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Nico

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Tudo que Nico postou

  1. Lawler 3 lutas em 4 meses, pqp. Severino. Também não consigo entender os critérios, sempre existem várias abordagens sobre isto, lesões, recuperação, etc, tempo para preparação física, e agora os caras fazem assim. Bem que a "moda" de trabalhar podia pegar mais nos lutadores e que tivessem mais lutas durante o ano. E se a desculpa fosse por um salário baixo, Lawler teve o maior salário do UFC 173.
  2. Contribuição Em um combate, golpes são mais efetivos quando são direcionados aos pontos mais frágeis do corpo do oponente. Há certas regiões do corpo que são estruturalmente mais vulneráveis e que não podem ser fortificadas com treinamento, seja por não possuir uma estrutura muscular para proteger a área em questão, seja por explorar um ponto de estrutura óssea mais frágil. Veja neste artigo alguns dos pontos mais vulneráveis do corpo humano. Obviamente este não é um guia completo com todas as áreas vulneráveis do corpo (nem sei se é possivel compilar um manual assim), este é apenas um guia com os pontos mais simples de serem golpeados. para efeitos mais interessantes procure um instrutor habilitado de artes marciais ou defesa pessoal. Atenção: Este conhecimento está aqui a título de informação, não devendo ser utilizado para nenhuma prática ilegal. Estou ensinando isso para o caso de ser necessário agir em legítima defesa. Como golpear pontos vitais Também conhecidos como pontos de pressão, podem ser golpeados praticamente com qualquer uma das nossas armas naturais (mãos, pernas, joelhos, cotovelos e cabeça), entretanto alguns são mais efetivos que outros de acordo com o ponto de pressão que se quer atingir. Certos pontos são mais fáceis de serem atingidos com os dedos, com torções, com a palma das mãos ou com golpes duros (socos, cotoveladas, joelhadas e chutes). Como Encontrar pontos de pressão Embora o estudo de ponto a ponto seja o mais indicado, há um raciocinio rápido que você pode usar para encontrar alguns pontos de pressão. A partir do topo da cabeça meça um palmo de sua mão para frente, para trás e para os lados. a cada palmo que você medir a ponta de seus dedos estarão provavelmente sobre um ponto vital. Por exemplo, medindo um palmo para a frente, seu dedo mínimo vai tocar a base de seu nariz, um ponto de pressão. seguindo a diante ele tocará na garganta, outro ponto de pressão, e seguindo medindo em palmos você passará pelo fim do osso externo no plexo solar, dois dedos abaixo do umbigo e por fim genitália. lembrando que medindo para trás e para os lados também há pontos de pressão. Efeitos dos pontos de pressão Embora o principal efeito seja a dor e a lesão física, pontos de pressão possuem efeitos diversos, variando de ponto a ponto. os pontos são normalmente formado por cartilagens, ossos fracos, orgãos, tendões, artérias e nervos. há pontos que podem levar a inconsciência, paralisia completa ou parcial, confusão, perda de um ou mais sentidos, sufocamento, knock down, knock out e até a morte. Segundo algumas artes marciais do oriente como o karatê, wushu, wing shun, dentre outras, é possivel causar danos colaterais que afetarão o oponente segundos, minutos, horas, dias ou até anos depois do combate (podendo este efeito ser até a morte). De acordo com a técnica do "diagrama das 12 horas do toque mortal" (do karatê shinkyokushin) ao se conhecer a teoria do fluxo sanguíneo ensinado nesta técnica, se aprende os efeitos colaterais de se acertar alguns pontos vitais em determinados horários. Aprendendo ponto a ponto Adaptei os textos descritivos abaixo do excelente vídeo a seguir: http://www.youtube.com/embed/IVvKO0X2sGU Olhos: Qualquer golpe direcionado aos olhos pode causar um ferimento sério, senão permanente. Além disso, o alvo ficará atordoado durante o ataque e temporária ou permanentemente cego. Abaixo do nariz: Um golpe moderado causa dor e atordoamento. um golpe forte causar uma fratura ou até a separação da cartilagem da estrutura óssea. Queixo: Um golpe moderado em sua parte frontal pode causar um knock down, perda de equilíbrio e atordoamento. um golpe forte pode deixar inconsciente. Orelhas: Um golpe com as mãos em forma de concha pode causar danos internos, romper os tímpanos causando surdez, desequilíbrio e desorientação. um golpe contundente causa grande dor nesta área. Abaixo da orelha: Aproximadamente um dedo abaixo da orelha há uma cavidade onde um feixe de nervos passa, tornando o lugar um ótimo ponto de pressão, podendo ser golpeado com a junta ou com a pressão da ponta dos polegares, causando dor intensa. Cavidade da garganta: Um forte golpe na traquéia pode causar danos seríssimos e facilmente a morte. Base do nariz: Um golpe moderado causa uma dor consideravel e possível hemorragia. um golpe forte pode separar a cartilagem da estrutura óssea. Têmpora: Um golpe forte, nesta área pode facilmente causar desorientação ou inconsciência. Septo: Um golpe moderado causa dor intensa e hemorragia. Dentes da frente: Área onde um golpe forte pode causar fratura de ossos e dentes quebrados sem dificuldade. Lateral do maxilar: Um golpe nesta área pode fraturar a mandíbula. Artéria carótida: Um golpe moderado pode causar desorientação, enquanto um golpe forte pode levar a inconsciência. Laringe: Um golpe nesta área causa dor e asfixia, podendo provavelmente causar danos a caixa vocal. Assim como a traquéia, um golpe forte aqui pode levar a morte. Clavícula: Além da dor, um gope forte neste ponto pode causar a quebra deste osso, incapacitando o braço e o ombro. Plexo solar: Um golpe nesta área faz o oponente perder o ar e dependendo da intensidade pode levar a dano nos orgão internos e a inconsciência. Costelas flutuantes: Um golpe nesta área também causa a perda de ar, quebra das costelas e possivelmente ruptura dos orgãos próximos. Rádio: Este osso ao ser golpeado pode deixar a mão entorpecida, além de poder ser quebrado. Parte interna da junta do cotovelo: Um golpe aqui faz o braço se dobrar e causa bastante dor. um golpe mais intenso pode entorpecer o braço. Parte externa da junta do cotovelo: Um golpe duro nesta área pode romper a junta, incapacitando o braço, sendo necessário uma cirurgia para a reparação. Monte interior do braço: Contanto três dedos a partir do pulso em direção do cotovelo, um golpe nesta área causa dor e o entorpecimento dos flexores do pulso. Pulso: Dor e danos aos ossos com um golpe contundente. Segurando o punho é possível aplicar pressão para quebra-lo causando muita dor. Orgão genital: Principalmente no caso dos homens, pode causar dano nos orgãos reprodutivos, dor invariavelmente incapacitante e até inconsciência. Área interna da coxa: Além da dor na coxa, um golpe nessa região causa o entorpecimento da perna. Joelho: Um golpe contundente pode deslocar o osso e/ou impossibilitar a capacidade de andar. Peito do pé: Essa área ao ser golpeada pode acabar em um osso deslocado ou quebrado, facilmente deixando o alvo incapaz de andar e correr. Base do crânio: Um golpe nesta área faz o cérebro receber a onda de choque do impacto, podendo causar inconsciência, desalojar uma vertebra ou ainda causar danos a base da espinha. Quarta vértebra cervical: Além de ossos quebrados, golpes nesta área podem causar paralisia ou morte. Nuca: Esta área ao ser golpeada pode causar um decrécimo no fluxo de sangue para o cérebro, Dorso do ombro: Um golpe aqui pode diminuir o fluxo de sangue para o coração, causando paralisia e dormência. Terceira vértebra lombar: Além de uma fratura óssea, um golpe nesta área pode causar paralisia. Parte Inferior das costas: Um golpe nesta parte do corpo quebra costelas, lesiona musculos e pode causar paralisia. Rim: Nesta área um golpe pode lesionar o orgão e até causar a morte. Cóccix: Golpear essa área causa fratura óssea, impossibilitando-o de sentar e causando o entorpecimento das pernas. Articulação do quadril: Ruptura dos ossos, dormência das pernas, redução da circulação e incapacidade do oponente de se sentar. Base da coxa: Próximo as nádegas, um golpe nesta área causa intensa dor e entorpecimento. Atrás do joelho: Um golpe nesta região dobra o joelho e pode causar um deslocamento osseo. Canela: Contusão, fraturas e muita dor, quem nunca sentiu uma pancada na canela? Tornozelo e dedos do pé: Assim como o peito do pé, essa área ao ser golpeada pode acabar em um osso deslocado ou quebrado, facilmente deixando o alvo incapaz de andar e correr. Tendão de aquiles: Golpes nessa área podem causar contusão e ruptura do tendão, impossibilitando o alvo de andar. Dedos: Além de fraturas e lesões, os dedos podem ser usados em chaves de articulação para manipular os movimentos do oponente. Conclusão Por se tratar de um estudo bastante complexo, envolvendo as disciplinas de anatomia e fisiologia em um grau bastante específico, recomendo o estudo aprofundado através de livros e da prática com um professor qualificado. para reforçar o que foi ensinado neste artigo veja nas imagens abaixo os principais pontos de pressão vistos aqui (e mais alguns de bônus): Fonte: SobreVivendo
  3. Da síndrome do pânico ao sucesso no TUF Brasil 3: conheça a história de ‘Cara de Sapato’ Lutador brilhou no pano (Foto Erik Engelhart) Conhecido pelo inusitado apelido de “Cara de Sapato”, Antônio Carlos Junior impressionou o mundo com seu Jiu-Jitsu progressivo e dinâmico. O paraibano da Checkmat chegou “no sapatinho”, sem muito alarde, mas roubou a cena no Pan-Americano 2012, sagrando-se campeão absoluto, além de ser o autor do golpe mais impressionante da competição: um triângulo voador, que despachou o duríssimo Leandro Lo, campeão no peso. Apesar de ser jovem, já enfrentou problemas muito mais duros do que seus adversários, como a síndrome do pânico, desencadeada após a perda do melhor amigo. Nascido em João Pessoa, na Paraíba, Antônio Carlos foi morar em Salvador logo após a separação dos seus pais, quando ainda tinha 16 anos. E foi na Bahia onde teve o primeiro contato com a arte suave. O hiperativo adolescente praticava todos os tipos de esportes, atraído pela imagem vitoriosa que via nos atletas e como maneira de combater a ansiedade. Juninho, para os mais chegados, se aventurou em diversas modalidades. Tentou o Hipismo, Futebol, Volêi, Tênis, Kickboxing e Natação. “Cheguei até a ser bom na Natação, fiquei em terceiro na Copa dos Campeões, na Bahia. Esporte com bola é que eu não me dava muito bem (risos). No Futebol, eu sou meio perna de pau”, relembrou. Antes de começar no Jiu-Jitsu, aos 15 anos de idade, Antônio malhava, treinava Capoeira e Muay Thai simultaneamente. Mas, foi na arte suave que encontrou o seu caminho. “O Cigano e eu começamos a treinar juntos em Salvador, lado a lado na faixa-branca. Muita gente não sabe, mas ele começou no Jiu-Jitsu. Eu continuei competido, e ele foi para o Vale-Tudo. Acho que tomamos a decisão certa. Nunca vi um cara tão forte em toda minha vida, eu sofria (risos). Ele sempre foi um cara muito dedicado. Não é à toa que ele nocauteia quem vê pela frente”. Paraibano se aventurou em diversas modalidades até se encontrar nas artes marciais (Foto arquivo pessoal) Sapato Bico Fino x Queixo de Faraó Juninho permaneceu com Renato Velame, na Bahia, até a faixa azul, quando, em 2007, decidiu voltar à sua cidade natal. Após um ano de treino com a, o atleta viajou sozinho para o Rio de Janeiro, onde venceu a Copa do Mundo de Jiu-Jitsu e conheceu Helder Medeiros, o Bob Esponja, seu treinador. “Um amigo me apresentou a ele porque sabia que eu queria voltar a morar na Paraíba. Foi ali que começou essa caminhada no Jiu-Jitsu”. Juninho, que na época achou engraçado o apelido de seu mestre, não imaginava o que lhe aguardava. Professor de Bob Esponja, Ricardinho Vieira fez uma visita à filial de seu pupilo na Paraíba, e, gaiato como sempre, acabou apelidando Antônio Carlos. “Eu era juvenil, e ele era o mestre do nosso professor. Ficamos ansiosos pela sua chegada. Ele já entrou na academia tirando onda com todo mundo, e a galera começou a zoar o queixo grande dele, dizendo que ele tinha um queixo de faraó. Ele viu que eu estava dando risada e olhou para mim e disse: ‘E você, rapaz, que tem a maior cara de sapato bico fino’. Aí os caras começaram a rir e ele começou a tirar essa onda, e pegou o cara de sapato. A gente não escolhe apelido. Caí na pilha e acabou pegando. Hoje eu não ligo mais. Sei que não tem nada a ver, que eu sou bonito. O Ricardinho que é muito feio (risos)”, brincou. Trauma e redenção Após faturar peso e absoluto no Brasileiro e Mundial de 2010, com a faixa marrom na cintura, Antônio repetiu a dose na seletiva para o Abu Dhabi Pro do mesmo ano, feito que lhe rendeu a faixa preta. No auge de sua carreira, o lutador sofreu a maior derrota de sua vida, logo no começo de 2011. Um de seus melhores amigos, o lutador Rufino Gomes, foi assassinado a tiros na capital da Paraíba. Juninho chegou ao local do crime logo após a tragédia e teve que se deparar com o corpo do parceiro, já sem vida. O trauma abalou o lutador, que desenvolveu a síndrome do pânico e quase viu sua carreira desandar. No do pódio, abraçado a Buchecha, que, à época, também era faixa-marrom (Foto Erik Engelhart) “Ele ainda estava lá no chão, esperando o IML (Instituto Médico Legal) chegar. Eu já estava passando por algumas dificuldades e depois desse trauma, tive síndrome do pânico. Foi bem difícil pra mim. Eu não estava conseguindo treinar direito, viajar, não conseguia me concentrar. Comecei a fazer tratamento, terapia e todos os meus amigos de verdade e familiares me incentivaram, inclusive meu professor”. Após conseguir superar esse trágico capítulo de sua vida, o faixa-preta colheu bons frutos. Sagrou-se campeão absoluto do Pan-Americano 2012 e deu um show à parte em Irvine, na Califórnia. Ele levantou o ginásio ao finalizar o duríssimo Leandro Lo com um triângulo voador, nas quartas de final do absoluto. Na semi, desbancou Bernardo Faria, um dos favoritos ao título em combate acirrado. O lutador da Checkmat fechou a categoria com seu companheiro de equipe, Marcus Buchecha, que brilhou do outro lado da chave. “É inacreditável o que está acontecendo na minha vida… Ano passado, apesar das crises e momentos difíceis, consegui um terceiro lugar em Abu Dhabi. Perdi para o Rodolfo Vieira por uma vantagem, finalizei o Bernardo Faria, ganhei do Lagarto… Esses caras são ícones do esporte e essas vitórias me fizeram acreditar, confiar que dá para acontecer, que dá para a gente fazer se tivermos fé. Conquistei meu primeiro título na preta, que foi o Brasileiro, e agora o absoluto no Pan, estou vivendo um sonho”, vibrou o lutador. Apesar do sucesso no pano, “Cara de Sapato” decidiu estrear no MMA em julho do ano passado. O pupilo de Cigano acumulou três vitórias por finalização – todas no primeiro round – e foi aprovado nas seletivas do TUF Brasil 3. Após vitórias convincentes o atleta, que integrou o Team Wanderlei, no reality show, fará a final dos pesados contra Vitor Miranda, sábado (31), no Ginásio do Ibirapuera, em São Paulo.
  4. É, o Lyoto pareceu apático após o 2º round. Mas também, o cara tava com o pé detonado, a base de apoio dele ficou abalada e o principal golpe também. Duas lutas demais, é fod@ pros caras, lutam muito seguido, desidratam direto e tal, uma das causas de abalar algumas performances. Rick Monstro, fez jus ao seu apelido, uhaeheaue, quando ele partiu pra cima do vitor daquele jeito, e os cruzados entrando, nossa, achei que ele não ia aguentar. ***EDIT: Bônus! Wanderlei Silva e Chael Sonnen se estranham em encarada Antes da pesagem do UFC 173, o presidente do UFC, Dana White, comandou uma coletiva de imprensa para anúncio de venda de ingressos do UFC 175 e do TUF 19 Finale, que contou com as presenças de Chris Weidman, Lyoto Machida, Ronda Rousey, Alexis Davis, BJ Penn, Chael Sonnen e Wanderlei Silva, confira o que rolou durantes as tradicionais encaradas ao fim da coletiva.
  5. Wand não se arrepende de briga com Sonnen no TUF: “Agi como homem” Brasileiro culpa edição do programa por ter imagem de “vilão” e fala sobre confusão com desafeto: "Foi uma ação errada, mas uma postura certa" Por Evelyn Rodrigues, Ivan Raupp e Marcelo Russio Direto de Las Vegas, EUA Wanderlei Silva (Foto: Evelyn Rodrigues) A rivalidade entre Wanderlei Silva e Chael Sonnen tem sido um dos grandes destaques da terceira edição do TUF Brasil 3. O clima esquentou tanto que os dois chegaram às vias de fato no sexto episódio do programa, e a confusão acabou dividindo a opinião de fãs e atletas. Wand, no entanto, não se arrepende da briga e não se considera culpado pelo que aconteceu dentro da casa: - Acho que a gente tem que se arrepender de algo que não fez. Eu sou um atleta profissional, o cara também é, nós dois somos homens, é uma coisa que pode acontecer com qualquer um nessa situação. É óbvio que eu não sou a favor de nenhum tipo de violência e, aliás, costumo dizer que a arte marcial funciona assim: nós somos praticantes de arte marcial, usamos a nossa arte estritamente para nos defender. E qual é a regra da arte marcial? Eu estava falando para ele o que eu achava dele, mas ainda não tinha encostado nele. A partir do momento em que o cara encosta em você, ele quebrou a regra, entendeu? Ele quebrou a regra, me empurrou e aí eu já me senti desrespeitado. Então eu pensei: “Beleza, vamos ver qual é”. E aí foi rapidinho ali, foi um lance só para dar uma esquentada, ninguém se machucou seriamente. Entre mortos e feridos todos sobreviveram. Foi uma ação errada, mas uma postura certa. Uma postura de homem que está se impondo e mostrando que com homem não se brinca - declarou, em entrevista ao Combate.com. O “Cachorro Louco” se disse surpreso com a repercussão negativa do caso, mas acredita que já contornou a situação e que não saiu do episódio com a sua imagem arranhada: Acho que a gente tem que se arrepender de algo que não fez. Eu sou um atleta profissional, o cara também é, nós dois somos homens, é uma coisa que pode acontecer com qualquer um nessa situação" Wanderlei Silva, sobre briga com Sonnen - Como dizem, é muito mais fácil você ser pedra do que vidraça, né? Então foi bom eu sentir a reação do público dessa maneira. A gente tem sempre que ver o lado bom da coisa. Eu acho que a galera que é das nossas viu os extremos por fora da ação. Você não pode generalizar com relação ao todo por conta de algumas mensagem de Facebook e Twitter. Pelo tipo da ação, muita gente vê um comentário e já vai no embalo e começa a criticar porque quer ser aprovado. Então a pessoa fala uma coisa e, de repente, pode mudar de opinião. De repente ela até discute se estava certa ou não. Acho que o povo que está demonstrando apoio a mim é muito maior do que esse pessoal que ficou contra. Muita gente não tinha visto ainda o que o Sonnen tinha falado. A opinião vai e vem né? E eu estou sentindo que o povo está comigo. Wand acredita que a edição do programa acabou favorecendo Chael Sonnen em alguns momentos e que, justamente por isso, passou a ser visto como o vilão da história, enquanto o rival tem conquistado a cada dia mais torcedores brasileiros. O lutador ainda explicou a lesão que o impediu de competir no card do TUF Brasil 3 Final. Confira a entrevista na íntegra: COMBATE.COM: Como treinador do TUF Brasil 3, qual é a análise que você faz do programa? WANDERLEI SILVA: Foi muito bom participar dessa edição. A gente conseguiu números muito bons. Na estreia, já tivemos dois milhões de pessoas a mais assistindo do que no primeiro episódio, e é muito interessante conseguirmos chegar a novos lares, divulgar o esporte e mostrar toda essa rivalidade. Porque isso aqui não é "telecatch" não, não é WWE (risos). Aqui é tudo de verdade. A briga entre você e o Sonnen dentro da casa foi uma das coisas mais comentadas até agora. Você se arrepende de ter chegado às vias de fato com ele? Acho que a gente tem que se arrepender de algo que não fez. Eu sou um atleta profissional, o cara também é, nós dois somos homens, é uma coisa que pode acontecer com qualquer um nessa situação. É óbvio que eu não sou a favor de nenhum tipo de violência e, aliás, costumo dizer que a arte marcial funciona assim: nós somos praticantes de arte marcial, usamos a nossa arte estritamente para nos defender. E qual é a regra da arte marcial? Eu estava falando para ele o que eu achava dele, mas ainda não tinha encostado nele. A partir do momento em que o cara encosta em você, ele quebrou a regra, entendeu? Ele quebrou a regra, me empurrou e aí eu já me senti desrespeitado. Então eu pensei: “Beleza, vamos ver qual é”. E aí foi rapidinho ali, foi um lance só para dar uma esquentada, ninguém se machucou seriamente. Entre mortos e feridos todos sobreviveram. Foi uma ação errada, mas uma postura certa. Uma postura de homem que está se impondo e mostrando que com homem não se brinca. Wanderlei durante treino em sua academia em Las Vegas (Foto: Evelyn Rodrigues) No início do programa, o Chael Sonnen era visto como o vilão, por tudo o que ele já falou sobre o Brasil e pelas provocações a lutadores brasileiros como Anderson Silva, Rodrigo Minotauro e até você. Porém, depois do episódio da confusão entre vocês dentro do TUF, as pessoas passaram a questionar o seu comportamento dentro do reality show. Acha que se tornou o vilão da história? Que houve inversão de valores? Na verdade não. De repente a noção de marketing do cara é melhor do que a minha. Ele conseguiu até doar uma bola de futebol de um jogo que nós disputamos dentro da casa e isso é coisa para figurino, para gringo ver. É claro que é uma ação bem-vinda, pois tudo o que for para ajudar a gente tem que ser bem-vindo, mas são ações paliativas, que não são tão efetivas. O show não mostrou muita coisa, foi meio que editado e muita coisa acabou sendo distorcida. Mas tudo bem, foi o preço que a gente pagou para aparecer no programa. Não é a gente que manda na edição e, muitas vezes, o público não sabe que está sendo manipulado. Essa manipulação pode ser discreta, de coisas colocadas no meio da programação. Você põe um sorriso aqui, um palavrão ali, depende da colocação. Agora a gente tem que tocar a bola para a frente e aproveitar os números da audiência que foram muito bons. Conseguimos divulgar mais o MMA no Brasil, e isso é um ponto muito positivo. O que aconteceu no programa e que não foi mostrado na edição que foi ao ar? Nesse último episódio que eu vi agora, por exemplo, eles colocam o Sonnen sorrindo e eu só de mau humor. Eu até pensei: “Poxa, eu não sou tão mal-humorado assim". Algumas vezes é verdade, porque ele fazia umas gracinhas que eu não aceito. Como disse o meu pai, homem não brinca com homem. Não tem essa. Eu tenho esse lado meio machão, que me levou tão longe na minha carreira, e eu não iria sucumbir a um show de televisão a chegar ali e fazer um personagem, apertar a mão dele porque tudo o que ele falou a meu respeito é só promoção. Não existe muito esse lance de promoção, né? Eu posso falar agora um monte de coisa aqui e falar que é promoção. Qual a diferença de ser promoção e não ser? Então eu não concordei, expressei a minha real face diante do show e ocorreu o que ocorreu. Você ficou surpreso com a repercussão negativa desse episódio da briga entre vocês? Como dizem, é muito mais fácil você ser pedra do que vidraça, né? Então foi bom eu sentir a reação do público dessa maneira. A gente tem sempre que ver o lado bom da coisa. Eu acho que a galera que é das nossas viu os extremos por fora da ação. Você não pode generalizar com relação ao todo por conta de algumas mensagem de Facebook e Twitter. Pelo tipo da ação, muita gente vê um comentário e já vai no embalo e começa a criticar porque quer ser aprovado. Então a pessoa fala uma coisa e, de repente, pode mudar de opinião. De repente ela até discute se estava certa ou não. Acho que o povo que está demonstrando apoio a mim é muito maior do que esse pessoal que ficou contra. Muita gente não tinha visto ainda o que o Sonnen tinha falado. A opinião vai e vem né? E eu estou sentindo que o povo está comigo. Você acha que a maioria da torcida brasileira ainda está do seu lado? Claro! Para com isso! A luta vai ser aqui nos EUA, mas vai ter coro brasileiro de “Uh vai morrer!” e tudo. E quanto à lesão que você sofreu nessa confusão? Você pode explicar como foi? Eu me machuquei, mas não foi uma lesão assim tão séria. Foi algo que me impediu de iniciar a preparação antes e que atrasou um pouco o meu camp. Mas agora eu já estou engatilhado. Eu desferi um soco quando eu estava por baixo e eu já tinha machucado um ossinho aqui na mão que piorou um pouco. Eu tive que imobilizar a mão, não podia bater porque doía, então foi aquela coisa. Mas agora já curou e estou zerado e treinando para esse duelo. Wand vai enfrentar Chael Sonnen dia 5 de julho, no UFC 175 (Foto: Evelyn Rodrigues) Você disse no início da entrevista que essa rivalidade entre vocês não é de “telecatch”. Você pode falar sobre isso? É uma rivalidade pessoal? Você realmente não gosta do Chael Sonnen? Eu não gosto de cara nenhum, o único cara de quem eu gosto sou eu (risos). As únicas pessoas de quem eu gosto mesmo são a minha mulher e a minha mãe, o resto eu sou meio assim (risos). Falando sério, quando você faz um determinado tipo de promoção, você tem que arcar com a responsabilidade. Se você fala um monte de besteira a respeito de um país e a respeito de um cara, você tem que saber que, amanhã ou depois, você pode estar frente a frente com esse cara. De repente essa pessoa vai ser tão falsa com você que vai apertar a sua mão e fingir que está tudo bem. Acho que não é bem assim. O lance entre mim e o Sonnen vai se resolver dia 5 de julho. Essa rivalidade está parecendo uma novela mexicana, mas no dia 5 de julho nós vamos, talvez, colocar um ponto final nisso. O duelo seria no Brasil e agora vai ser em Las Vegas, cidade onde você mora e tem a sua academia. Como você se sente lutando quase no quintal de casa? Eu vou trazer o cara para lutar aqui no meu jardim, né? Eu moro aqui do lado, há três minutos da arena, então é quase jardim (risos). É muito bom lutar aqui. Estou acostumado ao clima, à temperatura. É um clima seco, um pouco diferente, mas se o cara fica bem preparado aqui, ele fica bem preparado para lutar em qualquer lugar, então para mim é uma grande vantagem. Eu me dei tão bem no meu trabalho porque eu sou muito focado, levo meu trabalho muito a sério e o encaro como um todo. Cada luta é como se fosse uma guerra. Você não pode ignorar certos pontos como a estratégia, você sentir o oponente, intimidá-lo e pegar o melhor caminho para chegar até a vitória. E eu gosto muito disso, dessa parte tática. Ainda quer voltar a morar no Brasil? Eu gostaria muito de voltar. Eu gosto muito do Brasil, da cultura, do movimento, da comida. Eu moro aqui porque é tranquilo, Las Vegas é quase um rancho, é uma cidade segura, tem tudo de bom. Eu tenho uma vida boa aqui, mas eu gostaria muito de voltar a morar no Brasil, pois é um país que tem muita coisa para ser feita. Eu até me sinto na obrigação de voltar para lá e iniciar um trabalho. Nem falo isso por conta da política, isso eu ainda estou vendo, ainda não estou 100% certo, estou pensando. Mas, de qualquer maneira, nós vamos fazer um trabalho no Brasil para investir em determinadas áreas, independentemente de estar relacionado ou não à política. Já estou vendo o Wand falar: *Poxa vida, o maluco é amarrão do krl#¨!*, ficou 15 minutos me segurando, isso não é luta!
  6. A emocionante história de vida de Renan Barão A vida do campeão Renan Barão nunca foi fácil. Criado pelos avós, que deram muito duro na vida para criá-lo, o lutador brasileiro descobriu o MMA por um amigo. Depois disso, como ele mesmo diz, “a vida mudou da água para o vinho”. Mesmo assim, a humildade segue na vida do campeão que lava a própria roupa e pega metrô para ir as praias cariocas.
  7. Nico

    Dorsal Do Phil Davis

    Quando eu vejo isso: Eu lembro disso:
  8. Treinador de Jon Jones e GSP quer deixar legado de "inteligência na luta" Considerado um dos melhores técnicos de MMA do mundo, Greg Jackson rebate críticas sobre seu estilo e diz que "Bones" ainda não está no auge Por Adriano Albuquerque, Ana Hissa, Evelyn Rodrigues e Marcelo Russio Baltimore, EUA Eleito o melhor técnico de MMA do mundo em 2009 e 2010, Greg Jackson é tão famoso entre os fãs mais fanáticos do esporte quanto os lutadores que treina. Pela sua modesta academia em Albuquerque, Novo México, já passaram nomes como Andrei Arlovski, Rashad Evans, Shane Carwin e Georges St-Pierre, todos campeões do UFC enquanto seus alunos. Atual campeão dos pesos-meio-pesados e primeiro do ranking peso por peso, Jon Jones deixou Nova York e se desloca a cada luta para a pequena cidade no sul dos EUA, uma das mais perigosas do país, apenas para treinar com Jackson, que conta ainda entre seus alunos lutadores como Carlos Condit, Cub Swanson, Ali Bagautinov, Donald Cerrone, John Dodson, Rustam Khabilov, Travis Browne e Diego Sanchez, todos ranqueados nos top 15 de suas categorias no Ultimate. Greg Jackson posa para o Combate.com: treinador encara MMA de forma científica (Foto: Evelyn Rodrigues) Apesar de um corpo de trabalho tão extenso, o treinador virou alvo de críticas nos últimos anos. As atuações táticas e estratégicas de alguns de seus principais lutadores, como St-Pierre, Condit e Clay Guida, atraíram a ira de torcedores que gostam mais de lutas abertas, com muita trocação de golpes. O próprio presidente do UFC, Dana White, o acusou de "arruinar lutadores", durante um período em que culpou Jackson por convencer Jones a recusar uma luta contra Chael Sonnen com uma semana de antecedência, o que causou o infame cancelamento do UFC 151, em setembro de 2012. Essa crítica é uma das poucas coisas que tiram o técnico do sério, e ele a rebateu com veemência em entrevista ao Combate.com. - Se você vê uma luta buscando sempre "fogos de artifício", "bombas" e coisas assim, você não está olhando para uma luta pelas formas certas. Procurar a criatividade sutil, os movimentos sutis na luta, o que está acontecendo, como as pessoas estão anulando as outras ou não sendo anuladas, isso é muito bonito, e eu quero ser lembrado por uma cultura de inteligência sobre a luta. Vocês não têm que ficar parados de frente um para o outro e verem quem perde os dentes primeiro, lutar não é só isso, tem que ser mais do que isso. Senão, você vai ficar entediado - analisou Jackson. O extenso bate-papo com o treinador aconteceu em Baltimore, na véspera da luta de Jon Jones contra Glover Teixeira, em que "Bones" defendeu seu cinturão pela sétima vez consecutiva. O americano está a três defesas bem sucedidas do recorde de Anderson Silva no UFC, e Greg Jackson acredita que seu pupilo não só tem condições de terminar como o melhor lutador de MMA de todos os tempos, como ainda não chegou ao auge de sua carreira. Confira a entrevista na íntegra abaixo: COMBATE.COM: Desde que aquele card do UFC 151 foi cancelado, as pessoas têm desejado que o Jon Jones perca. Por que você acha que isso acontece? Greg Jackson: Acho que há gente querendo ver Jon perder muito antes de aquele card ser cancelado. Quando ele estava passando por aquele negócio com o Rashad (Evans), teve muito disso também. Acho que sempre que alguém é muito bom em algo, você quer vê-los perder, é a natureza humana. Não sei se é inveja, ou se as pessoas querem saber que ele é humano também e pode se machucar. Após sua última luta, acho que isso mudou um pouco, porque a luta foi dura e ele mostrou muito coração e coragem. Espero que isso continue e as pessoas o respeitem. Para Jackson, GSP ainda vai voltar ao MMA (Foto: Reprodução / Twitter) Ainda assim, é um pouco diferente de outro cara que você treina, Georges St-Pierre. As pessoas querem que ele perca, por causa de sua enorme série de vitórias, mas ele também é adorado pelos fãs por causa de seu comportamento e respeito. O quão diferentes e semelhantes são esses dois (GSP e Jones)? Ambos são semelhantes na forma como treinam. Acho que Georges também passou por uma época em que as pessoas também foram contra ele, porque as pessoas estavam o acusando de lutar de forma chata e segura. Esta é a natureza do esporte, só nos filmes você terá um lutador completamente adorado. Até Muhammad Ali, quando disse que era um muçulmano negro, a maioria da América não gostava dele. Foi só mais tarde que eles começaram a perceber o quão grande ele era. Essa é a progressão das lutas e dos fãs de lutas. Você tem muitos fãs que são positivos e outros que são negativos, é parte do trabalho. Você conversou com GSP desde que ele passou pela cirurgia? Não falei com o Georges desde que operou pela segunda vez, mas quando Carlos Condit machucou seu joelho, Georges me ligou logo em seguida para recomendar os médicos (que trabalharam com ele). Foi muito doce, ele é um grande homem e foi muito gentil da parte dele ajudar o Carlos. Você acha que ele vai voltar ao MMA? Acho que Georges provavelmente vai voltar alguma hora. Ele ainda é muito jovem e seu corpo, fora seu joelho, está aguentando muito bem. Acho que ele vai voltar alguma hora. Quando, eu não sei, mas provavelmente vai. Você trabalha com muitos atletas de estilos muito diferentes. Como você presta atenção a todos eles e trabalha com todos? Na nossa escola, cada atleta tem seu estilo único e sua personalidade única, então o que fazemos é modelar o treino para eles. Em vez de tentar mudá-los de formas diferentes, dizemos, "Como podemos tornar essa pessoa melhor? Como podemos melhorar o que ele já faz?" Neste processo, você precisa analisar seu estilo, analisar seus pontos fortes e fracos, e tem que acrescentar o que você sente que pode ajudar, e tirar um pouco dessas fraquezas. É muito trabalhoso, muito duro, porque temos muitos lutadores bons e temos de fazer isso várias vezes. Mas, é por isso que acordo de manhã! Como você vê o cenário do MMA no Brasil, nossos lutadores, treinadores? Você vê o país evoluindo? Os brasileiros são muito fortes no MMA. Dá para ver que eles têm uma grande tradição. Nosso esporte basicamente começou no Brasil. Os lutadores são extremamente duros, muito técnicos, e os treinadores são muito bons também - acho que alguns dos técnicos mais subestimados do mundo são do Brasil, eles são muito, muito bons. O esporte está realmente crescendo lá e acho que isso é uma coisa boa. Quando eles vêm com técnica muito boa e muito fortes, isso força todos nós a termos melhores técnicas e sermos mais fortes. É uma força pela evolução e gostamos muito disso. O que torna Greg Jackson este grande técnico? O que te levou ao MMA? Eu comecei no MMA por acidente. Eu fui criado em Albuquerque, Novo México, e era o único garoto branco numa comunidade hispânica. Para conseguir meu respeito, tive de aprender a lutar, e daí que minhas artes marciais vieram. Venho de uma família de wrestlers, então o que eu estava fazendo era um pouco mais parecido com MMA. Quando o UFC apareceu, a família Gracie estava anos à frente de mim, obviamente; eles eram professores e eu estava no "jardim de infância". Os torneios de mãos limpas começaram pouco depois, meus alunos me convenceram a participar de alguns; eu não queria que eles fossem, mas não gosto de dizer não aos meus amigos, então fomos e começamos a ganhar tudo. Ganhamos mais, ganhamos mais, mais gente veio, e agora, 22 anos depois, estou aqui com vocês (risos). Jackson também treina o brasileiro Diego Brandão, campeão do TUF (Foto: Amanda Kestelman) Ouvimos histórias que você se envolveu em brigas de rua quando estava crescendo e desenvolveu seu estilo assim, é verdade? Quando eu era jovem, tinha uma cultura muito de "machismo" onde eu morava, e eu era um pouco diferente, porque eu era um garoto branco, e isso fez eu me destacar. Muitas das técnicas de treinamento que uso, especialmente a parte mental, de perseverar e outras coisas pelas quais sou conhecido, foram formadas quando eu era jovem, descobrindo as coisas enquanto eu estava lutando. Só não tinha nenhum dinheiro envolvido e não tinha ninguém assistindo, exceto por uns seis meninos (risos). Como você acha que uma luta pode mudar uma vida? Acho que uma luta pode mudar uma vida se você aprende alguma coisa com ela, ou se você ganha muito dinheiro nela e pode comprar uma casa, ou algo para sua família. Uma luta pode mudar tudo, pode te dar um legado, pode te fazer ser lembrado nos esportes. Todas as lutas são importantes, e as tratamos dessa forma, com certeza. Você trabalha com muitos lutadores grandes que passaram por momentos difíceis, como o próprio GSP. Anderson Silva está passando por um momento de recuperação, após aquela lesão na luta contra Chris Weidman. Como treinador, se você pudesse dar algum conselho aos técnicos de Anderson Silva, ou ao próprio Anderson, para seu retorno, qual seria? Eu não gostaria de dar conselho ao Anderson ou aos seus treinadores em aspectos técnicos, porque eles são incríveis, mas a única coisa que eu diria se eles me perguntassem é que garantissem que ele se divertisse novamente, porque o que importa nas artes marciais é se divertir quando treina e quando luta. Se você não se diverte, vai ser muito duro. Se você aproveita e ama isso, a vida é boa. Isso é algo que você disse ao GSP também? Com Georges, ele sabe, ele ama artes marciais. Ele é um artista marcial na vida, ele apenas luta porque é uma extensão das artes marciais. Mas ele é um cara que precisa se divertir também, e quando ele reencontrar a diversão, é quando ele vai fazer seu retorno. Você disse que brigava nas ruas e assim se desenvolveu. Você desenvolveu uma arte marcial toda sua, não é? Como que isso surgiu? Fui criado em Albuquerque e não tinha ninguém para me ensinar o jiu-jítsu Gracie, o jiu-jítsu brasileiro, então tive que descobrir tudo por conta própria. Não havia ninguém para me ensinar. Então o que fazíamos era descobrir cenários. Eu vi um livro de judô que tinha "sankaku", que é o triângulo... Eu ia juntando isso com a luta olímpica, e quando o Ultimate Fighting Championship surgiu, só de ver o nível em que a família Gracie estava, foi incrível. Para competir, tivemos de descobrir todos esses golpes, então foi um processo de eu usar geometria e física para saber como entrar e sair desses golpes diferentes. Algumas pessoas me ensinavam um golpe ou outro. Foi um longo processo, e ainda está acontecendo, ainda estou aprendendo novas posições. Então é mais ou menos algo como uma constante metamorfose, sempre está mudando... Li que vocês têm estatísticas sobre que situações levam a quais golpes. Você se considera um matemático? Há certamente elementos matemáticos no que faço, aliados a elementos psicológicos também. Há muita teoria de jogos que usamos, previsão de padrões e coisas dessa natureza. Procuramos ser o mais espertos quanto possível em cada área - trocação, jiu-jítsu, wrestling, ground and pound; tudo que fazemos, encaramos de forma matemática e, depois, encaramos de forma psicológica para garantir que consigamos nos apresentar bem e sejamos difíceis de se quebrar mentalmente. Com todo esse cálculo e teoria de jogos, dá para ver que você é um cara muito analítico, e que seus lutadores lutam de forma inteligente. Você já foi criticado por isso, especialmente por Dana White, que disse que você "transforma os caras em lutadores chatos", os fãs dizem que você "arruinou Georges St-Pierre e Clay Guida". Como você faz para mantê-los fiéis à estratégia e ao mesmo tempo empolgantes, como Jon Jones, Carlos Condit e Cub Swanson? Parte das críticas vêm de fãs que têm aquela mesma atitude, que se você é bom em algo, querem te ver cair, ou saber que você não é tão bom assim. Quando Dana me criticou, eu fiz uma lista mostrando como tínhamos tantas lutas, com tantas finalizações, acho que tínhamos o maior número de "Lutas da Noite", "Finalizações da Noite", "Nocautes da Noite" na época, e desmitificamos um pouco disso. Você faz lutas ruins de vez em quando e, se você não é conhecido por mais nada, e as pessoas veem uma luta ruim, aí (vão aumentar isso). Por exemplo, o Clay Guida teve uma luta ruim, mas tinha acabado de vir de uma "Luta da Noite", finalizou lutadores como (Takanori) Gomi e (Rafael) Dos Anjos enquanto estava conosco, então, obviamente a crítica não é fundamentada. Há muitas críticas que podemos fazer sobre os técnicos, há críticas legítimas, mas essa não é fundamentada. É bem fácil de ignorar, porque quem a faz não sabe do que está falando. Você acha que quando um cara é campeão, ele luta mais seguro, cauteloso? Alguns lutadores brasileiros estão sendo criticados por isso, como o José Aldo. Não acho que um campeão tem que lutar mais seguro, mas acho que você talvez fique mais esperto e inteligente no seu jogo, é capaz de anular os oponentes melhor. Jon Jones com certeza não tem lutado de forma segura, ele vai para a briga toda hora. Acho que depende de lutador para lutador, e acho que, como campeão, você fica muito bom no que faz, consegue anular os jogos dos adversários e isso pode ser frustrante. Se você vê uma luta buscando sempre "fogos de artifício", "bombas" e coisas assim, você não está olhando para uma luta pelas formas certas. Procurar a criatividade sutil, os movimentos sutis na luta, o que está acontecendo, como as pessoas estão anulando as outras ou não sendo anuladas, isso é muito bonito, e eu quero ser lembrado por uma cultura de inteligência sobre a luta. Vocês não têm que ficar parados de frente um para o outro e verem quem perde os dentes primeiro, lutar não é só isso, tem que ser mais do que isso. Senão, você vai ficar entediado. Nós temos lutas todas as semanas, e se cada uma não termina com alguém nocauteado e inconsciente, você não vai ser fã do esporte? Você não pode ver um jogo de futebol e, se o placar não for 10 a 0, você não vai mais assistir? Você tem que assistir ao que está acontecendo em campo e entender a beleza dessas coisas. Para mim, entender a beleza das artes marciais é muito importante e fugir da cultura de que todo mundo tem que só se bater... Há um tempo e um lugar para isso. Ei, se sua estratégia não está funcionando e a dele não está funcionando, ou os mundos colidem, então você tem que ficar na frente e sair na mão. Mas, acertar ângulos, entender como anular os jogos dos outros, entender o tempo e o ritmo para controlar seu oponente, esses são conceitos bonitos e, para mim, é importante que as pessoas entendam essa beleza. Você mencionou que há críticas que podem ser feitas aos treinadores. Quais críticas você faz do que vocês fizeram até agora? A maior parte da crítica é sobre mim mesmo, eu levo muito para o lado pessoal quando perdemos uma luta. De vez em quando, não faço a estratégia certa, às vezes não fazemos os ajustes na hora certa. Para mim, não é uma crítica de grupo. É mais algo como, "Nesta luta, eu devia ter feito isso melhor", "Eu devia ter feito aquilo". Sou mais duro comigo mesmo do que qualquer fã poderia ser. Essas são as críticas. Outra crítica é que o time é liderado por um treinador extremamente bonito (risos). Jackson ajuda Jon Jones após vitória sobre Gustafsson (Foto: Reprodução/ Instagram) Como você critica a luta entre o Alexander Gustafsson e o Jon Jones? O que deu errado que permitiu a Gustafsson ter tanto sucesso naquela luta? Acho que o crédito naquela luta deve ir para o Gustafsson. Acho que ele entrou e fez uma grande luta, pegou Jon de surpresa com o quão bom ele é. A crítica, acho que deveria ser mais do tipo, "Uau, não estávamos prontos para um cara tão bom", e Jon foi capaz de se ajustar depois de um tempo, mas acho que seria isso. O crédito deve ir para Gustafsson. Muitas pessoas dizem que Jon Jones ainda tem muito a evoluir. Você concorda? Acho que Jon ainda tem muito a aprender. Ele ainda está aprendendo, no processo de aprendizado, e isso que é assustador para mim, que Jon Jones agora não é tão bom quanto ele ainda vai ser. Ele ainda vai ser muito, muito melhor. A cada camp, ele fica um pouco melhor, aprende mais um pouco, o Jon Jones que vemos hoje ainda não chegou no ápice de seu jogo. Você acha que ele vai evoluir ao nível do Anderson Silva, em nível de defesas de título e criatividade? Acho que sim, acho que Jon Jones e Anderson têm muito em comum. Acho que ambos são muito criativos e campeões bem estabelecidos. Certamente, o nível de competição é duro. Jon Jones pode terminar como o melhor lutador de todos os tempos se ele continuar focado e continuar a crescer e a aprender, é possível. Você fica decepcionado que a possibilidade de Jon enfrentar Anderson se perdeu depois que o Spider perdeu para Chris Weidman? Eu nunca fico empolgado ou não empolgado por uma luta, porque temos que lutar todas as semanas. Eu sou um fã enorme do Anderson Silva, todo mundo sabe, mas, se tivermos que enfrentá-lo ou não, não importa muito para mim, porque todas as semanas tem outra luta gigante, e outro oponente muito duro. Então, não penso nesses termos. Sou fã do esporte, mas não penso como fã, se isso faz sentido. Você tem outros ídolos no esporte? Meus ídolos no esporte são geralmente os boxeadores antigos, ou os antigos treinadores de boxe, e pessoas que fizeram isso na história, porque nosso esporte é tão novo e estou ao redor dele desde quase o início dele. Não tenho ninguém que admiro... A família Gracie, com certeza, por tudo o que fizeram, admiro aqueles caras, mas fora eles, olho mais para os treinadores de boxe, pelo que passaram na sua época e o que fizeram em seu esporte. Jon Jones e Anderson Silva têm muito em comum. Acho que ambos são muito criativos e campeões bem estabelecidos. Jon Jones pode terminar como o melhor lutador de todos os tempos se ele continuar focado e continuar a crescer e a aprender" sobre a comparação Jones/Anderson Você parece um cara muito tranquilo, sempre sorri muito quando é entrevistado, mas já li que você já confrontou fãs sobre aquelas críticas de que você "arruinou Clay Guida", entre outras. O que faz Greg Jackson pirar e confrontar um fã? (Risos) Quando eu confronto um fã, é só porque quero educá-los. Não vou entrar na internet e discutir com todo mundo, isso é ridículo, mas, se alguém está ao meu lado, ele precisa entender o que está dizendo, e por que está dizendo isso. Digamos, você é um fã do esporte e vai vir me criticar. Se for válido, vou dizer, "OK, vou tentar melhorar isso". Porém, essa crítica é ridícula, é infantil. Você precisa educar as pessoas, é isso que quero quando confronto um fã, mas isso é muito raro. Normalmente, todo mundo é muito educado e amigável. As coisas que me deixam maluco é que às vezes fico preso no trânsito, como todos nós (risos). E eu faço coisas erradas no trânsito também, então às vezes tenho que lembrar que "talvez esta pessoa esteja apenas tendo um dia ruim". Mas sou bem suave, treinei a mim mesmo para ser bem calmo . Alguma vez, você olha para um lutador e pensa, "Puxa, eu devia treinar esse cara"? Nunca olhei para um lutador e pensei isso. Sou sortudo que todos esses lutadores querem treinar comigo, e sou muito grato pelo que tenho. Não sou do tipo que pensa, "Quero pegar esse cara, quero treinar aquele cara". Sou muito mais do tipo, "Uau, esses lutadores querem treinar comigo, isso é loucura". Quais são seus treinadores favoritos no MMA atualmente? Fora dos treinadores do meu time, que, é claro, são meus técnicos favoritos, gosto dos técnicos dos times mais antigos. André Pederneiras, no Brasil, Bob Cook e Javier (Mendez), da American Kickboxing Academy, todo mundo na American Top Team, a galera da Alliance... Há tantos times. Eu admiro todos esses treinadores, porque, se você tem muitos lutadores, e estão todos num alto nível, é muito difícil de controlar. Ninguém entende isso tanto quanto os treinadores de outros times, então, quando os vejo, é como se fossem os meus amigos, são os caras que me entendem, e eu entendo eles. Nós entendemos o que cada um passa, então somos muito unidos, e isso é importante. Somos muito amigáveis. Somos rivais e nossos atletas competem um contra o outro, mas pessoalmente, somos muito amigáveis e conversamos um com o outro. É divertido. Se você tivesse o poder de votar em um técnico sem ser você e os seus, quem seria? Oh meu Deus... (Risos) Se eu tivesse o poder de votar num técnico sem ser eu, fora do meu time, não sei se escolheria um! E não é só ser político, tem muitos! Eu penso, "Olha o que esse cara faz com seus lutadores... Mas olha o que esse fez com os dele..." Não posso votar num só. Por isso que não seria um bom juiz (risos). Fonte: SporTV Combate
  9. Único que não desceu foi o Roy, huaehueahue... Cara, pior, imagina ele na 84, ia dar trabalho.
  10. E mais leve ainda, vai lutar nos meio pesados no UFC eu acho. (se for campeão terá de ficar na categoria na qual venceu será?!)
  11. Esse foi o resultado de colocar um homem contra um moleque. O Brown foi inteligente/experiente, tomou um atraso e mesmo assim raciocinou e deu continuidade no seu jogo. Ao meu ver, o problema do Erick (em sua oportunidade com o chute no abdômen) foi que ele não deu sequência na região que o Brown tinha sentido, ele acocou no Matt e começou a espancá-lo na cabeça e esqueceu completamente o que tinha feito o Immortal estar naquela situação. *Tirando o momento de partir para a finalização que o pessoal citou* As demais situações de gás e gameplan também são muito estranhas, acho que ele tomou é um susto e não guentou o "tranco". /\ Acho que esse é o único elogio ao Erick que tiramos dessa luta, aguentou muita porrada direta e não caiu facilmente.
  12. Aerobio em jejum Eduardo Porto 10/05/2014 O emagrecimento é sem dúvida um dos principais objetivos das pessoas que iniciam a pratica regular de exercícios físicos. Mesmo os que não estão obesos ou com sobrepeso por vezes recorrem a alguma estratégia para eliminar gordura e ficar com o corpo “trincado", "definido", "sarado", "rasgado", etc. Uma das estratégias mais polêmicas é o chamado aeróbio em jejum (AEJ), também conhecido pelo termo "aerobiose". Basta ver a enxurrada de tags que inundou as redes sociais, com pessoas postando as mais diversas imagens realizando e incentivando essa prática. As recomendações podem variar, mas existe um protocolo facilmente encontrado na internet que indica a realização de exercícios aeróbios contínuos, de intensidade leve a moderada, com duração de 20 a 60 minutos. Os praticantes sugerem a realização dessa atividade pela manhã, assim que acordar. A ideia seria aproveitar as baixas reservas de glicogênio após uma noite de sono. Com os estoques de glicogênio comprometidos pelo jejum noturno, nosso corpo priorizaria a oxidação de gorduras no fornecimento de energia para essa atividade. Devo admitir que a ideia por trás do conceito do AEJ/aerobiose é de fato tentadora. Ela se baseia na dinâmica da utilização de substratos (carboidrato, gordura e proteína) para fornecimento de energia durante o exercício físico, a chamada abordagem metabólica (Gentil, 2010). Abordagem metabólica A oxidação das gorduras atinge seu ponto máximo por volta dos 64% do Vo2max, intensidade considerada de leve a moderada, tornando-se insignificante a 89% do Vo2max, o que corresponde a aproximadamente 92% da frequência cardíaca máxima (Achten et al., 2002; Romijn et al., 1993). Assim, podemos dizer que quanto mais intenso for um exercício, menos gordura será mobilizada durante sua execução. Diante disso, foi postulado que a prática de exercícios objetivando o emagrecimento, deveria ser realizada em baixa intensidade e longa duração. Pronto! Estava criada a chamada “Zona de Queima de Gorduras”. Bastaria se exercitar numa frequência cardíaca que correspondesse a intensidade onde ocorre a taxa máxima de oxidação de gorduras, também conhecida pelo termo em inglês FATmax, para emagrecer. Por mais que o raciocínio lógico nos leve a crer que essa abordagem seja uma proposta válida, Gentil (2010) cita várias revisões e meta-análises concluindo que a priorização do metabolismo das gorduras durante o exercício (modelo aeróbio), não é a melhor estratégia para emagrecer (Ballor & Keesey, 1991; Ballor & Poehlman, 1994). Como exemplo, podemos utilizar a comparação clássica entre o atleta de Endurance vs Velocidade. Velocistas possuem percentuais de gordura menores do que atletas de endurance (maratonistas, triatletas, fundistas), mesmo esses últimos se exercitando e competindo, quase que exclusivamente priorizando o metabolismo das gorduras (Fleck, 1983; Pipes, 1977). Voltando ao aeróbio em jejum Apesar de se falar em Aeróbio em Jejum, muitas vezes são ingeridos alguns suplementos antes da realização dessa atividade no intuito de prevenir a perda de massa muscular. Para compreender onde reside a incoerência dessa prática, é preciso lembrar que a glicose é fundamental para o bom funcionamento do nosso corpo. O cérebro, por exemplo, só funciona na sua presença. Quando passamos muito tempo sem nos alimentar, a glicose sanguínea (glicemia) pode cair bastante, instaurando um quadro conhecido por hipoglicemia (McArdlle, 2008). Dores de cabeça, tontura, enjoo, náuseas, escurecimento da vista, desmaio e, em casos extremos, coma seguido de morte, são consequências da falta de glicose no sangue. Como os estoques de glicogênio estão comprometidos pelo jejum, nosso organismo vai tentar de todas as maneiras produzir glicose e evitar as complicações causadas pela sua baixa disponibilidade. Para nossa sorte, a glicose pode ser sintetizada a partir das gorduras (triacilglicerol) e das proteínas (aminoácidos), processo chamado gliconeogênese. Como a perda de proteínas nem sempre é um resultado desejável, algumas pessoas sugerem a ingestão de aminoácidos de cadeia ramificada (BCAA) e/ou Glutamina cerca de 30 minutos antes de iniciar o AEJ. A ideia é prover um fornecimento exógeno de substratos para a via gliconeogênica, e evitar a utilização dos aminoácidos que compõem a massa muscular (proteólise). No entanto, a ingestão de aminoácidos numa situação de jejum e esforço, como as vivenciadas durante o AEJ, só surtirá o efeito desejado (poupar proteínas) se os aminoácidos forem convertidos em glicose. Assim, os aminoácidos, que possuem valores de comercio muito mais elevados do que os carboidratos, serão convertidos em glicose pelo nosso organismo. Sendo que pra evitar a proteólise bastaria realizar uma refeição leve no café da manhã, de modo a fornecer quantidades satisfatórias de carboidratos, excelente poupador de proteínas (McArdlle, 2008). Outra incoerência observada na prática do AEJ é a definição de jejum. A ingestão de aminoácidos caracteriza a “quebra” do jejum. Afinal, jejum significa inanição, ausência total de ingestão calórica por um determinado período. Os ativistas que o digam. Em protestos envolvendo greve de fome, ninguém ingere aminoácidos ou qualquer outra substância! Nesse caso o termo correto não seria “Aeróbio em Jejum”. Seria aeróbio em Low Carb. Efeitos fisiológicos da atividade física em jejum Mesmo quando o Jejum é real (sem ingestão de aminoácidos), os resultados das pesquisas não apoiam essa prática. Paoli et al. (2011), verificaram a diferença no metabolismo das gorduras durante um exercício aeróbio moderado (36min/65%FC) na esteira pela manhã em duas situações: 1) alimentado e 2) Jejum (Jejum de verdade, inanição total). Doze horas após o exercício, o grupo que se alimentou continuava com o VO2máx elevado, enquanto o quociente respiratório reduziu significativamente, indicando maior utilização de gorduras na situação alimentado, mas não quando o exercícios era realizado em jejum. E 24hs após o exercício, a diferença ainda era significativa, com maior gasto energético e de gordura para quem se alimentou antes do exercício. Assim, os autores concluíram que o exercício aeróbio moderado, para perda de peso, realizado em JEJUM, não aumenta a oxidação de Gorduras e uma refeição leve é aconselhável. O jejum também não se mostrou superior mesmo após seis semanas de Treinamento Intervalado de Alta Intensidade (HIIT) em mulheres obesas ou com sobrepeso. Ou seja, não é o estado de jejum que favorece a oxidação de Gorduras, como muitos acreditam, mas a intensidade do exercício (Gillen et al 2013). Embasamento Na maioria das vezes os textos que defendem o AEJ, se apoiam na figura de um pesquisador sueco chamado Torbjorn Akerfeldt. Geralmente eles fazem uma citação direta do pesquisador, mas nunca colocam o ano da publicação entre parênteses após o nome dele. É que aparentemente, o Torbjorn Akerfeldt nunca publicou isto em revista científica. Ele publicou na "renomada" Muscle Midia na década de 1990, que está extinta. Torbjorn Akerfeldt, realmente é sueco e publicou alguns artigos científicos. Ao digitar seu nome na pubmed, foram listados nove artigos, sendo o primeiro deles em 2003. Suas publicações em periódicos científicos, em nenhum momento tratam da oxidação de gorduras ou aeróbio em jejum. A linha de pesquisa dele é processo inflamatório e proteína-C reativa. A utilização de apenas um artigo científico para justificar qualquer prática que seja pode ser classificado como pobreza de evidências. Imagina quando esse artigo é de uma revista comum (tipo Boa Forma), que não existe mais e ainda por cima orienta as pessoas a realização de uma atividade que não surte os efeitos desejados. Outras pessoas utilizam como referencia pesquisas realizadas em mulçumanos durante o jejum do Ramadã. Porém vale lembrar que durante o Ramadã, mês sagrado para os mulçumanos, o ato de jejuar ocorre do nascer ao por do sol, caracterizando um jejum intermitente, com possível supercompensação de carboidratos. Sem contar que os próprios pesquisadores alertam para o fato da amostra já estar familiarizada com essa prática desde a infância, podendo ter desenvolvido uma adaptação específica, o que se torna uma séria limitação dos estudos com essa população (Trabelsi et al. 2012). Por mais que as pessoas não levem em consideração o que os artigos ora apresentados concluem, podemos hipoteticamente supor que a Abordagem Metabólica é valida e contabilizar a quantidade de gorduras oxidadas durante o AEJ. Num cenário bastante otimista a perda de gorduras será ínfima. Algo em torno de 12 gramas para uma pessoa com 70kg se exercitando a 60% da FC (Calles-Escandon et al, 1991). Portanto, podemos concluir que a prática do AEJ não tem apoio em artigos científicos e está presa ao paradigma de que para emagrecer é preciso oxidar gorduras durante o exercício (abordagem metabólica). Na realidade, estratégias para emagrecimento, devem envolver treinamento de força com exercícios resistidos associados a protocolos de treinamento intervalado de alta intensidade (HIIT), que estimulam a elevação da Taxa Metabólica de Repouso e mantém a oxidação de gorduras elevada, mesmo horas após sua execução (Hunter et al., 2000) Referências Achten J, Gleeson M, Jeukendrup AE (2002). 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  13. PERGUNTE AOS SEUS AVÓS!!! Por: Osvaldo Neto Mestre em Ciências Farmacêuticas Pós-graduado em Nutrição Esportiva Pós-graduado em Fitoterapia Pós-graduando em Nutrição Funcional Nutricionista da equipe de treinamento do professor Waldemar Guimarães Contato: (047) 33619105 – 88495532 – 78127751 – 96*48944 E-mail: osvaldo_rosarioneto@hotmail.com QUANDO estiver com seu avô ou avó, pergunte a ele o que prefere comer – 1 torrada integral, uma bolachinha integral ou 1 ovo caipira frito com banha de porco. Com certeza a nossa geração acredita e segue essas bobagens de industrialização dos alimentos, achando melhor a torrada ou bolachinha do que o ovo, por exemplo. Meu avô morreu (de morte natural, de velho mesmo) com 102 anos, magro, totalmente lúcido e sem nenhuma doença. Vou revelar o segredo dele para quem quiser longevidade e qualidade de vida, mas precisa seguir 100%, não é comprovado cientificamente, mas não precisa, a prática mostra isso e exemplos práticos valem mais do que 1 milhão de artigos publicados. Então vamos lá: CAFÉ DA MANHÃ – polenta frita com banha de porco no fogão a lenha, frutas e café bem forte amargo e leite integral da vaquinha do pasto dele tirado na hora. ALMOÇO: aipim, batata, legumes, folhas e muita carne de porco, galinha ou bovina frita com banha, todos animais que ele tinha no pasto dele mesmo, nada comprado no mercado. Vale ressaltar que os legumes, saladas, frutas e batatas eram plantadas também na roça dele sem aditivo químico nenhum, e os animais eram alimentandos de capim, cereais e “lavagem”, que é o resto da comida que sobrava. JANTAR – repetia o almoço. ANTES DE DORMIR – 1 dose de cachaça com alho. Outros pontos importantes são: 1 – meu avô nunca teve carro, fazia tudo de bicicleta; 2 – trabalhava na roça 5-6 horas por dia; 3 – nunca tomava remédio nenhum à toa; 4 – tomava água PURA de uma fonte perto de sua casa; 5 – dormia 7-8 horas por dia. JAMAIS meu avô deixaria de comer COMIDA de verdade para comer qualquer porcaria que vende no supermercado nos dias atuais. Faça um teste em casa: deixe perto do esgoto qualquer porcaria industrializada para ver quanto tempo os ratos demoram para comer. Depois coloque um pedaço de carne ou 1 ovo. Vai se surpreender quando ver que eles preferem SEMPRE a COMIDA de verdade, e sabe por quê? Porque até estes animais irracionais sabem distinguir comida boa de porcaria, comida nutritiva, coisas que irão nutrir de verdade. CONHEÇO um monte de ser racional sem capacidade de escolha certas como essa quando se trata de alimentação. Claro que seria impossível viver como meus avós nos dias atuais, mas podemos sim aderir vários pontos da vida, como fazer atividade física, comer COMIDA de verdade durante o dia, EVITAR o máximo possível qualquer coisa industrializada, dormir bem, comer bastante alho (é comprovado cientificamente que melhora a imunidade mais que a maioria das vitaminas), e preferir alimentos orgânicos. Imagine o tanto de veneno que tem uma bolachinha integral ou torrada que fica 2 anos na prateleira do supermercado e não estraga, se mantém crocante e suculento, É CLARO que isso não pode fazer bem, por isso a incidência de câncer, obesidade e várias doenças metabólicas aumenta ano após ano. E tem gente ainda querendo discutir se o ovo é saudável, se realmente precisa comer de 3 em 3 horas para ser saudável, gente que deixa de comer carne acreditando que a soja é melhor e mais saudável. Por favor, pare de ser tão burro e ligue os fatos, a agricultura existe SOMENTE há 10 mil anos. LEMBRE-SE que a dieta dos nossos ANCESTRAIS iniciou-se a 2.6 milhões de anos é era constituída de CARNE e CARNE. Os povos do ALASKA tem a alimentação à base de PROTEÍNA (90%) e são mil vezes mais saudáveis que os povos do ocidente. CLARO, não somos robôs, não precisamos ser 100% o tempo todo, se conseguirmos manter a dieta em dia a semana toda, tudo bem comer algumas guloseimas a mais no final de semana, comer é com certeza fonte de prazer, mas precisa ser MODERADO como tudo na vida. Nossos ancestrais dominaram o mundo e se multiplicaram melhor que qualquer outro animal, evoluíram de uma forma incrível, leia sobre a dieta deles e verá o quanto você está errado em vários pontos, mas ISSO é assunto para um próximo artigo. TREINE SEMPRE, mas lembre-se, SEM CÉREBRO, SEM GANHO. UM ABRAÇO. Fonte: WGhttp://www.waldemarguimaraes.com.br/2014/02/03/pergunte-ao-seus-avos/
  14. Maldonado mostra confiança para estreia entre os pesados: ‘Ele não vai querer trocar comigo’ Marcada para o dia 31 de maio no ginásio do Ibirapuera, em São Paulo, o TUF Brasil 3 Finale sofreu uma reviravolta em sua luta principal na tarde desta terça-feira (6). Com o anúncio da lesão de Júnior Cigano, Fábio Maldonado foi o escolhido pelo UFC para substituir o compatriota no duelo contra o croata Stipe Miocic. Após engrenar uma sequência de três vitórias seguidas entre os meio-pesados (93kg) da organização, o paulista, que em sua última luta, realizada em março, derrotou Gian Villante, fará sua estreia oficial entre os pesos-pesados na maior organização de MMA do mundo. Feliz com a chance de enfrentar um atleta de ponta em uma das categorias mais disputadas do UFC, o “Caipira de Aço” contou que não pensou duas vezes antes de aceitar o combate. O brasileiro acredita que a oportunidade de fazer um duelo desse porte dentro do seu país será uma ótima chance de mostrar serviço. “Lutar nos pesos-pesados não é algo novo para mim. O Alex Davis, meu empresário, me falou sobre a possibilidade de pegar essa luta e aceitei na hora. Eu sempre quis lutar nos pesos-pesados dentro do UFC, inclusive já havia pedido lutas contra alguns atletas da categoria, como o Pat Barry e o Roy Nelson. Esse convite chegou em uma ótima hora e fazer um main event dentro do Brasil vai ser excelente para minha carreira”, afirmou. Fabio Maldonado construiu uma carreira vitoriosa no Boxe profissional (Foto UFC) Dono de uma vitoriosa carreira no Boxe internacional, Maldonado garante não se impressionar com as qualidades do adversário na Nobre Arte. O atleta disse estar ciente da força do croata, que acumula um cartel no MMA de 11 vitórias e apenas uma derrota, mas não acredita que seu oponente queira manter a luta em pé. “Acho que o Miocic é um grande lutador. Sei que ele tem um bom Boxe, mas eu tenho várias vitórias e títulos na modalidade (são 22 vitórias em 22 lutas no Boxe profissional). Acredito que na curta distância eu leve vantagem e em uma luta de 25 minutos tenho certeza de que ele não irá querer trocar porrada. Ele vai querer colocar para baixo, mas eu também vou estar pronto. Aceitei essa luta em cima da hora, na raça mesmo. Vou manter um bom nível nos treinamentos e quero chegar bem condicionado. Estou muito confiante em uma vitória”, analisou o lutador, que detém 21 vitórias no MMA profissional, quatro delas no UFC. Apesar de ter aceitado o convite para lutar em uma categoria acima, Fábio Maldonado prefere não projetar o futuro. O atleta deixa nas mãos de Deus o seu futuro na organização, mas garante que tem condições de fazer um bonito papel em ambas divisões. “Mudam algumas coisas, mas eu tenho total certeza de que posso trocar em cima com qualquer peso-pesado do UFC. Foi uma boa oportunidade que surgiu e eu resolvi agarrar, o futuro a Deus pertence. Venho bem nos meio-pesados, mas vamos ver como essa luta vai se desenvolver. Tudo vai depender dos planos do UFC. Me sinto muito bem nos pesos-pesados, mas também tenho condições de fazer um bom papel nos pesados”, concluiu. *************** Uma coisa que o Maldonado ganhou é meu respeito, mesmo perdendo a organização com certeza dará outra oportunidade para um lutador deste estilo. Pro cara não tem ruim, é um lutador mesmo, aceita e vai. Tantos outros que ficam escolhendo a dedo os oponentes e isso acaba "travando" a organização e o espetáculo.
  15. Tava vendo o perfil de alguns lutadores no site do UFC, ai acabei vendo o do Sonã, tem uma parte com Biografia e até nessa parte (no caso no site oficial do evento) é zuada pelo cara. TREINAMENTO: Apliquei toda a “paleo diet” em meu treinamento. Minha esposa me deixa no zoológico e passo o dia fugindo de animais. Quando e por que você começou a treinar para lutar? Comecei com a Team Quest uns dois anos antes de ser chamada de Team Quest. Quais graduações e títulos você tem? Campeão meio pesado do Gladiator Challenge. Campeão peso pesado do Danger Zone Light. Campeão do torneio Rumble at the River. Duas vezes campeão universitário nacional. All-American NCAA, membro do time olímpico. Você tem algum herói? O Papa João Paulo II. Qual sua técnica favorita? Gosto de arremessos e leg locks. O que significa para você lutar no UFC? É o meu sonho. Desde 1993. Você fez faculdade e se sim, no que se formou? Tenho diploma da Universidade do Oregon em Sociologia. Qual era seu emprego antes de começar a lutar? Era corretor de imóveis e fui eleito oficial público (delegacia distrital membro 22) Perfil Chael Sonnen site UFC
  16. Péssima fase? Por que perdeu pro campeão e monstro Cain? Pfv né!!
  17. Para ele ta ótimo, mas ficar nos pesados, não sei se vai durar muito. Agora não sei se deram crédito a ele ou foi por falta de opção de alguém "reconhecido" aqui no BR.
  18. Junior Cigano lesiona a mão e está fora da luta contra Miocic, no TUF Brasil 3 Finale O peso-pesado Junior Cigano está fora da luta contra o croata Stipe Miocic, que aconteceria no dia 31 de maio, no ginásio do Ibirapuera, em São Paulo. O lutador sofreu uma fratura no dedo da mão durante os treinamentos para a luta principal do TUF Brasil 3 Finale. A informação foi divulgada primeiro pelo site do Combate e a TATAME confirmou a notícia com o treinador do catarinense, Luiz Dórea. O UFC ainda não divulgou quem será o substituto de Cigano. Junior Cigano está fora da luta contra Stipe Miocic, que aconteceria em São Paulo (Foto UFC)
  19. Aldo elogia boa fase de Chad Mendes, mas frisa: ‘Não pegou ninguém de ponta’ Aldo não pensa em subir de peso (Foto Eduardo Ferreira) O Ultimate confirmou o reencontro de José Aldo e Chad Mendes para 2 de agosto, em Los Angeles, nos Estados Unidos, pelo UFC 176. E, agora que tem luta marcada, o brasileiro voltará a treinar forte para defender, pela sexta vez, o cinturão do peso pena da organização. Em entrevista à TATAME, o manauara afirmou que o norte-americano vive ótima fase – acumula cinco vitórias seguidas -, mas frisou que o atleta da Team Alpha Male não encarou adversários expressivos. “Espero sempre o melhor de uma luta e, a próxima é sempre a mais difícil. Vou dar o meu máximo para conquistar a vitória outra vez. Ele já conhece o meu jogo e vice-versa. Ele vem de uma sequência boa, mas não pegou ninguém de ponta, vamos dizer assim. Foram pessoas de menor expressão, sem desmerecê-lo, pois ele fez por onde para conseguir essa nova chance”, disse o representante da Nova União, complementando. “O Chad amadureceu durante esse tempo, está mais experiente. Na teoria, é assim. Mas, para mim, o importante é treinar, chegar lá e vencer a luta”. José Aldo ficou perto de encarar Anthony Pettis, mas o americano, escalado para o TUF 20, terá o outro técnico do reality show, Gilbert Melendez, pela frente. Com isso, o brasileiro sabe que medir forças com o campeão do peso leve ficou em segundo plano. “Futuramente, teremos essa luta, mas ela não está tão próxima. Estou seguindo meu caminho, enquanto o Pettis está fazendo o dele. Se um dia a gente lutar, estarei pronto. Estou voltado para a minha categoria, não estou pensando mais em subir para os leves. Tenho coisas a fazer, recordes a alcançar. Não quero desviar meu foco, que é continuar com o cinturão dos penas”.
  20. Após prisão, Thiago Silva ensina artes marciais na academia da Blackzilians Membros da equipe comemoram retorno do peso-meio-pesado paulista, e ex-esposa rescinde ordem judicial de afastamento contra lutador de MMA Por Combate.com Rio de Janeiro Em liberdade desde que recebeu e pagou fiança no valor de US$ 25 mil (cerca de R$ 55,5 mil) em março, o lutador paulista Thiago Silva tem nova ocupação no Jaco Hybrid Training Center, academia que serve como sede da equipe Blackzilians, em Boca Raton (EUA). O peso-meio-pesado está ensinando artes marciais na facilidade, como um dos professores de kickboxing, e segue treinando MMA com seus companheiros de equipe. Thiago Silva (esq.) usando a tornozeleira eletrônica em seu retorno aos treinos na Blackzilians (Foto: Reprodução / Instagram) Thiago Silva ainda aguarda julgamento para as diversas acusações decorrentes do incidente na academia do lutador de jiu-jítsu Pablo Popovitch, em Fort Lauderdale, no último dia 6 de fevereiro - ele responde por agressão, envio de mensagens ameaçadoras e resistência à prisão sem violência, entre outras acusações. O peso-meio-pesado, demitido pelo UFC pouco depois de ser levado em custódia pela polícia, vai à academia usando um monitor no tornozelo e não pode dar entrevistas enquanto o caso ainda é investigado, mas seus companheiros de Blackzilians comemoram seu retorno à academia. - Tê-lo ao redor é ótimo. Ele traz energia. É contagiante - afirmou Jorge Santiago, um dos treinadores do time, ao site "Fox Sports". Ainda de acordo com o mesmo veículo, a ex-esposa de Thiago, Thaysa Kamiji, rescindiu nesta sexta-feira a ordem judicial de afastamento que havia pedido contra o lutador. Os dois já estão separados desde dezembro de 2012 e estão ambos envolvidos com outras pessoas.
  21. UFC planeja duelo entre Mark Hunt e Roy Nelson no Japão Segundo o programa televisivo UFC Tonight, a maior organização de MMA do mundo planeja um duelo entre os strikers Mark Hunt e Roy Nelson. O duelo, pelo peso pesado, seria realizado no mês de setembro, no Japão. O neozelandês de 40 anos está parado desde o empate contra Antonio “Bigfoot” Silva, em dezembro de 2013. Hunt possui um cartel com nove triunfos, sendo seis por nocaute, oito derrotas e um empate. Já Roy Nelson se apresentou recentemente, nocauteando Antonio Rodrigo “Minotauro” Nogueira e se recuperando da sequência de derrotas para Stipe Miocic e Daniel Cormier. Baita luta!!! Aguardava muito este duelo!!
  22. Realmente, em algumas declarações o Sonã forçou a barra... Mas como o próprio Wand colocou no vídeo (ao final das aparições do Sonnen), o americano fala: "Se as pessoas se magoam, esse é o resultado esperado. Então, bom pra mim." E o Wandeco não entendeu isso ainda... Vai ter que ficar 25 minutos sendo amassado e trancado para entender... HGH
  23. E o pior que morreu pela boca, reclamou reclamou que não ganha oportunidade de cinta, que ganhou de vários tops e não sei o que, ai quando teve a chance para ser o desafiante (contra o Rashad) perdeu. Agora a mesma coisa, ficou desafiando o Bones e falou trocentas coisas, foi lá e não guentou o The Rumble. Esperava mais dele, que usasse mais seu Wrestling, parece que ele acredita na trocação dele, fica nesse jogo, e deixa seu ponto mais forte de lado. Se continuar dessa forma, nunca vai desafiar o Bones, não consegue engrenar a uma sequência consistente.
  24. Nico

    Muay Thai

    Tem muita gente que consegue manter um shape bacana com exercícios em casa, bw, aqui no fórum mesmo. Como irá começar a praticar MT, dependendo da frequência de treinos e desgaste, o ideal é ir adequando a dieta (verificando as necessidades) para não perder tanto volume. Como o Cbmilek disse, provavelmente irá reduzir um pouco, devido aos gastos e objetivos diferenciados do que o treino estético. Sinceramente, acho muito válido se conseguir (conforme a disponibilidade) conciliar os exercícios de força com o treino de MT, um corpo funcional e forte pra mim é muito válido. Já que vais começar agora, vai tranquilo, não irá "murchar" de uma hora para outra, tem muitos exercícios que recrutam muito o corpo, estará bem ativo e dependendo aonde treinas, normalmente o pessoal concilia treinos explosivos, "funcionais" e de condicionamento. O negócio é não parar!
  25. O trash talking politicamente correto Anderson Cachapuz 22 de abril de 2014 Provocações na fase de promoção de lutas é muito mais antigo que o MMA, acontece desde a época que o boxe era disputado por lutadores sem luvas, no século XIX. Salve, salve, leitores do MMA Brasil! Aqui estou eu de novo iniciando uma campanha para implantarmos definitivamente no MMA o “trash talking politicamente correto”. Ei, pera… não. Calma! Anderson, trash talking ao pé da letra não é “falar besteiras”? Sim, caro leitor, é. Mas, ultimamente, o povo brasileiro, tão politicamente correto, começa a tentar estabelecer limites para o famoso trash talking, que existe desde a época do boxe sem luvas, que foi levado a um patamar altamente profissional pelo jovem Cassius Clay e que, desde o longínquo PRIDE, com a rivalidade entre o muay thai da Chute Boxe e o jiu-jítsu da Brazilian Top Team, não se fazia tão viva no mundo atual. Wanderlei e Arona personificaram a rivalidade entre Chute Boxe e BTT no PRIDE (Foto: Tomokazu Tazawa/WireImage) Com o TUF Brasil 3 passando na Rede Globo, este assunto ficou ainda mais em evidência, dado que um dos técnicos do famoso reality show do UFC é o falastrão Chael Sonnen, famoso (des)conhecido do povo brasileiro e antigo inimigo número 1 do país, que conquistou este posto com muito suor, fazendo inúmeras ofensas ao povo brasileiro, diariamente já tão ofendido pela enorme carga tributária ou pelos políticos corruptos que temos. Ofensas? Bom, eu não vi nenhuma mentira, mas… bola pra frente! No MMA, tal recurso é largamente utilizado por diversos lutadores, alguns bons o suficiente para não precisar disso, outros nem tanto. Temos aí o exemplo do próprio Sonnen que, apesar de ser um bom lutador, conquistou três title shots na base da falação. Além dele, temos também o Nick Diaz tentando outro title shot no grito, fazendo biquinho e ameaçando se aposentar, inclusive. A grande verdade é que isso sempre existiu. Não é nenhuma novidade. O que está rolando agora não é nada inédito. De “brucutus” como Quinton Jackson ou Wanderlei Silva, inimigos como Tito Ortiz e Ken Shamrock (que, diga-se de passagem, quebraram o pau à vera nos bastidores de um UFC) ou Brock Lesnar e Frank Mir (que declarou sonhar que o rival fosse o primeiro a morrer no octógono), até quase gentlemen como Georges St-Pierre e Matt Serra. O trash talking, queiram ou não, é um recurso que vende e é utilizado por qualquer ser inteligente neste meio (ou não tão inteligentes assim, né?). Vale lembrar que, quando Joe Frazier morreu, Muhammad Ali, adversário numa ferrenha trilogia recheada de provocações pesadas, disse em seu enterro: “O mundo perdeu um grande campeão. Sempre lembrarei de Joe com admiração e respeito”. Vale lembrar também que, mesmo após todo o falatório do Sonnen, Anderson Silva foi até entrevistado em seu programa. Os lutadores cumprimentaram-se cordialmente após as lutas, ambos com muita grana no bolso. A minha conclusão? Se os americanos estão cagando para o que falam, porque nós, brasileiros, povo tão sofrido e tão ridicularizado por nós mesmos, que fazemos piada de tudo e de todos, em todos os momentos, vamos nos ofender com simples promoções? Quem aí dentre os que reclamam do Chael Sonnen achou ruim as piadas de humor negro sobre o confronto Etiópia x Somália, nas eliminatórias africanas para a Copa do Mundo? Só dói quando é contra a gente, mas contra os outros é engraçado? Então, quais os limites para o trash talking? É preciso inteligência para utilizá-lo? Até onde vai a barreira do politicamente correto no falatório que promove as lutas? Vale tudo, mas não pode xingar a mãe? Ou vale a lei de Gil (procurem no Youtube caso não conheçam)? E você, o que acha disso? Respondam nos comentários. Está aberto o debate. Fonte: MMA Brasil
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