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Casamento Homossexual


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Vejo que não prestou a devida atenção a reportagem, ela foi feita com a intenção de taxar a população contrária ao casamento gay como homofóbicos e ignorantes, a juíza como defensora de uma suposta igualdade e honesta cumpridora da lei. Ou seja demonizar quem é contra o gayzismo, e tornar em cidadão de bem quem defende o politicamente correto. Todo o enfoque da GLOBO é a favor do gayzismo, se tem alguém manipulando a informação, esta manipulação não é a favor das tradições gaúchas, ou religiosas, isto dá para qualquer um ver. Temos de ter o cuidado de fazer justamente o que você mesmo sugeriu pensar sobre a questão, e neste caso não há dúvida quanto a real intenção da notícia o favorecimento da causa gay. Se foi cometido crime com o incêndio, este crime foi claramente incitado o que corrobora para os gays taxarem os autores, porque não a maioria da sociedade que representam como intolerantes, e homofóbicos, justificando futuros privilégios como o da pl 122.

Salve Norton!!

Creio que estejamos vendo notícias diferentes. Mas o que me chamou a atenção em sua fala foi "Se foi cometido crime de incêndio, este crime foi claramente INCITADO". Gostaria que me mostrasse onde está a incitação que ai eu calo a minha boca. Seria incitar o simples fato de uma casal gay estar se casando? Ou o fato de um casal estar amparado legalmente e exercendo seu direito cidadão? Ressalto aqui que em nenhum momento o Patrão do CTG (mais alto posto do centro tradicionalista da cidade e, portanto, senhor da tradição naquele espaço) foi coagido, forçado ou qualquer outra forma que pudesse deslegitimar a celebração. Sendo assim no entendimento da entidade não haveria nenhum desrespeito às tradições por eles pregadas. A conduta da juíza também está legitimada já que, em nenhum momento, foi repreendida ou informada de que estava tendo uma atitude incorreta pelo Tribunal de Justiça do Estado, estando assim, amparada tanto pela lei como pelo chefe maior da justiça em nosso estado.

Quanto a cobertura da mídia, acho que estamos vendo reportagens diferentes.

Seguimos

Faltou muuuuuuuuuuuuuuita ética nessa juíza.

Qualquer um que elogiar a atitude dela não sabe o trabalho de um juiz.

Não é trabalho dela ficar escolhendo lados e ainda dando entrevista dizendo que "está protegendo o direito das minorias, que vai lutar até o final". Gente, será que ninguém percebeu que uma juíza não deve dar esse tipo de declaração? Se ela achava que devia ser feito o casamento, deveria ter dado a decisão. Pronto. Politicagem não é trabalho de juiz.

Não obstante, é claro que o casamento gay ainda não é aceito pela nossa sociedade, o incendio foi uma manifestação da opinião que está sendo criminalizada. Se isso fosse discutido sem demonizar uma das partes, não ocorreriam esses tipos de problemas.

----

"o incendio foi uma manifestação da opinião" - tu tens certeza que era isso que querias ter dito?

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Sim, eu tenho certeza. E voce, pensou antes de digitar? Porque se voce quis dizer que um crime não pode ser manifestação de opinião...... quando houveram manifestações pelo Brasil, e consequente crime de Dano, estes não foram frutos de uma manifestação de opinião?

E digo mais, é muito raro um Tribunal se manifestar a respeito disso. Há uma diferença entre infração administrativa e ética. No entanto, a conduta dela rendeu diversas críticas no cenário jurídico, vide declaração do juiz federal Adel de Oliveira:

" É uma provocação desnecessária que em nada colabora com a luta pela igualdade de direitos. A ideia parece mais birra de adolescente ou de quem busca espaço na imprensa."

Algumas citações dessa corretíssima juíza:

_Observou que espera “dar a minha voz e os meus atos” aos que “não são ouvidos e sequer lembrados pela maioria opressora”.

— Não conheço a palavra desistência. Não vou parar, vou até o final.

— Quando assumi a função jurisdicional, no ano de 2010, tinha a ideia de fazer a diferença, de não passar em branco pelas comarcas, realizando somente tarefas inerentes ao meu cargo

Ok, nada política essa aí. Quero ver o que acontece quando um Juiz se manifestar a respeito de ser contra o casamento gay. Vai estar estampado em todos os jornais que o Juiz ta excedendo o poder que lhe foi atribuído, fazendo declarações homofóbicas e preconceituosas.

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Salve Norton!!

Creio que estejamos vendo notícias diferentes. Mas o que me chamou a atenção em sua fala foi "Se foi cometido crime de incêndio, este crime foi claramente INCITADO". Gostaria que me mostrasse onde está a incitação que ai eu calo a minha boca. Seria incitar o simples fato de uma casal gay estar se casando? Ou o fato de um casal estar amparado legalmente e exercendo seu direito cidadão?

A incitação está na própria reportagem, na forma em que a mídia repercutiu o assunto claramente favorável a causa gay, com a juíza dando declaração que o casamento seria feito na marra(contra a vontade da população que apresentava forte oposição ao evento no espaço), já que era direito protegido por lei. E foram diversos entrevistados se posicionando contra o casamento gay no estabelecimento, antes do incêndio houve inúmeras ameaças, mas continuaram com a intenção de usar o estabelecimento para essa fim, ocasionando então o incêndio. Como o tal patrão do CTG autorizou o casamento(algo que passou nas reportagens), penso que ele não cogitou inicialmente que dentre os vários casamentos teria um casal gay, pois não faz nenhum sentido alguém no posto de autoridade de um centro de tradições autorizar evento justamente contrário a tradição que defende.

Algumas citações dessa corretíssima juíza:

_Observou que espera “dar a minha voz e os meus atos” aos que “não são ouvidos e sequer lembrados pela maioria opressora”.

— Não conheço a palavra desistência. Não vou parar, vou até o final.

— Quando assumi a função jurisdicional, no ano de 2010, tinha a ideia de fazer a diferença, de não passar em branco pelas comarcas, realizando somente tarefas inerentes ao meu cargo

Ok, nada política essa aí. Quero ver o que acontece quando um Juiz se manifestar a respeito de ser contra o casamento gay. Vai estar estampado em todos os jornais que o Juiz ta excedendo o poder que lhe foi atribuído, fazendo declarações homofóbicas e preconceituosas.

É exatamente isso que estou falando ela incitou a violência.

Ficou bem claro a todos que viram a reportagem a juíza usou o fato de maneira política.

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Sim, eu tenho certeza. E voce, pensou antes de digitar? Porque se voce quis dizer que um crime não pode ser manifestação de opinião...... quando houveram manifestações pelo Brasil, e consequente crime de Dano, estes não foram frutos de uma manifestação de opinião?

E digo mais, é muito raro um Tribunal se manifestar a respeito disso. Há uma diferença entre infração administrativa e ética. No entanto, a conduta dela rendeu diversas críticas no cenário jurídico, vide declaração do juiz federal Adel de Oliveira:

" É uma provocação desnecessária que em nada colabora com a luta pela igualdade de direitos. A ideia parece mais birra de adolescente ou de quem busca espaço na imprensa."

Algumas citações dessa corretíssima juíza:

_Observou que espera “dar a minha voz e os meus atos” aos que “não são ouvidos e sequer lembrados pela maioria opressora”.

— Não conheço a palavra desistência. Não vou parar, vou até o final.

— Quando assumi a função jurisdicional, no ano de 2010, tinha a ideia de fazer a diferença, de não passar em branco pelas comarcas, realizando somente tarefas inerentes ao meu cargo

Ok, nada política essa aí. Quero ver o que acontece quando um Juiz se manifestar a respeito de ser contra o casamento gay. Vai estar estampado em todos os jornais que o Juiz ta excedendo o poder que lhe foi atribuído, fazendo declarações homofóbicas e preconceituosas.

No caso do juiz que você citou, pode até acontecer o que você imagina (e eu creio também que aconteça), mas, além disso, ele estará indo de encontro às decisões e entendimentos de seus superiores.

O STF julgou, por unanimidade, procedente a Ação de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 132 proposta pelo Governador do Estado do Rio de Janeiro, Sergio Cabral, (disponível, na íntegra, aqui: http://www.stf.jus.br/portal/geral/verPdfPaginado.asp?id=433816&tipo=TP&descricao=ADPF%2F132) que trata sobre a equiparação da União Estável heteroafetiva à homoafetiva.

No acordão, e nos votos, dos Ministros, (disponíveis, na integra, aqui: http://redir.stf.jus.br/paginadorpub/paginador.jsp?docTP=AC&docID=628633) decidiram por dar um efeito vinculante e erga omnes à decisão, ou seja, todos os juízes e tribunais das instâncias inferiores estão orientados a decidir da mesma forma.

Sobre a juíza, acho que isso seja diferença de personalidade, não vi qualquer falta de ética da parte dela. Existem juízes mais resguardados, mais técnicos, mais formais, como também existem juízes políticos e midiáticos. O que ela fez foi somente declarar publicamente suas convicções, o que não é necessariamente errado, contanto que essas convicções não sejam usadas como justificativa para cercear os direitos dos demais.

Um juíz pode até ser contra a união homoaeftiva, mas ele tem o dever tanto jurídico como administrativo de reconhecer aquela união frente ao Estado.

Gato um detalhe,

Em nenhum momento, nem aqui nem nos projeto que tramita a anos no congresso, se fala em casamento religioso. O estado não pode intervir nas doutrinas religiosas. O que se busca e o casamento civil. Da uma olhada no vídeo que os guris do Poe na Roda lançaram essa semana ta bem explicadinho e literalmente desenhado, as diferenças entra união estável, casamento civil e tudo mais.

Seguimos

https://www.youtube.com/watch?v=tOv8HOp4x8g&list=UU1cpNboD3WmXMq4wFt6C2eA

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Nao entendi o que voce quis dizer ali, ate porque eu nao contestei o entendimento atual. Alias, teu post nao teve nada a ver com o que eu falei, exceto pela ultima linha.

Pra constar, a "reserva" dos juizes nao e uma faculdade, e um dever. Simplismente nao e comum um juiz levar um "carteiraco", mas ele fica mal visto na comunidade juridica.

Vide:

1 - Os magistrados judiciais não podem fazer declarações ou comentários sobre processos, salvo,
quando autorizados pelo Conselho Superior da Magistratura, para defesa da honra ou para a realização
de outro interesse legítimo. (Estatuto dos Magistrados)
Se tu entender que "vou defender ate o final" e defesa da honra, entao ta 10.
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"É fácil falar, de boca cheia, em 'direitos constitucionais iguais', mas a igualdade pretendida deve estender-se exclusivamente aos homossexuais ou a todas as pessoas que tenham desejos sexuais diferentes dos da média da população? No primeiro caso, não se trata de igualdade, mas de discriminação. No segundo, não haverá como impedir legalmente que um cidadão se case com sua mãe ou com sua filha, muito menos com seu pai ou filho. Também não haverá fundamento jurídico para a proibição da bigamia ou da poligamia, nem mesmo de casamentos grupais mistos. Ou os gayzistas assumem que estão lutando apenas por um privilégio grupal altamente discriminador, ou têm de aceitar que todas essas condutas variantes merecem também proteção legal. É absolutamente intolerável que um legislador aprove -- ou desaprove -- o 'casamento gay' sem analisar criteriosamente esse aspecto da questão." (Olavo)

A argumentação do professor Olavo, novamente, é imbatível. Mas só é imbatível se você tiver uma predisposição moral que indique que casamento entre mãe e filha ou pai e filho não são coisas legais, assim como não são ruivas e pinguins ou você e seu pote de Whey registrarem uma união civil no cartório.

Vocês sabem bem que o casamento "clássico" tem três essências que as uniões heterodoxas não têm: 1. Biologicamente congruente; 2. Potência da procriação; 3. Legitimado pelas maiores religiões do mundo. Ainda que o número 3 desinteresse para ateus, as regiões são dados culturais brutos independente de sua veracidade.

Estes três elementos são essenciais para a história da humanidade. O casamento é um privilégio para quem segue um costume que nunca foi popular. Engana-se, por exemplo, quem acha que se casava muito na Idade Média ou tutti quanti. Em nome da igualdade, um privilégio só pode ser privilégio para redimir um dever. Os deveres que as uniões que cumprem com um, dois ou três dos critérios acima configuram o ônus de seu privilégio.

É aquilo que o iceman fala, geral vive no fantástico mundo do bobby onde todos querem direitos e fogem de responsabilidades, obrigações e deveres.

Creio que casais gays podem conviver com héteros. Mas igualar os dois tipos de união é perder o senso das proporções, não só lógicos e factuais como estéticos, pois um casal é esteticamente muito melhor representado pelos opostos. Isto é dado da filosofia universal. O primeiro místico da alquimia, Hermes Trismegisto, já registrou na tábua de esmeralda: "Pater ejus est Sol, mater ejus Luna; portavit illud Ventus in ventre suo; nutrix ejus Terra est" (O Sol é o pai, a Lua é a mãe, o vento o embalou em seu ventre, a Terra é sua alma)

Ora, o hermetismo não fez parte só de todas as grandes escolas esotéricas dos monoteísmos clássicos, como também fez parte da vida de pelo menos metade dos maiores filósofos iluminista, que legitimaram e justificaram todas as revoluções que trouxeram a modernidade.

Claro que há uma unidade.

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"É fácil falar, de boca cheia, em 'direitos constitucionais iguais', mas a igualdade pretendida deve estender-se exclusivamente aos homossexuais ou a todas as pessoas que tenham desejos sexuais diferentes dos da média da população? No primeiro caso, não se trata de igualdade, mas de discriminação. No segundo, não haverá como impedir legalmente que um cidadão se case com sua mãe ou com sua filha, muito menos com seu pai ou filho. Também não haverá fundamento jurídico para a proibição da bigamia ou da poligamia, nem mesmo de casamentos grupais mistos. Ou os gayzistas assumem que estão lutando apenas por um privilégio grupal altamente discriminador, ou têm de aceitar que todas essas condutas variantes merecem também proteção legal. É absolutamente intolerável que um legislador aprove -- ou desaprove -- o 'casamento gay' sem analisar criteriosamente esse aspecto da questão." (Olavo)

A argumentação do professor Olavo, novamente, é imbatível. Mas só é imbatível se você tiver uma predisposição moral que indique que casamento entre mãe e filha ou pai e filho não são coisas legais, assim como não são ruivas e pinguins ou você e seu pote de Whey registrarem uma união civil no cartório.

Vocês sabem bem que o casamento "clássico" tem três essências que as uniões heterodoxas não têm: 1. Biologicamente congruente; 2. Potência da procriação; 3. Legitimado pelas maiores religiões do mundo. Ainda que o número 3 desinteresse para ateus, as regiões são dados culturais brutos independente de sua veracidade.

Estes três elementos são essenciais para a história da humanidade. O casamento é um privilégio para quem segue um costume que nunca foi popular. Engana-se, por exemplo, quem acha que se casava muito na Idade Média ou tutti quanti. Em nome da igualdade, um privilégio só pode ser privilégio para redimir um dever. Os deveres que as uniões que cumprem com um, dois ou três dos critérios acima configuram o ônus de seu privilégio.

É aquilo que o iceman fala, geral vive no fantástico mundo do bobby onde todos querem direitos e fogem de responsabilidades, obrigações e deveres.

Creio que casais gays podem conviver com héteros. Mas igualar os dois tipos de união é perder o senso das proporções, não só lógicos e factuais como estéticos, pois um casal é esteticamente muito melhor representado pelos opostos. Isto é dado da filosofia universal. O primeiro místico da alquimia, Hermes Trismegisto, já registrou na tábua de esmeralda: "Pater ejus est Sol, mater ejus Luna; portavit illud Ventus in ventre suo; nutrix ejus Terra est" (O Sol é o pai, a Lua é a mãe, o vento o embalou em seu ventre, a Terra é sua alma)

Ora, o hermetismo não fez parte só de todas as grandes escolas esotéricas dos monoteísmos clássicos, como também fez parte da vida de pelo menos metade dos maiores filósofos iluminista, que legitimaram e justificaram todas as revoluções que trouxeram a modernidade.

Claro que há uma unidade.

Em 391 quando o cristianismo fora oficialmente adotado pelos romanos como única religião, acarretou em um grande desconforto para os antigos devotos de outras religiões, o mesmo Juno continuará a existir, porém seria proibido orar pelo seu apoio, reação que fora propagada diante as seguintes gerações que sentiram-se oprimidas pela opressão imperial romana, que consequentemente fora cedendo ao longo dos séculos devido a educação cultural que haverá sido alterada.

A razão pela qual homossexuais buscam auxílio na lei, é para justamente que tais descriminações socais cessem. O racismo e preconceito, são alimentados por crenças pessoais, muitas vezes advindas da cultura da sociedade que estão inclusas, logo é considerado não correto tal união, levantará um desconforto perante os cidadãos que compartilham de sua companhia, seja esta meramente visual.

Mesmo hoje, sementes do nazismo podem ser encontradas, contudo não significa que devemos seres de outras etnias raciais devam ser tratados de forma divergente ao qual é tratado o que possuir etnia semelhante ou igual. Mesmo que estas crenças ainda existam atualmente, a tendência é que dissipe-se ao longo do tempo, como vez decaindo em força, poder e influência, buscar razão para o ódio ao próximo em diferenças de escolhas, é tão nazista quanto a descriminação baseada em pigmentação corporal.

Uma grande ideia, que nós ajude a melhorar e aprender será sempre bem vinda, contudo somente porque Einstein afirmou que a velocidade mais rápida é a da luz, não significa que não devemos tentar desvendar outros métodos de travessia, como teleporte, combustível de plasma dentre outras possíveis descobertas, como também não significa que este mesmo homem haverá descoberto tudo o que seria possível neste campo específico da física e que eventualmente alguém irá acrescentar algo novo, ou mesmo refutar sua teoria. Com o tempo, aprendemos, e com o aprendizado, mudamos e nos adaptamos, este é o legado do homem sapiens sapiens, caso inicialmente fora mais palpável que em uma utopia homens casem-se apenas com mulheres, e que sexo entre o mesmo sexo é motivo de ojeriza, tal consentimento estará sujeito a ser alterado, caso assim seja necessário, pois a divisão baseada em ódio seja por qual motivo for, estará fadada ao enfraquecimento social.

Busquemos soluções para os problemas reais que nós afligem como uma possível escassez de recursos naturais ao eventual, logo não somente a população humana deverá frear seu crescimento expansionista, pois estatísticas apontam que 1 dentre 9 pessoas passam fome, e eventualmente este número tenderá a crescer, ocasionando assim uma sociedade instável em frangalhos, afinal de contas por que não dar o direito de gerar filhos baseado na arrecadação salarial mensal por indivíduo? Caso ignoremos a realidade da possibilidade de ter ou não ter, e continuarmos seguindo o mesmo trajeto as diferenças raciais entre o rico e o pobre tenderá a intensificar-se cada vez mais. Por que precisamos de uma civilização heterogênea quando o homogêneo unifica melhor?

Tal como disseste casamento entre o mesmo sexo, trará desvantagens a procriação, mas caso está lei seja aprovada, o que impediria determinado casal de adotar seu filho, se assim o preferir? Diminuindo a quantidade de crianças em orfanatos com uma educação e possibilidades em sua vida, possivelmente inferiores ao que poderiam ser, se cuidadas por um casal, que ofereça-lhe o devido conforto e proteção.

Outro fator a ser analisado, somente porque determinado ser casa-se com o mesmo sexo, nada lhe impede de obter práticas sexuais com um indivíduo de sexo oposto, isto é descriminação ignorante.

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A argumentação do professor Olavo, novamente, é imbatível. Mas só é imbatível se você tiver uma predisposição moral que indique que casamento entre mãe e filha ou pai e filho não são coisas legais, assim como não são ruivas e pinguins ou você e seu pote de Whey registrarem uma união civil no cartório.

Quem defende o casamento homossexual parte do princípio que todas PESSOAS devem ser tratadas igualmente, tendo os mesmo direitos e deveres. O caso da poligamia é diferente, visto que seria extendido o direito que é de duas pessoas para grupos maiores. A lei deve tratar homossexuais e heterossexuais igualmente, e não três pessoas como se fossem duas. É verdade, isso abre precendentes para casamentos intra-familiares, mas não vejo nenhum sentido em proibi-los, se for entre pessoas adultas.

Vocês sabem bem que o casamento "clássico" tem três essências que as uniões heterodoxas não têm: 1. Biologicamente congruente; 2. Potência da procriação; 3. Legitimado pelas maiores religiões do mundo. Ainda que o número 3 desinteresse para ateus, as regiões são dados culturais brutos independente de sua veracidade.

Estes três elementos são essenciais para a história da humanidade. O casamento é um privilégio para quem segue um costume que nunca foi popular. Engana-se, por exemplo, quem acha que se casava muito na Idade Média ou tutti quanti. Em nome da igualdade, um privilégio só pode ser privilégio para redimir um dever. Os deveres que as uniões que cumprem com um, dois ou três dos critérios acima configuram o ônus de seu privilégio.

É aquilo que o iceman fala, geral vive no fantástico mundo do bobby onde todos querem direitos e fogem de responsabilidades, obrigações e deveres.

Creio que casais gays podem conviver com héteros. Mas igualar os dois tipos de união é perder o senso das proporções, não só lógicos e factuais como estéticos, pois um casal é esteticamente muito melhor representado pelos opostos. Isto é dado da filosofia universal. O primeiro místico da alquimia, Hermes Trismegisto, já registrou na tábua de esmeralda: "Pater ejus est Sol, mater ejus Luna; portavit illud Ventus in ventre suo; nutrix ejus Terra est" (O Sol é o pai, a Lua é a mãe, o vento o embalou em seu ventre, a Terra é sua alma)

Ora, o hermetismo não fez parte só de todas as grandes escolas esotéricas dos monoteísmos clássicos, como também fez parte da vida de pelo menos metade dos maiores filósofos iluminista, que legitimaram e justificaram todas as revoluções que trouxeram a modernidade.

Claro que há uma unidade.

Entendo você pensar assim, já que é um conservador, mas não vejo sentido racional em preservar costumes do passado simplesmente por que eles nos trouxeram até aqui.

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