Ir para conteúdo
  • Cadastre-se

Olavo é o maior filósofo de todos os tempos?


Visitante

Posts Recomendados

41 minutos atrás, danilorf disse:

"Um dos sinais mais claros da completa destruição da alta cultura no Brasil é o número de professores e estudantes universitários que cultuam Newton, Einstein ou Darwin como ídolos inatacáveis, sacrossantos, sem mácula intelectual ou moral de espécie alguma. Eu pensava assim aos doze anos, quando recebi no ginásio as primeiras noções de física e biologia do meu saudoso professor Décio Grisi. Depois cresci um pouco e, sem nunca ter sido um cientista de profissão, estudei muita história das ciências e acompanho com paixão os debates científicos do mundo civilizado. Na Europa e nos EUA não há um só estudante que desconheça, por exemplo, os efeitos desastrosos do mecanicismo newtoniano no pensamento europeu (seu último rebento foi o behaviorismo de Watson e Skinner, feito em cacos pelo Arthur Koestler em "The Ghost in the Machine), que ignore as contradições de base da mecânica newtoniana ou que nunca tenha lido críticas devastadoras a Einstein. Tudo isso, no Brasil, é tão profundamente ignorado, que quando repito alguma opinião corrente nos EUA ou na Europa sobre esses assuntos, a putada universitária reage como se estivesse diante de uma novidade herética, e acredita, piamente, que fui eu que inventei tudo, que me imagino um pioneiro demolidor de Einstein ou um contestador de Newton. Esse pessoal, além de burro, é realmente louco, psicótico. Vive num mundo à parte, onde não chega notícia da realidade exterior.

 

[...]

 

Que Einstein tivesse plagiado Poincaré, por exemplo, é coisa que, no mundo civilizado, já nem se discute mais. Só o que ainda se questiona é a extensão do plágio, a proporção entre os méritos respectivos. Diga isso no Brasil e caem de pau em você com a fúria de mil chimpanzés alucinados.

 

[...]

 

Uma coisa verdadeiramente acachapante é que, quando alego que uma teoria contém contradições lógicas, respondem que as experiências a confirmam. Como diria um amigo meu, é de lascar o prepúcio. Uma teoria, qualquer que seja, só coincide com a realidade experimental em certos pontos determinados, não na sua estrutura integral. Não existe meio experimental de testar a coerência LÓGICA de uma teoria. Isso deveria ser ensinado no ginásio.

 

[...]

 

Uma prova experimental -- qualquer prova experimental -- é apenas uma certeza provável e temporária. Certezas lógicas são apodícticas, indestrutíveis. Não há medida comum entre uma coisa e a outra. O número de imbecis universitários que não entende isso é colossal.

 

[...]

 

Que as noções newtonianas de espaço e tempo absolutos NÃO PODEM ser obtidas por via experimental é por sua vez uma CERTEZA LÓGICA ABSOLUTA, deduzida apodicticamente das próprias regras fundamentais do método experimental. No entanto, quantos chimpanzés universitários não juram que Newton obteve tudo por experiência!

 

[...]

 

Um espaço sem nada dentro não é experimentalmente acessível, assim como um tempo vazio de acontecimentos. Quem levar mais de dois segundos para entender isso será entregue aos cuidados do dr. Paulo Ghiraldelli.

 

[...]

 

Se digo, por exemplo, que Einstein criou a teoria da relatividade para salvar o heliocentrismo dos efeitos letais do experimento Michelson-Morley, o que é uma realidade histórica comprovada, eles entendem que estou "contestando a relatividade". Se digo que a Pepsi-Cola usa fetos na fabricação de adoçantes, entendem que estou dizendo que há pedaços de fetos nas latinhas de Pepsi-Cola. Se digo que o mecanicismo newtoniano espalhou uma onda de burrice na intelectualidade européia, entendem que estou "negando a lei da gravidade". E assim por diante. Atribuem a mim tolices que nascem da sua própria incapacidade de ler. Isso é assim em TODOS os casos, o que mostra não se tratar exceções individuais, e sim de analfabetismo funcional endêmico entre os formandos das nossas universidades, como aliás já comprovado em várias pesquisas."

 

-

 

"

Um dos paradoxos inaugurais dos tempos modernos está na facilidade sonsa com que a parte pensante da Europa aceitou os dois princípios da mecânica newtoniana -- a eternidade do movimento e a lei de inércia -- sem parar por um instante sequer para notar que eram mutuamente contraditórios.

 

A física antiga dizia que um corpo, se não movido por outro, tende a ficar parado. Newton contestou isso, afirmando que a força da sua própria inércia mantém cada corpo eternamente no seu estado presente, seja de repouso ou de movimento retilíneo e uniforme. Só há um problema: se o movimento é eterno, não faz sentido falar em "estado presente" a não ser por referência a um observador vivo dotado do sentido da temporalidade. No movimento eterno, tudo é fluxo e impermanência. Não há "estados" -- seja de repouso ou de movimento. "Estado" é apenas uma impressão subjetiva que o observador, ele próprio envolvido no movimento geral, obtém ao medir os movimentos físicos pelo seu tempo interior. A tentativa de montar um universo puramente matemático independente da percepção humana acabava fazendo tudo depender da própria percepção humana. A física materialista fundava-se numa metafísica idealista.

 

A contradição é tão flagrante, que chega a ser escandaloso que durante tantos séculos quase ninguém a tenha percebido, ou pelo menos assinalado expressamente.

 

Porém a absurdidade ostensiva continha dentro de si outra ainda pior. Todo movimento é, por definição, uma mudança ocorrida dentro de uma escala de tempo determinada. Se você esticar indefinidamente os limites do tempo, não haverá mais diferença possível entre a mudança e a permanência, entre o acontecer e o não acontecer. "Movimento eterno" é conceito autocontraditório.

 

Dizem que Newton era o protótipo do gênio distraído, que suas contas tinham de ser corrigidas por assistentes, que uma vez ele foi encontrado na cozinha fervendo um relógio e olhando atentamente para um ovo. Não sei se essas historietas procedem, mas é fato que ele dedicou mais tempo a estudos de ocultismo do que a qualquer coisa que hoje se chamaria de "ciência". Era um tremendo esquisitão, e pelo visto não se atrapalhava só em detalhes de cálculo e culinária, mas nos próprios fundamentos da sua teoria.

 

Seus três críticos principais – Leibniz, Goethe e Einstein – sempre falaram respeitosamente dele, mas tenho a impressão de que por dentro riam um bocado do velho. O primeiro observava que reduzir os objetos às suas "qualidades primárias" de medida e movimento, como requerido pela teoria mecânica, resultava em torná-los perfeitamente inexistentes. O segundo tentou mostrar que as qualidades da luz eram correlativas à visão humana; não conseguiu, mas pelo menos deixou claro que um newtoniano só poderia rejeitar sua tese argumentando contra si próprio. O terceiro, ao restringir o alcance dos princípios de Newton a um domínio limitado da realidade, provou o total subjetivismo desses princípios, já que os limites do referido domínio eram os da percepção macroscópica humana.

 

Os admiradores, em contrapartida, chegaram a prodígios de babaquice na devoção que votavam ao cientista inglês. O poeta Alexander Pope comparava a teoria de Newton a um novo fiat lux bíblico. Voltaire não voava tão alto, mas se contorcia de tal modo para livrar o guru da acusação de ser pai do ateísmo moderno, que deixava no ar a suspeita de que ele tinha sido precisamente isso.

 

O problema com a física de Newton é que, quando um sujeito aceita uma tese autocontraditória como se fosse uma verdade definitiva, a contradição não percebida se refugia no inconsciente e danifica toda a inteligência lógica do infeliz. Newton não espalhou só o ateísmo pela cultura ocidental: espalhou o vírus de uma burrice formidável. Uma parcela da elite intelectual já se curou, mas a percepção da realidade pelas massas (incluindo a massa universitária de micro-intelectuais) continua doente de newtonismo. A quantidade de tolices que isso explica é tão infinita quanto o universo de Newton.

 

http://www.olavodecarvalho.org/semana/060615jb.html"

 

-

 

"Objeções fulminantes à filosofia do Olavo de Carvalho:

1 - Ele diz que a Pepsi-Cola usou fetos de bebês abortados como adoçante.
2 - Ele nega a lei da gravitação universal de Newton.
3 - Ele desmente a lei da relatividade de Einstein.
4 - Ele nega o heliocentrismo.
5 - Ele diz que a relação homossexual masculina consiste somente em dar o cu ou comê-lo. Quanta incompreensão!

Todas essas objeções têm em comum as seguintes características:

1 - Nenhuma foi extraída de um livro meu, nem mesmo de um artigo de jornal. Todas vieram de frases soltas colhidas num programa de rádio.
2 - Todas deformam caricaturalmente o meu pensamento, eliminando nuances e mediações e tomando como juízo categórico o que é dito em modo escalar e comparativo.
3 - Todas partem do princípio de que se você critica algum ponto num autor, é porque é contra tudo o que ele disse ou escreveu.
4 - Todas partem também do princípio de que, se você é contra algo, é porque é adepto fervoroso da coisa contrária.

 

Isso é TUDO o que a comunidade acadêmica que gira em torno do prof. Renato Janine Ribeiro conseguiu alegar contra mim até o momento.
Ao contrário de outros grupos de anti-olavistas, esse não levanta contra mim a acusação de ter sido astrólogo, pelo simples fato de que um dos seus membros mais falantes ainda o é.

A coisa é de uma miséria mental quase inimaginável."

 

-

 

" A MAIS GRAVE distorção da inteligência humana é substituir pelo raciocínio matemático a análise lógica das coisas reais. A matemática só pode ser utilmente aplicada às coisas reais DEPOIS que estas foram analisadas e conceitualizadas corretamente. Ora, a análise lógica das coisas reais, por sua vez, pressupõe toda uma constelação de faculdades cognitivas operando em harmonia -- percepção, memória, imaginação, sentimento, vontade --, ao passo que o raciocínio matemático exige apenas... a capacidade de raciocinar matematicamente -- uma habilidade setorial que os computadores podem imitar com perfeição e às vezes com vantagem. A inteligência enquanto tal, na plenitude das suas funções, não pode ser substituída por uma das suas variedades em especial sem que o quadro cognitivo inteiro seja deformado, assim como a saúde do corpo enquanto totalidade não pode ser substituída pela mera integridade de um órgão em particular. Leibniz já ensinava que todas as medições e cálculos do mundo, por mais exatos que sejam, não podem nos dizer o que uma coisa É. Um conceito consiste exatamente em dizer o que uma coisa é, e, se você não tem o conceito adequado, todas as suas medições e cálculos a respeito serão uma construção imaginária em cima de uma base também imaginária, muito provavelmente falsa. Pessoas de inteligência deformada, incapazes de um adequado trato cognitivo com o real, podem apegar-se à sua habilidade especial e fazer dela um fetiche, fingindo possuir um conhecimento superior e mais ou menos esotérico, justamente para camuflar a sua incapacidade de conhecer. Isso acontece até entre cientistas e filósofos de prestígio, quanto mais entre seus macaqueadores subdesenvolvidos. "

 

-

 

"Uma das mais interessantes discussões científicas do século XX foi o confronto entre Einstein e o físico americano Herbert Ives, que defendia a velha noção newtoniana de tempo absoluto, compreendida como simultaneidade universal. Nunca vi um estudante universitário brasileiro que tivesse a menor noção disso. Não é preciso compreender todos os passos matemáticos da demonstração para perceber o quão sérios eram os argumentos de Ives."

 

 

 

 

Olha, não sei como andam as escolas públicas e as escolas privadas hoje em dia, mas na minha época quando se estudava Física Newtoniana no Ensino Médio, o professor sempre procurou deixar claro que os princípios elaborados pelo Newton não explicam integralmente o que ocorre na realidade, que eles apenas servem para ajudar-nos a resolver problemas práticos e imediatos do cotidiano, mas que todos os esquemas montados para exemplificar suas teorias partiam justamente do pressuposto que as entidades analisadas encontravam-se em "condições ideais", ou seja que não existiam na mesma acepção que o indivíduo Olavo de Carvalho existe, por exemplo, pois eram meras abstrações da mente, mas que tinham determinado "modo de existência" que permitia traçar paralelos com o mundo real, razão pela qual poder-se-ia utilizar a Física Newtoniana para construir uma casa, por exemplo, sem que com isso tivéssemos que sair da realidade.

 

Por outro lado, concordo que a imensa maioria da população brasileira, mesmo a elite intelectual está errada em não saber das críticas, e de dar às teorias newtonianas o status de verdade suprema, especialmente em discussões em que elas nem sequer se aplicariam em primeiro lugar.

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

Publicidade

19 minutes ago, Torf said:

Antes de decidir fazer engenharia civil pensei seriamente em fazer EQ mas depois ví que seria pesadíssimo estudar cálculo de reatores, fenômenos de transporte, operacöes unitárias... =P

Ahahahaha, eu fiz a engenharia pelo dinheiro mesmo... Ser engenheiro abre um enorme leque no mercado de trabalho

Consegui eliminar metade do curso...

 

11 minutes ago, Porcolitico said:

 

Isso é constrangedor pra mim e pra vc, pois você é Engenheiro Químico e eu sou um curioso, apesar da sua área não ser Física

 

Pq seria constrangedor pra mim?

 

 

11 minutes ago, Porcolitico said:

Deveria saber que no Nada não há sequer tempo e "antes do universo" não existia tempo. Portanto não dá pra quantificar esse "antes". O tempo é uma dimensão, assim como altura e largura. É provável e quase certo que hajam outras dimensões que nós sequer fazemos ideia da natureza delas. O que existia antes do universo era uma singularidade.

 

Além dessa singularidade não existia nada. Nem espaço e nem tempo. Então não dá pra imaginar o nada como um espaço vazio e eterno. Primeiro ele não é vazio pois não existe vazio sem espaço, ele também não é eterno pois não há tempo. Fora da singularidade era o nada absoluto.

Como eu disse... era um exercício simples... escrito de maneira simples...

Utilizar as palavras antes, depois, nunca e sempre, é simplesmente para entendimento... Vc msm está utilizando..

 

Quem não está entendendo o que é o nada é vc... 

Não há o nada, nunca houve, nem haverá....

Eterno não se descreve no tempo...

Não existe espaço sem tempo.. Quando não houve tempo, não havia espaço... não havia o nada..

 

O argumento que vc descreveu, é contra o que vc está defendendo... 

 

 

 

 

 

 

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

1 minuto atrás, Torf disse:

O legal é que o Danilo já provou irrefutavelmente que Deus existe mas ao invés de ganhar um Nobel por isso ele prefere compartilhar com os marombeiros do fórum hipertrofia.org =)

 

Quem provou que Deus existe foi o nosso querido Asnolítico, dê o Nobel pra ele.

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

2 minutos atrás, Torf disse:

O legal é que o Danilo já provou irrefutavelmente que Deus existe mas ao invés de ganhar um Nobel por isso ele prefere compartilhar com os marombeiros do fórum hipertrofia.org =)

 

Achei que o Olavo tinha provado antes. Ninguém agora precisa de fé precisam é de Olavo, triste...

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

Agora, Norton disse:

 

Achei que o Olavo tinha provado antes. Ninguém agora precisa de fé precisam é de Olavo, triste...

Näo meu caro... Olavo É Deus... Como a olavete soberana defende que todo mundo cultua o mesmo deus, entäo você, quando vai ao seu culto ou missa, você pensa que näo mas está rezando para Olavo.

 

Näo precisamos mais da fé para crer em Deus. 

 

hqdefault.jpg

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

17 minutos atrás, danilorf disse:

Para o gênio em questão, a poeira estelar não é matéria inorgânica, mas algum outro tipo de matéria não catalogada pela física.

 

De onde você tirou isso cara. 

 

Depende, antes de tudo, do tipo de estrela. Tem estrela que até Ferro produz.

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

11 minutos atrás, Norton disse:

Achei que o Olavo tinha provado antes. Ninguém agora precisa de fé precisam é de Olavo, triste...

 

Sendo protestante e comunista não é de se espantar que você se orgulhe de acreditar em algo que, supostamente, não é matéria de conhecimento, não pode ser provado e que não há evidência alguma - o que é uma idiotice.

 

No mais, a prova em questão não é do Olavo, é de St. Tomas de Aquino.

 

7 minutos atrás, Porcolitico disse:

 

De onde você tirou isso cara. 

 

Depende, antes de tudo, do tipo de estrela. Tem estrela que até Ferro produz.

 

Eu tirei das suas palavras que estão em quote.

 

Velho, na boa, você já provou que é um incapacitado. Eu não vou mais discutir isso com você.

Editado por danilorf
Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

Crie uma conta ou entre para comentar

Você precisar ser um membro para fazer um comentário

Criar uma conta

Crie uma nova conta em nossa comunidade. É fácil!

Crie uma nova conta

Entrar

Já tem uma conta? Faça o login.

Entrar Agora
  • Quem Está Navegando   0 membros estão online

    • Nenhum usuário registrado visualizando esta página.
×
×
  • Criar Novo...