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Salim

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Tudo que Salim postou

  1. Cara vamos a algumas perguntas básicas: essa falta de ar começou de uma hora para outra ou foi pregressiv? aumentou muito de peso nos ultimos tempos? está tomando alguma medicação ou esteroide? tem problema respiratório crônico? teve alguma infecção respirtória recentemente (pneumonia, gripe, covid)? A vacina em si é um virus atenuado que no maximo causa sintomas reativos do sistema imune (sintomas gripais leves), mas não tem capacidade de desenvolver a patologia em si (apenas em pessoas com problemas no sistema imune) e muito menos deixar sequelas
  2. Primeiro passo é buscar ajuda profissional, se já não o fez. Geralmente médicos comunitários (de UBS mesmo) conseguem manejar esse tipo de problema e dar o encaminhamento adequado, digo com propriedade isso pois sou estudante de med quase formado e trabalho na rede.
  3. Mano, uma dica que sempre dou para quem tem problemas de âmbito psicológicos associados à compulsão alimentar: não tente fazer dieta restritiva enquanto não solucionar esse problema, pois só vai piorar, visto que a fome, própria da dieta, vai gerar mais episódios de compulsão. Lembre-se, quem comando o corpo é a mente e não ao contrário, então antes de pensar na estética pensa na saúde mental. Com a cabeça em dia tu vai conseguir o resto. Espero ajudar.
  4. Cara, geralmente pullover é um exercicio que feito mais para o final do treino, ou seja, a musculatura estabilizadora já está mais fadigada e acaba por não conseguir atuar direito, podendo acarretar em desestabilização da articulação, isso é perigoso para lesão, isso é o primeiro ponto. No seu caso, me parece ser condizente com sindrome do impacto do ombro, na qual em algumas amplitudes, sobretudo as que esse exercicio exige ( na fase em que o peso está para tras da cabeça), há um pinçamento dos tendões da musculatura escapular do manguito e da bursa subacromial, isso gera dor. Não é sinal de lesão, mas é sinal de um processo inflamatório que pode a se tornar crônico e causar lesão, então abre o olho para esse ombro
  5. Fatores que influenciam as pessoas a não conseguirem seguir uma dieta Nesse post irei abordar um assunto que deve ser uma missão impossível para muitos: seguir com regularidade uma dieta. Quem nunca iniciou uma dieta, extremamente empolgado, e no 5 dia já era, furou a dieta, comeu um docinho aqui, um lanche ali e quando viu já voltou a rotina anterior. Primeiro de tudo, devemos ter em mente que a melhor dieta é aquela que existe, como disse a nutricionista Roberta Carbonari Muzy. A partir dessa premissa, vamos aos principais fatores que causam a falha na dieta: falta de planejamento, falta de foco no objetivo e dietas muito rígidas 1. Uma dieta bem feita requer uma logística própria, ou seja, planejamento e organização. Exemplos do que uma dieta requer: não deixar faltar os alimentos propostos; preparar as refeições em casa, se a pessoa passa o dia fora de casa; não deixar de levar as refeições com você ao sair de casa; entre outros. A falta de logística vai levar a pessoa, invariavelmente a sair da dieta. Veja bem, se não tem os alimentos da dieta, não vou ficar sem comer, ou se não preparei o almoço em casa para levar ao trabalho, irei a um restaurante (onde perderei a noção de porções e terei alimentos preparados, geralmente, em uma banheira de óleo). Outra coisa, uma dieta precisa se adequar a sua rotina, esses dois trabalham juntos. 2. Quem não tem foco, quer resultados rápidos e como eles não irão ocorrer em 1 semana ou 2, esse foco se perde, a pessoa vai largando a dieta aos poucos, até largar de vez. As palavras aqui são regularidade e disciplina, sem essas virtudes a pessoa não sobrevive por muito tempo dentro de um plano alimentar. 3. Aqui é o principal na minha opinião, fazer dietas muito rígidas. Sempre digo, quanto mais rígida for a dieta, menor o tempo de vida dela. Imagina a situação, que é extremamente comum: alguém que está habituado a comer de forma desregrada, come de tudo e nas quantidades que achar que deve, sem restrição alguma, decide começar uma dieta do dia para noite. Essa pessoa opta por fazer uma dieta super rígida que viu na internet, pois quer resultados rápidos. Vocês acham que esse indivíduo vai continuar fazendo dieta por muito tempo? Obvio que não. Claro, que quando falo que não deve ser muito rígida me refiro a uma dieta com extrema restrição calórica, ou zero carbo, ou uma dieta com baixa variedade de alimentos (frango, batata doce e ovo). Certamente, dietas rígidas seguidas a risca irão ter resultados espetaculares, no entanto deve-se levar em conta uma variável que é a adesão do paciente ao plano alimentar, o que engloba o tempo que ele conseguirá se manter na dieta sem furar e se ele consegue realiza-la de forma integral.
  6. Mano, tpc com tamox não é o ideal, clomifeno é muito superior ao tamox para estimulo hipofisario de secreção de lh e fsh, já começa por ai. Junto ao clomifeno poderia usar hcg para estimular diretamente o testiculo a produzir testo. A libido vai demorar a voltar quanto mais demorar a voltar ao normal o eixo fisiológico, entao acho melhor rever essa tpc, até pq tu usou por um tempo consideravel e uma dose não tao baixa de testo
  7. Um medicamento que pode ser usado para tratamento da ansiedade e ajudar na disfunção erétil é a trazodona, ela é famosa por isso. Veja essa possibilidade com seu psiquiatra. obs: Ela não tem ação em libido. Ela é uma ISRS. Outro terapia para disfunção eretil é tadalafila 5mg/dia, o uso é com fins de aumentar capilaridade do penis e facilitar a facilitação a longo prazo, não é usado da forma classica, ou seja, antes da relação. Sobre a falta de libido, os exames laboratoriais não explicam de forma alguma a sintomatologia. As causas para isso na sua faixa etária e histórico clínico de ansiedade nos indicam duas possiveis: disfunção sexual de origem psicogênica ou efeito colateral medicamentoso. Qual medicação de uso continuo você utiliza, se utiliza? Sou estudante de medicina do ultimo periodo, então tenho algum conhecimento prévio na área hehehee
  8. Chegando a o verão, inicia também dietas para reduzir percentual de gordura, buscando definição muscular, e muitas vezes é associado o uso de suplementos ou fármacos termogênicos, a fim de potencializar os resultados. No entanto, o que quero trazer nesse texto são algumas reflexões a respeito desses produtos, sobretudo esclarecer alguns pensamentos errados sobre eles e acabar com as esperanças daqueles que acham que só eles irão trazer algum resultado. Por definição, os termogênicos são substâncias que geram calor a partir de calorias (termo=calor, gênico=gerador), além de ter potencial efeito anorexígeno, isso é, produz redução de apetite, e causa aumento de disposição para prática esportiva uma vez que grande parte desses compostos tem substâncias estimulantes do sistema nervoso central (como cafeína, efedrina, entre outros). Desde já, deixo claro que ele irá apenas ser um auxiliador no processo de emagrecimento, e nada mais. Caso o plano dietético não estiver adequado para isso, ou seja, sem déficit calórico, pode tomar o melhor produto do mercado que você não vai emagrecer, podendo até engordar a depender da dieta. Acho que já ficou claro que termogênico não passa de um recurso, uma carta na manga, no processo de perda de peso e sozinho não faz milagre. Agora fica a questão, o quanto que ele ajuda nesse processo? Vale a pena usar, visto que a a maioria desses produtos não são baratos (mesmo os que são a base de cafeína, o que vale uma observação: se você compra um produto a base de cafeína vendido sob a forma de termogênico, pode ter certeza que pagará muito mais caro do que comprar apenas cafeína de forma isolada, isso mesmo, você está sendo completamente iludido) Quando falamos do eficácia termogênica, podemos nos atentar principalmente ao aumento do gasto calórico induzido pela substância. A maioria dessas substâncias não tem ação prolongada no organismo, sendo assim, o aumento do gasto calórico vai ser por pouco tempo. Cito a duração de 3 substâncias frequentemente usadas com essa finalidade: · Taurina: Pico plasmático 2h; meia-vida 1-2h · Cafeína: Pico plasmático 30-45 minutos; meia-vida 3-5h · Efedrina (menos comum, uma vez que não é liberada pela ANVISA): Pico plasmático 1-4h; meia vida 3-6h Certo, sabemos que seus efeitos de potencializar o gasto energético tem tempo restrito. Mas e quanto que é aumentado? Alguns estudos demonstraram que a cafeína tem aumento de apenas 10-15% do gasto calórico durante o exercício e a efedrina, considerado uma substâncias muito mais potente, chegando no máximo a 20%. O que isso quer dizer: em uma atividade que sem cafeína você gastaria 200Kcal, com ela você gastaria 220-230Kcal, ou com efedrina 240Kcal. Ressalta-se que nesse estudo o uso dessas 2 substâncias não demonstrou ter repercussão significativa na taxa metabólica basal. Então, tratando-se de questões calóricas não parece compensar, muito mais vantajoso e fácil cortar 40kcal na dieta, não acha? Outra substância também usada com a mesma finalidade é o Clembuterol (tem grande efeito termogênico, mas é um fármaco broncodilatador), ele, diferente das outros, tem um efeito considerável não apenas no gasto energético durante o exercício, como também na TMB, podendo aumentar em 30% o gasta energético basal, isso é, se sua TMB é 2000Kcal ao utilizar esse fármaco ela pode aumentar em até 600Kcal. No entanto, por se tratar de uma droga simpaticomimética, ela tem muitos efeitos adversos, tais como: tremor, agitação e taquicardia. Sendo assim, ela é uma substância não recomendado sem acompanhamento profissional, sobretudo se estivermos falando de um paciente com sobrepeso (no qual muitas vezes está associado doenças como dislipidemias, HAS e DM, e o uso desse fármaco pode causar desfechos cardiovasculares desfavoráveis, como IAM). Na verdade, o fármaco foi desenvolvido para tratar distúrbios respiratórios, por se tratar de um broncodilatador, mas de forma off-label é usado para fins estéticos. Saindo da esfera de discussão a respeito do efeito sobre o gasto energético, falamos sobre quando é válido inserir um produto termogênico dentro de um contexto que tenha como objetivo o emagrecimento e já tenha consolidada uma dieta e treino adequado para isso. Ao meu ver, os termogênicos são bem vindos nas fases em que a dieta fica mais restrita e outras estratégias já foram utilizadas (como utilização de exercícios aeróbicos além dos exercícios habituais), isso é, naquele momento em que a ingesta de alimentos já está diminuída e o gasto calórico proveniente de exercícios já está elevado. Nesses momentos é que os detalhes irão fazer a diferença: 80Kcal a menos com a ingesta de um termogênico no final do dia irá ajudar; ter mais disposição para treinar por estimulo do termogênico, uma vez que a energia estará baixa por restrição calórica, irá ajudar; redução do apetite como paraefeito do termogênico em uma fase de restrição alimentar mais acentuada será muito bem vinda. Uma última observação que deve ser feita é quanto ao tempo de uso do termogênico: em geral, eles são feitos de substâncias estimulantes do SNC e, sendo assim, com o passar do tempo o corpo cria certa resistências contra elas; logo, o uso prolongado dessas substâncias, por mais de 30 dias, em média, acabam por não ser vantajoso porque com o tempo sua eficácia diminui e para manter os efeitos desejados é necessário aumentar a dose, por outro lado, por se tratar de estimulantes, ao aumentar a dose colaterais virão, incluindo no sistema cardiovascular e no sistema nervoso. A grande verdade sobre o motivo do uso indiscriminado de termogênicos não pode ser outra: as pessoas não querem fazer sacrifícios para obter o resultado desejado e acabam depositando falsas esperanças em um produto, achando que ele irá, sozinho, fazer milagres, gastando dinheiro atoa na grande maioria das vezes, uma vez que não tem nem um treino nem uma dieta adequada para o objetivo que almejam. É um tapa na cara que precisa ser dado.
  9. A hipertrofia muscular é um processo de adaptação celular diante um estímulo acima da sua capacidade funcional e é caracterizado pelo aumento de secção transversa do músculo, o qual é causado pelo aumento do tamanho de suas fibras musculares (não aumento do número, o que representaria o processo de hiperplasia, adaptação que virtualmente não ocorre no tecido muscular, uma vez que os miócitos são classificados como pós-mitóticos, isso é, tem pequena capacidade de divisão celular). É interessante dizer que a hipertrofia é um processo lento e que demanda tempo, consistência e paciência. Um ótimo exemplo do que seria a hipertrofia na vida real é a reforma de uma casa: eu destruo uma parte primeiramente, para depois reconstruir algo no mesmo lugar (no caso da hipertrofia, algo maior). É um ciclo que deve se repetir: treinamento gerando dano miofibrilar – reparação tecidual gerando adaptação celular (hipertrofia) – treine novamente. Em indivíduos não treinados, a hipertrofia muscular é virtualmente inexistente durante os estágios iniciais do treinamento de resistência, com a maioria dos ganhos de força resultantes de adaptações neurais. Dentro de algumas semanas a meses de treinamento, entretanto, a hipertrofia começa a se tornar o fator dominante, com as extremidades superiores apresentando hipertrofia antes das extremidades inferiores. Foi demonstrado que antecedentes genéticos, idade, sexo e outros fatores influenciam a resposta hipertrófica, afetando tanto a taxa quanto a quantidade total de ganhos de massa muscular magra. Para entendermos os mecanismos envolvidos no processo de hipertrofia muscular, primeiramente devemos ter em mente que ela só ocorrerá quando houver um balanço positivo entre síntese proteica e degradação proteica. Uma outra característica fundamental para entender o processo de hipertrofia é que a fibra muscular é praticamente a única célula do nosso corpo que é multinucleada. Quanto maior a fibra muscular, maior o número de núcleos, ou seja, o número de núcleos é proporcional ao tamanho da fibra muscular. Tal característica tem uma importância muito grande para o processo de hipertrofia, pois podemos modificar o número de núcleos dentro de uma fibra muscular e, com isso, aumentar a síntese proteica. Entendido isso, descreverei a seguir os 2 principais mecanismos envolvidos no processo de hipertrofia: Migração de células satélites e ativação de vias miogênigas (sobretudo, AKT/mTOR). 1) Células Satélites (CS) e Hipertrofia: Como já foi dito, as células musculares tem baixo potencial mitótico, sendo assim um mecanismo de reparo eficiente é necessário para evitar apoptose e perda de massa muscular. Esse mecanismo em grande parte é mediado pelas células satélites, as quais são consideradas células-tronco miogênicas e uma reserva de mionúcleos. Em um ambiente normal essas células são dormentes, mas quando um estímulo suficientemente grande é imposto ao músculo esquelético elas se tornam ativas. Essas células ao serem ativadas auxiliam no reparo tecidual e promovem hipertrofia por liberação de fatores reguladores miogênicos e principalmente pela doação de mionúcleos para as fibras musculares, fato que causa aumento de transcrição e, consequentemente, síntese proteica. A indução da hipertrofia da fibra por estímulos mecânicos pode ocorrer inicialmente sem a adição de núcleos pelas CS, apenas ocorrendo o aumento da fibra pela elevação de síntese de proteínas, em uma exposição mais prolongada a estímulos mecânicos, ocorre a adição de novos núcleos pelas CS levando a um aumento da área da fibra, podendo ser essencial para a continuação da hipertrofia. 2) Ativação da Vias Miogênicas: A hipertrofia muscular induzida pelo exercício é facilitada por uma série de vias de sinalização, por meio das quais os efeitos da mecanoestimulação são traduzidos molecularmente para alvos a jusante que mudam o equilíbrio da proteína muscular para favorecer a síntese em vez da degradação. Várias vias de sinalização anabólica são conhecidas, incluindo Akt / alvo mamífero da rapamicina (mTOR), proteína quinase ativada por mitogênio (MAPK) e vias dependentes de cálcio (Ca 2+ ) · AKT/mTOR: A proteína quinase B, ou AKT, quando ativada quimicamente (IGF-1, GH, testosterona, estresse metabólico, entre outros) estimula a via mTOR (anabólica) e inibe a via FoxO3 (catabólica) · Via MAPK: As MAPKs são uma classe de proteínas conhecidas por participarem da ativação de determinados fatores de transcrição responsáveis por numerosos processos fisiológicos como proliferação, diferenciação, inflamação, apoptose e hipertrofia. A ativação dessas proteínas causa aumento de mRNA de fatores de transcrição que modulam a proliferação celular e reparo tecidual. Retomando tudo o que foi dito até aqui, criamos uma linha do tempo com os eventos que ocorrem no processo de hipertrofia: 1) Primeiro, um estimulo mecânico é causado sobre o músculo, o qual deverá ser suficientemente grande para gerar dano tecidual, que por sua vez precisa de reparo 2) Após o treinamento, fatores de crescimento irão atuar ativando as células satélites, as quais irão se diferenciar, migrar em direção as miofibras e iniciar o processo de reparo tecidual por meio da produção de fatores miogênicos e/ou doação de mionúcleos para as os miócitos. Paralelamente a isso, os fatores de crescimento, GH, testosterona e o estresse metabólico causado pelo treino (hipóxia e radicais livres) irão atuar estimulando as vias mitógênicas, sobretudo a AKT/mTOR 3) Depois disso, as fibras danificadas pelo estimulo mecânico estarão reparadas e fortalecidas para receber um novo estimulo. 4) Esse processo cíclico de dano tecidual seguido de reparo/adaptação é o que vai gerar a hipertrofia muscular
  10. Dor muscular de início tardio, ou DOMS (Delayed onset muscle soreness), é mais conhecida na prática esportiva como “dor do dia seguinte”. Ela é caracterizada pela sensação de desconforto na musculatura esquelética que ocorre algumas horas após a prática da atividade física. A dor não se manifesta até aproximadamente 8 horas após o exercício, aumentando a intensidade nas primeiras 24 horas e alcançando seu máximo de intensidade entre 24-72 horas. Ela pode ter intensidade variável, podendo ser leve, moderada ou até incapacitante. A duração, assim como a intensidade da dor, é variável, podendo durar entre 3-10 dias. O que irá fazer com que esse desconforto seja mais intenso e/ou mais duradouro é a desproporção entre a intensidade/volume do treinamento e a capacidade muscular naquele momento. Os sintomas característicos são: rigidez muscular, sensibilidade ao toque, diminuição da amplitude do movimento e incapacidade de gerar força máxima Agora cabe a pergunta: o que ocorre durante o treino para gerar essa dor? Bem, primeiro devemos entender algumas coisas: nossos músculos tem uma capacidade muscular e ao receber um estimulo (exemplo: musculação) além dessa capacidade sofre um processo de adaptação celular, a hipertrofia, a fim de aumentar a capacidade muscular de realizar trabalho e suportar o estimulo antes não suportado, em outras palavras o músculo se fortalece para suprir as necessidades impostas a ele. Certo, colocada essas observações, voltamos a pergunta: o que ocorre durante o treino para gerar essa dor? Quando realizamos um treinamento de alta intensidade e/ou alto volume, ocorre microtraumas no tecido muscular (especificamente nas miofibrilas), os quais irão causar uma reação inflamatória local, que por sua vez é a responsável pela DOMS. No processo da dor muscular tardia podemos afirmar que existe uma inflamação, devido a sinais e sintomas característicos, tais como: edema, rubor, dor, calor e perda ou redução das funções. Essa reação inflamatória vai ser maior quanto maior for a desproporção entre trabalho realizado e capacidade muscular de realizar trabalho. Por exemplo, uma pessoa sedentária após seu primeiro dia na academia provavelmente irá ter um quadro de dor muscular tardia moderado/intensa, uma vez que sua musculatura estava acostumada apenas ao movimentos realizados no cotidiano, ou seja, essa indivíduo tinha uma pequena capacidade muscular de realizar trabalho e mesmo o treinamento não sendo intenso, uma vez que é o primeiro, a desproporção entre o que ele estava adaptado e o que foi realizado é grande. Agora falando de forma específica para praticantes de musculação com objetivo na hipertrofia, pergunto para vocês, com base no que foi dito, caso uma pessoa não sinta dor muscular após o treinamento, quer dizer que o treino não foi eficiente? Sim e não. De fato, diante do que eu falei a resposta é sim, uma vez que a hipertrofia é uma adaptação celular frente a um estímulo além da capacidade muscular presente, o qual certamente irá causar ruptura de miofibrilas seguido de processo inflamatório local e, consequentemente dor muscular. Por outro lado ela não é sinônimo de hipertrofia: se uma praticante de musculação, por exemplo, acostumado a realizar 3x 8-12 repetições com 50Kg no supino reto, realizar 3 séries com 20Kg até a falha (muitas repetições), ele provavelmente sentirá dor no dia seguinte, mas o processo a obtenção de hipertrofia será muito menor, uma vez que, como descrito na literatura altas repetições promovem menores resultados quando o objetivo é hipertrofia. Vale ressaltar, a dor muscular tardia não é o único parâmetro que devemos utilizar para avaliar o quão eficiente está sendo ou não o treinamento, mas sem dúvidas é um bom sinal. Como disse, existem outras variáveis que podemos nos basear para avaliar a qualidade do treinamento: progressão de cargas; aumento de repetições durante uma série com uma mesma carga; aumento da capacidade de realizar trabalho; entre outros. Outra questão prevalente é: posso treinar com a musculatura dolorida? Não é o ideal, mas também não impossibilita o treino. Explico melhor: se a dor ainda está presente, significa que a musculatura ainda não está completamente recuperada da última sessão de treino, sendo assim realizar um novo estímulo sobre aquela musculatura não seria o mais recomendável, segundo a literatura; no entanto, se chegou o dia de treinar novamente determinado grupo muscular e ele permanece levemente dolorido, podemos realizar um treinamento de menor intensidade e/ou volume naquele dia, não deixando de treinar. Mas cabe uma observação, se a dor ainda presente for muito intensa, não é interessante, nem vantajoso realizar um novo treinamento, uma vez que a capacidade muscular estará muito reduzida e, como consequência, o desempenho no treino será ruim. Realizando um bom planejamento de treinos, fornecendo o devido descanso para cada grupo muscular, associado a uma alimentação apropriada para um esportista, a tendência é que essas situações, chegar o dia de treinar novamente e ainda ter dor, não ocorram mais.
  11. 1. A primeira coisa é saber qual o objetivo que se quer com a dieta: perda de peso bruto, ganho de massa muscular, perda de gordura, manutenção de peso, entre outros. Pois a partir disso vamos saber se a dieta deverá ter saldo calórico positivo ou negativo e podemos estipular a distribuição de macronutrientes dentro dessa dieta Obs: saldo calórico é o Gasto energético total diário – ingesta calórica diária 2. Determinado o objetivo da dieta, devemos agora realizar alguns cálculos (eu sei o que você pensou “calcular?”, essa parte também não é a minha favorita). O primeiro cálculo que devemos fazer é o GEB (gasto energético basal – energia diária necessária para o corpo manter suas funções vitais), usando a fórmula de Harris Benedict: Para mulheres: 655 + (9,6 x P) + (1,9 x A) – (4,7 x I) Para homens: 66 + (13,8 x P) + (5,0 x A) – (6,8 x I) P= PESO A=ALTURA I=IDADE 3. Após calcularmos o GEB, iremos multiplicar o resultado pelo FA (fator de atividade física). Bom, aqui entra uma particularidade minha: opto por multiplicar por 1.2, isso é, sedentário, e calcular individualmente o gasto energético exato de cada atividade física do paciente, levando em conta seu peso, qual a modalidade de atividade e o tempo, isso é, os famosos MET’s. Parece-me mais fidedigno calcular dessa forma a usar uma fator genérico que não inclui todas singularidades do paciente 4. Repassando para ninguém se perder, Calculamos o GEB e multiplicamos ele por 1.2. Esse resultado é o gasto energético basal, ou seja, aquilo que você precisa para manter as funções vitais. Agora iremos Calcular o GET (gasto energético total, que nada mais é do que GEB X 1.2(FA) + MET’s). Os met’s são calculados da seguinte forma: Energia gasta com a atividade (kcal) = MET da atividade física realizada x Peso corporal x Tempo de atividade (min). Exemplo: um indivíduo que pese 80 kg e pratique 30 min de musculação com média intensidade terá um gasto de: 4,5 (MET) x 80 x 30/60 = 180 kcal. O MET de cada atividade física pode ser encontrado facilmente na internet. Obs: Importante salientar que o saldo calórico da dieta irá se basear no GET e não no GEB. 5. Pronto, o mais chato já passou, mas acreditem, essa parte é crucial para que a dieta tenha êxito. Agora vamos a parte que interessa, comida! Para estruturar sua dieta, o primeiro passo, pelo menos na minha visão, é botar no papel, literalmente, sua rotina, isso é, hora que acorda, hora que faz as refeições, hora que treina, hora que dorme, hora que tem disponibilidade de comer entre os turnos (meio da tarde e meio da manhã), entre outros. Rotina e dieta tem que ser conciliadas de forma harmoniosa, caso contrário tu vai acabar comendo qualquer coisa de uma padaria ou deixar de comer porque não se planejou corretamente, em outras palavras, disciplina! Obs: quer dieta muito flexível? Espere resultados muito flexíveis também. · Antes de começar a montar propriamente dita a dieta, devemos estipular a quantidade de macronutrientes (g/Kg) para nos nortearmos. Devemos saber que cada grama de carboidrato e proteína tem aproximadamente 4Kcal e que cada grama de gordura tem 9Kcal. A partir disso, podemos fazer nossa distribuição de macronutrientes, a qual pode ser feita em percentual ou em números absolutos · Dietas hipercalóricas, que visam o ganho de massa muscular ou apenas performance em atletas de endurance, geralmente a proporção é 2g/Kg de proteínas, 0,8-1g/Kg de gordura e x g/Kg de carboidratos. O ponto variável na dieta hipercalórica são os carboidratos, pois são eles que irão completar as calorias que faltam para fechar o saldo calórico positivo. Por exemplo, um indivíduo com 98Kg, com o GET de 3000kcal, vai ingerir 196g de proteínas (784Kcal), 98g de gordura (882Kcal) e para ficar com um saldo calórico positivo de 400Kcal deverá ingerir 433g de carboidratos, o que contabiliza 4,4g/kg de carboidratos por dia. Então, o que irá variar será a quantidade de g/kg de carboidratos, que por sua vez irá depender do GET e do saldo calórico positivo desejável (saldos calóricos positivos excessivamente altos sem dúvidas irão aumentar a velocidade do ganho de peso, no entanto certamente esse ganho não será limpo). Um bom parâmetro para saber se o saldo positivo está adequado é o ganho de peso por semana, um ganho de até 500g semana, ao meu ver, é um ganho razoável e que reflete que a dieta está bem ajustada, no caso do paciente não estar ganhando peso ou estar ganhando muito pouco, pode-se aumentar a ingesta de carboidratos, aumentando 0,5g/Kg e esperar o feedback do paciente. · Dietas hipocalóricas, que visam a perda de gordura corporal, geralmente a proporção é 2g/Kg de proteínas, 0,8-1g/Kg de gordura e x g/Kg de carboidratos. O ponto variável na dieta hipocalórica são, novamente, os carboidratos, os quais irão ser calculados de acordo com o GET e o saldo calórico negativo desejado. Usando o mesmo exemplo anterior, um indivíduo com 98Kg, com o GET de 3000kcal, vai ingerir 196g de proteínas (784Kcal), 98g de gordura (882Kcal) e para ficar com um saldo calórico negativo de 400Kcal deverá ingerir cerca de 1,8-2g/Kg de carboidratos por dia. 6. Calculados os macronutrientes agora é só montar a dieta! A tabela nutricional dos alimentos é facilmente encontrada em app e sites. 7. Algumas dicas para quem nunca montou um dieta: · Primeiro monte as refeições pelas proteínas e gorduras, por fim adicione os carboidratos. · Cuidar com as gorduras residuais, ou seja, as gorduras advindas da cocção dos alimentos, por isso sempre usar o mínimo de óleo possível, sobretudo se a dieta for restritiva em termos calóricos. · As proteínas existentes nas fontes de carboidratos, como arroz, batata e pães, devem ser contabilizadas, isso vale para as gorduras também. · Provavelmente os macronutrientes não vão fechar de forma perfeita com o que foi calculado previamente, não te enlouquece porque é assim mesmo, eles são um norte que se deve chegar o mais próximo possível. · Uma vez montada a dieta não significa que você precisa comer rigorosamente todo santo dia a mesma coisa, nas mesmas quantidades! Depois de aprender a calcular os macronutrientes você verá que todo alimento pode ser substituído por outro, o único requisito é que se faça as adequações em quantidades para que o alimento substituído seja nutricionalmente equivalente · Para aqueles que estão em dieta restritiva, a dica é optar por alimentos de baixa densidade calórica (poucas calorias em grandes volumes de alimento) e rico em fibras, o que irá lhe trazer maior saciedade. · Água deve ser ingerida no mínimo 35ml/Kg Qualquer dúvida, ou dificuldade, em montar um plano dietético, chama !
  12. Salim

    É Normal ?

    essa foto é de mais de ano atras , faz muito tempo que nao entrava no forum pode crer , to usando sulbutamol e ec . ta foda
  13. Bom , faz umas 2 semanas e poquinho que entrei em cutting e queria saber se é normal essa irritabilidade que to tendo , vontade de mata qualquer um que vir encher . É normal ? eu to ficando loco ?
  14. Treino ABCD faço esse ciclo e dous um dia de descanso ABCD-OFF-ABCD A- BICEPS E TRICEPS B- PERNA C-PEITO E OMBRO E TREPÉZIO D-COSTAS posso treinar direto sem dar descanso?
  15. To pensando em retirar o hipercalórico pois tenho medo de ganhar mais gordura do que mm , se alguem quiser ajudar ae eu ia agradecer muito tipo trauma de ex-gordo
  16. Idade - 15 peso - 75kg altura - 1,77m TBM: 2533.28 kcal 36 cm -braço Bf : 11~13 DIETA 9:00 - 90 g de aveia (Calorias:336.6 kcal Carboidratos:60.3 g Proteina: 12.6 g ) - 30g whey (calorias:114,0 Kcal Carboidratos: 2g Proteinas: 24g ) - 90g Hipercalórico ( calorias: 337,4 Kcal carboidratos : 63,7 proteinas : 20,3 ) 12:00 - 200 g arroz integral (Calorias: 240 kcal Caroboidratos : 50g proteinas: 6 g gorduras:2) - 50 g feijao ( calorias : 102.5 kcal carboidratos: 14 g proteinas:9g gorduras:1) - 180g de carne (calorias : 372.6 kcal carboidratos:0 g proteinas:50g gorduras:20) 13:30 até 14:30 -treino 14:30 -30g whey ( calorias:114,0 Kcal Carboidratos: 2g Proteinas: 24g ) -5g de glutamina ( calorias:20kcal carboidratos:0g proteinas:5g ) - 20g dextrose ( calorias:80 kcal carboidratos: 20 g proteinas:0g ) -5g creatina 16:00 Batata Doce ( calorias:250kcal carboidratos:56 g proteinas:4g gorduras:2) 120g carne ( calorias :248kcal carboidratos: 0 g proteinas:33g gorduras:13) 19:00 - 200 g arroz integral (Calorias: 240 kcal Caroboidratos : 50g proteinas: 6 g gorduras:2) - 50 g feijao (calorias : 102.5 kcal carboidratos:14 g proteinas:9g gorduras:1) - 180g de carne (calorias : 372.6 kcal carboidratos:0 g proteinas:50g gorduras:20) 22:00 5 ovos cozidos com 2 gemas 12 g gordura 24g proteina 215 kcal TOTAL carb : 332 proteina : 274 g gorduras : 73 KCAL: 3109 DESDE JÁ , OBRIGADO
  17. Salim

    Fst-7 Avaliem ;)

    Vlw ae pelas dicas , vou ajusar meu treino aki
  18. Salim

    Fst-7 Avaliem ;)

    Vejam como esta o meu treino ae , opinem ae Divisão A / B / OFF / C / D / E / OFF http://img842.imageshack.us/img842/2033/tabelaah.png
  19. Altura : 1,76 Peso : 72 kg Peitoral : 97 cm ( não tenho certeza absoluta) Braço contraido : 35,5 cm Bf : Na real nao sei , se alguem quiser chutar é de graça Cintura na altura do umbigo : 78
  20. Ta ae http://img705.imageshack.us/img705/7996/28052624.png
  21. ta legalzinho até né ? UFSHUSFHUFSH' http://img717.imageshack.us/img717/6154/71623572.png
  22. Salim

    [Falta de Pesquisa]E.c.a

    Desculpa, escrevi pensei uma coisa e escrevi outra vou editar a pergunta
  23. Assim , eu sempre fui meio gordinho e tal , muitos problemas com a balança , principalmente com as gordurinhas da barriga E me falaram deste estimulante formado por efedrina , aspirina e cafeina Só que como tenho apenas 16 anos , teria alguma contraindicação para min ? obs: Nao tenho nenhum tipo de problema cardiovascular ou pulmonar Desde Já obrigado
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