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Como Ser Alpha?


Samuelfaj

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Antes da rev. industrial, 29 há cada 30 pessoas estavam produzindo alimentos (muitas no canavial). Hoje, apenas 3% da humanidade produz alimentos.

Dados que refutam esta imagem.

O assalto e o imposto são roubos. Ambos são espoliações de propriedade. O imposto é mais grave.

O problema do seu argumento é que nego fala que se você atravessa na rua no sinal vermelho você não pode cobrar os bilhões que a Dilma roubou. É como falar que se você bate uma pensando na vizinha, você não pode cobrar fidelidade da sua namorada. Perder o senso das proporções.

,

Concordo Frango

As diferenças entre essas duas ações são muito grandes, realmente acho que não tem como compara-las. Mas meu vô dizia uma coisa que nunca esqueço "quem rouba uma agulha, rouba um cavalo".

A questão é, o princípio das duas ações, não seria o mesmo ? Se o cara que passou o farol vermelho pudesse (tivesse acesso), roubar bilhões, ele o faria ?

Isso é foda, será que somos todos realmente corrompíveis ? O que acha

Abraços

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A questão é, o princípio das duas ações, não seria o mesmo ? Se o cara que passou o farol vermelho pudesse (tivesse acesso), roubar bilhões, ele o faria ?

Sim. Hobbes diria que o homem é o lobo do homem. A natureza humana é depravada, decaída, deletéria. Eu sou mal, você é mal, todos somos.

A questão é que muito petista (não é o caso do duh, claro) anda usando um argumento do tipo: se você fura fila, não pode reclamar do escândalo da Petrobrás. Levado ao extremo, este argumento diz que ninguém pode cobrar ética, honestidade e valores morais de ninguém.

Se eu matei um porco pra comer, não posso reclamar do psicopata vegetariano que entrou numa escola e matou 10 crianças. Se eu furei fila para embarcar no ônibus mais fácil, não posso reclamar do estuprador que estuprou nossas mães pra conseguir sexo mais fácil. Se eu roubei laranja da casa do vizinho quando criança, não posso reclamar dos bilhões desviados do trabalhador para o PT. Etc.

É perder o senso das proporções. Entende?

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Duh, noutro post eu escrevi que meritocracia não serve para comparar pessoas de classes diferentes. Eu concordo com você.

Mas, na minha comparação, eu comparei um menino que deve ter uma renda familiar, sei lá, de 20, 30 mil por mês, com outro que tinha uma renda de mil. E eu hoje devo ganhar de 3 a 4 vezes o que ele ganha. Ele pagou a faculdade, eu fui bolsista integral. Meu pai não ganhava o que custava a mensalidade.

Não poder comparar pessoas de classes sociais diferentes no quesito oportunidade, não exclui o fato de que quanto mais você se esforça, mais longe vai.


Outra coisa, não aceito vagabundo nenhum que estudou comigo reclamar de falta de oportunidade. Salvo 3 ou 4 no ensino médio.

Todos os outros tiveram todas as chances de estudar. Não estudaram por preguiça, falta de visão de futuro ou vadiagem. Não importa, escolheram não ir pra frente.

Tenho que ouvir nego falar que queria minha inteligência, sendo que na época do colégio reprovava de ano pq matava aula pra vadiar. É muita cara de pau. Inteligência é o cacete. E o meu esforço?

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acho que depende, jah vi gente achar muito dinheiro e devolver

tem gente totalmente honesta nesse mundo

Concordo

Meu avô era um desses. Mas até que ponto ? São coisas que não tem uma resposta

Se liguem na história do velho. Ele nasceu no interior do Paraná, na década de 10, ele foi registrado em 1919, mas naquela época muitas crianças eram registradas um tempo depois (1~2 anos), ainda mais longe das grandes cidades. Ele é o mais novo de 9 irmãos, e a mãe dele morreu quando ele tinha 2 anos de idade,então foi criado pelos seus irmãos (se não me engano o mais velho tinha 10 anos) e pelo pai. E por esse motivo, não foi muito bem cuidado, afinal é muita responsabilidade pra uma criança de 10 anos cuidar de uma 2, teve uma infecção no ouvido que o deixou parcialmente surdo desde pequeno.

Eles trabalhavam em fazendas de cana (boia fria) e moravam em colônias (pelo menos era assim que ele me contava), e não frequentou escola (minha mãe e meus tios não sabem explicar como ele sabia fazer contas). Ele conheceu minha avó que era de uma outra colônia (que também trabalhavam com cana) em uma festa. E disse pra ela que iria se casar com ela. Se mudou para São Paulo (capital), sem nada , sem estudo, "sem dinheiro". Ficou fazendo bicos, e arrumou um trabalho em uma padaria onde o dono era confeiteiro. Ele era encarregado da limpeza e, quando o dono fechava a padaria, ele ficava ensinando meu avô a confeitar, fazer massa, etc.

Depois de juntar um dinheiro meu avô voltou pro Paraná para buscar minha vó. Trouxe ela aqui pra SP, alugou uma casa, ensinou minha avó a fazer massas e confeitar, e começaram a fazer doces pra festas. Depois de juntarem dinheiro alugaram um espaço e abriram um bar, E mesmo sem estudos, ele fazia toda a contabilidade do bar (não sei como, "noves fora")

Ele seguiu nessa linha, de ir de pouco em pouco. Morreu em 2009, teve 3 filhos, 7 netos, e 3 bisnetos, e 4 propriedades DELE, a casa que ele morava com minha avó, onde minha mãe cresceu, o último bar dele, com um fundo com mais duas casas. Ele trabalhou até os 88 anos no bar, e alugava as duas casas do fundo.

Ele seria o meu exemplo de Alpha, o melhor contador de histórias e piadas que eu conheci. Apesar da história bonitinha eu sei que ele como qualquer humano tinha falhas, só um exemplo, ele costuma a ficar com pé atras com negros, mas com ele "tinha seus motivos" (apesar deu achar que não existe motivos pra isso). Mas quando ele era pequeno e trabalhava no canavial, o menino/rapaz responsável por levar o almoço aos trabalhadores era negro, e, talvez por meu avô ser o mais novo, esse rapaz "roubava" a marmita do meu avô, a dele era a única que vinha sem mistura. Enfim, acredito que o rapaz tinha (talvez) motivos pra "roubar" a mistura do meu avô (fome), e meu avô tinha um motivo pra desconfiar de negros, pois a primeira imagem que ele teve foi ruim.

Só pra entenderem onde quero chegar com a questão da honestidade.

Quando eu era pequeno, um inquilino das casas do fundo do bar, entrou com um processo contra o meu avo. Eu não lembro tudo detalhadamente desse caso, vou dar só uma ideia. Na região das casas, costumava encher toda a vez que chovia, eu lembro que o processo tinha algo a ver com isso. Meu avô avisava os inquilinos obre isso, e como honra e caráter valia alguma coisas naquela época ele não especificava nada no contrato, ele era um homem simples, era um contrato básico, a maioria das coisas era acertado boca a boca. E o advogado disse que isso poderia ser um problema, e pediu que meu avô mentisse para tentar amenizar isso. Meu avô se recusou a mentir, e disse que aquilo era contra sua natureza, ele honraria o que tinham acordado.

Pode parecer uma coisa simples, mas ele poderia perder a quela casa que pra ele valia mais do que MUITO dinheiro, e mesmo assim ele se recusou a mentir. por isso digo que acredito que ele talvez seja uma dessas pessoas incorruptíveis. De verdade não sei se ele era, mas pelo menos passava essa ideia.

Abraços

Saudades do velho, Sr Alfredo

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Sim. Hobbes diria que o homem é o lobo do homem. A natureza humana é depravada, decaída, deletéria. Eu sou mal, você é mal, todos somos.

A questão é que muito petista (não é o caso do duh, claro) anda usando um argumento do tipo: se você fura fila, não pode reclamar do escândalo da Petrobrás. Levado ao extremo, este argumento diz que ninguém pode cobrar ética, honestidade e valores morais de ninguém.

Se eu matei um porco pra comer, não posso reclamar do psicopata vegetariano que entrou numa escola e matou 10 crianças. Se eu furei fila para embarcar no ônibus mais fácil, não posso reclamar do estuprador que estuprou nossas mães pra conseguir sexo mais fácil. Se eu roubei laranja da casa do vizinho quando criança, não posso reclamar dos bilhões desviados do trabalhador para o PT. Etc.

É perder o senso das proporções. Entende?

Entendo sim Frango

Até concordo que a desproporção é gigantesca, a quantidade de pessoas que são afetadas, tudo. Mas o que eu quis dizer era em relação ao principio do ato. Realmente acho que o cara que fura uma fila, não tem necessariamente o mesmo problema psicológico de um estuprador, o princípio do ato não é o mesmo. Certamente que um estuprador pode ser um fira fila, mas o princípio que leva ele a fazer um, não seria o mesmo que o levaria a fazer o outro.

O cara que fura fila, está querendo tirar alguma vantagem, assim como alguém que paga propina e quem aceita. Não consigo imaginar o que passa na cabeça de um pedófilo ou estuprador (não seria vantagem)

Concordo com o que diz, isso não é argumento, não é porque eu furo uma fila que eu não posso exigir um presidente honesto.

Sei la, depois que eu li Raízes do Brasil (aliás eu índico fortemente), me da uma certa desesperança, porque o buraco é MUITO mais embaixo. Parece que nós (brasileiros), nascemos corruptos. O jeitinho brasileiro que, talvez, tenha sido um "necessário", hoje em dia é o que afunda o país.

O que acha sobre a corrupção ter sido uma conquista social ? Isso em ralação as período colonial, mas que se reflete até hoje.

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"quem rouba uma agulha, rouba um cavalo".

Excelente. Um grande amigo meu diz que da mesma maneira que você faz uma coisa, faz todas as outras. Mesmíssima coisa.

Outra coisa, não aceito vagabundo nenhum que estudou comigo reclamar de falta de oportunidade. Salvo 3 ou 4 no ensino médio.

Todos os outros tiveram todas as chances de estudar. Não estudaram por preguiça, falta de visão de futuro ou vadiagem. Não importa, escolheram não ir pra frente.

Penso da mesma forma. Oportunidade de estudo é o necessário e ponto. Galera que tem pais pagando cursinho e ainda bancando na faculdade tem tudo que precisa nas mãos. Se não for para frente é por falta de esforço.

-

Sobre honestidade, fico com o mestre:

"Seja, porém, o vosso falar: Sim, sim; Não, não; porque o que passa disto procede do mal."
Mateus 5:37

Howard Roark (herói de A Nascente), apesar de fictício, também me influenciou muito na questão integridade. Um homem que perde a sua integridade (ao ser desonesto, abdicar da individualidade, deixar-se ser domado, etc) perde tudo. Volto a fazer tal recomendação.

Abraços.

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Comparar é algo bem mais complexo do que parece.

Por exemplo, uma pessoa de 80 anos que tenha algum grau de racismo geralmente o tem por ignorância, por viver em colônias, onde só tinha gente da mesma cor.

Já a nossa geração não pode tolerar nem um vestígio sequer de racismo, pois temos todo o conhecimento do mundo à disposição, ninguém é ignorante.

Nós, obviamente, somos influenciados pelo meio em que vivemos. Não no nível que os esquerdistas pregam, mas somos.

Um bandido não deixa de ser bandido porque cresceu na favela. Mas um bandido que nasceu em berço de ouro é mais fdp sim.

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