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AgradeceCuririm deu reputação a thalesgodoy em Relato - Enantato + Dianabol (Fotos semanais)
RELATO FINALIZADO!
Boa noite galera! Vou compartilhar com vocês o ciclo que farei até Fevereiro, quem sabe agrego alguma coisa ao fórum.
Dados pessoais:
25 anos
77kg
1,76m de Altura
Medidas não sei
Objetivo: Uns 4kg limpos.
2 anos de treino sério, 1 ciclo de Stano e TRT no currículo. TRT mesmo, com acompanhamento e tal tenho testo baixa e tomo 1 shot a cada 15 dias.
Estrutura do Ciclo:
1-8 Enantato USP 600mg week (seg e qui)
1-6 Diana Lander 40mg tsd
Sempre fui muito roliço, e acabei de sair de um cutting que desci de uns 20% de BF para o atual, que deve estar em torno de 15, 16%. A situação está melhor que nas fotos, por que tirei hoje após o dia do lixo, que entupi de chocotone. Tava bem retido.
Justamente devido a isso vou comer extremamente limpo. Não tenho dieta fixa por que a grande maioria das refeições faço na rua. Trabalho com negociações, então almoçar/jantar com executivos é rotina e obrigação, mas mantenho sempre proteína e gordura em todas as refeições e controlo os carbos de acordo com o shape. O que farei é acompanhar na unha peso/ circunferência abdominal / BF. Tenho balança de bioimpedância em casa, então dá pra ter uma noçãozinha, apesar do erro. Carbo colocarei somente no pós e em alguma outra refeição, e sempre algum carbo de baixo IG.
Subirei as kcal bem lentamente, então creio que na primeira semana ainda ficarei em déficit leve, e tentarei manter o ganho de peso abaixo em torno de 500g/semana.
Usarei anastro o ciclo todo e a TPC será com Tamox.
Toda sexta atualizarei as fotos.
Grande abraço e muito obrigado a todos que acompanharem!
Fotos
ANTES
Galera agradeço muito a todo mundo que seguiu, e venho trazer o resultado. Não postei mais por que estava tudo na mesma, evolução constante e nada de novidade. Iniciei com 77kg e finalizei com 82. As quatro primeiras semanas (dezembro) comi bem solto, sempre buscando comer limpo, mas comi muito. Iniciei janeiro quase batendo 86kg. Cortei os carbos, uma semana depois o diana acabou e atualmente estou com 82kg. Acredito que baixei o BF e ganhei massa no ciclo. Gostei muito, muito mesmo. Essa semana acabo, então creio que não vai mudar mais nada. Colaterais bem poucos, o mais pesado foi uma depressão do inferno causada por dormir mal e descontrole do E2, durante uma semana. Tive também o problema do cálculo renal (não causado pelo ciclo, mas foi durante e prejudicou o desempenho), mas passou sem problemas também.
Inicio a TPC em uns 15, 20 dias e planejo o próximo ciclo pra junho, com Enan e Bold. Relatarei também.
Auge do bulking, mais de 85kg:
Atualmente, depois de cortar o diana e descer os carbos (fotos tiradas ao acordar, sem nada):
Gande abraço!
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AgradeceCuririm deu reputação a Renato Silva Mendes em Ciclo Cutting - Enantato + Trembolona + Masteron
- Idade: 24
- Altura: 1.85
- Peso: 97
- Medidas: braço contraido: 42
- gordura(BF): 16%
- Tempo de treino: 4 anos
- Objetivo: definição muscular
- Estrutura do ciclo(dosagens, semanas etc)
1-16 enan 400mg/sem - Private Lab
1-16 masteron 600mg/sem - Private Lab
1-16 trembolona 350mg/sem - Private Lab
Foto das drogas em anexo.
- Dieta: dieta de 3 em 3h, baixo carb, proteínas variadas tipo peixe, frango, ovo, carne vermelha...
- Suplementação: Vitamina C 1g/dia, Vitamina D 4000UI/dia, Omega 3 e ZMA.
Inicio do ciclo: estou no fim da primeira semana, vou postando aqui pra vcs...
Valeu, abs!
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AgradeceCuririm deu reputação a Jukalp em 1° Ciclo = Enantato de Testo
Como esperado saiu meu exame de testo
marca usada body labs
resultado
Testo total : 2.835 ng/dL
exame feito com o uso de 600 mg week
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AgradeceCuririm deu reputação a T. Wall em 1° Ciclo = Enantato de Testo
Esse negócio de ter de voltar a página um para ler me fode, aheuaheuaeheah!
Agora que acabou, Juka, manda um resumão do que achou.
@edit: Li na primeira página. Realmente já tinha ouvido falar de alguns relatos de BLabs falsa para usuários comuns e as tops só para os atletas, como o Nasco, o Bico e outros caras. Foda. Fez os exames? Quando sair os resultados não deixe de colocar aqui para ajudar as pessoas.
Abraço Juka e não desanima não irmão.
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AgradeceCuririm deu reputação a Marombeiro4ever em Projeto rumo aos 100kg seco!! inicio daqui 6 semanas
Pontos que acho importantes frisa
-seu bf é mais de 10, chuto uns 12%;
-está usando dianabol de forma errada, ou usa no inicio, ou não se usa, usar no meio do ciclo só trás mais colaterais;
-entenda uma coisa, labs CONFIAVEIS, com dosagens de 300mg são: gold ph, alpha pharma e phenix, SÓ ESSES, e pode ter certeza que uma testo boa dessas custs em torno de 220-300$ 10ml, aconselho a rever bem sua fonte
-tem um bom shape, eu no seu lugar (até pq estava acompanhando seu relato em off) daria mais tempo para o organismo restabelecer os níveis hormonais, só assim voltaria a ciclar.
boa sorte
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AgradeceCuririm deu reputação a Royal em Evolução 4 anos de treino 68kg to 95kg
venho aqui postar minha evolução, comecei a academia porque tinha problemas de depressão, tomava remedio, teve um remedio q me fez engordar 16kgs e entrar de vez na academia, resolvi mudar, então virou um estilo de vida pra mim, 2 anos treinados lixos, mas os outros 2 bem consistentes
TENHO 21 anos, 183cm 95kg em jejum atualmente
ANTES 68kg, sou o q esta de polo preta e vermelha
ATUALMENTE:
ESSA FOTO da coxa tem umas 3 semanas, ate ai tinha 98,5kg, estou em cutting ainda quero cair pra 90kg e uns 6% bf
é isso ai, penso em competir também, talvez no estreantes ifbb junior tem umas 18 semanas ainda
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AgradeceCuririm deu reputação a T. Wall em Uma Abordagem Racional – Parte 2: Efeito Borboleta
Índice
Saudações,
Demorou um pouco, confesso, mas ‘cá estou com a segunda parte do ‘Uma abordagem racional sobre o uso de Esteroides anabólicos androgênicos’ (se você perdeu a primeira parte, clica aqui!). Os motivos para a demora foram muitos, final de semestre, férias, exames, reflexões. Tudo isto serviu para muitas coisas e, diante de novos textos, artigos e estudos estou para dar continuidade a este punhado de opiniões argumentativas.
Na primeira parte eu apresentei o conceito de uma ‘abordagem racional’ que é um método de traçar de forma clara quais são os objetivos e as possibilidades pretendidas por cada um de vocês. É a fase de planejamento, muito negligenciada por muitos. A geração do ‘esforço mínimo’ convencionou-se a ler coisas na web à ditadura dos ‘gurus dos teclados’ e suas consultorias milagrosas. Esquecem-se de princípios básicos, já apresentados, como o da ‘individualidade biológica’.
Deste ponto em diante, pretendo trazer uma abordagem mais específica a partir de leituras que tenho feito. Aguardo a leitura de vocês e, sobretudo, os comentários que a parte mais interessante de se usar o Hipertrofia.org, o diálogo e as críticas de vocês.
Efeito borboleta
Ué, não estamos falando de hormônios? O que um filme tem a ver com isso, T. Wall?
Calma, jovem, não estou me referindo ao filme, mas a teoria do Efeito borboleta, cita-se a wikipedia (haha!):
Efeito borboleta é um termo que se refere à dependência sensível às condições iniciais dentro da teoria do caos. Este efeito foi analisado pela primeira vez em 1963 por Edward Lorenz. Segundo a cultura popular, a teoria apresentada, o bater de asas de uma simples borboleta poderia influenciar o curso natural das coisas e, assim, talvez provocar um tufão do outro lado do mundo.
De acordo com esta teoria tudo, absolutamente tudo, está interligado. Como a parte grifada, pequenas ações causam grandes impactos futuros. Esta abordagem se aplica ao mundo dos esteroides anabolizantes. Quando você lê posts do Gh15 ou de quem quer que seja dizendo que 90% de um shape são hormônios ele não quer só que você aprenda a verdade por trás dessa frase, mas a importância dos outros 10%. Os detalhes, meus amigos, são nos detalhes que residem as grandes mudanças.
Por que será que a maioria do público frequentador de academias tem uma total obsessão pelos corpos d’outras pessoas e concentram seus esforços em copiar dietas, treinos e ciclos destas?
Ora, porque é muito mais fácil copiar do que criar. Criar exige tempo, exige raciocínio, exige paciência. Por isso convencionamos em dizer para as pessoas: “aprendam a treinar, comer e descansar direito antes de pensar em hormonizar”. E isso, claro, entra em conflito com o que colocamos ali em cima. Se 90% do shape são hormônios, porque me privar deles, atrasando meu crescimento?
Simples, porque sem saber os detalhes, sem conhecer a si mesmo, não há como se obter sucesso. Vamos lá, quantos caras na academia você vê e você sabe que são hormonizados e, no entanto, não possuem um shape de respeito? Pessoas que começaram a ciclar para ir numa balada, numa micareta, por influencia de um instrutor qualquer e tem resultados pífios?
Nesse momento, muitos de vocês devem estar abaixando a cabeça e identificando-se com este perfil. Uma pena.
Crescimento ou ilusão?
Compreender o pilar fundamental (comer, treinar e descansar) é preciso para se evoluir. Em situações normais (leia-se naturais), com base em estudos Lyle Mcdonald, é possível ganhar 18 a 22 quilos de músculo nos primeiros 4 a 5 anos de treino, e os ganhos são desprezíveis a partir disso, na casa dos 1 a 2 kgs por ano. Fatores como idade e condições iniciais poderão afetar os ganhos potenciais. Caras mais velhos poderão ganhar menos que caras mais novos, e caras magros poderão ganhar mais que a média. E outras pessoas simplesmente ganharão mais, ou menos devido a fatores como hormônios, genética em geral, e estilo de vida.
Após este primeiro período, encontramos a chamada fase de estagnação ou, para alguns, o “limite natural”. Particularmente eu odeio este termo. Odeio de verdade. Mas não vem ao caso. Os ganhos de massa magra, em um dado ponto, entram numa faixa menor e é, teoricamente, neste ponto que entram os hormônios. No passado, nas décadas de 50 e 60, é o que acontecia com os fisiculturistas. Todos os caras já possuíam físicos privilegiados que não foram moldados pelos hormônios e sim por treino, dieta e descanso.
Não sejamos hipócritas (e esta definitivamente não é minha intenção) de dizer que eles não utilizaram estes recursos. Na realidade, eles usaram sim e usaram pra caralho! Na realidade, se não fossem pelos esteroides anabolizantes não seria possível ser manter em alto nível e competir por tanto tempo. Não seria possível manter o corpo condicionado e treinado boa parte do ano, por mais que na gênese existiam grandes períodos de “off season” e curtos de “on season”. O fato que é aqueles caras, dessas décadas, já eram grandes e fortes quando começaram a usar EAAs.
Os hormônios, hoje, são utilizados para moldar corpos e não pra aprimorá-los. Há uma espécie de desvio de função, que não me cabe julgar. Cada um faz o que deseja com seu corpo, cada um é livre para isso. O que passa despercebido, entretanto, é que quão menos preparado nos outros pontos já supracitados (nos 10%) piores serão os resultados pós-ciclo.
Quanto mais leio, menos adepto estou ficando da TPC, vou aprofundar isto na próxima parte. A sensação do uso de hormônios e a posterior retirada súbita cria o chamado “crash hormonal” que é simplesmente uma queda súbita dos hormônios sintéticos. Como eles também inibem o eixo HPTA você fica por semanas (ou meses) num estado extremamente catabólico. Não importa o quão boa seja a sua TPC, não importa a abordagem (se é SERMS, HCG, alternativa, o caralho a quatro), você vai perder boa parte do que conquistou com EAAs. É o preço que se paga.
Quanto mais eu leio percebo que os hormônios não constroem um corpo, eles te alugam um corpo que, no fundo, não é seu. Você pode tê-lo por muito tempo, o quanto você for capaz de mantê-lo, mas uma hora há de decair. A questão nisso é: o quanto você está disposto a viver assim?
Pensem nisso!
Bibliografia
Autor: Lyle Mcdonald
Fonte: https://www.bodyrecomposition.com/muscle-gain/general-philosophies-of-muscle-mass-gain.html
Fonte: https://www.hipertrofia.org/blog/2014/04/23/ganhar-massa-muscular-naturalmente-qual-e-o-limite/
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AgradeceCuririm deu reputação a YasuoComDedos em Tretas De Academia Voce Já Entrou Em Uma?
- Tava na academia de boa
- Fui mandar aquela RM no Terra.jpg
- Instrutor falou que era a 4 vez que ele me via fazer Terra e que ele não tinha passado aquilo pra mim
- a testo subiu
- Falei que me recusava a fazer um treino que se faz bi-set de voador com Leg press
- Ele pediu meu diploma e saiu
- oquefalar.com
- gritei que a porra do dinheiro era meu e que eu ia fazer Terra sim, e se ele reclamasse eu ia fazer pelado e com ereção
- todos riram
- Fui expulso
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AgradeceCuririm deu reputação a Natan em Exercícios E Recrutamento De Fibras
Exercícios e recrutamento de fibras (em %)
Estudo 1:Peitoral Maior
Supino Inclinado com Halteres 93
Supino em Inclinado(barra olimpica) 90
Flexoes de braços entre bancos 88
Supino reto com halteres 87
Supino reto(Barra olimpica) 85
Cruxifixo na posição supino 84
Estudo 2: Peitoral Menor
Supino Declinado com halteres 91
Supino Declinado(barra olimpica) 85
Cruxifixo Declinado com halteres 83
Supino Declinado(barra Smith) 81
Estudo 3: Deltóide medial
Elevação lateral inclinada 66
Elevação lateral em pé 63
Elevação lateral sentado 62
Elevação lateral com cabo 47
Estudo 4: Deltóides posteriores
Cruxifixo inclinado lateral 85
Cruxifixo lateral sentado 83
Cruxifixo inclinado com cabos 77
Estudo 5: Deltóides anteriores
Desenvolvimento frontal sentado com halteres 79
Desev. frontal em pé com halteres 73
Desenv. frontal sentado com barra 61
Estudo 6:Biceps BRaquial(porção longa)
Rosca Scott(com barra olimpica) 90
Rosca inclinada sentado com halteres(alternada) 88
Rosca em pé(barra olimpica/empunhadura prox.) 86
Rosca em pé com halteres (alternada) 84
Rosca concentrada com halteres 80
Rosca em pé(barra olimpica/empunhadura afast) 63
Rosca em pé com barra E-Z(empunhadura afast) 61
Estudo 7: Triceps Braquial(porção externa)
Extensão do cotovelo inclinado(com barra olimpica) 92
Ext. do cotovelo para baixo (barra angulada) 90
Ext. do cotovelo entre bancos 87
Ext. do cotovelo com cabo,um braço(empu. inversa) 85
Ext. alta do cotovelo com corda 84
Ext. do cotovelo sentado com halt.um braço (empu. neutra) 82
Supino com empunhadura próxima (barra olimpica) 72
Estudo 8: Latíssimo do Dorso
Remada Curvada 93
Remanda alternada 91
Remada com barra T 89
Puxada pela frente 86
Remada sentado 83
Estudo 9: Reto femoral (quadriceps)
Agachamento seguro(ang 90º, pés alinhados ao ombro) 88
Extensão dos joelhos sentado 86
Agachamento Hack 78
Leg press(angulo 110º) 76
Agachamneto c/ barra Smith 60
Estudo 10: Biceps Femoral(posteriro coxa)
Flexão do joelho em pé 82
Flexão do joelho deitado 71
Flexão do joelho em pé 58
Levantamento terra modificado p/ posteriore da coxa 56
Estudo 11: Semitendíneo (posterior coxa)
Flexão do joelho sentado 88
Flexão do joelho em pé 79
Flexão do joelho deitado 70
Levantamento terra modificado p/ posteriore da coxa 63
Estudo 12: Gastrocnemico(musculo panturrilha)
Elevação nas pontas dos pés 80
Elevação nas pontas dos pés, uma perna 79
Elevação nas pontas dos pés em pé 68
Elevação nas pontas dos pés sentado 61
Estudo 13: Bíceps Braquial (cabeça longa)
Rosca pé c; halteres e cinto p/ o braço 87
Rosca inclinada sentada c/ haltere(palmas p/ cima/rotação lateral) 86
Rosca inclinada sentada c/ haltere(palmas p/ cima) 84
Estudo 2:Reto Femoral
Agachamento seguro 90
Agachamento com cinto 85
Extensão dos joelhos 85
Agachamento (90º) 80
Estudo 3:Trapézio
Encolhimento de ombros com barra trás 59
Encolhimento de ombros com barra pela frente 54
Desenvolvimento atrás 41
Estudo 4: Reto do Abdomen
Abdominal inclinado com peso 81
Abdominal na prancha 80
Abdominal com peso 80
Abdominal no aparelho 72
Abdominal no Nautilus 69
Abdominal no Pulley 68
Estudo 5: Bíceps femoral, excêtrica X concêtrica
Flexão concêntrica dos posteriores da coxa em pé 79
Flexão excêntrica dos posteriores da coxa em pé 72
Estudo 6: Latíssimo do Dorso, Excêntrica X concêntrica
Elevação concêrica na barra 79
Elevação excêntrica 72
Referência: Treinamento de Força Levado a Sério
Tudor O. Bompa, Ph.D.
Mauro Di Pasquale, M.D.
Lorenzo J. Cornacchia
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AgradeceCuririm deu reputação a Stein em Porque O Blast & Cruise Se Faz Melhor Que A Tpc?
em resumo:
mesmo que vc faça uma TPC muito bem feita, você terá muita perda nos resultados.
quanto mais frango menores as perdas, por isso primeiros contatos vale a pena a TPC, depois de extrapolar o limite genético fica cada vez mais difícil manter, aí só com BC mesmo..
abraço..
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AgradeceCuririm deu reputação a RonaldoC em Planilha Para Treinos Com Gráfico E Mais
Pessoal, finalmente a planilha de treinos que prometi está pronta!!!
Procurei reunir nela diversas informações úteis e variáveis que influenciam o treino, como VOLUME, CADÊNCIA, DESCANSOS...
E tudo pode ser personalizado de acordo com sua técnica de treino. - Você pode também acompanhar suas medidas e compará-las com um padrão para determinar focos de melhoria no treino, na aba MEDIDAS da planilha.
Estou aberto a sugestões para melhorar ainda mais a ferramenta e torná-la mais versátil e completa, por isso conto com a participação de vocês, marombada!
Vejam a prévia e opinem! (o link para baixar a planilha está logo abaixo)
Link para baixar a planilha:Treino_Graf_21 rev.03-02-2016
Última atualização - 07/09/2015
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AgradeceCuririm deu reputação a Aroma em Como Ser Alpha?
"Depressão é excesso de passado em nossas mentes. Ansiedade é excesso de futuro. O momento presente é a chave para a cura de todos os males mentais."
Abraços.
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AgradeceCuririm deu reputação a proxy em Periodização: O Que É, Como Funciona E Como Fazer A Sua
Olá a todos.
Nos últimos tempos, os treinamentos que visam ganho de força estão cada vez mais populares, muito devido ao papel que fórum tem na divulgação desse modelo de treinamento. Cada vez mais fica claro que a associação entre compostos + progressão da carga resulta em um ganho benéfico não só de força, mas também de estética no corpo.
Nesse contexto, decidi escrever sobre periodizações, assunto com pouco conteúdo e pouco esclarecimento dentro do fórum.
Assim sendo, segue algumas observações:
1 – Se você treina no modelo ABC (e demais variações), com muitos isoladores e uso de diversas máquinas, você não precisa periodizar seu treinamento. “Porque não preciso periodizar meu treinamento?” Porque simplesmente estímulos isolados e contínuos de hipertrofia fora um contexto de periodização não fazem sentidos de serem feitos. Eu sei o impacto dessa frase e muitos podem reclamar, argumentando que cada um possui suas particularidade e que cresceram fazendo isoladores. Não vou entrar no mérito da discussão. Além disso, para periodizar, é necessário sair da faixa de 6-12 repetições, e isso é incompatível com seu treino ABC.
https://www.youtube.com/watch?v=9p8GbADDU00
https://www.youtube.com/watch?v=nMXIeQsDFpM
https://www.youtube.com/watch?v=Lew_x1sGraM
2 – Não pense que ao ler esse texto você saberá tudo sobre periodizações. Para entender tudo sobre periodizações, recomendo que você leia os autores do leste europeu, como Tudor Bompa, Verkhoshansky e Matveiev. Ademais, periodizar é como treinar: gradualmente você aprende a treinar, e gradualmente você aprende a periodizar. Você precisar estudar, entender e aplicar uma vez que periodizar envolve conhecimento empírico, envolve erro e acerto. Você vai ler e gradualmente colocará em prática, verificando os erros e acertos.
3 – Esse será um texto direcionado prioritariamente para indivíduos naturais. Hormonizados podem seguir o que está escrito aqui? Sim, podem, no entanto, devido à maior recuperação muscular e à maior recuperação dos tecidos moles de pessoas em vigência de recursos ergogênicos, a periodização para essas pessoas funciona de maneira diferente.
4 – Algumas informações e alguns modelos de periodização eu simplesmente vou omitir. Farei isso para tornar o entendimento mais simples e a leitura do texto mais corrida. Infelizmente não há como abordar tudo a respeito de periodização, portanto escolherei os pontos mais relevantes.
4 – Esse texto certamente sofrerá alterações com o passar do tempo. Pretendo gradualmente adicionar informações para mantê-lo atualizado e esclarecido, já que o assunto é complexo.
5 – Esclarecimento a respeitos de abreviações:
· Manterei sempre sets X reps, assim 3x10 serão sempre 3 sets de 10 repetições
· RM = 1 repetição máxima
__________
Vamos aos tópicos:
Tópico 1: conceitos introdutórios
Tópico 2: conceitos gerais de treinamento e relação volume X frequência X intensidade
Tópico 3: entendimento os tipos de hipertrofia
Tópico 4: entendendo a estrutura temporal de periodização
Tópico 5: tipos de periodização
Tópico 6: aprofundamentos em periodização
Tópico 7: análises dos modelos de treinamento X modos de periodização
Tópico 8: como fazer a sua periodização
TÓPICO 1: Conceitos introdutórios
O que é periodização?
Periodização é a organização de um modelo de treinamento em unidades de treinamento. Como assim? Periodizar é dividir um certo período de tempo, como, por exemplo, 10 semanas, e, nesse período de tempo, variar o tipo de estímulo induzido ao músculo. Desse modo, dentro de 10 semanas, haverá semanas voltadas para hipertrofia, semanas voltadas para força, semanas para explosão, semanas de peak, semanas de deload.
Para que serve periodização?
O ser humano funciona com base na teoria geral da adaptação. Essa teoria, de forma grosseira, afirma o seguinte: o corpo se adapta aos estímulos impostos a ele. Isto é, se você agachar, a adaptação do corpo será desenvolver pernas e um core forte. Se você supinar, a adaptação do corpo será desenvolver peito, ombros e tríceps fortes. Contudo, chegará um momento no qual a adaptação será difícil e, até mesmo, não ocorrerá. É aqui que entra a periodização: ela serve para superar esses platôs no intuito de fazer que você continuamente adicione massa muscular com o passar do tempo.
Tópico 2: Variáveis e conceitos gerais de treinamento
Frequência
Frequência corresponde basicamente à quantidade de movimentos feitos dentro de um período de tempo, geralmente 1 semana. É simplesmente o quanto você executa um exercício em 1 semana. Por exemplo: squat/1x por semana. Isso significa que, em 1 semana, em um dos seus dias de treinamento, você irá agachar.
Intensidade
Intensidade significa o quão pesado algum lift foi ao ser realizado, geralmente medida em % (porcentagem) Exemplo: uma pessoa capaz de supinar 100kg, ao supinar 60kg, a intensidade do lift foi de 60%. Esse conceito, embora banal, é fundamental, visto que é esse conceito que dita se você irá desenvolver hipertrofia ou força. Intensidades, em média, na faixa de 60-80% desenvolvem hipertrofia, ao passo que intensidades acima de 80% desenvolvem força. A tabela de prilepin é um excelente método para compreender isso:
https://www.t-nation.com/free_online_article/most_recent/prilepins_table_for_hypertrophy
https://articles.elitefts.com/training-articles/sports-training/prilepin%E2%80%99s-chart/
https://articles.elitefts.com/training-articles/set-and-rep-schemes-in-strength-training-part-1/
Volume
Enquanto a intensidade irá ditar qual estímulo você irá induzir no músculo (força ou hipertrofia), o volume irá ditar o quanto aquele estímulo é imposto. Por exemplo: você irá supinar 3x10 com 60kg de carga total. Agora você vai supinar 6x10 com 60kg total. As 30 repetições a mais representam um volume de treinamento muito maior, logo mais estímulo para hipertrofia será induzido ao músculo. “Tá, entendi, mas pera aí! Eu sempre achei que 6 a 12 repetições era pra causar hipertrofia” Sim, amigão, 6-12 causam hipertrofia, você está certo. Contudo, não é porque são 6 a 12 repetições que o estímulo hipertrófico irá ocorrer, é porque essa faixa de 6-12 repetições encontra-se na faixa de intensidade de 60-80%, ou seja, faixas de trabalho que indutoras de hipertrofia.
“Muito bom, quer dizer então que, se eu treinar 6x na semana, com um volume bem alto e uma intensidade enorme eu vou ficar grandão e forte, isso?”
Não, se você treinar desse modo, você irá conseguir somente uma lesão no manguito rotador ou uma hérnia de disco lombar. Aqui vai um conceito fundamental: volume, frequência e intensidade são conceitos cadeados, unidos. É preciso manipulá-los de forma a atingir o melhor desenvolvimento muscular da melhor forma possível, sem se lesionar. Por exemplo: para o meu corpo, agachar mais do que 3x na semana com uma intensidade > 80% é meu limite. Se eu agachar 4x na semana com > 80%, eu estarei taxando meu corpo de forma lesiva, com chances de machucar. Desse modo, você precisa conhecer o seu corpo para entender o volume, a frequência e a intensidade necessários para desenvolvê-lo da melhor maneira possível. Para conhecer o seu corpo, é necessário treinar, é algo empírico, tentativa e erro.
https://www.youtube.com/watch?v=ctv12T07fDg
https://www.youtube.com/watch?v=1872M8QtfRA
https://www.youtube.com/watch?v=fK5yLDIXXKc
Tópico 3: entendendo os tipos de hipertrofia
Os conceitos mais modernos não mais utilizam a antiga ideia de treino para força e treino para hipertrofia. Atualmente, o que existe é o chamado esforço. Basicamente há 2 tipos de esforço:
· O esforço repetitivo: é o novo nome para hipertrofia. É o esforço necessário para induzir hipertrofia, portanto são as faixas 6 a 12 repetições, geralmente. Esse tipo de esforço produz a chamada “hipertrofia sarcoplasmática”. Essa hipertrofia nada mais é do que acúmulo de água e metabólitos intracelular, isto é, de maneira grosseira, água dentro do músculo. E é esse por causa desse tipo de hipertrofia que você murcha quando para de treinar. Você não desenvolveu músculo amigo, você apenas reteve água dentro dele. Ao parar de treinar, ao ficar doente, ao se alimentar mal, você literalmente perde toda essa água e acaba murchando. “MAS O FELIPE FRANCO TREINA ASSIM E TEM UM SHAPE MONSTRO”. Atenção amigo, esse tipo de treinamento, voltado para repetições, é um estímulo hormônio-dependente. Quanto mais hormônio um indivíduo tem circulando, melhor será a sua resposta ao treinamento de hipertrofia. Vou dar um exemplo ridículo, mas que você vai se dar conta bem fácil: já ouviu as mulheres falarem que antes de menstruarem elas estão inchadas? Pois então, a menstrução é um sangramento de privação hormonal: quando os níveis de progesterona e estrogênio caem (sobretudo progesterona), elas menstruam e desincham. Olha só que coincidência: prévio a menstrução, momento no qual os níveis hormonais estão muito altos, elas estão retendo água, estão inchadas! Agora você conseguiu compreender porque o Felipe Franco tem o seu shape monstro, não é?
· O esforço máximo: é o novo nome para força. Aqui as faixas de repetição estão entre 1 a 5 repetições, geralmente 3 a 5 (mais adiante explico o motivo porque o foco em 3 a 5). Esse estímulo de força induz a chamada “hipertrofia miofibrilar”. Nesse modelo de hipertrofia, você constrói uma nova miofibrila. “Não entendi, como assim?!” Você constrói músculo, literalmente. O músculo é composto por subunidades, as miofibrilas (existem estruturas antes da miofibrila, mas não contráteis, com funções estruturais e de organização, as quais eu não vou entrar em detalhes), e esse tipo de estímulo proporciona aumento das miofibrilas, ou seja, construção muscular propriamente dita.
“Tá, tá bom, entendi. Mas e o estímulo dinâmico, que o Westside Barbell preconiza”. Muito bem, o estímulo dinâmico é o terceiro tipo de estímulo. A teoria por tras dessa afirmação é a seguinte: se você pode mover um peso de X kg em Y segundos, e você fez um esforço Z, então você pode mover um peso de (X-10)kg em (Y-10) segundos fazendo o mesmo esforço Z (esse é um exemplo grosseiro, apenas ilustrativo). Assim, simplificando a teoria: embora a carga do exercício seja menor, essa mesma carga se moverá numa velocidade maior, caso o esforço Z for mantido. Eu não vou entrar em detalhes a respeito da validade desse tipo de treinamento, mas, como já recebi PMs a respeito desse assunto, então, afim de evitar novas PMs, na minha visão, esse não é um bom treinamento. Mais informações, leia os links abaixo e tire suas próprias conclusões:
https://www.hipertrofia.org/forum/topic/159774-velocidade-maxima-de-treinamento-produz-mais-ganhos/
https://www.powerliftingtowin.com/westside/
https://www.jtsstrength.com/articles/2013/05/29/west-of-westside/
Tópico 4: Entendendo a estrutura temporal de periodização
Agora, sim. Fundada a teoria, vamos realmente abordar o que é periodização. No início desse texto conceituei que periodização é a variação dos estímulos em determinado período de tempo. Assim, esses períodos são divididos e conceituados da seguinte maneira:
· Microciclo: compreende o recrutamento de um mínimo de 2 sessões de treino (essa definição é do Dave Tate). O microciclo tem objetivo de cumprir tarefas específicas: trabalhar força, trabalhar hipertrofia, trabalhar resistência, trabalhar explosão. Observe, abaixo, meu atual treinamento:
Observe a 1º semana de treinamento e compare com a 2º semana. Claramente a 2º semana possui mais volume de treinamento. Portanto, os treinamentos/microciclos da segunda semana tem a função de adicionar volume, além de adicionar trabalho hipertrófico (observe as faixas de trabalhos do front squat, pause bench e, military press e dumbell row).
· Mesociclo: a soma de vários microciclos corresponde a um mesociclo. O mesociclo é desenhado ao redor de um propósito. A maioria dos focos é voltado para força, hipertrofia ou outra habilidade física (resistência, etc). “Hm..ok, mas....parece que por essas definições micro e mesociclo são a mesma coisa”. Sim, micro e mesociclo são a mesma coisa, o que muda é o tempo total de estímulos. Se você treinar 3x na semana por 3 semanas, você fará 9 microciclos. Se todos esses 9 treinamentos focarem hipertrofia, você fez um mesociclo de 3 semanas com foco em hipertrofia. “Tá, mas quanto dura um mesociclo?” Dura o tempo necessário para gerar o propósito pelo qual foi desenhado. Mais adiante farei algumas observações a respeito do tempo necessário em cada área. Sendo assim, observe novamente meu treino atual:
Na semana 2, ocorre um grande acúmulo de volume e hipertrofia, portanto esse é o mesociclo de hipertrofia. Já nas semanas 3, 4 e 5, há foco em força. Portanto, o mesociclo é de 3 semanas com foco em força.
· Macrociclo: é a maior unidade de todas, compreende a soma dos mesociclos. É programado geralmente num total de semanas e reflete como foi o total de treinamento que você fez nesse determinado número de semanas. O objetivo máximo é, ao final do macrociclo, conseguir um peak de força, conseguir transformar todo o trabalho de hipertrofia e força previamente feitos em 1RM.
https://articles.elitefts.com/wp-content/uploads/2011/07/ConceptualPeriodization.jpg
https://articles.elitefts.com/training-articles/strength-101-part-iv-training-periodization/
https://www.t-nation.com/free_online_article/sports_body_training_performance/the_periodization_bible
https://www.powerliftingtowin.com/powerlifting-training-organization/
Assim, colocando em prática e resumindo o que foi visto até agora:
A) Inicialmente todos precisam ter ideia de que periodizar significa variar intensidade X volume, ou seja, variar a % de um lift por determinado numero de sets X reps. Quanto menor a %, maior o estímulo de hipertrofia, já quanto maior a %, maior o estímulo para força. Mas o volume? Enquanto a porcentagem basicamente determina o tipo de estímulo a ser dado, o volume irá determinar o quanto aquilo estímulo é imposto/induzido.
B ) As faixas de trabalho entre 6 a 10-12 repetições induzem basicamente o estímulo hipertrófico uma vez que propiciam hipertrofia sarcoplasmática. Quando um músculo recebe esse tipo de estímulo, o ambiente metabólico fica propício ao desenvolvimento de hipertrofia miofibrilar. Em palavras mais simples: um músculo hipertrofiado é um músculo com potencial para desenvolver força.
C) 3 e conclusão - Vejam, pessoal, que periodizar nada mais é do que organizar um determinado calendário para organizar e pautar quando e de que forma os estímulos hipertróficos e de força irão ocorrer. É aqui que entram os conceitos e a aplicabilidade de microciclo, meso e macrociclo.
Tópico 5: Tipos de periodização
Existem basicamente 2 tipos de periodização: periodização paralela e periodização em blocos:
Periodização paralela
Também chamada de “periodização complexa” ou de “periodização simultânea”, é a periodização na qual você desenvolve as características de força e hipertrofia ao mesmo tempo, de forma simultânea. Essa é uma periodização excelente para pessoas consideradas intermediárias no treinamento com pesos, pois permite ganho de força e ganho de hipertrofia em paralelo. “Legal, mas como saber se eu sou iniciante, intermediário, avançado?” Responderei isso mais adiante. Um exemplo clássico desse modelo de periodização é o treinamento 5-3-1: após o trabalho inicial do lift guiado pelo esquema 5-3-1, cujo objetivo é proporcionar hipertrofia miofibrilar (isto é, força), procede-se aos exercícios acessórios, cujo objetivo é proporcionar hipertrofia sarcoplasmática (isto é, hipertrofia).
Periodização em bloco
Enquanto que na periodização paralela você desenvolve todas as características físicas ao mesmo tempo, na periodização em bloco você foca em determinada característica por um determinado período de tempo. Esse tipo de periodização é voltada para indivíduos que treinam a bastante tempo e que basicamente não conseguem mais evoluir utilizando a periodização paralela. Você foca seu treinamento em hipertrofia por algumas semanas, depois foca seu treinamento em força. Esse modelo de treinamento também ganhou outras nomenclaturas, como “periodização linear” ou “periodização tradicional”.
“Já li em algum lugar algo chamado periodização pendular”. Sim, existe um terceiro modelo, chamado de “periodização pendular”. Antigamente havia poucas competições de força, fazendo que o atleta se preparasse o ano todo para competir no fim do ano. Com o surgimento de mais competições, surgiu a periodização pendular. Ela tem como objetivo preparar o indivíduo para produzir vários peaks ao longo do ano. “Como assim?” Essa na prática é a periodização mais utilizada e na verdade ela simplesmente compreende um período de um ano dividido em vários blocos de várias semanas. Ao invés de atleta treinar o ano todo e fazer uma periodização de 50 semanas, ele fará 5 periodizações de 10 semanas.
Agora, vamos comparar 2 treinos. Inicialmente vamos olhar o treino A:
Esse é um clássico exemplo de periodização em paralelo. O primeiro movimento de cada dia é feito no sistema 5-3-1 e depois os movimentos auxiliares focam em hipertrofia na 1º e na 2º semana, ao passo que na 3º semana há um teste de força por RM. Após tudo isso, o ciclo de reinicia (indivíduo aumenta a carga e passa para o treino em vermelho). Esse formato de distribuição do treino permite ganhos de hipertrofia e força.
Agora vamos observar o treino B:
No treino B, a 1º e a 2º semana são semanas mais volumosas, além de possuírem mais trabalho para hipertrofia, sobretudo na 2º semana. Após, segue-se um trabalho voltado para força, nas semanas 3, 4 e 5, para na última semana haver um peak. Esse é um modelo em bloco, na qual inicialmente é focado em hipertrofia para, em seguida, focar em força.
Tópico 6: aprofundamentos em periodização
O objetivo final da periodização é desenvolver força e desenvolver o chamado “peak”. Peak significo “pico”, isto é, o máximo de força que se consegue colocar em prática, um “pico de força”. O peak é trabalho nas faixas de 1-3 de repetições, geralmente > 92-95% da RM. Assim, ao final de um período de semanas de periodização, o peak é a ferramenta utilizada para avaliar se aquele treinamento foi eficaz ou não.
Para alcançar o peak, é necessário manipular volume X intensidade X frequência. E agora a complexidade do treinamento começa a ficar preocupante. É preciso manipular intensidade X volume X frequência associados a algum modelo de periodização, ou seja, associar essas 3 variáveis à periodização paralela ou à periodização em bloco. “Uau, como fazer isso?” Vou começar com a periodização em paralelo. Para facilitar a escrita do texto, quando eu me referir ao termo variáveis, significa que estou me referindo à associação entre volume X intensidade X frequência.
Variáveis X periodização em paralelo
Na periodização em paralelo, no intuito de atingir um peak ao final da periodização, o volume de treinamento deve diminuir, ao passo que a intensidade (porcentagem do lift) deve aumentar. Assim como a intensidade, a especificidade deve aumentar. “O que é especificidade?” Especificidade é o movimento principal do treinamento. Por exemplo: a especificidade do powerlifting é agachamento, supino e terra. Front squat, stiffs e paralelas constroem força? Sim, constroem, mas não são específicos do esporte uma vez que, quando o atleta sobe na plataforma para competir, ele compete no movimento específico do seu esporte: squat, bench e deadlift. Ao aumentar a especificidade, estamos aumentando a técnica do exercício.
Ainda seguindo no modelo de periodização paralela, a periodização Western, que compreende uma variação da periodização em paralelo, também merece destaque, pois nesse modelo de treinamento, ignoramos a técnica do esporte e focamos apenas nas variáveis, sobretudo na intensidade e no volume. Segundo a teoria advoga, a vantagem desse tipo de treino é que, caso um indivíduo atinja um platô, mesmo assim ele manterá sua técnica apurada. Assim, mesmo sendo uma periodização paralela, a qual desenvolve hipertrofia e força ao mesmo tempo, a especificidade dos exercícios é deixada de lado. Nessas circunstâncias, esse modelo perdeu força, no entanto, nunca deixou de ser abandonado. Eventualmente, alguns atletas podem se beneficiar desse tipo de treinamento.
Variáveis X periodização em bloco
A periodização em bloco divide os mesociclos em trabalhos específicos: mesociclos de adaptação, mesociclos de hipertrofia, mesociclos de força. Os mesociclos foram renomeados para “blocos”, surgindo a “block periodization”, ou periodização em blocos. Aqui, a teoria afirma o seguinte: quando você se esforça ao máximo, chegará um ponto no qual a performance irá decair, contudo, passado algum tempo, o qual permitirá a adaptação do organismo ao esforço anterior, a performance estará maior em comparação a performance anterior. A disposição desse modelo de periodização é tal que o bloco anterior deve diretamente melhorar/aumentar a performance do bloco seguinte. Assim, o desenvolvimento das características ao longo do tempo deve melhorar, a ponto do atleta, ao final da periodização em blocos, atingir um peak maior do que seu peak anterior. “Legal, como funciona a disposição dos blocos?” Os blocos são divididos da seguinte maneira:
-accumulation (ou bloco A): aqui você acumula trabalho, acumula alguma característica: hipertrofia, força, resistência, etc.
-transmutation (ou bloco B ): aqui você novamente acumula trabalho, porém menos do que na fase anterior. Nessa etapa, o destaque é o aumento de intensidade que ocorre.
-realization (ou bloco C): aqui o volume chega ao mínimo possível, com a maior intensidade possível. Também preconiza-se que a especificidade aumente aqui, no entanto esse quesito varia de autor para autor.
Observe os gráficos abaixo e tudo ficará mais claro:
Agora vamos observar o treino abaixo:
Comentei anteriormente que esse treinamento utiliza o sistema paralelo de periodização. Esse é um modelo de treinamento para 12 semanas, na qual vocês estão observando somente as primeiras 6 semanas. No entanto, observem a nuância desse treinamento, pois ele possui, ao mesmo tempo, periodização em paralelo e em bloco. Enquanto ao longo das 12 semanas a pessoa irá executar a periodização em paralelo, desenvolvendo força e hipertrofia (sendo força basicamente pelo sistema 5-3-1 do primeiro exercício de cada dia, e hipertrofia pelos auxiliares), ela também irá trabalhar em blocos, nos exercícios auxiliares, em blocos de 3 semanas. “Como assim?!” O primeiro exercício de cada dia está voltado para o 5-3-1 de Jim Wendler, desenvolvendo força. Os demais são auxiliares estão nas faixas de repetição inicialmente de hipertrofia e, com o passar de 3 semanas, para força. Assim, note a sutileza: a primeira semana dos auxiliares possui mais volume, é o bloco de hipertrofia/accumulation dos auxiliares. A segunda semana o volume diminui um pouco e a intensidade aumenta, é o bloco intensification dos auxiliares. A última semana dos auxiliares foca em força, é o bloco de força/realization dos auxiliares.
“Porra, complexo pra cacete”. Sim, complexo, mas tenha em mente sempre as seguintes palavras, escritas anteriorimente:
Inicialmente todos precisam ter ideia de que periodizar significa variar intensidade X volume, ou seja, variar % de um lift por determinado numero de sets X reps. Quanto menor a %, maior o estímulo de hipertrofia, já quanto maior a %, maior o estímulo para força. Mas o volume? Enquanto a porcentagem basicamente determina o tipo de estímulo a ser dado, o volume irá determinar o quanto aquilo estímulo é imposto/induzido.
Tópico 7: análises dos treinamentos X periodização de cada treinamento
Aqui vou esmiuçar alguns modelos de treinamento e analizar os métodos de periodização de cada um. Isso vai esclarecer ainda mais o assunto:
Westside Barbell
Muito famoso, esse sistema utiliza a periodização paralela como modelo de treinamento. Nasceu da insatisfação do Louie Simmons com a periodização em bloco. Louie Simmons nomeou esse treinamento/essa periodização de periodização conjugada, na qual você desenvolve força, hipertrofia e explosão ao mesmo tempo. Na prática, o cara renomeou algo que já existia.
The Juggernaut Method
Esse é um modelo de treinamento espetacular, muito bom, contudo ele só é espetacular para esportes nos quais a força é uma característica secundária, e não a principal característica. Em outras palavras, não é o melhor método de treinamento para powerlifters, contudo é um excelente método para atletas de MMA, natação, atletas de futebol, basquete, etc. “Porque ele não é um bom método para quem treina exclusivamente para força?” Porque as porcentagens iniciais, nas primeiras semanas de periodização (sobretudo as 6 primeiras) são muito baixas, e, se você quer treinar para força, você deve treinar com porcentagens >80%. O juggernaut é baseado na periodização em blocos, no entanto é uma periodização em blocos mais refinada. Observe a figura abaixo:
Sâo 12 semanas de treinamento, ou 16 semanas, se você fizer o deload ao final de cada 3 semanas. O treino é dividido em fases, sendo que cada fase dura 3 semanas. Vou explicar a fase dos 10s: na primeira semana você faz a chamada accumulation, acumulando trabalho. Na segunda semana da fase de 10s, você faz a intensification, na qual há aumento da intensidade e um menor volume. Na terceira semana da fase de 10s, você faz a realization, na qual a intensidade fica ainda maior, e o volume fica o mínimo. Finalizado a fase de 10s, você passa para a fase de 8s, e repete o processo accumulation, intensification e realization. Isso segue-se para as fases 5s e 3s. Agora perceba que as porcentagens aumentam da fase 10s até a fase 3s. Portanto, aqui é uma periodização em bloco mais refinada: enquanto as porcentagens aumentam dentro do período de 3 semanas em cada fase (accumulation, intensification, realization), ela também aumenta conforme gradualmente se passa da fase 10s até a fase 3s.
5-3-1
Vou comentar aqui somente o antigo 5-3-1. Esse treinamento não é propriamente uma periodização clara, o que ele é possui é uma programação. São vários mesociclos de 3 semanas, na qual na primeira semana você faz um trabalho de acúmulo, na semana semana de intensificação e na terceira semana de realização. Os exercícios auxiliares são responsáveis pela construção de hipertrofia. Assim, nessa distribuição, essa é uma periodização em paralela “mascarada”, meio escondida.
Cube Method
Criado pelo powerlifter Brandon Lilly, esse método de treinamento rotaciona os estímulos nas semanas. Por exemplo: na segunda-feira você treina o supino com foco em força, na quarta-feira você treina agachamento voltado para hipertrofia e na sexta-feira você treina levantamento terra voltado para explosão. Na semana seguinte, tudo é rotacionado: o squat é treinado para força, supino para explosão e terra para hipertrofia. Na semana seguinte, rotaciona novamente: terra é treinado para força, supino para hipertrofia e squat para explosão. Aos sábados, sempre é feito um trabalho bodybuilding, com isoladores. Como existe essa rotação de estímulos, é dito que existe alguma periodização, que seria uma periodização paralela não-linear, um tipo de periodização na qual eu não abordei. Como somente esses 3 lifts são periodizados, esse modelo de treino é muito fraco do ponto de vista de variação de estímulos.
Starting Strength
Mark Rippetoe é o cara desse programa. Embora muita gente reclame do squat que Mark Rippetoe ensina, esse cara deve ser respeitado. Ele foi capaz de deadliftear mais de 270kg. Esse não é um treino powerlifter, não é um treino voltado para força. Aqui não existe uma periodização, o que existe aqui é um progressão, linear diga-se de passagem. A cada treino se adiciona carga, progredindo, portanto, linearmente o peso do exercício. Vou colocar o vídeo do Portownz, que traduziu ao meu pedido (valeu Porto!), que é um vídeo bastante esclarecedor:
https://www.youtube.com/watch?v=QiCugNay4mo
Tópico 8: Como fazer a sua periodização
Muito bem, chegamos ao final do estudo de periodização, agora é preciso colocar em prática o que foi aprendido. É preciso colocar em prática as variáveis volume X intensidade X frequência associadas ao modelo paralelo ou ao modelo em blocos. “Sim, agora fudeu. Como vou fazer isso?”
Posto abaixo um fluxograma que irá orientar você a montar a sua periodização. Esse é um modelo geral, não leva em consideração particularidades de cada um. A ideia é que você entenda o conceito e, de forma empírica, aprenda a fazer as suas periodizações.
"Mas, cara, e quanto ao deload?" Essa é uma visão pessoal, portanto vou expor o meu ponto de vista: não gosto de deload programados, como o 5-3-1 e o juggernaut advogam. Acho que para fazer deload, é preciso pesar alguns aspectos: rendimento (você gradualmente está ficando cansado?), saúde (você está gripado, com diarreia), sono (a vida está cheia de compromissos?), alimentação (você só come porcaria e fica reclamando de desempenho e que não cresce), etc. Assim, é precisar avaliar todos esses aspectos para afirmar se alguém deve ou não fazer deload.
Bom pessoal, é isso. Espero que tenham gostado e espero ter ajudado. Esse é um assunto extremamente complexo, por isso estou aberto a dúvidas. Como disse, não postei tudo sobre periodizações, até porque isso seria impossível. Coloquei o essencial e apontei referências, para que cada um leia e estude o assunto.
Espero ter ajudado.
Abraço!
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AgradeceCuririm deu reputação a Tycoon em Hcg - Esclarecendo O Melhor Jeito De Usar [Atualizado]
Olá pessoal,
estou às voltas com a montagem do meu ciclo, na verdade já está pronto, e durante esse tempo todo de pesquisa, sobre as drogas e tal, resolvi pesquisar sobre o hCG (Gonadrotopina Coriônica Humana) e seu uso na recuperação pós AE's.
Enfim, encontrei muita coisa boa, e MUITA coisa ruim, conceitos defasados que não se aplicam mais, como por exemplo a idéia de usar hCG durante a TPC.
Sem mais delongas, vou ir postando artigos e links bastante auto-explicativos sobre a melhor maneira de se utilizar o hCG.
Espero que vocês gostem das informações!
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HCG - Esclarecendo
By Eric M. Potratz
Traduzido por Tycoon (Fórum Hipertrofia.org)
Link original: https://www.primordialperformance.com/store/educational-articles.html?id=47
Eric M. Potratz desenvolveu sua educação no campo da endocrinologia e melhoramento da performance através de anos de pesquisa, aconselhamento, e experiência no mundo real. Nos últimos 5 anos ele tem sido um consulto privado para centenas de atletas e fisiculturistas, e é o fundador e presidente da Primordial Performance.
Terapia Pós-Ciclo é uma necessidade quando cessamos o uso de esteróides. Muitos bons protocolos de TCP já foram descritos ao longo dos anos, e muitos usuários tiveram sucesso seguindo tais protocolos. Ainda assim, aquilo que funciona sempre pode funcionar melhor, e eu pretendo mostrar a você o jeito mais efetivo para se recuperar do uso de EAs. Isso serve especialmente para aqueles que não tiveram tanto sucesso seguindo conselhos populares. Neste artigo explicarei o mal-entendimento e mal uso da Gonadrotopina Coriônica Humana (hCG) e mostrar a você o jeito mais eficiente de usar hCG para a mais rápida e completa recuperação.
HCG - Esclarecendo
Gonadrotopina Coriônica Humana (hCG) é um hormônio peptídico que mimetiza a ação do hormônio luteinizante (LH). LH é o hormônio que estimula os testículos a aumentar os níveis de testosterona. (1) Mais especificamente, LH é o sinal primário enviado da pituitária (hipófise) para os testículos, que estimula as células de Leydig, dentro dos testículos a produzirem testosterona.
Quando esteróides são administrados, os níveis de LH rapidamente declinam. A abstenção de um sinal de LH da hipófise causa aos testículos que parem de produzir testosterona, o que por sua vez causa rápida degeneração testicular. Essa degeneração começa com a redução do volume das células de Leydig, que é então seguida por rápidas reduções na testosterona intra-testicular (ITT), peroxisomos, e Insulin-like factor 3 (INSL3) – Todos importantes biomarcadores e fatores para a correta função testicular e produção de testosterona. (2-6,19) Entretanto, essa degeneração pode ser evitada por uma pequena dose de manutenção de hCG administrada durante o ciclo. Infelizmente, a maioria dos usuários de esteróides foi levada a acreditar que hCG deve ser usado durante a TPC. Após rever a ciência e o básico de endocrinologia você verá que a mais rápida e completa recuperação é possível se o hCG for administrado durante o ciclo.
Primeiramente, nós precisamos entender a história clínica do hCG para entender seu propósito e sua mais eficiente aplicação. Muitos populares “perfis de esteróides” advogam usar hCG numa dose de 2500-5000iu uma ou duas vezes por semana. Essas eram as dosagens usadas nos estudos históricos (1960’s) sobre o hCG com homens que sofriam de hipogonadismo e que tinham reduzida sensibilidade testicular devido a prolongada deficiência de LH. (21,22). Uma deficiência prolongada de LH causa desensibilização aos testículos, requerendo uma dose maior de hCG para ampla estimulação. Em homens com níveis normais de LH e sensibilidade testicular normal, o aumento máximo de testosterona é visto com uma dose de apenas 250iu, com mínimos avanços obtidos com uma dose de 500iu ou até mesmo 5000iu. (2,11) (Aparentemente, a secreção máxima de testosterona pelos testículos é em torno de 140% acima de sua capacidade normal.) (12-18) Se você permitir que seus testículos sejam desensibilizados durante um período típico de utilização de esteróides (8-16 semanas) você precisaria de uma dose maior para obter uma resposta na tentativa de restaurar o tamanho natural dos testículos e sua função – mas existe um custo, e uma alta probabilidade de que você não vá recuperar sua função testicular completa.
Um ponto que é crítico que se entenda é que capacidade de secreção de testosterona, é sinônimo de sensibilidade testicular. Isto é, a quantidade de testosterona que seus testículos podem produzir para um dado nível de LH ou estimulação via hCG. Portanto, se você possui uma capacidade de secreção de testosterona reduzida (sensibilidade testicular reduzida), será necessário mais LH ou estimulação via hCG para produzir os mesmos resultados do que se você tivesse sua capacidade de secreção de testosterona normal.
Se sua capacidade de secreção de testosterona for reduzida demais, então quantidade alguma de LH ou hCG ativará o gatilho natural da produção de testosterona – e isso leva a produção reduzida de testosterona permanentemente.
Para se ter uma idéia do quão rapidamente é possível reduzir sua capacidade de secreção de testosterona em um ciclo comum de esteróides, considere isso: os níveis de LH rapidamente diminuem pelo segundo dia da administração de esteróides. (2,9,10) Fechando o sinal de LH e permitindo que os testículos fiquem não-funcionais por um período de 12-16 semanas, causa que o volume das suas células de Leydig diminuam 90%, ITT diminui 94%, INSL3 diminui 95%, enquanto que a capacidade de secretar testosterona pode diminuir até 98%. (2-6)
Nota: Analisar visualmente o tamanho dos testículos é um péssimo método de julgar sua função testicular atual, porque o tamanho do testículo não é diretamente relacionado a capacidade de secretar testosterona. (4) Isso acontece porque as células de Leydig, que são os principais lugares da produção de testosterona correspondem a apenas 10% do volume testicular total. Portanto, quando os testículos aparentam estarem apenas 5-10% menores, a capacidade deles secretarem testosterona pelo LH ou hCG pode já estar reduzida em até 98% da produção normal. (3-5) Então não julgue o seu “shutdown” pelo tamanho dos testículos!
A capacidade reduzida de produção de testosterona causada por esteróides foi bem demonstrada em um estudo em atletas de força que usaram esteróides por 16 semanas, e então foram administrados uma dose de 4500iu de hCG no pós-ciclo. Foi descoberto que estes usuários de esteróides estavam cerca de 20 vezes menos responsivos ao hCG, quando comparados a homens normais que não usaram esteróides. (8) Em outras palavras, a capacidade de secreção de testosterona desses atletas foi dramaticamente reduzida porque eles não receberam sinal do LH por 16 semanas. Os testículos essencialmente se tornaram desensibilizados e diminuídos. Estudos de caso com usuários de esteróides mostraram que tratamentos agressivos de longo prazo com hCG com dosagens de até 10.000iu a cada 3 dias por 12 semanas foram incapazes de retornar o tamanho orgiginal dos testículos. (7) Outro estudo com homens usando baixas doses de esteróides por 6 semanas mostrou baixo sucesso em retornar a concentração de Insulin-like factor-3 (INSL3) nos testículos com doses de 5000iu/semana por 12 semanas (6) (INSL3 é um importante biomarcador para produção de testosterona e produção de esperma) (20)
Tomando com base as evidências acima, torna-se óbvio que nós devemos tomar medidas preventivas para evitar essa degeneração testicular. Devemos proteger nossa sensibilidade testicular. Além do mais, com hCG estando tão prontamente disponível em farmácias, e com uma injeção indolor, faz você pensar porque alguém não iria utilizá-lo durante o ciclo.
Baseado em estudos com homens normais utilizando esteróides, 100iu de hCG administrados todo dia foi o suficiente para preservar a completa função testicular e níveis de ITT, sem causar a desensibilização tipicamente associada a altas doses de hCG. (2) É importante que essa baixa dosagem de hCG seja iniciada antes que a sensibilidade testicular seja reduzida, o que parente se manifestar rapidamente logo nas primeiras 2 ou 3 semanas de uso. Também é importante descontinuar o hCG antes de começar sua TPC assim suas células de Leydig tem a chance de se re-sensibilizar a produção de LH do seu próprio corpo.
Baseado na informação acima, uma dose ótima de hCG durante um ciclo seria 250iu a cada 4 dias, ou numa alternativa menos desejável, uma vez por semana na dosagem de 500iu. Mantenha em mente que a meia-vida do hCG é 3-4 dias, enquanto que a meia-vida do LH é de apenas 1-2 horas. Considerando essa diferença no tempo de excreção, é melhor espaçar cada dose de hCG entre pelo menos 4 dias para uma melhor replicação de “topos e vales” nas concentrações. Entretanto, ficando mais de 7 dias entre cada dose de hCG pode promover ao aumento da taxa de desensibilização pela falta de LH ou estimulação via hCG.
Se você estiver começando o hCG tarde no seu ciclo, você poderia calcular uma estimativa aproximada para a dose “de arranque” necessária de hCG multiplicando 40iu x dias de abstenção de LH. (ex. 40iu x 60 dias = 2400 iu) Lembre-se, como os testículos estarão desensibilizados ao final do ciclo, você precisará de uma dose maior. A dose máxima de hCG não deve exceder 5000iu, e 4-7 dias devem ser respeitados entre cada injeção. (ex. 2500iu = 7 dias entre cada aplicação)
Nota: Se estiver seguindo o protocolo de hCG durante o ciclo, você NÃO deve usar hCG durante a TPC.
Recapitulando –
Para a preservação da sua sensibilidade testicular, use 250iu a cada 4 dias começando depois de 7-14 dias depois da sua primeira dose de AEs. Ao final do seu ciclo, termine a administração do hCG duas semanas antes de o EA sair do seu sistema. Por exemplo, você terminaria as aplicações de hCG juntamente com sua última injeção de Enantato de Testosterona. Ou, se você estiver encerrando um ciclo com drogas orais, você cessaria o hCG em torno de 10 dias antes da sua última dose oral. Isto permitirá uma limpeza nos níveis hormonais. Desta forma, iniciará um forte aumento do LH e FSH da glândula pituitária (hipófise), para começar a estimular seus testículos a produzirem testosterona. Lembre-se, a recuperação não começa até você estar livre do hCG no seu corpo, caso contrário o corpo não secretará seu próprio LH.
Concluindo, aprendemos que a utilização de hCG durante um ciclo de esteróides irá significantemente prevenir a degeneração testicular. Isto ajuda a criar uma transição consistente de “on cycle” para “off cycle”, desta forma evitando o “crash” típico do pós-ciclo.
Referências
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Annu Rev Biochem 50:466–495
2. Low-Dose Human Chorionic Gonadotropin Maintains Intratesticular Testosterone in Normal Men with Testosterone-Induced Gonadotropin Suppression
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J. Clin. Endocrinol. Metab., May 2005; 90: 2595 - 2602.
3. Luteinizing hormone on Leydig cell structure and function.
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4. Leydig cell peroxisomes and sterol carrier protein-2 in luteinizing hormone-deprived rats
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5. Effect of long term deprivation of luteinizing hormone on Leydig cell volume, Leydig cell number, and steroidogenic capacity of the rat testis.
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6.The Effects of Gonadotropin Suppression and Selective Replacement on Insulin-Like Factor 3 Secretion in Normal Adult Men
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AgradeceCuririm deu reputação a Stein em Ginecomastia E Tamoxifeno
Recebi pedidos e vou falar sobre ginecomastia e tamoxifeno.
vou aproveitar e “roubar” umas falas do hitch sobre..
Eu já sofri um bocado com ginecomastia, tive a dita "ginecomastia puberbal", e depois que utilizei de recursos ergogênicos ela se agravou, fui ao médico, fiz até mamografia, tinha um caroço e era grande ( uns 5 centímetros ), chegava a empurrava o mamilo pra fora mesmo, era para ter operado, aí comecei a pesquisar sobre..
Todos sabem o que é ginecomastia e lipomastia, e não vou perder tempo em um texto completo e chato, vamos direto ao assunto.
como tratar.??
Primeiro você vai precisar de exames para saber a causa, e posteriormente o tratamento.
exames básicos são os de prolactina e estradiol, é preciso que você use medicamentos para tratar isto antes, ou em conjunto com o tamox para regredir a glândula..
Ginecomastia pode ser tratado com IA’s também, e algumas pessoas têm resultados com eles, mais os colaterais e custos não compensam.
O tempo que a glândula está formada também influencia no resultado do tratamento.
o grande problema da ginecomastia é quando o tecido glandular é substituído por tecido fibroso (em média 1-2 anos), pois este não responde a terapia via medicamentos tão bem, na grande maioria dos casos só vai sair “passando a faca”...
ginecomastia também pode ( e por vezes deve ) ser tratada durante ciclo.
quanto antes começar o tratamento melhor...
Tratamento recomendado segundo a minha experiência..
( já testado em várias pessoas com resultado positivo )
Em casos em que a ginecomastia esteja em um estágio avançado sugiro começar com 60 mg durante uma ou duas semanas.
(casos de ginecomastia que estão a seis meses ou mais estabilizadas.)
aos demais, 40 mg até conseguir “desmanchar” todo o caroço.
( até sentir que o caroço realmente desmanchou completamente )
20 mg pra finalizar
( até sair todo o inchaço do mamilo e zerar a ginecomastia..)
Tamox e ganhos quanto a queda do IGF1
tenho relatos com exames, inclusive de um user aqui do fórum que subiu sua testo de 600 para mais de 1100, usando apenas tamox, durante tratamento de sua ginecomastia, que avia se formado a uns 5 meses atrás depois de um ciclo desastroso apenas com metandrostenolona ( Dbol )
Sinceramente acho isso que alguns comentam sobre tamox diminuir ganhos uma besteira.
Isso porque apesar de tamox agir diretamente no ER presente no fígado diminuindo IGF-1, ele também aumenta testosterona (atuando no hipotálamo-hipófise). Aumentando a oferta de testosterona haverá maior aromatização periférica, logo haverá mais GH. No fim das contas, não vai mudar nada.
https://press.endocrine.org/doi/abs/10.1210/jc.2011-3347
Conclusions:
In summary, GH secretion was blunted by tamoxifen in women in the face of reduced IGF-I feedback inhibition but not in men in whom the gonadal axis was stimulated. We conclude that potential blunting of GH secretion in men by SERMs was counteracted by concomitant central stimulation of GH secretion by testosterone. In therapeutic doses, tamoxifen may induce detrimental metabolic effects in women, but not men.
abraço do tio Stein