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Religião.


Paradoxo1996

Qual sua religião?  

280 votos

  1. 1. Votem aí, galera. Só por curiosidade das crenças ou descrenças marombas.



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De acordo com a Bíblia a tatuagem era proibida na lei mosaica (Levítico 19:28), a tatuagem naquela época era algo comum entre os adoradores pagãos como os egípcios. Hoje em dia não estamos mais debaixo da lei mosaica então vai de cada um mesmo. Tatuagem na verdade é um risco que se corre hoje vc pode achar ela uma maravilha mais amanhã pode ser uma decepção, então vai de cada um mesmos.

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  • 2 semanas depois...

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Em 18/06/2017 at 16:31, danilorf disse:

Agora, seus filhos da puta, imaginem que vocês não preparam suas almas pra isso, ou seja, pra se voltar aos bens espirituais, uma vez que será impossível satisfazer os desejos materiais. Vocês vão passar por todo esse processo: desesperança, medo e ira. E esses desejos, por não serem satisfeitos, só aumentarão, e o ódio também aumentará proporcionalmente. Imaginem isso durante toda a continuidade de suas existências. Vocês já sentiram raiva, certo? Já sentiram aquela queimação e o sangue borbulhando? Pois bem, isso é um efeito colateral físico, mas sabemos como isso também se processa em nossa alma. Isso é o estado infernal, e, uma hora, esse fogo será tão grande que vai iluminar o preto onde vocês estiverem, e mostrará a vocês o belo lugar em que se encontram.

 

Danilo, me explica melhor o trecho acima. Pois, há conhecimentos que são atemporais, como a aritmética, que dependem do movimento da mente, que é temporal, para que cheguemos a eles. Porém, a natureza dos sentimentos parece totalmente temporal. Dessa forma, se após a morte houver sofrimento, também é coerente afirmar que haja superação, e que a alma possa aprender a contemplar o imaterial após a morte. 

 

Além disso, Aristóteles diferencia a natureza dos bens que o homem busca e coloca uma hierarquia entre eles, porém não diferencia a satisfação que o homem atinge em cada um deles. Um homem pode sentir mais satisfação por um bem efêmero, do que por um bem eterno. Na ausência de um bem efêmero, o homem se adapta e busca o bem eterno. Somente nesse sentido, o bem eterno, bom em si, é superior. Com isso, não só é possível, como é provável que uma alma que buscou bens efêmeros a vida inteira, torne-se contemplativa após a morte.

Editado por Radon
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Em 01/07/2017 at 15:25, Radon disse:

 

Danilo, me explica melhor o trecho acima. Pois, há conhecimentos que são atemporais, como a aritmética, que dependem do movimento da mente, que é temporal, para que cheguemos a eles.

 

Sim, é isso mesmo. A razão é um meio de se chegar a intelecções, mas intelecto não é razão e vice-versa. E pode muito bem acontecer que tenhamos a intelecção de algo sem termos ciência dele. Por exemplo, da própria alma nós temos intelecção, pois ela é um princípio de nutrição e crescimento, de percepções e intelecções, mas como não distingüimos cada um dos objetos a que essas faculdades se referem, como não distingüimos as próprias faculdades em si mesmas e como não distingüimos o princípio de todas elas, não temos ciência do que é o objeto "alma". A razão é um meio pelo qual o objeto que apreendemos intelectualmente se torna mais translúcido pra nós mesmos. Outro exemplo: nós temos a intelecção do que é um homem e do que é um elefante. Intelectualmente nós sabemos exatamente no que consiste ser homem e no que consiste ser elefante, e nós não erraremos se pedirem a nós que apontemos um e outro ser. Mas discursivamente falando, pouca gente sabe apontar claramente no que consiste ser homem e no que consiste ser elefante. Se você parar pra pensar, qualquer conhecimento discursivo e racional necessita de um conhecimento intelectual prévio, se não é impossível que haja discurso. Do contrário, como seria possível discursar sobre aquilo que não se conhece? 

 

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Porém, a natureza dos sentimentos parece totalmente temporal.

 

Sim, o sentimento (ou apetites da alma, como chama Aristóteles) é temporal, assim como nós também. Mas tem que se diferenciar o conceito de eternidade e o de imortalidade. Eternidade é o que não tem começo e nem fim, é a posse simultânea de passado, presente e futuro. A eternidade é como se fosse a estrutura lógica de uma música, a sua partitura; enquanto a música tocada é a sucessão das notas em determinado ritmo de tempo. Nós, enquanto entes criados, e enquanto temos um princípio imaterial que não depende do corpo pra subsistir após a morte dele, não somo eternos, mas sim imortais. E como nossa alma é imortal, e como os desejos e paixões são faculdades da alma, esses mesmos desejos e paixões continuarão a existir durante nossa imortalidade.

 

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Dessa forma, se após a morte houver sofrimento, também é coerente afirmar que haja superação, e que a alma possa aprender a contemplar o imaterial após a morte. 

 

Sim, faz sentido. Até o purgatório é uma imagem disso.

 

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Além disso, Aristóteles diferencia a natureza dos bens que o homem busca e coloca uma hierarquia entre eles, porém não diferencia a satisfação que o homem atinge em cada um deles.

 

Tem uma coisa aqui. Quando sentimos sede, é porque estamos sofrendo uma privação de algo. Quando suprimos o que antes era uma falta, sentimos prazer e restabelecemos o equilíbrio. Se continuarmos a beber, o que antes era prazer vai se tornar fastio. Qualquer objeto dos sentidos que seja considerado um bem e que cause prazer é, por natureza, limitado nesse sentido. Agora, e os bens próprios da alma enquanto tais? A gente pode dizer que, ao estudar, nos sentimos fisicamente cansados. Mas isso não quer dizer que é o bem intelectual que causa o cansaço, e sim a nossa própria condição corporal, que requer repouso, alimento, etc. etc. Portanto, o bem sensorial, após um certo limite, causa incômodo e efeitos negativos objetivos. E o bem intelectual? Esse não cessa de dar prazer e nem causa efeitos negativos, uma vez que não há esse limite pra ele. E sendo Deus a fonte imaterial e ilimitada de tudo quanto é, se nos ligarmos a ele após a morte, então podemos dizer que teremos um tipo de prazer infinito, pois conhecer e inteligir a realidade causa um prazer na alma, e conhecer e inteligir o infinito causa um prazer que também nunca cessa, uma vez que nunca cessa a atividade de conhecer e inteligir.

 

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Um homem pode sentir mais satisfação por um bem efêmero, do que por um bem eterno.

 

Mas essa satisfação é limitada, e ela requer necessariamente uma privação pra que o prazer ocorra, o que não acontece com o bem intelectual. Só que, de fato, as pessoas podem preferir uns bens aos outros, e quem vai pro inferno é justamente quem prefere os bens efêmeros e sensoriais aos bens imaterial e intelectuais.

 

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Na ausência de um bem efêmero, o homem se adapta e busca o bem eterno.

 

Essa hipótese realmente é razoável. Como eu disse, o purgatório é um símbolo disso. Mas há a hipótese de que o homem não se adapte por vontade própria, e aí ele se condena ao inferno.

 

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Somente nesse sentido, o bem eterno, bom em si, é superior.

 

Não, como foi explicado acima.

 

Citar

Com isso, não só é possível, como é provável que uma alma que buscou bens efêmeros a vida inteira, torne-se contemplativa após a morte.

 

Algumas sim, outras não, como explicado.

Editado por danilorf
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  • 2 semanas depois...
Em 23/06/2017 at 12:42, Minato Namikaze disse:

O que vocês acham da relação de tatuagens e cirurgias plásticas com religiões?

 

O espiritismo aceita as duas. A diferença é que, se, por exemplo, você morrer em decorrência de uma cirurgia plástica, será considerado um suicida e vagará por um bom tempo pelo umbral.

 

Qual a visão do catolicismo sobre essas duas coisas?

Cara, eu falo mais em base do cristianismo do que o próprio catolicismo.

 

A questão da tatuagem é algo bem complicado. As pessoas chegam aqui no fórum (como já li) e vem com os velhos bordões:

"AH, PORRA, COMO UM DEUS ORDENA MATAR PESSOAS E NÃO SEI O QUE, E MATAR ESCRAVOS?"

O que é presente no antigo testamento, em forma de lei imposta por Deus era referente à aquela época. A questão da tatuagem como já explicado foi feito porque na época as pessoas marcavam o corpo em forma de idolatria à outras entidades que não eram Javé, logo, eram impuras e não santificadas.

 

As leis daquela época não se aplicam ao tempo hoje, já que vivemos em uma outra sociedade com outro parâmetro de vida. É claro que não se deve portar nenhuma tatuagem referenciando alguma entidade maligna que não seja a trindade/divindade do céu, já que seria uma afronta à Deus referenciar o nome de um espírito maligno em seu corpo. O problema das igrejas são os pastores que não sabem interpretar bem o que foi imposto por Deus.

 

A lei já não é mais parâmetro para salvação, e sim a existência de Jesus Cristo e seu sacrifício por nós na cruz como senhor e salvador, ÚNICO.

Deus, de fato, não muda. Porém a situação em que vivemos, a sociedade atual e algumas outras peculiaridades mudam. O problema é que os falsos profetas e falsos anunciadores da boa nova (vulgo pastores, padres e teólogos inexperientes e vazios de Deus) costumam interpretar mal o texto pela bíblia imposto e acabam por, querendo ou não, tomar a frente por algo que não tem mais efetividade na sociedade em que vivemos.

 

TODA A LEI E ANTIGO TESTAMENTO TEM IMPORTÂNCIA!! Não vim dizer que não. O que o novo testamento retruca deve ser adaptado. Nós devemos nos BASEAR na nova aliança, livros do novo testamento. A gente conhece aos poucos Deus e sua divindade por causa do pentateuco do A.T, porém, aquilo já não se aplica mais à sociedade em que vivemos, já que Jesus veio até a terra e ensinou através de parábolas e ensinamentos que alguns pontos da aliança sejam reparados.

 

Você faz uma tatuagem de acordo com a sua vontade e é algo permanente. É pecado exaltar ídolos em seu corpo, é o único ponto específico.

 

Agora, sobre a questão da cirurgia plástica:

Muitos aqueles que são contra a cirurgia plástica da bíblia afirmam que Deus é totalmente contra a vaidade, e isso é verdade, só que o conceito de vaidade é interpretado de forma errônea ao ler este texto. Ao fazer uma breve pesquisa nós podemos determinar o que é vaidade:

 

"qualidade do que é vão, vazio, firmado sobre aparência ilusória."

 

O conceito de vaidade na nossa sociedade veio se afirmando como beleza própria, o que não é verdade. Segundo a bíblia o conceito da vaidade é dividido em quatro pilares:

 

Inutilidade – tudo que não tem sentido nem valor. Eclesiastes diz que sem Deus tudo é inútil (ou vaidade, em algumas traduções). Deus dá valor e razão à vida. Quando tiramos Deus de nossa vida, o mundo deixa de fazer sentido. Vaidade é a falta de Deus.

Falsidade – tudo que é enganoso. Há muitas coisas que prometem ser a solução para tudo mas são uma mentira. São como os deuses falsos que a Bíblia condena: parecem sólidos mas são ocos por dentro.

Idolatria – tudo que toma o lugar de Deus em nossa vida. A Bíblia avisa que idolatria é vaidade, não tem utilidade nenhuma. Nada na criação consegue tomar o lugar do Criador.

Ostentação – colocar você mesmo no lugar de Deus. Não é errado querer se arrumar mas isso não deve ser o mais importante em sua vida. Se sua felicidade toda depende de seu corpo e sua aparência, isso é vaidade.

 

Não é pecado fazer musculação com o intuito de ficar bonito, agradar a si mesmo e sua auto-estima, sua confiança e trazer um pouco de felicidade, desde que Deus esteja como primeiro na sua vida. Isto significa algo bem simples: "Tudo me é permitido", mas nem tudo convém. "Tudo me é permitido", mas eu não deixarei que nada domine. - I Coríntios, 6:12.

 

O mesmo se aplica à cirurgia plástica, Deus te dá a felicidade e você deve admitir que sem ele você não é nada. Na nossa sociedade atual muitas vezes nossa aparência determina futuros empregos, sucesso no ramo em que trabalha, confiabilidade, pegar mulheres ou chamar atenção de homens (no caso de mulheres, É CLARO). Nada é motivo, mas é a sociedade em que vivemos. Deus nunca se opôs contra isso na bíblia e não tem nada que possa ser interpretado com convicção na bíblia que diga, de fato, que cuidar da sua aparência seja pecado se não infringir o que acima foi descrito.

 

Não importa o que você faz, glorifique a Deus e Jesus, sem deixar que nada lhe escravize ou ponha Jesus/Deus em segundo lugar na sua vida.

Depois que você conhece Deus e sente sua presença (coisa física, sentir nos seus sentimentos, mais leve, paz e prazer incomparável, bem estar) você sabe que não é capaz de viver mais sem ele e não quer mais viver longe dele. Quer sempre estar em contato com ele.

 

Como disseram, é horrível um crente ir só para a igreja e tal. Praticar o bem não irá lhe trazer ao reino de Deus, se não, o sacrifício de Jesus Cristo seria inútil. As pessoas iriam ao céu por seus atos, pela força de seu braço. Ser bom com os outros vem como dom do Espírito do Santo.

 

Eu particularmente converso com Deus e Jesus Cristo todos os dias que eu vou deitar. Separo um horário e troco uma ideia, como se fosse um amigo, e é assim que ele quer que a gente trate ele. Porém, o tratamos como Senhor, assim como Deus, pelo sacrifício dele feito por nós.

 

E antes que qualquer ateu venha aqui falar merda, eu só discuto e aceito palavras vindas de pessoas que já tiveram contato com o espírito santo e já sentiram a sensação emocional-física-mental que é e como é algo surreal, extraordinário e sem explicação. O choro involuntário e a paz, além da alegria em Jesus. Se não sentiu isso e quer discutir a existência de Deus, você não tem sequer um argumento em prol da sua tese da inexistência de Deus, e seu filho, Jesus, o Cristo.

 

Sabe o jeito!!

 

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NÃO SE PODE PROVAR ALGO IMATERIAL NO PLANO MATERIAL.

 

Opinião por Julio Wesley Weiguert.

 

Estamos falando aqui sobre espiritualidade, seja ela qual for a sua. Em vários papos, fóruns e comunicações de uma forma geral vejo que a maioria das pessoas tentam buscar provas, cientificamente ou fisicamente de algo que transcende o plano físico ao qual estamos inseridos. Boa parte dessas pessoas não acreditam na espiritualidade ou não acreditam firmemente e tentam, de alguma forma, tentar entender a alma, o espírito ou a fé.

            Primeiro ponto a se ressaltar, espiritualidade não se é para entender, é para sentir.

            “Julio, mas isso é clichê”, sim é, mas é um clichê que faz sentido. Assim como aprendemos com nossos pais que não devemos falar ou opinar em algo que não vimos ou não experimentamos (por mais que não façamos isso), não podemos tentar explicar algo que não podemos ver fisicamente. A espiritualidade é algo extremamente único, cada pessoa se identificará com ela na sua maneira e chega a ser algo idiota querer com que todas as pessoas sintam o mesmo.

            Segundo ponto, religião é um meio, não um fim.

            Quem se liga ao divino é você, você como ser, como consciência, como alma tem o real poder de se ligar ao divino, independente da forma com que busca isso. Todas as religiões são um meio de se ligar, mas quem faz isso é você.

            Quando despertei minha busca espiritual comecei a conhecer diversas religiões e tipos de cultos, entre eles a católica, a evangélica, a espirita, o santo Daime, o Xamanismo, a Umbanda, o Budismo. Nessas experiências pude perceber e sentir que todas elas me causavam o que eu estava buscando. Mas, como todas as pessoas, eu precisava de um caminho, e conforme fui frequentando vi que não aceitava muito dogmas e ritos estabelecidos, porque, dentro de mim, sabia que não era exatamente o que precisava no momento. Entendi então que meu caminho espiritual era a meditação, o que nos leva ao terceiro ponto:

            A espiritualidade deve ser usada para lhe tornar um ser humano melhor nesse plano.

            Muitos buscam na espiritualidade o perdão, o problema é que pedem perdão sempre e esquecem de não cometer mais os mesmos erros. Acredito fielmente que devemos usar a conexão com o divino para nos tornarmos pessoas melhores, mais compreensivas, respeitosas e de valores, porque assim, estaremos fazendo valer a pena tudo aquilo que o Universo quer nos mostrar.

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17 horas atrás, DarkZin09 disse:

Sou da mesma opinião do Julio, qual o problema ? Espírito não é algo material, ou poderia provar o contrário?

 

Grandes merdas. A noção de número e quantidade não é material, mas mesmo assim você a entende. A coisa mais imbecil e burra do mundo é ficar nesse sentimentalismo barato quando se trata de religião. Sentimentalismo por sentimentalismo, menos burro é quem se apega a algo mais concreto e tangível.

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Em 22/07/2017 at 14:01, danilorf disse:

 

Grandes merdas. A noção de número e quantidade não é material, mas mesmo assim você a entende. A coisa mais imbecil e burra do mundo é ficar nesse sentimentalismo barato quando se trata de religião. Sentimentalismo por sentimentalismo, menos burro é quem se apega a algo mais concreto e tangível.

Ofensas também não te fazem mais inteligente e nem deixam seu argumento melhor! apenas parece que você é uma criancinha raivosa!

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