Ir para conteúdo
  • Cadastre-se

Janela De Oportunidades - Para Terminar Com O Assunto


Aless

Posts Recomendados

Publicidade

  • Supermoderador

6 horas após o exercicio, isso é muito tempo de qualquer jeito. Quase ninguem espera tanto tempo.

O shake foi 6 horas após o treino, mas nesse meio tempo também houve a refeição sólida com 30g de proteína. Logo, o almoço deles foi 2h após o fim do treinamento, uma refeição sólida. E o treino foi 3h após o café da manhã.

Outro ponto importante é que o total de proteína deles foi de 1,5g/kg, o que pode ser considerado pouco. Se eles tivessem utilizado a recomendação geral de 1lb/kg (fechando 2,2g/kg), talvez os resultados seriam mais parecidos, se não iguais. Talvez. É outra pergunta que fica em aberto.

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

Você provavelmente viu isso, mas aqui uma resposta num grupo do facebook sobre esse estudo. E eu o que eu acho.

"Nitrogen balance.. just wow.

*sarcastic voice*

Hey everybody, lets give them PWO 1&6 hours and test it against Nitrogen balance at same hours!
We have no fucking clue what long term nitrogen balance will do to muscle or strength gains, but we do like to play with shit, so lets do that!

Sarcastic voice ends..

What a huge waste of time..
You know what would not be a waste of time, do the same thing over a long period of time and measure muscle gains with dexa! wow think about that, actual data that we can use!
Or try to solve the mystery with nitrogen balance and its application towards protein needs, because right now, we dont know shit about its correlation with protein needs...

Sigh.."

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

  • 4 meses depois...
  • Supermoderador

Bom, vou deixar uma imagem nova e um artigo novo sobre o assunto:

1522860_10205189607040802_54379056267580

O horário dos nutrientes

O quão importante é

Não é muito importante para...

> Perda de peso ou saúde no geral para obesos e pessoas acima do peso

> Composição corporal para iniciantes em atividades físicas

> Exercícios de força estando alimentado e que durem menos de 1 hora

> Objetivos que não incluam competições de resistência

> Objetivos que não incluam ganho de massa muscular extrema

> Objetivos que não incluam perda de gordura extrema

Pode ser importante para...

> Perda de gordura extrema para praticantes de atividade física avançados

> Ganho de massa muscular ou força extrema para avançados

> Treinamento exaustivo feito em jejum

> Treinamento contínuo feito em jejum

> Treinamento exaustivo e contínuo durando mais de 1 hora

Realmente importante para...

> Competição com dependência de alta quantidade de glicogênio

> Competição com tempo mínimo entre eventos

> Treinamento exaustivo/contínuo por mais de 2 horas

> Competição ou eventos durando mais de 2 horas

https://www.facebook.com/download/320609788129330/The%20Timing%20of%20Postexercise%20Protein%20Ingestion%20Is-Is%20Not%20Important.pdf

Esse PDF é um debate entre dois pesquisadores (PRO: John L. Ivy, PhD vs CON: Brad J. Schoenfeld, PhD, CSCS, CSPS, FNSCA) que mostram as evidências de que exista ou não uma janela de oportunidades

Abstract:

O consumo de proteína é inquestionavelmente necessário para manutenção ou aumento da massa muscular esquelética. No entanto, o debate continua com relação aos horários de ingestão e se ele é importante. Alguns argumentam que deve-se ingerir imediatamente após o exercício e outros discordam. Este artigo vai discutir a importância da ingestão de proteína após a atividade física.

PRO

Apesar da síntese proteica estar elevada após a prática de atividade física, a degradação da proteína também aumenta, resultando em um saldo negativo no balanço, e esse estado catabólico estará ativo por várias horas a não ser que uma ação seja tomada para mudar o estado anabólico predominante (2-4,7). Para fazer essa alteração metabólica, uma intervenção de nutrientes é necessária. Pela ingestão de carboidratos e proteína logo após o fim do exercício, glicose e aminoácidos vindos dos nutrientes iniciarão a mudança de estado catabólico para estado anabólico pela elevação dos níveis de insulina, reduzindo o cortisol e outros hormônios catabólicos e aumentanto o substatio disponível (4,7). Como os músculos são altamente sensíveis à insulina após o exercício e há quantidades maiores de glicose (16,33) e transportadores de aminoácidos (23) no sarcolema, que garantem a rápida captação de glicose sanguínea e aminoácidos, estoques de glicogênio muscular e a síntese proteica é promovida. O aumento na insulina é importante para limitar a degradação de proteínas. Já que a sensibilidade à insulina cai com o tempo de exercício assim como o número transportadores de glicose e aminoácidos associados com o sarcolema, a eficiência da intervenção com nutrientes irá cair (21,24). Portanto, fazer com que os nutrientes apropriados estejam disponíveis no horário certo pode aumentar a taxa da síntese proteica e reduzir a degradação da proteína, portamento, aumentando a retenção de proteínas (24,25). No entanto, estudos sugerem que a magnitude dessas respostas serão reduzidos significativamente se a suplementação for atrasada em algumas horas.

A evidência de apoio a esse conceito vem de estudos agudos e crônicos. Por exemplo, Levenhagen et al. (24) e Okamura et al., (25) relatam que fornecendo proteína de aminoácidos de forma adequada e suplementados imediatamente após a atividade física aumentam significamente a síntese de massa muscular comparado com o atraso por algumas horas da suplementação. Em estudos bem controlados de prática de exercícios resistidos, a suplementação próxima ao horário de treinamento comparada com o atraso na suplementação mostrou uma melhora no desenvolvimento muscular e força (5, 10,12, 20, 32). Ganhos em massa magra, fibra muscular e área da seção transversal, e força com a nutrição por suplementação após a prática de atividade física de resistência mostrou-se ser 40-120% (5, 10, 17, 22, 32), 50-300% (5,10,17, 30) e 30-100% (5, 8, 10, 12, 22, 32) maior, respectivamente, em comparação à não suplementação ou suplementando em horário tardio. Em alguns estudos, apenas a suplementação de proteína foi significamente para aumentar a quantidade de massa magra e promover ganhos de força (12. 19). Além disso, aumento nas adaptações do treino anaeróbico após a suplementação pós-treino também foram demonstradas (13, 26).

Em diversos estudos, os resultados indicaram que não há vantagem em fornecer suplementação pós-treino quando praticado exercícios de resistência (11, 18, 29, 31). Uma recente meta-análise também concluiu que suplementação pós-treino fornecia um gango pequeno na hipertrofia e nenhum efeito significamente no desenvolvimento de força (28). Ao invés disso, foi sugerido que o ganho de força e massa muscular estava mais relacionados com a quantidade total de proteína ingerida no dia (12, 19) e incorporar estudos que não tinham placebo na suplementação pós-treino ou não restrigia a ingestão de alimentos durante várias horas após a prática de atividade física (11, 15, 18, 27). Além disso, o efeito do controle de horários na hipertrofia e ganho de força ajustados para a quantidade total de proteína ingerida ao invés de relatos próprios, que é o caso da maioria dos estudos, levou a grande maioria mostrar nenhuma diferença no consumo de proteína dos grupos.

Apesar de ser bastante claro que a suplementação em horário próximo à prática de atividade física pode reduzir o dano muscular e a inflamação produzidas pela ativadade física, aumentos nas taxas de reserva de glicogênio e aumento na taxa de recuperação (1, 5, 6, 9, 14), os seus efeitos nas atividades de resistência e adaptações aos treinamentos não são definitivos. Isso é dá parte por causa da falta de estudos que são projetados para responder essa pergunta. No entanto, resultados de alguns estudos com controle fortemente sugerem um estímulo na adição de proteína e adaptações aos estímulos são melhores com um fornecimento de nutrientes o mais rápido possível em relação a um período tardio.

John L. Ivy is a Professor Emeritus in the
Department of Kinesiology and Health
Education at the University of Texas at
Austin, Austin, Texas.

REFERENCES
1. Baty J, Hwang H, Ding Z, Bernard JR,
Wang B, Kwon B, and Ivy JL.
Carbohydrate-protein supplementation
reduces muscle damage during resistance
exercise training. J Strength Cond Res 21:
320–328, 2007.
2. Biolo G, Maggi SP, Williams BD,
Tipton KD, and Wolfe RR. Increased rates
of muscle protein turnover and amino acid
transport after resistance exercise in
humans. Am J Physiol268: E514–E520,
1995.
3. Biolo G, Tipton KD, Klein S, and Wolfe RR.
An abundant supply of amino acids
enhances the metabolic effect of exercise
on muscle protein. Am J Physiol 273:
E122–E129, 1997.
4. Bird SP, Tarpenning KM, and Marino FE.
Effects of liquid carbohydrate/essential
amino acid ingestion on acute hormonal
response during a single bout of resistance
exercise in untrained men. Nutrition 22:
367–375, 2006.
5. Bird SP, Tarpenning KM, and Marino E.
Independent and combined effects of liquid
carbohydrate/essential amino acid
ingestion on hormonal and muscular
adaptations following resistance training in
untrained men. Eur J Appl Physiol 97:
225–238, 2006.
6. Candow DG, Burke NC, Smith-Palmer T,
and Burke DG. Effect of whey and soy
protein supplementation combined with
resistance training in young adults. Int J
Sport Nutr Exerc Metab 16: 233–244,
2006.
7. Chandler RM, Byrne HK, Patterson JG, and
Ivy JL. Dietary supplements affect the
anabolic hormones after high resistance
exercise. J Appl Physiol (1985) 76: 839–
845, 1994.
8. Coburn JW, Housh DA, Housh TJ, Malek MH,
Beck TW, Cramer JT, Johnson GO, and
Donlin PE. Effects of leucine and whey
protein supplementation during eight weeks
of unilateral resistance training. J Strength
Cond Res 20: 284–291, 2006.
9. Cockburn E, Stevenson E, Hayes PR,
Robson-Ansley P, and Howatson G. Effect
of milk-based carbohydrate-protein
supplement timing on the attenuation of
exercise-induced muscle damage. Appl
Physiol Nutr Metab 35: 270–277, 2010.
10. Cribb PJ and Hayes A. Effects of
supplement timing and resistance exercise
on skeletal muscle hypertrophy. Med Sci
Sports Exerc 38: 1918–1925, 2006.
11. Erskine RM, Fletcher G, Hanson B, and
Folland JP. Whey protein does not
enhance the adaptations to elbow flexor
resistance training. Med Sci Sports Exerc
44: 1791–1800, 2012.
12. Esmarck B, Andersen JL, Olsen S,
Richter EA, Mizuno M, and Kjar M. Timing
of postexercise protein intake is important
for muscle hypertrophy with resistance
training in elderly humans. J Physiol 535:
301–311, 2001.
13. Ferguson-Stegall L, McCleave E, Ding Z,
Doerner PG III, Liu Y, Wang B, Healy M,
Kleinert M, Dessard B, Lassiter DG,
Kammer L, and Ivy JL. Aerobic exercise
training adaptations are increased by
post-exercise carbohydrate-protein
supplementation. J Nutr Metab 2011:
623182, 2011.
14. Flakoll PJ, Judy T, Flinn K, Carr C, and
Flinn S. Postexercise protein
supplementation improves health and
muscle soreness during basic military
training in Marine recruits. J Appl Physiol
(1985) 96: 951–956, 2004.
15. Godard MP, Williamson DL, and
Trappe SW. Oral amino-acid provision
does not affect muscle strength or size
gains in older men. Med Sci Sports Exerc
34: 1126–1131, 2002.
16. Goodyear LJ, Hirshman MF, and
Horton ES. Exercise-induced translocation
of skeletal muscle glucose transporters.
Am J Physiol 261: E795–E799, 1991.
17. Hartman JW, Tang JE, Wilkinson SB,
Tarnopolsky MA, Lawrence RL, Fullerton AV,
and Phillips SM. Consumption of fat-free milk
after resistance exercise promotes greater
lean mass accretion than does consumption
of soy or carbohydrate in young, novice, male
weightlifters. Am J Clin Nutr 86: 373–381,
2007.
18. Hoffman JR, Ratamess NA, Tranchina CP,
Rashti SL, Kang J, and Faigenbaum AD.
Effect of protein-supplement timing on
strength, power, and body-composition
changes in resistance-trained men. Int J Sport
Nutr Exerc Metab 19: 172–185, 2009.
19. Holm L, Olesen JL, Matsumoto K, Doi T,
Mizuno M, Alsted TJ, Mackey AL,
Schwarz P, and Kjaer M. Protein-containing
nutrient supplementation following
strength training enhances the effect on
muscle mass, strength, and bone formation
postmenopausal women. J Appl Physiol
(1985) 105: 274–281, 2008.
20. Hulmi JJ, Kovanen V, Sela¨nne H, Kraemer WJ,
Ha¨kkinen K, and Mero AA. Acute and longterm
effects of resistance exercise with or
without protein ingestion on muscle
hypertrophy and gene expression. Amino
Acids 37: 297–308, 2009.
21. Ivy JL, Katz AL, Sherman WM, Cutler CL,
and Coyle EF. Time of carbohydrate
ingestion: Effect on rate of glycogen
synthesis after exercise. J Appl Physiol
(1985) 64: 1480–1485, 1988.
22. Josse AR, Tang JE, Tarnopolsky MA, and
Phillips SM. Body composition and
strength changes in women with milk
and resistance exercise. Med Sci Sports
Exerc 42: 1122–1130, 2010.
23. King PA. Effects of insulin and exercise on
amino acid transport in rat skeletal muscle.
Am J Physiol 266: C524–C530, 1994.
24. Levenhagen DK, Gresham JD,
Carlson MG, Maron DJ, Borel MJ, and
Flakoll PJ. Postexercise nutrient intake
timing in humans is critical to recovery of
leg glucose and protein homeostasis. Am J
Physiol Endocrinol Metab 280:
E982–E993, 2001.
25. Okamura K, Doi T, Hamada K, Sakurai M,
Matsumoto K, Imaizumi K, Yoshioka Y,
Shimizu S, and Suzuki M. Effect of amino
acid and glucose administration during
postexercise recovery on protein kinetics in
dogs. Am J Physiol 272: E1023–E1030,
1997.
26. Okazaki K, Ichinose T, Mitono H, Chen M,
Masuki S, Endoh H, Hayase H, Doi T, and
Nose H. Impact of protein and
carbohydrate supplementation on plasma
volume expansion and thermoregulatory
adaptation by aerobic training in older men.
J Appl Physio (l985) 107: 725–733,
2009.
27. Rankin JW, Goldman LP, Puglisi MJ,
Nickols-Richardson M, Earthman CP, and
Gwazdauska FC. Effect of post-exercise
supplement consumption on adaptations
to resistance training. J Am Coll Nutr 23:
322–330, 2004.
28. Schoenfeld BJ, Aragon AA, and Krieger JW.
The effect of protein timing on muscle
strength and hypertrophy: A meta-analysis.
J Int Soc Sports Nutr 10: 53, 2013.
29. Verdijk LB, Jonkers RAM, Gleeson BG,
Beelen M, Meijer K, Savelberg HH,
Wodzig WK, Dendale P, and van Loon LJ.
Protein supplementation before and after
exercise does not further augment skeletal
muscle hypertrophy after resistance
training in elderly men. Am J Clin Nutr 89:
608–616, 2009.
30. Vieillevoye S, Poortsmans JR, Duchateau J,
and Carpentier A. Effects of a combined
essential amino acids/carbohydrate
supplementation on muscle mass,
architecture and maximal strength
following heavy-load training. Eur J Appl
Physiol 110: 479–488, 2010.
31. Weisgarber KD, Candow DG, and
Vogt ESM. Whey protein before and during
resistance exercise has no effect on
muscle mass and strength in untrained
young adults. Int J Sport Nutr Exerc Metab
22: 463–469, 2012.
32. Willoughby DS, Stout JR, and Wilborn CD.
Effects of resistance training and protein
plus amino acid supplementation on
muscle anabolism, mass and strength.
Amino Acids 32: 467–477, 2007.
33. Wojtaszewski J, Kristiansen S, Hespel P,
Galbo H, and Richter EA. Glucose transport
and transporters in muscle giant vesicles:
Differential effects of insulin and contractions.
Am J Physiol 264: E270–E278, 1993.

CON

A manipulação dos horários de ingestão de proteína foi promovida como uma importânte estratégia pra maximizar as adaptações musculares provenientes do treinamento resistido. A estratégia é baseada no conceito da existência de uma "janela anabólica de oportunidades" pelo qual postula-se que os músculos trabalhados estão preparados para o anabolismo por um período limitado após exercício resistido, e os aminoácidos, portanto, deve ser consumido dentro desta janela para maximizar a deposição protéica muscular induzida pelo exercício (4, 8, 10). De acordo com a teoria, a janela extende-se por 1 hora após o exercício, e atrasar o consumo de proteína além desse ponto pode trazer efeitos negativos aos resultados (9). Alguns chegam até a afirmar que o horário de ingestão dos nutrientes é mais importante do que a quantidade total de nutrientes (4). Um recente review da literatura feita por Aragon e Schoenfeld desafiou a veracidade dessas afirmações; no entanto, a conclusão de que as evidências que apoiam a janela anabólica é fraca e baseada em extrapolações erradas os estudos atuais (1).

A genética da janela anabólica pode ser rastreada a dados agudos da manipulação de horários de proteína que sugeriam um benefício na ingestão imediata vs mais tarde no pós-treino. Um trabalho antigo de Okamura et al. (15) mostrou que a síntese proteica muscular foi maior em cães que receberam imediatamente após um treino de esteira infusão de glicose e proteína. Depois, um estudo em humanos feito por Levenhagen et al. (13) mostrou que uma administração de suplementação oral imediata contendo 10g de proteína 60 minutos após o treino de bicicleta resultou em em uma aumento da massa magra 3 vezes maior comparado com atrasando suplementação em 3 horas. Uma continuação feita pelo mesmo grupo mostrou que a ingestão de 10g de proteína por suplementação combinada com carboidrato imediatamente após o treino de bicicleta resultou em um saldo positivo na síntese proteica nas pernas e em todo o corpo, onde que o consumo de placebo ou carboidrato sozinho resultaram em uma perda de proteína nas pernas e em todo o corpo (12). Apesar desses estudos parecerem apoiar a ideia da janela anabólica, deve-se notar que os exercícios praticados foram aeróbicos de média intensidade. Isso levanta a questão de que os resultados foram, na sua maioria, frações mitocondriais e/ou sarcoplasmáticos ao invés de síntese de elementos contráteis (18). Em contraste, Ramussen et al. (16) descobriram que o consumo oral via suplementação de 6g de aminoácidos essenciais produziram resultados similares com relação à síntese proteica não importante ser ingerido 1 ou 3 horas após o exercício. É importante ressaltar que a resposta aguda da síntese proteica não ocorre em paralelo à auto-regulação dos sinais miogênicos causativos (5) e não significa que ele cause aumentos em longo termo que levem à hipertrofia muscular extra devido ao treinamento resistido (14).

Uma recente meta-análise tentou identificar os efeitos da manipulação dos horários de ingestão de proteína nas adaptações musculares usando dados de estudos longitudinais sobre o tópico (17). Um total de 23 estudos contendo 525 pessoas. Uma análise que não considerou outras variáveis mostrou um pequeno porém significante efeito positivo da manipulação dos horários de ingestão de proteína na hipertrofia. No entanto, uma meta-regressão mostrou que virtualmente todo o efeito foi atribuido ao total de proteína consumido. A quantidade de proteína total do grupo de controle era de 1,33g/kg, onde aqueles no grupo alvo era de 1,66g/kg. Já que os estudos mostram que a faixa ideal de consumo de proteína para treinamento resistido é de 1,6-1,7g/kg para não ficar em saldo negativo de nitrogênio, isso mostra que os indivíduos alvo do estudo tinham uma vantagem que apoiava o anabolismo.

Uma limitação da meta-análise foi o fato de que apenas 3 estudos tinham a quantidade de proteína adequada (6, 7, 19). A média de consumo de proteína foi de 1,91g/kg vs 1,81g/kg para o grupo de controle, respectivamente, indicando que ambos os grupos ultrapassam o limiar necessário para otimizar o balanço de nitrogênio para praticantes de exercício resistido. Desses estudos 2 dos 3 não mostraram nenhum benefício em manipular os horários, e o terceiro que não fechou com os critérios achou na verdade um prejuízo na massa magra por ingerir proteína imediatamente após o treinamento em comparação com essa proteína dividida em doses (3). Além disso, apenas 2 estudos sobre timing de proteínas envolvendo exclusivamente treinamento resistido com pessoas foram feitos, um achando um efeito positivo para hipertrofia (6) e outro não achando nenhuma diferença (7).

Baseado na grande maioria da literatura, podemos concluir que as evidências que apoiam a janela anabólica é fraca, no máximo; se o consumo de proteína imediatamente confere algum benefício de fato, ele é muito pequeno. Existe evidência de que os músculos são sintetizados após o consumo de proteína e após o treinamento, mas essa síntese dura 24 horas ou mais após o treinamento (2). Tendo dito isso, ainda é possível e talvez provável que atrasar a ingestão de proteínas por várias horas possa trazer efeitos negativos para o ganho de massa muscular. Extrapolando os dados, a "janela de oportunidades" extende-se por 4-6 horas do momento em que a pessoa ingere a última refeição antes do treinamento (1). Essa hipótese requer estudos adicionais.

Brad J. Schoenfeld is an Assistant
Professor in the Department of Health
Science, Lehman College, The Bronx,
New York.
Conflicts of Interest and Source of Funding:
The authors report no conflicts of interest
and no source of funding.

REFERENCES
1. Aragon AA and Schoenfeld BJ. Nutrient timing
revisited: Is there a post-exercise anabolic
window? J Int Soc Sports Nutr 10: 5, 2013.
2. Burd NA, West DW, Moore DR, Atherton PJ,
Staples AW, Prior T, Tang JE, Rennie MJ,
Baker SK, and Phillips SM. Enhanced amino
acid sensitivity of myofibrillar protein
synthesis persists for up to 24 h after
resistance exercise in young men. J Nutr
141: 568–573, 2011.
3. Burk A, Timpmann S, Medijainen L, Vahi M,
and Oopik V. Time-divided ingestion pattern
of casein-based protein supplement
stimulates an increase in fat-free body mass
during resistance training in young untrained
men. Nutr Res 29: 405–413, 2009.
4. Candow DG and Chilibeck PD. Timing of
creatine or protein supplementation and
resistance training in the elderly. Appl
Physiol Nutr Metab 33: 184–190, 2008.
5. Coffey VG, Shield A, Canny BJ, Carey KA,
Cameron-Smith D, and Hawley JA.
Interaction of contractile activity and training
history on mRNA abundance in skeletal
muscle from trained athletes. Am J Physiol
Endocrinol Metab 290: E849–E855, 2006.
6. Cribb PJ and Hayes A. Effects of
supplement timing and resistance exercise
on skeletal muscle hypertrophy. Med Sci
Sports Exerc 38: 1918–1925, 2006.
7. Hoffman JR, Ratamess NA, Tranchina CP,
Rashti SL, Kang J, and Faigenbaum AD.
Effect of protein-supplement timing on
strength, power, and body-composition
changes in resistance-trained men. Int J Sport
Nutr Exerc Metab 19: 172–185, 2009.
8. Hulmi JJ, Lockwood CM, and Stout JR.
Effect of protein/essential amino acids and
resistance training on skeletal muscle
hypertrophy: A case for whey protein. Nutr
Metab (Lond) 7: 51, 2010.
9. Ivy J and Ferguson-Stegall L. Nutrient
Timing: The Means to Improved Exercise
Performance, Recovery, and Training. Am J
Lifestyle Med 8(4): 246–259, 2014.
10. Kukuljan S, Nowson CA, Sanders K, and
Daly RM. Effects of resistance exercise and
fortified milk on skeletal muscle mass,
muscle size, and functional performance in
middle-aged and older men: An 18-mo
randomized controlled trial. J Appl Physiol
(1985) 107: 1864–1873, 2009.
11. Lemon PW, Tarnopolsky MA, MacDougall JD,
and Atkinson SA. Protein requirements and
muscle mass/strength changes during
intensive training in novice bodybuilders.
J Appl Physiol (1985) 73: 767–775, 1992.
12. Levenhagen DK, Carr C, Carlson MG,
Maron DJ, Borel MJ, and Flakoll PJ.
Postexercise protein intake enhances wholebody
and leg protein accretion in humans.
Med Sci Sports Exerc 34: 828–837, 2002.
13. Levenhagen DK, Gresham JD, Carlson MG,
Maron DJ, Borel MJ, and Flakoll PJ.
Postexercise nutrient intake timing in
humans is critical to recovery of leg glucose
and protein homeostasis. Am J Physiol
Endocrinol Metab 280: E982–E993, 2001.
14. Mitchell CJ, Churchward-Venne TA,
Parise G, Bellamy L, Baker SK, Smith K,
Atherton PJ, and Phillips SM. Acute postexercise
myofibrillar protein synthesis is not
correlated with resistance training-induced
muscle hypertrophy in young men. PLoS
One 9: e89431, 2014.
15. Okamura K, Doi T, Hamada K, Sakurai M,
Matsumoto K, Imaizumi K, Yoshioka Y,
Shimizu S, and Suzuki M. Effect of amino
acid and glucose administration during
postexercise recovery on protein kinetics in
dogs. Am J Physiol 272: E1023–E1030,
1997.
16. Rasmussen BB, Tipton KD, Miller SL,
Wolf SE, and Wolfe RR. An oral essential
amino acid-carbohydrate supplement
enhances muscle protein anabolism after
resistance exercise. J Appl Physiol (1985)
88: 386–392, 2000.
17. Schoenfeld BJ, Aragon AA, and Krieger JW.
The effect of protein timing on muscle
strength and hypertrophy: A meta-analysis.
J Int Soc Sports Nutr 10: 53, 2013.
18. Wilkinson SB, Phillips SM, Atherton PJ,
Patel R, Yarasheski KE, Tarnopolsky MA, and
Rennie MJ. Differential effects of resistance
and endurance exercise in the fed state on
signaling molecule phosphorylation and
protein synthesis in human muscle. J Physiol
586: 3701–3717, 2008.
19. Wycherley TP, Noakes M, Clifton PM,
Cleanthous X, Keogh JB, and
Brinkworth GD. Timing of protein ingestion
relative to resistance exercise training does
not influence body composition, energy
expenditure, glycaemic control or
cardiometabolic risk factors in
a hypocaloric, high protein diet in patients
with type 2 diabetes. Diabetes Obes
Metab 12: 1097–1105, 2010.

Editado por Hipertrofia.org
Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

Crie uma conta ou entre para comentar

Você precisar ser um membro para fazer um comentário

Criar uma conta

Crie uma nova conta em nossa comunidade. É fácil!

Crie uma nova conta

Entrar

Já tem uma conta? Faça o login.

Entrar Agora
  • Quem Está Navegando   0 membros estão online

    • Nenhum usuário registrado visualizando esta página.
×
×
  • Criar Novo...