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Legalização Do Aborto No Brasil


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  • 1 mês depois...

Sobre aborto, deficiência e limites

 

http://brasil.elpais.com/brasil/2016/02/15/opinion/1455540965_851244.html

 

"Quando o aborto é permitido, em nenhum momento essa liberação tira de qualquer mulher o direito de não fazê-lo. O que acontece é a ampliação de direitos – e não o estreitamento. Quem entende que fazer um aborto é o mais coerente para a sua vida faz. Quem entende que não – não faz. Preciso informar ao leitor que participei ativamente do debate do aborto de feto anencefálico. Como repórter, na cobertura do tema, e num documentário chamado Uma História Severina, no qual é narrada a luta por autorização judicial travada por uma mulher nordestina, pobre e analfabeta, para interromper a gestação de um feto anencefálico.

 

Embora no Brasil o aborto só seja legalmente permitido em três casos, a prática é inteiramente outra. E compreender isso é fundamental para qualquer debate honesto. Na vida de todos os dias, o aborto é liberado para quem por ele pode pagar. Se uma mulher de classe média ou alta engravidar, e por diferentes motivos essa gravidez for indesejada, ela vai a uma clínica particular, paga entre 5 mil e 15 mil reais e interrompe a gestação com considerável segurança. Seus dilemas são pessoais, internos, já que a decisão de abortar costuma ser difícil, mesmo quando há convicção pessoal de que é impossível levar aquela gestação adiante. Mas essa mulher não precisa temer ser presa, muito menos morrer por um aborto mal feito. Isso quase certamente não acontecerá com ela.

Com as mulheres pobres, sim. Para elas, abortar significa correr o risco de ser presa como criminosa e significa correr o risco de morrer. Como uma clínica segura, com boas condições sanitárias e profissionais preparados, custa entre 6 e 17 salários mínimos, ela só poderá se arriscar a esquemas muito inseguros. A cada ano, há mais de 200 mil atendimentos no Sistema Único de Saúde (SUS)por complicações pós-aborto, a maioria deles por procedimentos induzidos. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), são realizados mais de 1 milhão de abortos inseguros por ano no Brasil. O aborto é a quinta causa de mortalidade materna no país."

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Em um extremo [do debate sobre o aborto] está a posição de que a mulher tem um direito inato de controle sobre o próprio corpo, que inclui, nos é dito, causar a morte de um feto a partir de uma variedade de argumentos, incluindo aversão psicológica e incapacidade econômica para criar uma criança. No outro extremo está a existência do direito à vida, a afirmação de que mesmo a matança de um zigoto, um óvulo fertilizado antes da primeira divisão embrionária, é um assassinato, porque o zigoto tem o potencial para se tornar um ser humano.(...)

Não há duvida de que abortos legalizados evitam a tragédia e o açougue que são os abortos ilegais e incompetentes de fundo de quintal, e que em uma civilização cuja continuidade está ameaçada pelo espectro do crescimento populacional incontrolado, abortos médicos amplamente disponíveis podem servir a uma importante necessidade social. Mas o infanticídio resolveria ambos os problemas e tem sido empregado amplamente por muitas comunidades humanas, incluindo segmentos da civilização clássica grega, que é tão constantemente lembrada como a antecedente cultural de nossa própria civilização. E o infanticídio é amplamente praticado hoje em dia: há muitas partes do mundo em que um em cada quatro bebês recém-nascidos não sobrevive ao primeiro ano de vida. Ainda assim, por nossas leis e morais, infanticídio é um assassinato além de qualquer argumento. Como um bebê prematuramente nascido no sétimo mês de gravidez não é significantemente diferente de um feto in utero no sétimo mês, deve-se seguir, me parece, que o aborto, pelo menos no último trimestre, é algo muito próximo de assassinato. A objeção de que o feto no terceiro trimestre ainda não está respirando parece falaciosa: é permitido cometer infanticídio após o nascimento se o cordão umbilical ainda não tiver sido cortado, ou se o bebê ainda não tiver tomado ar pela primeira vez? (...)

No lado oposto da discussão, o termo direito à vida é um excelente exemplo de buzz word, elaborado para inflamar ao invés de iluminar. Não há hoje na Terra direito à vida em qualquer sociedade , e nem houve em qualquer tempo passado (com umas poucas e raras exceções, como o jainismo na Índia). Nós criamos animais em fazendas para matá-los; destruímos florestas; poluímos rios e lagos até que nenhum peixe possa viver no local; caçamos cervos e alces por esporte, leopardos por sua pele, e baleias para ração de cachorros (). Todas essas bestas e vegetais são tão vivas quanto nós. O que é protegido em muitas sociedades humanas não é vida, mas vida humana. E mesmo com essa proteção, travamos guerras modernas contra populações civis, com número de mortos tão grande que (a maioria de nós) temos medo de pensar seriamente sobre essa questão. (...)

Da mesma forma, o argumento sobre o potencial para se tornar humano me parece particularmente fraco. Qualquer óvulo ou esperma humano, sob circunstâncias apropriadas, tem o potencial para se tornar um ser humano. Ainda assim, a masturbação masculina e emissões noturnas são geralmente considerados atos naturais, e não causas para indiciamentos por assassinato. Em uma única ejaculação há esperma o bastante para a geração de centenas de milhões de seres humanos. Ademais, é possível que em um futuro não muito distante possamos clonar um ser humano inteiro a partir de uma única célula, retirada essencialmente de qualquer parte do corpo do doador. Se é assim, cada célula do meu corpo tem potencial para se tornar um ser humano, se preservada apropriadamente até o período em que uma tecnologia de clonagem prática esteja disponível. Estarei cometendo assassinato em massa se alfinetar meu dedo e perder uma gota de sangue?

Essas questões são claramente complexas. A solução deve envolver um entendimento entre um número de valores estimados mas conflitantes. A questão-chave prática é determinar quando um feto se torna humano. Isso, por sua vez, depende do que entendemos por humano. Certamente não é ter uma forma humana, porque um artefato de materiais orgânicos que se assemelhe a um ser humano mas construído para ser um artefato, certamente não seria considerado um ser humano. Da mesma forma, um ser extraterrestre inteligente que não parecesse com um ser humano, mas que tivesse conquistas éticas, intelectuais e artísticas maiores que as nossas próprias, certamente deveria se encaixar em nossas proibições contra assassinatos. Não é como parecemos o que especifica nossa humanidade, mas o que somos. A razão pela qual proibimos a matança de seres humanos deve ser por conta de alguma qualidade que os seres humanos possuem, uma qualidade que nós especialmente prezemos, que poucos ou nenhum outro organismo na Terra possua. Essa não pode ser a capacidade de sentir dor ou emoções profundas, porque isso certamente se estende a muitos dos animais que matamos gratuitamente.

Essa qualidade humana essencial, acredito, apenas pode ser a nossa inteligência. Se assim é, a santidade particular da vida humana pode ser identificada com o desenvolvimento e funcionamento do neocórtex. Não podemos exigir seu desenvolvimento completo, porque isso não ocorre até muitos anos após o nascimento. Mas talvez possamos estabelecer a transição para a humanidade no período em que as atividades no neocórtex começam, conforme determinado pelo eletroencefalograma do feto. Algumas conclusões sobre quando o cérebro assume um caráter distintamente humano emergem de simples observações embriológicas. Muito pouco tem sido feito nesse campo até o momento, e me parece que tais investigações devem assumir um papel preponderante na busca por um compromisso aceitável no debate sobre o aborto. Indubitavelmente haveriam variações de feto para feto em relação ao período inicial dos primeiros sinais do EEG neocortical, e deveria-se chegar conservadoramente a uma definição legal do começo de uma vida caracteristicamente humana ou seja, tendendo para o feto mais jovem a exibir tal atividade. Talvez a transição ficaria pelo final do primeiro trimestre ou próxima do começo do segundo trimestre de gravidez. (Falando aqui sobre o que, numa sociedade racional, deveria ser proibido por lei: qualquer pessoa que sinta que o aborto de um feto mais jovem seja assassinato não ficaria sob qualquer obrigação legal para executar ou aceitar tal aborto.)

Mas uma aplicação consistente dessas ideias deve evitar o chauvinismo humano. Se exitem outros organismos que compartilham a inteligência de seres humanos em útero mas completamente desenvolvidos, deveríamos pelo menos oferecê-los a mesma proteção contra assassinato que estamos dispostos a estender a seres humanos no final de sua existência uterina. Como a evidência da inteligência em golfinhos, baleias e símios é agora no mínimo moderadamente convincente, qualquer postura moral consistente em relação ao aborto deveria, eu penso, incluir firmes restrições contra pelo menos a matança gratuita desses animais. - Carl Sagan

 

E sobre esses números,sim,eu já suspeitava que os números não eram tão alarmantes assim,mas isso não muda o fato de que o aborto vai continuar acontecendo,quer vcs gostem ou não.
Ninguém é "a favor do aborto".Somos a favor da DESCRIMINALIZAÇÃO. ninguém CURTE aborto. ninguém acorda um dia, se espreguiça e fala "oh, acho que vou fazer um abortinho"....As mulheres NÃO DEIXAM de fazer aborto porque ele é ilegal. mas apenas as que têm condições conseguem pagar por uma clínica de qualidade.e as que não têm, bom, elas enfiam agulhas de tricô em seus úteros e procuram carniceiros e, quando não ficam com seqüelas, morrem de infecção. 
O número de abortos não vai disparar se a prática for legalizada até a 12a semana, como sugere o conselho federal de medicina. mas o número de mulheres mortas por tentar fazer abortos em condições insalubres certamente vai despencar.

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Se o conselho federal de medicina sugere isso mesmo, eles podem ir a merda!

Eu me recuso a aceitar que o dinheiro do meu imposto, que é destinado a saúde, seja usado no SUS pra matar crianças.

 

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1 hora atrás, Faabs disse:

E sobre esses números,sim,eu já suspeitava que os números não eram tão alarmantes assim,mas isso não muda o fato de que o aborto vai continuar acontecendo,quer vcs gostem ou não.
Ninguém é "a favor do aborto".Somos a favor da DESCRIMINALIZAÇÃO. ninguém CURTE aborto. ninguém acorda um dia, se espreguiça e fala "oh, acho que vou fazer um abortinho"....As mulheres NÃO DEIXAM de fazer aborto porque ele é ilegal. mas apenas as que têm condições conseguem pagar por uma clínica de qualidade.e as que não têm, bom, elas enfiam agulhas de tricô em seus úteros e procuram carniceiros e, quando não ficam com seqüelas, morrem de infecção. 
O número de abortos não vai disparar se a prática for legalizada até a 12a semana, como sugere o conselho federal de medicina. mas o número de mulheres mortas por tentar fazer abortos em condições insalubres certamente vai despencar.

 

Necessidade de legalizar aborto já é derrubada até antes que de que o ato sexual aconteça.

 

-Anti Concepcional

-Camisinha

-Coito interrompido

-Pilula do dia seguinte

 

A partir disso, se engravidou, a culpa vai ser sua (dos dois) e terão que arcar com as consequências, quer queiram ou não. Querer abortar tendo todo esse aparato para não engravidar é canalhice e pronto. Fez sexo, engravidou e não quer arcar com as consequências fazendo um aborto, pelo amor.

 

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42 minutos atrás, Faabs disse:

Em um extremo [do debate sobre o aborto] está a posição de que a mulher tem um direito inato de controle sobre o próprio corpo, que inclui, nos é dito, causar a morte de um feto a partir de uma variedade de argumentos, incluindo aversão psicológica e incapacidade econômica para criar uma criança. No outro extremo está a existência do direito à vida, a afirmação de que mesmo a matança de um zigoto, um óvulo fertilizado antes da primeira divisão embrionária, é um assassinato, porque o zigoto tem o potencial para se tornar um ser humano.(...)

O feto É vida , engraçado desses caras que consideram vida um micróbio achado em Marte mas um feto não passa de ''um amontoado de células'' .

Não há duvida de que abortos legalizados evitam a tragédia e o açougue que são os abortos ilegais e incompetentes de fundo de quintal, e que em uma civilização cuja continuidade está ameaçada pelo espectro do crescimento populacional incontrolado, abortos médicos amplamente disponíveis podem servir a uma importante necessidade social.

kkkkkkkkkkkkk, que piada , o imbecil que escreveu isso NUNCA pesquisou pra ver como são as clínicas de aborto LEGALIZADAS nos EUA, são AÇOUGUES  e MUITAS ( a maioria aliás) das mulheres saem de lá cheias de problemas físicos e psicológicos  , isso sem contar as QUE MORREM.

Mas o infanticídio resolveria ambos os problemas e tem sido empregado amplamente por muitas comunidades humanas, incluindo segmentos da civilização clássica grega, que é tão constantemente lembrada como a antecedente cultural de nossa própria civilização. E o infanticídio é amplamente praticado hoje em dia: há muitas partes do mundo em que um em cada quatro bebês recém-nascidos não sobrevive ao primeiro ano de vida.

e daí???

Não é porque uma prática é vista com frequência que esta deva ser legalizada , ainda mais quando esta prática destroi vidas humanas.



Ainda assim, por nossas leis e morais, infanticídio é um assassinato além de qualquer argumento. Como um bebê prematuramente nascido no sétimo mês de gravidez não é significantemente diferente de um feto in utero no sétimo mês, deve-se seguir, me parece, que o aborto, pelo menos no último trimestre, é algo muito próximo de assassinato. A objeção de que o feto no terceiro trimestre ainda não está respirando parece falaciosa: é permitido cometer infanticídio após o nascimento se o cordão umbilical ainda não tiver sido cortado, ou se o bebê ainda não tiver tomado ar pela primeira vez? (...)

quanta babaquice falaciosa, a vida se DÁ NO MOMENTO DA CONCEPÇÃO é só açougueiros ( como Drauzio Varela ) é que discordam disso.

No lado oposto da discussão, o termo direito à vida é um excelente exemplo de buzz word, elaborado para inflamar ao invés de iluminar. Não há hoje na Terra direito à vida em qualquer sociedade , e nem houve em qualquer tempo passado (com umas poucas e raras exceções, como o jainismo na Índia). Nós criamos animais em fazendas para matá-los; destruímos florestas; poluímos rios e lagos até que nenhum peixe possa viver no local; caçamos cervos e alces por esporte, leopardos por sua pele, e baleias para ração de cachorros (). Todas essas bestas e vegetais são tão vivas quanto nós. O que é protegido em muitas sociedades humanas não é vida, mas vida humana. E mesmo com essa proteção, travamos guerras modernas contra populações civis, com número de mortos tão grande que (a maioria de nós) temos medo de pensar seriamente sobre essa questão. (...)

O cara compara animais criados para abate com fetos abortados ...PQP!!!

Comparações dignas de um imbecil essas acima.

Da mesma forma, o argumento sobre o potencial para se tornar humano me parece particularmente fraco.

Opinião parcial de um açougueiro que só enxerga $$$ na frente dele e não percebe o valor da vida humana.

Qualquer óvulo ou esperma humano, sob circunstâncias apropriadas, tem o potencial para se tornar um ser humano.

E SE TORNA DE FATO após a concepção.

Ainda assim, a masturbação masculina e emissões noturnas são geralmente considerados atos naturais, e não causas para indiciamentos por assassinato. Em uma única ejaculação há esperma o bastante para a geração de centenas de milhões de seres humanos.

mais babaquice.

O esperma SOZINHO ejaculado longe de um óvulo NÃO TEM CAPACIDADE NENHUMA DE FORMAR UM SER HUMANO .

Qual é a formação desse cara afinal??? Deve ter estudado só até a terceira série pra dizer uma coisas dessas.


Ademais, é possível que em um futuro não muito distante possamos clonar um ser humano inteiro a partir de uma única célula, retirada essencialmente de qualquer parte do corpo do doador. Se é assim, cada célula do meu corpo tem potencial para se tornar um ser humano, se preservada apropriadamente até o período em que uma tecnologia de clonagem prática esteja disponível. Estarei cometendo assassinato em massa se alfinetar meu dedo e perder uma gota de sangue?

puts...sem comentários.

Essas questões são claramente complexas. A solução deve envolver um entendimento entre um número de valores estimados mas conflitantes. A questão-chave prática é determinar quando um feto se torna humano.

JÁ foi determinado , a vida se dá na concepção, TODO médico sabe disso inclusive os açougueiros defendedores do aborto, mas pra poder não deixar as ''clientes'' com a consciência pesada criou-se essas merdas de '' vida é só após o 3 mês'' ... ou ''vida é só após ter atividade cerebral'' ...o problema é que essas afirmação são imbecis por sí só pois o que determina a vida não é atividade cerebral nem batimentos cardíacos.

Isso, por sua vez, depende do que entendemos por humano. Certamente não é ter uma forma humana, porque um artefato de materiais orgânicos que se assemelhe a um ser humano mas construído para ser um artefato, certamente não seria considerado um ser humano.

que argumento mais imbecil e canalha ao mesmo tempo, quer dizer então que pra esse jumento só é vida após o feto ter exatamente as mesmas carcterísticas de um ser humano já nascido???


Da mesma forma, um ser extraterrestre inteligente que não parecesse com um ser humano, mas que tivesse conquistas éticas, intelectuais e artísticas maiores que as nossas próprias, certamente deveria se encaixar em nossas proibições contra assassinatos. Não é como parecemos o que especifica nossa humanidade, mas o que somos. A razão pela qual proibimos a matança de seres humanos deve ser por conta de alguma qualidade que os seres humanos possuem, uma qualidade que nós especialmente prezemos, que poucos ou nenhum outro organismo na Terra possua. Essa não pode ser a capacidade de sentir dor ou emoções profundas, porque isso certamente se estende a muitos dos animais que matamos gratuitamente.

Essa qualidade humana essencial, acredito, apenas pode ser a nossa inteligência. Se assim é, a santidade particular da vida humana pode ser identificada com o desenvolvimento e funcionamento do neocórtex. Não podemos exigir seu desenvolvimento completo, porque isso não ocorre até muitos anos após o nascimento. Mas talvez possamos estabelecer a transição para a humanidade no período em que as atividades no neocórtex começam, conforme determinado pelo eletroencefalograma do feto. Algumas conclusões sobre quando o cérebro assume um caráter distintamente humano emergem de simples observações embriológicas. Muito pouco tem sido feito nesse campo até o momento, e me parece que tais investigações devem assumir um papel preponderante na busca por um compromisso aceitável no debate sobre o aborto. Indubitavelmente haveriam variações de feto para feto em relação ao período inicial dos primeiros sinais do EEG neocortical, e deveria-se chegar conservadoramente a uma definição legal do começo de uma vida caracteristicamente humana ou seja, tendendo para o feto mais jovem a exibir tal atividade. Talvez a transição ficaria pelo final do primeiro trimestre ou próxima do começo do segundo trimestre de gravidez. (Falando aqui sobre o que, numa sociedade racional, deveria ser proibido por lei: qualquer pessoa que sinta que o aborto de um feto mais jovem seja assassinato não ficaria sob qualquer obrigação legal para executar ou aceitar tal aborto.)

critérios subjetivos ...pessoais e não científicos.

Mas uma aplicação consistente dessas ideias deve evitar o chauvinismo humano. Se exitem outros organismos que compartilham a inteligência de seres humanos em útero mas completamente desenvolvidos, deveríamos pelo menos oferecê-los a mesma proteção contra assassinato que estamos dispostos a estender a seres humanos no final de sua existência uterina. Como a evidência da inteligência em golfinhos, baleias e símios é agora no mínimo moderadamente convincente, qualquer postura moral consistente em relação ao aborto deveria, eu penso, incluir firmes restrições contra pelo menos a matança gratuita desses animais. - Carl Sagan

 

E sobre esses números,sim,eu já suspeitava que os números não eram tão alarmantes assim,mas isso não muda o fato de que o aborto vai continuar acontecendo,quer vcs gostem ou não.
Ninguém é "a favor do aborto".Somos a favor da DESCRIMINALIZAÇÃO. ninguém CURTE aborto. ninguém acorda um dia, se espreguiça e fala "oh, acho que vou fazer um abortinho"....As mulheres NÃO DEIXAM de fazer aborto porque ele é ilegal. mas apenas as que têm condições conseguem pagar por uma clínica de qualidade.e as que não têm, bom, elas enfiam agulhas de tricô em seus úteros e procuram carniceiros e, quando não ficam com seqüelas, morrem de infecção. 
O número de abortos não vai disparar se a prática for legalizada até a 12a semana, como sugere o conselho federal de medicina. mas o número de mulheres mortas por tentar fazer abortos em condições insalubres certamente vai despencar.


Tinha que ser o burro do Sagan pra falar tanta merda .

Foda-se as mulheres que fazem, vão pagar e caro querendo ou não, o aborto é UM ASSASSINATO, por isso A MAIORIA das mulheres que aborta desenvolve problemas psicológicos isso sem contar os físicos.

Tirar vidas inocentes não pode deixar de ser crime.

TODA mulher corre riscos ao abortar , isso de ''aborto seguro'' é uma piada NÃO EXISTE ABORTO SEGURO, será que os imbecis que creem nessa piada de mau gosto algum dia já assistiram ou pesquisaram como abortos são feitos EM CLÍNICAS LEGAIS???

Mentira , TODO lugar onde o aborto se legalizou a prática do mesmo AUMENTOU.

Pessoal a favor de aborto deviam ver esses vídeos :
 

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Em 26/12/2015 at 15:19, Tanin disse:

 

Essa resposta é um pouco antiga, mas caso alguém que preste concursos públicos ou estude Direito  leia isso, melhor eu deixar bem claro que não existe direito fundamental absoluto, o direito à vida não é exceção .

 

"Art. 128 - Não se pune o aborto praticado por médico:

Aborto necessário

I - se não há outro meio de salvar a vida da gestante;

Aborto no caso de gravidez resultante de estupro

II - se a gravidez resulta de estupro e o aborto é precedido de consentimento da gestante ou, quando incapaz, de seu representante legal."



NÃO existe isso de ''aborta pra salvar a vida da mãe''  isso NÃO EXISTE, não existe NENHUMA situação onde se necessite MATAR o feto pra salvar a a vida mãe, isso é uma idiotice.

Estupro...que legal o bebe é que paga pelo crime do estuprador, o bebe não tem a ver com o criminoso não, quem tem que ser punido é o estuprador e não o bebe.

é tipo ... uma pessoa me rouba , daí eu tenho o direito de  roubar o pai dele .
 

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