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Tudo que Diego jiu jitsu postou
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Aldo é foda tem que fazer mais uma 2 defesa e ir para o UFC, queria ver ele contra o Gomi, BJ Penn e contra o Thiago Pitbull(sim eu sei outra categoria) É bom ter atletas de varias equipes do Brasil no cenario internacional.
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Anderson Silva Vs Vitor Belfort - 05-01-11
Diego jiu jitsu respondeu ao tópico de Dipunker em Off-Topic
Gosto muito do Belfort....Tem uma trocação muito boa, bom spraw(defesa de queda), nao utiliza seu chao da Carlson + Vai dar Anderson tem melhor jogo de perna, tem bom clinch e esta com um tempo de luta melhor que o Belfort. Lutao -
Fosfocreatina A creatina é um composto que contém carbono, hidrogênio e nitrogênio, sintetizado nos rins, no pâncreas e fígado (neste último principalmente) a partir de três aminoácidos: glicina, arginina e metionina. Diariamente, aproximadamente 2 g de creatina são convertidos, através de reação não-enzimática, em creatinina, que atravessa livremente a membrana celular sendo posteriormente excretada pelos rins. A reposição dos estoques de creatina se dá tanto por síntese endógena quanto pela ingestão na dieta onívora típica. O estoque intracelular de creatina total gira em torno de 120-125 mmol/kg de peso seco, resultando em cerca de 120 g no indivíduo de 70 kg, sendo 95% desse valor encontrado no músculo esquelético. Apresenta-se nas formas livre (Cr) ou fosforilada (CP). Quando fosforilada atua na refosforilação do ADP, mediante ação da enzima creatina quinase (CK), contribuindo para a manutenção dos níveis intracelulares de ATP. Essa via energética é predominantemente utilizada no início do trabalho de contração muscular, bem como em esforços de curtíssima duração e alta intensidade. Dessa forma, tem sido demonstrado que a suplementação dietética com creatina mono-hidratada proporciona uma melhora significativa em atividades de alta intensidade, ao aumentar os níveis intramusculares de creatina total (TCr) para cerca de 145 a 160 mmol/kg de peso seco, bem como ao proporcionar um aumento da ressíntese de CP durante a recuperação. Além de atuar como um tampão temporário de energia, mantendo a concentração celular de ATP, o sistema da fosfocreatina parece possuir outras funções. A hidrólise do ATP acarreta produção de H+, ao passo que a reação da CK promove o seqüestro de H+. Esse acoplamento funcional impede a rápida acidificação do meio intracelular no início da contração muscular. E, ainda, a hidrólise da fosfocreatina promove uma rápida liberação de Pi durante a contração, o que parece estar relacionado com a ativação da enzima glicogênio fosforilase e de enzimas da glicólise no início do exercício, mantendo-se, assim, a produção de energia. A reação da creatina quinase é reversível. Dessa forma, após o exercício, quando a demanda por ATP diminui acentuadamente, a oxidação de carboidratos e lipídios permite a ressíntese da fosfocreatina, repondo o pool intracelular desse composto. Essa ressíntese de fosfocreatina pode ser severamente comprometida por baixo pH, baixa tensão de oxigênio e/ou por uma redução no fluxo sangüíneo muscular. fisiologiaetreinamento.blogspot.com Nao sei se ja postaram, se esta no local certo mas espero ter ajudado.
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Seria possivel mandar 1g ou 500mg de efervecente em 2 u mais litros de agua e ir tomando aos poucos?
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Trabalhei no Disk Gripe nos finais de semana para tirar um extra, atendia 200 ligaçoes em 6 horas, porem 100 eram trote, 97 eram pessoas sem os principais sintomas e 3 tinham a maioria dos sintomas...La fora ninguem fez tanta festa quanto aqui...lembro de uma mulher que tinha acabado de voltar da França e nao estava sabendo de nada.
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Acredito que a maioria das lesoes no ombro são no Manguito Rotador, é muito fragil se nao aquecido e alongado dinamicamente. Lembrando evitar o alongamento estatico que em muitos casos ajuda na construção da lesão. Tenho uma lesão nos dois ombros(manguito), treinando JJ e LL e se for a mesma lesao evitar Desenvolvimento, antes de voltar a tentar hipertrofiar o ombro, faça um trabalho de fortalecimento da musculatura para que a mesma segure o manguito.Ou Melhor procure um especialista rs.
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Aqui esta perfeito!
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Vascularização e poses o Branch foi melhor Melhor "corpo" Phil e Dexter Melhor Pernas Roelly porem roliço Nao gosto do Kai 1°Phil 2°Branch 3°- Ruhl é mestre na gastaçao...
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JJ é foda! Vence qualquer arte em uma luta entra artes... Porem a luta é de MMA ne?!Diferente Acredito que sem JJ nao se luta MMA, mas sem Westling se luta ja que podemos usar tecnica de projetaçao do Judo, do Sambo e do Sumo... Anderson, BJ e MATT vao vencer apesar de torcer para o Renzo...Vlw Na TV so no Combate...
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Cuidado para nao atrapalhar os treinos este galão.....heheheeheh
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Bom dia a Todos! Janinha, realmente nao posso afirmar nao estava junto, ele apenas me relatou como estava sendo o tratamento e como foi a primeira consulta. Sobre ele nao ter me ouvido concordo com a Philipa:Santo de casa nao faz milagre. Às vezes o profissional já esta descrente e cansado por muitos não seguirem o que ele fala (não que ele esteja agindo da forma correta) e acaba não dando orientação. Não posso acreditar que um profissional que escolheu ser por exemplo prof. de musculaçao em uma academia possa estar descrente com seus alunos e deixem eles fazendo o que quer.Porem é isso que nos vemos por ai, mas o professor nao deveria cumprir com seu dever da profissão. Muitas vezes o ser humano gosta de se auto-enganar. Ele faz um tratamento estético em um dia e no outro come um monte de besteiras, mas ele se engana dizendo a si mesmo que vai emagrecer com o tratamento estético... ele finge não ser necessário mudar a alimentação, pois isso não e conveniente a ele. concordo.
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Nanny concordo que varie de profissional para profissional, como você conhece otimos profissionais, eu conheci pessimos quando esse amigo procurava um local para se tratar.Cite o por que é aonde moro e não poderia dar exemplo de outro local. Philipa, devo estar ate falando besteira porem nao acredito que uma academia como a Curvas seja melhor que qualquer outra normal, podemos citar o treino rapido deles porem é simples fazer isto em outras academias, mas o marketing em cima de academias como a Curvas é gigante. Acredito que a cultura americana entra em diversos paises e vende qualquer produto com a ajuda das instituiçoes publicas, exemplo esses aparelhos milagrosos.Remedios milagrosos são vendidos a revelia porem alguns suplementos são barrados sem criterio.
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-Philipa acredito que as pessoas pensam pagar um preço "alto" para nao ter trabalho de se alimentar melhor por exemplo, porem nos sabemos que todo tratamento ou operação deve vir conciliado de uma pratica desportiva e de uma alimentaçao saudavel. -Você esta de parabens, por que a maioria(pelo menos no Rio de Janeiro) so se preocupam com o Dindin e sem o tratamento nao der "certo" a culpa foi do corpo da pessoa nao "absorver" a tecnica. Sei disso pq tenho um amigo que fez Carboxo e Drenagem, nao recebeu nenhuma orientaçao, comia salgadinho antes de ir para as sessoes e colocou a culpa no seu corpo.Obs:Eu tentei orientar como futuro profissional da area de preparaçao fisica porem o amigo nao deu valor aos simples conhecimentos de minha pessoa. -Acredito que nao so as mulheres, mas os homens tambem poderiam trabalhar no processo de espelho e medidas, ja que nao praticam uma atividade como o Jiu Jitsu por exemplo que se classifica por faixa e peso.Talvez assim tiraria um peso de ficar sempre olhando para a balança.
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Uma Perspectiva Feminina ao Treinamento de Alta Intensidade por Sarah J. Williams Por que será que as mulheres estão tão pouco dispostas serem legais consigo mesmas? Como uma personal trainer no sistema de alta intensidade, eu sou confrontada com as culpas e dúvidas de muitas mulheres que simplesmente sentem-se mal quando elas não passam pelo menos cinco horas na academia a cada semana. Por quê? Meu nome é Sarah Williams e eu sou uma instrutora de aeróbica em fase de recuperação. Eu digo recuperação, porque eu também sofro os golpes da culpa toda vez que 0,5 kg a 1 kg rastejam sobre minha balança de banheiro. Não importa o fato que eu tenha conseguido passar uma semana de férias com o meu marido. Não importa o quanto nós curtimos um ao outro. Por Deus, eu tenho um peso ideal, e eu nunca deveria me permitir excede-lo. Isto soa familiar? A aculturação das mulheres na nossa sociedade, conduziu muitas de nós a uma auto-imagem horrivelmente distorcida. Nós acreditamos, enquanto mulheres, que nós temos que fazer por merecer os prazeres e que não se pode desfrutar de algo a menos que você realmente pague por isso. Por exemplo, essas aulas de aeróbica com conselhos atraentes para antes dos feriados, do tipo: "Mexa Seus Pés Antes da Comilança" (Move Your Feet Before You Eat). Nós simplesmente não conseguimos vislumbrar adiante uma tarde com os entes queridos em um grande banquete. Não, primeiro nós temos que pagar por isso. Isto pode parecer um exagero, mas no meu caso, eu tenho inflamações nos tornozelos, joelhos que incomodam, fasciite plantar, e dor lombar como testemunhas da minha escalada rumo à feminilidade. Tal como muitas mulheres, eu descobri o treinamento resistido de alta intensidade na técnica SuperSlow™, na edição de agosto da revista Voge. Depois de 12 anos como instrutora de aeróbica, numa média de cinco vezes por semana, eu continuava com 7 kg de sobrepeso. Antes de ler o artigo, eu tinha tentado de tudo para perder estes 7 kg. Eu passei fome, eu comecei a correr 5 km por dia, eu estava usando o StairMaster™, tudo isso, mais as aulas de aeróbica. Logo meus joelhos e pés começaram a doer a cada passo. Minha freqüência cardíaca em repouso era de 55 bpm, eu podia correr mais que muitos homens que eu conheço, mas ainda tinha esses ameaçadores 7 kg. Eu me lembro de durante minhas aulas de aeróbica, olhar para as minhas alunas e ver pessoas mais magras e mais jovens que me olhavam como se dissessem, "Ela é a instrutora?" E embora eu desse uma excelente aula, e todo mundo sempre adorasse, eu sabia que eu estava errando em alguma coisa. Ler aquele artigo foi como um epifanía. Pela primeira vez, tudo fez sentido. No curso de certificação em instrutora de aeróbica, algumas informações superficiais sobre os exercícios com pesos foram ministradas, mas apenas como uma complementação. Eu nunca tinha ouvido ou tinha lido a sério sobre o treinamento com pesos. Aqui repousam as mentiras e a fraude da indústria da aeróbica. Você alguma vez viu uma aula de aeróbica pela televisão? O que foi que você viu? Pessoas jovens, fisicamente ativas, cheias de ritmo, em forma e se esforçando para ficar ainda mais em forma, e adorando fazer aquilo! Mas, para quem tais aulas de aeróbica são projetadas? Quem provavelmente são as pessoas instruídas pelos médicos para aumentar os níveis de atividades aeróbicas? A jovem radiante em sua malha de ginástica? Não! A verdade é que, em sua maior parte, o nosso modelo de mulher ideal em termos de forma física é irreal. Elas normalmente são mulheres jovens que ainda não estão experimentando as mudanças físicas e metabólicas que surgem com o tempo. Elas são naturalmente predispostas aos movimentos rítmicos e são cinestesicamente talentosas. Elas fazem tudo parecer tão fácil! A parte fraudulenta é que, nós sofremos lavagem cerebral para acreditar que qualquer uma poderá se parecer e poderá executar os mesmos movimentos, do mesmo modo. E eu acreditava nisso. Eu comecei a dar aulas de aeróbica durante a era de ouro dessa ginástica, em 1985. Eu tinha dezessete anos. Quando eu olho para trás em direção a isso, eu não consigo acreditar que eu não esteja ainda mais lesionada. Todo aquele impacto repetitivo, cinco a sete vezes por semana. O que será que houve com todas aquelas maravilhosas instrutoras de aeróbica da T.V., sorridentes e com bochechas rosadas? Elas envelheceram. Aos vinte, eu estava na faculdade e ainda ensinando aeróbica, mas eu tinha começado a ganhar peso. Pouco a pouco, eu ganhei peso continuamente durante o período de 10 anos que se seguiu. Meu metabolismo tinha mudado. Era natural que isso supostamente ocorresse. E eu, é claro, pensando a meu próprio respeito como um fracasso completo. Após a leitura do artigo na Vogue, eu comecei a procurar por perto de onde eu morava, uma academia que trabalhasse com o sistema Super Slow, e me surpreendi por encontrar duas. Eu comecei a treinar com meu próprio personal trainer e depois de 6 semanas de treinamento de alta intensidade, eu finalmente perdi aqueles 7 kg. Eu parei de dar aulas de aeróbica depois que eu obtive minha certificação em Super Slow. Eu também li o livro do Dr. Barry Sears sobre a The Zone Diet™, e honestamente eu sigo a Zone Diet em aproximadamente 85% do tempo. Eu nunca tive nenhuma dificuldade em manter fora o peso que eu perdi, e continuo progredindo no meu próprio treinamento. Mas este artigo não é sobre a perda de peso ´per se´. Isto é sobre o direcionamento confuso e o enfoque distorcido que todos nós temos sobre o universo fitness. Agora eu sei sobre o que estar em forma realmente diz respeito. Isto é sobre viver uma vida mais longa, livre de enfermidades debilitantes. Uma vida onde eu possa passear de bicicleta ou a pé, agachar-me para afagar o meu cachorro, e não ter que me preocupar sobre como eu me sentirei no dia seguinte. O Treinamento de Alta Intensidade tornou isto possível para mim. Eu treino duas vezes por semana durante vinte minutos. Eu tenho um grupo de 30 clientes, homens e mulheres que fazem o mesmo. O local onde eu desempenho o meu trabalho é uma academia que ainda se pode chamar de tradicional, muitas pessoas olham para o que meus clientes e eu fazemos como algo controverso. Porém, todos os meus clientes mostraram melhorias notáveis em força e composição corporal nos cinco meses que eu os tenho treinado. Você não pode argumentar contra resultados visíveis. Agora mesmo, eu calculo uma média aproximada de três novos clientes a cada semana. Eles normalmente são mulheres que, como eu, foram tão enganadas pela indústria do fitness que eles estão ávidos para explorar novos caminhos. A maravilha sobre o treinamento de alta intensidade é tão real para elas como isto foi para mim. A minha esperança é que esta mensagem localize outras mulheres que estão descobrindo os benefícios e desafios do treinamento de alta intensidade. O palco do treinamento com pesos tem estado ocupado por homens por muito tempo, e eu sinto que todas as mulheres que agora estão entrando neste campo, precisam de representação, e uma oportunidade para compartilhar suas preocupações com outras mulheres. Sob o risco de soar como uma "pregadora" eu acredito que nós somos as donas dos nossos destinos. As mulheres como um todo tem que recusar a aceitação geral da ditadura da jovem e magra, com medidas 90 - 60 - 90, da indústria do fitness. Não que haja algo errado sobre ser jovem ou magra, mas porque um enfoque meramente cosmético deprecia o verdadeiro valor da boa aptidão física. Pior, esta mentalidade superficial degrada e gradualmente convence as mulheres de que o valor pessoal de cada uma delas repousa completamente numa aparência cosmética. Como mulheres, nós somos o apoio e a ternura em nossas famílias. Estereótipos aparte, isto simplesmente é um fato, e nós freqüentemente fazemos apenas isto. Imagine quanto mais valiosas seriam as cinco horas gastadas na sala de aeróbica, caso fosses aproveitadas com nossos esposos e nossas crianças. O Treinamento de Alta Intensidade é o caminho do futuro, não porque seja novo, mas porque faz sentido. Usa métodos sadios para alcançar resultados reais, de uma maneira oportuna. Porém, distinto de outros aspectos da indústria do fitness, o treinamento de alta intensidade não oferece nenhuma cura milagrosa. Não há nenhuma pílula a ser tomada, ou roupa especial a ser usada para derreter gordura. O Treinamento de Alta Intensidade é sobre trabalho duro. É sobre suportar curtos períodos de dificuldade intensa, marcados por períodos mais longos de descanso. Greg Anderson, um treinador em Super Slow, me falou uma vez; "As pessoas gastarão milhões de dólares por uma mentira convincente, mas eles não gastarão cinco dólares por uma verdade". Isto me preocupa sobre o treinamento de alta intensidade, especialmente aqui na Califórnia onde a indústria da aeróbica tem uma influência tão poderosa. Eu me preocupo que a mera simplicidade que o treinamento de alta intensidade oferece, não seja sedutora o bastante. Eu sei que meus clientes vêem resultados, e é assim com todo mundo. Minha esperança é que os resultados se venderão por si mesmos. E os clientes que mais são gratos pelos resultados que eles vêem, são as mulheres. Eu acredito que enquanto mulheres, nós podemos aplicar uma alavancagem significativa em um esforço para promover o treinamento de alta intensidade. Para finalizar, meu desejo para todo mundo seria que fossem estabelecidas metas de aptidão física para a vida toda, que efetuariam mudanças positivas para a saúde e visão do futuro. Eu acredito que o treinamento de alta intensidade é o modo mais eficiente para realizar essas metas. Fonte: Blog Hard Training Pit Stop
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Boa tarde ai pessoal Ve esse link, sera que ajuda em algo? http://www.unicamp.br/nepa/taco/contar/taco_versao2.pdf
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Jiu Jitsu é CheckMat!Boxe é Mestre Vicente!Luta Livre saudades!MMA qualquer dia to ai!
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Muito bom, porem liquido com refeições nao é uma boa.
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Índice Glicêmico Dos Alimentos
Diego jiu jitsu respondeu ao tópico de LeandroTwin em Artigos sobre nutrição e suplementos
Espero que ajude a complementar 1. Introdução O Índice Glicêmico, proposto por JENKINS et al.(1981) é um sistema numérico para medir a taxa de glicemia induzida por um determinado alimento quando relacionado à glicose. A Glicemia é a taxa normal de glicose no sangue para indivíduos em restrição alimentar de 03 e 04 horas, sendo que esta taxa deve ser de 90 mg/dl aproximadamente, não ultrapassando 140 mg/dl. Caso haja essa ultrapassagem quanto ao valor, pode ser que o indivíduo contenha diabetes Mellitus, uma vez que o nível de glicemia é regulado pelos hormônios pancreáticos insulina e glucagon, e a Diabetes preconiza uma falha na ação da insulina (Tipo II) ou produção da mesma (Tipo I). (GUYTON & HALL, 2002; CANALI & KRUEL, 2001). Diante de uma realidade extremamente complicada no tocante à alimentação da população, as autoridades norte-americanas criaram o Healthy People 2000, com o intuito de introduzir a atividade física e a redução de gordura total e saturada na alimentação dos individíduos. (WILLIAMS, 2002). Quando pensamos na alimentação de adolescentes, esta não é, na maioria das vezes, a ideal, já que a realidade atual é de que os alimentos consumidos não são os mais nutritivos. Em um estudo realizado pelos Centros de Controle e Prevenção de Doenças e a American Dietetic Association, esse público supra citado consome quantidade excessiva de gordura saturada e de gordura total, proveniente das grandes redes de fast-foods e de guloseimas, que por sua vez contêm quantidade elevada de gordura (WILLIAMS, 2002). Desta forma, as crianças e adolescentes podem não estar ingerindo os alimentos mais corretos e indicados para uma saudável prática desportiva e é neste contexto que o presente estudo se justifica. 2. Nutrição para o esporte Antes de começarmos a abordar especificamente o futebol seria necessário realizarmos uma breve recordação de alguns conceitos básicos da Fisiologia Clássica, uma vez que erros terminológicos levam a erros metodológicos. O organismo pode produzir energia por três fontes diferentes, que serão selecionadas pela intensidade e pelo volume da atividade que está sendo realizada. O sistema glicolítico, como o próprio nome ressalta atua sobre a via glicolítica, composta de 10 reações químicas e que possui como produto final energia suficiente para a ressíntese de 2 moléculas de ATP. Porém, apesar de ser uma via rápida, ela possui uma limitação alta, uma vez que ocorre acúmulo de subprodutos metabólicos, dentre eles o hidrogênio e o piruvato, que é convertido em lactato caso não consiga adentrar na mitocôndria da fibra muscular. Quando o hidrogênio se une com o lactato, ocorre a produção de ácido lático, que é tamponado pelo bicarbonato de sódio (NaHCO3-), formando assim, lactato de sódio e ácido carbônico (H2CO3-). O ácido carbônico é dissociado em água (H20) e dióxido de carbono (CO2), que é expelido pelo aumento da ventilação. Porém, este processo de tamponamento é limitado, e caso a intensidade da utilização da via seja muito grande, pode ocorrer acúmulo de íons H+, e, conseqüentemente, ocorre queda do pH e o meio se torna acido, causando a perda de atividade enzimática e gerando a fadiga muscular. (WILLMORE & COSTILL, 2001). Mais rápido que o anterior, porém também mais limitado é o sistema imediato, composto por apenas uma reação química, que se refere à degradação da fosfocretina em creatina mais fosfato pela ação da enzima creatina quinase, liberando energia para a ressíntese de apenas uma molécula de ATP. (GARRETT & KIRKENDALL, 2003). O sistema que possui o maior número de reações químicas e, portanto, o mais complexo é o sistema oxidativo. Além de envolver a via glicolítica, o sistema oxidativo envolve o ciclo de Krebs e a cadeia de transporte de elétrons, e possui como substrato energético não apenas o carboidrato, mas também a gordura e em situações mais extremas, a proteína. O número de moléculas de ATP que o sistema oxidativo pode ressintetizar é muito variável, dependendo do substrato utilizado. Com a utilização do carboidrato o sistema pode ressintetizar até 38 (glicose), 39 (glicogênio) moléculas de ATP, enquanto que com a utilização da gordura seria necessário levar em consideração a cadeia carbônica da molécula. (WILMORE & COSTILL, 2003). A fadiga, conceituada como a perda de capacidade funcional do organismo devido ao estresse físico pode ser causada por diferentes fatores, dentre eles a falta de substratos energéticos (glicose, ácidos graxos etc), acúmulo de subprodutos metabólicos (H+, CO2 etc), queda da atividade do sistema nervoso central e, finalmente, falha nos mecanismos de contração muscular. (POLITO, 2008). Com isso, quando se pensa em nutrição esportiva seria necessário levar em consideração a especificidade da modalidade em questão para que, desta forma, possamos compreender os processos envolvidos na produção de energia, e conseqüentemente, possamos estabelecer padrões mais corretos e embasados no que tange à alimentação dos jovens atletas. 3. Nutrição para o futebol O futebol pode ser caracterizado por uma modalidade acíclica e intermitente. Bangsbo, 1994, mostra que 80% a 90% de um jogo de futebol é gasto em atividades de baixa a moderada intensidade, enquanto que o restante do tempo está relacionado com atividades de alta intensidade, como os sprints, por exemplo. Similar a este estudo, encontramos o estudo feito por Reilly & Thomas (1976), que dividiram os esforços realizados em uma partida de futebol da seguinte maneira: andar (25% da distância total), trotar (37%), piques (11%), deslocamento para trás (6%) e corrida submáxima (20% da distancia total). Reilly (1994) verificou que mais da metade da distancia total é percorrida no primeiro período da partida. Desta forma, podemos concluir que o futebol é uma modalidade predominantemente aeróbia, porém, o aspecto anaeróbio do jogo, relacionado com a potência muscular (produto da força pela velocidade) é extremamente importante para o sucesso dos jogadores e, conseqüentemente, da equipe. Devido à importante contribuição do sistema anaeróbio e da via glicolítica pode-se afirmar que a contribuição do carboidrato para a geração de energia no futebol é muito válida e significativa. Na partida do futebol, dependendo da quantidade de esforços realizados e do nível de glicogênio intramuscular do atleta, pode ocorrer uma significativa queda do nível de glicose sanguínea, prejudicando tanto o desempenho físico dos atletas como o desempenho psicológico (pensamento tático) dos mesmos. (HARGREAVES, 1994; SHEPARD, 1999; SHEPARD & LEATT, 1987; SCHOKMAN, 1999). A partir disto, pode-se dizer que a ingestão de carboidratos é importante para aumentar os estoques de glicogênio muscular e retardar o processo de fadiga proveniente da falta de substratos energéticos. (BURKE, 2004). Estudos comprovam que no futebol a ingestão de 312g de carboidrato nas 04 horas precedentes ao início do exercício resulta em aumento de 15% no desempenho físico. Além disso, a ingestão de carboidrato 10 minutos antes do início de um jogo diminui a utilização de glicogênio muscular em 39%. (GUERRA, SOARES & BURINI, 2001). Os estudos ainda comprovam que os jogadores que ingerem bebidas contendo carboidratos mantêm a intensidade maior de exercício durante o jogo comparado aos que consomem apenas água. (GUERRA, SOARES & BURINI, 2001). É bom ressaltar que toda recuperação de cotas anaeróbias se dá por vias aeróbias e quanto mais condicionamento aeróbio o indivíduo tiver, mais rápida e eficiente será a sua recuperação. A recuperação dos estoques de ATP-CP, quando há esgotamento total, ocorre em cerca de 2 a no máximo 5, porém não é necessário recuperar 100% para realizar um novo fundamento, pois com 1 de recuperação é possível que o indivíduo tenha recuperado 50% dos seus estoques. Para recuperar os estoques de ATP-CP é necessário diminuir a intensidade para aumentar o aporte de oxigênio, já que a recuperação do ATP-CP depende do O2. (McARDLE, KATCH & KATCH, 2003). Deste modo, podemos dizer que uma boa capacidade aeróbia possibilitará que o jogador tenha uma recuperação mais rápida dos sistemas anaeróbios durante os períodos de baixa intensidade. (SILVA e col., 1999). Wisloff, Helgerud & Hoff (1998) mostram que o consumo máximo de oxigênio de jogadores de futebol varia de 55 ml/kg/min até aproximadamente 70 ml/kg/min. Além do VO2máx, é muito importante para o jogador de futebol que o seu limiar anaeróbio esteja em uma intensidade elevada do exercício. O conceito de Limiar Anaeróbio (LAn) foi estabelecido há 40 anos por Wasserman e Mcilroy, definido como a intensidade crítica para a atividade máxima do sistema oxidativo e manutenção do exercício cardiorrespiratório, caracterizado pela relação causal entre acidose lática e alterações ventilatórias. Em termos práticos, a aplicação deste conceito permite a identificação de modo não invasivo, através de parâmetros ventilatórios, da intensidade de exercício em que o metabolismo glicolítico complementa a energia produzida por mecanismos oxidativos e o conseqüente posterior desenvolvimento da fadiga pelo acúmulo de íons H+ (WASSERMAN & MCILROY, 1964). 4. Metodologia Foram analisados vinte indivíduos do sexo masculino, com idade entre 13 e 14 anos, durante o treinamento de uma equipe de futebol, na cidade de São Paulo. Para a mensuração da glicemia sanguínea foram utilizados kit composto por glicosímetro do modelo Accu-Chek Performa, da marca Roche, tiras para glicosímetro, modelo Accu-Chek Performa 50 unidades, da marca Roche, um lancetador, modelo Accu-Chek Softclix Pro, da marca Roche, lancetas (agulhas) do modelo Accu-Chek Softclix Pro da marca Roche, além de materiais para higienização como luvas descartáveis, algodão, álcool e curativos. Não houve nenhuma recomendação em relação à alimentação do grupo estudado, uma vez que o presente estudo teve como objetivo principal identificar se os jovens se encontravam em condições seguras para a prática desportiva que seria realizada em seguida levando em consideração para isto, a glicemia sanguinea. Os dados foram tratados pelo Microsoft Office Excel 2007 em relação à média, desvio padrão e teste t de Student para amostras dependentes para p < 0,05. 5. Resultados Figura 1. Gráfico comparativo da glicemia pré e pós-treino. Figura 2. Gráfico (em linha) comparativo da glicemia pré e pós-treino. 6. Discussão Através dos resultados obtidos, podemos observar alguns aspectos relevantes. A principal função da insulina é regular o metabolismo da glicose por todos os tecidos, com exceção do cérebro, sendo que seus efeitos decorrem do aumento da velocidade de transporte da glicose para o interior das células musculares e do tecido adiposo, formando os depósitos de glicogênio muscular e hepático e o depósito de triacilglicerol. Normalmente a insulina é liberada em ocasiões nas quais existem altos níveis de glicose plasmática, o que acontece após as refeições. (BERNE & LEVY,1996; GUYTON & HALL, 2002). Antagônico à insulina, há outro hormônio também produzido pelo pâncreas denominado glucagon, que tem como sua principal função o aumento da concentração de glicose no sangue, através da glicogenólise e gliconeogênese. (GARRETT & KIRKENDALL, 2003; McARDLE, KATCH & KATCH, 2003; WILLMORE & COSTILL, 2001). Desta forma, pode-se dizer que o glucagon é liberado pelas células-alfa do pâncreas quando o nível de glicose sanguínea se encontra abaixo dos limites mínimos para a manutenção da homeostase, como no estado de jejum, por exemplo. (GUYTON & HALL, 2002). Ainda persiste a dúvida na literatura sobre a prática desportiva no estado de restrição alimentar (jejum), pois para que ocorra a oxidação dos lipídios é necessário que o organismo produza o ácido oxaloacético proveniente dos carboidratos, desta maneira, seria aceito dizer que os lipídios queimam em uma fogueira de glicídios. Do ponto de vista teórico, se houvesse restrição de carboidratos, ocorreria conseqüente prejuízo da produção de oxaloacetato, prejudicando assim a formação de Citrato e a atividade do ciclo de Krebs. (COSTA & MARQUEZI, 2007). O que pudemos observar nos resultados obtidos neste trabalho é que a média de glicemia pré-treinamento foi de 86,65 mg/dl, enquanto que a média pós-treinamento foi de 101,8 mg/dl. Com isso, pode-se afirmar que não houve diferença estatisticamente significativa entre os grupos pelo teste t de Student para amostras dependentes com p < 0,05. Apesar de não notarmos diferença significativa pelo teste t, pudemos verificar aumento na glicemia após o treinamento, aumento este proveniente da ação dos hormônios contra-reguladores, dentre eles, o glucagon, cortisol, adrenalina e noradrenalina, mostrando respostas agudas normais à prática desportiva. (McARDLE, KATCH & KATCH, 2003; WILLMORE & COSTILL, 2001). Figura 3. Gráfico de média e desvio padrão da glicemia pré e pós-treino. 7. Conclusão Pôde-se observar no presente estudo que os jovens apresentavam níveis seguros de glicose sanguínea para uma prática desportiva saudável no que tange a este aspecto, porém, mais estudos se tornam necessários com diferentes populações e em diferentes modalidades esportivas para que se possa identificar se os níveis de açúcar no sangue se encontram ideais para a atividade de crianças e adolescentes, ainda mais nos dias atuais onde a alimentação está longe de ser a ideal para a maioria das pessoas. Referências BANGSBO, J. Energy demands in competitive soccer. Journal of Sports Sciences. v.12, p. S5-S12, 1994. BURKE, L. ACSM and MSSE. Nutrition and Metabolism Perspective. Medicine & Science in Sports & Exercise, v. 36, n. 2, 2004. BERNE, R. M.; LEVY, M. N. Fisiologia. 3ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1996. CANALI, E. S. & KRUEL, L. F. M. Respostas hormonais ao exercício. Revista Paulista de Educação Física, v. 15, n. 2, 2001. p. 141-153. COSTA, A. S. & MARQUEZI, M. L. Implicações do jejum e restrição de carboidratos sobre a oxidação de substratos. Revista Mackenzie de Educação Física e Esporte, v. 7, n. 1, 2008. P.119-129. GARRETT JUNIOR, W. E.; KIRKENDALL, D. T e colaboradores. A Ciência do Exercício e dos Esportes. Porto Alegre: Artmed, 2003. GUERRA, I.; SOARES, E. A.; BURINI, R. C. Aspectos nutricionais do futebol de competição. Revista Brasileira de Medicina do Esporte, v.7, n.6, 2001. p.200-206. GUYTON, A. C.; HALL, J. E. Tratado de fisiologia médica. 10ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. HARGREAVES M. Carbohydrate and lipid requirements of soccer. Journal of Sports Science, v. 12, 1994. p. 13-6. JENKINS, D. J. Glycemic index of foods: a physiological basis for carbohydrate exchange. American Journal of Clinical Nutrition, v. 34,1981. p. 362-366. McARDLE, W. D.; KATCH, F. I.; KATCH, V. L. Fisiologia do exercício: energia, nutrição e desempenho físico. 4ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1998. McARDLE, W. D.; KATCH, F. 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Ginseng: É um agente ergogênico? Erika Reinehr (Nutricionista desportiva) 04/01/2005 Introdução A raiz do ginseng (gêneros da família Araliaceae) representa um dos medicamentos mais antigos utilizados pelos humanos. Por mais de 6000 anos seu uso foi promovido, na China, como a cura de quase todas as doenças imagináveis. Atualmente o consumo desta raiz tem aumentado muito, principalmente nas últimas 3 décadas. Em sua composição o ginseng possui: Carboidratos, proteínas, vitaminas A, B, C, E, Cálcio, Ferro e Fósforo. Além de ter como principio ativo as Saponinas, também chamadas de Ginsenosídeos, dos quais já foram isolados mais de 10 tipos: R0, Rb1, Rb2, Rc, Rd, Rg1, Rg2, Rg3 e Rh. A propaganda do ginseng como estimulante do sistema nervoso central, aumento do estado de alerta e raciocínio e aumento do VO2 Max estão deixando uma pergunta no ar: Será que ele funciona? Vários atletas, praticantes de atividade física e pessoas que estão estudando para vestibulares e concursos, estão usando o ginseng com objetivo de melhorar da sua capacidade física e mental. No meio esportivo, os atletas estão sempre buscando formas de aumentar a performance, assim a procura por “substâncias” com propriedades ergogênicas é constante. Sabe-se que os agentes farmacológicos são os principais ergogênicos utilizados, entretanto o alto risco associado com os testes antidoping fizeram com que os atletas procurassem por alternativas legais, particularmente suplementos nutricionais ergogênicos. (Williams, 1995). Levando em consideração o fato de que todos os processos metabólicos humanos dependem dos nutrientes contidos nos alimentos que nós consumimos, todo nutriente pode ser potencialmente ergogênico (Williams, 1995). Com relação ao ginseng, será que ele é capaz de melhorar a performance esportiva e de que forma? Achados científicos: Em um estudo duplo cego, cross over, placebo, Pieralisi et al (1991) investigaram o efeito da suplementação de uma preparação contendo extrato de ginseng, vitaminas, minerais, elementos traços e Dimetilaminoetanol bitartato (Phamaton) durante o protocolo de Bruce. Nos resultados, foram detectados aumentos significativos do VO2 Max e carga de trabalho. Sendo que na mesma carga de trabalho encontrou uma diminuição do volume no consumo de oxigênio, diminuição dos níveis de lactato plasmático, diminuição da freqüência de ventilação e cardíaca e diminuição da produção de CO2. Entretanto, os efeitos do ginseng foram maiores em indivíduos com VO2 Max menor que 60 ml/kg/min Concluindo, os resultados indicaram que a preparação do ginseng aumentou a capacidade de trabalho dos indivíduos por melhorar a oxigenação muscular. Para testar a ação do ginseng, Grandhi et al (1994) avaliaram os resultados de ratos suplementados com 100mg/kg/dia da raiz seca do ginseng em comparação aos que receberam a solução placebo em um teste de endurance em natação. O tempo de natação dos ratos suplementados com ginseng foi 4 x maior quando comparados com o grupo placebo. Os ratos suplementados também apresentaram aumento na atividade anabólica. Segundo Ramachandran et al (1990), a suplementação de 50mg/kg da raiz do Panax ginseng de forma crônica (1 dose única) e aguda (5 dias consecutivos) aumentou o tempo de resistência de ratos a baixas temperaturas e diminuiu o tempo de recuperação em ratos que receberam doses agudas do suplemento, o que levou a conclusão que os ratos suplementados com ginseng agüentam melhor o estresse, que os ratos do grupo controle. Em outro estudo, também com ratos, Yokozawa & Oura (1991) induziram os roedores a diabetes para simular uma situação catabólica. Os ratos suplementados com 750mg/kg de Panax ginseng obtiveram seus níveis de ATP restaurados. Porém, não se sabe se foi por um aumento na síntese de ATP ou diminuição da sua utilização. Em um estudo anterior (Grandhi, 1998) encontrou um alto percentual esteroidal (3,24%) no Panax ginseng o que pode justificar a sua ação antiestresse ser causa da sua ação anabólica. Sabe-se que e raiz do ginseng interfere no metabolismo alterando a utilização e mobilização de lipídeos e carboidratos. Como a disposição de substratos é fator cruciais na limitação da performance e resistência, se justifica que o ginseng pode ser útil como agente ergogênico (Wang & Lee, 1998). Wang & Lee (1998) mostraram em seu estudo que ratos suplementados com 10 a 20 mg/kg/dia de ginsenosídeos, por 4 dias, mantiveram o nível de glicose plasmática durante o exercício. A glicose só diminuiu quando os ratos entraram em exaustão. Isso sugere que o nível aumentado de glicose pode ser conseqüência da troca do substrato utilizado pelo músculo trabalhado, favorecendo a oxidação dos ácidos graxos livres e economia do glicogênio/glicose durante o exercício. Outro dado interessante foi que a quantidade de ácidos graxos livres estava maior no grupo suplementado com ginseng. No entanto, resultados conflitantes na eficácia do ginseng como agente ergogênico em humanos tem sido reportados. Além das diferenças no tempo de suplementação, carga de trabalho e intensidade, o resultado depende da espécie do ginseng utilizado no estudo (Wang, 1998). O ginseng possui por volta de 30 ginsenosídeos biologicamente ativos na Saponina do ginseng, muitos deles têm mostrado efeitos metabólicos e fisiológicos diferentes e até mesmo opostos. Dentre os ginsenosídeos estudados o Rb1 e Rg1 são essenciais no efeito ergogênico (Wang, 1998). Efeitos positivos encontrados em pesquisas: - Adaptogênico: Altera a resposta do organismo ao estresse aumentando a sua adaptação ao mesmo (Ramachandran et al, 1990); - Aumento da capacidade de trabalho, provavelmente por aumento da utilização muscular de oxigênio (Pieralisi et al, 1991); - Aumento do Vo2 MAX, diminuição na produção de Co2, lactato plasmático, e da freqüência cardíaca durante o exercício (Pieralisi et al, 1991; Forgo et al, 1981); - Melhora na performance física (Pieralisi et al, 1991; Forgo et al, 1981; Wang & Lee, 1998; Grandhi et al, 1994); - Melhora na recuperação pós-exercício (Dorling et al, 1996); - Aumento na capacidade psicomotora no descanso e durante o exercício (Ziemba et al, 1999); - Aumento da utilização de ácidos graxos livres, manutenção dos níveis de glicose plasmática, glicogênio muscular e hepático (Wang & Lee, 1998); - Aumento da atividade anabólica (Grandhi et al, 1994); - Alteração na produção de ATP (Yokozawa et al, 1991); Conclusão: Atletas e praticantes de atividade física que buscam melhorar o seu desempenho, e que para tal querem o auxilio de uma substância com fins ergogênicos, o ginseng poderia ser uma escolha menos agressiva que os suplementos mais concentrados. Pois, o seu uso pode trazer efeitos benéficos se utilizado de maneira correta e equilibrada. Porém, ainda falta determinar qual é a melhor forma, quantidade e tempo de suplementação. Além disso, os reais benefícios do ginseng não são comprovados em seres humanos, pois a linha de pesquisa não está bem delimitada e padronizada. Como o ginseng possui vários ginsenosídeos, com diferentes aplicações, é necessário que se faça muitas pesquisas, tentando estabelecer qual espécie de ginseng a ser utilizado, a quantidade, a concentração de ginsenosídeos, a duração da suplementação dentre outros fatores. Mesmo com ótimos estudos, alguns suplementos legais podem prover resultados favoráveis somente para alguns atletas. Sucesso real vem primeiramente da combinação da genética, treinamento, e alimentação apropriada. Referências Bibliográficas: Bruce A. Ekblom B. and Nilsson I. The effect of Vitamin and mineral Supplements and Health Foods on Physical endurance and Performance. Proceeding of the Nutrition Society, Vol 44, 283 – 295, 1985 D`Angelo L, R. Grimaldi, M. Caravaggi, M. Marcoli, E. peruca, S. Lecchini, G. M. Frigo and A. Crema. A Double Blind Placebo Controlled Clinical Study on the effects of a Standardized Ginseng Extract on Psichomotor Performance in Healthy Volunteers. J. Ethnopharmacol. Vol 16,15-22,1988 Dowling E.A., D.R. Redondo, J.D. Branch, S. Jones, G. McNabb, and M.H. Williams. Effect of Eleutherococcus senticosus on submaximal and maximal performance. Med. Sci. Sports Exerc. Vol. 28 (4) 482 – 489, 1996 Forgo I., L. Kayassech and J. J. Straub. Effect of a Standardizd Ginseng Extract on Well-Being, Reaction Time, Lung Function and Gonadal Hormones. Med Welt. Vol 32, 751-756, 1981 Grandhi A, Mujumdar A.M., Patawardhan B. A Comparative Pharmacological Investigation of Aswagandha and Ginseng. J. Ethnopharmacol. Vol 44, 131 – 135, 1994 Lewis W. H., Zenger V. E. and Lynch R. G. 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font="Times New Roman"]Óleo de semente de linhaça (Flaxseed oil) Paulo Gentil 31/05/2002 Atualmente tem ocorrido grande interesse pelos potenciais benefícios dos óleos de sementes, o que se deve principalmente à sua grande quantidade de ácidos graxos poli-insaturados. O óleo de semente de linhaça (flaxseed) não foge à regra, ele contém grandes quantidades de ácido linoleico e alfa linoléico, este (um Omega-3) pode ser transformado em ácido eicosapentanóico, um ácido graxo encontrado nos peixes, que se converte em prostaglandinas benéficas. O óleo de semente de linhaça também tem algumas aplicações comprovadas, como: tratamento de colesterol alto (CHAN et al, 1991; DEMARK-WAHNFRIED et al, 2001), hipertensão (SINGER et al, 1990) e constipação. Porém, a semente de linhaça não se mostrou tão eficiente quanto os óleos de peixe, no tratamento das seguintes condições patológicas: inflamações, artrite (NORDSTROM et al, 1995), doenças cardíacas, altos níveis de triglicérides (KELLEY et al, 1993; ABBEY et al, 1990) e agregação plaquetária (WENSING et al, 1999). Nas academias Muitos praticantes de musculação acrescentam óleo de semente de linhaça em sua dieta na esperança de elevar as concentrações de testosterona e aumentar seus resultados com o treinamento, fato ainda não comprovado em seres humanos. Em um estudo realizado na Universidade de Minnesota, o grupo liderado por HUTCHINS usou doses de até 10 gramas do óleo em mulheres pós-menopáusicas e não encontrou diferenças significativas nas concentrações de testosterona, nem em nenhum de seus precursores (HUTCHINS et al, 2001). No mesmo ano, DEMARK-WAHNFRIED et al, realizaram um estudo piloto com 25 homens portadores de câncer de próstata. A intervenção consistia em uma dieta baixa em gordura e suplementada com óleo de semente de linhaça (30 mg/dia) e as taxas de testosterona caíram para 85% dos valores pré-tratamento, ou seja, a suplementação promoveu queda no níveis do hormônio, um resultado inverso do pretendido pelos malhadores. O estudo de DEMARK-WAHNFRIED, porém, não trouxe somente más notícias, os autores verificaram alguns resultados positivos como: redução nos níveis de colesterol e tendência a atenuar a proliferação do tumor. Quando a amostra é composta de animais, os resultados ainda são controversos, um estudo em ratos mostrou que o uso de óleo de semente de linhaça, pode ter efeitos antagônicos, subindo ou descendo os níveis hormonais, dependendo do tempo de uso e da dose (TOU et al, 1999). Concluindo O uso deste suplemento por praticantes de atividades físicas com o intuito de obter melhoras na performance e/ou estética é muito questionável, por mais que se consiga fazer suposições lineares, as substâncias produzem resultados inesperados e até antagônicos em seres vivos. Desta forma o uso do óleo de semente de linhaça não seria recomendado, pois além de não trazer resultados comprovados, pode prejudicar seu sistema endócrino. Referencias bibliográficas ABBEY M, CLIFTON P, KESTIN M, et al. Effect of fish oil on lipoproteins, lecithin: cholesterol acyltransferase, and lipid transfer protein activity in humans. Arterioscler 1990;10:85–94. CHAN JK, BRUCE VM, MCDONALD BE. Dietary a-linolenic acid is as effective as oleic acid and linoleic acid in lowering blood cholesterol in normolipidemic men. Am J Clin Nutr 1991;53:1230–4. DEMARK-WAHNEFRIED W, PRICE DT, POLASCIK TJ, ROBERTSON CN, ANDERSON EE, PAULSON DF, WALTHER PJ, GANNON M, VOLLMER RT. 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Bom treino a 10 anos sim nunca precisei fazer cutting hoje preciso, minha alimentaçao vai de acordo com o que posso por motivos do meu trabalho, poderia ate jogar whey e outras coisas mas estou duro.... Bom sei que no forum existem varios topicos sobre cutting mas achei que poderia abrir um outro para umas dicas que fossem mais pessoais..Todo Topico é a mesma coisa, vai pesquisar, esta tudo errado mas ninguem da dicas ou opiniao sem ser debochada ou mal criada... Caso alguem queria me ajudar estou aberto a outras opinioes
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Estou em Cutting mes de janeiro e fevereiro...musculaçao faço a 10 anos, luta livre fiz 5 anos e jiu jitsu faço a 3.Atualmente musculaçao de segunda a quinta com aerobico 1:30 apos anaerobico.Sexta e sabado boxe e jiu jitsu.... O cutting é para descer de categoria e ficar com o shape maneiro... Peso 94kg quero pesar 83 a 85 kg ..... Minha Dieta 6:00 - copo de leite 8:00 - pao integral com queijo minas(chegando no trabalho) 10:00 - 3 claras cozidas ou algumas salsichas 13:00/13:30 - alface, tomate e uma latinha de atum 15:30 - um pedaço de carne qualquer(Saindo do Trabalho) 17:20 - iogurte desnatado, aveia, linhaça e uma banana 22:00 - salchichas Medicaçao/suplementaçao - metryldrene 2 de segunda a sexta / Femproponex de sexta a domingo Esqueci algo? Desde ja agradeço a ajuda.
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Eu fui atleta da luta livre(faixa Roxa, hoje sou roxa de JJ) a Luta livre Esportiva nao é brincadeira, é uma luta de grappling como o judo, o JJ entre outras. A luta livre foi "criada" pelo Tatu e pela Familia BrunoCilla, onde surgiu Hugo Duarte, Eugenio Tadeu, Marcelo Mendes, Marcos Ruas entre outros, junto com a Familia BrunoCilla, tem a equipe do Mestre Leitao.É uma boa pesquisa da para entender melhor a historia... Agora isso ai de Demolidor, de WWF, WWE etc é luta armada pode ser perigoso mais é teatro, Chamam de Luta livre mais é o velho telecacht... Obs:A historia do Jesse é verdadeira faz muito tempo porem rolou muita agua antes e depois... Grande abraço