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PROF DA UNIV. FEDERAL DA BAHIA NO FACEBOOK

Rodrigo Constantino, o novo prodígio intelectual da direita, que se gaba de ser "liberal sem medo da polêmica", provou mais uma vez que é simplesmente um conservador clássico que busca a polêmica como meio de vida. Letícia Spiller foi assaltada em casa, foi feita refém, com a filha dormindo ao lado, um horror. Mas como parece que Letícia tem posições à esquerda, Constantino, o pregador, resolveu aproveitar o caso para dar-lhe uma descompostura e mostrar que a violência sofrida foi, afinal, plantada pela própria vítima. E lhe ensina que deveria aproveitar a lição e mudar de vida. Mudar, quer dizer, passar para o lado dele ("Te espero do lado de cá, o lado daqueles que não desejam apenas posar como 'altruístas' com base em discurso hipócrita e sensacionalista (...), xaveca Constantino, o irresistível).

Destaco duas frases da "Carta aberta a Letícia Spiller" do apóstolo Constantino:

1) "(...) para o bem ou para o mal (quase sempre para o mal), atores e atrizes são formadores de opinião por aqui";

2) "Quando vocês tratam bandidos como vítimas da sociedade(...) vocês incentivam o crime!

Essas são as razões porque Letícia Spiller não deve ser acolhida nem consolada depois de ser vítima de violência, mas antes, ofendida e humilhada para servir de exemplo para os demais, segundo o profeta Constantino. A primeira premissa constantina é que atores têm enorme influência na posição ideológica das pessoas; atores que assumem posições políticas públicas de esquerda geram multidões de esquerdistas. Imagino que Constantino, o apologeta, tenha conhecido legiões de convertidos à esquerda por obra e graça de algumas declarações de Letícia. O fenômeno da "conversão ideológica", ainda mais à esquerda, por influência direta de atrizes não é ainda reconhecido pela literatura especializada de política, mas quem sou eu para desafiar Constantino, o sábio?

A segunda premissa constantina é um silogismo: como a esquerda trata bandidos como vítimas, a esquerda causa os bandidos que causam o crime. Sentiram a força do encaixe entre antecedente e consequente lógicos? Demais disso, no caso de Letícia Spiller é mais grave: ela não apenas causa a bandidagem em geral, mas causou o crime de que foi vítima. Razão pela qual Constantino, o pio, deve emendá-la publicamente e publicamente solicitar que ela se arrependa do crime cometido, no final das contas, por ela mesma. O próprio Constantino, o cátaro, admitiu ter sido vítima de uma arma prateada apontada para o seu enorme cérebro. Naturalmente, isso há de ser creditado na conta de Letícia Spiller, que faz pessoas virarem socialistas e incentiva o crime apenas porque teria declarado que gostaria de vestir uma camisa com a foto de Che Guevara. Tivesse havido sangue, estupro, morte, talvez não houvesse a Carta Aberta, mas o princípio teria que ser o mesmo.

Liberal soy yo! Constantino é apenas um black bloc de direita, que se autoenganou convencendo-se de que a sua missão na vida é queimar os símbolos do socialismo, atacar os comunistas e defender "as pessoas de bem" contra "establishment" da esquerda. É só mais um fanático que virou blogueiro, que virou colunista, que foi parar na Veja.

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Rodrigo Constantino, o novo prodígio intelectual da direita, que se gaba de ser "liberal sem medo da polêmica", provou mais uma vez que é simplesmente um conservador clássico que busca a polêmica como meio de vida. Letícia Spiller foi assaltada em casa, foi feita refém, com a filha dormindo ao lado, um horror. Mas como parece que Letícia tem posições à esquerda, Constantino, o pregador, resolveu aproveitar o caso para dar-lhe uma descompostura e mostrar que a violência sofrida foi, afinal, plantada pela própria vítima. E lhe ensina que deveria aproveitar a lição e mudar de vida. Mudar, quer dizer, passar para o lado dele ("Te espero do lado de cá, o lado daqueles que não desejam apenas posar como 'altruístas' com base em discurso hipócrita e sensacionalista (...), xaveca Constantino, o irresistível).

Destaco duas frases da "Carta aberta a Letícia Spiller" do apóstolo Constantino:

1) "(...) para o bem ou para o mal (quase sempre para o mal), atores e atrizes são formadores de opinião por aqui";

2) "Quando vocês tratam bandidos como vítimas da sociedade(...) vocês incentivam o crime!

Essas são as razões porque Letícia Spiller não deve ser acolhida nem consolada depois de ser vítima de violência, mas antes, ofendida e humilhada para servir de exemplo para os demais, segundo o profeta Constantino. A primeira premissa constantina é que atores têm enorme influência na posição ideológica das pessoas; atores que assumem posições políticas públicas de esquerda geram multidões de esquerdistas. Imagino que Constantino, o apologeta, tenha conhecido legiões de convertidos à esquerda por obra e graça de algumas declarações de Letícia. O fenômeno da "conversão ideológica", ainda mais à esquerda, por influência direta de atrizes não é ainda reconhecido pela literatura especializada de política, mas quem sou eu para desafiar Constantino, o sábio?

A segunda premissa constantina é um silogismo: como a esquerda trata bandidos como vítimas, a esquerda causa os bandidos que causam o crime. Sentiram a força do encaixe entre antecedente e consequente lógicos? Demais disso, no caso de Letícia Spiller é mais grave: ela não apenas causa a bandidagem em geral, mas causou o crime de que foi vítima. Razão pela qual Constantino, o pio, deve emendá-la publicamente e publicamente solicitar que ela se arrependa do crime cometido, no final das contas, por ela mesma. O próprio Constantino, o cátaro, admitiu ter sido vítima de uma arma prateada apontada para o seu enorme cérebro. Naturalmente, isso há de ser creditado na conta de Letícia Spiller, que faz pessoas virarem socialistas e incentiva o crime apenas porque teria declarado que gostaria de vestir uma camisa com a foto de Che Guevara. Tivesse havido sangue, estupro, morte, talvez não houvesse a Carta Aberta, mas o princípio teria que ser o mesmo.

Liberal soy yo! Constantino é apenas um black bloc de direita, que se autoenganou convencendo-se de que a sua missão na vida é queimar os símbolos do socialismo, atacar os comunistas e defender "as pessoas de bem" contra "establishment" da esquerda. É só mais um fanático que virou blogueiro, que virou colunista, que foi parar na Veja.

podem me crucificar, but

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Sobre um ponto de vista lógico, ele tem razão sim, o Constantino exagerou sim em seu discurso!

Basicamente ele usou aquela mesma premissa q os esquerdistas usam, de sistema injusto ou, de que o dono do Iphone ou, o dono do carro, são culpados de terem sido assaltados por simplesmente estarem andando com o seu bem na rau!

Sem contar que, com a ignorância política da maioria da população do povo brasileiro, fica difícil dizer q ladrão X ou, Y, roubaram pq é de direita ou, de esquerda!

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Ótimo texto, recomendo a todos. Me esclareceu muitas dúvidas(afinal, não passo de um leigo mesmo com tanta leitura sobre o assunto) sobre o que se passa na Venezuela atualmente.

1. A Lógica Básica do Intervencionismo

Uma anedota do jornal Valor Econômico do dia 14/03/2014 nos chama a atenção[1]:

“Motociclistas compram cerca de 30 hambúrgueres no lado venezuelano por cerca de 60 bolívares cada um e revendem do lado colombiano”, revelou o ministro, em San Cristóbal. O contrabando fronteiriço agrava a escassez porque, em busca da vantagem econômica da diferença cambial, produtos que deveriam ser consumidos na Venezuela são transportados para Cúcuta.”

Fica a questão: como explicar uma bizarrice dessas?

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Atualmente, a Venezuela vive uma crise terminal, uma espécie de metástase de todas as políticas econômicas socialistas implementadas pela revolução Bolivariana desde 1999.

No entanto, desde as primeiras intervenções, a sequência lógica já poderia ser prevista por aqueles que possuem um ferramental teórico adequado. Em seu curto e clássico livro “Intervencionismo”[2], Ludwig von Mises descreve as consequências básicas de um processo típico.

Esse processo começa com governos tentando burlar a dura realidade da escassez em busca de conceder benesses para seu “público alvo”. Para tanto, passam a incorrer em emissão de dívida pública e impressão de moeda para apossarem mais recursos.

Obtendo esses recursos, que na prática são recursos drenados do setor privado, os políticos e burocratas podem conceder benefícios de toda a sorte aos seus aliados, seja na forma de empréstimos a juros baixos, anúncios de obras públicas, programas assistencialistas e tudo o mais que mais possa render apoio de curto prazo.

Devido ao fato de nenhuma riqueza adicional ter sido produzida nesse processo de emissão de dívida e impressão de moeda, a dura realidade da escassez começa a se fazer sentir com o passar do tempo. Inflação de preços e maus investimentos começam a fazer o setor empresarial e os consumidores a sofrerem com preços altos e gargalos produtivos.

Nesse ponto inicia-se a próxima rodada de intervenções. As coisas estão caras após a moeda impressa se espalhar na economia? Vamos fazer controles de preços! Vamos emitir mais dívida para cobrir o desfalque no orçamento e conceder mais benefícios!

Faltam verbas para finalizar os investimentos infundados e obras públicas sem sentido econômico? Vamos imprimir mais dinheiro, emitir mais dívida, conceder mais subsídios, praticar protecionismo até que as obras e os investimentos vinguem!

2. A Marcha Rumo Ao Planejamento Central Na Venezuela

A situação venezuelana seguiu em boa parte o script acima. O chavismo, numa caricatura tosca do regime cubano, porém com esteroides de plataformas de petróleo, ampliou gastos ligados a assistencialismo ao passo que solapava a economia de mercado.

A gastança foi financiada em parte por emissão de dívida pública e inflação. Abaixo temos a evolução da oferta monetária básica venezuelana desde 1998. Vemos que depois de 2007 as impressoras venezuelanas saíram do controle.

money-supply.png

Abaixo temos a evolução da dívida pública em relação ao PIB. O período de queda pós 2004 até 2008 pode ser correlacionado ao take-off do preço do petróleo, no gráfico seguinte.

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Assim como uma doença vai se apoderando de seu hospedeiro, o sistema socialista, baseado na agressão institucionalizada, foi canibalizando o setor produtivo venezuelano para sua própria expansão.

De 2002 a 2011 o governo roubou (literalmente tomou para si próprio) nada menos que 988 empresas[3]. Somente em 2007, o chavismo roubou da Exxon e ConocoPhillips ativos estimados em US$30bi[4]!

Poderíamos passar horas discutindo sobre a escalada nos gastos com o exército, criação de milícias paramilitares, controle governamental da mídia, propaganda ao estilo soviético, subjugação do Judiciário e Legislativo ao Executivo, etc.

Mas ainda queremos explicar porque há venezuelanos tirando seu ganha-pão contrabandeando marmita para a Colômbia, correto?

Voltando, toda aquela moeda impressa para sustentar o teatro chavista começou impactar a inflação de preços (gráfico abaixo). Se a inflação venezuelana oficial sempre esteve acima de 10%, sabe se lá em que patamares esteve a inflação real.

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Com uma crescente cesta de produtos venezuelanos mais caros em bolívares do que a mesma cesta de produtos com seus preços no exterior já convertidos, os dólares do petróleo passaram a ser cada vez mais procurados para financiar importações.

Aí a lógica do intervencionismo, já explicada por Mises, volta a agir.

Conforme os bens vão sendo importados, isso deveria levar a uma depreciação do bolívar frente ao dólar e as demais moedas. Afinal de contas, há cada vez mais bolívares sendo ofertados em troca de uma dada quantidade de produtos estrangeiros.

Ou seja, o sistema de preços estaria sinalizando que a orgia de gastos do chavismo teria chegado a seu limite, dada a restrição do mundo real – a escassez de produtos que a Venezuela produz e é capaz de oferecer em troca de divisas (dólar, euro, reais, etc.).

Entretanto, uma nova intervenção foi utilizada – congelar a taxa de câmbio. Mas as intervenções não param por aí. Isso porque o congelamento do cambio permite aos venezuelanos continuarem demandando dólares artificialmente baratos para importar produtos.

Ou seja, a Venezuela chavista passou a consumir as reservas de dólares advindas do petróleo, ampliando seus gastos acima de sua produção. Em suma, o sistema econômico foi se descapitalizando, incentivando cada vez mais o consumo e cada vez menos a produção.

Conforme o consumo aumenta, ou, em outras palavras, conforme cai a poupança, menos recursos reais podem ser destinados aos investimentos. O parque produtivo se deteriora, ficando obsoleto e com métodos produtivos cada vez menos eficientes e competitivos. Qualquer semelhança com o Brasil de hoje não é mera coincidência!

A essa altura, o problema vem de todos os lados. O governo continua imprimindo moeda, passou a sustentar uma taxa de cambio artificialmente alta e seu parque produtivo vai se tornando cada vez mais débil.

Hora de arrumar a casa? Nada! Hora de mais intervenções!

Seguindo o receituário já previsto por Mises, a próxima intervenção é dupla. O governo resolve controlar o problema do consumo via controle de capitais. Ou seja, ele passa a determinar de forma arbitrária quem consegue ou não os dólares, as taxas, e que produtos vão ser importados[5].

A segunda intervenção é impor controles de preços, algo que equivale a tentar reduzir o calor alterando a escala do termômetro[6].

Essas duas intervenções representam o último passo antes da catástrofe hiperinflacionária. Representam também a implantação concreta de uma economia centralmente planificada. ´

Na ausência de mercados genuínos, com empreendedores comprando e vendendo bens de consumo e bens de capital, a produção perde qualquer guia racional. Não há mais um sistema de preços capaz de guiar o próprio planejador central.

Produzem-se coisas para a quais não necessariamente há demanda. E não se produz coisas para as quais há demanda. O horizonte temporal do planejamento é impossibilitado ir além de alguns meses, tornando qualquer empreendimento mais complexo inviável. O parque produtivo se torna cada vez mais primitivo.

Isso nada mais é do que o clássico argumento de Ludwig von Mises para a impossibilidade do socialismo – a ausência de cálculo econômico racional[7].

3. Afinal, Por Que Temos Contrabandistas de Marmita na Venezuela?

A Venezuela chavista seguiu à risca este mapa do intervencionismo. Sua particularidade é ser mais aberta politica e economicamente, por exemplo, do que foram Cuba, Coréia do Norte, URSS, Leste Europeu e China Maoísta. Ao invés de eliminar totalmente e logo de cara o setor privado, o mesmo passou a ser eliminado e regulamentado gradativamente.

Apesar dos controles de capitais, as fronteiras ainda são relativamente abertas – basta subornar alguns soldados e seu problema será resolvido.

O estágio de escassez crônica, inflação, intervencionismo, violência urbana e ausência de instituições sólidas gerou uma situação semelhante ao do Brasil dos anos 80. Nas palavras de Mises, a Venezuela hoje se encontra num crack-up boom, ou seja, uma corrida para a hiperinflação.

Nesse ponto, a queda na demanda pela moeda nacional passa a ser tão relevante para a inflação do que o próprio aumento de sua oferta.

O desespero para proteger seu patrimônio do imposto inflacionário e dos controles governamentais levam as pessoas a estocar bens reais que possam servir como reserva de valor, tais como carros, moeda estrangeira e até mesmo ações de empresas! As pessoas recebem seus salários e correm para os supermercados, na esperança de encontrar algo!

supermercado.png

Abaixo temos a taxa de câmbio do dólar no mercado negro Venezuelano (em azul), comparada à taxa oficial. Interessante notar sua correlação com a disparada da inflação no gráfico acima.

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Gráfico do mercado acionário de Caracas, com o crack-up boom:

crack-up-boom.png

Com os controles de preços, muitos produtos na Venezuela, quando disponíveis, são bem mais baratos do que na vizinha (pró-mercado) Colômbia. O caso da gasolina é emblemático, uma vez que a Venezuela é grande produtora e o governo subsidia os preços – segundo a reportagem do Valor, um tanque de 60 litros custa apenas 5,8 bolívares.

O que fazer então? Encher tanques de gasolina, preparar umas quentinhas e levar tudo para a fronteira da Colômbia em busca de dólares. Será mais fácil achar compradores do lado colombiano, já que o peso colombiano possui um poder de compra em dólares muito maior do que o bolívar[8]!

Na cotação oficial, um dólar turismo custa 12 bolívares[9], quando disponível. Já o dólar do mercado paralelo vale ao menos 60 bolívares[10]. Obviamente nosso trader terá que dividir os lucros com os soldados da fronteira (propina), mas ainda sim valerá a pena!

O site Zero Hedge veiculou matéria mostrando que toda a estupidez econômica do chavismo pode fazer um dólar virar US$174.000[11], explorando os diversos loopholes!

Ou seja, na Venezuela, para conseguir comprar algo sem ser marcado como gado numa fila[12], é necessário antes levar produtos para a Colômbia, vender e trazer dólares de volta, com o intuito de comprar no mercado negro.

Esse é o socialismo do século XXI! Cozinhar quase que de graça para um colombiano em troca de uns míseros dólares para conseguir comprar algo no mercado negro venezuelano!

Esse processo é doloroso e corresponde à dolarização da economia por forças espontâneas de mercado. Aqueles que são incapazes de contrabandear bens ou de obter dólares legalmente serão forçados a ver seu poder de compra em bolívares se esfacelar cada vez mais rápido.

4. Conclusão – Protestos de Elite?

Sob a luz desses fatos, podemos compreender porque há uma série de levantes ocorrendo na Venezuela.

O socialismo chavista, enquanto sistema econômico, morreu. Contudo, o chavismo fez o que todos os sistemas socialistas fizeram ao longo do tempo: construiu um sólido poder político, institucional e militar. E é contra esse aparato que o povo terá que lutar daqui em diante.

Por hora há estudantes e pessoas mais conscientizadas dos fatos reais nas ruas lutando contra o governo. O tabuleiro irá de fato mudar apenas quando a população cliente do assistencialismo chavista perceber que foi ludibriada em direção a um beco sem saída.

A revolução bolivariana, estampada nos Bolívares Fuertes emitidos pelo Banco Central Venezuelano, já não vale mais nada.

[8] Está ocorrendo um ajuste econômico. Bens artificialmente baratos estão fluindo do país mais pobre e com menor poder de compra (Venezuela) para o país com maior poder de compra e preços naturais (Colômbia). No contexto, é a única forma do bolívar reduzir sua depreciação frente ao dólar, mas às custas de uma maior escassez de produtos do lado venezuelano (e maior abundância do lado colombiano).

retirado de: http://liberzone.com.br/traficantes-venezuelanos-de-marmita-testando-os-limites-da-estupidez-economica/

Editado por Joao Souza
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Isso é a qualidade do professor universitário brasileiro. Por isso o Brasil tá nos últimos em rank de exportar conhecimento. Eu só vi ad hominem e falácia do espantalho ae. Professor daria uma aula boa de retórica. Ele pegou duas frases do Constantino e não entendeu nenhuma. Porra, duas frases só...

podem me crucificar, but

meudeusquantabosta.jpg

Nossa broder, tu resumiu o que eu quis falar. kkkkkkkkk

Sobre um ponto de vista lógico, ele tem razão sim, o Constantino exagerou sim em seu discurso!

Basicamente ele usou aquela mesma premissa q os esquerdistas usam, de sistema injusto ou, de que o dono do Iphone ou, o dono do carro, são culpados de terem sido assaltados por simplesmente estarem andando com o seu bem na rau!

O contrário. Tu deve ler lido ligeiramente. Leia novamente. A tese é:

1. Atores formam opinião. (correto)

2. Atores tratam bandidos como vítimas da sociedade. (correto)

3. Por tratarem bandidos como vítimas, isso aumenta o crime. (correto).

Da 2 pra 3, o professor não entendeu e escreveu isso: "A segunda premissa constantina é um silogismo: como a esquerda trata bandidos como vítimas, a esquerda causa os bandidos que causam o crime. Sentiram a força do encaixe entre antecedente e consequente lógicos?"

O certo da 2 para 3 é que se o criminoso é vítima, ele não é culpado (lógico, vítima não é culpado). Se ele não é culpado, não podemos punir e nem responsabilizar = redução da pena, bolsa presidiário, não redução da maioridade penal para crimes hediondos, projetos de cela única que transitam na câmara, glamourização da bandidagem, etc.

A carta do Constantino é: você foi assaltada e tem culpa de glamourizar esses canalhas que são bandidos por não ter caráter e não por serem pobres.

Se pobreza gerasse bandidagem, o Brasil já estava pior que o inferno.

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sobre aquela lista de criações da ditadura, acho que tem bastante coisa errada, mas so dei uma olhada rapida e n verifiquei

sobre o texto do professor, eu só postei pra ver o que achavam...a primeira vez q li tb concordei c o texto, mas pq n tinha lido a carta aberta... professor c pessima interpretação, tirou a frase e jogou do jeito que quis

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Isso é a qualidade do professor universitário brasileiro. Por isso o Brasil tá nos últimos em rank de exportar conhecimento. Eu só vi ad hominem e falácia do espantalho ae. Professor daria uma aula boa de retórica. Ele pegou duas frases do Constantino e não entendeu nenhuma. Porra, duas frases só...

Nossa broder, tu resumiu o que eu quis falar. kkkkkkkkk

O contrário. Tu deve ler lido ligeiramente. Leia novamente. A tese é:

1. Atores formam opinião. (correto)

2. Atores tratam bandidos como vítimas da sociedade. (correto)

3. Por tratarem bandidos como vítimas, isso aumenta o crime. (correto).

Da 2 pra 3, o professor não entendeu e escreveu isso: "A segunda premissa constantina é um silogismo: como a esquerda trata bandidos como vítimas, a esquerda causa os bandidos que causam o crime. Sentiram a força do encaixe entre antecedente e consequente lógicos?"

O certo da 2 para 3 é que se o criminoso é vítima, ele não é culpado (lógico, vítima não é culpado). Se ele não é culpado, não podemos punir e nem responsabilizar = redução da pena, bolsa presidiário, não redução da maioridade penal para crimes hediondos, projetos de cela única que transitam na câmara, glamourização da bandidagem, etc.

A carta do Constantino é: você foi assaltada e tem culpa de glamourizar esses canalhas que são bandidos por não ter caráter e não por serem pobres.

Se pobreza gerasse bandidagem, o Brasil já estava pior que o inferno.

Repare! Eu não disse q o Constantino estava errado! Disse q ele exagerou!

É óbvio q o professor paspalhão, usou de esperteza e de um certo entrelace de palavras, apenas para evidenciar o argumento do Constantino, de q se ela apóia a esquerda, logo ela é culpada por ter sido assaltada, para depois tentar refutá-lo!

É basicamente é o mesmo tipo de argumento q as feministas usam, ao dizer q um estupro só ocorreu por causa do homem!

É como eu disse, um assalto não ocorre apenas, por um cara ser de direita ou esquerda!

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Repare! Eu não disse q o Constantino estava errado! Disse q ele exagerou!

É óbvio q o professor paspalhão, usou de esperteza e de um certo entrelace de palavras, apenas para evidenciar o argumento do Constantino, de q se ela apóia a esquerda, logo ela é culpada por ter sido assaltada, para depois tentar refutá-lo!

É basicamente é o mesmo tipo de argumento q as feministas usam, ao dizer q um estupro só ocorreu por causa do homem!

É como eu disse, um assalto não ocorre apenas, por um cara ser de direita ou esquerda!

kkkk sou seu fã cara, o filósofo do nada.

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Os esquerdistas afirmam: a culpa da criminalidade é do sistema capitalista! Isso o professor concorda.

O constantino escreve: pela letícia ser esquerdista, a ideia dela logicamente incentiva o crime! Mas aí ele discorda.

Ou concorda com tudo ou discorda de tudo. Caso contrário ele está sendo ilógico.


No mais, acho que essa atitude é perfeitamente justificável pelas condições subumanas que o sistema capitalista cruel e opressor oferece.

O pobre bandido, vítima do sistema e da sociedade burguesa, apenas fez prevalecer o seu direito de oprimido, e como bom revolucionário que é, ajudou a exercer a justiça social e também fez valer a sua liberdade de expressão.

Mais uma vez esse pobre rapaz ajudou a diminuir a concentração de renda e a desigualdade social em nosso país.

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