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pepsilitro

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Tudo que pepsilitro postou

  1. pepsilitro respondeu ao tópico de goldeN em Treinamento
    Cara vc vai fazer ABCAB toda semana ou na próxima vc começa pelo musculo que foi trabalhado apenas uma vez????
  2. pepsilitro respondeu ao tópico de rednos em Off-Topic
    kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk Legal, bem bolado o vídeo dos piazinhos kkkkkkkkk
  3. Cara, nem sabia direito sobre aquecimento e treino desse músculo... Mas nunca ouvi nada de treino pra ele... Ahh e pesquisei aqui, acho que o nome seria manguito rotador, só pra constar hehehe... Abraços
  4. Sem chance de avaliar... Fora do padrao Abraços
  5. pepsilitro respondeu ao tópico de Zanker em Dieta e suplementação
    Cara bolacha água e sal só serve pra matar a fome caso o cara seja muito gordo e esteja querendo perder PESO... Pq essas bolchas são tão ruins que vc come uma e passa a fome... kkkkkkkkkkkkkkkkk Mas falando sério cara, sai dessa, como já disseram tem um milhão de coisas melhores... Abraços
  6. 1,8Kg nao é ruim, de jeito maneira, o importante é sempre ganhar cara, mas eu pessoalmente acho 1,8 pouco cara, pq da certa experiência que ja tenho assim como vários aqui no fórum, sempre vejo resultados bons em relativos curtos espaços de tempo... Mas respeito sua opnião quanto aos seus resultados... Quanto a ganhos nao me senti ofendido nao, apenas contei dos meus últimos resultados, que lógico foram bond e até um pouco mais do que eu esperava de certo do modo, e foram ganhos bons em relação à gordura, ganhei pouca gordura, não gosto de ficar falando muito nos meus ganhos, mas apenas lhe contei pra mostrar o pq de eu defender que acho 1,8 pouco pra dois meses, mas como já disse anteriormente, te respeito por vc achar bom, mas te digo que vc pode conseguir muito mais, sempre assim como qualquer um... Tudo bem, quanto ao último paragrafo que vc respondeu pra mim... Só pra constar que também acho a soja um bom alimento, e concordo com vc quando diz que grande parte de fórum a vê com maus olhos... Abraços
  7. Primeiro que 1,8 é pouco sim, até o leandro Twin falou isso aqui, e se tem um cara que entende aqui não é eu e nem vc, é ele... Vc nao precisa me desafiar em nada cara... Se vc quer saber faz dois meses que estou treinando sem dieta nenhuma, sem me preocupar muito, e não ganhei 1,8 nao, ganhei 8Kg, e 1cm de cintura... E segundo, vc deveria interpretar melhor as frases... Quem aqui disse que malto é uma máquina de fazer gordura é vc cara... Quem aqui disse que todo nutricionista é ruim??? Eu que nao fui, vc deu qote pra mim e me respondeu isso... Falei que se o cara diz que albumina é de má qualidade, com certeza ele está enganado, ALbumina é bom sim, todo mundo sabe... Abraços
  8. Ave maria... Até Whey protein da ON se tomar sozinho tbm nao vai ser bom... Albumina nao foi feito pra tomar pura à noite, basta saber usar, eu que o diga, uso e muito, assim como vários outros aqui do fórum... E 1,8Kg é muito pouco pra querer dizer que certo método, funciona ou é melhor que outro... Todo mundo aqui tem compromissos e a vida corrida, todo mundo faz o máximo...
  9. Ele é um baita dum babaca, só fala merda, e se for tão bom diretor quanto ator vishhhhhhhhhh !!!!!! Fiquei com dó do Mikey Rourke no meio dessa laia aí...
  10. Caraca hein velho, treino show, essa elevação lateral com 20kgs me deu até medo de imaginar kkkkkkkkkkkkkkk Quanto ao treino ainda msm, e esse crucifoxo invertido ai, tem um pq desse exercicio no seu treino? Abraço
  11. Ave maria, blz que cada um sabe o que é melhor pra si e tal, e o que pode nao funcionar pra hum pode nao funcionar pra outro... Mas realmete o pessoal tá apelando aqui nesse tópico... Uns vem falar que albumina não presta, outro diz que todo mundo acha que que malto é uma máquina de fazer gordura... Quem que acha aqui que malto faz isso cara nao sei daonde vc tirou isso??? Só se vc pensa isso??? Essa foi foda Sem querer ofender não é pq alguem ganha míseros 1,8Ks que já vem distocer o BÁSICO... O BÁSICO, são coisas provadas já que estão ai e ninguém questiona, serve pra todo mundo de referencia... Sinceramente acho que o pessoal tá questionando o que já ta mais que provado... Abraços
  12. Achei legal a ideia de excluir os topicos fechados, com certeza ia ficar muito melhor e mais bonito o forum... Já a ideia de o proprio autor apagar nao curti, deve ser o moderador q deve analisar e apagar... ABRAÇOS
  13. Se ele achou sua dieta boa, entao até que é uma evolução, pois a maioria ia ficar doido de ver isso dai... Mas falar que albumina é de má qualidade pra acabar mesmo... Não é questão do preço da albumina, ela serve pra uma coisa e outras proteínas pra outra... Albumina tem o melhor custoXbenefício das proteínas... Abraços
  14. Entao Pa Prut, eu penso que essa abordagem nova de 1g no pós-imediato poderia ser convertido desse jeito que vc falou dependendo da massa muscular da pessoa e tal, mas é que daí começa entrar numa parte muito técnica, onde agente vai ter que analisar as características de cada um, ou seja pra ficar mais fácil a abordagem via de regra se usa 1g e pronto, pra quem não vai competir não vai trazer maiores diferenças... E quanto ao treino menos intenso, pelo menos pra mim nao tem menos intenso, o dia de braços e tão sofrido quanto o de costas, vc tem que se dedicar ao máximo, e mesmo que acontecer de vc treinar um dia menos inteso que o outro, vc vai precisar daquelas calorias pra sua dieta ;D Espero que tenha entendido meu ponto de vista... Abraços
  15. Sem chance de avaliar, fora do padrão de postagem, muito confuso, nao tem as calorias totais e a quantidade total dos macros em cada refeição... Mas olhando por cima tá bem ruim... Abraços
  16. Cara, eu sei que foram mais de uma vez, e sobre as coisas e discussão... Só quis dizer que eles foram lá uma pra dizer que foram msm... Pq isso nao trouxe nada de benefício pra gente... Capiche?
  17. KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK Dahora velho, nao sei como que o pessoal acha esses vídeos legais, KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK Rachei aqui Abraco
  18. O legal é que corrobora ainda mais com a nova abordagem inserida aqui pelo Ney, fazendo as continhas dá pra ver que mais ou menos a mesma quantia de carbo usado, e dividido em partes, tudo pra pode ser obter o melhor resultado Abraços
  19. Mas veja pelo lado bom cara, vc ajudou a garotinha... kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk, 70 de coxa eu nao sei, mas já deve ter aprendido o que é suplemento...
  20. Da próxima vez capricha cria algo do tipo O QUE É PROTEÍNA?
  21. Bom pessoal achei esse artigo muito interessante e resolvi dividir com vocês, ele é meio extenso, mas eu garanto que quer ler por inteiro vai tirar muito proveito, e adquirir um grande conhecimento sobre a abordagem pós-treino: Não é um artigo específico sobre musculação, mas é muito interessante e pode ser trazido à nossa realidade... Após o título em vermelho na segunda parte as coisas começam a se esclarecer melhor, e mais facíl de se entender à nível prático... ABRAÇOS Mecanismos e estratégias para a ressíntese de glicogênio muscular após o exercício de resistência *Universidade Gama Filho. **Universidade Federal de Santa Maria. (Brasil) Alexandre Kessler Vieira* Adriano Kessler Vieira** ak.personal@bol.com.br Resumo O presente estudo teve por objetivo relatar os mecanismos responsáveis pela ressíntese de glicogênio muscular após exercício, e correspondentemente, as mais eficientes estratégias de reposição de substrato. Ao término do exercício intenso de resistência ou endurance, a concentração da proteína GLUT-4 está em atividade máxima, juntamente com a elevação da sensibilidade da insulina, que transporta glicose plasmática até a célula muscular. No momento em que o substrato é disponibilizado, a enzima glicogênio sintetase atinge pico máximo e torna-se ponto chave na eficiência da ação da insulina e na decorrente síntese de glicogênio. Para uma reposição ideal, é indispensável observar a quantidade, o período, a freqüência e o tipo de carboidrato a ser consumido. Como a reserva de glicogênio no organismo é limitada, é fundamental uma dieta rica em carboidratos imediatamente após o exercício, de tipo simples e de alto índice glicêmico e com uma concentração que varie entre 0.7 a 1.5 g/kg de peso corporal por hora e por um período no mínimo de 4 horas. Unitermos: Exercício. Carboidrato. Ressíntese. Glicogênio. Abstract The present study had the purpose to expound the mechanism responsible for the muscular glycogen resynthesis after exercise, and in correspondence, the most efficient strategical ways for substract replacement. In the end of an intense resistant exercise or endurance, the protein GLUT-4 concentration is in maximum activity combined with increase of insulin sensibility, who transport plasmatic glucose into muscular cell. From the moment that the substract became available, the synthase glycogen enzyme reachs peak and become the main key-point for efficiency of insulin activity and in the consequent glycogen synthesis. To obtain an ideal reposition is indispensable to observe amount, lapse of time, frequency and the kind of carbohydrate to be consumed. Since the glycogen reserve in the organism is limited, it is fundamental a diet rich in carbohydrate immediately after exercise, a simple one, and with a high glycemic level, with a concentration between 0.7 and 1.5 g/kg/ for body weight by hour and by a minimum period of 4 hours. Keywords: Exercise. Carbohydrate. Resynthesis. Glycogen. https://www.efdeportes.com/ Revista Digital - Buenos Aires - Año 12 - N° 115 - Diciembre de 2007 1 / 1 Introdução A fadiga que ocorre em exercícios físicos prolongados e de alta intensidade está associada com baixos estoques e depleção de glicogênio, hipoglicemia e desidratação. Como os estoques de carboidratos são limitados no organismo, a manipulação da dieta com alimentação rica em carboidratos, é fundamental para a reposição muscular e hepática, bem como para a resposta imune. Entretanto, vários fatores como o estado nutricional e de treinamento; e o tipo, a quantidade, o horário e a freqüência de ingestão de carboidratos afetam a restauração de glicogênio (Coelho et al., 2004). Nosso organismo estoca carboidratos sob a forma de glicogênio, tanto no fígado como nos músculos. Enquanto o glicogênio muscular é usado exclusivamente pelo músculo, o hepático é utilizado para a manutenção da glicemia e com o objetivo de suprir as necessidades energéticas do cérebro, do sistema nervoso e de outros tecidos. Portanto, a manutenção das reservas de glicogênio é fundamental para o rendimento esportivo (Soares, 2001). A recuperação após o exercício é um desafio para o atleta, pois ele treina exaustivamente e tem um período que varia de 6 a 24 horas de recuperação entre as sessões de treinamento, e a recuperação envolve desde a restauração de glicogênio hepático e muscular até a reposição de líquidos e eletrólitos perdidos no suor (Guerra, 2002). Como o gasto energético durante o exercício aumenta em 2 a 3 vezes, a distribuição de macronutrientes da dieta se modifica nos indivíduos ativos e nos atletas. Os atletas desportistas devem consumir mais glicídios do que o recomendado para pessoas menos ativas, o que corresponde a 60 a 70% do VCT. É recomendado uma ingestão entre 5 a 10 g/kg/dia de carboidratos dependendo do tipo e duração do exercício físico escolhido e das características específicas do indivíduo; como a hereditariedade, o sexo, a idade, o peso e a composição corporal, o condicionamento físico e a fase de treinamento. Em relação as necessidades calóricas, recomenda-se a ingestão entre 37 a 41 kcal/kg de peso por dia, e dependendo dos objetivos, variando entre 30 a 50 kcal/kg/ de peso por dia (Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte, 2003). Desta maneira, uma disponibilidade adequada de carboidratos é imprescindível para o treinamento e o sucesso do desempenho atlético (Matsudo, 2001). Mecanismos responsáveis pela ressíntese de glicogênio muscular Conforme Nakatani et al. (1997), o exercício aumenta a taxa e a magnitude da supercompensação de glicogênio após o exercício, aumentando a resposta entre a depleção de glicogênio durante o exercício e o momento da reposição de glicose. Isto ocorre através da maximização da concentração da proteína GLUT-4 no músculo, associado ao aumento proporcional da capacidade de transporte de glicose, evidenciado pela elevação da sensibilidade da insulina. De acordo com Kurth-Kraczek et al. (1999); Hayashi et al. (1998), a maior concentração de GLUT-4 no músculo é atribuído a contração muscular executada no exercício, que depleta os estoques de ATP/CP e aumenta a concentração de AMP celular, levando a ativação da enzima AMPK (5' AMP-activated protein kinase); responsável provavelmente pelo deslocamento de moléculas de GLUT-4 até o sarcolema, ou seja, a superfície da membrana celular. A captação de glicose do plasma para o espaço intracelular é realizado por meio de compostos facilitadores no transporte de glicose, o GLUT-4; característicos de células com metabolismo de carboidrato dependente de insulina. Este é responsável pela remoção de até 85% da glicose plasmática, auxiliada pela insulina, que estimula o transporte de glicose em 30 vezes (Lancha Jr.,2002; Greiwe et al.,2000). A extensão e a taxa de acumulação de glicogênio muscular pós-exercício é regulada, sobretudo pela taxa de absorção de glicose, estimulado pelo rápido aumento na expressão de GLUT-4; e não somente pela ação da enzima glicogênio sintetase (Ren et al., 1994). A enzima glicogênio sintetase é a chave para determinar a eficiência da ação da insulina na absorção de glicose e na decorrente síntese de glicogênio muscular, desde que haja disponibilidade suficiente de glicose pós-exercício (Cartee et al., 1989). Isto salienta a observação de Conlee et al. (1978), que o fornecimento adequado de substrato pós-exercício torna a enzima glicogênio sintetase o fator determinante para a ressíntese de glicogênio muscular. A atividade da enzima está correlacionada com a taxa de insulina, que age como mediadora de absorção de glicose no músculo (Bogardus et al., 1984; Lillioja et al., 1986; Yki-jarvinen et al., 1987). Conforme Lancha Jr. (2002), imediatamente e até 2 horas após o término do exercício físico, a atividade do complexo glicogênio sintetase chega a 7-8 mM/kg por hora, índice cerca de 50% maior que o observado no período total de 24 horas; e cai para 5 mM/kg por hora após 2 horas do término do exercício, mas salienta-se, que é fundamental a ótima disponibilidade de substrato. De acordo com Wolinsky e Hickson Jr. (1996), a rápida ressíntese de glicogênio é parcialmente atribuída a sua depleção no exercício, o que induz ao aumento na porcentagem da forma ativada da enzima glicogênio sintetase, responsável pela transformação da glicose da forma uridina glicose difosfato para o esqueleto da molécula de glicogênio. Segundo Nakatani et al. (1997) e Ren et al. (1994), o exercício de endurance na modalidade de natação induz a um aumento em torno de 50% na concentração da proteína GLUT-4, enquanto para Greiwe et al. (2000), o exercício de endurance na forma de ciclismo aumenta entre 32 a 51% a concentração até 22 horas após o exercício. Contudo para Etgen et al. (1993), o treinamento de corrida eleva 40% a concentração da proteína por até 24 horas, e concomitantemente, a resposta da sensibilidade da insulina eleva-se por um período curto de 24 horas, desaparecendo totalmente em 48 horas. Por isso, Kawanaka et al. (1997), verificou que o exercício de endurance na forma da natação, aumenta em torno de 85% a concentração de GLUT-4 e a sensibilidade da insulina após 18 horas, e em torno de 50% após 42 horas; retornando a níveis normais após 90 horas. Desta forma, observamos que a sensibilidade da insulina persiste por um tempo variável de acordo com a magnitude da concentração de GLUT-4 pós-exercício (Etgen et al., 1993). Conforme Cartee et al. (1989), a capacidade da sensibilização da insulina aumenta em torno de 25% no período de 3 horas pós-exercício, e ocorre através do aumento da concentração da enzima 3-MG (3-0-methylglucose), persistindo por até 18 horas. Para Rodnick et al. (1992) e Henriksen et al. (1990), o aumento em torno de 50% na concentração do GLUT-4 é diretamente proporcional ao aumento em torno de 40% na taxa da enzima 2-DG (2-deoxy-glucose), responsável pela estimulação da insulina no transporte de glicose. Conforme Jentjens e Jeukendrup (2003), a síntese de glicogênio na recuperação acontece de maneira bifásica. Na fase rápida, que dura entre 30 e 60 minutos, a síntese pode ser processada sem a presença de insulina, pois ocorre uma maior permeabilidade da membrana celular devido ao deslocamento das moléculas de GLUT-4. Após esta fase, o glicogênio é sintetizado mais lentamente e na presença de insulina. Desta maneira, presume-se que o controle do fenômeno da supercompensação de glicogênio é atribuído tanto da máxima ativação da enzima glicogênio sintetase, do aumento da sensibilidade da insulina, como também da maior concentração de compostos transportadores de glicose (GLUT-4) no período pós-exercício (Cartee et al., 1989; Holloszy et al., 1996; Tarnapolsky et al., 1997). Estratégias para ressíntese de glicogênio muscular após exercício intenso De acordo com ACSM (2000), após o término do esforço, os objetivos da alimentação são fornecer adequado aporte de energia e carboidratos para repor glicogênio muscular e assegurar rápida recuperação. Segundo Wolinsky e Hickson Jr. (1996), para uma máxima ressíntese de glicogênio muscular, a ingestão de carboidratos deve ser alta o suficiente para assegurar a glicose sanguínea necessária para a captação pelo músculo e insulina suficiente para conservar uma alta porcentagem de glicogênio sintetase na forma ativa. Conforme Coelho et al. (2004), para uma ressíntese ideal, deve-se observar a taxa ou quantidade, a frequência e o período de ingestão, como também o tipo de carboidrato ingerido. As variáveis a serem controladas dependem da duração e da intensidade do esforço físico (magnitude da depleção do glicogênio) e do período em que ocorrerá outra sessão de exercício. De acordo com Ivy (2004), o glicogênio muscular é essencial para o exercício intenso, tanto de forma aeróbica como anaeróbica; e como, os esportes competitivos necessitam de várias sessões de treinamentos diários ou competições em dias consecutivos, é fundamental a aplicação de estratégias de rápida restauração de glicogênio. Caso não ocorra reposição de carboidratos nas primeiras horas após o exercício, a ressíntese pode ser diminuída em aproximadamente 50% (Jentjens e Jeukendrup,2003). Conforme Lancha Jr. (2002), sabe-se que o glicogênio se esgota após 2 a 3 horas de exercício contínuo de intensidade moderada (60-80% do VO2max.), ou 25 a 30 minutos de exercícios intervalados intensos (90-130 do VO2max.). Os atletas submetidos à exaustão apresentam redução nas concentrações intramusculares de glicogênio de até 100 Mm/kg. (de 130 Mm/kg para 30 mM//kg). O período ideal de ingestão de carboidratos é imediatamente após o exercício, onde a taxa de síntese de glicogênio fica entre 6 a 8 mmol/kg/ músculo seco por hora (Ivy et al.,1988). Entretanto, esta taxa declina de acordo com a disponibilidade de glicose, mas pode ser atenuada por até 8 horas pós-exercício caso a suplementação continue com intervalos de 2 horas (Blom et al.,1987). Segundo Ivy (2004), para a maximização da ressíntese de glicogênio muscular, deve-se ingerir 1.2 a 1.4 g/kg de peso corporal em intervalos regulares de 2 horas, ou seja, 0.6 a 0.7 g/kg de peso corporal por hora. Desta forma, ela pode ser mantida por um período de 8 horas, com uma eficiência de síntese de 7 mmol/kg/músculo seco por hora. Conforme Tarnapolsky et al. (1997) e Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte (2003), é recomendado o consumo de 0.7 a 1.5 g/kg de peso corporal por hora imediatamente e nas primeiras 4 horas pós-exercício intenso. Conforme Jentjens e Jeukendrup (2003), a maior síntese de glicogênio ocorre com a ingestão imediata entre 1.0 - 1.85 g/kg/ por hora e com intervalos entre 15 a 60 minutos por um período de 5 horas. Foi proposto por Ivy et al. (1988), que quantidades menores (menos que 0.7 g/kg de peso corporal por hora) reduzem a taxa de reposição, enquanto concentrações elevadas (mais que 1.5 gkg de peso corporal por hora) parecem não otimizar a ressíntese. Segundo Parkin et al. (1997), a prescrição recomendada é de 50 a 75 gramas de carboidrato a cada 2 horas até alcançar 500 gramas (7 a 10 g/kg/peso corporal). Conforme a Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte (2003), para otimizar a recuperação recomenda-se o consumo entre 5-8 g/kg de peso por dia; aumentando para 10 g/kg/peso por dia em atividades de longa duração e/ou alta intensidade. Uma estratégia alternativa que produz níveis semelhantes de reabastecimento é ingerir 2.5 g/kg/peso corporal num período de 2, 4, 6, 8 e 22 horas após o exercício. De acordo com Kleiner (2002), deve-se ingerir carboidratos a cada 2 horas após o exercício, até alcançar 100 gramas em 4 horas e 600 gramas em 24 horas. Isto equivale a aproximadamente 40 a 60 gramas de carboidrato por hora durante o período de 24 horas de recuperação. De acordo com Doyle et al. (1993) e Ivy et al. (2004), a freqüência ideal para reposição de carboidratos é em intervalos de 15 a 30 minutos, pois a ressíntese é 30% maior em relação a reposição feita a cada 2 horas. Quando é fornecido 0.4 g/kg de peso corporal a cada 15 minutos, a ressíntese fica em torno de 10 mmol/kg/músculo seco por hora durante as 4 primeiras horas pós exercício. Em relação ao tipo de carboidrato consumido após o exercício, Jentjens e Jeukendrup (2003); Blom et al. (1987); Burke, Collier e Hargreaves (1993) propõem que os carboidratos sejam simples e de alto índice glicêmico, como a glicose, a sacarose e a maltodextrina; pois eles são mais efetivos durante as 6 primeiras horas de recuperação. A frutose, mesmo sendo simples, possui baixo índice glicêmico e é recomendada para a reposição de glicogênio hepático; pois é metabolizada no fígado. Alguns carboidratos complexos podem ser tão efetivos quanto os simples durante a restauração. Alimentos como pão branco, cereais, batatas cozidas, açúcar e mel produzem maiores concentrações de glicogênio nas primeiras horas de recuperação quando comparados aos moderados, como as massas, e os baixos, como leite e frutas. Durante as duas primeiras horas da recuperação, a taxa da ressíntese alcança 8% por hora, estabilizando em 5% nas próximas 20 horas. É fundamental o cuidado com o índice glicêmico do alimento a ser ingerido, pois o de baixo índice reduz a ressíntese para 3% por hora. Citamos ainda que, Zawadski et al. (1992), foi o primeiro a estudar o efeito da combinação entre carboidrato e proteína na síntese de glicogênio muscular pós- exercício. Ele conclui que a adição de proteína aumenta a taxa de ressíntese em aproximadamente 38% nas primeiras 4 horas de recuperação, devido a maior resposta da secreção de insulina. Entretanto, Jentjens e Jeukendrup (2003), explicaram que, caso a ingestão de carboidratos for maior que 1.2 g/kg/ por hora e em intervalos regulares, o aumento na concentração de insulina não é responsável pela maior síntese de glicogênio. Contudo, caso a ingestão for menor que 1.2 g/kg/por hora, a suplementação de proteína auxilia da reposição. Por isso, observa-se que o carboidrato é o principal fator limitante da ressíntese de glicogênio muscular. Conclusão Este estudo de revisão, descreveu os mecanismos responsáveis pela ressíntese de glicogênio muscular no período imediato após exercício intenso, e sua relação direta com as estratégias de maximização desta reposição. Relatamos que, imediatamente após o exercício, ocorre o aumento na concentração da proteína GLUT-4, o principal transportador de glicose, e proporcionalmente, máxima sensibilização da insulina. Quando é disponibilizado substrato após exercício, a enzima glicogênio sintetase é a chave para a eficiência da ação da insulina e da síntese de glicogênio muscular. As estratégias de reposição devem observar a quantidade, o período, a freqüência e o tipo de carboidrato a ser ingerido; pois estes procedimentos são fundamentais para a ativação do complexo de supercompensação de glicogênio. Resumidamente, deve-se ingerir entre 0.7 a 1.5 g/kg por hora na forma de carboidrato simples e de alto índice glicêmico, imediatamente após o exercício e por um período de no mínimo 4 horas. Referências AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE. Nutrition and athletic performance- Joint Position Statement. 2000. (www.acsm-msse.org). BOGARDUS,C.; LILLIOJA,S.; STONE,K.; MOTT,D. Correlation between muscle glycogen synthase activity and in vivo insulin action in man. Journal Clinical Invest. v. 73. nº 4. p. 1185-1190. 1984. BLOM, P.C.S.; HOSTMARK, A.T.; VAAGE,O.; KARDEL,K.R. E MAEHLUM,S. Effect of different post-exercise sugar diets on the rate of muscle glycogen synthesis. Medicine and Science in Sports and Exercise. v. 19. p. 491-496. 1987. BURKE, L.M.; COLLIER, G.R. E HARGREAVES,M. Muscle glycogen storage following prolonged exercise effect of the glycemic index of carbohydrate feeding. Journal of Applied Physiology. v.75. p.1019. 1993. 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  22. Quanto as outras teorias acho que é díficil mesmo saber a real verdade, não sei se pra cada um em especícifo existe uma real verdade de como proceder a dieta... Mas na MINHA OPNIÃO, eu sempre achei que o pós-treino fosse a refeição mais importante do dia, pois é depois do treino que se cria todo um cenário favorável a reposição de nutrientes... Quando falo pós-treino nao me refiro em específico aos shakes e sim o período que vai até 4hs ou mais depois do treinamento com pesos, realmente acho que ali não se dá pra economizar os carbos... Não sei posso até estar enganado como citei acima, mas essas teorias pré-treinos e intra treino, não me agrada tanto quanto ao bom e velho pós-treino... Independente do tipo de abordagem adotada no pós-treino, o mais importante é fazê-lo bem feito, pois ainda acho o PÓS as refeições que mais pesam numa dieta... Mas isso é uma opnião minha, embasada por artigos e corroborada ainda mais depois dessa nova abordagem do Ney... Abraços
  23. É o que eu acho tbm, do jeito que dividi o treino... Abraço
  24. Cara é que vc fez diferente seu ABC2x ABC2x ro, é 3 pra grandes dois pra pequenos, daí nao vai ficar volumoso... Coloca peito, ombro e tríceps Costas, bíceps, trapézio Coxas, panturrilha... Pronto, fechou o baralho Abraço
  25. Mas evite, pq qualquer pouco de margarina tem bastante gordura, e isso atrasa a absorção dos nutrientes que agente precisa tanto nesse horário... Abraço

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