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RaFFaeL

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Tudo que RaFFaeL postou

  1. + 1 Tomo o Syngex tbm. Muito bom!!!
  2. Hhehehe... praticamente um bom-bril - 1001 utilidades. A descrição de um site: JETFUEL PYRO - Representa o que há de mais sofisticado em emagrecimento e definição muscular no momento. JETFUEL PYRO é também o energético perfeito, sua tecnologia avançada e patenteada de cápsulas líquidas proporciona um aumento de energia quase que instantâneo. Atualmente ele ocupa o primeiro lugar em vendas nos EUA e vem sendo o produto mais recomendado por profissionais da área e consumidores Extrema definição abdominal. Rápida explosão de energia e disposição. Deixa os músculos mais secos rasgados Atua de maneira implacável contra as gorduras localizadas. Modera o apetite (especialmente para doces e gorduras) Formula de altíssima tecnologia Alemã e Americana. Fique Sarado Agora! Derreta as gorduras do seu corpo como jamais aconteceu com você! Dê uma turbinada no seu treinamento, trabalho e estilo de vida. Sinta-se confiante, à medida que for se surpreendendo e se admirando com as transformações do seu novo físico. Obtenha resultados incríveis com níveis de energia que você só vai acreditar se você sentir! Induza a si mesmo a se transformar em uma máquina dotada de músculos resistentes e elegantes. DESCRIÇÃO JETFUEL PYRO é o resultado de uma fórmula cientificamente arrojada uma parceria EUA & Germany. As cápsulas líquidas de JETFUEL PYRO são destinadas a queimar as gorduras do corpo, favorecendo a obtenção de energia durante um tempo prolongado, aumentando o vigor, visando queimar as gorduras das áreas onde elas se acumulam mais (abdômen) (glúteo) , além de aumentar o poder de concentração. Jetfuel Pyro OFERECE os mais avançados componentes disponível no mercado internacional de primeiro mundo EUA & Germany. Eficiência & Versatilidade -Indicado para homens e mulheres -Indicado para a perda rápida de gordura -Indicado para preparações de pré-competições -Indicado para aumentar o desempenho atlético Forma de uso: - Tome de 1 a 2 cápsulas no café da manhã - Tome de 1 a 2 cápsulas no almoço. Dicas Especiais e Horário de Uso: Para uma melhor performance sexual: - 1 a 2 cápsulas antes de manter relações sexuais. Para participar de uma competição: - 1 a 2 cápsulas duas vezes ao dia durante várias semanas antes participar de competições. Obs não é doping. Para ter um dia com mais energia e disposição: - 1 a 2 cápsulas no café da manhã. Apresentação: Frascos com 120 liquid capsule http://www.hardcoresuplementos.com.br/termogenicos/gat-jet-fuel-pyro-120-caps/ Hoje tomei apenas 2 - 1 demanhã e outra às 14hs. Quanto à Ribose ou D-Ribose... alguem já usou como Pós Treino. Naquele Artigo do Rafael Bracca ele fala sobre Ribose/MCT Pós Treino. Como o valor da Ribose baixou... poderia ser uma boa.
  3. Acho que não é a dextro ribose. Não sei. É esta: http://www.corpoperfeito.com.br/produto/D-Ribose-Probiotica
  4. Marca GAT - german American Technologies http://www.hardcoresuplementos.com.br/termogenicos/gat-jet-fuel-pyro-120-caps/ Quanto à ribose, a dose recomendada é de 5gr Antes e 5gr Apos o treino. Consegui a D-Ribose 150gr da Probiótica por R$40,00. Daria pra 15 dias (de treino). Aperta daqui e dali e dá pra comprar. Tomei o primeiro hoje (me doeu o bolso pagar 180,00 dinheiros no Melt ou Oxy). Nada de resultados? Abs.
  5. Buenas povo, Acabei de pesquisar no Fórum e não achei nada à respeito. 1 - Substituir o Malto pela Ribose no Pós Treino, vale a pena? Tem alguns artigos aqui que falar sobre isso, mas dão mais enfase para o MCT. 2 - Ribose antes do Treino junto com Arginina seria interessante? 3 - Alguem já usou ou conhece o Jet Fuel Pyro? Comprei um potinho com 21 comprimidos pra experimentar. R$30,00. Vamos ver. Abs.
  6. Voltando... Final de semana de LIXO. Bacalhau, churrasco... é dose!!! Li um artigo sobre o uso da Creatina e Perda de gordura. Vou fazer um teste. Pasei de tomar sexta pra ver se acelera a queima da graxa. Treino de ontem muito bueno. Bíceps e Costas. Tô só com um Thermo Cuts da Neo Nutri. Cafeina, Cha verde e Advantra Z. Bonzinho.
  7. Nunca vi uma necessidade tão grande da famosa "pontuação". No Fixo sobre Creatina tem tudo isso.
  8. Concordo. Além do gosto ser horrível. To com a boa e velha MONO. A questão é.... usar ou não para fins de emagrecimento?
  9. CREATINA X EMAGRECIMENTO!!!! A creatina é hoje um dos suplementos ergogénicos mais utilizados pelos praticantes de musculação, e com todo o fundamento. São claros os potenciais benefícios que pode exercer a nível da força, hipertrofia e até resistência em atletas. Mas uma questão que por vezes me colocam é se a creatina deve ser usada durante o “cutting”, um período em que se pretende maximizar a perda de massa gorda e proteger o tecido muscular. A lógica seria manter um alto rendimento no treino e garantir que a carência energética não comprometeria o estímulo muscular, atenuando assim a perda de massa magra. No entanto, existem indícios fortes de que a suplementação com creatina pode inibir a utilização de gorduras como substrato energético em favor dos hidratos de carbono. A minha resposta tem sido sempre neste sentido mas nunca tive oportunidade de explicar a razão. Chegou a altura. São já antigos os primeiros resultados que apontam para um favorecimento do metabolismo glicolítico pela suplementação com creatina monohidrato. Estas observações baseiam-se principalmente no aumento do RER (“Respiratory Exchange Ratio”), um parâmetro que permite inferir o substrato energético preferencial. Entre os atletas também surgiram rumores de que a creatina induzia um aumento de peso e dificultava a perda de gordura. Apenas em 2002 se fez alguma luz, com o trabalho liderado por Pamela Swan da Universidade do Estado de Arizona, EUA. Resumindo muito sucintamente o desenho experimental, um grupo de atletas recreativos saudáveis foi recrutado para participar num ensaio “double-blinded” no sentido de avaliar o efeito da creatina monohidrato na oxidação preferencial de lípidos ou hidratos de carbono. Foram instruídos para manter as dietas normais mas evitando o consumo de cafeína e mantendo um diário alimentar rigoroso. Os participantes foram designados aleatoriamente para um grupo teste (uma fase de carga com 20g de creatina durante 4 dias, seguido de um período de manutenção com 2g/dia por 17 dias) ou controlo (um protocolo idêntico mas com maltodextrina). Foram medidos vários parâmetros fisiológicos como a RER, taxa metabólica em repouso e participação percentual de macronutrientes no metabolismo energético, tanto pré- como pós-intervenção. Neste estudo observou-se que a massa magra aumentou em ambos os grupos após o programa. No entanto, não foram encontradas diferenças quanto à massa gorda ou percentagem de gordura corporal no grupo com creatina, ao contrário do que se verificou nos controlos, onde ambos os parâmetros diminuíram significativamente. Um segundo resultado importante foi um aumento notório da RER no grupo com creatina, sinal de um aumento de 21.6% para 30.5% na utilização de hidratos de carbono como combustível. Não foram encontradas quaisquer diferenças para a taxa metabólica em repouso. Destes resultados podemos concluir que a suplementação com creatina deverá ter inibido a perda de massa gorda que seria expectável com o programa de treino. Embora a RER não se tenha alterado no grupo controlo, a suplementação com creatina aumentou significativamente este parâmetro, o que evidencia uma maior proporção de hidratos de carbono como substrato energético, em detrimento da oxidação lipídica. Parece então lógico assumir que esta preferência metabólica pela glicose patrocinada pela suplementação com creatina inibe de alguma forma a lipólise e oxidação de ácidos gordos para funções energéticas. Os autores rematam o artigo com a sugestão de que os atletas devem considerar os efeitos secundários negativos da creatina na retenção de gordura corporal. As explicações para estes resultados não foram além da simples especulação. Levantou-se a hipótese de o aumento de fosfato derivado da hidrólise de ATP induziria a glicólise, o que é muito improvável tendo em conta que os níveis de fosfato inorgânico rapidamente retornam ao normal. Mas a equipa deu um tiro mais certeiro quando referiu a hipótese de a creatina aumentar a sensibilidade à insulina e ter um efeito anti-hiperglicémico, o que já era antes reconhecido para um seu análogo, o ácido 3-granidinopropiónico (GPA). Embora não totalmente satisfatória, esta hipótese vai encontro do conhecimento actual acerca da regulação do metabolismo energético. No organismo existe um maestro que regula toda a actividade metabólica. Trata-se da AMPK (AMP-activated kinase), uma enzima sensível ao estado energético da célula. Não é do meu interesse caracterizá-la à exaustão e aqui só nos interessa ter a noção de que é activada em condições de stress e deficit energético, e inibida em estados excedentários. A AMPK é sensível ao rácio ATP/ADP. Quando este decresce, um sinal de baixa energia, a AMPK é activada, estimulando uma série de mecanismos catabólicos produtores de energia como a glicólise e oxidação lipídica, promovendo também o transporte de glicose para o tecido muscular. Adicionalmente, ela também inibe vias anabólicas que necessitam ATP até o rácio estar restaurado, de forma a impedir que os níveis continuem a decrescer. Entre os processos inibidos estão a gluconeogénse, lipogénese, síntese de glicogénio e síntese proteica. Portanto, a activação da AMPK actua no sentido de promover a síntese de ATP e bloquear a sua hidrólise em processos anabólicos. Na verdade, existe um outro sistema capaz de regular a actividade da AMPK. O rácio creatina:fosfocreatina (Cre:CreP) é igualmente um regulador comprovado da enzima. Um decréscimo nos níveis de fosfocreatina é igualmente um sinal de deficit energético capaz de estimular a AMPK. Para ser preciso, é a proporção entre a creatina e fosfocreatina que regula este processo. Ora, é sabido que a suplementação com creatina aumenta o rácio Cre:CreP e, consequentemente, estimula a actividade da AMPK. Assim se explica o aumento da captação de glicose que a creatina parece induzir já que a AMPK actua no sentido da translocação de transportadores GLUT-4 para a membrana das células musculares, num mecanismo independente da insulina. Ela também estimula uma série de enzimas da glicólise, o que por si justifica o aumento no metabolismo oxidativo dos hidratos de carbono. Mas aqui começa a tornar-se paradoxal. É reconhecido que a creatina aumenta as reservas de glicogénio no músculo. Se a creatina estimula a AMPK, que como vimos inibe a síntese de glicogénio, não deveria ocorrer o inverso? Os mecanismos pelos quais a creatina e AMPK actuam na regulação das reservas de glicogénio são independentes. O aumento da pressão osmótica e volume celular que a creatina causa no músculo é capaz de estimular o aumento das reservas de glicogénico por indução de outras enzimas, as MAPK. Portanto, os dois processos não se excluem mutuamente e embora a AMPK iniba a síntese de glicogénio, existe um mecanismo compensatório estimulado pelo aumento dos níveis de creatina no músculo. Mas se me seguiu até aqui com atenção, reparou certamente numa incongruência ainda maior. A AMPK também estimula a oxidação lipídica o que contraria a atenuação da perda de massa gorda que se verifica com a suplementação em creatina monohidrato. Curiosamente, em paralelo ao estímulo à oxidação de ácidos gordos como substrato energético, a AMPK inibe a lipólise por fosforilação da HSL (Hormone-Sensitive Lipase). Aqui convém sublinhar que, ao contrário do se possa pensar, a HSL não é exclusiva dos adipócitos e a creatina do músculo. Ambos possuem HSL e reservas intracelulares de creatina e fosfocreatina. Isto parece contraditório, mas na verdade não é. A AMPK promove a oxidação de gorduras mas inibe a lipólise, o processo que as torna disponíveis para produção de energia. As reservas de gordura sofrem ciclos constantes de lipólise e re-esterificação. A re-esterificação dos ácidos gordos é um processo dependente de energia que gasta ATP. Como vimos, o principal objectivo da AMPK é assegurar que os níveis de ATP não decrescem mais até ser restaurado o equilíbrio ATP/ADP. Uma forma de o fazer é inibir a lipólise e garantir que não há um fornecimento excedentário de ácidos gordos para beta-oxidação. Se tal acontecesse, iria ocorrer re-esterificação e gasto de ATP. Portanto, a AMPK aumenta a oxidação de gorduras mas assegura que todos os ácidos gordos livres são utilizados para produção de energia e que não haja excedentes. Uma forma de o conseguir é inibir a lise das reservas de triglicéridos, um processo mediado pela HSL. Um pouco radical mas inteligente do ponto de vista adaptativo. Havendo glicose e CreP disponível, a gordura é poupada, embora em condições normais esta seja o substrato preferencial do organismo em repouso. São muito poucos os estudos que abordam esta questão. Para além de complexa, o seu interesse é limitado já que a suplementação com creatina tem geralmente como objectivo o aumento de performance atlética e massa corporal. Apenas no culturismo/musculação se considera utilizar creatina para optimização da composição corporal numa fase de “cut”. Pelo que aqui foi referido, espero ter ficado claro que não é a melhor opção ou que pelo menos tem um aspecto negativo a considerar. Mas a creatina não sai daqui desvalorizada. É provavelmente o suplemento nutricional com maior impacto na performance atlética, comprovado inúmeras vezes e reconhecido há décadas. Utilizada para os fins correctos, pode ser uma grande ajuda para aqueles que a ela respondem. Espero ter sido elucidativo mas o assunto é complexo e confuso por natureza, ainda não totalmente transparente. O objectivo deste blog é mesmo levar a fisiologia e bioquímica do exercício até ao praticante de forma a que este possa tomar as suas decisões de forma consciente e abstraída da má informação que impera por essa internet fora. Sérgio Veloso (Jekyll) FONTE: http://bodybuilding-...atina-se-o.html O que o pessoal pensa à respeito? Eu tomo pra auxiliar na Diabetes (funciona), mas também quero perder gordura. Agora não sei oq fazer!!!
  10. CREATINA X EMAGRECIMENTO!!!! A creatina é hoje um dos suplementos ergogénicos mais utilizados pelos praticantes de musculação, e com todo o fundamento. São claros os potenciais benefícios que pode exercer a nível da força, hipertrofia e até resistência em atletas. Mas uma questão que por vezes me colocam é se a creatina deve ser usada durante o cutting, um período em que se pretende maximizar a perda de massa gorda e proteger o tecido muscular. A lógica seria manter um alto rendimento no treino e garantir que a carência energética não comprometeria o estímulo muscular, atenuando assim a perda de massa magra. No entanto, existem indícios fortes de que a suplementação com creatina pode inibir a utilização de gorduras como substrato energético em favor dos hidratos de carbono. A minha resposta tem sido sempre neste sentido mas nunca tive oportunidade de explicar a razão. Chegou a altura. São já antigos os primeiros resultados que apontam para um favorecimento do metabolismo glicolítico pela suplementação com creatina monohidrato. Estas observações baseiam-se principalmente no aumento do RER (Respiratory Exchange Ratio), um parâmetro que permite inferir o substrato energético preferencial. Entre os atletas também surgiram rumores de que a creatina induzia um aumento de peso e dificultava a perda de gordura. Apenas em 2002 se fez alguma luz, com o trabalho liderado por Pamela Swan da Universidade do Estado de Arizona, EUA. Resumindo muito sucintamente o desenho experimental, um grupo de atletas recreativos saudáveis foi recrutado para participar num ensaio double-blinded no sentido de avaliar o efeito da creatina monohidrato na oxidação preferencial de lípidos ou hidratos de carbono. Foram instruídos para manter as dietas normais mas evitando o consumo de cafeína e mantendo um diário alimentar rigoroso. Os participantes foram designados aleatoriamente para um grupo teste (uma fase de carga com 20g de creatina durante 4 dias, seguido de um período de manutenção com 2g/dia por 17 dias) ou controlo (um protocolo idêntico mas com maltodextrina). Foram medidos vários parâmetros fisiológicos como a RER, taxa metabólica em repouso e participação percentual de macronutrientes no metabolismo energético, tanto pré- como pós-intervenção. Neste estudo observou-se que a massa magra aumentou em ambos os grupos após o programa. No entanto, não foram encontradas diferenças quanto à massa gorda ou percentagem de gordura corporal no grupo com creatina, ao contrário do que se verificou nos controlos, onde ambos os parâmetros diminuíram significativamente. Um segundo resultado importante foi um aumento notório da RER no grupo com creatina, sinal de um aumento de 21.6% para 30.5% na utilização de hidratos de carbono como combustível. Não foram encontradas quaisquer diferenças para a taxa metabólica em repouso. Destes resultados podemos concluir que a suplementação com creatina deverá ter inibido a perda de massa gorda que seria expectável com o programa de treino. Embora a RER não se tenha alterado no grupo controlo, a suplementação com creatina aumentou significativamente este parâmetro, o que evidencia uma maior proporção de hidratos de carbono como substrato energético, em detrimento da oxidação lipídica. Parece então lógico assumir que esta preferência metabólica pela glicose patrocinada pela suplementação com creatina inibe de alguma forma a lipólise e oxidação de ácidos gordos para funções energéticas. Os autores rematam o artigo com a sugestão de que os atletas devem considerar os efeitos secundários negativos da creatina na retenção de gordura corporal. As explicações para estes resultados não foram além da simples especulação. Levantou-se a hipótese de o aumento de fosfato derivado da hidrólise de ATP induziria a glicólise, o que é muito improvável tendo em conta que os níveis de fosfato inorgânico rapidamente retornam ao normal. Mas a equipa deu um tiro mais certeiro quando referiu a hipótese de a creatina aumentar a sensibilidade à insulina e ter um efeito anti-hiperglicémico, o que já era antes reconhecido para um seu análogo, o ácido 3-granidinopropiónico (GPA). Embora não totalmente satisfatória, esta hipótese vai encontro do conhecimento actual acerca da regulação do metabolismo energético. No organismo existe um maestro que regula toda a actividade metabólica. Trata-se da AMPK (AMP-activated kinase), uma enzima sensível ao estado energético da célula. Não é do meu interesse caracterizá-la à exaustão e aqui só nos interessa ter a noção de que é activada em condições de stress e deficit energético, e inibida em estados excedentários. A AMPK é sensível ao rácio ATP/ADP. Quando este decresce, um sinal de baixa energia, a AMPK é activada, estimulando uma série de mecanismos catabólicos produtores de energia como a glicólise e oxidação lipídica, promovendo também o transporte de glicose para o tecido muscular. Adicionalmente, ela também inibe vias anabólicas que necessitam ATP até o rácio estar restaurado, de forma a impedir que os níveis continuem a decrescer. Entre os processos inibidos estão a gluconeogénse, lipogénese, síntese de glicogénio e síntese proteica. Portanto, a activação da AMPK actua no sentido de promover a síntese de ATP e bloquear a sua hidrólise em processos anabólicos. Na verdade, existe um outro sistema capaz de regular a actividade da AMPK. O rácio creatina:fosfocreatina (Cre:CreP) é igualmente um regulador comprovado da enzima. Um decréscimo nos níveis de fosfocreatina é igualmente um sinal de deficit energético capaz de estimular a AMPK. Para ser preciso, é a proporção entre a creatina e fosfocreatina que regula este processo. Ora, é sabido que a suplementação com creatina aumenta o rácio Cre:CreP e, consequentemente, estimula a actividade da AMPK. Assim se explica o aumento da captação de glicose que a creatina parece induzir já que a AMPK actua no sentido da translocação de transportadores GLUT-4 para a membrana das células musculares, num mecanismo independente da insulina. Ela também estimula uma série de enzimas da glicólise, o que por si justifica o aumento no metabolismo oxidativo dos hidratos de carbono. Mas aqui começa a tornar-se paradoxal. É reconhecido que a creatina aumenta as reservas de glicogénio no músculo. Se a creatina estimula a AMPK, que como vimos inibe a síntese de glicogénio, não deveria ocorrer o inverso? Os mecanismos pelos quais a creatina e AMPK actuam na regulação das reservas de glicogénio são independentes. O aumento da pressão osmótica e volume celular que a creatina causa no músculo é capaz de estimular o aumento das reservas de glicogénico por indução de outras enzimas, as MAPK. Portanto, os dois processos não se excluem mutuamente e embora a AMPK iniba a síntese de glicogénio, existe um mecanismo compensatório estimulado pelo aumento dos níveis de creatina no músculo. Mas se me seguiu até aqui com atenção, reparou certamente numa incongruência ainda maior. A AMPK também estimula a oxidação lipídica o que contraria a atenuação da perda de massa gorda que se verifica com a suplementação em creatina monohidrato. Curiosamente, em paralelo ao estímulo à oxidação de ácidos gordos como substrato energético, a AMPK inibe a lipólise por fosforilação da HSL (Hormone-Sensitive Lipase). Aqui convém sublinhar que, ao contrário do se possa pensar, a HSL não é exclusiva dos adipócitos e a creatina do músculo. Ambos possuem HSL e reservas intracelulares de creatina e fosfocreatina. Isto parece contraditório, mas na verdade não é. A AMPK promove a oxidação de gorduras mas inibe a lipólise, o processo que as torna disponíveis para produção de energia. As reservas de gordura sofrem ciclos constantes de lipólise e re-esterificação. A re-esterificação dos ácidos gordos é um processo dependente de energia que gasta ATP. Como vimos, o principal objectivo da AMPK é assegurar que os níveis de ATP não decrescem mais até ser restaurado o equilíbrio ATP/ADP. Uma forma de o fazer é inibir a lipólise e garantir que não há um fornecimento excedentário de ácidos gordos para beta-oxidação. Se tal acontecesse, iria ocorrer re-esterificação e gasto de ATP. Portanto, a AMPK aumenta a oxidação de gorduras mas assegura que todos os ácidos gordos livres são utilizados para produção de energia e que não haja excedentes. Uma forma de o conseguir é inibir a lise das reservas de triglicéridos, um processo mediado pela HSL. Um pouco radical mas inteligente do ponto de vista adaptativo. Havendo glicose e CreP disponível, a gordura é poupada, embora em condições normais esta seja o substrato preferencial do organismo em repouso. São muito poucos os estudos que abordam esta questão. Para além de complexa, o seu interesse é limitado já que a suplementação com creatina tem geralmente como objectivo o aumento de performance atlética e massa corporal. Apenas no culturismo/musculação se considera utilizar creatina para optimização da composição corporal numa fase de cut. Pelo que aqui foi referido, espero ter ficado claro que não é a melhor opção ou que pelo menos tem um aspecto negativo a considerar. Mas a creatina não sai daqui desvalorizada. É provavelmente o suplemento nutricional com maior impacto na performance atlética, comprovado inúmeras vezes e reconhecido há décadas. Utilizada para os fins correctos, pode ser uma grande ajuda para aqueles que a ela respondem. Espero ter sido elucidativo mas o assunto é complexo e confuso por natureza, ainda não totalmente transparente. O objectivo deste blog é mesmo levar a fisiologia e bioquímica do exercício até ao praticante de forma a que este possa tomar as suas decisões de forma consciente e abstraída da má informação que impera por essa internet fora. Sérgio Veloso (Jekyll) FONTE: http://bodybuilding-pt.blogspot.com/2011/02/porque-nao-deve-tomar-creatina-se-o.html O que o pessoal pensa à respeito? Eu tomo pra auxiliar na Diabetes (funciona), mas também quero perder gordura. Agora não sei oq fazer!!!
  11. Leite de Texugo!!! Esse é "soda".
  12. Suplemento é como o próprio nome diz. SUPLEMENTO. Comer é muito mais gostoso. Mas e tempo pra se dedicar à uma dieta e alimentação TOP. E $$$ pra isso. Convenhamos que CARNE magra, Óleo de Canola, Azeite Extra Virgem é caro pra kct. Lembrando que esses citados acima é a Profissão dos caras praticamente. Pega sujeitos comuns como nós, com faculdade, trabalho, família, filhos e etc.. complicado comer "TOPmente" sempre em todas as refeições, se dedicar à cozinha. Acho muito prático os suplementos. "Pintar a parede sem construir". É isso. USO CONSCIIENTE DOS SUPLEMENTOS.
  13. "Eu num intindi uqui eli falou" 1 - Creatina: CARA. Paguei 70,00 dinheiros em 300gr. 2 - Use a busca. E depende do seu bolso. 3 - Pode usar acordar e pós treino. 4 - PESQUISA.
  14. Hoje to tomando o Syngex da VPX. O gosto é fantástivo. Parece um Milkshake. Altamente solúvel. Coloca na coqueteleira, sacode 2x e deu. Tô sem base de comparação. Antes desse eu tomava o 5W da Body Action. LIXO!!!!
  15. Voltando... Ontem: Treino de Ombros e Pernas. Esse foi show. Aumentei peso em todos os exercícios. - Elevação lateral - Elevação frontal - Desenvolvimento com Halteres - Puxada Alta (aparelho) - Leg Press - Extensão - Flexão - Abdução - Adução Saio da dieta em 1 refeição entre uma e duas vezes na semana. Ontem comi Pizza de caixinha (aquelas congeladas). Hoje finalmente consegui consulta com a Nutro. gostei muito!!! Alem de linda (hehehe) parece entender da coisa. Quarta que vem pego a dieta com ela. Peso no consultório: 113kg. To fazendo fotos semanais... vou começar a postar aqui.
  16. Pesquisou mal. Tem sobre isso sim em mais de um tópico. Massss.... pode tomar sim.
  17. 1 em jejum ao acordar e outro umas 16hs... 16:30hs. Supondo que vc não acorde às 13hs... hehehehe. Abs.
  18. + 1
  19. Bom... eu como Diabético uso!!
  20. Hahahahaha.... Muito bom!!!
  21. Bah.. eu acho o gosto muito ruim!! O melhorzinho é o Nitrix. O Dark Dog é o mais forte. Te deixa doidão.
  22. Consegui Nutro para amanhã... só to com dor no coração (e bolso) de entregar 120 dinheiros pra ela!!! Valor de um Whey... é de se pensar. Hehehehe. Resumo da ópera: to sentindo o corpo diferente. Hoje to todo doido!!! Fazia tempo que não ficava assm.
  23. Bah... que bom!!! Tenho horror desses lanchinhos. Se tiver um peito de frango à mão posso lançar? Abs.
  24. Acho que não tem problema nenhum deixar pronto. Só não curto muito a ideia de misturar o Whey e a Dextrose. Toma primeiro a Dextrose + Creatina e uns 30 min. depois o Whey. Minha opinião. Abs.
  25. Ué... não tem aqueles potinhos de remédio com o horário de tomar? Tudo certinho e divido? Suplemento é igual... Hehehehehehe!!!
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