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Escola sem Partido


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Mas comentando o vídeo, o cara sugere que o professor grave as próprias aulas para poder se precaver de acusacöes futuras. A que ponto chegamos... Já é assim com a polícia onde cada vez mais os policiais estäo gravando suas acöes de modo a ter defesa quando processado, agora os professores o próximo passo será implantar isso em todo o funcionalismo público.

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Mais um detalhe, numa breve olhada nos depoimentos, pelo menos na amostragem que fiz, näo vi sequer um exemplo de doutrinacäo à direita. Provavelmente porque nenhum professor do Brasil tenta doutrinar os alunos à direita...

 

Mas o que me chamou a atencäo foi o comentário de um cara que reclama que a universidade federal näo é religiosa!! "Desejo estudar, terminar a faculdade e começar a trabalhar nas faculdades federais, pois é um terreno ateu e muitas vezes diabólico pois DIVIDE como o próprio nome já diz."

Porra, o cara quer evangelizar as universidades federais????

O cara usa como uma justificativa o facto de o estado ser apartidário mas coloca mensagem de cunho cristäo no site como se, constitucionalmente, o Brasil fosse cristäo. Dois pesos, duas medidas...

 

Por mais que tentam passar a imagem de que säo um movimento neutro só um otário näo vê que é um movimento da direita.

 

Em apanhados históricos em momento nenhum eles falam que a minha geracäo foi obrigada a aprender educacäo moral e cívica e OSPB na escola. Por que só citam como exemplo de doutrinacäo Cuba e näo citam também o Brasil durante o regime militar?

 

Enfim, se fosse um movimento neutro eu daria credibilidade. Mas de neutro esse movimento näo tem nada.

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Não consigo entender como alguém pode ser contra um projeto desses, tem escolas ai(na maioria públicas) que os professores praticamente estupram a mente dos alunos com essa ideologia marxista. Já discuti com meu professor de química que ficou bosteando que o projeto fará com que o aluno não desenvolva "censo crítico", ai o aluno vai se entope com essas baboseiras de merda, cotas, vitimismo, socialismo e todo esse tipo de coisa, mas quando chega no ENEM não acerta 5 questões sem chutar em matemática ou chega na redação e zera a primeira competência. É isso que o governo quer, uma geração de pessoas bestializadas para servirem de massa de manobra aos seus próprios propósitos imundos.

Outra coisa, quem não conhece o projeto, acesse o site do senado e leia você mesmo o projeto de lei.

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A igreja já foi excluída da escola a muito tempo @Torf, em todos esses anos que estudei eu nunca fui obrigado a rezar ou ler a bíblia. Aliás, chegando no 2º ano me deparei com uma aula de literatura em que o professor abordou o tema fé e razão, a teoria de augusto comte. Eu não acho ruim, a maioria dos professores aqui promovem um debate, mas já escutei casos que o professor simplesmente doutrina uma sala toda, ninguém pode discordar dele, a educação dos pais está ficando cada vez mais em segundo plano. 

Abraços...

 

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3 minutos atrás, NewbieTrack disse:

Não consigo entender como alguém pode ser contra um projeto desses, tem escolas ai(na maioria públicas) que os professores praticamente estupram a mente dos alunos com essa ideologia marxista. Já discuti com meu professor de química que ficou bosteando que o projeto fará com que o aluno não desenvolva "censo crítico", ai o aluno vai se entope com essas baboseiras de merda, cotas, vitimismo, socialismo e todo esse tipo de coisa, mas quando chega no ENEM não acerta 5 questões sem chutar em matemática ou chega na redação e zera a primeira competência. É isso que o governo quer, uma geração de pessoas bestializadas para servirem de massa de manobra aos seus próprios propósitos imundos.

Você reparou que você só citou exemplos de doutrinacäo à esquerda?

 

Poderia incluir aí professores que defendem a pena de morte em sala de aula, por exemplo.

Editado por Torf
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Escola sem censura

SÃO PAULO, 29 DE JULHO DE 2016 ÀS 08:45 POR OLAVO DE CARVALHO

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O nome "Escola Sem Partido" evoca o isentismo hipócrita que os jornais brasileiros encarnam tão bem, que só serve à esquerda e que ainda dá a ela a chance de acusar os adversários de querer praticá-lo

No imaginário popular, criado e alimentado por essas três classes de vendedores de drogas que são os jornalistas, os professores e o pessoal do show business,  o termo “universidade medieval” evoca imediatamente um ambiente mental opressivo e rigidamente dogmático, hostil à linda “liberdade de discussão” que a modernidade viria a inaugurar para a felicidade e conforto do gênero humano.

Como praticamente tudo o que vem dessas três fontes, isso é a exata inversão da realidade.

Nas universidades medievais, o principal método de ensino, ao lado da lectio ou comentário de texto, era a disputatio, ou debate organizado, que, dada uma questão, começava justamente pelo levantamento de todas as opiniões pró e contra disponíveis e em seguida prosseguia pela confrontação sistemática dos argumentos que as sustentavam.

O aluno que desejasse defender alguma ideia era convidado primeiro a reproduzi-la fielmente e argumentar contra ela, da maneira mais eficiente que pudesse, levando em conta todos os argumentos preexistentes, para ter a certeza de que se movia em terreno firme.

Ao contestar uma opinião, devia, antes, anunciar se negava alguma das suas premissas, o desenvolvimento lógico do argumento ou a sua concordância com os fatos conhecidos.

Em nenhuma universidade do mundo, nos dias que correm, vigora tamanho respeito pela liberdade de opinião e pela honestidade do debate. Nem mesmo no campo das ciências naturais, onde a distribuição das verbas de pesquisa, a mando de governos, de grupos bilionários e de interesses corporativos, já bloqueia in limine a mera possibilidade de discussão das teorias julgadas inconvenientes.

Mas, se isso é assim em praticamente todas as universidades do mundo, no Brasil a seletividade autoritária é ainda agravada até à demência pelo império dos professores ineptos –cinqüenta por cento deles, entre os recém-formados, analfabetos funcionais –, que defendem ferozmente os seus privilégios grupais e os seus interesses partidários contra o risco de discussões abertas que terminariam inevitavelmente pela sua desmoralização pública.

É esse estado de coisas que seus criadores e mantenedores descrevem, cinicamente, como “pluralismo”, “liberdade democrática” e “respeito pelas diferenças”.

O fenômeno do Dicionário Crítico do Pensamento da Direita (leiam aqui), em que cento e vinte professores universitários, subsidiados por verbas oficiais e privadas, prometiam um vasto panorama dessa corrente de opinião e em lugar dela promoviam a sua ocultação sistemática, ludibriando desavergonhadamente seus alunos e os leitores em geral, já bastava para ilustrar no ano de 2000, com amostragem estatística mais que suficiente, um estado de controle ditatorial que desde essa época não cessou de se ampliar formidavelmente e que seus beneficiários defendem com a bravura de militantes fanatizados e a mendacidade de criminosos psicopáticos contra a intrusão do “Escola Sem Partido”.

Há alguma coisa errada com o "Escola Sem Partido"? Há. O nome. Deveria chamar-se "Escola Sem Censura", porque a parte mais decisiva da dominação comunista na educação brasileira não consiste na propaganda ativa, que pode ser eficiente mesmo quando em doses mínimas, e sim na exclusão sistemática de tudo o que a contraria.

A mente do estudante pode se defender do que lhe dizem, mas fica impotente quando os meios de reagir lhe permanecem totalmente desconhecidos.

O nome "Escola Sem Partido" evoca o isentismo hipócrita que os jornais brasileiros encarnam tão bem, que só serve à esquerda e que ainda dá a ela a chance de acusar os adversários de querer praticá-lo.

Outro erro é a insistência na palavra “doutrinação”. Doutrinação é a inculcação sistemática de um corpo de sentenças ou teorias, de uma visão da realidade, que não pode nem mesmo ser compreendida sem alguma confrontação, por modesta que seja, com hipóteses adversas ou alternativas.

Como dizia Benedetto Croce, “é impossível compreender um filósofo sem saber contra quem ele se levantou polemicamente”. E Julián Marías explicava que a fórmula de qualquer tese filosófica não é simplesmente “A é C”, mas “A não é B e sim C”.

Nesse sentido, pode-se dizer que nas escolas brasileiras, mesmo de nível superior, a quantidade de doutrinação é mínima.

Pascal Bernardin demonstrou, no já clássico Maquiavel Pedagogo, que as técnicas pedagógicas, algumas velhas de muitas décadas, utilizadas hoje em dia para escravizar mentalmente a população estudantil, do primário à universidade, são ardis psicológicos calculados para produzir mudanças de comportamento sem passar pelos processos normais de formação de opiniões, isto é, subtraindo-se não somente à confrontação crítica mas a qualquer exame consciente do que está sendo ensinado.

Freqüentemente as condutas induzidas permanecem no nível pré-verbal, como por exemplo no caso do menininho que, em vez de ouvir uma apologia ao homossexualismo, é convidado – por experiência, só por experiência – a dar um beijo sensual na boca do seu coleguinha.

Ou, na universidade, o aluno que, antes de ter ouvido dois minutos de teoria marxista, é liberado da aula para juntar-se a uma assembléia “contra o golpe”, tendo de escolher entre curvar-se à pressão dos pares ou tornar-se um réprobo, um excluído, um maldito fascista, sem ter tido ao menos a oportunidade de esboçar mentalmente alguma objeção formal à conduta pretendida.

A indução de comportamentos, a engenharia social, a pressão dos pares, a chantagem psicológica e a intimidação velada ou aberta são os procedimentos usuais empregados em praticamente todas as universidades brasileiras para manter a população estudantil obediente a padrões de conduta cujo alcance ideológico ela pode permanecer até mesmo incapaz de formular verbalmente.

Desde os estudos de Kurt Lewin, nos anos 40 do século passado, está demonstrado que procedimentos desse tipo são muito mais eficientes do que qualquer propaganda ou “doutrinação” explícita. E hoje em dia é notório que o emprego maciço desses recursos psicológicos é recomendado e imposto até mesmo pelos organismos internacionais.

O professor que aplique essas técnicas até transformar os seus alunos no mais obediente dos rebanhos pode mesmo reagir com indignação ante a sugestão de que os esteja “doutrinando”. E não é impossível que em alguns casos ele esteja mesmo sendo “sincero”, no sentido da autopersuasão histérica que se apega a uma auto-imagem grupal  defensiva para não precisar julgar moralmente o que faz na realidade.

Esses dois pontos fracos deram aos inimigos do “Escola Sem Partido” , de mão beijada, a oportunidade de ouro de inverter o quadro todo da situação, apresentando as reivindicações do movimento como se fossem as deles próprios e atribuindo a ele as propostas simetricamente inversas.

Os cinco pontos fundamentais do "Escola Sem Partido" são tão obviamente justos e tão solidamente amparados na Constituição Federal, que os inimigos do movimento, para combatê-lo, não tiveram outro remédio senão roubá-los e fingir que o movimento defendia as propostas contrárias.

Isso não é discussão, é difamação proposital, ardilosa, dolosa no mais alto grau.

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6 minutos atrás, Torf disse:

Você reparou que você só citou exemplos de doutrinacäo à esquerda?

Não existe doutrinação à direita. Quem o fizer será rapidamente repreendido pelos os outros. Não se deve ter realmente nenhum tipo de doutrinação, apenas falar à verdade. Se um professor quiser dar a opinião dele pode ficar a vontade, só não diga que é uma verdade absoluta. Conheço um professor que ensina uma universidade aqui de PE, ele me disse que quem(os outros colegas) se aventurar a discordar de qualquer tipo de movimento de esquerda será rapidamente posto para fora, só não colocaram ele para fora porque o mesmo já tem muitos anos de ensino e as ideias dele não são expostas, ensina o que pedem. O mesmo de um professor meu aqui na escola, situação parecida. 

Poderia incluir aí professores que defendem a pena de morte em sala de aula, por exemplo.

Cara, eu nunca vi um sequer falar nesse assunto, muito pelo contrário, condenam tal pena. 

Editado por NewbieTrack
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Comparem o que diz a tal “Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão (PFDC)” com o que consta, clarissimamente, do texto do projeto “Escola Sem Partido”. O lugar desses promotores é NA CADEIA:
Art. 4º. No exercício de suas funções, o professor:
I – não se aproveitará da audiência cativa dos alunos, com o objetivo de cooptá-los para esta ou aquela corrente política, ideológica ou partidária;
II – não favorecerá nem prejudicará os alunos em razão de suas convicções políticas, ideológicas, morais ou religiosas, ou da falta delas;
III – não fará propaganda político-partidária em sala de aula nem incitará seus alunos a participar de manifestações, atos públicos e passeatas;
IV – ao tratar de questões políticas, sócio-culturais e econômicas, apresentará aos alunos, de forma justa, as principais versões, teorias, opiniões e perspectivas concorrentes a respeito;
V – respeitará o direito dos pais a que seus filhos recebam a educação moral que esteja de acordo com suas próprias convicções;
VI – não permitirá que os direitos assegurados nos itens anteriores sejam violados pela ação de terceiros, dentro da sala de aula.

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O Renato Janine Janine Ribeiro é talvez o fingidor cínico mais nojentinho que já abriu a boca neste país. Fazendo-se de isentão, ele proclama: “O professor precisa ensinar Karl Marx, mas também Adam Smith e Émile Durkheim.” Bem, o fato é que já ensina. O liberalismo clássico de Adam Smith e a sociologia positivista de Durkheim já estão integrados e absorvidos na visão marxista, pelo simples fato de que o primeiro foi um precursor essencial dela e a segunda é considerada pelos marxistas a única alternativa respeitável, por ser tão materialista quanto o próprio marxismo. A força da hegemonia se mede, EM PRIMEIRÍSSIMO LUGAR, pela sua capacidade de escolher os adversários que lhe convêm e excluir todos os outros. Todo professor marxista menciona, ao menos de passagem, Smith e Durkheim, mas varre para baixo do tapete os adversários realmente perigosos do marxismo, como Eugen von Böhm-Bawerk, Eric Voegelin, Nicolai Berdiaeff, José Ortega y Gasset, Alexandre Zinoviev, Eric von Kuelhelt-Ledihin e tantos outros. Reduzir o antimarxismo a Adam Smith e Durkheim É fazer propaganda marxista.

 

O Renato Janine Janine Ribeiro é talvez o fingidor cínico mais nojentinho que já abriu a boca neste país. https://t.co/d6KLG6hloQ

 

Reduzir o antimarxismo a Adam Smith e Durkheim É fazer propaganda marxista. https://t.co/t8SCSZXMNL

 

O Renato Janine Janine Ribeiro é talvez o fingidor cínico mais nojentinho que já abriu a boca neste país. Fazendo-se de isentão, ele proclama: “O professor precisa ensinar Karl Marx, mas também Adam Smith e Émile Durkheim.” Bem, o fato é que já ensina. O liberalismo clássico de Adam Smith e a sociologia positivista de Durkheim já estão integrados e absorvidos na visão marxista, pelo simples fato de que o primeiro foi um precursor essencial dela e a segunda é considerada pelos marxistas a única alternativa respeitável, por ser tão materialista quanto o próprio marxismo. A força da hegemonia se mede, EM PRIMEIRÍSSIMO LUGAR, pela sua capacidade de escolher os adversários que lhe convêm e excluir todos os outros. Todo professor marxista menciona, ao menos de passagem, Smith e Durkheim, mas varre para baixo do tapete os adversários realmente perigosos do marxismo, como Eugen von Böhm-Bawerk, Eric Voegelin, Nicolai Berdiaeff, José Ortega y Gasset, Alexandre Zinoviev, Eric von Kuelhelt-Ledihin e tantos outros. Reduzir o antimarxismo a Adam Smith e Durkheim É fazer propaganda marxista.

 

 

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Acompanhando esse tópico com certeza.

Aqui na faculdade chega a ser inacreditável. Tem professor que TODA aula fala sobre feminismo, aborto ou ideologia de gênero. Tem semana que temos que ler texto feminista para fazer os trabalhos que eles mandam. Em uma determinada aula, a professora chamou uma militante pra dar uma "palestra". Ela passou a "palestra" toda chamando alunos para irem à Camara Municipal aqui da cidade, dar apoio a votação para inclusão da discussão de gênero nas escolas. Ainda chamou aqueles que eram contra de fundamentalistas. Isso porque meu curso nem é de humanas, fico imaginando como deve ser pro pessoal de história, ciências sociais, direito, etc. 

Pra vcs terem uma noção tem uma bandeira comunista enorme na entrada aqui da faculdade.

 

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