Supermoderador Este é um post popular. Aless 4674 Postado Abril 12, 2013 às 12:05 Supermoderador Este é um post popular. Compartilhar Postado Abril 12, 2013 às 12:05 Oi, Todo mundo que frequenta academia já ouviu muita idiotisse quanto à nutrição. O Alan Aragon publicou um review com os principais estudos sobre o tema. Abstract Nutrient timing is a popular nutritional strategy that involves the consumption of combinations of nutrients--primarily protein and carbohydrate--in and around an exercise session. Some have claimed that this approach can produce dramatic improvements in body composition. It has even been postulated that the timing of nutritional consumption may be more important than the absolute daily intake of nutrients. The post-exercise period is widely considered the most critical part of nutrient timing. Theoretically, consuming the proper ratio of nutrients during this time not only initiates the rebuilding of damaged muscle tissue and restoration of energy reserves, but it does so in a supercompensated fashion that enhances both body composition and exercise performance. Several researchers have made reference to an anabolic “window of opportunity” whereby a limited time exists after training to optimize training-related muscular adaptations. However, the importance - and even the existence - of a post-exercise ‘window’ can vary according to a number of factors. Not only is nutrient timing research open to question in terms of applicability, but recent evidence has directly challenged the classical view of the relevance of post-exercise nutritional intake with respect to anabolism. Therefore, the purpose of this paper will be twofold: 1) to review the existing literature on the effects of nutrient timing with respect to post-exercise muscular adaptations, and; 2) to draw relevant conclusions that allow practical, evidence-based nutritional recommendations to be made for maximizing the anabolic response to exercise. Abstract Controlar o horário ou timing dos nutrientes é uma estratégia que envolve o consumo de nutrientes - principalmente proteína e carboidrato - durante e após o exercício. Alguns dizem que isso é capaz de produzir dramaticas melhoras na composição corporal. Alguns até acreditam que o horário da ingestão dos nutrientes é mais importante que a quantidade total de nutrientes. O pós-treino é considerado crítico para algumas pessoas. Teoricamente, consumir a proporção correta de nutrientes não vai apenas reconstruir os tecidos danificados e restaurar os níveis de energia, mas também produz uma supercomensação que melhora a composição corporal e a performance nos treinos. Vários pesquisadores fazem referência a uma "janela de oportunidades" onde, por uma limitada quantidade de tempo após o treino, as adaptações musculares são melhoradas ao limite. No entanto, a importância - e até a existência - de uma 'janela' pode variar de acordo a vários fatores. Esse assunto não está apenas aberto a questionamento em relação à aplicação, mas evidências recentes desafiam a relevância da refeição pós-treino quanto ao anabolismo. Portanto, o propósito desse paper será: 1) revisar a existência na literatura e efeitos dos nutrient timing com relação a adaptações musculares após o exercício, e 2) demonstrar as conclusões que permitam recomendações práticas, baseadas em evidências, para maximizar o período anabólico após o exercício. Quem estiver interessado, o link para o review completo está aqui: http://www.jissn.com/content/10/1/5 Recomendações gerais (practical applications) - Consumir proteína de boa qualidade antes e após o treino, em uma quantidade de 0,4 a 0,5 g/Kg da quantidade de massa magra. Alguém com 70Kg de massa magra poderia consumir 28-35g de proteína em ambos pré-treino e pós-treino. Consumir mais não apresenta nenhum problema. Consumir menos pode limitar o anabolismo - Para um treinamento de 45min a 1h30min, as refeições pé-treino e pós-treino não devem levar mais do que 3-4h de distância. Caso a proteína seja de diferentes fontes e de lenta disgestão, pode-se aumentar para 5-6h - Devido a quantidade de desentendimento nos estudos (vários estudos mostrando que carboidrato não traz nenhum benefício extra nesses horários), não há recomendações genéricas para carboidratos. Apenas consuma o total de carboidrato adequado para os objetivos. -------------------- Se alguém tiver interesse em alguma parte específica do paper, eu posso traduzir. Mas é apenas uma revisão e citando vários estudos (muitos já postados no fórum antes). cassioramos.cr, Ronan Souza Crisci, NetoGym e 16 outros reagiu a isso 19 Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Supermoderador cassioramos.cr 1964 Postado Abril 12, 2013 às 12:29 Supermoderador Compartilhar Postado Abril 12, 2013 às 12:29 Bom texto... Se puder traduzir seria bom hehe... Abraço Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
netrix 37 Postado Abril 12, 2013 às 12:48 Compartilhar Postado Abril 12, 2013 às 12:48 Muito bom Aless Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Rafael_nl 36 Postado Abril 12, 2013 às 12:48 Compartilhar Postado Abril 12, 2013 às 12:48 Eu não acredito que seja necessária uma refeição pré-treino muito próxima do treino. Minha refeição pré-treino é o jantar do dia anterior. Acredito que a "janela de oportunidades"(se existir) dura muito tempo. Fefe reagiu a isso 1 Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Supermoderador mpcosta82 2965 Postado Abril 12, 2013 às 12:54 Supermoderador Compartilhar Postado Abril 12, 2013 às 12:54 Excelente, Aless! Gostei desta parte: "- Para um treinamento de 45min a 1h30min, as refeições pré-treino e pós-treino não devem levar mais do que 3-4h de distância. Caso a proteína seja de diferentes fontes e de lenta digestão, pode-se aumentar para 5-6h" Ou seja: considerando boas refeições pré- e pós-treino, não há obrigação que elas sejam realizadas logo antes e logo após o treino... você não vai ter menos resultados se não comer logo antes e logo depois do treino. Fefe e ImFool reagiu a isso 2 Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
rafAw 25 Postado Abril 12, 2013 às 13:21 Compartilhar Postado Abril 12, 2013 às 13:21 Excelente, Aless! Gostei desta parte: "- Para um treinamento de 45min a 1h30min, as refeições pré-treino e pós-treino não devem levar mais do que 3-4h de distância. Caso a proteína seja de diferentes fontes e de lenta digestão, pode-se aumentar para 5-6h" Ou seja: considerando boas refeições pré- e pós-treino, não há obrigação que elas sejam realizadas logo antes e logo após o treino... você não vai ter menos resultados se não comer logo antes e logo depois do treino. Exatamente a parte que mais achei interessante, sendo essas refeiçoes bem feitas(0.5g de Proteina por kg de mm) o periodo que se pode comer entre elas pode ser de 3 a 6h dependendo da fonte de proteina, mas isso ja muda um pouco a ideia de 24h de "janela de oportunidade", sendo mais proximo da ideia de ingerir os macros pre e pos treino. Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Frango_13 146 Postado Abril 12, 2013 às 13:26 Compartilhar Postado Abril 12, 2013 às 13:26 vlw aless Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Supermoderador Aless 4674 Postado Abril 12, 2013 às 13:32 Autor Supermoderador Compartilhar Postado Abril 12, 2013 às 13:32 Obrigado pelos comentários. Já foram postados outros estudos que concluíram que o shake pós só traz algum benefício real se forem realizadas duas sessões de treinamento num intervalo de 6 horas. Oi Ice, Essa parte também é revisada no artigo, assim como o consumo de carbos no treino. Ele conclui que só é válido (essencial) para treinos de endurance. Despite a sound theoretical basis, the practical significance of expeditiously repleting glycogen stores remains dubious. Without question, expediting glycogen resynthesis is important for a narrow subset of endurance sports where the duration between glycogen-depleting events is limited to less than approximately 8 hours [31]. Similar benefits could potentially be obtained by those who perform two-a-day split resistance training bouts (i.e. morning and evening) provided the same muscles will be worked during the respective sessions. However, for goals that are not specifically focused on the performance of multiple exercise bouts in the same day, the urgency of glycogen resynthesis is greatly diminished. High-intensity resistance training with moderate volume (6-9 sets per muscle group) has only been shown to reduce glycogen stores by 36-39%[8,32]. Certain athletes are prone to performing significantly more volume than this (i.e., competitive bodybuilders), but increased volume typically accompanies decreased frequency. For example, training a muscle group with 16-20 sets in a single session is done roughly once per week, whereas routines with 8-10 sets are done twice per week. In scenarios of higher volume and frequency of resistance training, incomplete resynthesis of pre-training glycogen levels would not be a concern aside from the far-fetched scenario where exhaustive training bouts of the same muscles occur after recovery intervals shorter than 24 hours. However, even in the event of complete glycogen depletion, replenishment to pre-training levels occurs well-within this timeframe, regardless of a significantly delayed post-exercise carbohydrate intake. For example, Parkin et al [33] compared the immediate post-exercise ingestion of 5 high-glycemic carbohydrate meals with a 2-hour wait before beginning the recovery feedings. No significant between-group differences were seen in glycogen levels at 8 hours and 24 hours post-exercise. In further support of this point, Fox et al. [34] saw no significant reduction in glycogen content 24 hours after depletion despite adding 165 g fat collectively to the post-exercise recovery meals and thus removing any potential advantage of high-glycemic conditions. Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
SlimShady 175 Postado Abril 12, 2013 às 13:38 Compartilhar Postado Abril 12, 2013 às 13:38 Muito bom, eu mesmo estava com dúvidas em relação a esse assunto. Cada estudo falava uma coisa, espero que esse seja definitivo. Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Warrior Diet 142 Postado Abril 12, 2013 às 17:53 Compartilhar Postado Abril 12, 2013 às 17:53 Essa parte também é revisada no artigo, assim como o consumo de carbos no treino. Ele conclui que só é válido (essencial) para treinos de endurance. Despite a sound theoretical basis, the practical significance of expeditiously repleting glycogen stores remains dubious. Without question, expediting glycogen resynthesis is important for a narrow subset of endurance sports where the duration between glycogen-depleting events is limited to less than approximately 8 hours [31]. Similar benefits could potentially be obtained by those who perform two-a-day split resistance training bouts (i.e. morning and evening) provided the same muscles will be worked during the respective sessions. However, for goals that are not specifically focused on the performance of multiple exercise bouts in the same day, the urgency of glycogen resynthesis is greatly diminished. High-intensity resistance training with moderate volume (6-9 sets per muscle group) has only been shown to reduce glycogen stores by 36-39%[8,32]. Certain athletes are prone to performing significantly more volume than this (i.e., competitive bodybuilders), but increased volume typically accompanies decreased frequency. For example, training a muscle group with 16-20 sets in a single session is done roughly once per week, whereas routines with 8-10 sets are done twice per week. In scenarios of higher volume and frequency of resistance training, incomplete resynthesis of pre-training glycogen levels would not be a concern aside from the far-fetched scenario where exhaustive training bouts of the same muscles occur after recovery intervals shorter than 24 hours. However, even in the event of complete glycogen depletion, replenishment to pre-training levels occurs well-within this timeframe, regardless of a significantly delayed post-exercise carbohydrate intake. For example, Parkin et al [33] compared the immediate post-exercise ingestion of 5 high-glycemic carbohydrate meals with a 2-hour wait before beginning the recovery feedings. No significant between-group differences were seen in glycogen levels at 8 hours and 24 hours post-exercise. In further support of this point, Fox et al. [34] saw no significant reduction in glycogen content 24 hours after depletion despite adding 165 g fat collectively to the post-exercise recovery meals and thus removing any potential advantage of high-glycemic conditions. exato... um artigo recente (em alemão) q vi uma apresentação, compararam o consumo de água vs isotônicos durante o treino... não fez a menor diferença tomar água e repositores dentro do período de 1h...após vantagem pra um lançamento (dextrina de trigo)... seria interessante mais estudos sobre quem faz jejum...não uso nada antes nem depois...só após 1h a 3h é q faço a primeira refeição... por esse estudo eu deveria estar diminuindo massa magra e consequentemente perdendo força...só q acontece ao contrário... ótimo post! Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
Posts Recomendados
Crie uma conta ou entre para comentar
Você precisar ser um membro para fazer um comentário
Criar uma conta
Crie uma nova conta em nossa comunidade. É fácil!
Crie uma nova contaEntrar
Já tem uma conta? Faça o login.
Entrar Agora