizado com mudanças drásticas nos parâmetros das repetições. Ao invés disso, o ato cerebral de contar fases de contrações musculares não faz nada além de entupir suas vias neurais por isso há menos impulso neural na via descendente em seus preciosos neurônios motores.

    Isso, meu amigo, reduz sua força, pura e simplesmente. E qualquer coisa de diminui a unidade neural é desastroso para a hipertrofia.

    Meu backpedaling

    Agora, eu não estou aqui para dizer que os métodos de hipertrofia modernos são inúteis. Não, eu nunca pensaria isso. Se eu aponto o dedo para alguém , três dedos estariam apontados para mim. Mas eu diria que vocês não estão sendo empurrados longe o suficiente depois que seus níveis iniciais de força e tamanho foram construídos.

    Deixe pegar-me como exemplo. Vamos dizer que você é iniciante e irá seguir o “Bodybuilding Hypertrophy Program”. Os resultados foram bons seguindo meu modo de pensar. Como tal, você deve ter seguido meu “Total-Body Training” e os meus ensinamentos.

    Então uma vez que você finalizou os outros programas irá partir para o meu programa “Quattro Dynamo”.

    Ótimo, assim você pode se orgulhar do fato que aumentou a frequência de estímulo para cada parte do corpo de 2 para 4 vezes por semana. Mas o que vem em seguida? Você muda para outro programa e repete o ciclo? Não se você está procurando mais hipertrofia no mais curto espaço de tempo. É hora de aumentar a frequência ainda mais.

    Por que o Joãozinho não pode treinar como Arnold

    Infelizmente, apenas aumentando a frequência de treinamento de cada parte do corpo para, vamos dizer, seis dias por semana, não é suficiente. Exceto para as poucas anomalias genéticas (Schwarzenegger, Columbu e Haney, por exemplo), esses planos de alta frequência deixaram os praticantes exaustos, confusos e perplexos.

    Por que esse tipo de treinamento não funciona para a maioria? Você sabe a que tipo de treinamento me refiro, somos todos culpados por isso. Estou falando daqueles programas de revistas de musculação que estão espalhados nas bancas de jornal mostrando a rotina de fisiculturistas campeões (treinando ou não de tal maneira, é um outro debate).

    O iniciante abre a revista e ver um manual para ficar rasgado. Ele pensa: “Isso é o que vai me fazer enorme e poderoso”. Mas isso não aconteceu. Quero dizer, realmente não acontecerá. Por que?

    1)Sistema de stress inicial excessivo

    Se você está treinando cada parte do corpo, algumas vezes por semana, com 3 series de 8 a 12 repetições, você está caminhando para o desastre quando começar a aniquilar seus músculos treinando 6 vezes por semana. Mesmo que o nosso sistema muscular esquelético seja incrivelmente maleável, nós não respondemos bem a uma explosão simultânea de volume e intensidade.

    Níveis incapacitantes de dor e fadiga ocorrerão. Você deve construir a sua capacidade de resistir a sessões de alta frequência de treinamento.

    2)Parâmetros imutáveis

    Não é nenhuma surpresa para mim que nunca os métodos tradicionais de fisioculturismo competitivo funcionaram para a maioria, especialmente quando você considera a falta de variação em seu estilo de treinamento. Muitas vezes, esses fisiculturistas fazem 6 treinos de supino reto na semana. Isso não é bom. O sistema nervoso central e os sistemas musculares respondem bem a diferentes níveis de intensidade e volume (atividades em geral).
    Na verdade, é seguro afirmar que nossas variadas atividades ao longo da evolução fez isso. Enquanto nós estamos aptos a cortar uma árvore num dia, andar 10 milhas no outro e correr de predadores no 3º dia, não estamos aptos a cortar uma árvore 3 dias seguidos. Nossos corpos sofrem mudanças constantes. Portanto, quem deseja treinar em alta frequência deve ter em mente esse pensamento evolutivo.
    Você deve variar constantemente o estilo de treinamento (series, repetições, carga, períodos de descanso e exercícios) durante toda a semana para evitar o burnout.

    3)Treinamento com intensidade excessiva

    Você não pode treinar com níveis alucinantes de intensidade por um longo período de tempo. Seu sistema nervoso simplesmente não é capaz de suportar o stress. Por que? Quem sabe com certeza, repetindo mais uma vez, são as nossas exigências evolutivas. Você acha que os nossos antepassados estavam constantemente gritando com o esforço e a intensidade das atividades diárias? Eu duvido.

    Em vez disso, é mais provável que ele encontrou situações de alta intensidade somente em situações de alto stress, o que não devia ser com frequência. Portando, se você está treinando com intensidade extremamente alta, quase todos os dias, você pode concordar que você está treinando de uma maneira que o sistema nervoso e o sistema muscular não estão bem adaptados para tal, especialmente a longo prazo. Pesquisas, tanto em laboratório quanto na academia, demonstram que os nosso sistemas são mais eficientes na recuperação de diferentes intensidades de treino, e não apenas no treinamento de alta intensidade.

    Limite a quantidade de treino de alta intensidade durante cada microciclo (por exemplo, evite o treino contínuo até a falha com altas cargas)

    4)Falta de métodos para recuperação muscular

    Se o treinamento moderno tem alguma vantagem sobre os antigos, essa vantagem é no que concerne aos métodos de recuperação muscular. Muitos fisiculturistas antigos não faziam nada mais do que beber algumas cervejas e comer um frango para se recuperarem do treino. Por que uma cerimônia de merda no pós-treino? Porque sua predisposição genética negou qualquer necessidade de fazer o contrário.

    Nós só podemos estar com sorte. Agora temos um número enorme de suplementos para recuperação. De fato, a incorporação de dias de descanso, massagem com gelo, alongamento, banhos de sal, estimulação elétrica, etc, lhe ajudará na recuperação. Quando se vê proteína de rápida absorção, creatina monoidratada, aminoácidos, etc, é fácil notar que estamos melhor que nossos ancestrais.

    Conclusão: Ambas as modalidades nutricionais e terapêuticas são importantes para a recuperação durante o treino de alta frequência.

    Os pontos acima ajudam a explicar por que os tradicionais planos de alta frequência não foram eficazes para a maioria das pessoas. Mas a história não acaba aí. Há uma série de outros obstáculos que devem ser vencidos para que praticamente qualquer pessoa possa colher os frutos do treinamento de alta frequência.

    Alta Frequência – Observações

    Para mim está claro que o treino de alta frequência é o caminho mais eficaz para o máximo de hipertrofia. Eu desenvolvi essa máxima baseado nas minhas observações pessoais, através do trabalho que desenvolvi com meus pupilos em todos os níveis e através de uma visão global da evolução do treinamento de hipertrofia com base em pesquisas do músculo esquelético.

    De fato, o dorso de ginastas olímpicos, as coxas de patinadores de velocidade, as panturrilhas do jogadores de futebol (e bailarinas), a parte superior dorsal dos lenhadores, o antebraço de mecânicos, são exemplos efetivos que o segredo para hipertrofia acelerada se encaixa dentro da alta frequência de treino. No caso de você não entender completamente meus exemplos, todas as pessoas acima mencionadas treinam a musculatura respectiva com uma frequência muito alta, uma frequência que poucos alunos, treinadores e escritores ousam em recomendar.

    Então, onde isso nos leva? Nós demonstramos que as velhas revistas de fisiculturismo nos desviaram o foco desde a publicação de programas muitas vezes excessivos e mal estruturados. Além disso, a questão genética e o uso de drogas desempenharam um papel importante. Como tal, aqueles que não foram criados a partir de um pool genético superior foram deixados de lado. Então, como vamos criar um plano de alta frequência que realmente funciona para todas as pessoas?

    A resposta é evidente quando se considera o desenvolvimento muscular superior dos ginastas de argolas mencionados anteriormente, os patinadores de velocidade, etc. Essas pessoas, todas têm em comum a seguinte relação na musculatura específica:

    1. Eles construíram a sua capacidade de resistir a alta frequência de treinamento através do “treino além da fadiga”
    2. Não alcançam um alto nível de intensidade (falha) em uma base frequente
    3. Seu treinamento de alta frequência foi limitado a algumas partes específicas do corpo
    4. Seus padrões de movimento são constantemente alterados

    Todos estes 4 fatores são importantes, mas eu me atreveria a dizer que o ponto nº 4 é o mais importante. O fato de que essas pessoas estão realizando um elevado numero de padrões de movimento que são raramente repetidos é provavelmente a razão pela qual eles são capazes de treinar com uma frequência alta. E é provavelmente a razão pela qual a hipertrofia do grupo muscular treinado é maior nesses indivíduos.

    Vamos usar os jogadores de futebol como exemplo. Pense em uma sessão de treinos de duas horas para um jogador de futebol. Quantos diferentes movimentos de contração/padrões são alcançados dentro de uma pratica de duas horas que consiste em correr ao longo de um campo? Eu também não sei, mas posso dizer que é um número enorme!

    Então, vamos dizer que no dia seguinte seja uma atividade diferente. Essa rotina de treino de duas horas, sem dúvida, consiste de padrões de movimentos, níveis de intensidade e volume no geral. Como tal, é muito mais difícil para jogadores de futebol fadigarem fazendo um padrão de movimento específico comparado com um treinamento de fisiculturismo como num exercício de panturrilhas no leg press. Qualquer maquina vai exigir um padrão de movimento relativamente fixo.

    Toda vez que você está lidando com um padrão de movimento fixo, ou pseudo-fixo, lesões por superuso são comuns, e isso não é bom para a hipertrofia. Se uni a isso o fato de correr, saltar, parar, Sprint e muitos outros padrões diferentes de contração, ou nível de recrutamento de unidade motoras e recrutamento de músculo específicos.

    Variações do movimento é o segredo

    Ok, então o que significa isso para um cara que está tentando ter peitorais maiores? Isso significa que você deve fazer um esforço aplicado para “soltar-se”, com diferentes exercícios de peito possíveis. Apenas realizando 6 flexões no supino reto é uma maneira ruim de treinamento de alta frequência. Tal padrão de movimento relativamente constante vai induzir um estímulo que é muito parecido com a temível fadiga e às lesões por sobrecarga.

    Em vez disso, você deve se esforçar para criar seus próprios exercícios que são nada além dos tradicionais por natureza. Isso é exatamente o que fiz com meu clientes e é por isso que eles alcançaram seus objetivos. Como eu fiz isso?

    [Nessa parte ele começa a divagar sobre como posso ter diferentes padrões de movimento no cross over apenas mudando a altura das mãos, ou flexionando o antebraço, etc, sendo o objetivo dele mostrar quantos padrões diferentes de movimento podemos ter em um único exercício]

    E a Biomecânica?

    A maioria dos personais diriam que a linha de resistência (o cabo do cross) deve coincidir com o arranjo das fibras musculares. Portanto, um graduado em biomecânica diria que só alguns dos diversos padrões de movimentos do cross iriam ser efetivos para ativar fibras do peitoral.

    Mesmo que seja verdade que a correspondência até a linha de resistência com a linha de tração muscular vai recrutar o maior numero de fibras, não é necessário quando você está treinando num plano de alta frequência. Na verdade, deve até ser evitado.

    Alterações nos padrões de movimento são absolutamente obrigatórios para acelerar a hipertrofia. Pense novamente no exemplo do jogador de futebol. Quantas repetições são executadas (passos) quando a resistência combina perfeitamente com o padrão de contração dos músculos da panturrilha? A única maneira que os dois poderiam combinar perfeitamente é se o jogador estava de pé para cima com toda a carga (seu peso), empurrando para baixo. O fato de que isso não acontece durante a maior parte de um jogo de futebol é claramente evidente.

    Em outras palavras, a chave para induzir novos níveis de hipertrofia requer grande quantidade de frequência de treinamento na semana. Se você limitar sua seleção de exercícios para poucos movimentos que simplesmente correspondem-se com a linha de tração do músculo, você vai sofrer com lesões muscular e overtraining local. Variedade é o tempero.

    Treinamento de Alta Frequência e Você

    Até aqui, eu tenho focado em apenas um dos quatro elementos que ajudaram os jogadores de futebol, ginastas, patinadores de velocidade e mecânicos a conseguirem uma hipertrofia específica, através de rotinas de alta frequência. Eu foquei em “variações dos padrões de movimento” porque eu sinto que é aí onde a resposta para esse quebra-cabeça está. Mesmo que uma pessoa use intensidade relativamente constante (carga) para cada exercício, a variação do movimento por si só provavelmente permitirá o sucesso do treino de alta frequência.

    Então, agora alguns de vocês provavelmente estão pensando de uma forma mais clara sobre a minha visão para o futuro do treino para hipertrofia. Eu encorajo todos vocês a seguirem meu primeiro programa de treinamento “Perfect 10”, para seu grupo muscular enfraquecido. Assim que terminar, você vai entender melhor quão poderoso o treino de alta frequência pode ser.

    Mas eu tenho uma tarefa de casa para você. Após o programa Perfect 10 ter terminado, comece a pensar de maneiras não convencionais para treinar suas partes do corpo subdesenvolvidas. Coloque algumas argolas na sua garagem para se pendurar e fim de melhorar suas costas, escalar corda todos os dias para melhorar bíceps e antebraços, ou praticar treinos de futebol para melhorar suas panturrilhas.

    Se você fizer qualquer um desses, você estará preparado para colher os benefícios de meus programas futuros.


    Fonte: http://www.t-nation....requency_secret
    Tradução: Doctor Muscle

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    Addendum - Como a progressão de frequência funciona (22/12/12)


    Aqui está uma coisa óbvia que todos irão concordar: seu corpo não quer construir músculos a menos que isso seja extremamente necessário. O músculo deve ser desafiado a trabalhar pesado, então sua fisiologia não tem outra escolha senão fazer novos meios para se adaptar a essa demanda (hipertrofia).

    Variar de exercício é importante e necessário para afastar lesões por excesso de uso, mas apenas trocando um rosca direta em pé por um martelo com halteres não irá fazer nada para provocar novo crescimento no seu bíceps. Isso é verdade para qualquer grupo muscular.

    Você deve ficar doído quando você troca por um exercício novo, mas isso se deve principalmente porque o músculo esta sendo desafiado de uma forma diferente: isso não significa que o músculo tem que crescer para satisfazer a demanda. Uma estratégia melhor é achar um peso livre ou exercícios com o peso corporal que você gosta, e aumenta a frequência de treino desse movimento durante o período de 4-6 semanas.

    Progressão de Frequência

    O que é melhor para: crescimento muscular.

    Explicação: todos nós sabemos que aumentando a carga de um exercício é ótimo para aumentar a força, e consequentemente causar crescimento muscular. Entretanto, eu tenho visto que o crescimento mais rápido ocorre quando você aumenta significativamente seu volume de treino semanal para aquele grupo muscular.

    Vamos pegar dois rapazes (João e Tião) que fazem pull-up, por exemplo. João pesa 90 kg e faz pull-ups 2x por semana 6x4 com peso extra de 15 kg preso na sua cintura. Você pode calcular o volume de treino dele pela equação: peso x total reps = volume. Como ele pega 105 kg e faz 48 repetições na semana, seu volume semanal é 5.040.

    Ele está se sentindo mais forte e decide nas próximas semanas adicionar 5 Kg. Agora o volume de treino semanal dele é de 110 kg x 48 reps = 5280

    Em outras palavras, João aumentou seu volume de treino em 5%

    Tião pesa 105 kg e esta fazendo pull-up 6x4 com seu peso corporal 2x por semana. Percebam que o volume semanal de treino de Tião é o mesmo de João na primeira semana: 5040. Tião está se sentindo mais forte também, mas ao invés de adicionar 5 kg de peso extra ele decide adicionar uma rotina extra de pull-up, assim aumentando a frequência de treino para 3x por semana. Então, se colocarmos isso em números, Tião irá ter um volume de treino semanal de 105 kg * 72 reps = 7560

    Em outras palavras, pela simples adição de uma rotina extra com o peso corporal Tião aumentou seu volume semanal de treino em 50%

    Então, qual dos dois métodos você acha que irá mandar um melhor sinal para crescimento muscular: 5% de aumento no volume semanal ou 50% de aumento? Pois é, você sabe a resposta.

    A ironia é que é muito mais fácil adicionar uma rotina extra de pull-up do que morrer para colocar mais peso para fazer as mesmas 6x4 reps.

    Agora, eu devo declarar que para o máximo de ganho de força você deve focar em adicionar carga nas suas rotinas. Mas quando o crescimento muscular é o objetivo faz mais sentido aumentar a frequência para aquele exercício porque isso resultará num aumento significativo do volume de treino semanal.

    Exceções para a progressão de frequência são o agachamento livre, supino reto e levantamento terra. Entretanto, use progressão de frequência para qualquer parte superior do corpo ou único exercício de perna e você irá crescer mais rapidamente.

    Como usar isso: adicione uma rotina extra por semana para o parte do corpo deficiente. Faça por volta de 25 repetições no total com a carga que suportar para 6-8 reps por serie. Continue adicionando uma rotina extra de treino para esse exercício por 4 a 6 semanas.


    Fonte: http://www.chadwaterbury.com/how-frequency-progression-works/
    Tradução: Dr. Muscle
  7. Gostei
    ebx deu reputação a Gui312 em [Artigo] Frequência - A Chave Para O Sucesso   
    O Gaspar recentemente deu a ideia de traduzir uns artigos do T Nation e o Rodrigo Souto sugeriu esse.
    Já tem um tópico razoavelmente grande sobre esse assunto, mas acho esse artigo muito bom, ainda mais porque essas ideias são cada vez mais populares aqui no fórum



    Frequência: A Chave para o Sucesso
    por Chad Waterbury


    Eu vou admitir abertamente. Estive extremamente relutante em sentar e escrever esse artigo.
    Por quê? Bem, are razões são várias, mas basicamente se resume a relutância da comunidade do exercício

    Certos valores são considerados sagrados como 34 DDs[1] acima de um abdômen rígido e glúteos de aço (está bem, talvez esses sejam meus valores sagrados). Mas, depois de discutir meu funcionamento interno com Tim "Big Man on Campus" Patterson, ele me convenceu que os demônios da Tasmânia na minha cabeça têm que ser liberados da opressão (ou algo nesse sentido). Sendo assim, eu te convido a informação dada, com uma ressalva: Você tem que possuir uma mente aberta.

    A taxa em que você vai atingir seu melhor físico é diretamente ligada a quantidade de estímulo a que seus músculos são expostos. Na verdade, como a quantidade de estimulo é positivamente ligada ao número de sessões de treinamento, você pode determinar que frequência é o elemento mais importante que determina a sua taxa de desenvolvimento. (Obviamente, outras variáveis como parâmetros também são importantes, mas vamos nos focar em sessões de treinamento).

    Esse raciocínio pode ser, simplificadamente, reduzido ao seguinte exemplo quantitativo.
    Digamos que o atleta[2] X treina cada parte do corpo uma vez a cada cinco dias. Agora, digamos que o atleta Y treina cada parte do corpo uma vez a cada dois dias. Ao final do ano, essa é a diferença em termos de treinamento anual por partes do corpo

    Macrociclo anual
    Atleta X = 73 treinos/parte do corpo
    Atleta Y = 182 treinos/parte do corpo

    Apesar da matemática - e do princípio - por trás desse exemplo serem enganosamente simples, eu sinto que essa observação é muitas vezes é negligenciada e inapreciada.
    De fato, ninguém pode argumentar que um atleta que é exposto a 73 treinos/ano por parte do corpo pode competir com o desenvolvimento de um atleta que treinou a mesma parte do corpo 182 vezes.

    Sem muito exagero, você pode até dizer que o atleta Y pode esperar mais que o dobro de desenvolvimento do que o atleta X.

    O exemplo supracitado leva ao ceticismo óbvio de que 182 treinos por parte do corpo em apenas um ano levariam, sem sombra de dúvidas, ao overtraining. Caramba, talvez até mesmo um regresso de desenvolvimento, certo? Por exemplo, olhe com que frequência corredores de maratona estão expondo seus músculos a estímulos e eles são alguns dos mais magricelas de todos os seres.

    Não tão rápido, Watson! Eu menciono esse exemplo porque ele frequentemente aparece pela internet em brigas de espadas entre os levantadores de peso. Obviamente, sessões de treino com peso - ao contrário de corridas de longa distância - envolvem níveis de intensidade significantemente maiores que atingem unidades motoras em maiores números e com maior profundidade de crescimento. Em adição, bodybuilders entendem e aplicam praticas naturais efetivas para crescimento e recuperação suficientes.

    Eu poderia continuar, mas queria tirar isso do caminho. Voltaremos a esse assunto depois.

    Músculos magnificamente maleáveis

    Por sorte, o sistema muscular esquelético é o mais adaptável de todos os sistemas. Se não fosse, nós teríamos sido extintos muito tento atrás. Ou você pode simplesmente dizer que aqueles que não possuíssem sistemas musculares adaptáveis o suficiente para atingir a demanda de sobrevivência, seriam vitimas do Darwinismo. Mas, se você está cético lendo esse artigo, eu posso assumir que seus ancestrais possuíram músculo esquelético maleável o suficiente.

    Desde que foi cientificamente verificado que nossos músculos são extremamente adaptáveis, veio a questão: O quão adaptáveis são nossos músculos? Esse é uma questão que venho ponderando a anos. Apesar de experimentar muito, e de um grande uso do meu cérebro, eu cheguei a profunda percepção de que nossos músculos são significantemente mais adaptáveis do que nossas atuais psiques humanas estão atualmente dispostas a aceitar. Como eu cheguei a essa percepção? Por simplesmente observar o mundo.

    O propósito da ciência é experimentar com protocolos inovadores que nos ajudem a entender melhor como nosso corpo funciona. Muitas vezes esses protocolos são baseados em observações feitas em outros relevantes, ou não relevantes, experimentos.
    Além disso, experimentos muitas vezes são concebidos de observações que cientistas fizeram no "mundo real".

    Minha frase preferida relativa a ciência é que "ciência é observar o mundo a sua volta". Sendo assim, vamos discutir aqueles que possuem os níveis mais apreciáveis de desenvolvimento muscular.

    Para fazer essa observação mais válida, vou omitir qualquer elite, atleta de nível olímpico que foram criados por dois indivíduos que, miraglosamente, possuem o entrelaçamento genético de deuses gregos. Além disso, vamos deixar essa discussão ainda mais relevante focando em duas partes do corpo que são famosos por serem presos à predisposição genética: panturrilhas e antebraços

    Panturrilhas, Antebraços e Frequência

    Quando eu te pergunto quem são aqueles que possuem o melhor nível de desenvolvimento das panturrilhas, quem vem a mente? Se você foi minha sombra nos últimos dez anos, saberá que algumas das panturrilhas mais impressionantes são as dos jogadores de futebol.

    Agora, deixe-me perguntar isso: Você diria que esses atletas de elite anualmente treinam suas panturrilhas com mais freqüência e por maiores períodos de tempo do que os bodybuilders? Eu aposto que sim! Isso é porque é absolutamente verdade. Jogadores de futebol treinam suas panturrilhas praticamente todos os dias e por grandes períodos de tempo (horas).

    Eu não conheço nenhum bodybuilder - além de Arnold - que dedicou tampo tempo treinando uma única parte do corpo. Ah sim, Arnold! O cara que costumava esconder suas panturrilhas ficando na água quando era fotografado porque seu desenvolvimento inicial das panturrilhas era tão patético; o mesmo cara que depois bombardeou suas panturrilhas com ferocidade; a mesma pessoa que disse que levam 500 horas para construir panturrilhas impressionantes; e o mesmo que mostrou um dos melhores desenvolvimentos de panturrilhas da história



    Mas espera, isso não é relevante já que ele é geneticamente superior, certo? Bom, seu desenvolvimento inicial de panturrilha - diferentemente do seu desenvolvimento inicial de bíceps - com certeza não era superior!

    Que tal o desenvolvimento de antebraços? Mais uma vez, se você esteve no meu pescoço, observou que a maioria dos mecânicos possui níveis de desenvolvimento de antebraços que fariam Popeye correr para as colinas. A mecânica desafia a musculatura dos seus antebraços todos os dias e por horas? Pode apostar que sim! Se você questiona o validamento dessa afirmação, recomendo que você corra para a "garagem das antigas" mais próxima para analisar os antebraços de um mecânico veterano. Só não vá muito perto, porque se ele segurar seu pescoço, você também perceberá que força e tamanho andam juntas!

    Se você não entendeu o que digo, meu ponto é o seguinte: desenvolvimento muscular superior leva tempo pra caramba, portanto, treino sessões de treino mais frequêntes são necessárias para aqueles que procuram um desenvolvimento mais rápido. Eu escolhi o jogador de futebol e o mecânico de propósito para demonstrar meu ponto, já que ambos expõem suas panturrilhas e antebraços a frequência e volume extraordinários.

    A divisão da frequência

    Eu fiquei preso nesse dilema por anos antes da solução obvia - treinar cada parte do corpo todos os dias por horas - não é nem efetiva nem possível para a maioria. Quando consideramos jogadores de futebol e mecânicos, precisamos entender que nenhum deles expõem suas musculaturas a níveis exaustivos em alta intensidade. Se eles o fizessem, não seriam capazes de manter o nível de atividade necessário. Também precisamos entender que eles construíram a capacidade de resistir a frequências de "treino" tão altas

    Com referência a adaptabilidade dos músculos, eu realmente acredito que nós podemos aumentar significantemente a taxa com que nossos músculos se recuperam do treino. Como? Expondo nossos músculos a frequência de treino maiores, para começar.

    Mas precisamos ser cuidados para não exagerar nos estímulos nessa área complicada.
    Todos nós possuímos taxas diferentes de desenvolvimento para qualquer parte do corpo. Em adição, nossas taxas de recuperação mudam constantemente baseadas na quantidade de descanso, nutrientes e fluxo de sangue em qualquer período de tempo. Sem revelar meus textos futuros, e sem dar alguns dos conselhos inovadores que vão aparecer no meu elusivo livro, vou me focar na dor e na fadiga.

    Aprimorando a recuperação através da necessidade

    Se você quer melhorar sua taxa de recuperação muscular, você precisa treinar através da dor enquanto a minimiza. Quando me consulto (isto é, bebo cerveja) com meus amigos jogadores de futebol e giradores de porcas, muitas vezes os pergunto do que acharam da exposição inicial a suas profissões. Especificamente, quero saber como seus músculos se sentiram durante os primeiros meses.

    Ambos responderam, enfaticamente, "eles doíam muito, o tempo todo!". Em outras palavras, eu quero que você aprenda a treinar através da dor. Enquanto alguma dor é inevitável, precisamos entender que é um sinal de esforço, força, tensão, fadiga e uma falta básica de recuperação (ou assim parece). Mas uma coisa é certa, se você não forçar seus músculos a desenvolverem taxas maiores de recuperação treinando mesmo com dor, eles nunca terão uma razão para fazer isso. Você tem que providenciar a demanda para que seus músculos se adaptem conformemente!

    Há muitos modos de aprimorar a recuperação, mas inicialmente eu recomendarei duas, que eu acho as mais efetivas: massagens geladas e sessões de recuperação ativas.
    Massagens geladas é um modo efetivo de minimizar a dor e melhorara recuperação. Eu sugiro que você pegue o Cryocup[3], já que ele deixa a vida muito mais fácil. Ou você pode simplesmente usar dois pequenos copos de papel cheios de gelo. Em qualquer um dos casos, você usará um Cryocup ou um papel de copo inteiro em cada músculos.

    Charles Staley tocou nesse assunto em seus artigos, mas eu vou dar uma rápida recapitulada.

    - Use longas e profundas "pancadas" que percorram todo seu músculo

    - Use um copo inteiro em cada lado do corpo

    - Faça a massagem gelada algumas horas antes de seu treinamento

    O outro método que funciona excepcionalmente bem para recuperação é uma sessão de recuperação ativa. Eu falo sobre isso em meu artigo 100 Reps to Bigger Muscles. Basicamente, você vai escolher um exercício para o músculo que você está tentando melhorar. Utilize uma carga extremamente baixa (20-25% da 1RM) e faça 50 repetições 2x por dia, ou 25 repetições 4x por dia (igualmente espaçadas em ambos os casos) em dias sem treinamento para aquele músculo em particular.

    Portanto, se você começa a treinar sua parte do corpo que está ficando para trás dia sim, dia não, você irá fazer a sessão de recuperação ativa entre os dias. Por exemplo, digamos que você está tentando melhorar o desenvolvimento do seu peito e fez 5x5 para o supino na segunda feira.

    No dia seguinte, você fará 100 repetições de supino com halteres com os parâmetros mencionados acima. Essa sessão de recuperação ativa vai enviar a corrente sanguínea e nutrientes para a musculatura fadigada e vai expor seus músculos a uma frequência de treino maior sem excesso.

    O futuro da metodologia Waterbury

    Você provavelmente está se perguntando porque eu não escrevo nenhum parâmetro específico baseado no problema da frequência aumentada. Há algumas razões. Primeiro, esse artigo essa apenas para ser um vislumbre dos meus textos "ainda a virem"

    Mas vou te falar o seguinte: se você quer incorporar imediatamente essa informação no seu regime de treinamento, sugiro que você foque em uma ou duas partes que estão ficando para trás. Não aplique essas informações no seu corpo todo ou você está estará overtrained

    Lembra-se do meu exemplo de jogadores de futebol e mecânicos? Tem que se entender que eles apenas expõem certos músculos à alta frequência de treinamento, não seus corpos todos.

    Enquanto é certamente possível (na minha humilde opinião) construir sua capacidade de trabalho ao ponto em que você consegue treinar seus músculos primários em 6-12 sessões/semana, não é uma coisa fácil. Estou calmamente construindo minha pilha de informação para que eu não bombardeie a comunidade de procura de músculos com muita informação, muito rápido.

    Tendo isso dito, aqui está um exemplo do que você deve ambicionar para melhorar sua taxa de recuperação e seu desenvolvimento muscular.

    1. Comece treinando os músculos fracos a cada 48h
    2. Não treine até a falha em nenhuma série
    3. Minimize a porção excêntrica (abaixe, sob controle, em um segundo ou menos).
    4. Use parâmetros diferentes para cada treino através da semana. Isso é imperativo. Quanto mais variações e séries, repetições e carga, melhor
    5. Use exercícios diferentes para cada treino através da semana. Quanto maior a variação de exercícios, melhor. Mas apenas mudar sua postura, posição das mãos, ou trocar a barra por halteres normalmente é suficiente.
    6. Faça sessões ativas de recuperação e a massagem gelada

    Eu te encorajo a ponderar as informações nesse artigo e aplicar o seis passos para um ou dois grupos musculares fracos. Enquanto isso, eu estarei trabalhando no meu livro e trabalhando em futuros artigos que te ajudarão a acelerar sua construção de músculos a níveis que nossas estreitas mentes simplesmente não aceitam. Bem, atualmente longe!

    Notas:
    [1] Aqui ele se refere ao tamanho do sutiã.
    [2] Atleta aqui significa aquele que pratica levantamentos de peso, não necessariamente um profissional de alto nível. A palavra no artigo usado original é trainee.
    [3] É uma ferramenta de massagem gelada

    Texto original em http://www.t-nation...._to_success&cr=

    Me avisem se houverem erros de tradução
    Não consegui colocar na área de artigos, então coloquei aqui mesmo, qualquer coisa mandem ele para lá
  8. Gostei
    ebx deu reputação a Aless em Aveia Sarada   
    Aveia sarada

    PESQUISA REFORÇA O PAPEL DESTE CEREAL NA ALIMENTAÇÃO E SUA EFICÁCIA NO CONTROLE DO PESO



    A ideia de que “aveia engorda” tem levado muita gente a evitar esse poderoso – e milenar – alimento. Porém, quem não inclui o cereal na dieta está abrindo mão de usufruir de uma série de benefícios, incluindo, vejam só, a perda de peso. Isso mesmo: a aveia pode ser uma excelente aliada para quem deseja ficar em forma.

    A primeira pesquisa do gênero no País, liderada pelo laboratório de lípides da Universidade de São Paulo e apoiada pela PepsiCo (fabricante da Aveia Quaker), reforça o papel do grão na alimentação. Segundo Ana Maria Pita Lottenberg, os benefícios dos cereais integrais para o controle do peso corporal já foram assunto de alguns estudos internacionais, que demonstraram que o consumo de dietas ricas em fibras solúveis, como a aveia, aumenta a viscosidade do bolo alimentar, elevam o tempo de digestão e promovem maior poder de saciedade (por aumentar o volume alimentar no estômago), podendo ser uma ferramenta útil no momento de manejar a dieta para controle de peso.

    “O consumo diário de aveia nos participantes da pesquisa foi de 70 gramas a 100 gramas dentro de uma dieta hipocalórica (1.000 a 1.200 calorias por dia), o que representa uma média de três gramas de betaglucana, que são fibras solúveis presentes em grande quantidade neste cereal”, afirma Ana Maria.

    O estudo, realizado no Brasil, traz resultados preliminares que indicam maior perda de peso entre voluntários obesos ou com sobrepeso que inseriram aveia na dieta quando comparado ao grupo que não consumiu. A pesquisa foi realizada por 16 semanas, com a avaliação de dois grupos, em duas fases: manutenção de peso e emagrecimento.

    A nutricionista Ana Claudia Montezino afirma que a substância betaglucana previne o câncer de cólon, um dos mais comuns entre os brasileiros, e auxilia no controle da glicemia (a taxa de açúcar no sangue), reduzindo as chances de desenvolver diabetes. “A queda na glicemia ocorre não apenas porque a fibra diminui a absorção de açúcar pelo organismo, mas porque ela estimula a produção de ácido biliar pelo pâncreas, o que faz a glicemia declinar”, explica.

    O consumo de aveia, aliás, não precisa ficar restrito ao café da manhã. A nutricionista sugere que o cereal seja usado até mesmo para tornar mais nutritivos alimentos como o arroz branco, que perde vitaminas e minerais ao ser refinado – é só misturar um pouco no prato.


    Principais nutrientes:

    Vitamina B1: ajuda no funcionamento do coração e dos sistema digestivo. O consumo de álcool em excesso dificulta a sua absorção
    Vitamina B2: contribui para a saúde de olhos, pele, umas e cabelos. Também para o aumento do nível de ferro do organismo, sendo importante no combate à anemia.
    Magnésio: essencial para que o cálcio ingerido nas refeições seja aproveitado pelo organismo para fortalecer os ossos, prevenindo doenças como a osteoporose.
    Zinco: ajuda na produção de células, inclusive as responsáveis pelo sistema imunológico.


    Para aproveitar todos os benefícios

    > Enriqueça vitaminas, sucos, salada de frutas e sorvete
    > Substitua parte da farinha de trigo por farinha de aveia em receitas de bolos e tortas
    > Salpique aveia sobre os alimentos, como no arroz, feijão e sopa
    > Reponha a energia com barras de cereais e cookies concendo aveia em pequenos lanches ao longo do dia
    > Acrescente aveia às mais diversas receitas doces e salgadas, melhorando assim sua qualidade nutricional
    > Além das tradicionais farinhas (flocos reguladores, flocos finos, farelo de aveia e farinha), existem diversas outras opções que agregam prazer ao consumo de aveia, como aveias com sabores (chocolate, morango, mel, dentre outros).


    Fibras poderosas

    Potentes desintoxicantes, as fibras estimulam o trânsito intestinal e livram o organismo de substâncias nocivas.

    Há dois tipos de fibras: a solúvel e a insolúvel. A primeira, presente na aveia, no feijão, na lentilha e nas frutas, se liga às moléculas de água, formando uma espécie de gel. Uma vez no intestino, dimunui a absorção de gorduras nocivas, como colesterol. Ela também evita os picos de glicose, porque os carboidratos são absorvidos mais lentamente. Além de previnir o infarto e derrame, o tipo solúvel ajuda a controlar a diabetes.

    - O consumo regular de fibras reduz o risco de doenças cardiovasculares e ajuda no controle do colesterol - afirma Ana Maria.

    Já as fibras insolúveis, como o nome sugere, não diluem em líquidos. Elas estão presentes no pão integral, nos farelos, nos grãos, nas verduras, nos legumes e nos cereais. A quantidade diária recomendada fica entre 25 e 35 gramas. Porém, é preciso ficar atento: ingerir mais do que isso pode ter efeito contrário.


    Matéria do jornal Zero Hora, 18 de agosto de 2012.
  9. Gostei
    ebx deu reputação a LeandroTwin em Vlog Sobre Musculação Do Leandrotwin   
    Fala galera, tive uma ideia de fazer um vlog sobre musculação. O vlog tem o objetivo de trazer algum conteúdo (básico e avançado) de uma forma bem simples com uma linguagem popular.
    Esse tópico serve de mural pros videos, discussões, dúvidas e aberto para sugestões/críticas também, claro.



    Lista de vídeos:

    Vídeo 1: Comer a noite engorda mais?
    Vídeo 2: Aeróbico com blusão de frio é mais eficaz?
    Vídeo 3: Dieta Lean Gains
    Vídeo 4: Aeróbicos em jejum
    Vídeo 5:

    Vídeo 6:
    Vídeo 7: Sem suplemento, sem resultado?
    Vídeo 8: Aeróbicos, antes ou depois do treino?
    Vídeo 9: Nova abordagem sobre o pós-treino
    Vídeo 10:
    Vídeo 11:
    Vídeo 12: Trocar de treino pro corpo não se acostumar?
    Vídeo 13:
    Vídeo 14:
    Vídeo 15:
    Vídeo 16: Ovos!
    Vídeo 17:
    Vídeo 18:
    Vídeo 19:
    Vídeo 20: http://www.youtube.com/watch?v=uZN3BUiMYrA
    Vídeo 21: http://www.youtube.com/watch?v=EJ511UxH1xU
    Vídeo 22: http://www.youtube.com/watch?v=WYKyT4Iy2Nc
    Vídeo 23: http://www.youtube.com/watch?v=Eim6YjVXKS4
    Vídeo 24: Dia do Lixo
    Vídeo 25: http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=zUlp7JvNSqs
    Vídeo 26: http://www.youtube.com/watch?v=vGr-BabJBnw Vídeo 27: http://www.youtube.com/watch?v=89vE_FvIQf8



    Outros vídeos:

    Motivação - Uma Estrada Apenas Sua
    Motivação - Onde Está O Limite?
    Motivação - Academia Hardcore
    Motivação - Eu Sou Um Campeão!
    Motivação - Assim É Como Os Vencedores São Feitos
    Roberto Carlos - O chute mais forte da história
    Motivação - O Sonho!
    Motivação - Bodybuilding: Way Of Life (Legendado)
    Motivação - Heart For Bodybuilding (Legendado)
    Motivação - Bodybuilding Is Pain (Legendado)
    Hitler Abomai E O Carnaval
    Motivação - Never Quit! (Legendado)
    Motivação - It's All Worth It (Legendado)
    Motivação - Beauty Of Bodybuilding (Legendado)
    Motivação - Epic Bodybuilding Dream (Legendado)
    Motivação - Six Secrets To Success Speech (Legendado)
    Motivação - Don't Ever Give Up (Legendado)
    Motivação - Challenge Accepted (Legendado)
    Motivação - Bodybuilding Addction (Legendado)
    Motivação - The Desire Of A Champion (Legendado)
    Phil Heath - Dicas Para Jovens Fisiculturistas



    Vídeos em canais de parceiros:

    http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=4CQHHLD-1qI (http://globocopio.com/entrevista-leandro-lima-twin-musculacao-nutricao/)


    Artigos:
    Mesmas Drogas E Quantidades E Mais Resultados
    Terapia pós ciclo (TPC)
    Conceito de ciclos de esteroides anabólicos



    Se gostarem, cliquem na setinha para cima aqui no final dessa mensagem a direta! Isso motiva bastante
  10. Gostei
    ebx deu reputação a krebz em Creatina Monohidratada Ou Micronizada?   
    Micronizada = tamanho dos grãos
    Monoidratada = estrutura molecular

    Coisas diferentes mas a creatina pode ser (e geralmente é) as duas coisas ao mesmo tempo
  11. Gostei
    ebx deu reputação a sadecks em Insulina! - Picos, Igs, Leite, Leucina E Muitas Questões Pertinentes   
    Insulin…an Undeserved Bad Reputation

    Traduzido por : Sadecks
    Original de: http://weightology.net

    Me sinto mal pela insulina. A insulina foi maltratada e espancada. Foi dita como um hormônio mal que deve ser evitado. No entanto, a insulina não merece o tratamento que recebe.

    Insulina: Um sumário

    Insulina é um hormônio que regula os níveis de açúcar no sangue. Quando você come uma refeição, o carboidrato é quebrada em glicose (açúcar usado como energia pelas células). A glicose entra no seu sangue. O pâncreas sente o aumento de glicose e lança insulina. A insulina permite que a glicose entre no fígado, músculos e células de gordura. Uma vez que a glicose no sangue começa a diminuir, os níveis de insulina abaixam também. Este ciclo acontece durante todo o dia. Você come uma refeição, glicose sobe,insulina sobe, a glicose diminui, a insulina diminui. Os níveis de insulina são tipicamente menor no início da manhã, uma vez que geralmente se passaram pelo menos 8 horas da sua última refeição.

    Insulina não só regular o açúcar no sangue, como também tem outros efeitos. Por exemplo, estimula os músculos para a construção de novas proteínas (um processo chamado de síntese proteica) e inibe a lipólise (decomposição da gordura) e estimula a lipogênese (criação de gordura).

    É este último efeito pelo qual a insulina obteve a sua má reputação. Pois carboidratos estimulam o corpo a liberar insulina, que fez com que algumas pessoas argumentassem que uma dieta rica em carboidratos irá causar aumento de gordura. Seu raciocínio, em poucas palavras, é assim:
    Dieta rica em carboidratos -> Insulina Alta -> Maior Lipogênese / Diminuição da lipólise -> aumento da gordura corporal - Obesidade>

    Usando a mesma lógica, eles argumentam que uma dieta baixa em carboidratos é melhor para perda de gordura, pois os níveis de insulina são mantidos baixos. Sua cadeia lógica é algo como isto:
    Dieta baixa em carboidratos -> Insulina Baixa -> Diminuição Lipogênese / aumento da lipólise - Corpo> Diminuição da gordura corporal

    No entanto, esta lógica é baseada em muitos mitos. Vamos dar uma olhada nos mitos que cercam a insulina.


    MITO: A dieta rica em carboidratos leva a altos níveis crônicos de insulina*
    FATO: A insulina é apenas elevada durante certo tempo após a refeição ( em indivíduos saudáveis)
    * é algo relacionado com resistência a insulina e diabetes

    Um equívoco a respeito de uma alta ingestão de carboidratos é que isso vai levar a níveis de insulina constantemente elevado, ou seja, você vai ganhar gordura, porque a lipogênese constantemente ultrapassará a lipólise (lembre-se que o ganho de gordura só pode ocorrer se a taxa de lipogênese excede a taxa de lipólise). No entanto, em pessoas saudáveis​​, a insulina apenas sobe em resposta às refeições. Isto significa que a lipogênese só irá exceder lipólise durante as horas após uma refeição (conhecido como o período pós-prandial). Durante o tempo em que estiver em jejum (como longos períodos entre as refeições, ou quando você está dormindo), a lipólise será superior a lipogênese (ou seja, você está queimando a gordura). Ao longo de um período de 24 horas, tudo vai equilibrar-se (assumindo que não esta sendo consumido mais calorias do que se gastando), ou seja, você não ganhará peso. Aqui está um gráfico que mostra como isso funciona:


















    .




    MITO: Carboidratos conduz insulina, insulina conduz armazenamento de gordura
    FATO: O seu corpo pode sintetizar e armazenar gordura mesmo quando a insulina esta baixa

    Um dos maiores equívocos em relação à insulina é que ela é necessária para o armazenamento de gordura. Ela não é. Seu corpo tem maneiras de armazenar e reter gordura, mesmo quando a insulina esta baixa. Por exemplo, existe uma enzima nas células de gordura denominada hormona-sensitive lipase (HSL). HSL ajuda a quebrar a gordura. Insulina suprime a atividade de HSL, e assim suprime a decomposição da gordura. Isto tem feito as pessoas apontar o dedo para os carboidratos como culpados pelo ganho de gordura.

    Porém, a gordura também suprimi o HSL, mesmo quando os níveis de insulina são baixos. Isto significa que você não será capaz de perder gordura mesmo quando a ingestão de carboidratos esta baixa, se você comer em excesso de calorias. Caso você não coma carboidratos, mas 5.000 calorias de gordura, você ainda sera incapaz de perder a gordura, embora a insulina não esteja elevada. Isso porque o alto consumo de gordura suprimirá o HSL. Isto também significa que, se você está em uma dieta baixa em carboidratos, você ainda precisa comer menos calorias do que você gasta para perder peso.



    MITO: A insulina provoca fome
    FATO: A insulina suprime o apetite

    É um fato bem conhecido que a insulina de forma aguda suprime o apetite. Isto tem sido demonstrado em dezenas de experimentos. Isto será importante quando falamos sobre o próximo mito..


    MITO: Carboidrato é o único responsável pelo estimulo a insulina
    FATO: A proteína é um potente estimulador da insulina também

    Este é provavelmente o maior equívoco que circula por ai. Os carboidratos têm uma má reputação devido seu efeito sobre a insulina, mas a proteína estimula a secreção de insulina também. Na verdade, ela pode ser tão potente estimulante quanto os carboidratos. Um estudo recente comparou os efeitos nas insulina de duas refeições diferentes. Uma refeição continha 21 gramas de proteína e 125 gramas de carboidratos. A outra refeição continha 75 gramas de proteína e 75 gramas de carboidratos. Ambas as refeições continham 675 calorias. Aqui é um gráfico da resposta de insulina:














    E aqui um gráfico com a resposta do níveis de açúcar no sangue:













    LP/HC = baixa proteina alto carbo
    HP/LC = alta proteina baixo carbo





    É possível ver que, apesar do fato de que a resposta de açúcar no sangue foi muito maior na refeição com mais carboidratos, a resposta de insulina não foi maior. Na verdade, a resposta de insulina foi um pouco mais elevada após a refeição rica em proteínas, embora isto não tenha sido estatisticamente significativo.

    Algumas pessoas podem argumentar que a condição de "low-carb" não era realmente baixa em carboidratos pois tinha 75 gramas de carboidratos. Mas isso não é o ponto. A questão é que a condição de alto carb tinha quase duas vezes mais carboidratos, juntamente com uma maior resposta de açúcar no sangue, ainda assim a secreção de insulina foi um pouco mais baixa. A proteína foi tão poderosa para estimular a insulina quanto carboidrato foi.

    Eu também posso prever os argumentos vindos como, "Sim, mas a resposta à insulina é maior e mais prolongado com a proteína." Isso não foi verdade neste estudo também.













    Respostas da insulina nas duas refeições





    É possível ver no gráfico que houve uma tendência da insulina para o pico mais rápido com a condição de proteína elevada, com uma resposta média de 45 uU / mL em 20 minutos após a refeição, versus cerca de 30 uU / mL no estado de alto carb.

    Esta tendência para uma resposta maior de insulina foi associada a uma tendência de supressão do apetite. Os indivíduos tinham uma menor tendência a sentir fome, e se sentirem mais satisfeitos, após a refeição rica em proteínas:










    Comparação de refeições com muita proteína/pouco carbo (LP/HC)
    e muita proteína/ pouco carbo (HP/LC) e seus efeitos em organismos com fome e satisfeito.



    Aqui temos os resultados de um outro estudo no qual foi comparado os efeitos de quatro tipos diferentes de proteínas e suas resposta de insulina. Este estudo é interessante porque foram feitos milkshakes de diferentes proteínas Os shakes continha apenas 11 gramas de carboidratos e 51 gramas de proteína Aqui está a resposta de insulina para os diferentes shakes:














    Observa-se que todas as proteínas produziram uma resposta à insulina, apesar do carboidrato no shake ter sido baixo. Houve também respostas diferentes entre as proteínas, com whey produzindo a mais elevada.

    Agora, alguns poderiam argumentar que a resposta é devido à gliconeogênese (um processo pelo qual o seu fígado converte a proteína em glicose). A ideia é que a proteína irá ser convertido em glicose, o que irá então aumentar os níveis de insulina. Como mencionei anteriormente, as pessoas podem dizer que isso vai resultar em uma resposta mais lenta de insulina, mais longa, uma vez que leva tempo para o seu fígado transformar proteína em glicose. No entanto, esse não é o caso, pois a resposta à insulina foi rápida, com um pico em 30 minutos e retornando para níveis baixos rapidamente, em 60 minutos:













    Resposta da insulina a diferentes tipos de proteína





    Esta resposta rápida de insulina não se deu pela alterações na glicose do sangue. Na realidade, a proteína de soro de leite, a que causou a maior resposta à insulina, provocou uma queda na glicose do sangue:














    A resposta à insulina também foi associada a supressão de apetite. De fato, a proteína de soro de leite, que teve a resposta mais elevada, causou a maior supressão do apetite. Aqui está um gráfico mostrando o consumo de calorias dos indivíduos ao almoçarem quatro horas depois de beber o shake:














    Aqui temos dados de outro estudo que analisou a resposta de insulina para uma refeição que continha 485 calorias, 102 gramas de proteína, 18 gramas de carboidratos, e quase nada de gordura:













    Resposta da insulina para uma refeição com muita proteina e pouco carboidratos em obesos e magros





    A resposta à insulina foi exagerada nos obesos, provavelmente devido à resistência à insulina. Aqui está um gráfico da resposta de glicose no sangue. Você verá que não houve relação entre a resposta de glicose e insulina, que foi semelhante ao do estudo discutido anteriormente.















    A verdade é que a proteína é um potente estimulador da secreção de insulina, e este a secreção de insulina não está relacionada com as alterações no nível de açúcar no sangue ou a gluconeogênese a partir da proteína. A resposta de açúcar no sangue a 38 diferentes alimentos só pode explicar 23% da variabilidade na secreção de insulina no estudo. Afinal, há muito mais por trás da secreção de insulina do que apenas carboidratos.

    Então, como podem proteínas provocarem aumentos rápidos nos níveis de insulina, tal como mostrado no estudo anteriores? Aminoácidos (os blocos de construção das proteínas) podem estimular diretamente o pâncreas a produzir insulina, sem ter que ser convertida em glicose primeiro. Por exemplo, o aminoácido leucina estimula diretamente a células do pâncreas a produzir insulina, e há uma relação dose-resposta direta (isto é, mais de leucina, mais insulina é produzida).

    Alguns poderiam dizer: "Bem, com certeza, proteína provoca a secreção de insulina, mas isso não irá suprimir a queima de gordura, pois também causa a secreção de glucagon, o qual neutraliza efeitos da insulina." Que eu mencionei anteriormente que insulina irá suprimir a lipólise. Bem, algumas pessoas pensam que o glucagon aumenta a lipólise para cancelar isso.

    A ideia de que a lipólise aumenta o glucagon é baseada em três coisas: o fato de o tecido adiposo humano possuir receptores de glucagon, o fato do glucagon aumentar a lipólise em animais, bem como o fato de que o glucagon tem demonstrado aumentar a lipólise em células de gordura humana in vitro (em uma cultura de células). No entanto, o que acontece in vitro não é necessariamente o que acontece in vivo (em seu corpo). Temos um caso aqui em que os dados mais recentes derrubaram velhos pensamentos. Pesquisas usando técnicas modernas demonstrou que o glucagon não aumenta a lipólise em humanos. Outra pesquisa utilizando as mesmas técnicas tem demonstrado resultados semelhantes. Além disso, vou considerar que a pesquisa não conseguiu encontrar qualquer efeito lipolítico in vitro.

    Convém recordar porque o glucagon é lançado em resposta à proteína em primeiro lugar. Uma vez que a proteína estimula a secreção de insulina, o que iria provocar uma rápida queda da glicose no sangue caso nenhum carboidratos for consumido junto a proteína. O glucagon impede esta rápida queda de açúcar no sangue, estimulando o fígado a produzir glicose.


    Insulina: Ate que nem tão vilã assim.

    Então a insulina não é este terrível hormônio produtor de gordura que deve ser mantido tão baixo quanto possível. É um hormônio importante para o apetite e regulação do açúcar no sangue. Na verdade, se você realmente quisesse manter a insulina o mais baixo possível, então você não iria comer uma dieta rica em proteínas ... você comeria uma com baixa proteína, carboidrato e rica em gordura. No entanto, eu não vejo ninguém recomendando isso.

    Tenho certeza que alguns estão tendo alguma dissonância cognitiva lendo este artigo agora. Sei disso pois experimentei dessa mesma descrença quando eu descobri este artigoe como a proteína causa grandes respostas de insulina. Na época, eu tinha a mesma crença que os outros têm ... que a insulina teve que ser mantida sob controle e qualquer custo, e que os picos de insulina fossem uma coisa ruim. Eu tinha dificuldade em conciliar estudo com minhas crenças sobre a insulina. No entanto, como o tempo passou, e com eu lendo mais pesquisas, descobri que minhas crenças a respeito de insulina eram simplesmente erradas.

    Agora, você pode estar se perguntando porque os carboidratos refinados podem ser um problema. Muitas pessoas pensam que é devido aos picos bruscos de insulina. No entanto, não é obviamente a insulina, afinal, a proteína também causa picos de insulina. Um dos problemas com carboidratos refinados constitui um problema de densidade de energia. Com carboidratos refinados, é mais fácil pegar um monte de calorias em um pacote pequeno. Não só isso, mas os alimentos com alta densidade energética não são tão saciantes quanto alimentos com baixa densidade energética. Na verdade, quando se trata de alimentos ricos em carboidratos, a densidade de energia é um forte indicador de capacidade de um alimento para criar saciedade (ou seja, alimentos de baixa densidade de energia criam maior saciedade). Há outros problemas com carboidratos refinados, mas estão além do âmbito deste artigo.

    A questão principal é: A insulina não merece a má reputação que tem sido dada. É uma das principais razões da proteína ajuda a reduzir a fome. Você vai ter picos de insulina, mesmo em um low-carb dieta rica em proteína. Ao invés de se preocupar com a insulina, você deve se preocupar com o que na dieta funciona melhor para você no que diz respeito à saciedade e sustentabilidade.


    Parte 2:

    http://weightology.n...ly/?page_id=459
    (Não achei tão aplicável e útil pra gente, por isso evitei a fadiga)


    Os produtos lácteos são insulinêmicos, porem não promovem ganho de peso.

    Se a hipótese de carboidrato / insulina fosse verdadeira, então seria de prever que os alimentos os quais são extremamente insulinêmicos seriam excepcionais catalisadores do ganho de gordura. O que muitas pessoas não percebem é que os laticínios estão entre os alimentos mais insulinêmica por ai. Na verdade, eles criam respostas insulinêmica bem maiores do que seria de esperar com base no seu teor de carboidratos. Não só isso, mas a lactose, o principal carboidrato em alimentos lácteos, é de realmente baixo índice glicêmico e produz aumentos lentos de açúcar no sangue (lactose tem um índice glicêmico de 46 em relação ao pão branco, que é 100). De fato, o índice glicêmico de muitos produtos lácteos é bastante baixo, com leite integral em 39, leite desnatado a 37, sorvete aos 51, e iogurte de frutas em 41.

    Apesar das respostas de açúcar no sangue, produtos lácteos criam respostas de insulina enormes. Por exemplo, num estudo, os produtos lácteos criaram as respostas da insulina semelhantes ou maiores ao pão branco, apesar da resposta de açúcar no sangue para uma parte dos produtos lácteos foi 60% menor do que a do pão branco. Neste estudo os pesquisadores compararam as respostas glicêmicas e insulinêmica entre: Pão branco, uma mistura com pouco glúteo/lactose , uma mistura com muito glúteo/lactose, bacalhau com lactose adicionada, leite, whey com lactose adicionada e queijo com lactose adicionada. Todas elas continham 25 gramas de carboidratos e 18,2 gramas de proteína, excepto o pão branco e a mistura com pouco glúteo/lactose, que continham 25 gramas de carboidratos, e 2,8 gramas de proteína. Assim, a lactose era o carboidratos em todas as refeiçoes, exceto o pão branco.

    Quando se olha para insulina nas diversas refeições, nota-se que os produtos lácteos realmente criaram respostas maiores de insulina do que o pão branco, apesar de terem quantidades semelhantes de carboidratos:














    É evidente que não é a lactose a responsável pela maior resposta à insulina, uma vez que e as misturas de glúteo/lactose resultaram uma reposta similar ou menor do que o pão branco.

    A resposta de açúcar no sangue também não foi a culpada pela maior resposta de insulina. De fato, a resposta de açúcar no sangue foi menor em todas as condições quando comparadas ao pão branco, com o leite criando a menor resposta de açúcar no sangue mesmo que tenha a terceira maior resposta de insulina:














    O índice insulinogênico, que relaciona a quantidade de secreção de insulina para a resposta de glicose no sangue, foi significativamente mais elevada nos produtos lácteos, indicando que os produtos lácteos estimulam uma secreção muito de insulina muito maior que a que seria de esperar com base na resposta da glicose no sangue:














    Este não é o único estudo a mostrar os efeitos insulinêmicos de produtos lácteos. Eu mesmo mostrei em meu artigo anterior como a proteína do whey, criou a maior resposta à insulina em comparação com proteínas não-lácteas. Num estudo em pacientes diabéticos de tipo 2, a inclusão de proteínas do whey em uma refeição aumentou a resposta de insulina em 31-57%, enquanto que a resposta de glicose no sangue foi reduzida em até 21%. Em outro estudo, a adição de 400 mL de leite a uma refeição com pão aumentou a resposta de insulina em 65%, apesar de que não houve alteração na resposta da glicose no sangue. Neste mesmo estudo, a adição de 200 ou 400 mL de leite a uma refeição de espaguete aumentou a resposta de insulina por 300%, novamente, não houve alteração na resposta de glicose no sangue. Na verdade, o leite consumido com a refeição de espaguete criou uma resposta de insulina a qual foi semelhante ao pão branco.

    Aqui estão os resultados de um outro estudo que mostram os índices glicêmicos e insulinêmicos de leite em relação ao pão branco:












    Por que diabos os laticínios estimulam tanta insulina?


    É evidente que os produtos lácteos estimulam a secreção de grandes quantidades de insulina, tanto ou mais do que o pão branco. Uma das razões pelas quais os produtos lácteos criam grandes respostas da insulina é devido ao seu teor em aminoácidos. De fato, a resposta de insulina pós-prandial dos produtos lácteos se correlaciona com o aumento dos aminoácidos de cadeia ramificada: Leucina, valina e isoleucina. Eu já salientei na parte 1 desta série como leucina vai estimular diretamente o pâncreas a produzir insulina.

    Outra razão pela qual os produtos lácteos estimulam a secreção insulina se a respeito de seu efeito sobre um hormônio chamado glicose polipeptídeo insulinotrópico dependente (GIP). Como o GLP-1, que eu escrevi sobre na parte 2 desta série, GIP é uma incretina. Isto significa que é um hormônio produzido pelo seu intestino que estimula a secreção de insulina. Produtos lácteos estimular a produção de GIP. No estudo anterior, que eu discuti ( de comparação de whey, leite, queijo e pão branco) o whey e o queijo resultaram em respostas de GIP 21-67% maiores do que as do pão branco:

    http://weightology.n.../08/gip-auc.png

    Os dados acima ilustram um dos problemas com a hipótese dos carbos/insulina, pois assume que o carboidrato é o principal estímulante da secreção de insulina. No entanto, é claro que os aminoácidos e as incretinas desempenham papéis significativos também. E como eu mostrei na parte 1 desta série, a resposta de açúcar no sangue de um alimento só explica 23% da variação da resposta de insulina. Assim, existem muito mais a respeito da insulina do que a resposta de açúcar no sangue alem da ingestão de carboidratos.


    Laticínios e ganho/perda de peso

    Gostaríamos de prever que uma dieta rica em produtos lácteos devem promover ganho de peso e de gordura. No entanto, os estudos não mostram qualquer relação entre a ingestão de produtos lácteos e ganho de peso. Por exemplo, não há nenhuma relação entre o consumo desses produtos e o IMC em mulheres japonesas. Nos homens americanos, também não existe nenhuma relação entre o aumento do consumo de laticínios e, a longo prazo, o aumento de peso. Em mulheres na perimenopausa, o consumo elevado de produtos lácteos são realmente inversamente associado com o ganho de peso (ou seja, maior consumo de produtos lácteos estão associados com menor ganho de peso).
    Enquanto estes são estudos de observação, os resultados de estudos controlados em animais e seres humanos são semelhantes. Realmente, estudos com animais mostram menor ganho de peso, quando esses são alimentados com produtos lácteos. Em camundongos, os resultados suplementação de iogurte resultam em menor ganho de peso e de gordura do que os camundongos sobre controle de dietas isocalóricas. Em outro estudo, camundongos transgênicos perderam peso em dietas de restrição calórica. Os ratos foram então permitido comer ad libitum (isto é, tanto quanto eles quisessem). Os ratos alimentados com produtos lácteos recuperaram menos gordura e peso durante a realimentação. Em um terceiro estudo, a ingestão de produtos lácteos, mas com pouco cálcio, levou a diminuição do ganho de peso e gordura corporal em ratos alimentados com uma dieta rica em gordura. Num quarto estudo, proteínas providas do leite atenuaram o ganho de gordura em roedores alimentados com um alto teor de gordura e açúcar.

    Naturalmente, estes são estudos com animais. E os seres humanos? Estudos com produtos laticínios com baixo teor de gordura não promoveram ganhos de peso, enquanto os produtos com alto teor de gordura promoveram. Hmmm, será que o ganho de peso neste estudo foi simplesmente causada por excesso de calorias, e não de insulina? Existem ainda vários outros estudos onde apontaram que: A alta ingestão de laticínios não alteram o índice de massa gorda, esse de 1 ano, outro de 9 meses que o consumo de leite não influenciou a manutenção de peso corporal, e não só, o grupo com alto consumo de leite mostrou indícios de maior oxidação da gordura.



    Why Am I Not Fat?

    My own personal experience with dairy fits right in with the science. I consume a lot of dairy and have for many years. I go through 2-3 gallons of milk per week. I also go through a lot of Greek yogurt, cottage cheese, regular cheese, and whey protein. I have some type of dairy with just about every meal. Thus, I have large amounts of insulin flowing through my body pretty much all day. If insulin was truly the fat-promoting, weight-gaining hormone that some have made it out to be, then I should be obese by now. Yet, I am not…not even close.

    Not only that, but the people who think insulin makes you hungry, that would imply that I should be starving all of the time with all of the insulin that is flowing through my body all day. Yet, I’m not.

    Got Milk? Got Insulin!

    The evidence is overwhelming that dairy products do not promote weight gain, and they actually inhibit weight gain in animal studies. This is despite the fact that dairy products produce very large insulin responses, as much or greater than many high carbohydrate foods. Thus, it is clear from this article, as well as my previous articles, that the carbohydrate/insulin hypothesis is incorrect. Insulin is not the criminal in the obesity epidemic; instead, it is an innocent bystander that has been wrongly accused through guilt by association.


    ________________________________________________________________________________________________________

    Algumas obs:

    1- Ficou um português meio Portugal (que doi a cabeça de ler), mas foi pq o artigo é um pouco grande, e rescrever ele fazendo todas adpta
    cões ia dar mt trabalho, achei mais importante passar a msg.
    2- A formatação ta ruim assim pois escrevi primeiro em outro fórum e na hora do ctrl c/v ficou assim.
    3- todos os estudos que ele cita por cima ou mais afundo ele indica link no site, então qualquer duvida é só da um click no original que vou deixar o link a seguir
    4- É um artigo de 4 partes, porem achei a 2 e 4 menos aplicável para gente.

    http://weightology.net/weightologyweekly/?page_id=319
  12. Gostei
    ebx recebeu reputação de G Batista em Exercicios De Peito   
    Primeiramente, você está falando isso em relação a que divisão de treino?

    Ele faz AB2x Pra mim ta mais que suficiente esses 4 exercícios, sem necessidade de acrescentar mais.
  13. Gostei
    ebx deu reputação a krebz em Duvida Infernal.   
    Pode ser tudo depois do treino. Mas não é nenhuma regra "que se não fizer vai estar errado", vc até pode usar carbo e whey em outros horários para complementar a dieta mas é mais barato comer mesmo.

    Além disso tem os detalhes, malto/dextrose antes do treino pode até ser interessante (em quantidades moderadas) no caso da pessoa estar sem comer fazem horas, agora fora vc só vai estar adicionando mais carbo na dieta e dependendo da quantidade pode ocorrer de acontecer hipoglicemia durante o treino.

    PS: creatina não funciona em 30min, então não adianta querer tomar antes do treino e achar que vai fazer efeito naquele treino. Aproveita e coloca no pós mesmo, pois ao menos no inicio do uso os carboidratos podem ajudar na absorção da creatina
  14. Gostei
    ebx deu reputação a mpcosta82 em Fazer Qual Agachamento?   
    Ela fala isso porque assim ela não precisa te ensinar o livre. É um trabalho a menos para ela. No smith para ela é fácil, é só você colocar a barra nas costas e agachar. Aí daqui a alguns ou vários meses, quando você tiver uma lesão, ela vai culpar o único dia em que você "experimentou o agachamento livre e não deu certo"... quando na verdade foi o smith que te causou a lesão.
    Pesquise bastante aqui no fórum, você vai entender MUITO mais do que conversando com seus instrutores.
  15. Gostei
    ebx deu reputação a mpcosta82 em Fazer Qual Agachamento?   
    Não. O livre é o que MENOS "desgasta" o joelho. Qualquer opção ligada a uma máquina será pior, muito pior do que o agachamento livre. Seja hack, smith, leg press...
  16. Gostei
    ebx deu reputação em Fazer Qual Agachamento?   
    Por favor... Não repita isso
    Agachamento livre é superior a qualquer outro em todos os sentidos.
  17. Gostei
    ebx deu reputação a goFran em 10 Desculpas Esfarrapadas Para Vender Whey   
    ARTIGO - 10 desculpas esfarrapadas para vender Whey

    Whey Protein é o suplemento mais conhecido entre ospraticantes de musculação e um dos mais vendidos no mundo, qualquer frequentadorde academia já ouviu falar desse produto. Muitos acreditam que se trata de umpó mágico capaz de alavancar ganhos até para os mais hardgainers. As indústriasde suplementos, famosas por exagerar no marketing de seus produtos, foram umadas principais responsáveis por criar essa fama de que a proteína do soro deleite é de alguma forma, superior as demais. Quantos adolescentes já não foramlevados por maliciosos vendedores de suplementos a acreditar que essa era a soluçãopara sua magreza? Você foi um deles? Montamos uma lista com 10 desculpasesfarrapadas usadas por vendedores e indústrias de suplementos para teconvencer a comprar Whey. Não seja enganado novamente!

    #1 - Whey Protein tem valor biológico superior às outras proteínas.
    A grande verdade sobre o valor biológico é que ele étotalmente irrelevante para quem consome grandes quantidades de proteínasdiariamente (2g/kg ou mais). Se você for um refugiado uruguaio que mora em umacomunidade carente e consome 30g de proteína por dia, é até importante queestas 30g sejam de alto VB. Nesse caso o valor biológico faz diferença. Porém,se você for um marombeiro que consome facilmente 150-200g de proteína por diavocê já está no limite da retenção protéica, aumentar o valor biológico nãofará diferença alguma, pois como dito, você já está no limite. Existem atébodybuilders vegans que conseguem excelentes resultados consumindo apenasproteínas de fontes vegetais. Se você garante seus 2g ou 3g de proteína por kgde peso corporal, não é necessário se importar com valor biológico de nenhumaproteína.

    #2 - Whey Protein é uma proteína de rápida absorção.
    Shake pós-treino só é algo urgentemente necessário para quemtreina em jejum ou semi-jejum. Se você faz uma refeição pré-treino, você jágarante aminoácidos durante todo o período intra e pós-treino. O fato de o Wheyser de rápida absorção não faz qualquer diferença na prática, já que diversosestudos comparam o uso de 30g de Whey x 30g de Caseína x 30g de proteína sólidae todos tiveram a exatamente a mesma resposta na síntese protéica. Não temporque achar que só porque ela é absorvida mais rápida, significa maismúsculos.Exemplo prático: Se você quer encher um copo com 200ml de água,faz diferença se você coloca de 20ml em 20ml ou 200ml de uma vez só, no final ocopo não está com 200ml do mesmo jeito? A velocidade mais rápida fez o copoficar mais cheio? Da mesma forma que 200ml de água sempre serão 200ml de águaindependente da velocidade que se coloca no copo, 30g de proteína sempre serão30g de proteína independente da velocidade absorvida.

    #3 - Whey Protein tem maior quantidade de BCAA que as outras proteínas.
    Qualquer proteína completa tem pelo menos 15-20% de BCAA. Umadieta hiperprotéica comum tem 30-40g só de BCAA. Você acha que os 5,5g a maisque o Whey Optimum possui irão fazer qualquer diferença na prática? Comparadoao resto da dieta, essa quantidade chega a ser insignificante.

    #4 - Whey Protein possui maior quantidade de glutamina que as outras proteínas.
    Mesmo caso do item anterior. Adicionar 4g de glutamina em umadieta hiperprotéica é adicionar uma gota d’agua em uma piscina.

    #5 - Whey Protein eleva a síntese protéica, é anti-catabólico e ajuda na recuperação muscular.
    Assim como toda e qualquer proteína. Próximo!

    #6 - Whey Protein causa pico de insulina, portanto é anabólico.
    Se o seu interesse é apenas na insulina, faça uma refeiçãopré-treino que sua insulina ficará elevada durante todo o treino e por váriashoras após o mesmo.

    #7 - Whey Protein é antioxidante.
    Se o seu interesse é apenas na ação antioxidante, use um bommultivitamínico.

    #8 - Whey Isolado é melhor do que Whey Concentrado.
    Mito. Para quem é intolerante/sensível a lactose pode até serinteressante apenas pela ausência desse carboidrato específico. Já que emalguns pode causar desconforto, diarréias, flatulências, e acne. Para todo orestante da população, Whey Protein Isolado tem exatamente os mesmos efeitosque o Concentrado. Com a desvantagem que durante o processo de filtragem sãoperdidos muitos nutrientes importantes. Outro ponto negativo é que quanto maisrápida a velocidade de absorção da proteína, mais chances ela tem de ser oxidada(usada como energia) já que os receptores dos peptídeos são ocupados com maiorrapidez.

    #9 - Whey Hidrolisado é melhor que Whey Isolado.
    Usar quantidades maiores do que 30g de Whey Hidrolisado deuma única vez é o mesmo que rasgar dinheiro. Nosso intestino tem quantidadeslimitadas de receptores de aminoácidos e peptídeos (os monômeros das proteínas).Quando se coloca na corrente sanguínea, grandes quantidades de proteína hidrolisada,todos os receptores são ocupados de uma vez só. E os aminoácidos que nãoconseguem encontrar um receptor vazio para serem absorvidos, são usados comosubstrato para a gliconeogênese (transformados em energia). Uma proteína sólidaou de lenta digestão não corre esse risco, pois os aminoácidos são liberados namesma velocidade que são absorvidos, e não ocupam todos os receptores de umavez (não há “fila” para usar os receptores, pois sempre tem um vazio). Quantomais rápida a absorção da proteína, mais receptores são usados de uma vez só, emais chances ela tem de ser oxidada.

    #10 - Whey é uma proteína limpa de gorduras, colesterol e açúcares.
    Outro grande mito que surgiu nos anos 70 e que até hojeassusta os menos informados é que gordura é o vilão da alimentação e deve sereliminado a todo custo. Gorduras possuem uma enorme lista de benefícios para ocorpo humano, inclusive as saturadas que foram injustamente acusadas de seremcausadoras de problemas cardíacos. Muitos estudos comparam 300kcal de leitedesnatado com 300kcal de leite integral e mostram que a resposta anabólicadesse último é superior ao primeiro. Colesterol tem importantes funções noprocesso de hipertrofia, é usado como carregador de testosterona, precursor de vitaminaD3, regulador da membrana plasmática. Açúcar pode até ser um problema paradiabéticos, mas pra quem tem hábitos de vida saudáveis e pratica musculação eleé útil como fonte de calorias e estimulador de insulina.

    Afinal, existe vantagem em usar Whey Protein?
    Sim, existe. Os vendedores de suplementos conseguem usar de suacriatividade e listar 300 “vantagens” para te convencer a comprar seus produtos.Infelizmente apenas 1% delas são verdadeiras e estão citadas a seguir:

    #1 - Whey Protein émais prático que uma proteína sólida.
    Uma das reais vantagens de usar uma proteína em pó é apraticidade. Basta misturar com leite/água e que já está pronto. Rápido e sembagunça.

    #2 - Whey Protein émais fácil de ser ingerido.Para os ectomorfos que não conseguem comer o suficiente, ouso de proteína em pó pode ser interessante. Já que é mais fácil consumir200kcal de um shake líquido do que de carne.Conclusão Talvez você esteja se perguntando: Devo tirar o Whey Protein da minha alimentação? A resposta é NÃO. Você não deve eliminar o Whey simplesmente porque remover 30g de qualquer fonte protéica (e conseqüentemente 120 kcal) da dieta não faz nada além de atrasar seu crescimento. O grande ponto desse artigo é mostrar que o Whey Protein tem exatamente o mesmo potencial anabólico que 30g de proteína de carne ou 30g de proteína de ovo. Retirar qualquer uma destas da dieta não traz benefício algum. Entretanto você está completamente livre para trocá-las entre si. Em vez de tomar um scoop de Whey de R$259,00, apenas adicione duas ou três porções de frango ao seu jantar.Não substitua qualquer parte de sua dieta por suplementos, em vez disso, apenas adicione-os a sua dieta original. Não cometa o mesmo erro de muitos iniciantes em pensarem que estarão crescendo mais porque trocaram 30g de carne por 30g de Whey. Você cresceria mais se tomasse os 60g juntos.

    #3 - Uso de proteínas hidrolisadas intra-treino:
    Muitos praticantes de musculação notam uma significativa melhora na recuperação muscular quando usam uma pequena dosagem (15 a 20g) de proteínas hidrolisadas ou BCAAs ao longo do treino. O que permite treinar o mesmo músculo várias vezes na semana.

    REFERÊNCIAS
    Lyle McDonald - The Protein Book
    Brad Pilon - How Much Protein
    http://www.ncbi.nlm....pubmed/10658002
    http://www.ncbi.nlm....pubmed/15570142
    http://ajpendo.physi...1/E231.abstract
    http://www.bodyrecom...rch-review.html
    http://www.bodyrecom...e-recovery.html
    http://www.bodyrecom...troduction.html
    http://www.bodyrecom...estion-pt1.html
    http://www.bodyrecom...ion-part-2.htmlhttp://www.bodyrecom...ion-part-3.html

    Artigo feito por: http://www.orkut.com...263334210120929
  18. Gostei
    ebx deu reputação a Hipertrofia.org em Respeito é Bom E Todo Mundo Gosta   
    Nem mesmo o Arnold nasceu um Mr. Olympia. Vamos respeitar os usuários.

    Sempre com comentários construtivos e não com chacota, provocação.

    Qualquer usuário envolvido em um caso desse gênero, será penalizado.

    Denuncie aqui!
  19. Gostei
    ebx deu reputação a Galeno em Os Diferentes Tipos De Creatinas, Com Algumas Dosagens Na 2ºpag.   
    Indiscutivelmente a creatina é o melhor suplemento natural disponível no mercado.
    A creatina é um metabólito natural do corpo humano e que comprovadamente fornece a energia para os músculos em forma de ATF
    (adenosina tri fosfato). Este derivado de aminoácido ajuda a aumentar a força e a massa muscular.
    Hoje em dia parece que de dois em dois meses um laboratório consegue gerar uma nova forma de creatina. Eu porei em causa os principais tipos de creatina
    atualmente disponíveis, assim você pode fizer uma escolha consciente sobre qual é o que melhor se adapta a si.
    Veja os diversos tipos de Creatina:

    - Creatina monohidratada: Contém 88% de creatina e 12% de água. A maioria das pesquisas sobre a creatina é realizada utilizando esta fórmula.É amplamente usada como suplemento para culturistas e pessoas treinam de modo não intensivo.( Presente em varas marcas*)

    - Citrato de Creatina: digno antecessor do monohidrato de creatina, este composto foi um dos primeiros a ir contra o seu homólogo muito popular,a versão com monohidratos. Contém moléculas de creatina ligadas ao ácido cítrico. Uma vez que o ácido cítrico tem um papel crucial a desempenhar nasíntese da energia aeróbica, este suplemento é conhecido por oferecer muito mais energia enquanto composto.( Xpand Dymatize*)

    - Fosfato de Creatina: Inicialmente o fosfato de creatina causou o seu impacto devido ao facto de se ter torna
    do existente o seu composto enquanto suplemento. Era uma fonte direta de energia instantânea. Antes apenas havia creatina com algumas combinações de fosfato.O fosfato também pode ajudar a proteger o ácido láctico. Embora pesquisas recentes tenham provado o contrário, uma vez que fosfato e creatinajuntos não são permeáveis através das membranas celulares.( NO xplod BSN)

    - Malato de Creatina: O ácido málico participa no ciclo de produção de energia Kreb, assim como um composto com creatina oferece maior produção de ATF.Outro mérito deste composto é que, tal como citrato de creatina, ele se dissolve facilmente em água, causando desconforto no estômago.( Asault, xpand, no xplod, green mag*)

    - Tartarato de Creatina: A creatina tartarato contém uma molécula de creatina que está ligada a um dos ácidos tartáricos. É o composto que contémaproximadamente 70% de creatina e 30% de ácido tartárico. Existem em forma sólida, como comprimidos, barras e tabletes mastigáveis. A forma do tartarato
    pode ser mais estável numa matriz sólida, mas não oferece outros benefícios reais em relação ao padrão-ouro, o monohidrato de creatina. ( muito pouca encontrada*)

    - Anidrocreatina: Um anidro é um composto que é nada mais que a forma mas com a remoção das moléculas de água. É conhecido por fornecer mais creatina do que na sua forma monohidratada.

    - Creatina HMB: Este composto contém molécula de creatina juntamente com betahydroxy-beta-metilbutirato (HMB), que é composto de aminoácido leucinae que ajuda no crescimento e recuperação muscular. É facilmente solúvel e absorvido pelo organismo.

    - Creatina Ethyl Ester: Também conhecida como creatina éster. Este composto formado da combinação entre o éster etílico e o cloridrato de creatina éconhecido por ajudar a aumentar a massa muscular muito mais do que outros compostos. A molécula atravessa facilmente as membranas das células, comoas dos intestinos e músculos, e é rapidamente absorvida. O grupo éster permite a passagem de creatina através das membranas celulares, como as do
    intestino e músculos, mais facilmente. Teoricamente, deveria ser absorvida melhor pelas células musculares a um nível mais elevada do que em relação a outras formas de creatina. (CEE, Asault)

    - Creatina “Titrate”: não tartarato. Esta creatina funciona de forma semelhante aos produtos de creatina efervescente excepto num grande ponto: a efervescência. Esta permite uma maior solubilidade, alterando o pH da água quando a creatina é agitada. Teoricamente você deve absorver mais creatina, embora os relatórios sobre a sua eficácia sejam escassos até ao momento.

    - Creatina Orótica: relativamente nova, é uma combinação de creatina com ácido orótico. O ácido orótico (um precursor dos ácidos nucléicos – os blocosde DNA – funciona aumentando os níveis de carnosina nos músculos. A carnosina é um composto de dois aminoácidos (dipeptídeos) e que ajuda as célulasdo músculo a proteger da acidez que se acumula durante o exercício mais intenso. Isso mantém os músculos em estado de contração por um período mais longo.O ácido orótico também aumenta a formação de fosfato de creatina nas células musculares e melhora o crescimento muscular na síntese protéica. Ao tomar tricreatina orótica, você recebe todos os benefícios da creatina com os benefícios adicionais do ácido orótico.( Clout*)

    - Gluconato de creatina: um dos produtos mais novos é o gluconato de creatina, que é composto de creatina vombinada com glicose. Esta combinação melhora a absorção intestinal da creatina porque esta é absorvida de forma semelhante à glicose pura, que é um “carburador” de digestão rápida. A glucose também permite que a creatina se dissolva bem quando misturada em água, e ajuda a entrar nas células musculares ao aumentar a libertação de insulina. (No xplod*)

    - Creatina alfa cetoglutarato: a Creatina AKG é simplesmente creatina combinada com uma molécula de AKG, uma precursora da glutamina, o que significa que a creatina AKG não só é absorvida melhor, como também é fonte de glutamina. A AKG é facilmente absorvida pelo intestino, o que faz eliminar a possibilidade de problemas gastrointestinais, bem como nas células musculares, o que significa que a creatina AKG não precisa da ajuda do “transportador” creatina para entrar nas células. As suas propriedades permitem levar menos creatina com menos carboidratos simples. Além disso, o seu corpo usa AKG
    como combustível a fim de repor os níveis de fosfato de creatina. (NO xplod*)

    - Nitrato de Creatina: O nitrato de creatina é um nitrato de sal misto com um nitrato orgânico ou grupo nitrito. A síntese de nitrato de
    creatina também resulta em ésteres de nitrato de creatina, embora possivelmente com rendimento muito baixo. Após a ingestão ou em solução, o composto será dissociado em seus respectivos íons. O nitrato irá sofrer o metabolismo de óxido nítrico no tecido muscular liso, originando vasodilatação. (C4, Fierce s.a.n*)

    - Creatina Krealkalyn: a Kre-Alkalyn é “creatina bloqueada”, que não se converte em creatinina antes de atingir o tecido muscular esquelético.Isto significa que este tipo de creatina é processado a um nível de PH menos ácido. O bloqueio evita que a creatina se converter no subproduto creatinina subproduto. Por isso, o corpo absorve mais creatina.

    - Creatina Micronizada: Suplementos de creatina monohidratada pela produção de micropartículas que são 20 vezes menores do que o pó de creatina regular. A creatina micronizada implica digestão mais rápida e mais rápida utilização e também uma maior absorção na corrente sanguínea.A creatina micronizada é uma creatina mais pura. Ao aumentar etapas de processamento e procedimentos de purificação, a creatina micronizada produzum produto acabado substancialmente mais puro. Também se mistura mais facilmente e é bem tolerada no estômago. (Tbm presente em varias marcas*)

    Creatina Pyroglutamate: O ácido Pyroglutamic é um derivado do aminoácido glutamina. Pode atravessar a barreira hemato-encefálica, sendo que por vezes é usado como uma “droga inteligente” para melhorar a memória e cognição. Concebivelmente, o pyroglutamate poderia ser um complemento interessante, com efeitos físicos e no que toca ao intelecto.

    Taurino de creatina: um sal de creatina e taurina, um aminoácido não protéico. De acordo com a Patente EUA # 6861554, o taurino de creatina é “… umcomposto não higroscópico dotado de atividade sinérgica em relação à creatina e taurina”, que pode aumentar a performance da glicose.O taurino de creatina nunca foi estudado em relação a melhorias na obtenção de massa muscular ou força, muito menos em comparação com monohidratode creatina. Como tal, a sua eficácia ainda não foi determinada. (NO xplod, NOshotgun*)

    Creatina Quelato de Magnésio: este tipo é quimicamente combinado com o magnésio mineral para uma ótima absorção. Esta combinação única de magnésioe creatina é blindado pelo estômago, o que significa mais creatina para os músculos e, possivelmente, menos desconforto ou distensão do estômago.Dentro das células musculares, o magnésio está intimamente ligado à produção de energia. Na verdade, o magnésio é essencial para mais de 300 funçõesno organismo, e a creatina requer magnésio para obter o seu melhor desempenho. (SHOCK UNIVERSAL, Green Mag, NOshotgun*)

    Creatina Hcl (cloridrato)
    A maior diferença entre HCl creatina e outros produtos de creatina é a sua solubilidade em água.


    According to studies, it completely dissolves in water.

    De acordo com estudos, ele dissolve completamente na água.


    This is big news because humans are 60-70% water.

    Esta é uma grande notícia porque os seres humanos são a água de 60-70%.


    That means Creatine HCl may completely dissolve in your body, which may reduce the chance of waste.*

    Isso significa creatina HCl pode dissolver completamente em seu corpo, o que pode reduzir a chance de resíduos. *


    Virtually none of Creatine HCl is converted to creatinine (an unusable byproduct of creatine monohydrate).*

    Virtualmente nenhuma das HCl creatina é convertido em creatinina (um subproduto inutilizável de monohidrato de creatina). *


    HCl water solubility also means that your body can use the creatine quickly and efficiently.* Because there is no loading phase, HCl works very quickly.*

    HCl solubilidade em água também significa que seu corpo pode usar a creatina rápida e eficiente. * Como não há fase de carga, HCl funciona muito rapidamente.( Con-cret, Fierce, Neurocore*)

    Artigo original: http://www.corpodefinido.com/2012/01/18-tipos-diferentes-de-creatina.html
  20. Gostei
    ebx deu reputação a craw69 em [Atualizado 18/01/13] Minha Experiência Com 13 Pré-Treinos   
    PARTE 1 - Minha experiência

    [Atualizado 18/01/13] - adição do pré-treino SuperPump Max na lista de experiências. Trechos em vermelho correspondem ao que foi adicionado/atualizado.

    Em agosto/2012 completei cinco anos de treino, sendo que deste tempo total, aproximadamente três anos e meio foram utilizando pré-treinos quase que ininterruptamente, o que me levou a utilizar - até agora - pelo menos onze pre-workouts diferentes e repetindo o uso de alguns deles por diversas vezes.

    Esse tópico surgiu com a intenção de expor minha experiência com diversos pré-treinos. Muito embora seja óbvio que exista diferenças entre um organismo e outro, acredito que esse tipo de exposição possa ser de alguma valia. A primeira parte, portanto, é composta pela minha comparação de pré-treinos, baseado unica e puramente na minha experiência com os mesmos. A segunda parte, que ainda está para ser feita, será a minha avaliação sobre todos e quaisquer pré-treinos que eu conheça, porém desta vez levando em conta apenas a parte científica da tabela (ou seja, se contém substâncias comprovadamente eficazes, em dosagens ótimas e por ai vai).

    I) Pump e Vascularização

    Ao longo dos meus anos de treino, aprendi algo fundamental: ser MUITO crítico ao analisar cada ponto do treino, dieta e suplementação. Por mais que a gente não perceba, é extremamente comum nos enganarmos em relação ao o que está produzindo resultados, o que está sendo efeito placebo, o que está sendo esforço desnecessário e o que precisa ser melhorado. Boa parte desse exercício decorre do isolamento de fatores, ou seja, tentar analisar cada aspecto da maneira mais pura e objetiva possível. Essa tentativa de isolar fatores (por ex: usar o suplemento A e depois o B utilizando a mesma dieta e mesmo método de treino com ambos) me fez perceber que, gostasse ou não, muita coisa do que eu fazia/usava não era tão vantajoso quanto eu imaginava que fosse. Usava o suplemento X, tinha um pump absurdo e achava que era por conta da boa tabela; usava o Y e não tinha um pump tão bom assim, o que me fazia acreditar que era culpa da fórmula do mesmo. Com o tempo comecei a perceber que, na verdade, pump e vascularização eram dependentes principalmente de: (1) manuseio de carbos, incluindo o tipo, a quantidade e o horário; (2) método de treino.

    O primeiro ponto significa basicamente que, na minha experiência, carboidratos ditam profundamente o pump a ser atingido no treino. No meu primeiro uso de Shotgun, por exemplo, eu o utilizava com refeição pré-treino a qual continha carbos e tinha resultados expressivos no quesito pump. Não faz muito tempo que fiz uso novamente do Shotgun, desta vez seguindo dietas de jejum intermitente (ou seja, treinando após jejum de 14-16h, zero carbo no pré), sem grandes resultados em pump ou vascularização. Me lembro até hoje de um dos treinos em que tive a maior sensação de pump da minha vida: foi um dia em que achava que não ia dar tempo de treinar já que estava indo ao cinema. Por achar que ia ser um dia OFF, me entupi de pipoca e coca-cola. Três horas depois, surgiu a oportunidade de treinar e então tomei meu naNO Vapor (que, na teoria, é bem fraco no quesito pump) e fui fazer um treino como qualquer outro. Resultado... tamanho era o pump que meu antebraço ardia, meu bíceps queimava. Nunca mais treinei utilizando uma quantidade massiva de carbos no pré-treino (um balde de pipoca + 1L de coca), e talvez justamente por isso eu nunca mais tive um pump tão monstruoso quanto aquele.

    O segundo ponto é óbvio: não recentemente, utilizando C-Bol + RPM, estava seguindo um treino low reps como venho fazendo há bastante tempo. Um belo dia, quando estava ainda no início do treino e estava me sentindo um lixo, optei por transforma-lo em um "fun day". Era um dia de Upper Body e resolvi fazer apenas bíceps e tríceps, com repetições na faixa de 6-20, em super-set. Resultado: mesma dieta, mesma suplementação, treino diferente... pump MUITO maior do que o que sentia nos outros dias.

    Vascularização, por sua vez, depende muito desses mesmos dois pontos e também de um terceiro: baixo BF e baixa retenção líquida. Toda vez que diminuo meu BF e minha retenção, minha vascularização aumenta consideravelmente independente do suplemento que eu esteja usando. Mesmo quando eu estou sem usar suplemento algum que promova o aumento de vascularização, mas eu diminuo o BF... invariavelmente minha vascularização melhora, ficando superior a épocas nas quais eu esteja utilizando algo que deveria auxiliar nesse sentido.

    Toda essa master-mega-longa enrolação é apenas para justificar o porque eu não vou mais classificar qual o melhor pré em relação a pump e vascularização. Na minha experiência prática, pump e vascularização são muito influenciados pelos pontos citados; logo, se eu relatar aqui que o suplemento X me deu um pump monstro, talvez seja mais resultado do contexto todo do que mérito do suplemento X em si. Certamente existem suplementos melhores ou piores nesse quesito (não estou querendo dizer que todos são iguais), mas no caso da miiinha experiência, eu não posso afirmar nada. Para aqueles que se decepcionarem ao ler isso, ao menos vejam o lado positivo: dei, indiretamente, dicas básicas de como maximizar o pump e vascularização. Quero reforçar que não estou fazendo uma afirmação absurda do tipo "qualquer pré funciona da mesma maneira", mas sim que, por essa parte do tópico ser destinada a minha experiência, eu não me sinto apto a julgar alguma coisa sabendo que existiram outros fatores interferindo.

    II) Melhora "psicológica"
    (maior concentração, disposição, gás etc)

    1° Lugar: RPM
    2° Lugar: Shotgun
    3° Lugar: Black Cats

    Como já relatado ao longo do tópico, o pré-treino que mais brilhou nesse quesito, pro meu corpo, foi o RPM. A quantidade e/ou combinação de cafeína + teobromina presente em 3 caps foi o estímulo ideal para me tirar do meu "estado normal" (ou seja, sentir um gás extra) mas sem ser aquele UP exagerado, que deixa maluco no treino e derruba depois. Tive também uma boa experiência com o Black Cats, mas não tão interessante quanto o primeiro; no caso desse segundo, o gás com 1 caps era pior e ainda por cima parecia ter um "crash" pior do que o RPM (talvez pela presença do 1,3-DMAA). Repetindo o que já tinha: Shotgun me ajudou nesse sentido, assim como o Assault e o Xplode V1. Jack3d certamente dava um belo gás extra, mas tive problemas notáveis com crash e sono. NaNO Vapor HC Pro Series, SP250 e Anarchy Covalex não foram bem nesse sentido. Clout, Green MAGnitude e C-Bol não tem substâncias focadas em melhora psicológica. O SPMax mostrou-se eficaz, embora tenha sido aquele típico "não fede mas não cheira", ou seja, nem foi espetacular mas também não deixou a desejar.

    III) Melhora "fisiológica"
    (mais força, resistência, menor fadiga etc)

    1º Lugar: Clout
    2º Lugar: Assault e Shotgun
    3º Lugar: Xplode

    Novamente, como já relatado, tenho que dar o primeiro lugar com facilidade para o Clout (MAN Sports). Ao longo dos 50 treinos que utilizei, ele sempre deixou uma melhora sensível em relação a força e resistência. É claro que não estou falando de nada milagroso ou absurdo, do tipo "aumentei 20kgs/lado em dois treinos no supino", mas sempre que treinei com ele, tive maior facilidade em administrar o treino, seja quanto ao aumento de carga ou a melhor resistência. Tanto a Green MAGnitude quanto o C-Bol me decepcionaram um pouco nesse ponto, já que eu acreditava que ambos seriam excelentes (embora eu tenha sentido, por efeito placebo, resultados com o uso da GM no início/metade). Assault e Shotgun foram os segundos melhores colocados nesse quesito, seguidos pelo Xplode. Já o Jack3d, Anarchy, SP250, RPM, naNO Vapor HC Pro Series e Black Cats ou não tem substâncias nesse sentido ou pouco contribuiram para o desempenho "fisiológico". SPMax, assim como em sua parte psicológica, fisiologicamente dizendo não brilhou, mas também não foi um todo inútil.

    IV) Gosto/Facilidade para dissolver:

    1º Lugar: Shotgun e Vapor
    2º Lugar: Assault e Jack3d
    3º Lugar: NO Xplode

    Shotgun é o tipico ame ou odeie, normalmente ou a galera diz ser o melhor em sabor, ou diz ser o pior. Usei o sabor Watermelon e achei fantástico, alem de dissolver bem. Assault tem fama de ser o TOP no quesito sabor (Raspberry Lemonade) e realmente é muito gostoso, um sabor doce porem nenhum pouco enjoativo; mas infelizmente não dissolve tão bem, independentemente da quantidade de água que eu usasse, sempre sobrava um pouco. NO Xplode (laranja) é bem agradável o gosto, mas não dissolve tão bem. SP250 tem um gosto beeem ruim (Blue Raspberry), muito forte, enjoativo... não tenho frescura nenhuma para sabores, mas tomar o SP250 era triste; sem contar que também precipita bastante coisa. O Vapor que tomei (Grape Rush), média de 2 scoops com 300ml de água dissolvia praticamente 100% e achei muito bom o gosto; não é enjoativo e nem tem um sabor muito forte, conseguiram encontrar o ponto ideal. O Jack3d (limão) tem um gosto agradável, não enjoa fácil e nem é muito doce; 2 scoops dissolvem muito bem em pouco menos de 200ml de água. Meu segundo Xplode (Blue Raspberry) e achei pior do que o Laranja, dissolveu (2 scoops) legal em 400-450ml de agua. O Anarchy Covalex dissolve razoavelmente bem e o gosto não é dos piores também, mas não é um espetáculo em nenhum dos dois quesitos; por ser apenas 5g por scoop, deveria dissolver melhor em 100-150ml de água. Clout (Thunder Punch) tem um sabor esquisito, levemente azedo/ácido... enfim, apesar de dissolver legal, não é muito prazeroso de se tomar. Green MAGnitude (Green Apple), por sua vez, já dissolve 100% e é gostosinho, embora não seja tão doce quanto eu goste. SPMax (Pink Lemonade) tem um sabor razoavelmente agradável e dilui muito bem, embora a presença da LCLT faça com que uma espuma meio chatinha se forme no início; é mais um ponto em que ele é mediano.

    V) Avaliação Geral:

    1º Lugar: Shotgun, RPM e Clout
    2º Lugar: Assault e Xplode V1
    3º Lugar: Jacked

    - Shotgun (VPX): o blend pra desempenho se demonstrou eficaz até mesmo pra mim que sou bem tolerante, tem o diferencial de ter 9g de proteínas hidrolisadas + aminoácidos essenciais que são muito bem vindas no período pré/intra treino dependendo do contexto (para quem treina em jejum, por exemplo). É um belo overall, tanto para auxiliar no desempenho do treino quanto para dar um empurrãozinho extra no pump.

    - Assault (Muscle Pharm): apesar do preço, também ajudou com o desempenho e o pump foi animal. Pelo custo por treino não ser dos melhores, usaria novamente apenas no caso de estar fazendo um treino de forca que seja 3x/semana, já que ele cumpre bem o seu papel. Neste caso (treino de força), acredito ser uma boa escolha; para treinos mais frequentes e quem busca um gás extra, algo com melhor custo por treino é mais atrativo.

    - SuperPump 250 (Gaspari Nutrition): foi bom, porém sem grandes chamativos, usaria novamente apenas se encontrasse com custo por treino melhor. Parte da culpa foi minha por não o ter utilizado com boa dieta.

    - NO Xplode V1 (BSN): não tive uma experiência muito boa no primeiro uso por ter utilizado com problemas pessoais que afetaram o treino/alimentação; já o segundo uso rendeu melhor não só pelo auxílio no pump/vascularização, mas pelo custo por treino interessante e também por ser uma boa opçãoo para dar um up psicológico sem desgastar muito a parte neural.

    - NaNO Vapor HardCore Pro Series (MuscleTech): deu pra notar ainda mais o que sempre citei, ou seja, que alimentação influencia demais, demais, apesar de a tabela também não ajudar muito. A nova versão do naNO Vapor está mais interessante do que esta que utilizei.

    - Jack3d (USP Labs): custo por treino atraente e eficiente em algo que o pre-workout deve ser: estímulo para o treino. Apesar de seu blend ser fraco, se comparado com outros, em quesitos como pump e vascularização, ele é uma boa opção para quem está com um pouco menos de dinheiro e precisa de um gás no treino. Não compraria novamente já que tive alguns "colaterais", notavelmente um crash pesado no pós-treino (ou seja, tinha um pico de energia e depois me sentia destruído) e um certo incômodo na hora de dormir. A nova versão também está, teoricamente superior.

    - Anarchy Covalex (VPX): minha experiência já tinha sido relatada dia-a-dia em meu Diario, então não é nenhuma surpresa para aqueles que deram uma passada por lá. O suplemento foi no mínimo decepcionante, não acrescentando praticamente nada a minha rotina de treinos. Por uma série de problemas, o AC teve sua produção interrompida e foi substituído pelo atual Friction.

    - C-Bol (ThermoLife): apesar de eu ter apostado bastante no mesmo por acreditar que veria alguma diferença devido o blend de creatina nitrato + creatina HCl, pouco influenciou no meu treino. Os pumps foram notáveis, mas como citado, houve outras mudanças na minha rotina, o que me impossibilita de afirmar que foram decorrentes da fórmula do C-Bol. Colaborou com minha posição de que creatina é creatina mono e acabou.

    - Clout (MAN Sports): o custo por treino atraente e o belo desempenho no treino me fizeram apaixonar pelo Clout. É um dos poucos suplementos que gosto de repetir o uso, justamente pela eficácia no que interessa: desempenho e baixo custo.

    - Green MAGnitude (Controlled Labs): infelizmente, após passar o efeito placebo, perdi o tesão pelo suplemento e deixei de ver bons resultados. O custo por treino é muito baixo então não é um absurdo de dinheiro jogado fora para aqueles que eventualmente quiserem arriscar, mas na minha experiência, não é nada de extraordinário. Novamente: creatina é creatina mono.

    - Black Cats (Applied Nutriceuticals): não tive uma relação de amor tal como a tive com o RPM, mas pelo o custo extremamente favorável, é uma boa pedida para aqueles que se importam unicamente com o desempenho. Ajudou nesse sentido, mas a flutuação nos resultados não me animaram.

    - RPM (Applied Nutriceuticals): esse sim, relação de amor. O custo é muito bom e a fórmula é muito eficaz no objetivo principal, o que já me fez repetir o uso duas vezes do suplemento e não me deixar com um pé atrás para futuros usos.

    - SuperPump Max (Gaspari Nutrition): mediano em praticamente tudo. Pela boa tabela que tem, acreditava que os resultados práticos seriam superiores ao que foram. É uma opção interessante para competir na categoria "pré-treino completo", já que tem AAs + eletrólitos (para aqueles que treinam em jejum), dosagem adequada de Citrulina... eu não investiria novamente pelo custo não ser dos melhores (ou use dois scoops ou nem compre), mas não é uma decepção total.

    Mantendo a lição de moral anterior: o contexto da pessoa (dieta, treino, sono, stress...) influencia drasticamente nos resultados; logo, antes de crucificarem algum pré-treino pela falta de eficácia (ou colocarem outro num pedestal), pensem bem até que ponto os resultados foram culpa (ou mérito) do suplemento em si!

    Abraços
  21. Gostei
    ebx deu reputação a LeandroTwin em Como Deixar O Abdômen Definido [Com Vídeo Explicativo]   
    A busca por abdominais definidos, densos e principalmente aparentes tem se tornado uma preocupação abundante não unicamente dos homens, mas das mulheres também, nos últimos tempos. Aquela velha história de que mulher (e até mesmo homem, apesar de mais aceito) com abdômen definido não é bonito já caiu por terra a muito tempo. Mesmo os que criticam hoje, gostariam de ter esse tipo de físico.
    Inegavelmente, ter uma barriga relativamente definida hoje em dia significa atrais a atenção das pessoas e significa também apresentar uma preocupação para com a forma física e para com a saúde.
    A região abdominal basicamente é constituída por três grupamentos musculares principais: O reto do abdômen (parte de cima), abdômen oblíquo (laterais) e infra (embaixo). E são justamente as três regiões mais trabalhadas com a musculação. Mas, o que fazer para ter então, esses músculos tão aparentes?
    Em primeiro lugar, o que é necessário é de fato ter os músculos em um tamanho razoável e com uma densidade consideravelmente boa. Me perdoem, mas acho grotesco corpos gigantes com mini traços de musculatura abdominal. Se é para ser uma sinergia, que então seja por completo e que esta acompanhe o corpo todo.
    Para construir músculos abdominais densos e relativamente grandes, a regra aplicável é basicamente a mesma dos outros grupamentos musculares. O grande erro da maioria das pessoas é achar que só porque os músculos abdominais estão na barriga, eles merecem tratamento diferenciado. Aliás, quem foi que criou esse mito?
    Para se iniciar, devemos ter em mente que os abdominais trabalham sinergicamente, isto é, em conjunto (além de serem estabilizadores de quase todos os movimentos) com outros músculos em diversos exercícios: Levantamento Terra, Agachamentos, Avanços, Tríceps Pulley, Remadas etc. Então, de uma forma ou de outra ele está sendo recrutado o tempo todo, gerando um estresse na região.
    Assim como os outros músculos, os abdominais necessitam de TREINO PESADO, exercícios com REPETIÇÕES BAIXAS E MÉDIAS (buscando hipertrofia), INTENSIDADE e DESCANSO adequados. Treinar mais do que duas vezes semanais esse grupamento é pedir não só para entrar em overtraining, mas é pedir por uma possível lesão na região, desgaste ou enfraquecimento, resultado em um possível desempenho inferior em alguns outros exercícios (lembra que ele age sinergicamente em vários exercícios?). Que tal repetições entre 10 ou 12 apenas e com 4 ou 3 séries? Parece pouco, mas isso com uma técnica adequada pode fazer toda a diferença. Não é nada necessário fazer centenas de abdominais quando o foco é hipertrofia (ou definição muscular).
    Um segundo fator e, talvez fator mais importante no que se diz respeito a abdômen aparente é o percentual de gordura. Este se estiver acima da casa dos 12% dificilmente deixará vestígios de abdômen definido. Isso já reexplica que o que faz o abdome ser aparente não é o volume de treino, mas sim, o percentual de gordura baixo aliado ao músculo hipertrofiado. E, como sabemos, para manter um percentual de gordura baixo, o foco ainda é a dieta. Sejam aeróbios ou treinamento em excesso trarão apenas prejuízos.
    Em terceiro lugar, um treinamento adequado. Esqueça séries prontas de 4X20 e comece a aderir técnicas, tipos de treinamentos, execuções e séries diferentes, assim como fazemos com os outros músculos. Comece a usar técnicas de rest-pause, técnicas de exaustão e diversas outras existentes. Cada corpo certamente reagirá melhor com uma ou outra.
    Conclusão:
    Abdome é um grupamento como qualquer outro e necessita de atenção assim como os outros grupamentos. Para isso, não negligencie-o e nem o trate como “único grupamento”. Controle a dieta, o treino (aeróbio e com pesos) e certamente os resultados virão.

    Artigo escrito por Marcelo Sendon




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