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Alguém Já Foi Para Montreal?


Bernos

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Postado

Conversei com o meu pai em fazer um intercâmbio ou no Canadá ou USA e ele aprovou. Já estou pesquisando preços e tudo mais, contudo, tenho uma amiga que mora em Montreal e ela disse que eu poderia ficar com ela (pelo menos o custo de estadia seria quase zero), mas ñ tenho muitas informações de Montreal e também pelo fato de ter duas línguas oficiais, inglês e francês. Então quem já foi para lá poderia me dar uma ajuda?

site: https://www.tourisme-montreal.org/MontrealTV

ps: Eu tb ñ precisaria pagar estadia se fosse para denver pq meu pai tem um amigo que mora lá, contudo, ele sempre viaja no final do ano e preciso confirmar.

E ainda ñ sei se irei com visto de estudante ou de turismo mas o objetivo é para me readaptar com o idioma e convívio com pessoas de outra cultura, ou seja, nada de turismo.

vlw

Postado

Tenho um amigo próximo que voltou de Montreal faz uns meses. O que tu quer saber? Fim desse ano é provável que eu vá fazer Work Experience, mas pretendo ir pra California ou Florida mesm. Não quero fugir muito da minha vida daqui hehe

Postado (editado)

Ow kra se vc tem oportunidade de fazer uma viagens dessas,vai pra Austrália!.

Um intercâmbio la e show de bola!!

Sem contar a cultura do pais que é muito interessante.

Se vc gosta ou tem vontade de surfar então...nem se fala.

De quebra ainda pode se esbarrar la com a aesthetics crew(a turma do zyzz) e pegar umas informações sobre o ciclos que eles fazem ; D

Editado por Surfers
Postado (editado)

é qual é esse work experience????

só espero que ñ seja atendente de mcdonald's ^^

@topic

entao.... sei nada sobre Montreal. qualquer informação é válida.

@surfers

Só Canada ou USA pelo fato de ajudar na hora de fazer uma pós (ñ quero fazer no Brasil) e eventualmente se pintar a oportunidade fico por lá mesmo (legalmente e quando me formar aqui na facu)

Editado por Bernos
Postado

work experience seria pra trabalhar num trampo meio nada a ver assim mesmo, mas não tem só mac donalds não hausahs é massa porque dá de fazer no periodo de férias aqui e ficar um tempo massa lá. o meu irmão fez e curtiu pra caralho tem altos vídeos das merda que eles faziam na casa deles (foram em 7). e na ultima semana foram num Cruzeiro pelo caribe de 7 dias com a grana que fizeram lá, jamaica etc.. rsrs

foi massa pra caralho. girls love brazilians

Postado (editado)

Se tu pretende ir em julho é bom tu começar logo mano,fazem 2 meses que to atras da papelada,meu,é muita coisa.. mas vou pra Toronto agora em março..

ps: fala pro teu pai ja botar uns 40mil na tua conta aí,tu vai precisar do extrato dos ultimos 3meses com um valor alto no banco..

Editado por Rafaelxx
Postado (editado)

work experience seria pra trabalhar num trampo meio nada a ver assim mesmo, mas não tem só mac donalds não hausahs é massa porque dá de fazer no periodo de férias aqui e ficar um tempo massa lá. o meu irmão fez e curtiu pra caralho tem altos vídeos das merda que eles faziam na casa deles (foram em 7). e na ultima semana foram num Cruzeiro pelo caribe de 7 dias com a grana que fizeram lá, jamaica etc.. rsrs

foi massa pra caralho. girls love brazilians

"girls love brazilians"

isso eh fato, eu tb gostaria de trabalahr lah mas sinceramente nao tenho coragem de fazer esse tipo de trabalho, e estagio na area ti ou economia/financas ñ eh remunerado oq complica um pouco.

Mas sinceramente se eu ñ tivesse preso a faculdade, acho que jah teria ido.

Conselho aos q vao fazer faculdade, se tiverem oportunidade piquem a mula. me arrependo completamente de nao ter ido fazer faculdade nos USA quando tive a chance.

@rafaelxxx

soh final do ano, tem tempo ainda

e tb relata ai para nós a sua experiencia por favor.

quem tem duvida tb, em março tera uma feiras em varias capitais do brasil

aqui o link: https://www.salaodoestudante.com.br/

Editado por Bernos
Postado

De quebra ainda pode se esbarrar la com a aesthetics crew(a turma do zyzz) e pegar umas informações sobre o ciclos que eles fazem ; D

essa frase me chamou atenção kkkk

  • 2 semanas depois...
Postado

Meu irmão mora em Montreal e diz que lá é maravilhoso de morar, cidade limpa, atrações maioria gratuitas na cidade, custo de vida barato, a turma que ele estuda frances avancado la é muito misturada e todos sao legais com ele, ele ta adorando...

Postado (editado)

Por que não quis ir estudar nos EUA Bernos ?

Vai jogar muito Hockey em Montreal :D

tem muitos motivos, mas posso dizer que foi ingênuidade. com 18-19 jah era bem responsável, mas ñ sabia quase nada da realidade do nosso país.

Como eu estudei meu ensino médio em um colégio americano, sei mtu bem que o ensino médio brasileiro eh uma bosta em comparação ao americano, contudo, achava que poderia ter as mesmas condições de ensino na faculdade (q frustração).

Na época não discutia e nem via o tanto de corrupção que há no Brasil.

Apesar de ser ainda sustentando pelo meu pai, hj em dia vejo com outros olhos que como eh ridículo o alto custo de vida do povo brasileiro.

E por último, empresas apesar de serem multinacionais ñ investir em jovens profissionais e ñ valorizar quem realmente merece. Vou dar um exemplo recente: semana passada fiz uma dinâmica de grupo após ter passado por um entrevista e os teste de inglês e raciocíniolõgio no citibank. geralmente uma vaga de estágio tem que ser para pessoas que vão ingressar no mercado de trabalho e dar oportunidade para os jovens, mas aí como é que eu posso competir com um cara que tem 25, 27 e 28 anos de idade e tem uma carreira profissional??? Se o propósito da vaga fosse realmente estágio com um cara dessa idade pode concorrer a uma vagas dessas. Outro exemplo: estágio trabalha 6 horas por dia para priorizar a faculdade. quando trabalhava em 2010 imagina a luta que era para conseguir chegar na faculdade e se chegasse na faculdade pq o "chefe" pedia para ficar até mais tarde.

No final das contas, ninguém é respeitado nesse país.

No meu ponto de vista o Brasil está completamente perdido e não vejo futuro para mim em um país como esse. Se realmente conseguir ir para fora, ficarei sem pensar duas vezes. Já perdi a oportunidade uma vez, agora que tenho outra, pegarei com unhas e dentes.

Vou até criar um tópico falando do meu objetivo de vida.

Meu irmão mora em Montreal e diz que lá é maravilhoso de morar, cidade limpa, atrações maioria gratuitas na cidade, custo de vida barato, a turma que ele estuda frances avancado la é muito misturada e todos sao legais com ele, ele ta adorando...

tava vendo os vídeos e tal e parece ser uma ótima cidade. o únio problema é o francês, ñ me interesso peo francês POR ENQUANTO, então ainda estou com um pé atrás.

OBS: galera qualquer informação que vcs tiverem em relação a intercambio, coloquem aqui por favor. iria ajudar bastante nao só a mim mas outras pessoas que sem duvida pensam em fazer um intercambio.

flws

Editado por Bernos
Postado

Não sabia que você estudava em colégio americano ...

Mas vai sim cara,parece uma excelente cidade.Provavelmente com muitas oportunidades !

Abraço

Postado

tem muitos motivos, mas posso dizer que foi ingênuidade. com 18-19 jah era bem responsável, mas ñ sabia quase nada da realidade do nosso país.

Como eu estudei meu ensino médio em um colégio americano, sei mtu bem que o ensino médio brasileiro eh uma bosta em comparação ao americano, contudo, achava que poderia ter as mesmas condições de ensino na faculdade (q frustração).

Na época não discutia e nem via o tanto de corrupção que há no Brasil.

Apesar de ser ainda sustentando pelo meu pai, hj em dia vejo com outros olhos que como eh ridículo o alto custo de vida do povo brasileiro.

E por último, empresas apesar de serem multinacionais ñ investir em jovens profissionais e ñ valorizar quem realmente merece. Vou dar um exemplo recente: semana passada fiz uma dinâmica de grupo após ter passado por um entrevista e os teste de inglês e raciocíniolõgio no citibank. geralmente uma vaga de estágio tem que ser para pessoas que vão ingressar no mercado de trabalho e dar oportunidade para os jovens, mas aí como é que eu posso competir com um cara que tem 25, 27 e 28 anos de idade e tem uma carreira profissional??? Se o propósito da vaga fosse realmente estágio com um cara dessa idade pode concorrer a uma vagas dessas. Outro exemplo: estágio trabalha 6 horas por dia para priorizar a faculdade. quando trabalhava em 2010 imagina a luta que era para conseguir chegar na faculdade e se chegasse na faculdade pq o "chefe" pedia para ficar até mais tarde.

No final das contas, ninguém é respeitado nesse país.

No meu ponto de vista o Brasil está completamente perdido e não vejo futuro para mim em um país como esse. Se realmente conseguir ir para fora, ficarei sem pensar duas vezes. Já perdi a oportunidade uma vez, agora que tenho outra, pegarei com unhas e dentes.

Vou até criar um tópico falando do meu objetivo de vida.

tava vendo os vídeos e tal e parece ser uma ótima cidade. o únio problema é o francês, ñ me interesso peo francês POR ENQUANTO, então ainda estou com um pé atrás.

OBS: galera qualquer informação que vcs tiverem em relação a intercambio, coloquem aqui por favor. iria ajudar bastante nao só a mim mas outras pessoas que sem duvida pensam em fazer um intercambio.

flws

você é fluente em ingles bernos ? fez algum curso de ingles, ou algo do tipo?

Postado

concordo em tudo que você disse sobre o Brasil, tenho a mesma visão e pretendo estudar em uma faculdade de renome no Brasil, me formar em engenharia e partir pra fora e voltar só de vez enquanto pra ver a família

Postado

você é fluente em ingles bernos ? fez algum curso de ingles, ou algo do tipo?

sou fluente sim, contudo, me formei em junho de 2009 e desde 2010 que ñ falo cara a cara com um gringo e como eu disse esse intercâmbio serviria como uma readaptação, ou seja, voltar a falar o inglês como se fosse língua nativa, pq ficar 2 anos sem falar uma lingua, apesar de vc saber vc acaba pendendo o costume, oq de vez em qundo me deixa nervoso eventualmente para alguma entrevista em inglês.

antes de entrar para o colégio meu inglês era intermediário, então larguei o ensino médio brasileiro (metade do 1 ano) e meu pai contratou uma professora particular para treinar muito a leitura e escrita para passar nos testes. A conversação acabei aprimorando na escola mesmo.

concordo em tudo que você disse sobre o Brasil, tenho a mesma visão e pretendo estudar em uma faculdade de renome no Brasil, me formar em engenharia e partir pra fora e voltar só de vez enquanto pra ver a família

c tiver a oportunidade faça faculdade fora tb. o bom das universidades americanas e canadenses é que eles apostam no jovem, ou seja, c vc for dedicado vc terá bolsa de estudos e vc estará na frente de todo mundo em relação a carreira profissional. boa sorte

Postado

Demorou muito p/ ser fluente,Bernos ?

para entender a maioria das palavras dos vocabulário até gírias e palavrões demorei um ano para saber tudo. Mas isso tb nao significa que se eventualmente uma palavra em inglês eu vá saber. Mas posso te garantir prefiro mais inglês dq português.

mas em torno de 1-2 meses jah me comunicava perfeitamente

Postado

Em Montreal tem que manjar francês além do inglês. Óbvio que lá é muito bom, mas, se teu interesse é o inglês, acho mais interessante ir pra Toronto.

Isso se a única opção for o Canadá, claro. EUA tá ae se tu quiser também uahuaha

Penso em passar uns tempos no Canadá também, mas como não entendo NADA de francês, provavelmente eu passe por Toronto hehe

Postado (editado)

me lembrei que tinha uma matéria de intercambio na revista istoé e acabei achando. É longa... é mas vale muita pena ler.

vou colocr o texto aqui pelo fato dq muitos temem os links por causa de vírus.

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O melhor momento para estudar fora - Parte 1

Mais de 200 mil brasileiros de todas as idades devem deixar o País em busca de educação em escolas estrangeiras este ano. Com o real forte, o caminho está aberto para aspirações de todos os gostos e bolsos

Claudia Jordão e João Loes

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HARVARD VERDE-AMARELA

Grupo de brasileiros na emblemática universidade americana. O paulistano

Henrique Flory (no fundo, o terceiro da esq. para a dir.) cursa pós em administração

pública. Mariana Simões (na frente, a terceira da esq. para a dir.), de Fortaleza,

faz mestrado em ciência e prática da prevenção

Passar uma temporada de estudos no Exterior é o sonho dourado de muitos brasileiros. Independentemente da faixa etária e das aspirações envolvidas. Pais acalentam proporcionar aos filhos adolescentes a oportunidade de cursar parte do ensino médio fora, vivenciando outra cultura e afiando uma segunda língua para o cada vez mais concorrido mercado de trabalho. Jovens recém-chegados à maioridade mergulham em testes, formulários e seleções disputadíssimas para obter a chance de se sentar nos bancos de universidades centenárias. Profissionais estabelecidos dão uma pausa na rotina para aprimorar o currículo em pós-graduações ou MBAs. E pessoas de todas as idades se deliciam com o cardápio de cursos livres que salpicam pelo mundo, numa democracia de datas, durações e temas. Os anseios são muitos, mas, até há pouco tempo, só alguns privilegiados conseguiam realizá-los. Pois bem, isso mudou. Estudar no Exterior deixou o terreno da fantasia distante e passou a ser a doce realidade de muitas pessoas, graças ao real fortalecido em relação às outras moedas, principalmente ao dólar.

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EFERVESCÊNCIA

Victor Bicalho se formou em matemática aplicada

e economia em Harvard. Na época em que

morava no campus, o colega Mark Zuckerberg criou o Facebook

“A moeda forte amplia os horizontes de quem busca o intercâmbio”, diz Samir Zaveri, coordenador da Feira de Intercâmbio e Cursos no Exterior. Hoje em dia, por exemplo, é comum uma família gastar mais para manter um filho estudando numa escola de primeiro time no Brasil do que no Exterior – especialmente se o curso for high school, equivalente ao ensino médio nos Estados Unidos. Ao mesmo tempo que se investe alto aqui em escolas particulares, transporte, material didático e demais despesas, quem faz high school na América só paga passagem aérea e infraestrutura, pois escritórios especializados encontram colégio e casa para o estrangeiro e assumem a responsabilidade pela papelada necessária. Um ano nos Estados Unidos sai por US$ 7,5 mil, pouco mais de R$ 12,5 mil, fora o transporte aéreo.

Tal cenário fez o número de brasileiros que vão estudar fora subir 15% em um ano. Segundo dados da Feira de Intercâmbio e Cursos no Exterior, em 2010 foram 193 mil. E, em 2011, devemos romper a barreira dos 200 mil. O principal destino continua sendo os Estados Unidos, por conta da relevância do inglês e do número de parcerias firmadas entre instituições nacionais e americanas. De acordo com o relatório anual “Open Doors 2010”, 8.786 brasileiros estão matriculados lá em escolas de ensino superior, cursando graduação, pós ou inglês. O segundo principal destino é a França. O país europeu mantém 631 convênios com universidades brasileiras e recebeu 2,9 mil alunos nos níveis de graduação e pós só no ano passado. ISTOÉ fez um levantamento de tudo o que é necessário saber para aproveitar esse bom momento e programar uma temporada de estudos no Exterior – quanto custa, quando ir, melhores cursos e instituições e a alternativa das bolsas de estudo, entre outras orientações.

DE MALAS PRONTAS

Letícia Gerola vai fazer seis meses

de high school no Canadá

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O caminho é trabalhoso e cansativo, mas profundamente recompensador. Que o diga o matemático mineiro Victor Bicalho, 27 anos. Ao terminar o ensino médio, ele deixou de lado os livros do vestibular para se candidatar a uma vaga em uma universidade americana, inspirado pelo pai médico, estudante de pós-graduação nos Estados Unidos, e pela lembrança de um curso livre de inglês que fez durante a adolescência na Inglaterra. Excelente aluno, determinado, não só conseguiu uma vaga em uma faculdade americana como alcançou o olimpo: entrou na lendária Harvard, uma das mais conceituadas instituições de ensino do mundo, onde permaneceu de 2002 a 2006. Hoje, formado em economia e matemática aplicada e trabalhando em um escritório de investimentos imobiliários em São Paulo, Bicalho tem a sensação de que a estada em terras estrangeiras o fez crescer como nunca. “Harvard é uma efervescência, lá as coisas acontecem”, diz o mineiro, que presenciou, por exemplo, o nascimento da rede de relacionamentos Facebook, pelas mãos do colega Mark Zuckerberg, em 2004.

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MÃO NA MASSA

Marina Marques estagiou em

restaurantes italianos com estrelas no “Guia

Michelin”. Hoje trabalha com o premiado Alex Atala

Por mais que o real esteja valorizado, estudar no Exterior continua sendo um alto investimento. Por isso, é fundamental escolher muito bem o que fazer e para onde ir. O paulistano Henrique Flory, 42 anos, que faz mestrado em administração pública em Harvard, tem uma tese interessante. Para ele, na hora de decidir por um curso e por uma instituição é preciso avaliar os três “Cs”. Ou seja, quanto a experiência lhe trará em conhecimento, contatos e credibilidade. “Harvard oferece os três ‘Cs’” em profusão”, diz ele, entre uma aula e outra, no campus da universidade, em Cambridge, onde divide a mesma sala de aula com personagens relevantes do cenário mundial como Vasil Sikharulidze, ex-ministro da Defesa da Geórgia, e Violet Gonda, considerada a voz da resistência contra o ditador do Zimbábue, Robert Mugabe.

O aluno que viaja para o Exterior para fazer um curso superior deve, no entanto, estar atento para a revalidação de seu diploma internacional. No caso específico do ensino médio (high ­school), ela é burocrática, porém garantida. Por essas e outras, fazer high school continua sendo uma excelente oportunidade para aprender outra língua e experimentar outra cultura. O paulistano Leonardo Pedro Perrelli Faria, 17 anos, escolheu a Inglaterra e passou dez meses do ano passado na cidade britânica de Worthing. Além do inglês impecável, conquistou autoconfiança e muitas amizades. “Nos feriados e nas férias, eu aproveitava para viajar”, diz ele, que visitou a França, Dinamarca, Suécia, Holanda, Bélgica, Alemanha, Escócia e as Ilhas Canárias. Quando voltou para o Brasil, Faria constatou que tinha melhorado muito em matérias que antes pouco lhe interessavam. “Em história, por exemplo, comecei a tirar nota oito e nove, coisa que nunca tinha acontecido”, diz. Segundo ele, o enfoque e o rigor britânico com a disciplina foram fundamentais para a mudança. “Pretendo cursar parte da faculdade de administração que vou fazer em uma instituição inglesa”, planeja o estudante, confirmando uma tendência apontada por especialistas: quem vai para o Exterior no ensino médio costuma voltar na época do ensino superior.

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São histórias assim que empolgam outros brasileiros a arrumar as malas. A paulistana Letícia Gerola, 16 anos, está ansiosa para passar seis meses na Belleville High School, em Toronto, no Canadá. O embarque está previsto para o final de julho e ela deve começar os estudos já em agosto, início do ano letivo no Hemisfério Norte. A jovem será a primeira dos três irmãos da família Gerola a fazer intercâmbio. “Quero ganhar fluência no inglês e ter mais independência”, diz ela, que ficará em uma casa de família canadense. Os pais se dividem entre a felicidade de poder mandar a primogênita para uma experiência tão rica e a antecipação da saudade. “Se o dólar estivesse alto, não poderíamos bancar a viagem”, reconhece a fisioterapeuta Aparecida de Oliveira, que nunca passou mais de 15 dias distante da filha. Nos últimos cinco anos, o Canadá tem atraído cada vez mais estudantes do ensino médio porque, ao contrário dos EUA, permite que os intercambistas escolham em qual escola estudar e com qual família morar.

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O melhor momento para estudar fora - Parte 2

Mais de 200 mil brasileiros de todas as idades devem deixar o País em busca de educação em escolas estrangeiras este ano. Com o real forte, o caminho está aberto para aspirações de todos os gostos e bolsos

Claudia Jordão e João Loes

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NOVOS RUMOS

O intercâmbio de Stephan Hardt duraria seis

meses. Ele ficou 18, se formou em administração

da engenharia e garantiu emprego

Outra modalidade que cresce é a graduação parcial, em que o aluno matriculado numa universidade brasileira passa uma temporada de estudos numa instituição estrangeira. Para isso, é bom que as escolas envolvidas tenham algum tipo de acordo – assim os créditos do estudante que viaja são com mais facilidade revalidados na volta. Geralmente, quando o brasileiro deixa sua vaga na universidade nacional em aberto, ela é preenchida por um estrangeiro – do mesmo curso e instituição. “É o que chamamos de intercâmbio real”, diz Anelise Hoffman, coordenadora do núcleo de intercâmbios da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR). Nesse mercado há duas décadas, a especialista diz que o setor vive um boom desde 2001 e que ainda são poucas as universidades brasileiras com parcerias no Exterior. Mas quem vai não se arrepende. “Foi uma experiência que mudou os rumos da minha vida”, diz o engenheiro paranaense Stephan Hardt, 23 anos. Aos 20, quando fazia engenharia de produção na PUC do Paraná, ele se candidatou a uma vaga para intercâmbio na Universidade St. Mary, em San Antonio, no Texas (EUA). A ideia inicial, de passar seis meses, logo virou uma estada de um ano e meio e garantiu a Hardt o diploma internacional de administração da engenharia, reconhecido no Brasil. Ainda lá, atento às oportunidades, ele garantiu um estágio e posteriormente um emprego na Brenntag, líder mundial em distribuição de derivados químicos. “Tive que trancar a PUC-PR, mas, com o tempo, volto ao Brasil e concluo o curso de engenharia de produção.” Com isso, o paranaense terá dois diplomas, especialização reconhecida em duas áreas e liberdade para escolher se quer continuar trabalhando nos EUA ou voltar para o Brasil.

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CRESCIMENTO

Em dez meses de high school na Inglaterra,

Leonardo Faria aperfeiçoou o inglês e conheceu oito países

Mas não são necessárias mudanças tão radicais para desfrutar de uma transformadora experiência estrangeira. Para quem não quer – ou não pode – programar viagens longas, a melhor opção são os cursos livres. Eles são mais despretensiosos, não envolvem esquema burocrático de matrícula nem disputa acirrada por vagas. E, melhor: há sempre uma oportunidade para todas as faixas etárias, níveis acadêmicos e gostos. “O mais popular continua sendo o de idiomas”, explica Samuel Lloyd, coordenador do Student Travel Bureau, uma das maiores organizações internacionais de viagens educacionais. “Mas é possível combinar o país que se quer com o que se pretende estudar”, diz. Em 2010, a cozinheira paulistana Marina Marques, 23 anos, passou seis meses na Itália fazendo gastronomia. “Os quatro meses de prática foram sensacionais”, lembra ela, que trabalhou em dois restaurantes, ambos com estrelas no “Guia Michelin”, o mais rigoroso do mundo. “Esse é o tipo de experiência que faz a diferença na hora de procurar um emprego”, reconhece. Pela empreitada internacional, Marina desembolsou 8,6 mil euros (R$ 19,6 mil). Valeu a pena. Hoje ela trabalha no Dalva e Dito, restaurante do brasileiro Alex Atala, um dos 20 chefs mais influentes do mundo, que também está à frente do badalado D.O.M., em São Paulo.

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EXCELÊNCIA

Alunos do MBA da Universidade Columbia, Leão Carvalho e Everton Silva

passaram por disputada peneira para chegar aonde estão

As oportunidades são tantas e tão boas que é possível viajar e trabalhar – uma maneira de viver a experiência do intercâmbio, aprender uma língua e experimentar uma atividade, sem estourar o orçamento. Em 2009, a psicóloga carioca Andréa Carolina Lima, 23 anos, foi contratada por três meses pela Disney, em Orlando, na Flórida. Lá ela atuou como uma espécie de faz-tudo, realizando tarefas que iam da faxina a guia de turismo, trabalho pelo qual recebia cerca de US$ 200 (R$ 332) semanais. Com o dinheiro, bancou as próprias despesas e ainda conseguiu fazer uma viagem de uma semana para Nova York, antes de voltar para o Brasil. “Morava com outras seis meninas e conheci gente do mundo todo”, lembra ela, que, antes de começar a desempenhar suas funções, fez um curso de imersão na cultura da Disney, uma das empresas de entretenimento mais bem-sucedidas do mundo, que contrata dezenas de estudantes brasileiros anualmente.

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Se estudar fora ainda parece difícil – é preciso desembolsar mais de US$ 20 mil (R$ 33,2 mil) para um ano de curso superior nos Estados Unidos, por exemplo –, há muitas oportunidades de bolsas de estudo em escolas de excelência acadêmica, que são oferecidas pelas próprias instituições de ensino nos Estados Unidos e na Europa e por fundações no Brasil e no Exterior. “Se o aluno estrangeiro tiver as credenciais exigidas, é possível estudar em uma universidade da Ivy League (liga das oito universidades americanas de maior prestígio científico), sem colocar a mão no bolso”, diz Andreza Martins, da EducationUSA, escritório do governo americano no Brasil para assuntos de educação. A estudante Mariana Simões, 27 anos, entrou em Harvard graças a uma bolsa da Fundação Lemann e outra da própria universidade. “Estudar aqui era o sonho da minha vida”, diz ela. Para chegar lá, foi preciso foco. Mariana prestou as melhores faculdades do País – é formada em psicologia pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) –, fez iniciação científica, participou de projetos de pesquisa, foi a congressos, realizou trabalhos voluntários e manteve alto nível acadêmico. Tudo para pavimentar a estrada rumo a Cambridge.

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EXPERIÊNCIA

Andréa Lima trabalhou de faxineira a guia

em seu estágio remunerado na Disney.

Gostou tanto que quer voltar

Também há empresas que bancam o curso de seus funcionários. O administrador André Pedriali, 27 anos, faz MBA na Universidade Columbia, em Nova York, há pouco mais de um ano, com o patrocínio da instituição financeira em que trabalha. “Desde que cheguei, já acompanhei palestras do ex-presidente Bill Clinton, do investidor Warren Buffett e do dono da Microsoft, Bill Gates”, conta Pedriali. Aulas de logística com profissionais do alto escalão de empresas como Walmart, Microsoft e Saks Fifth Avenue também são comuns. “Você circula pelos corredores e esbarra com autoridades internacionais das mais variadas áreas”, diz Everton Silva, outro aluno do MBA da Columbia. “E, além de tudo, temos a vantagem de estar em Nova York, onde tudo acontece antes”, lembra Leão Roberto Carvalho, 27 anos. Pago, subsidiado ou remunerado, o intercâmbio vale a pena. Com a influência brasileira em ascensão no mundo, novas parcerias surgem com rapidez e destinos inusitados passam a figurar entre as opções de quem busca uma experiência internacional. Organizar uma viagem desse porte é trabalhoso, mas as recompensas são incalculáveis. Já escolheu o seu destino?

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ps: matéria de março de 2011, ou seja, menos de um ano

Editado por Bernos
  • 3 semanas depois...
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eae galerinha que sonha grnade blzuras??? entao hj fui no salao do estudante como tinha dito e vou tentar contar um pouco como foi....

o evento foi da 13:00 até 19:00 e meu amigo e eu ficamos o evento inteiro lá para "sugar" o máximo de informações em relação a intercâmbio, bolsa de estudos e pós-graduação. Antes de ir para os stands, fomos a algumas palentras (visto, bolsa de estudos e intercâmbio geral). as palestras são muito boas e ajudaram bastante. só com as palentas ficamos +- 3h e em seguida fomos para os stands. fiquei meio decepcionado com as opções de universities e colleges, a unica boa que encontrei a USC (university of southern california), faltou boston, new york e berkley (maior interesse) e outra interessante que é a Hult (international business school). nas universidades e colleges perguntei só sobre pós graduação, preços, bolsa, tempo, cursos. me cadastrei e eles me passarão por e-mail todas as informações que pedi (lá eles respondem esclarece o básico, por email é mais complexo), oq fiquei me encucado é que faço engenharia da computação e na pós faria economia/finanças ou gestão de negócios e através da Hult fiquuei sabendo que teria que pedir transferencia de faculdade e estudar em londres antes de fazer economia nos states (essa parte ñ foi muito bem explicada) mas se der certo que mal tem ^^.

Com essa possibilidade de transf. pedi para todas as universidades que passasem por email se há a possibilidade de pedir transferencia e terminar minha graduação lá fora mesmo (fiquei feliz com essa possibilidade). e outra coisa que gostei que os próprios representantes da universidades são americanos, então depois de tant otempo falei com um gringo em inglês, foi muito bom mesmo.

em relação a bolsa de estudos é um pouco mais complexo mas oq é interessante é que todo mundo que tiver interesse consegue uma bolsa de estudos. agora cabe a vc se dedicar para saber a porcentagem de desconto no curso. no meu caso a moça disse que ao invés de 40 mil doláres anuais, sairia em torno de 15-20 mil (ñ se esqueçam que isso é curso + alimentação e estadia).

aqui vão algumas fotos dq eu consegui pegar, poderia ter pego + coisas mas só peguei oq era de meu interesse.

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gostei muito dessa EF pelo fato de ser uma escola, então vc faz o intercambio e planeja tudo diretamente com a escola e ñ há intermediarios como a STB, CI, etc...

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bolsa de estudos

meu amigo e eu ficamos interessados em Chicago, então bati uma foto com preços de intercambio para Chigado atraves da EF

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para aqueles que pensam que ñ tem condições e é muito caro, eles parcelam em até 24x (obviamente deve ter juros) mas ñ se esqueçam ñ importa o preço que vc investe em vc mesmo, se for dedicado sempre valerá a pena.

depois de hj fiquei com mais vontade ir e muit boa a feira e recomendo a todos, ontem e hj foi em sao paulo. nos proximos fds sera em outras cidades importantes. fique de olho.

qualquer duvida, posta ai

abs

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Não sei como está hoje mas na década de 90,era muito dificil conseguir bolsa em universidades americanas,já que eram apenas dois caminhos ou o estudante sendo um ótimo atleta ou ótimo aluno (quando falo ótimo é bom mesmo,bem acima da média),os custos também são algo que valem a pena por na balança antes de tomar a decisão,já que mesmo as universidades americanas estudais tem suas taxas caso que não ocorre com as universidades federais brasileiras,o custo é alto mesmo quando comparado ao curso de universidades particulares daqui,essa última parte é uma questão de referencial a final para pessoas ricas já está virando padrão mandar os filhos para o exterior.

Finalmente,vale lembrar que antes de pisar na terra do tio sam procure saber do MEC ou outro orgão competente se o curriculo da universidade que você for ingressar é válido aqui.

Ah e um conselho,eu dei uma olhada rápida na reportagem e notei que não falaram de stanford (se falaram eu não vi por causa da preguiça de ler tudo :mario: ) anyway...vale muito a pena você procurar infos sobre stanford (bolsas,como é estudar lá,etc) pois é uma ótima universidade .Abraço!

Postado

Tenho dois primos que estão em Montreal fazendo intercâmbio e só rasgam elogios para as escolas de inglês/frances de lá...esse ano eu estava pensando em ir para a Irlanda estudar inglês, mas como sempre mudo de ideia, acabei que ficando por aqui mesmo...não é tão caro como as pessoas imaginam (pelo menos, eu achei a irlanda muito em conta) e acredito que e um investimento que vale muito a pena.

Postado

kra n tenho mts informaçoes mas entre canada e EUA vai pro canada....qualidade de vida mt melhor........ja tive varios amigos q foram pra europa tb e adoraram, o mais comum eh irlanda mas vc vai desembolsa uma graninha viu acho q meus amigos pagaram 8mil +- pra estudar la

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Não sei como está hoje mas na década de 90,era muito dificil conseguir bolsa em universidades americanas,já que eram apenas dois caminhos ou o estudante sendo um ótimo atleta ou ótimo aluno (quando falo ótimo é bom mesmo,bem acima da média),os custos também são algo que valem a pena por na balança antes de tomar a decisão,já que mesmo as universidades americanas estudais tem suas taxas caso que não ocorre com as universidades federais brasileiras,o custo é alto mesmo quando comparado ao curso de universidades particulares daqui,essa última parte é uma questão de referencial a final para pessoas ricas já está virando padrão mandar os filhos para o exterior.

Finalmente,vale lembrar que antes de pisar na terra do tio sam procure saber do MEC ou outro orgão competente se o curriculo da universidade que você for ingressar é válido aqui.

Ah e um conselho,eu dei uma olhada rápida na reportagem e notei que não falaram de stanford (se falaram eu não vi por causa da preguiça de ler tudo :mario: ) anyway...vale muito a pena você procurar infos sobre stanford (bolsas,como é estudar lá,etc) pois é uma ótima universidade .Abraço!

hj em dia é bem mais fácil ter bolsa de estudos (oq falta é informação para os brasileiros). bolsa atletica só para quem for fazer graduação.

em relação ao MEC tem q ficar de olho para as pessoas que querem fazer direito, engenharia e medicina (essa n tenho certeza), jah que quero economia nao tem problema.

stanford tb nao tinha na feira.

Tenho dois primos que estão em Montreal fazendo intercâmbio e só rasgam elogios para as escolas de inglês/frances de lá...esse ano eu estava pensando em ir para a Irlanda estudar inglês, mas como sempre mudo de ideia, acabei que ficando por aqui mesmo...não é tão caro como as pessoas imaginam (pelo menos, eu achei a irlanda muito em conta) e acredito que e um investimento que vale muito a pena.

isso mesmo, vc tem que pesquisar direitinho e vc vai ver que eh mais barato dq se pensa, vale mais a pena fazer um intercambio dq gastar em uma viagem para o nordeste.

PS: jah tirei montreal da kbeça

kra n tenho mts informaçoes mas entre canada e EUA vai pro canada....qualidade de vida mt melhor........ja tive varios amigos q foram pra europa tb e adoraram, o mais comum eh irlanda mas vc vai desembolsa uma graninha viu acho q meus amigos pagaram 8mil +- pra estudar la

acho que toronto ou vancouver esta entre as 10 melhores cidades do mundo para se viver, mas ca entre nós, sair do brasil e ir para o canada ou USA jah eh muito melhor.

entre 8-9 mil eh um periodo de 8 semanas.

O que não me deixa viajar assim é apenas o meu medo de largar a vida profissional aqui, mas meu sonho é ir morar fora.

entao seria bom vc ir a essas feiras pq lah suas duvidas podem ser esclarecidas em relaçao a vida profissional.

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O que não me deixa viajar assim é apenas o meu medo de largar a vida profissional aqui, mas meu sonho é ir morar fora.

rs vida profissional?

procura sobre os programas de imigração pro canada,tem uns q pedem apenas curso tecnico e tem uns q pedem superior, a conclusao q vc vai chegar eh q se vc sair do Brasil pra ser pedreiro la , vc vai ta ganhando mt mais

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entre 8-9 mil eh um periodo de 8 semanas.

é isso, quando comecei a procurar intercâmbio pra fazer, queria ficar por 16 semanas. me passavam preços de 8-10 mil, mas depois que eu fui pesquisar mais a fundo, vi que ia gastar bem mais (contando os gastos totais pra ficar cerca de 4 meses eu tava calculando coisa de 18-20 mil pra ir pros eua/canadá e uns 25 mil pra ir pra austrália que era minha primeira opção). logo ficava meio salgado, além de que eu ia acabar perdendo um semestre na universidade.

claro, tem opções bem mais em conta e tem vários cursos que são extremamente vantajosos de se fazer lá fora, principalmente se você tiver contatos. eu vou começar a juntar uma graninha e pretendo fazer um intercâmbio desses (ou viajar sem rumo mesmo) quando me formar, ao invés de fazer festa de formatura.

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