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helb4o

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  • Supermoderador

Salve, meu povo e minha pova! Como estão passando no olho do furacão? Aqui vai o relato da minha experiência.

 

Onde moro as regras mudam praticamente a cada semana, de acordo com a saturação do sistema de saúde. Ainda não fecharam tudo e de forma absoluta. As academias fecharam totalmente apenas no início da pandemia. A última configuração, que começou há uma semana e foi até a última segunda (22/03/2021) o horário foi entre 6h e 18h, ou seja, quem trabalha presencialmente e no horário comercial tinha como única alternativa frequentar no primeiro horário, ou no almoço, dependendo das condições. Quem pode não utilizar nesses picos, alivia a pressão indo em outros horários. Na academia que frequento desde que flexibilizei minha quarentena observei que não há rigor no horários de turmas entre 8h e 17h, por causa do baixo número de usuários.

 

Ainda assim, tomei minhas precauções: primeiro comecei a fazer o aeróbico fora da academia, assim que termino a parte anaeróbica; em segundo, uso duas máscaras, sendo uma (cirúrgica e descartável, com elástico que prende atrás da cabeça) para dentro da academia e outro (caseira, de pano) pra caminhar na segunda parte do treino, durante uma hora; por último, desde a semana passada estou usando dentro da academia a máscara do modelo PFF2, que pode ser usada até 10 vezes.

 

Analisando a usabilidade de cada uma, achei a cirúrgica descartável mais respirável até do que a caseira de pano, com o porém de que em duas vezes o elástico arrebentou ao colocar a máscara, me obrigando a usar a de pano dentro da academia. A mais difícil de respirar é certamente a PFF2; como eu treino com um intervalo curto entre as séries a execução fica sempre no limite, eu sempre estou puxando ar pela boca o tempo todo e respirando ofegante. Fácil? Nunca seria, nunca tive consciência de que seria livre, leve e solto. É só mais um sacrifício pra fazer, temporariamente. Aí é que admiro a capacidade de atividade física aeróbicas mostrada nos vídeos do Carreta Furacão, com aqueles dançarinos fazendo maluquices usando capacetes de personagens (sabe-se lá o peso daquilo na cabeça).

 

Quanto ao treino de hoje, especificamente, vou usar de uma história divulgada recentemente. Quando uma reportagem falou sobre a superlotação de presídios, onde “uma cela onde caberiam 7 presos estão dormindo 17” teve um comentário com “se tinha 17 é porque cabiam 17”. Pois bem: hoje, num treino que eu faria entre 45 minutos e 50 minutos eu executei com 36 minutos. Claro, saí com a língua de fora, admitindo que no primeiro exercício eu usei uma carga levemente menor. Tudo isso porque considerei o horário válido no novo decreto que entra em vigor na terça (23/03/2021) onde as academias fecharão 22h com a redução no limite de alunos, de 30% para 25% da capacidade máxima. Ou seja, cheguei pra treinar faltando menos de 40 minutos pra fechar o estabelecimento (18h). Mas cumpri a meta.

 

Por enquanto é isso. No mais, não acredito que tenha contraído o vírus(ainda), evito visitar a família até que o efeito da vacina pós segunda dose aconteça, minhas saídas de casa a lazer buscam ambientes sem aglomeração, também investi na compra de mais franquia de internet, continuo concentrando as visitas ao mercado no menor número de vezes possível e apostei nas férias o mais próximo do final do ano, mesmo com o cenário apontando pra um horizonte de normalidade se concretizando cada vez mais longe. Como aprendi recentemente, encaremos a realidade como ela se apresenta e não como sonhamos que ela deva ser. E mais pragmatismo, menos charlatanismo.

 

Bons treinos e, mais do que nunca, se cuidem.

Editado por helb4o
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  • 4 semanas depois...

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  • Supermoderador

Opa! Como estão os corres? Bora prosear?

 

Na semana anterior tive mudanças. A academia onde treinava vai fechar semana que vem. Como ela faz parte de uma rede local, os alunos puderam escolher sem custo entre a unidade mais próxima (que está num shopping) e uma academia de outra rede, que estão negociando sua adesão como filial, incorporando os clientes da unidade fechada. Ambas a unidades são de perfil “premium” e custam em torno de 30% mais cara.

 

Pois bem: lembra que há dois relatos atrás eu renovei o plano na academia que vai fechar, pagando um ano e ganhando o segundo ano? Como a academia antiga vai repassar o cadastro, junto com os meses que tenho em haver, vou treinar numa academia que cobrava bem mais pelo preço promocional de onde cobrava menos. Claro, a única vantagem prática é que essa nova fica mais perto de casa, porque as outras mudanças são estéticas e de status social, se for colocar “preto no branco”.

 

Terça da semana passada já estreei na casa nova. Tem dois crossover e em um deles notei que a roldana não está girando lisinho, daí já adotei o seu gêmeo como meu preferido. A iluminação abusa de sombras e tem jogo de luzes que me favoreceu, já que estou com um percentual de gordura baixo e com mais vincos que o que costumeiramente apresento no restante do ano. Enfim, usei o equipamento em três alturas diferentes, fazendo cinco séries me cada estágio, pra focar nas diversas partes inferior, central e superior do peitoral. Depois fui pro bi-set de supino com halteres, em quatro séries (inclinado e reto para cada uma). Termino o grupo muscular com flexão no chão, em quatro séries.

 

Encerrado este grupo, faço dois exercícios de tríceps. Esta vez foi nas roldanas superiores. Segurando o cabo de cada lado em uma mão, de forma que quando estico o braço os cabos se cruzam, cinco séries deste. Por fim deste grupo, quatro séries na extensora inversa, com a barra reta. Ainda tinha mais um grupo, de abdominais: um exercício, seis séries com vinte repetições cada.

 

Resumindo, oito exercícios em uma hora. Zero aplicativos de chat de celular nessa hora. Eu sou dos que escutam mil vezes uma música que gosta. Para o treino, considerando que a faixa dure 4 minutos, eu escutaria quinze vezes na repetição. Faço assim, pra não interromper o processo de exercícios pra mexer no celular.

 

Pra aeróbico, saio da academia caminho por uma hora num calçadão que fica a uns 300m distante. O ritual aeróbico foi comum durante o verão, então aproveitei pra tomar sol e processar a vitamina D.

 

Foi puxado, mas com o tempo me acostumei. O resultado está na imagem no spoiler abaixo, que foi tirada um dia depois do peitoral, quando fiz pernas. A iluminação do banheiro da nova casa é excelente pra fotos. E então é isso. Bons treinos e se cuidem.

 

Spoiler

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  • 1 mês depois...
  • Supermoderador
Spoiler
Em 14/04/2021 em 16:38, projetohuck2 disse:

Sim hehe tenho um shape bem quadrado. Ainda bem que nunca quis competir, senão sofreria um bocado!
Bem-vindo e não repara a bagunça!

 

Em 14/04/2021 em 16:44, Guimers disse:

Estamos sempre na luta! Valeu! 
Bem-vindo!

 

 

Salve, meu povo e minha pova! Nos corres aí? Segue abaixo algo do que passou nos últimos tempos!

 

Há cerca de um mês visitei minha família, por volta do Dia das Mães, visto que ela tomou a segunda dose da vacina em abril. Planejei passar pouco mais que um final de semana e pra isso antecipei um treino no final de semana anterior, eliminando assim a necessidade de treinar no último dia útil da semana. A previsão do tempo prometia chuva a partir de quinta-feira, então treinei na quarta pela manhã e peguei estrada, pagando um treino avulso apenas para quinta, aproveitando que àquela época estavam abertas onde eles moram na cidade. A unidade escolhida foi dessas redes de academia low cost padronizadas.

 

Mas o sistema de higienização ali funciona de forma diferente: eles fazem dois intervalos de 30 minutos e no resto do tempo está liberado pra treinar pelo tempo que quiser. E adivinha quando cheguei na academia? Justamente 45 minutos antes desse intervalo. Ou seja, foi um treino de braços bem corrido e os últimos dois exercícios foram com menos séries, pra se dar por executado de forma mais conformada. Aproveitei o intervalo pra comer fora da academia, e voltei só pro aeróbico e higiene antes de voltar pra casa. Saindo peguei um pouco de chuva fraca, nada grave. Ainda bem que cumpri até este dia o planejado pra semana, pois na sexta foi só chuva e frio, ficando assim até domingo e fazendo com que retornasse pra casa na segunda, a tempo de treinar na nova “academia de sempre”.

 

A sequência de treinos continua na estrutura ABCDE, sendo A: dorsais, bíceps e panturrilhas; B: peitorais, tríceps, abdominais; 😄 inferiores (incluindo panturrilhas); 😧 ombros, abdominais e às vezes peitoral superior, quando sobrar tempo; E: bíceps, tríceps e panturrilhas. O tempo está justinho para até 1h, então dá tempo de executar no período de uma turma (que a academia separa da próxima com um intervalo de 15 minutos para higienização).

 

Também mantenho a parte aeróbica na sequência na parte externa em uma hora; apenas uma vez fiz dentro da academia, num dia que o céu estava para desabar a qualquer momento e não quis arriscar tomar um banho involuntário, além do vento frio. Aqui ainda tem permissão pras academias funcionarem – não sei até quando, mas agradeço. Enquanto isso, aposto na regularidade, rumo aos 24 anos de treino.

 

Por enquanto é isso. Bons treinos e se cuidem.

Editado por helb4o
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  • 5 meses depois...
  • Supermoderador

 

 

Salve, meu povo e minha pova!

 

Espero que estejam bem. Continuo na rotina, com uma ou outra alteração. Reli o último relato pra saber onde parei e vou tentar resumir um bocado de coisas no costumeiro espaço de texto – pelo menos não redigir uma bíblia.

 

As contas apertaram e racionalizei alguns gastos envolvendo direta ou indiretamente o estilo de vida que participo e o fórum trata. Num exemplo, meu plano de saúde subiu de 7% para 12% do salário em um ano, fora os adicionais de coparticipação das consultas e exames de sangue. Cada vez mais as proteínas baratas são usadas e o que eram alternativas ocasionais estão se tornando a base da rotina (nunca comi tanto fígado de frango na vida). Cada vez usar a energia elétrica do chuveiro da academia pra baratear a conta de luz em casa se torna algo consciente. Pra isso, tenho que me planejar na muda extra de roupa que levo na mochila (às vezes nem ia treinar de mochila).

 

Os treinos estão sem regularidade de horário, principalmente nesta academia que treino desde ano passado. Recentemente iniciei o modo de trabalho híbrido, então ia nos últimos horários e não estava fazendo os aeróbicos além de caminhar até a academia e voltar. Aliás, eu tive uma bicicleta furtada no feriado de finados, quando o comércio em frente à academia estava fechada e acredito que isso possibilitou cometerem o crime sem testemunhas. Dali em diante tive a resiliência de fazer o trajeto a pé. Há três semanas adquiri outra bicicleta (agora dobrável!) num preço de ocasião – ainda bem. E também voltei a treinar bíceps, dois meses e meio depois de uma lesão enquanto treinava braços.

 

Até o início deste ano mantive a estrutura ABCDE, trocando os tipos de exercícios dos grupos musculares. Aproveitei o cartão de acesso especial da rede de academias antiga que valia até janeiro de 2022 e usei pra algumas reposições aos finais de semana ou feriados – se comprometer a ir cinco vezes por semana tem seu preço.

 

Por último, mudei a estrutura de treino para ABCDA, com agonista e antagonista em peito/costas (A) e bíceps/tríceps (C), pernas (B) e ombros (D). Durante um tempo, sentia que a parte relativa aos ombros estava fácil. Foi quando treinei um dia na primeira quinzena de janeiro com um conhecido que é personal e trabalha numa das academias da rede antiga justamente a parte dos ombros. Foi um dos mais intensos do ano. Não consegui decorar o treino completo, devia ter gravado. Não pude voltar a esta academia, ela fica a cerca de 37km de onde moro e a validade do cartão de acesso especial encerrou. Então o conjunto de esforço ao longo da semana ficou mais uniforme, inclusive na duração dos treinos.

 

Pouco antes disso, entrei em contato com a administração da atual academia sobre o tipo de acordo feito ente ela e a rede. Eu achei um tanto confusa a proposta de quando a antiga academia estava fechando. O administrador me deu um balde de água fria: disse que agora eu era aluno DESTA academia somente, ou seja, eu teria me desligado da rede e à época entraram em contato com a recepcionista da academia antiga pra corrigir o que os futuros ex-alunos estavam recebendo. Então não fui em busca de renovar o cartão por mais um ano (lembrando que o plano que eu paguei em parcela única era bienal, em janeiro de 2021). Contudo, há uma semana eu recebi uma mensagem da administração dizendo que na próxima sexta encerrarão a parceria com a rede e que devia entrar em contato com eles pra fazer o acerto (?????) – ou seja, fui o último a saber. Isso me desanimou e por duas semanas fiz apenas o treino ABCD, sem o segundo treino “A”. Essa rede antiga propôs de eu frequentar alguma unidade remanescente da pandemia, mas a localização delas não atende minha rotina. Então estou a esperar até depois de amanhã a benevolência de devolverem o dinheiro proporcional ao período não usado.

 

Numa contenção de danos e independente do reembolso, vou me matricular noutra rede de academias, com unidades em muitos lugares e que coincidentemente abrirá em breve uma na cidade onde minha família mora e perto do local onde eu durmo quando eu os visito. Isso será uma mão-na-roda pra economizar diárias avulsas de treino. Desde a fatídica mensagem consegui fazer test-drives em duas academias dessas redes, aproveitando cortesias que um colega que já treina nela me possibilitou.

 

 

Hoje foi um treino de inferiores intenso como em muito tempo não fazia, com carga progressiva e repetições regressivas. Acho que foi a junção de tirar a máscara (sim, esta é minha primeira semana sem PFF2), ter um fone novo e treinar antes do sol ir, depois do trabalho presencial. Agachamento livre em quatro séries, leg press 45 em quatro séries, panturrilhas no leg 45 em seis séries, cadeira flexora em quatro bi-sets, cadeira extensora em três exercícios (três séries em movimento completo, três séries em estágios e duas séries em movimento mais lento e com intervalo entre as séries um tiquinho mais curto), fechando com panturrilha na cadeira com pontas dos pés pro centro. Tomei banho no vestiário e caminhei pra casa entre vinte e vinte e cinco minutos.

 

Por hoje fico por aqui. Tá tarde e vou dormir. Bons treinos e se cuidem.

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  • 3 meses depois...
  • Supermoderador

Salve, meus santos!

 

Quanto tempo! Vocês vêm sempre aqui? Rsrs

 

Nos tempos atuais, cada sumiço virtual é uma suspeita de covid, né? – pelo menos pra algumas pessoas que mantenho contato apenas na internet. Mas quanto a mim permaneço intacto, sem contrair covid até o momento – ou tive assintomático mas não sei porque não faço exames desde o ano passado. Fiz minha quarta dose e voltei a usar máscara no treino um mês depois de suspender seu uso, por causa do aumento da média móvel de óbitos à época. Usei o raciocínio de que, com tanta gente vacinada, o índice ultrapassando 300 seria um indicativo que a variante atual estaria se alastrando num grau assustador. Como é complicado treinar com PFF2 e eu queria me exigir mais nas cargas, semana passada adotei o procedimento de suspender a máscara sempre que o número foi inferior a 200. Portanto a partir da quarta-feira (31) suspendi novamente o uso da máscara.

 

Uma semana exata depois do último relato fechei contrato com a rede de academias que citei. Era uma terça-feira, assim que a fatura do cartão de crédito virou. Como o contrato com a academia anterior se encerrou na sexta eu teria que preencher o buraco relativo à segunda. Foi quando recorri a uma academia gratuita ao ar livre que foi inaugurada há pouco tempo. Tem um maquinário básico porque está exposta a intempéries como maresia, não tem muitas cargas em anilhas e halteres; então improvisei no que era possível, já que seria apenas uma vez como obrigatória. Ainda pretendo voltar lá, mas como atividade extra pra prestigiar quem está trabalhando, que é uma galera bem prestativa.

 

A unidade onde treino com maior frequência da rede é a que fica perto de casa. Tem outras três que visito ocasionalmente conforme a conveniência (perto do serviço, perto do barbeiro e por aí vai). O bom dessa rede é que a apresentação de espaço e equipamentos é padronizada. Ou seja, assim como as redes de hotéis padronizadas, tem-se uma boa noção do que vai encontrar. Nos primeiros dois meses eu usei fones de ouvido, o que me isolou um bocado das demais pessoas. Não que eu seja ultra-social durante a musculação, mas senti haveria uma camaradagem maior se eu tirasse os fones – até porque pretendo ficar ali por pelo menos um ano e consequentemente vou dividir espaço com muitos deles.

 

Ontem foi dia de dorsais, panturrilhas e bíceps. Já noite um aumento no número de esteiras ligadas – verão pintando no horizonte hehehe. Como fui na hora de pico, o humor já vai preparado pras filas e celulares durante os intervalos inter-séries. Mesmo não querendo, já arranjo certo desconforto na interação humana, porque como a academia estava lotada, vira e mexe preciso usar equipamentos que estão ocupados. Em muitas dessas horas, se eu vejo dois aparelhos iguais e num deles tem alguém pendurado ao celular, é justamente neste que vou abordar. E claro, não abordo de forma tão gentil, porque eu não pergunto “pra pessoa” e sim “pro celular dela”; ou seja, converso com o olhar virado pro telefone, como se ele quem mandasse na pessoa e eu tivesse que pedir a permissão dele pra mandar a pessoa sair dali. Lógico: caso se repita com a mesma pessoa, já cria-se uma antipatia mútua hahaha!

 

Os exercícios foram remada sentada na máquina, puxador frontal (ambas pegada neutra), remada curvada (pegada supinada) e stiff (com straps e cinturão pro apoio lombar). Pros braços foram barra W com pegada invertida e bi-set com halteres. No último mês senti um progresso notável no retorno das cargas após a lesão, principalmente quando coloquei por último alguns que exigiam mais de fibras na região, já que o grupo estaria aquecido o suficiente. É um foco total motivado pelo medo da lesão dar oi de novo kkkk. Encerrei na máquina de panturrilhas, banho e bora pra casa.

 

Fim de papo por hoje, comemorando minhas bodas de prata da musculação hehehe! Quem lê aqui sabe que tem perrengue, tem lesão, tem arranjo de orçamento, de horário, só não tem desculpa pra interromper o processo. Meu objetivo aqui é mostrar a constância de um amador, porque 99% das pessoas que estão nessa lida são amadores. Já fui mais constante nesta coluna mas principalmente depois da explosão das redes sociais diminuí meus relatos, contudo os treinos continuam na prioridade. E fico feliz quando presencio cada um que entendeu a regra do jogo e entra no jogo e usa isso a seu favor.

 

Sempre que me perguntam sobre academia e o estilo de vida que isso envolve, eu prezo pela regra primordial: NÃO PARE. O resto é resto. Não adianta nada saber de dietas lindas, de treinos maravilhosos, de hormônios espetaculares, se entre março e setembro parou de fazer por algum fator. Desejo, sinceramente, que mais e mais vivências longas como a minha aconteçam; se forem relatadas aqui, melhor ainda. Bons treinos e se cuidem!

Editado por helb4o
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  • 4 semanas depois...
  • Supermoderador

Ô, de casa!

 

Espero que estejam bem; eu estou bem, dentro do possível.

 

Hoje comecei uma nova fase nos protocolos: o ponto de curva virou para descendente, ou seja, entrei no cutting. Vou alterar alguns exercícios ao longo deste mês, quanto a séries, repetições e tempo de pausa. Ultimamente estava indo algumas vezes no horário de pico. Desde a semana passada tive a impressão de que estava mais cheia que o costume. Como a partir de outubro as andorinhas de verão aparecem na academia com maior frequência, vou concentrar meus treinos pouco antes deste horário.

 

A estrutura ainda está dividida em cinco treinos semanais (dorsais, bíceps, panturrilhas/ peitoral, abdominais, tríceps/ coxas e panturrilhas/ ombros, abdominais/ bíceps, tríceps, antebraços, panturrilhas), girando em torno de 60 minutos cada (exceto no quarto dia). Há um mês estou em recuperação de uma lesão no joelho direito e dormência na respectiva planta do pé. Consequentemente no último mês não fiz agacho, leg press e extensora. Coloquei “perfumarias” que não focava antes, especificamente: adutora, abdutora e glúteo. De repente eu senti a parte interna das coxas no final do dia posterior e pensei que fosse mais uma lesão; depois sumiu. Eu não relacionei com o treino, imaginei que fosse uma extensão da lesão já existente e só fui me dar conta da real razão na terceira semana.

 

Quanto ao gasto calórico no aeróbico, vai começar aos poucos, incrementando mês a mês e inversamente proporcional à ingestão calórica. Como meu joelho tá ruim, em vez de caminhar (esteira ou rua) terei que apelar pra pedalar e ver no que dá. Pelo menos já posso ficar mais tempo e sem máscara pra fazer aeróbico. Ainda tenho resquícios psicológicos da quarentena quanto a cronometrar minha permanência na academia hehe. Provavelmente vou acrescentar um treino extra em alguns finais de semana, sem compromisso e de acordo com a resposta do corpo, visto que já tive lesão por excesso de treino em verões recentes – estou constatando que a idade está chegando pelas lesões que surgiram.

 

Enfim, hoje estou sem muita inspiração pra relatar mais detalhado então vou encerrar por aqui. E que a gente se encontre num próximo episódio. Bons treinos e se cuidem.

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  • 1 mês depois...
  • Supermoderador

Ô, meu povo e minha pova!

 

Lembra do joelho ruim, que coloquei no último relato? Não sarava nunca; até que eu resolvi lembrar do meu tênis kkk olha, que desgraça: o bichinho estava praticamente sem a parte dura do solado no calcanhar, já há algum tempo na espuma de amortecimento. Sabe como lembrei disso? Num belo escorregão no piso do corredor da academia, que não é emborrachado e devia estar com respingos de alguma coqueteleira. O susto me fez olhar a base do calçado. Obviamente, encostei-o e comecei a usar outro (que geralmente guardo pra usar “pra sair “ enquanto procuro na internet outro “pra bater”). E gradativamente minha dor no joelho foi sumindo, sumindo, até que ontem voltei a fazer levantamento terra – com cargas relativamente baixas, claro. Ao menor sinal de dor eu largaria tudo, ainda assim consegui fazer quatro séries com cargas crescentes e repetições decrescentes (15, 12, 10 e 8). E fiz isso como último exercício do grupo de dorsais/lombar. Provavelmente volto ao leg press amanhã, que é dia de treinar pernas; quem sabe, com agacho na barra guiada também. Já testei hoje, voltando a fazer esteira (30 minutos depois do treino de peitorais, tríceps e abdominais) e absolutamente n-a-d-a de dor.

 

Outro sinal dos tempos: transpiração. Com o aumento da ingestão de líquidos totais no dia, junto com a umidade alta da primavera, as roupas voltaram a ensopar ao ponto de poder torcê-las ao final do treino. Pra mim isso tem um fator psicológico ótimo, como um sintoma pré-verão. O shape na parte dos ombros e peito já começou a diminuir a retenção, mas o pânceps… quase sem gomos. Cada vez mais o aeróbico será importante nos próximos meses hehehe.

 

Com a temporada das andorinhas de academia chegando, priorizei o período vespertino pra fugir da muvuca. Pra ajustar os horários, montei um roteiro cronometrado que ao mesmo tempo é econômico (tempos de vacas magras, sacomé). Vou tentar explicar aqui, começando pelo contexto da cidade.

 

Eu disse aqui outra vez que tenho 1h de almoço e estava desperdiçando por descontarem automaticamente do meu ponto, já que faço minhas refeições dentro do prédio. Outra característica é que esse intervalo é flexível, podendo ser usado em qualquer momento dentro do horário que o prédio fica aberto (entre 7h e 19h). Uma das unidades da academia está no Centro, mas fica a cerca de 25 minutos de caminhada, só de ida. Ou seja, eu perderia 50 minutos só no trajeto; então tentei outra alternativa. Se eu for pra academia da mesma rede e que fica no caminho de casa, saindo no tempo certo pra pegar o ônibus, em 13 minutos estou entrando pra treinar. Junto com isso, o sistema de transporte me dá 3h de ônibus grátis em qualquer linha a partir do momento que passo na catraca pela primeira vez. Além disso, o preço da tarifa é diferenciado em alguns horários (9h~11h, 14h~16h, 20h~24h) de tal forma que a cada 4 tarifas economizo 1.

 

Juntando tudo isso, o que eu fiz? Saio do prédio 15h53m, chego no ponto de ônibus 15h59m. Como passo na catraca antes das 16h, pago a tarifa menor. A partir deste momento, tenho até 18h58 pra usar o ônibus sem pagar. Começa uma corrida contra o relógio! O ônibus sai 16h (como toda vez pego no mesmo horário já fiz amizade como motorista hahaha), chego na academia 16h08. Treino, tomo banho e VOLTO pro prédio do meu serviço, pra terminar meu expediente. Quando eu não tinha aeróbico, eu entrava no prédio em torno de 17h53 (ou seja, duas horas depois de sair). Cumpro meu horário e saio até 18h52, pra dar tempo de passar na catraca novamente dentro das tais 3h de carência, que se iniciaram quando fui treinar! Por conta dessa 1h a mais no intervalo, chegava 1h mais cedo no serviço; agora, com o aeróbico, antecipo ainda mais minha entrada no prédio pela manhã, o necessário pra me permitir esse tempo.

 

O risco é um dos elos da sequência se quebrar e com isso virar um atraso em cadeia. Dá uma adrenalina louca kkkk mas, a cada vez que cumpro, tenho micro-vitórias diárias que comemoro sorrindo sozinho, aquele gostinho de “consegui, carai”. E com isso mato vários coelhos: otimizo tempo de intervalo, o tempo que gastava depois do expediente indo pra academia e a grana da passagem e da conta de luz quando tomo banho na academia (juntando com outros ajustes de rotinas, o valor que pago voltou ao mesmo de seis anos atrás)!

 

Por hoje é só! Fiquem com o Eterno, bons treinos e se cuidem!

 

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  • 4 meses depois...
  • Supermoderador

Meus bons e minhas boas, salve, salve!

 

Completei mais um ciclo de treinos, dieta e os danones que se encerraram semana passada (edit correção: retrasada) e nóis tá como? Feliz como um pinto no lixo. O texto estava pronto num rascunho há uma semana kkkkk vamos lá, bora relatar.

 

Puxando a partir do último texto, a dor no joelho sumiu de vez. Isso me possibilitou inserir 30 minutos de aeróbicos desde outubro, que foram aumentando em cada mês por 15 minutos. No primeiro mês eu coloquei ao final do treino de musculação. Só que no mês seguinte isso comprometeu algumas vezes os tais elos da cadeia (leia o último relato pra entender, se não o fez) porque a academia começou a ficar cada vez mais cheia mesmo sendo antes das 18h. Então desde dezembro comecei a ir pro aeróbico em jejum em boa parte das vezes na hora que a academia abre, às 6h. Já que tenho 3h de utilização do ônibus a partir de quando entro na linha perto de casa, dá tempo tranquilo. Só tive que adicionar mais uma muda de roupas pra isso e à essa época eu tomava dois banhos na academia a cada dia útil. Esse crescendo no gasto calórico foi aliado a uma restrição gradativa na dieta (cada vez menos carbos e gorduras e mais proteínas).

 

Só que chegou um momento que eu precisava aumentar o aeróbico mas o tempo que eu ficava pela manhã na academia também estava apertando minha rotina. Daí comecei a fazer aeróbico um dia no final de semana, muitas vezes ao ar livre. E no mês seguinte (fevereiro) nos dois dias do final de semana, sendo que em pelo menos um deles eu andava bem mais, pra compensar a falta de aumento no tempo de aeróbicos durante a semana. Até o ponto em que, nas duas últimas semanas antes do carnaval, levantei antes das 5h da manhã pra caminhar 1h20 na rua em vez da academia, tomando banho em casa e indo dali direto pro serviço pra deixar somente a musculação pro horário de sempre. Acho que nunca me vi tão focado. Obviamente, cada vez mais que os resultados visuais apareciam e se acumulavam me validavam a continuar na tocada.

 

Isso se deu não somente pelo feriado em si, mas porque tinha meu níver pela frente. Coincidentemente neste ano bateu tudo na mesma semana. Essa e outras coincidências me fizeram decidir um mês antes que eu deveria viajar nesta época. Entrei num acordo prévio com a chefia para folgar os dias pós feriado. Isso explica porque acordei tão cedo no último mês: pra chegar no prédio do serviço assim que ele abrisse, acumulando banco de horas. E resolvi chutar o balde na dieta assim que passasse a meta e chegasse o momento de comemorar: para o período da viagem busquei na internet e me planejei pra ir em, nada mais, nada menos, que CINCO tipos diferentes de rodízio (churrasco, pizza, hambúrger, árabe e japonês), pra desespero do meu coach (só contei pra ele durante a viagem). Seria um estouro na barriga e no orçamento, mas até que de certa forma eu tinha uma reserva econômica pra viagem visto que ano passado eu não tirei férias e ficou tudo pra este ano (ainda não tirei, está tudo marcado pro segundo semestre). Organizei tudo no google agenda, usei aquilo pela primeira vez, estava um roteiro redondinho. Até que um dia antes, tudo virou de cabeça pra baixo.

 

Resolvi visitar sem pretensão alguma o mercado mais próximo de casa. Nele tem uma gôndola de produtos de consumo rápido por causa de estar perto do vencimento. Como cheguei logo que depositaram os produtos, encontrei muita coisa interessante: queijos (muçarela, prato light, parmesão, brie, etc), salsicha de frango, margarina até bebida de whey sabor chocolate em caixinha, tudo por 50% do valor! Como a dor na consciência bateu por causa dos rodízios, coloquei QUATORZE bebidas de whey no carrinho, mais um monte desses queijos. Aí resolvi fazer uns lanchinhos pra comer entre as tais refeições (doces e salgados). Resultado: fui dormir 4h30 da manhã na última noite antes de viajar, sendo que levantaria 6h30 pra chegar na academia 8h e sair de lá direto pro aeroporto! E por que fui dormir tão tarde cozinhando? Pra terem ideia de como tudo mudou, eu levaria uma segunda mochila pros lanches, só que enquanto a mochila maior (de roupas) pesou 8,5kg, a mochila de comidas pesou ONZE QUILOS E MEIO hahahaha! Ou seja, quando fechei a mochila eu tinha a certeza de que não iria mais em nenhum rodízio! E, na moral, estava tudo feito com tanta coisa boa, que não passei fome – muito pelo contrário. O bom é que economizei um bocado.

 

Mas como o relato aqui tem foco nos treinos e não em dieta, vamos lá: pra desencargo de consciência fiz aeróbicos em cinco dias e musculação em oito academias diferentes da rede, em três cidades. A cada hora eu estava num lugar e como eu já tinha deixado programado no google agenda ia fazer musculação com o tempo cronometrado, pra variar. Eu andei tanto que fiz bolhas nos dois pés. Como eu estava focado em queimar o tanto de coisa que estava comendo, em vez de caminhar na esteira eu ia pra bicicleta. Até porque não tinha somente os cinco rodízios, em se tratando de comer fora. Aliás, eu ia treinar em jejum entre 6h e 6h30, chegava cerca de 8h30 no hotel DIRETO pro café da manhã incluso na diária, faminto como um fugitivo. Só de ovos eram dois pratos, mais um de pães e queijos, um de doces (banana, granola e mini sonho), café, iogurte e sucos. Dei prejuízo, com louvor. E cheguei em casa com 3kg a mais (105,7). Faceiro que só. Fui com 2 volumes e voltei com 4, sendo que num deles tinha 10kg de pts e noutro 2kg de cacau em pó e 2k de manteiga de cacau (inventei de daqui pra frente fazer meu próprio chocolate).

 

A partir desta semana diminuo tanto os dias de treino como o tempo de aeróbico, pra corpo descansar um pouco. E o que vier pela frente vou registrando aqui depois. Fiquem como Eterno, bons treinos e se cuidem.

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