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JulioSonic

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  1. Dou como exemplo minha avó também. Ela tem 89 anos, fuma pra caraio, nunca fez nada, só teve um monte de filhos e esta viva até hoje sem nenhuma doneça grave..Isso significa que o cigarro esta liberado então?
  2. Quem ficar muito preocupado com o que vai comer, vai acabar ficando neurótico, isso sim. Vivemos num contexto social, quem for seguir uma dieta 100% vai ter que virar um eremita e se isolar da sociedade. E cada pessoa tem um objetivo diferente, muitos aqui falam como se o objetivo de todo mundo fosse o mesmo. 500kcal de junk food e 500kcal de alimentos orgânicos pra quem busca questões de estética parece dar no mesmo, afinal são 500kcal do mesmo jeito, não precisa ser nenhum gênio pra se chegar a essa conclusão. Mas pra quem tem como principal objetivo saúde, será que vai dar no mesmo também? Provavelmente não, principalmente a longo prazo. E será que apenas o excesso das coisas fazem mal? Muitas pessoas fumam varias carteiras de cigarro por dia.. será que fumando apenas 1 cigarro, ou bebendo uma latinha de cerveja por dia não vai ser prejudicial? Além do extremismo é preciso ter bom senso também. Sobre o açúcar e glutên, não tem como negar seus efeitos, principalmente sobre o cérebro. Existem dezenas de estudos e livros sobre o assunto. Achar que comer isso e ficará tudo bem é ignorância. Mas como falei antes, vivemos em sociedade, quando saio como pizza, bolo, sorvete, tomo cappuccinos, sucos etc, mas no restante do tempo procuro sempre que possível evitar esses alimentos. Outra coisa, comer saudável sai caro, nem todos tem condições financeiras de se darem esse luxo. Cada um faz o melhor com o que estiver ao seu alcance. E cada pessoa tem sua rotina, ela tem consumir aquilo que se enquadre no seu dia-a-dia e que faça parte do seu objetivo, e assim levando uma vida leve e tranquila Somente minha opinião.. abraço a todos!
  3. Não lembro se já perguntaram aqui, mas sardinhas enlatadas vocês acham uma boa para o consumo de w3? Pelo que vi tem uma boa concetração.. http://www.gomesdacosta.com.br/site2011/pt/produtoInterno.php?categoria=3
  4. Tem algumas marcas de aveia que não tem glutên, mas são mais caras.
  5. Uma opção pra quem quer um trigo um pouco menos prejudicial.. O trigo sarraceno (Fagopyrum esculentum), também conhecido como trigo mourisco e buckwheat (inglês), possui sabor de noz agradável e baixo índice glicêmico. Possui a família Polygonaceae. Trigo-sarraceno O trigo sarraceno é livre de glúten, sendo uma boa opção para pessoas que possuam sensibilidade ao glúten ou alguma doença celíaca. As dietas com trigo sarraceno são associadas a um menor risco de desenvolvimento de pressão alta, muito em parte a sua rica composição e concentração de flavonoides, principalmente a rutina, que inclui as catequinas do chá verde e os polifenóis do vinho tinto. Os flavonoides são fitonutrientes que protegem contra doenças, estendem a ação da vitamina C e agem como antioxidantes. A quercetina e a rutina são substâncias promissoras para a ciência, vez que podem dificultar a ligação de células cancerígenas à células saudáveis, reduzindo os danos ao DNA. O grande potencial do trigo sarraceno contra o câncer é apontado justamente a sua integridade suplementar. O trigo sarraceno também é rico em magnésio, substância que relaxa os vasos sanguíneos, melhorando o fluxo de sangue e o transporte de nutrientes enquanto auxilia na redução da pressão arterial, contribuindo para um sistema cardiovascular saudável. O trigo sarraceno também é rico em fibras insolúveis (cerca de 4,5g/copo) que podem ajudar as mulheres a evitarem cálculos biliares. Pesquisadores acreditam que a fibra insolúvel acelera o tempo de transição do alimento pelo intestino e reduz a secreção ácidos biliares (quantidades excessivas de ácido biliar contribuem para a formação de cálculos biliares), além de aumentar a sensibilidade à insulina e reduzir as gorduras no sangue. A rutina presente no trigo sarraceno desempenha ainda outro papel protetor, vez que trabalha em conjunto com outros compostos, prevenindo a formação de plaquetas sanguíneas e ajudando a encolher as partículas da lipoproteína de baixa densidade (colesterol ruim ou colesterol LDL) ao mesmo tempo que não afeta negativamente os níveis da lipoproteína de alta densidade (colesterol bom ou colesterol HDL). Ao evitar a formação de plaquetas no sangue, o trigo sarraceno pode desempenhar um papel importante em qualquer plano de proteção do coração. Além disso, ao encolher partículas da lipoproteína de baixa densidade perigosas (colesterol ruim), os torna menos propensos a furar a parede das artérias, reduzindo ainda mais o risco de ataque cardíaco ou derrame. O trigo sarraceno é muito popular no Japão, um dos países com menores índices de câncer no mundo. O consumo também é bastante popular em algumas regiões da China, onde o povo possui uma dieta rica em trigo sarraceno e apresenta níveis excepcionalmente baixos de colesterol total.
  6. Jejum é aliado na luta contra o câncer Pesquisa norte-americana sentencia: redução de alimentação atinge células malignas, até mesmo tumores metastáticos severos. Mas cientistas alertam quem tem a doença a não fazer nada em casa Se não se pode com o inimigo, mate-o de fome – pelo menos, quando o adversário é o câncer. Um estudo publicado na edição de ontem da revista Science Translational Medicine descreve resultados animadores na luta contra a doença, obtidos por meio de uma abordagem inédita. Em vez de ir atrás de uma fórmula farmacêutica mágica, pesquisadores da Universidade de Southern Califórnia, em Los Angeles, apostaram no jejum para varrer do organismo as células malignas. Considerados “surpreendentes” pelos autores, os efeitos abrem caminho para um novo tipo de tratamento, capaz de eliminar até mesmo metástases severas. Foram muitos anos de pesquisas intensas, até que a equipe comandada pelo biólogo Valter Longo conseguiu provar o que o cientista ítalo-americano já desconfiava: diferentemente das células normais, as cancerosas não sobrevivem em ambientes hostis. Em 2003, Longo, que estuda o envelhecimento celular, imaginou se, em estado de privação de nutrientes, as células com mutações oncogênicas se comportariam da mesma forma que as saudáveis. O biólogo explica que, na falta de alimentos, as células sadias entram em um estado semelhante ao da hibernação: se “recolhem”, evitando qualquer tipo de atividade que possa consumir os nutrientes restantes, até que a fartura as abasteça novamente. As células cancerosas são diferentes. Elas precisam estar ativas o tempo todo, pois, para formar um tumor, têm de se dividir inúmeras vezes. “Esse é o preço que pagam. Se, por um lado, têm a vantagem de se replicar, por são prejudicadas justamente por causa disso. Elas não conseguem entrar no ‘modo off’ e isso provoca a sua morte”, explica o pesquisador. Desde então, a equipe de Longo tem se esforçado para testar a eficácia do jejum no combate ao câncer. Há quatro anos, foi publicado um artigo na revista científica Pnas, no qual os cientistas descreviam os benefícios da falta de alimentação durante o tratamento quimioterápico. Na época, porém, o que eles estavam pesquisando era se a privação de nutrientes ajudava a amenizar os efeitos tóxicos dos medicamentos, algo que conseguiram comprovar. Isso acontece porque a redução de 20% a 40% da ingestão calórica protege as células do estresse oxidativo, desencadeado por drogas fortes. Um detalhe, porém, chamou a atenção de Longo. Dez pacientes humanos que se submeteram a um jejum de 48 horas antes e depois da quimioterapia apresentaram uma resposta bem melhor ao tratamento. Comprovação Longo resolveu, então, estudar diretamente os efeitos da privação de alimentos na contenção e mesmo na eliminação do câncer. Ele transplantou em ratos tecidos cancerosos de diversos tipos de tumores, tanto de origem humana quanto exclusivos de animais (veja infografia). O estudo foi dividido em etapas, nas quais sempre se comparava o comportamento celular dos animais que foram submetidos ao jejum ao daqueles que receberam alimentação normal. Em todos os testes, foi constatado que a restrição alimentar é mais vantajosa do que o medicamento sozinho. O que mais surpreendeu os cientistas é que, em alguns casos, os ciclos de jejum, sem administração de quimioterápicos, eram tão eficazes quanto os remédios. Aliada à quimioterapia, porém, a redução de calorias foi ainda mais positiva, conseguindo, inclusive, eliminar metástases, situação caracterizada pelo espalhamento das células malignas para outros órgãos. A bióloga Lizzia Raffaghello, pesquisadora do Laboratório de Oncologia do Instituto Giannina Gaslini, em Gênova, na Itália, explica que, diante de resultados tão animadores, a equipe resolveu investigar se o método também se aplicava às metástases. “Ficamos muito satisfeitos com o que descobrimos”, conta. “Tumores metastáticos são extremamente difíceis de curar, por isso adotamos os ciclos de jejum e altas doses de quimioterapia em ratos com metástases em estágio avançado”, descreve. Os animais foram manipulados para desenvolver câncer de mama murino (de roedores), melanoma e neuroblatoma, altamente metastáticos. No 28º dia, os ratos que passaram por jejum e uma combinação de diferentes drogas apresentaram uma redução significativa nos tumores. “Eles foram, então, realimentados, e recuperaram rapidamente o peso”, relata Lizzia. Além disso, diferentemente dos ratos que não foram submetidos ao jejum, os que passaram pela dieta de restrição calórica não desenvolveram metástase nos ovários nem no sistema linfático. “Em geral, ratos que fizeram jejum e quimioterapia tiveram uma redução de 40% nas metástases, comparados aos do grupo de controle”, diz o estudo. Mais chances Não satisfeitos, os cientistas decidiram fazer um experimento que reproduzisse com maior semelhança possível o tratamento de câncer em humanos. No caso, estavam interessados em investigar as células malignas do neuroblastoma, tumor da glândula suprarrenal que afeta principalmente crianças. Eles monitoraram dois grupos de ratos com a doença. Os animais que passaram por dois ciclos de jejum associados a alta dosagem de quimioterapia (16mg/kg) tiveram 42% mais chances de viver por um longo período (180 dias). Todos os ratos do outro grupo, porém, morreram durante esse período. Trezentos dias depois, os sobreviventes estavam completamente curados do câncer. “Acredito que conseguimos mostrar que os ciclos de jejum com a quimioterapia são extremamente eficazes no combate de diversos tipos de câncer”, constata Valter Longo. O artigo sugere que as expectativas de aplicação do método em humanos são imensas. “A restrição dietética para pacientes já vulneráveis à perda de peso por causa do câncer ou da quimioterapia não é viável, porque estudos animais mostram que são necessários muitos meses para que eles recuperem os quilos perdidos”, diz o artigo. “O jejum em um pequeno espaço de tempo, porém, entre 62 horas antes e 24 horas depois da quimioterapia, é bem tolerado pelos pacientes oncológicos, por isso a restrição de ingestão calórica tem potencial para se tornar um procedimento clínico”, completa o texto. Longo, porém, ressalta que pacientes oncológicos não devem fazer o jejum por conta própria. “Precisamos de mais testes em humanos”, diz. “Em alguns casos, a restrição dietética pode causar muitos malefícios. Por favor, não tentem isso em casa”, alerta. Para Pichas Cohen, professor da Universidade da Califórnia em Los Angeles e pesquisador da área de câncer, o método proposto por Longo é um marco na história da oncologia. “Esse artigo é extremamente importante e deve ser lido por todos os médicos”, acredita o cientista, que não participou do estudo. “Na verdade, podemos dizer que estamos frente a um novo conceito de tratamento. Se o jejum ajuda a defender as células sadias, isso significa a possibilidade de usarmos doses maiores de quimioterapia, o que é mais eficaz, porém muito tóxico. É preciso começar rapidamente os testes clínicos”, opina. -------------------------------------------------------------------------------------------------- Jejum melhora a resposta imunológica Os resultados de um novo estudo em ratos e um estudo de fase 1 de seres humanos sugerem que os ciclos prolongados de jejum - para 2-4 dias de cada vez - não só protegem contra os efeitos tóxicos da quimioterapia, mas também desencadeaiam regeneração celular de novas células do sistema imunológico e limpeza de células danificadas, antigas.O estudo, realizado por pesquisadores da Universidade do Sul da Califórnia (USC), em Los Angeles, e publicado na revista Cell Stem Cell, é o primeiro a demonstrar que uma intervenção natural pode desencadear a regeneração de um órgão ou sistema através de células-tronco.A equipe acredita que a descoberta pode beneficiar pessoas com danos no sistema imunológico, por exemplo, se eles têm recebido o tratamento de quimioterapia para o câncer. Ele também poderia beneficiar os idosos cujo sistema imunológico está enfraquecido devido ao envelhecimento, tornando-os mais suscetíveis à doença.Os cientistas dizem que o jejum prolongado parece mudar as células-tronco do sistema imune de um estado dormente para um estado ativo de auto-renovação.Os resultados das experiências com ratinhos e um ensaio clínico de fase 1 humano mostrou que longos períodos de jejum significativamente reduzido os níveis de glóbulos brancos do sangue. Nos ratos, ele virou um interruptor que mudou as vias de sinalização de células-tronco hematopoiéticas - um grupo de células-tronco que geram sangue e sistema imunológico."Nós não poderíamos prever que o jejum prolongado teria um efeito tão marcante na promoção da regeneração com base em células-tronco do sistema hematopoiético", diz Valter Longo, professor de Gerontologia e Ciências Biológicas da Davis School of Gerontology USC, e diretor do Instituto de Longevidade USC.Ele diz que quando você para de comer, o corpo gasta glicose armazenada, gordura e cetonas, e também recicla células imunes desgastadas e danificadas."O que começamos a perceber tanto no nosso trabalhoanimal quanto no trabalho humano é que a contagem de células brancas do sangue vai para baixo com o jejum prolongado", explica ele. "Então, quando você re-alimenta, as células do sangue voltam. "Em camundongos, o jejum prolongado, desgastam células do sistema imunológico .Os pesquisadores descobriram que o jejum para 2-4 dias reduziu PKA, uma enzima que está envolvida no prolongamento da vida em organismos simples.Em camundongos, períodos prolongados de jejum - ciclos repetidos de 2-4 dias sem comida - ao longo de 6 meses, eliminou o mais velho sistema e gerou sistemas imunológicos novos.Durante cada ciclo de jejum, a diminuição dos níveis de glóbulos brancos desencadeiam uma regeneração baseada em células estaminais de novas células do sistema imunológico.O jejum prolongado também conduziu a uma queda em IGF-1, uma hormona do factor de crescimento que está aumentado no envelhecimento, câncer e na progressão de tumor.E a boa notícia, acrescenta, é que o corpo também se livra "das partes do sistema que pode estar danificado ou velho, as peças ineficientes, durante o jejum. Agora, se você começar com um sistema fortemente danificadas pela quimioterapia ou envelhecimento, o jejum pode gerar ciclos, literalmente, um novo sistema imunológico. "Três dias de jejum em pacientes com câncer protegeram dos efeitos tóxicos de quimioterapiaMais estudos clínicos agora são necessários para testar a eficácia do método em seres humanos e também examinar os efeitos colaterais.Congressos Medicos 2014Credito a Medicial News
  7. Paguei 16 reais em 1kg de uma marca chamada "Mani Cream". Depois digo se é boa rs
  8. Fiquei em duvida se postava no tópico sobre Jejum, ou se postava no de Câncer rsrs, mas posto lá também. Pra quem quiser se aprofundar um pouco mais recomendo o livro, "Jejum, uma nova terapia?".
  9. Não conheço essa forma de zinco, mas o resto curti. Quanto que deu tudo? Quantas doses? Qual K2 você pegou? Se esta diferente eu mandaria pra analise sim, mas não faço ideia qual seja o valor da mesma.
  10. Fui comprar uns livros hoje na livraria e fiquei um bom tempo dando uma lida em vários títulos antes de decidir quais levaria. Apesar de não tem comprando nenhum sobre jejum, fiquei mais de uma hora lendo dois sobre o assunto rsrs. Nesse tempo li muita coisa interessante, principalmente em relação ao câncer. Por isso procurei alguns estudos sobre Jejum x Câncer para agregar ao tópico. Jejum é aliado na luta contra o câncer Pesquisa norte-americana sentencia: redução de alimentação atinge células malignas, até mesmo tumores metastáticos severos. Mas cientistas alertam quem tem a doença a não fazer nada em casa compartilhar: Facebook Google+ Twitter postado em 10/02/2012 09:51 / atualizado em 10/02/2012 10:11 Paloma Oliveto /Correio Braziliense Infografia ajuda e entender melhor as fases da pesquisa. Clique e veja Se não se pode com o inimigo, mate-o de fome – pelo menos, quando o adversário é o câncer. Um estudo publicado na edição de ontem da revista Science Translational Medicine descreve resultados animadores na luta contra a doença, obtidos por meio de uma abordagem inédita. Em vez de ir atrás de uma fórmula farmacêutica mágica, pesquisadores da Universidade de Southern Califórnia, em Los Angeles, apostaram no jejum para varrer do organismo as células malignas. Considerados “surpreendentes” pelos autores, os efeitos abrem caminho para um novo tipo de tratamento, capaz de eliminar até mesmo metástases severas. Foram muitos anos de pesquisas intensas, até que a equipe comandada pelo biólogo Valter Longo conseguiu provar o que o cientista ítalo-americano já desconfiava: diferentemente das células normais, as cancerosas não sobrevivem em ambientes hostis. Em 2003, Longo, que estuda o envelhecimento celular, imaginou se, em estado de privação de nutrientes, as células com mutações oncogênicas se comportariam da mesma forma que as saudáveis. O biólogo explica que, na falta de alimentos, as células sadias entram em um estado semelhante ao da hibernação: se “recolhem”, evitando qualquer tipo de atividade que possa consumir os nutrientes restantes, até que a fartura as abasteça novamente. As células cancerosas são diferentes. Elas precisam estar ativas o tempo todo, pois, para formar um tumor, têm de se dividir inúmeras vezes. “Esse é o preço que pagam. Se, por um lado, têm a vantagem de se replicar, por são prejudicadas justamente por causa disso. Elas não conseguem entrar no ‘modo off’ e isso provoca a sua morte”, explica o pesquisador. Desde então, a equipe de Longo tem se esforçado para testar a eficácia do jejum no combate ao câncer. Há quatro anos, foi publicado um artigo na revista científica Pnas, no qual os cientistas descreviam os benefícios da falta de alimentação durante o tratamento quimioterápico. Na época, porém, o que eles estavam pesquisando era se a privação de nutrientes ajudava a amenizar os efeitos tóxicos dos medicamentos, algo que conseguiram comprovar. Isso acontece porque a redução de 20% a 40% da ingestão calórica protege as células do estresse oxidativo, desencadeado por drogas fortes. Um detalhe, porém, chamou a atenção de Longo. Dez pacientes humanos que se submeteram a um jejum de 48 horas antes e depois da quimioterapia apresentaram uma resposta bem melhor ao tratamento. Comprovação Longo resolveu, então, estudar diretamente os efeitos da privação de alimentos na contenção e mesmo na eliminação do câncer. Ele transplantou em ratos tecidos cancerosos de diversos tipos de tumores, tanto de origem humana quanto exclusivos de animais (veja infografia). O estudo foi dividido em etapas, nas quais sempre se comparava o comportamento celular dos animais que foram submetidos ao jejum ao daqueles que receberam alimentação normal. Em todos os testes, foi constatado que a restrição alimentar é mais vantajosa do que o medicamento sozinho. O que mais surpreendeu os cientistas é que, em alguns casos, os ciclos de jejum, sem administração de quimioterápicos, eram tão eficazes quanto os remédios. Aliada à quimioterapia, porém, a redução de calorias foi ainda mais positiva, conseguindo, inclusive, eliminar metástases, situação caracterizada pelo espalhamento das células malignas para outros órgãos. A bióloga Lizzia Raffaghello, pesquisadora do Laboratório de Oncologia do Instituto Giannina Gaslini, em Gênova, na Itália, explica que, diante de resultados tão animadores, a equipe resolveu investigar se o método também se aplicava às metástases. “Ficamos muito satisfeitos com o que descobrimos”, conta. “Tumores metastáticos são extremamente difíceis de curar, por isso adotamos os ciclos de jejum e altas doses de quimioterapia em ratos com metástases em estágio avançado”, descreve. Os animais foram manipulados para desenvolver câncer de mama murino (de roedores), melanoma e neuroblatoma, altamente metastáticos. No 28º dia, os ratos que passaram por jejum e uma combinação de diferentes drogas apresentaram uma redução significativa nos tumores. “Eles foram, então, realimentados, e recuperaram rapidamente o peso”, relata Lizzia. Além disso, diferentemente dos ratos que não foram submetidos ao jejum, os que passaram pela dieta de restrição calórica não desenvolveram metástase nos ovários nem no sistema linfático. “Em geral, ratos que fizeram jejum e quimioterapia tiveram uma redução de 40% nas metástases, comparados aos do grupo de controle”, diz o estudo. Mais chances Não satisfeitos, os cientistas decidiram fazer um experimento que reproduzisse com maior semelhança possível o tratamento de câncer em humanos. No caso, estavam interessados em investigar as células malignas do neuroblastoma, tumor da glândula suprarrenal que afeta principalmente crianças. Eles monitoraram dois grupos de ratos com a doença. Os animais que passaram por dois ciclos de jejum associados a alta dosagem de quimioterapia (16mg/kg) tiveram 42% mais chances de viver por um longo período (180 dias). Todos os ratos do outro grupo, porém, morreram durante esse período. Trezentos dias depois, os sobreviventes estavam completamente curados do câncer. “Acredito que conseguimos mostrar que os ciclos de jejum com a quimioterapia são extremamente eficazes no combate de diversos tipos de câncer”, constata Valter Longo. O artigo sugere que as expectativas de aplicação do método em humanos são imensas. “A restrição dietética para pacientes já vulneráveis à perda de peso por causa do câncer ou da quimioterapia não é viável, porque estudos animais mostram que são necessários muitos meses para que eles recuperem os quilos perdidos”, diz o artigo. “O jejum em um pequeno espaço de tempo, porém, entre 62 horas antes e 24 horas depois da quimioterapia, é bem tolerado pelos pacientes oncológicos, por isso a restrição de ingestão calórica tem potencial para se tornar um procedimento clínico”, completa o texto. Longo, porém, ressalta que pacientes oncológicos não devem fazer o jejum por conta própria. “Precisamos de mais testes em humanos”, diz. “Em alguns casos, a restrição dietética pode causar muitos malefícios. Por favor, não tentem isso em casa”, alerta. Para Pichas Cohen, professor da Universidade da Califórnia em Los Angeles e pesquisador da área de câncer, o método proposto por Longo é um marco na história da oncologia. “Esse artigo é extremamente importante e deve ser lido por todos os médicos”, acredita o cientista, que não participou do estudo. “Na verdade, podemos dizer que estamos frente a um novo conceito de tratamento. Se o jejum ajuda a defender as células sadias, isso significa a possibilidade de usarmos doses maiores de quimioterapia, o que é mais eficaz, porém muito tóxico. É preciso começar rapidamente os testes clínicos”, opina. -------------------------------------------------------------------------------------------------- Jejum melhora a resposta imunológica 06/06/2014 Os resultados de um novo estudo em ratos e um estudo de fase 1 de seres humanos sugerem que os ciclos prolongados de jejum - para 2-4 dias de cada vez - não só protegem contra os efeitos tóxicos da quimioterapia, mas também desencadeaiam regeneração celular de novas células do sistema imunológico e limpeza de células danificadas, antigas.O estudo, realizado por pesquisadores da Universidade do Sul da Califórnia (USC), em Los Angeles, e publicado na revista Cell Stem Cell, é o primeiro a demonstrar que uma intervenção natural pode desencadear a regeneração de um órgão ou sistema através de células-tronco.A equipe acredita que a descoberta pode beneficiar pessoas com danos no sistema imunológico, por exemplo, se eles têm recebido o tratamento de quimioterapia para o câncer. Ele também poderia beneficiar os idosos cujo sistema imunológico está enfraquecido devido ao envelhecimento, tornando-os mais suscetíveis à doença.Os cientistas dizem que o jejum prolongado parece mudar as células-tronco do sistema imune de um estado dormente para um estado ativo de auto-renovação.Os resultados das experiências com ratinhos e um ensaio clínico de fase 1 humano mostrou que longos períodos de jejum significativamente reduzido os níveis de glóbulos brancos do sangue. Nos ratos, ele virou um interruptor que mudou as vias de sinalização de células-tronco hematopoiéticas - um grupo de células-tronco que geram sangue e sistema imunológico."Nós não poderíamos prever que o jejum prolongado teria um efeito tão marcante na promoção da regeneração com base em células-tronco do sistema hematopoiético", diz Valter Longo, professor de Gerontologia e Ciências Biológicas da Davis School of Gerontology USC, e diretor do Instituto de Longevidade USC.Ele diz que quando você para de comer, o corpo gasta glicose armazenada, gordura e cetonas, e também recicla células imunes desgastadas e danificadas."O que começamos a perceber tanto no nosso trabalhoanimal quanto no trabalho humano é que a contagem de células brancas do sangue vai para baixo com o jejum prolongado", explica ele. "Então, quando você re-alimenta, as células do sangue voltam. "Em camundongos, o jejum prolongado, desgastam células do sistema imunológico .Os pesquisadores descobriram que o jejum para 2-4 dias reduziu PKA, uma enzima que está envolvida no prolongamento da vida em organismos simples.Em camundongos, períodos prolongados de jejum - ciclos repetidos de 2-4 dias sem comida - ao longo de 6 meses, eliminou o mais velho sistema e gerou sistemas imunológicos novos.Durante cada ciclo de jejum, a diminuição dos níveis de glóbulos brancos desencadeiam uma regeneração baseada em células estaminais de novas células do sistema imunológico.O jejum prolongado também conduziu a uma queda em IGF-1, uma hormona do factor de crescimento que está aumentado no envelhecimento, câncer e na progressão de tumor.E a boa notícia, acrescenta, é que o corpo também se livra "das partes do sistema que pode estar danificado ou velho, as peças ineficientes, durante o jejum. Agora, se você começar com um sistema fortemente danificadas pela quimioterapia ou envelhecimento, o jejum pode gerar ciclos, literalmente, um novo sistema imunológico. "Três dias de jejum em pacientes com câncer protegeram dos efeitos tóxicos de quimioterapiaMais estudos clínicos agora são necessários para testar a eficácia do método em seres humanos e também examinar os efeitos colaterais.Congressos Medicos 2014Credito a Medicial News
  11. O que tem de tão bom no figado? Meu sonho é ter minhas próprias galinhas, minhas próprias vacas, e um quintal para plantar minhas próprias verduras e frutas *-* rsrs
  12. Não sabia disso. De qualquer forma eu não vejo nada de interessante na aveia, um alimento totalmente substituivel..
  13. A aveia por sí só não tem glutên, o que acontece é que como ela processada com o trigo acaba sendo contaminada.
  14. Tirar apenas o trigo não é tão dificil, o problema é quando você tira outros alimentos também. No meu caso já tinha tirado leite e seus derivados, com isso minhas opções de alimentos já cairam bastante, ai tirei o açucar, ai tirei produtos industrialziados, e agora com trigo cairam ainda muito mais. Mas socialmente ainda como algumas dessas coisas, porque se não teria que viver numa bolha. Fico imaginando pra quem é vegetariano, como seria cortar isso tudo isso.. iria viver provavelmente apenas de frutas e verduras, só que ai entra também a questão dos agrotoxicos kkkkkkk
  15. Não, não.. tirei o arroz apenas por ele ser um alimento com baixo valor nutricional, só tem carbo nele praticamente. Tenho comido lentilha no lugar e as vezes arroz integral. Pra quem come trigo/glutên as uns 20 anos acho 2 semanas um tempo muito curto para testar alguma coisa. No caso do pão pra substituir você teria que comprar sem glutên (O que é um roubo), ou preparar seu próprio pão. Existem muitas receitas ai de pão caseiro sem glutên que utilizam outras farinhas. Tirar o trigo da dieta é algo bem complicado mesmo.
  16. Ovo é um super alimento mesmo, tanto que como uns 15 por dia rsrs Agora, achar um ovo como o Wesley descreveu não deve ser muito facil.
  17. Alimentos ricos em colesterol voltam a ser “bonzinhos” Comitê americano reforça que não existe relação direta entre a dieta rica em gordura e os níveis da substância no sangue Texto publicado na edição impressa de 07 de setembro de 2015 Quando o escritor irlandês George Bernard Shaw (1856-1950) afirmou que “a ciência nunca resolve um problema sem criar pelo menos outros 10”, ele poderia perfeitamente estar se referindo ao colesterol. A polêmica que envolve a gordura ao longo das últimas décadas poderia ser a comprovação de sua tese. Desde o início do século passado — quando os primeiros estudos começaram a apontar que os alimentos ricos em colesterol são os responsáveis pelo aumento de uma série de doenças cardiovasculares —, ovos, carnes e outros representantes da classe têm entrado em uma verdadeira montanha-russa maniqueísta: ora são apontados por pesquisas como vilões e proibidos no cardápio, ora são considerados bonzinhos e liberados para consumo. O que é O colesterol é um tipo de gordura que faz parte das nossas células. Existem dois tipos: o LDL — ou colesterol “ruim” – e o HDL — ou colesterol “bom”. As funções Apesar de ser pintado como um inimigo da saúde, o colesterol tem diversas funções no organismo: compõe 20% das membranas celulares, ajuda na formação dos ácidos biliares, age na produção de hormônios sexuais. Nos testículos, está envolvido na produção de testosterona. Nos ovários, participa da síntese de progesterona e estrogênio. Com dados apontando para todos os lados, nem os especialistas parecem chegar a um consenso. No mais recente capítulo dessa novela (mas não necessariamente o último), esses alimentos acabaram de ser absolvidos de toda e qualquer acusação. No início deste ano, o Dietary Guidelines Advisory Committee (Comitê de Recomendação de Guias Dietéticos, em tradução livre) do governo dos Estados Unidos se posicionou contra a limitação do consumo de colesterol para adultos. “Mocinhos” da dieta têm papel relativizado Enquanto alguns alimentos ricos em colesterol deixam de ser vilões segundo as pesquisas mais recentes, outros — os “mocinhos” que ajudam a regularizar os níveis de colesterol “bom” no sangue — tiveram também seu papel relativizado. A profissional de Educação Física Patrícia Vieira, presidente da Associação de Hipercolesterolemia Familiar (AHF), explica que, para a formação do colesterol bom, são necessárias as boas gorduras vindas da dieta e, também, as fibras. Entretanto, grande parte dos alimentos que contêm essas propriedades também apresentam outros compostos que não são tão bons assim para a saúde, diz o endocrinologista Fernando Gerchman. Óleo de oliva, chocolate amargo, nozes e castanhas podem fazer bem, mas quem determina o quanto de benefícios eles trarão para cada pessoa é a genética. O documento chegou para reforçar o que outras pesquisas vêm apontando há alguns anos: não existe relação direta entre a dieta rica em colesterol e os níveis da substância no sangue. E isso é explicado pelo fato de que uma proporção muito pequena do colesterol presente no sangue vem do prato de comida. É o nosso próprio corpo, a partir do fígado, quem produz sozinho mais de 70% da substância. Aqui, o que conta são fatores como predisposição genética e sedentarismo. Para amantes de ovos fritos, frango assado e coração de galinha, a notícia é boa. Mas antes de sair comemorando (e enchendo o prato), é preciso lembrar: esses mesmos alimentos são ricos em outras gorduras. E elas, pelo menos até agora, ainda são as grandes inimigas de uma vida saudável. Verdadeiros inimigos Se, por um lado, os limites de consumo diário de alimentos ricos em colesterol estão sendo mais contestados, o mesmo não se pode dizer dos limites referentes àqueles ricos em gordura saturada e trans. De acordo com especialistas, a ingestão dessas gorduras produz muito mais colesterol no sangue do que os próprios alimentos que são ricos nesse tipo de gordura. É a isso que as pessoas devem ficar atentas. O consumo de carne vermelha tem sido associado a um aumento na incidência de diabetes, principalmente quando a carne é do tipo processada. “O balanço adequado do consumo de gorduras é uma das questões mais relevantes para evitar alterações nos níveis de colesterol. As gorduras saturadas são os componentes da dieta que mais elevam os níveis de colesterol, por reduzirem a capacidade de remoção do colesterol da circulação. As gorduras trans fazem o mesmo papel, além de diminuírem o “bom” colesterol, sendo um componente alimentar ainda mais prejudicial à saúde”, destaca a cardiologista Maria Cristina de Oliveira Izar, do Setor de Lipídios, Aterosclerose e Biologia Vascular da Unifesp. Vale ressaltar que 60% dos alimentos ricos em colesterol também apresentam gordura saturada e trans, como salsichas, bacon e queijos. Apenas complementando o tópico http://www.gazetadopovo.com.br/vida-e-cidadania/alimentos-ricos-em-colesterol-voltam-a-ser-bonzinhos-dyk7hmyz6oaqn9hpl1wusrnvg
  18. Você pode fazer tanto um omelete doce com banana, quanto um salgado com queijo, ou os dois juntos http://www.hipertrofia.org/blog/2014/10/16/receita-de-omelete-anabolico-para-comer-ao-acordar/ Aveia acho que é de boa, a quantidade de gutên nela é quase nula (tinha visto isso num estudo.mas não lembro aonde)
  19. Hoje em dia está complicado ter uma alimentação equilibrada. Prefiro não comer muita salada por causa disso.
  20. É por ai mesmo.. já estou me acostumando aos novos hábitos alimentares. Tirar açúcar, trigo, laticínios, arroz e produtos industrializados não foi tão difícil como parecia ser. Hoje só como essas coisas socialmente, tipo em ocasiões especias mesmo, afinal não da pra viver numa bolha também. Mas de fato da pra levar uma vida muito mais leve, mais zen apenas trocando alguns hábitos.
  21. Interessante, principalmente pra quem é vegetariano ou pra quem pensa em se tornar um. Dá pra crescer sem whey e sem carne rsrs
  22. Aquele do açucar? Vou ver depois.. Realmente banana não é nenhum super alimento, no entando acho que da pra comer tranquilamente sem neura da frutose, claro que desde não em quatidade exagerada. Pra quem não segue low carb acho a banana uma boa fonte de carbos. Pode ate ser, mas não se tratando de CxB. 1kg de banana = 1 real 1kg de abacate = 7 reais Isso sem comparar a diferença na praticidade. Como abacate também, mas acho que cada fruta tem sua peculariedade e beneficios.. ----------- Vejam isso.. acho que ninguem sabia dessa, nem eu rs . A Banana possui a substância chamada Lectina BanLec - que é um inibidor natural do HIV "tão potente quanto duas das principais drogas utilizadas atualmente no tratamento da doença". No caso do HIV, a BanLec pode ligar-se à cobertura rica em carboidratos do vírus e bloquear sua propagação no corpo humano. A pesquisa defende ainda que, por sua forma de ação, a BanLec pode oferecer uma "proteção mais ampla". Nesse contexto, o uso de um microbicida à base de BanLec, em forma de gel ou creme a ser espalhado nos órgãos sexuais masculino e feminino, pode ser um grande ganho no combate à disseminação da Aids.
  23. Banana não tem nada de mais? Ela não tem um monte de vitaminas/minerais? Sempre como uma no pré treino e uma no pós..
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