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cao da noite

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  1. Uma Droga Chamada Açucar

    O açucar é um alimento calórico sem nenhum valor nutricional e que pode ser considerado como um gostoso veneno

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    Por Amanda Mayrinck Hallak

    acucar-balas-jujuba-300x240.jpgUm certo dia, andando pela mata, uma pessoa descobriu a cana-de-açúcar – “Nossa, que delícia!!!” – e levou para sua casa.

    Bom… esta pessoa consegui chupar 3 paus de cana em meia hora e ficou com a boca cansada. Ele devia ter ingerido aproximadamente 350 ml de um líquido contendo: água, sacarose, sais minerais, vitaminas, fibras, etc… Tudo bem, ele conseguiu digerir numa boa. Seu pâncreas nem reclamou.

    E agora, todo mundo “chupa cana?” Passado algum tempo, eis que: “Pô pessoa, chupar cana num é mole não…num dá pra espremer o bagaço?” E conseguiram… inventaram a garapa. QUE MARAVILHA!!! Opa!… espera aí,… mas já era tarde, a pessoa começou a tomar garapa que nem água – 500 ml a 1 litro em 10 minutos.

    Aí o Sr. Pâncreas começou a reclamar porque estava fazendo horas extras todos os dias e insulina na pessoa!

    Um certo dia, alguém resolveu ferver a garapa, e saiu o melado de cana, muito mais concentrado: 10 litros de garapa virou um copo de melado. “Que delicia! Vamos fazer um bolo?… Que nada, vai puro mesmo!” E aí a pessoa virou o copo pra dentro.

    Imaginando a proporção: 10 litros de garapa dentro de um copo ingeridos em 10 minutos. É gente, o pâncreas que se cuide!

    Para agravar a situação, os Persas bolaram a rapadura, ainda mais concentrada, e logo após as benditas refinações. Aí “ferrou” tudo…

    Um pouco de descontração, mas falar sobre o açúcar é falar de um assunto sério.

    O açúcar é um alimento calórico e sem nenhum valor nutricional.

    Os malefícios do açúcar são amplamente conhecidos, entretanto o consumo exorbitante desse veneno em forma de alimento segue devastando a saúde e semeando doenças. O melhor é não usar nenhum tipo de açúcar, mas no caso de se usar deve-se dar preferência aos tipos mascavo e demerara.

    O açúcar é uma coisa tão refinada que vai direto para o sangue e causa uma série de alterações físicas e mentais no consumidor.

    O açúcar dá uma certa bobeira mental, cientificamente explicada pelo encontro da insulina com um aminoácido chamado triptofano que é rapidamente convertido no cérebro em serotonina, um tranqüilizante natural.

    Alem disso, é considerado como um produto antibiológico, ou “antivida”, ele está diretamente ligado à causa p/ o surgimento de várias doenças, como a arteriosclerose, o câncer, a leucemias, o diabetes, enxaquecas, insônia, asma, bronquite, infecções, pressão alta, diarréias crônicas, perturbações e doenças visuais, problemas de pele, distúrbios glandulares, cáries , problemas de crescimento, osteoporose.

    O açúcar comercial nada mais é do que um ácido cristalizado. No passado, com seu alto preço só uma minoria nobre podia utilizá-lo, contudo, agora o seu altíssimo consumo está causando a degeneração nos seres humanos e até em animais.

    Inicia-se a era das novas doenças “a degeneração da raça humana” causada pelo mau uso do açúcar, que causa um STRESS absurdo no organismo e o pâncreas para de produzir insulina. Surge a DIABETES MELLITUS, uma doença que faz as pessoas eliminarem açúcar pela urina. Hoje existem 6,5 milhões de diabéticos no Brasil. Morrem 300.000 por ano nos EUA.

    Não bastando ainda, causa defeitos genéticos. Por exemplo: hoje, a cada 5 crianças que nascem uma será diabética.

    Portanto não importa se é açúcar orgânico, mascavo ou mel, o problema é a super concentração de açúcar, que quando ingerida, vai depressa demais para a corrente sanguínea, queimando todas as etapas da digestão, fazendo subir o nível da glicose no sangue.

    O mecanismo é muito simples: ao consumirmos açúcar em demasia, o organismo, através das células beta das ilhotas de Langherhans do pâncreas, produz muita insulina, que é o hormônio responsável pela “queima” da glicose do sangue.

    Ora, quanto mais açúcar é consumido, mais insulina é produzida. Com o tempo, e com o consumo continuado, o pâncreas produz mais insulina do que o necessário, pois a sua liberação depende da avaliação da intensidade de estímulos gástricos e da dosagem de glicose proveniente do sistema porta e hepático.

    Um pouco mais de insulina determina queima a mais de glicose, gerando falta causando assim a HIPOGLICEMIA. Entre jovens e adultos, três a cada cinco tem a doença – estágio pré-diabético.

    SERÁ VOCÊ O PRÓXIMO?

    Hoje muitas doenças modernas são provocadas pela poluição alimentar, devido a uma nutrição desequilibrada colaborando também para o surgimento de diversas doenças. Precisamos de clareza no cérebro e não de serotonina. Não se deixe levar por este gostoso veneno.

  2. <h3 class="first"></h3>

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    Feita a partir da semente da árvore de cacau, o chocolate foi inicialmente desenvolvido como um alimento na América do Sul, onde foi principalmente consumida como uma bebida amarga. Cacau não foi combinado com o açúcar até que os espanhóis trouxeram o chocolate para a Europa. O nome latino da planta é de cacau Theobroma. "Theobroma" significa alimento dos deuses. Devido a isso, uma das substâncias estimulantes do chocolate é chamada teobromina, esta substância relacionado à cafeína não contém o elemento bromo.

    Quais são os possiveis benefícios do chocolate a saúde ?

    O chocolate é rico em antioxidantes na família flavonóis, substâncias semelhantes aos encontrados no chá verde, vinho tinto, uva, soja e outros alimentos potencialmente saudável. No entanto, isso não é suficiente para provar que o chocolate proporciona algum benefício à saúde. Em estudos de outros fortes antioxidantes, como vitamina E, nenhum dos benefícios esperados materializou. Só duplo-cego, placebo-controlado estudos podem revelar-se um tratamento eficaz, e para o chocolate poucos foram realizados.

    No entanto, alguns benefícios potenciais foram observadas em ensaios preliminares. Um estudo controlado de 20 homens com hipertensão leve comparou os efeitos de 100 g diárias de chocolate escuro rico em flavonóides em comparação com um flavonol-free branca chocolate. Resultados parecia indicar que o chocolate escuro produziu melhoras na pressão arterial. Um estudo posterior de projeto similar, este se matricular uma 44 pessoas com hipertensão leve, descobriram que uma dose muito menor de chocolate escuro (6,3 g por dia), também reduziu significativamente a pressão arterial ##CENSURADO##.E, uma revisão, incluindo vários estudos adicionais chamou a mesma efeito modesto ainda favoráveis ​​de chocolate conclusão a respeito sobre a pressão sanguinea.

    Chocolate também mostrou alguma promessa para melhorar o perfil de colesterol. Em um estudo, 57 pessoas com colesterol alto receberam ou um snack-bar padrão ou um snack-bar do cacau enriquecido com flavanols.Mais de 6 semanas, os resultados pareciam indicar que o cacau melhorou os níveis de colesterol em maior medida do que o placebo. Dois outros estudos preliminares encontraram evidências de que o consumo de chocolate pode melhorar os níveis de HDL ("bom") cholesterol.

    Um estudo duplo-cego que não conseguiram encontrar cacau flavanol-rica saúde dos vasos melhorou sangue em pessoas com estabeleceu doença cardiovascular.

    Além de flavonóides, o chocolate contém um ácido chamado de gordura esteárico. Embora seja uma gordura saturada, ácido esteárico é a hipótese de ter beneficios preventivos a doenças cardiovasculares. No entanto, isso ainda não é provado.

    Como outros antioxidantes, o consumo de cacau flavonol alto também pode oferecer alguma proteção para a pele dos raios UV damage.Isso poderia, em teoria, ajudar a prevenir queimaduras solares, reduzir os sintomas de fotossensibilidade, e ajudar a prevenir alterações relacionadas com a idade da pele. No entanto, os benefícios seriam pequenos em comparação com protetor solar padrão.

    Um estudo duplo-cego inéditos (disponível apenas na forma de um comunicado de imprensa) teria encontrado que o chocolate escuro é útil para doenças crônicas, como a sindrome da fadiga.

    Dosagem

    Em estudos, a dose diária típica de flavonóides do chocolate pensado para oferecer uma ampla efeito benéfico amplamente 30-500 mg por dia.

    O conteúdo flavanol de chocolate em si também varia muito. O chocolate branco contém pouca ou nenhuma flavanols, chocolate escuro comercial pode conter tanto quanto 500-2.000 mg de flavonóides por 100 gramas de chocolate. Especial flavonóis enriquecido formas de chocolate também estão disponíveis.

    Questões de Segurança

    Como um alimento amplamente consumido, chocolate assume-se que um fator de segurança elevado. No entanto, devido ao seu teor de cafeína e teobromina, que seria de esperar para ter efeitos colaterais semelhantes aos do chá, café e preto, a saber: arritmias gastrite, azia, insônia, ansiedade, e do coração (palpitações benignas ou mais graves perturbações do coração ritmo.) Todas as interações medicamentosas que podem ocorrer com a cafeína seria de se esperar que ocorra com chocolate também.

    A maioria dos produtos de chocolate são ricos em calorias e, portanto, pode levar ao ganho de peso.

    Interações que Você Deve Saber Sobre

    Se estiver a tomar:

    Inibidores da MAO: A cafeína no chocolate pode causar interações medicamentosas perigosas.

    Drogas estimulantes como a Ritalina: Os efeitos estimulantes do chocolate pode ser ampliado.

    Medicamentos para prevenir arritmias cardíacas ou tratar a insônia, azia, úlceras, ou ansiedade: Chocolate pode interferir com sua ação.

  3. <h3 class="first"></h3>

    O erro dos programas de treino lineares

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    Verifico que a maioria das pessoas elaboram um programa para si e seguem-no de uma forma linear, ou seja, elas correm X vezes por semana para uma distância Y, fazem musculação X vezes por semana executando um número Y de séries, etc, com poucas mudanças ao longo do tempo.

    Um programa orientado para os resultados tem a forma de uma onda onde o volume e a intensidade atingem um pico, digamos durante um período de semanas 6-8 (como exemplo, mas os programas variam muito), em que o volume e/ou a carga são reduzidos em 40-60% durante uma semana ou duas, em seguida, repete-se o programa, ou passa-se para um qualquer outro programa. Alguns programas irão impor períodos uma semana de descanso completo.

    Aumentar a intensidade ou volume e melhora a resposta até certo ponto, em seguida, decai drasticamente à medida que se é atingido pelos síndromes do excesso de treino e/ou lesões, ou ambos. Assim sendo, os períodos previstos de aumentos do volume e/ou intensidade para se atingir os objectivos propostos, seguidos por um período de destreino, são os melhores para optimizar o treino, atingindo novos recordes pessoais, e evitando o excesso de treino. O estudo abaixo também dá algumas dicas acerca disso também.

    Um programa linear onde se faz a mesma coisa todas as semanas, tal como correr x quilómetros e levantar x pesos, será limitante. Os atletas deixados à sua própria mercê, geralmente seguem uma abordagem linear do tipo “mais é melhor”, enquanto que um bom treinador irá aplicar uma abordagem do tipo “inteligente é melhor”, que segue um padrão em forma de onda. Dentro desse padrão de forma de onda poderão estar inseridos microciclos e outras coisas também, mas isso depende do programa.

    Já foram realizados alguns estudos interessantes, onde seguiram corredores e nadadores, aos quais diminuíram o volume de treino pela metade, e os seus tempos melhoraram! Por quê? Porque estavam a sofrer de excesso de treino.

    Também verificou com frequência que também isso é o que acontece com os atletas de musculação.


    • Medicine & Science in Sports & Exercise:

      Volume 39(8)August 2007pp 1358-1365

      Effects of Tapering on Performance: A Meta-Analysis

      Objectivo: O objectivo desta pesquisa foi avaliar os efeitos de alterações em componentes de alívio da carga do treino no desempenho de atletas competitivos, através de uma meta-análise.

      Métodos: Foram pesquisados seis bancos de dados ​​usando estratégias e termos relevantes. Os critérios para a inclusão no estudo foram que os participantes deveriam ser atletas competitivos, deveria ter sido empregue uma intervenção de ajuste/alívio do treino e deveria fornecer detalhes acerca dos procedimentos utilizados para diminuir a carga de treino, uso de concorrência real ou baseada nos critérios de desempenho em campo, e inclusão de todos os dados necessários para calcular a dimensão dos efeitos. Os conjuntos de dados presentes em mais de um estudo publicado, só foram incluídos uma vez na presente análise. Vinte e sete dos 182 potencias estudos satisfizeram estes critérios e foram incluídos na análise.

      A variável dependente foi o desempenho e as variáveis ​​independentes foram a diminuição da intensidade do treino, volume e frequência, bem como o padrão do “alívio/redução do treino” e a sua duração. As diferenças médias padronizadas do desempenho pré-pós “alívio/ajuste do treino”, foram calculadas e ponderadas de acordo com a heterogeneidade presente dentro do grupo, para se desenvolver um efeito geral.

      Resultados: A melhor estratégia para optimizar a performance é uma intervenção de “alívio/redução do treino” gradual com a duração de 2 semanas (redução global = 0,59 ± 0,33, P <0,001), onde o volume de treino é exponencialmente diminuído por 41-60% (redução global = 0,72 ± 0,36, P <0,001), sem qualquer modificação da intensidade (redução global = 0,33 ± 0,14, P <0,001) ou da frequência de treino (redução global = 0,35 ± 0,17, P <0,001).

      Conclusão: Um período de 2 semanas de “alívio/redução do treino” durante o qual o volume de treino é exponencialmente reduzido em 41-60% parece ser a estratégia mais eficiente para maximizar os aumentos de desempenho. Esta meta-análise fornece uma estrutura que pode ser útil para os atletas, técnicos e cientistas de desporto, para optimizar as suas estratégias de “alívio/redução do treino” gradual.

    Conclusão

    As pessoas devem entender que a concepção de um programa eficaz e eficiente, não é tão simples como poderia parecer. A menos que já esteja bastante familiarizado com conceitos como carga, volume, tempo sob tensão, etc, etc, escolha um programa de um treinador de confiança e siga-o. Os programas de treino excêntricos que eu vejo as pessoas a auto-inventar, são muitas vezes os responsáveis ​​pela falta de progresso constante no ginásio.

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    A obesidade é uma doença multifatorial – envolvendo aspectos psicológicos, genéticos e clínicos diversos – e disso todos já sabem. E um estudo brasileiro inédito acaba de achar mais uma pista que pode ajudar no combate a essa condição que leva a diversos outros problemas de saúde, impactando o indivíduo, sua família e a sociedade. De acordo com os pesquisadores, o cérebro de pessoas obesas parece ter traços de inflamação e isso faz que órgão responda de forma diferente às informações sobre a gordura corporal, gasto calórico e ingestão alimentar.

    A pesquisa feita por Simone van de Sande-Lee, pesquisadora da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), e publicada no periódico Diabetes, partiu da observação da atividade cerebral de um grupo de indivíduos obesos. Esse grupo, mais tarde, participou de cirurgias de redução de estômago, o que serviu de dado comparativo. Além disso, indivíduos que não estavam em risco para obesidade também participaram, como grupo controle, da pesquisa.

    “A coleta de dados durou aproximadamente um ano. Por meio de exames de ressonância magnética funcional – ou RMf – pudemos medir a atividade cerebral dos grupos de pessoas que participaram do estudo. E o que observamos foi que o hipotálamo de pessoas que estavam obesas tinha um menor nível de atividade. Essa estrutura do cérebro é responsável pelo controle do peso corporal, regulando fome e gasto calórico”, explica Sande-Lee.

    Após a cirurgia de redução de estômago, os mesmos indivíduos que estavam obesos no início da pesquisa voltaram ao laboratório. E um efeito já conhecido pelos pesquisadores, mas somente observado anteriormente em modelos animais, foi comprovado em humanos.

    Após perda de peso o organismo passa a combater a inflamação no cérebro

    “Já sabíamos que o cérebro de indivíduos obesos parece sofrer um tipo de inflamação. Isso já havia sido comprovado em pesquisas com modelos animais. E essa hipótese foi corroborada em humanos a partir da nossa coleta de dados, observando o nível de substâncias anti-inflamatórias encontradas nesses indivíduos após a perda de peso. Ou seja, após iniciarem um processo de emagrecimento – o que inclui mudança de hábitos alimentares também – o corpo pareceu combater a inflamação”, diz a pesquisadora.

    Essa inflamação no cérebro dos indivíduos obesos é um dos principais fatores para que o processo de obesidade se instale. Normalmente a gordura corporal é monitorada pelo cérebro por meio da medição do nível de uma substância chamada leptina. Quando há excesso dessa substância, o hipotálamo controla a ingestão calórica, ficando mais sensível à saciedade, por exemplo. Mas quando há um processo inflamatório cerebral, o hipotálamo tem dificuldades de fazer essa relação entre ingestão calórica e saciedade.

    Como foi observado no próprio estudo de Sande-Lee, pessoas obesas que ingeriam alimentos altamente calóricos – ricos em glicose, por exemplo – tinham fome mais rapidamente do que indivíduos magros. E os pacientes que haviam perdido muito peso após as cirurgias bariátricas se mostraram em um nível intermediário de sensação de saciedade, ou seja, em processo de recuperação dessa sensibilidade.

    Boa notícia também para os pacientes diabéticos

    De acordo com Lício Augusto Velloso, supervisor do estudo feito por Sande-Lee – junto com Fernando Cendes e Li Li Min –, dados de pesquisas anteriores demonstram que a principal causa de diabetes no mundo é a obesidade. Cerca de 80% das pessoas que têm diabetes tipo 2 desenvolvem a doença em decorrência da obesidade.

    “Sabemos que o hipotálamo também tem um papel central no metabolismo de glicose. Um dos próximos passos seria observar, por exemplo, se há diferenças no padrão de funcionamento do hipotálamo entre pacientes obesos diabéticos e pacientes obesos não diabéticos”, indicam os pesquisadores.

  5. O estresse do dia-a-dia

    No Stress”. Não há quem nunca tenha ouvido, dito ou mesmo lido em algum lugar essa expressão em inglês; que se popularizou no Brasil e até virou jargão. Quem já viajou pelo nordeste, com certeza já viu camisetas, adesivos e todos os tipos de artigos para turistas com essa estampa, que traduzida para o português quer dizer “Sem Estresse”. Mas, para o espanto de muitos, o temido estresse pode ser um fator positivo e necessário na vida de qualquer um.

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    Como assim? Segundo especialistas, a vida seria muito monótona sem estresse. Um pouco dele traz uma certa dose de emoção, de desafio, necessários para que as pessoas sintam-se mais estimuladas a vencer os obstáculos do cotidiano. “A ansiedade pode ser um fator de crescimento, não só de destruição. Se você não tem angústias, desafios a serem vencidos, não tem estímulo para produzir. A ansiedade em fazer um bom trabalho, por exemplo, pode ser algo positivo, dentro dessa colocação”, esclarece o presidente da Associação Psiquiátrica de Brasília, doutor Antônio Geraldo da Silva.

    É claro que os limites para o “estresse positivo” devem ser controlados. Quando um indivíduo começa a sofrer muita pressão no dia-a-dia, o resultado é exatamente o contrário; ao invés de estímulo, o estresse provoca uma queda de produção no trabalho, mal estar físico e muitos outros fatores nocivos. Por isso, é sempre bom monitorar os níveis de estresse para que não cheguem a ser prejudiciais. “Um grande desafio neste estressante mundo atual é fazer o estresse na vida trabalhar a seu favor e não contra você”, destaca o doutor Antônio Silva.

    Cada um tem o seu limite para o estresse. A mesma situação pode causar reações diferentes, dependendo das particularidades de cada pessoa. “Se você for um executivo que gosta de se manter ocupado o tempo todo,“ficar ocioso” na praia, em um lindo dia, pode fazê-lo sentir-se extremamente frustrado, não-produtivo e chateado”, explica o doutor. Portanto, antes de tudo, é preciso detectar as situações que desencadeiam um alto nível de estresse, evitando-a. Reconhecer os primeiros sinais de tensão e então fazer algo a respeito pode significar uma importante diferença na qualidade de vida. (Jornal Comunidade – Brasília, 3/11/2002)

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    O IMPACTO DO ESTRESSE NO ORGANISMO

    Um dos primeiros cientistas a demonstrar experimentalmente a ligação do estresse com o enfraquecimento do sistema imunológico foi Louis Pasteur (1822-1895). Em estudo pioneiro no final do século 19, ele observou que galinhas expostas a condições estressantes eram mais suscetíveis a infecções bacterianas que galinhas não estressadas. Desde então, o estresse é tido como um fator de risco para inúmeras patologias que afligem as sociedades humanas, como patologias cardiovasculares (arteriosclerose, derrame), metabólicas (diabetes insulino-resistente ou tipo 2), gastrointestinais (úlceras, colite), distúrbios do crescimento (nanismo psicogênico, aumento do risco de osteoporose), reprodutivas (impotência, amenorréia, aborto espontâneo), infecciosas (herpes labial, gripes e resfriados), reumáticas (lupus, artrite reumatóide), câncer e depressão.

    De acordo com dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), o estresse afeta mais de 90% da população mundial e é considerado uma epidemia global. Na verdade, sequer é uma doença em si: é uma forma de adaptação e proteção do corpo contra agentes externos ou internos.

    Estressores sensoriais ou físicos envolvem um contato direto com o organismo. Estariam incluídos, nesse caso, subir escadas, correr uma maratona, sofrer mudanças de temperatura (calor ou frio em excesso), fazer vôo livre ou bungee jumping etc. Já o estresse psicológico acontece quando o sistema nervoso central é ativado através de mecanismos puramente cognitivos, como brigar com o cônjuge, falar em público, vivenciar luto, mudar de residência, fazer exames na escola ou de vestibular, cuidar de parentes com doenças degenerativas (como mal de Alzheimer, que causa demência) e outros.

    Um terceiro tipo de estressor pode ainda ser considerado: as infecções. Vírus, bactérias, fungos ou parasitas que infectam o ser humano induzem a liberação de citocinas (proteínas com ação regulatória) pelos macrófagos, glóbulos brancos especializados na destruição por fagocitose de qualquer invasor do organismo. As citocinas, por sua vez, ativam um importante mecanismo endócrino de controle do sistema imunológico.

    A reação do organismo aos agentes estressores pode ser dividida em três estágios. No primeiro estágio (alarme), o corpo reconhece o estressor e ativa o sistema neuroendócrino.

    Inicialmente há envolvimento do hipotálamo, que ativa o sistema nervoso autônomo, em sua porção simpática. O hipotálamo também secreta alguns neurotransmissores, como dopamina, noradrenalina e fator liberador de corticotrofina. Esse último estimula a liberação de hormônio adrenocorticotrófico (ACTH) pela hipófise, que também aumenta a produção de outros hormônios, tais como ADH, prolactina, hormônio somatotrófico (STH ou GH - hormônio de crescimento), hormônio tireotrófico (TSH).

    O ACTH estimula as glândulas supra-renais a secretarem corticóides e adrenalina (catecolamina).As glândulas adrenais passam então a produzir e liberar os hormônios do estresse (adrenalina e cortisol), que aceleram o batimento cardíaco, dilatam as pupilas, aumentam a sudorese e os níveis de açúcar no sangue, reduzem a digestão (e ainda o crescimento e o interesse pelo sexo), contraem o baço (que expulsa mais hemácias para a circulação sangüínea, o que amplia a oxigenação dos tecidos) e causa imunodepressão (redução das defesas do organismo). A função dessa resposta fisiológica é preparar o organismo para a ação, que pode ser de “luta” ou “fuga”.

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    Nessa fase também pode ocorrer tento uma inibição quanto um aumento desmedido de hormônios gonadotróficos.

    No segundo estágio, (adaptação), o organismo repara os danos causados pela reação de alarme, reduzindo os níveis hormonais. No entanto, se o agente ou estímulo estressor continua, o terceiro estágio (exaustão) começa e pode provocar o surgimento de uma doença associada à condição estressante, pois nesse estágio começam a falhar os mecanismos de adaptação e ocorre déficit das reservas de energia. As modificações biológicas que aparecem nessa fase assemelham-se àquelas da reação de alarme, mas o organismo já não é capaz de equilibrar-se por si só.

    O estresse agudo, repetido inúmeras vezes pode, por essa razão, trazer conseqüências desagradáveis, incluindo disfunção das defesas imunológicas.

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    O estresse pode provocar também mudança nos receptores pós-sinápticos normais de GABA (principal neurotransmissor inibidor do SNC), levando a superestimulação de neurônios e resultando em irritabilidade do sistema límbico. A presença de GABA diminui a excitabilidade elétrica dos neurônios ao permitir um fluxo maior de íons cloro. A perda de uma das sub-unidades-chave do receptor GABA prejudica sua capacidade de moderar a atividade neuronal.

    De modo geral, pode-se afirmar que o organismo humano está muito bem adaptado para lidar com estresse agudo, se ele não ocorre com muita freqüência. Mas quando essa condição se torna repetitiva ou crônica, seus efeitos se multiplicam em cascata, desgastando seriamente o organismo.

    Para ver Alterações Hormonais no Estresse, veja: <a href="http://www.psiqweb.med.br/cursos/fisio2a.html">www.psiqweb.med.br/cursos/fisio2a.html

  6. Esqueça a desculpa da genética!

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    Existe um ditado que diz: “Se quer mudar o mundo, tem que se mudar a si primeiro”. Demorei muitos anos até conseguir apreciar a verdade desta mensagem. Enquanto as pessoas normalmente se queixam do estado do sistema de saúde moderno, também se queixam dos seus problemas e dores. Como pode isto servir para ajudar a resolver o grande problema? As pessoas adoram dar conselhos, mas se elas não seguem esses mesmos conselhos, talvez esteja na altura de parar de se preocupar com os outros, e tentar resolver primeiro os seus próprios problemas.

    As desculpas, têm, pura e simplesmente de desaparecer. As pessoas que consideramos que têm “sucesso”, não as usam, por isso, porque nós que as podemos usar? Por vezes, é a nossa perspectiva que está errada e não outras coisas. Por isso, à medida que der os seus passos para o sucesso e bem-estar, retire essas palavras do seu próprio vocabulário e então depois poderá ajudar outros a fazer o mesmo.

    Esqueça a desculpa do “É genético!”

    Gostaria de agradecer à medicina moderna por esta conclusão a que chegaram. Com biliões de dólares gastos e centenas de horas de trabalho dispendidas por pessoas com mais diplomas do que os que consigo contar, a nossa solução para a maioria das doenças… é… “Ah, é apenas genético”. Ou seja, para estes indivíduos. Não existem medidas preventivas nem estilo de vida que impeçam os nosso genes de se desviarem da direcção errada. As pessoas precisam de se dar conta do poder que os nossos hábitos alimentares e estilo de vida têm na nossa expressão genética.

    Se tivermos dois gémeos, e um desenvolve cancer… significa isso que o outro também tem de desenvolver? Não, claro que não, já que os dois podem estar a viver 2 vidas diferentes com sistemas hormonais a funcionar de forma diferente devido ao estilo de vida. Todos temos a capacidade genética de desenvolver cancer, Mas podemos influenciar o seu desenvolvimento ou aparecimento com o que fazemos ou deixamos de fazer em cada dia.

    Conheça os gémeos idênticos de 23 anos, Otto e Ewald. Um treinou para maratonas, e o outro treinou musculação. Ainda acha que se devem culpar os genes por causa da falta de massa muscular? Pare de dar a desculpa de ser “hardgainer” por não estar as realizar as acções adequadas para atingir os seus objectivos.

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    Actividades físicas distintas originam corpos distintos

    Ainda não está convencido? Repare neste outro caso de gémeos idênticos que foram separados à nascença. O homem à esquerda sofreu de má nutrição durante alguns anos. A estrutura óssea que se modificou de acordo com o ambiente, é uma das muitas formas (físicas e comportamentais) em que o meio ambiente pode afectar de forma dramática a forma como os nossos genes se expressam.

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    Dois homens geneticamente idênticos, duas estruturas corporais diferentes

    Os cerca de 25.000 genes que o ADN do ser humano possuiu, são considerados o livro de instruções para os nossos organismos. No entanto, os genes necessitam de instruções para saberem o que fazer, e quando e como o fazerem. Essas instruções adicionais não estão no ADN, mas sim numa série de marcadores químicos e interruptores, colectivamente conhecidos por epigenomas, que se encontram ao longo das hélices duplas. Esses interruptores e marcadores epigenéticos por seu lado, ajudam a activar ou a desactivar a expressão de determinados genes.

    Os marcadores e padrões epigenéticos são tão importantes que os investigadores fazem planos de começar um projecto para elaborarem um mapeamento de todo o epigenoma humano.

    Muitas pessoas assumem que o ADN determina de forma precisa as nossas formas corporais, personalidades e doenças. No entanto, o campo da epigenética está a provar o contrário. Parece que temos alguma medida de controlo sobre o nosso legado genético e precisamos de rever de forma substancial a ideia que temos da genética. Todas as coisas que as pessoas comem ou fumam podem afectar a nossa expressão genética e a das gerações futuras.

    Em vez de deitar as culpas à sua genética, comece a afirmar: “Tenho controlo sobre a minha expressão genética e irei fazer o necessário para obter os resultados que me proponho a atingir”.

    Referências:

    Physoc

    DiscoverMagazine

    DangerousIntersection.org

  7. Células embrionárias para hipertrofia muscular

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    Um acidente feliz poderá conter a chave para a cura de doenças musculares degenerativas e garantir físicos incríveis a seres humanos. Investigadores da universidade do Colorado em Boulder e da Universidade de Washington, descobriram que as células embrionárias injectadas em músculos de ratos levaram a um maior desenvolvimento muscular durante o resto das suas vidas.

    Ratos jovens com patas lesionadas, receberam células embrionárias de outro rato jovem. Essas lesões não só curaram, como a quantidade de massa muscular aumentou em 50% e o volume muscular aumentou para uns incríveis 170%! Os testes de performance demonstraram que esses músculos eram duas vezes mais fortes que o normal, e ainda no nível de força normal tendo em conta o tamanho. Dois anos mais tarde, mais ou menos ou tempo médio de vida de um rato, para surpresa dos cientistas, as pernas ainda estavam maiores e mais fortes que o normal. O estudo foi recentemente publicado no jornal “Science Translational Medicine.

    Tive a possibilidade de falar com Bradley Olwin da UC de Boulder para discutir o seu trabalho e as suas possíveis aplicações no futuro. Ele pensa que o efeito de crescimento muscular, se puder ser reproduzido em humanos, pode ser uma forma de tratar doenças degenerativas como a Distrofia Muscular. E eu penso que este é outro passo para a criação de super-humanos.

    A equipa de Olwin´s (incluindo o estudante graduado John K. Hall) estava a explorar a melhor forma de transplantar células embrionárias musculares e a tentarem compreender como iriam essas células sobreviver no seu novo ambiente. Algum crescimento e recuperação muscular não seria de estranhar, mas não era o objectivo do estudo. Olwin foi apanhado de surpresa pela escala do crescimento muscular e pela sua duração. Por alguma razão, as células embrionárias não estavam somente a multiplicar-se e a substituir células antigas danificadas.

    Elas formaram novas conexões às miofibras (células musculares normais) e o seu número nas células aumento de forma significativa. Por outras palavras, seja qual for o tipo de transplante de células embrionárias que estivesse a fazer, elas fizeram muito mais do que simplesmente reparar os danos e restaurar as coisas ao normal. Felizmente a equipa de investigadores não encontrou evidências de maior desenvolvimento de tumores nos ratos. Apesar do crescimento incrível, o cancro não parece ter sido um problema.

    É realmente excitante ver que um crescimento muscular temporário se tornou numa retenção muscular a longo prazo. As implicações para os seres humanos são incríveis. A MDA providenciou alguns dos fundos para esta investigação e é possível que esta descoberta possa vir a ajudar a tratar doenças como a distrofia muscular bem como combater a perda de massa muscular associada à idade. A longo prazo penso que as implicações se poderiam extender para além disso. Imagine injecções que iria receber nos seus 20 anos e que o iriam permitir manter os seus músculos grandes e fortes sem a necessidade de muito exercício – e você poderia manter esses músculos para o resto da vida! Sim, as pessoas com doenças musculares iriam querer esses tratamentos, mas também todas as outras pessoas.

    Mas claro, não devemos exagerar. Esta pesquisa tem vários pormenores que podem impedir de ser utilizada para proporcionar super-físicos aos seres humanos, e Olwin tem algumas criticas fundamentais acerca de usar transplantes celulares para curar músculos que iremos abordas mais tarde. Primeiro, devo mencionar que foi só nas pernas lesionadas dos ratos que o crescimento muscular ocorreu. Quando as células embrionárias foram injectadas em ratos saudáveis, nada aconteceu. Existe algo nas lesões que estimula o transplante. Essa lesão também foi infligida de forma tencional (com injecções de cloreto de bário).

    Não se sabe se uma lesão natural, ou perda muscular derivada de doenças, iria estimular as células embrionárias a agir de forma similar. No entanto, em estudos com ratos distróficos (que são geneticamente induzidos a ter Distrofia Muscular) foi desenvolvido tecido bem funcional e interligado após o transplante com células embrionárias (esse trabalho ainda está para ser publicado).

    stem-cells-mucle-mice-growth.jpg

    As células embrionárias injectadas na perna lesionada, ajudaram-na a recuperar e a desenvolver-se até um tamanho duas vezes superior ao normal e a permanecer dessa forma durante anos.

    Todos os ratos do estudo também era relativamente jovens quando foram tratados (três meses) e os doadores das células embrionárias eram da mesma idade. Transplantar células embrionárias de ratos jovens para ratos jovens, significa que a idade em que se faz a lesão/tratamento, tem influência nos efeitos. E se só pudesse obter os tratamentos de células embrionárias quanto se tem 15 anos? A maioria das pessoas do planeta estariam desqualificadas.

    O próprio processo de transplantação ainda está a ser optimizado. Olwin e colegas, descobriram que você tem realmente de receber às células doadoras quando elas ainda estão ligadas às fibras musculares. Separá-las e cultivá-las (tal como é feito em muitos tratamentos com células embrionárias) parece diminuir a sua eficiência. De forma marcante, apenas foram usadas 10 a 50 células embrionárias em cada rato. Isso é um número surpreendentemente pequeno de células. Olwin afirma que Hall e Camberlain já estão a trabalhar na realização de transplantes similares em cães. O trabalho clínico com humanos poderia ser viável em alguns anos.

    No entanto, Olwin apontou para um grande contratempo no uso de transplante de células embrionárias para tratar músculos. Cada músculo iria necessitar da sua injecção. Para além disso, não se sabe bem como essas células iriam migrar em músculos grandes (recorde-se que os músculos dos ratos são muito pequenos). Você poderia ter de reunir dezenas (centenas?) de conjuntos de células doadas (cada grupo com cerca de 10 a 50 células que são ligadas a fibras musculares) e depois injectá-las em cada músculo. Teria efectivamente, centenas de micro-transplantes para realizar e trabalhar.

    Olwin afirma que pode ser possível trabalhar com músculos pequenos e regimes limitados de transplantes (digamos para os dedos de uma mão), num futuro próximo. Ideias em larga escala poderão não ser possíveis durante muito tempo.

    Felizmente, Olwin já está a seguir em frente com uma ideia diferente. Ele sempre foi mais um bioquímico, e a sua ideia é mimetizar os efeitos das células embrionárias doadoras, usando os químicos certos. Em vez de tranplantes de células embrionárias, nós poderíamos usar drogas que recriem um efeito semelhante a estas. Olwin´s já está a seguir os caminhos de sinalização certos, e até já teve algum sucesso com ratos distróficos (esse trabalho ainda não foi publicado). Os sinalizadores químicos parecem melhores que as células embrionárias para esta aplicação. Indicando os músculos a realizar acções que teriam realizado se tivessem recebido um transplante, Olwin está a criar uma possível aproximação sistemática ao tratamento da perda muscular.

    Você não necessita de centenas de micro-transplantes, apenas precisa de uma substância (ou cocktail de drogas) que poderia ser injectado em qualquer parte do sistema musculo-esquelético. Já vimos estratégias semelhantes a serem propostas com a miostatina, a hormona que indica aos músculos para pararem de crescer. Parece que o futuro do desenvolvimento muscular reside em comprimidos ou injecções que enganem o corpo de forma a este desenvolver por si mesmo.

    Isso a mim parece-me bem. Adoro fazer exercício, mas não me importaria de fazer batota para ganhar massa muscular e força, se isso fosse seguro e eficiente.

  8. Tenho rece­bido diver­sas per­gun­tas sobre esse suple­mento, o Jack3d. Meus alu­nos de per­so­nal e da aca­de­mia, ami­gos e outras pes­soas, como o Roberto (abaixo), me per­gun­tam se podem uti­li­zar, se é seguro, se dá mesmo resultados.

    “Pre­zado Diego, alguns ami­gos meus tem me indi­cado um pro­duto que deve ser usado antes de mal­har que se chama jack3d. achei difi­cil de com­prar aqui na grande vito­ria, cara. sabe me dizer se ele é seguro e se fun­ciona mesmo? vc indica para seus alu­nos quando? se ele tem algum risco gos­ta­ria que me falasse pois cada vez vejo mais gente usando.… nao quero usar algo que possa tra­zer ris­cos e na minha acad­e­mia (pre­firo nao falar qual é) os per­son­ais falam pouco sobre o assunto. deta­lhe: na net achei pouca coisa a res­peito. abraço,

    Roberto”

    A enorme quan­ti­dade de pro­du­tos mági­cos ofe­re­ci­dos pela indús­tria de suple­men­ta­ção nos deixa real­mente ator­do­a­dos e sem saber como jul­gar qual o melhor, se real­mente fun­ci­ona e quais são os ris­cos. Por isso vou escre­ver um post sobre esse pro­duto especificamente.

    Quando pen­sa­mos em suple­men­ta­ção, sem­pre temos que lem­brar de ali­men­ta­ção. Os suple­men­tos nada mais são do que com­pos­tos iso­la­dos de deter­mi­na­das subs­tân­cias pre­sen­tes nos ali­men­tos ou no nosso organismo. E por isso, uma aná­lise cri­te­ri­osa de cada com­po­nente do suple­mento deve ser feita antes de ser con­su­mido. Basi­ca­mente, deve­mos ana­li­sar o que é e para que serve cada item e seus efei­tos colaterais.

    O Jack3d é ven­dido como um super suple­mento pré-treino, que irá te fazer ficar mais focado, levan­tar mais peso e te dar ener­gia dura­doura para trei­nos intensos!

    Para con­fir­mar isso e res­pon­der as per­gun­tas que me fazem, bus­quei estu­dos com dados cien­tí­fi­cos sobre o Jack3d. Entretanto, em minhas pes­qui­sas não encon­trei expe­ri­men­tos com esse suple­mento. O que fiz então foi pro­cu­rar sua com­po­si­ção deta­lhada para analizá-la separadamente.

    A com­po­si­ção do Jack3d é divida em 2 complexos.

    COMPLEXO I: Y-RD™ (153,33 mg)

    THEOPHYLLINE (TEOFILINA)

    É tam­bém conhe­cida como dime­til­xan­tina. É uma droga usada no tra­ta­mento de doen­ças res­pi­ra­tó­rias como asma, doença pul­mo­nar obs­tru­tiva crô­nica (DPOC), tem efei­tos esti­mu­lan­tes por pos­suir forma estru­tu­ral seme­lhante a da cafeína. Con­tudo, por causa dos seus efei­tos cola­te­rais agora é rara­mente uti­li­zada clinicamente.

    A teo­fi­lina é natu­ral­mente encon­trada na maior parte dos chás, só que em meno­res quantidades.

    Suas prin­ci­pais ações são:

    • dila­tar os brôn­quios no pulmão;
    • aumen­tar a força de con­tra­ção do coração;
    • aumen­tar a frequên­cia (ritmo) de con­tra­ções do coração;
    • aumen­tar a pres­são arterial;
    • aumen­tar o fluxo san­guí­neo nos rins;
    • efeito esti­mu­lante no sis­tema ner­voso cen­tral (SNC), prin­ci­pal­mente na parte res­pon­sá­vel pelo con­trole da respiração

    Alguns pos­sí­veis efei­tos cola­te­rias da Teofilina:

    • diar­réia;
    • náu­sea;
    • aumento da frequên­cia cardíaca;
    • cefa­léia;
    • insô­nia;
    • irri­ta­bi­li­dade;
    • ton­tu­ras;
    • ver­tin­gens

    1,3 DIMETHYLAMYLAMINE

    A Dimethy­lamy­la­mine ou Methy­lhe­xa­ne­a­mine, é um com­po­nente do óleo da flor de Gerâ­nio e por isso é ven­dida pela indús­trias de suple­men­ta­ção como ali­mento dietético.

    Quando iso­lada em labo­ra­tó­rio, nor­mal­mente é uti­li­zada como des­con­ges­ti­o­nante nasal, por via oral ou nasal, por causa do seu efeito vasoconstritor.

    Entre­tanto, essa droga não é apro­vada pela Food and Drug Admi­nis­tra­tion (FDA), nos EUA, pela falta de estu­dos con­clu­si­vos sobre sua dose segura e pelos efei­tos esti­mu­lan­tes sobre o SNC seme­lhan­tes ao das anfe­ta­mi­nas e efe­drina, o que pode oca­si­o­nar dependência.

    Na Nova Zelân­dia fre­quen­ta­do­res de fes­tas notur­nas con­su­miam com­pri­mi­dos esti­mu­lan­tes que tinham como ingre­di­ente ativo a Dimethy­lamy­la­mine. Alguns efei­tos adver­sos sérios foram relatados:

    • dores de cabeça;
    • náu­seas;
    • aci­dente vas­cu­lar cere­bral (AVC)

    E então, desde 2008 essa subs­tân­cia pas­sou a ser con­si­de­rada ile­gal na Nova Zelândia.

    No meio espor­tivo, já foram encon­tra­dos vários casos de doping por uti­li­za­ção da Dimethylamylamine.

    Em 2009 cinco atle­tas jamai­ca­nos foram pegos no exame pelo Comitê Jamai­cano de Anti-Doping, pelo uso dessa droga como estimulante.

    Durante os Jogos da Com­monwe­alth neste ano, o atleta nige­ri­ano Damola Osayemi per­deu sua meda­lha de ouro nos 100m, após ser detec­tada a subs­tân­cia Dimethy­lamy­la­mine durante os tes­tes de drogas. Em seguida, o teste de outro atleta nige­ri­ano, Samuel Okon, que ter­mi­nou em sexto nos 110m com bar­rei­ras, tam­bém deu posi­tivo para a droga.

    Ainda em 2010, em outu­bro, dois ciclis­tas Portugueses, foram pegos no dop­ping durante o Cam­pe­o­nato Naci­o­nal Por­tu­guês no final de junho. O Aus­tra­lian Sports Anti-doping Autho­rity sus­pen­deu nove atle­tas aus­tra­li­a­nos da Liga de Fute­bol Aus­tra­li­ano e Liga Naci­o­nal de Rugby tam­bém em outubro.

    Em novem­bro foi a vez da África do Sul encon­trar a subs­tân­cia em dois joga­do­res de Rugby na turnê anual de Rugby do Hemis­fé­rio Norte, os joga­do­res foram sus­pen­sos e ime­di­a­ta­mente man­da­dos de volta casa, ape­sar de terem ale­gado que con­su­mi­ram a subs­tân­cia invo­lun­ta­ri­a­mente, sob a forma de medi­ca­ção para os sin­to­mas da gripe.

    Por esses fatos, a par­tir de 2010, a World Anti-Doping Agency incluiu a Dimethy­lamy­la­mine na lista de subs­tân­cia ilegais.

    DIBENZO

    Essa subs­tân­cia é da famí­lia das Ben­zo­di­a­ze­pi­nas, que são um grupo de medi­ca­men­tos uti­li­za­dos para tra­ta­mento de ansi­e­dade, amné­sia ante­ró­grada ou como seda­ti­vos, hip­nó­ti­cos, rela­xante mus­cu­lar e ainda anti­con­vul­si­o­nante. Ela tem uma grande capa­ci­dade de depri­mir o SNC, ou seja, dimi­nuir a ati­vi­dade cerebral.

    Alguns efei­tos adver­sos do seu uso:

    • Seda­ção;
    • Eufo­ria;
    • Amné­sia;
    • Indi­fe­rença e má ava­li­a­ção do perigo;
    • Exa­cer­bar muito os efei­tos do álcool;
    • Con­fu­são mental;
    • Hipo­ter­mia (dimi­nui­ção da tem­pe­ra­tura corporal);
    • Depen­dên­cia;
    • Aumento da hos­ti­li­dade (agressividade);
    • Ata­xia (falta de coor­de­na­ção nos movimentos);
    • Ane­mia;
    • Alu­ci­na­ções.

    Nome de alguns tipos de benzodiazepínicos:

    • Dia­ze­pam ou Valium;
    • Lora­ze­pam;
    • Clo­na­ze­pam ou Rivotril;
    • Bro­ma­ze­pam ou Lexotan.

    SCHIZANDROL A

    O Schi­zan­drol A pos­sui a seguinte com­bi­na­ção: 2, 3, 4, 1, 2, 3-hexamethoxy-6,7-dimetil-1, 2,3,4-dibenzo-1,3-cyclooctadien-6-Ol e junto com o Dibenzo, atuam no fun­ci­o­na­mento cere­bral ini­bindo o SNC.

    Ele pro­voca o aumento nas con­cen­tra­ções de dopa­mina e sero­to­nina no cére­bro, levando a um aumento na sen­sa­ção de pra­zer e bem estar, por isso, tam­bém pode ser uti­li­zado no tra­ta­mento de trans­tor­nos de comportamento, ansiedade e depres­são. Entre­tanto, exis­tem pou­cas pes­qui­sas com a sua uti­li­za­ção em huma­nos, somente em roedores.

    COMPLEXO II: ATP-Carnosina-Vaso Com­plex™ (3500,00 mg)

    CREATINA MONOHIDRATADA

    A cre­a­tina é um com­posto encon­trado nos mús­cu­los na de forma de Cre­a­tina Fos­fato (CP), pois em sua estru­tura quí­mica existe uma molé­cula de fós­foro adicionada.

    Como suple­mento, é uti­li­zada nor­mal­mente em moda­li­da­des espor­ti­vas que exi­gem uma grande pro­du­ção de força, e de maneira rápida. Nos ali­men­tos é encon­trada em mai­o­res quan­ti­da­des nas car­nes em geral.

    BETA ALANINA

    É um ami­noá­cido não essen­cial pre­sente no nosso orga­nismo, que tem par­ti­ci­pa­ção em todas as vias energéticas: carboidratos, pro­teí­nas e gor­du­ras. Ela atua no reco­nhe­ci­mento dos nutri­en­tes que serão utli­za­dos pela célula, na regu­la­ção da ati­vi­dade de cer­tos tipos de enzi­mas, no meta­bo­lismo do Trip­to­fano (ami­noá­cido for­ma­dor de Sero­to­nina) e tam­bém auxi­lia no aumento da sín­tese pro­teíca (for­ma­ção de novas proteínas).

    ARGININA

    É tam­bém um ami­noá­cido pre­sente no nosso orga­nismo, porém essencial.

    A argi­nina é o pre­cur­sor ime­di­ato do Óxido Nítrico e esse por sua vez pro­move rela­xa­mento dos vasos san­guí­neos, dimi­nuindo a pres­são arte­rial. Tam­bém é impor­tante para pro­du­ção de cre­a­tina e tem papel fun­da­men­tal na divi­são celu­lar (mitose e mei­ose), na cica­tri­za­ção de feri­das, na remo­ção de amô­nia do corpo, no sis­tema imu­no­ló­gico e na pro­du­ção de alguns hormônios.

    ALFA-CETOGLUTARATO

    Conhe­cido tam­bém como Ácido Alfa-Cetoglutarato tem par­ti­ci­pa­ção na for­ma­ção de ener­gia celu­lar sendo uma peça chave no Ciclo de Krebs (ciclo for­ma­dor de ener­gia den­tro das célu­las). Além de regu­lar a pro­du­ção de ener­gia, outra fun­ção impor­tante desse ácido é a for­ma­ção de ácido glu­tâ­mico ou Glu­ta­mina, ami­noá­cido essen­cial para con­tro­lar a repa­ra­ção de teci­dos no corpo (pele, mús­cu­los e outros) e man­ter o sis­tema imunológico.

    OUTROS INGREDIENTES

    ÁCIDO CÍTRICO

    O ácido cítrico é um anti­o­xi­dante encon­trado na mai­o­ria das fru­tas, sobre­tudo nas mais cítri­cas, limão, laranja, acerola.

    Sua fun­ção é aju­dar a remo­ver os átomos de oxi­gê­nio que “sobram” no nosso corpo, retar­dando o pro­cesso de envelhecimento.

    SUCRALOSE

    É um ado­çante deri­vado do açú­car, bas­tante uti­li­zado em bebi­das de baixa quan­ti­dade calórica.

    ACESULFAME-K

    Ado­çante die­té­tico bas­tante uti­li­zado em doces, bebi­das e chi­cle­tes. Ele não é meta­bo­li­zado pelo orga­nismo humano, sendo eli­mi­nado com a mesma forma em que foi ingerido.

    IMPORTANTE!

    Todas as subs­tân­cias des­cri­tas no COMPLEXO I atuam no fun­ci­o­na­mento do Sis­tema Ner­voso Cen­tral e podem cau­sar dependência.

    OPINIÃO PROFISSIONAL

    Infe­liz­mente, na indús­tria da suple­men­ta­ção exis­tem pou­cos estu­dos com­pro­vando a efi­cá­cia de alguns pro­du­tos e estes, aca­bam sendo con­su­mi­dos de maneira equi­vo­cada pelas pes­soas. O mais impor­tante quando se trata de efi­ci­ên­cia e segu­rança é SEMPRE pro­cu­rar ori­en­ta­ção de pro­fis­si­o­nais sérios e qua­li­fi­ca­dos para enten­der qual a real neces­si­dade da suple­men­ta­ção, qual tipo de pro­duto e qual a dosa­gem mais ade­quada para você.

    Quanto ao Jack3d, sou total­mente CONTRA o seu con­sumo, não indico, não com­pro e não reco­mendo. Haja visto, os com­po­nen­tes uti­li­za­dos em sua fabri­ca­ção, apoi­ado pela falta de regis­tro na Food and Drugs Admi­nis­tra­tion (FDA) nos EUA e tam­bém na Agên­cia de Vigi­lân­cia Sani­tá­ria (ANVISA) no Brasil.

    Lembre-se sem­pre:

    Não existe nada fácil.

    Se for muito fácil desconfie!

    Por­que tal­vez não esteja correto.

    Jack3d — o que não vem escrito no rótulo

    por Diego Zanon

  9. A chave para o sucesso.

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    Você já se pegou dizendo a si mesmo que você nunca será capaz de ter sucesso em obter a forma grande e maciça de um profissional?

    Com que raios aqueles caras conseguem isso? Qual é o seu segredo? Por que parece que eu consigo alcançar meus objetivos?

    Meus amigos, eis a seguir a chave do sucesso !

    Então, do que se faz um bodybuilder de sucesso?

    Tudo é uma questão de persistência e o número de vezes que você tenta atingir determinado objetivo.

    Cada bodybuilder de sucesso, passou por lutas e com certeza ja pensou em desistir.

    Você pode perguntar a qualquer "ferreiro" na academia se ele ja chegou a desistir alguma vez e ele lhe dirá que certamente ja pensou sobre isso ou até mesmo que ja "deu um tempo", mas depois ele voltou e apenas continuou.

    Você tem que tentar de tudo para ter sucesso.

    Provou-se muitas vezes na vida que mesmo as pessoas que são bem sucedidas nos negócios ou nos relacionamentos tiveram que ser persistente e aprender com os erros.

    Todos nós falhamos várias vezes antes de chegar a esse ponto do que chamamos de sucesso.

    Lembre-se que para se aprender com o fracasso, você precisa primeiro falhar.

    Se você nunca falhar você nunca aprendera com isso.

    Pense nisso por um tempo. Quando você aprendeu a andar de bicicleta ou aprendeu a dirigir... você levou várias quedas e você teve que vencer os medos para atingir o sucesso. Olhando para trás agora você pode ver que tudo sempre foi uma questão de persistência e de acreditar que você será capaz de realizar aquele feito no final de tudo.

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    Particularmente eu achava que nunca ia deixar de ser aquele gordo desajeitado que os amigos sempre zoavam. Eu tentei entrar em forma muitas vezes, todo final de ano era uma promessa,mas eu nunca conseguia, cheguei até a achar que era impossível e que eu tinha nascido pra ser daquele jeito mesmo.

    Mas eu não desisti! Eu nunca desisti, Levei muito tempo, mas tempo do que talvez eu tivesse levado se não tivesse desistido tantas vezes. Mas eu aprendi com isso! Aprendi que nunca devemos desistir, devemos sempre caminhar para frente, dando um passo de cada vez.

    Desenvolvendo o hábito de ir treinar.

    Para muitas pessoas é extremamente difícil treinar todos os dias, sempre bate aquela preguiça e aquele cansaço, principalmente para aqueles que teem que treinar no fim do dia!

    Mas eu vou te falar algo sobre isso, se você mantiver os treinos por pelo menso 60 dias eu te garanto que você vai conseguir criar o abito, voce vai ate sentir falta dos treinos quando voce ficar em casa, eu te garanto. Da mesma forma acontece se voce começa a dar foz a preguiça, você começa a faltar um dia, dois dias e quando ver, passou uma semana inteira sem levantar nem 10kg.

    Então quando você começar a se sentir assim , olhe para traz e veja quantas vezes voce ja caiu e se levantou, vai mesmo abandonar tudo o que voce ja conquistou até aqui?

    Cada dia que voce treina e se alimente corretamente é um passo que você da para frente!

    Cada dia que você deixar de ir treinar por preguiça e fica em casa comendo porcaria são dois passos que você dá para traz.

    Tenha isso em mente e voce sempre fara de tudo para cumprir suas rotinas de treino e dieta o máximo possível!

    Nunca desista de sim mesmo, Você tem o poder de mudar nas suas mãos!

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  10. Músculos Admiráveis

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    Bem , chegou a hora de falar das mulheres, as que fazem parte do nosso mundo e as que estão aí na batalha galgando um lugar ao sol.

    Hoje teremos um post especial para elas, verdadeiras companheiras em nossas batalhas!

    Hoje muitas mulheres frequentam as academias em busca de quê?

    Saúde, condicionamento físico? Uma perna torneada? Um corpo para o verão ?

    Todas estas alternativas estão corretas, mas também existem aquelas mulheres que acabam ganhando paixão pelo mundo dos pesos e investindo pesado em suplementação, alimentação e treinos!

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    Atualmente, o número de mulheres que buscam objetivos dentro das categorias de um campeonato de fisiculturismo aumenta em cada academia a cada dia.

    Muitas delas treinam muito mais pesado e com mais garra do que a grande maioria das pessoas que estão ali, e vou contar algo a vocês que pode ser novidade, mas estas estão ali em busca de um objetivo sério e não atrás de paquerar o carinha do supino, ao contrário daqueles frangalhos que treinam de pescoço virado.

    Você, mulher, que busca um objetivo sério, seja ele uma categoria bikini, bodyshape ou então nosso tão amado fisiculturismo; é digna de admiração pela dedicação e disciplina ímpares.

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    Acordar bem cedo e, muitas vezes ainda no escuro e/ou no frio, e encarar o caminho até a academia para chegar lá e fazer o que muitos não fazem, não é fácil!

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    Mas é isso mesmo. Para conseguir chegar onde a maioria não chega, é preciso fazer algo que a maioria não faz.

    Só quem está nesse caminho sabe como é difícil!

    Mas nós somos verdadeiros guerreiros. Guerreiros e amazonas!

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    No vídeo, Dora Rodrigues.

    Agora, o que você está esperando? Mande para dentro esse pré-treino e vá já para a academia fazer esses músculos fritarem de verdade!

    Girls ... Go Hard or Go Home!

  11. Hoje, por indicação de um amigo, acordei ao som da musica tema de Rocky Balboa. cara, é muito bom, você já acorda ready to action

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    Essa pra acordar é doidera, você já acorda com vontade de tomar aquele café reforçado e sair pra dar uma treinada pesada

  12. <h3 class="first"></h3>

    Aqui está um estudo que saiu recentemente na imprensa. O estudo comparou o peso morto com barra reta com o peso morto com barra hexagonal.

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    * Peso Morto = Levantamento Terra = DeadLift

    Peso morto com barra recta vs peso morto com barra hexagonal

    Muitos treinadores (inclusive eu) teorizaram que o peso morto com barra heaxagonal permite que os atletas

    1.Levantem mais peso

    2.Coloquem menos tensão na coluna vertebral, e

    3.Obtenham uma maior participação do extensor do joelho

    Tudo isso ficou comprovado nos resultados do novo de Swinton et al. (2011) intitulado “A Biomechanical Analysis of Straight and Hexagonal Barbell Deadlifts Using Submaximal Loads..” Aqui está o resumo:


    • Swinton, PA, Stewart, A, Agouris, I, Keogh, JWL, e Lloyd, R. Uma análise biomecânica do peso morto e hexagonal com cargas submáximas. J Strength Cond Res 25(7): 2000-2009, 2011 — A finalidade da investigação foi o de comparar a cinemática e a cinética do peso morto realizado com duas barras distintas numa variedade de cargas submáximas.

      Dezanove powerlifters masculinos realizaram o peso morto com barra recta convencional e uma barra hexagonal que permitiu que o permanecesse dentro do seu quadro. Os indivíduos realizaram testes de velocidade máxima, com cargas de 10, 20, 30, 40, 50, 60, 70 e 80% da sua 1 Repetição Máxima predeterminada (1RM). Foram utilizadas a inversão dinâmica e o rastreamento espacial da resistência externa para quantificar as variáveis ​​cinemáticas e cinéticas.

      Os indivíduos foram capazes de levantar uma carga de 1RM mais pesada no peso morto com barra hexagonal (HBD) do que no peso morto com barra recta (SBD) (265 ± 41 kg vs 245 ± 39 kg, p <0,05).

      A forma da barra hexagonal alterou significativamente o momento de resistência nas articulações analisadas (p <0,05), resultando num menor número momentos de pico de tensão na coluna lombar, quadril e tornozelo (p <0,05) e um número de momentos de pico mais elevados no joelho (p <0,05). Foram obtidos calores de pico de potência máxima de 4.388 ± 713 e 4872 ± 636 W pela SBD e HBD, respectivamente (p <0,05).

      Em todas as cargas submáximas, foram produzidos picos de força, picos de velocidade e de potência significativamente mais elevados durante o HBD em comparação com o SBD (p <0,05). Os resultados demonstram que a escolha da barra usada para executar o peso morto tem um efeito significativo sobre uma série de variáveis ​​cinemáticas e cinéticas. O aumento do estímulo mecânico obtido com a barra hexagonal sugere que, de uma forma geral, o HBD é um exercício mais eficaz do que o SBD.

    Deve ser mencionado que os indivíduos foram autorizados a levantar os dedos dos pés no final do movimento, a fim de facilitar mais a aceleração através dos exercícios. O que foi muito surpreendente foi a quantidade de potência de pico que ocorreu nos pesos mortos submáximos. Os trabalhos anteriores de Escamilla et al. 2000 mostraram que os powerlifters de elite levavam 4 segundos para completar a porção concêntrica da repetição, que equivale a apenas 0,2 m/s de velocidade. E já que o poder é igual a força x velocidade, apesar das grandes forças verificadas no peso morto máximo, a potência de saída não é muito impressionante. Aqui está um excerto de um artigo que discute a potência de pico:


    • Na presente investigação, a potência de pico para a SBD e HBD atingiu 4,388 e 4,872 W, respectivamente, com valores individuais máximos registados até 6.049 e 6.145 W. Os estudos de quantificação de energia durante exercícios de halterofilismo têm reportado valores de pico máximo de potência similares aos obtidos aqui. Winchester et al. (33) e Cormie et al. (6) Relataram valores de pico máximo de potência de 4230 W e 4900, respectivamente, para os atletas universitários aquando da realização do “power clean”.

    Um problema que tenho com o uso de exercícios de força tradicionais com a finalidade de produção de energia é o facto de que a barra deve ser desacelerada em direcção ao topo do movimento. Os pesquisadores mencionaram isto no seu artigo:


    • Alguns investigadores afirmaram que a realização de exercícios de resistência tradicionais com cargas submáximas é um método ineficaz para o desenvolvimento de força muscular (25). Esta posição é baseada em estudos anteriores que reportaram longos períodos de desaceleração e redução da produção de força para retardar a velocidade da barra até zero no final do movimento (8,25).

    Os pesquisadores afirmaram também que:


    • Os resultados deste estudo mostram que, mesmo com cargas muito leves, a maioria da duração do exercício pode ser usada para acelerar a carga (Tabela 4).

    Ao olharmos para a tabela, verificamos que cerca de 60% do movimento foi gasto a acelerar a carga com 10% de 1RM, que subiu para mais de 80% para as cargas de 80% de 1RM.

    Para conselhos práticos, os autores sugeriram:


    • Se o objectivo do treino é atingir a região lombar e recrutar de forma máxima os músculos erectores da coluna, então é recomendada a execução do SBD . Porque o HBD distribui a carga de forma mais uniforme entre as articulações do corpo, os atletas poderão verificar que o peso morto realizado com a barra hexagonalér uma alternativa eficaz ao agachamento e um exercício adequado para usar na fase final de uma reabilitação lombar.

    Para além disso, mencionaram que:


    • Este é o primeiro estudo a demonstrar que o peso morto pode ser combinado com cargas submáximas para gerar saídas de potência elevadas. A descoberta sugere que pode ser vantajoso incluir o peso morto em modelos de periodização estruturada destinados a desenvolver a potência muscular. Os resultados do estudo demonstram também que o HBD pode produzir um pico de força, velocidade de pico, e os valores de potência de pico significativamente mais elevados do que o SBD. Treinadores de força e acondicionamento devem estar cientes do estímulo mecânico aprimorado criado com a barra hexagonal ao seleccionarem um exercício de peso morto.

    trap-bar-dead.jpg

    O peso morto com barra hexagonal parece ter vantagens em relação ao peso morto convencional.

    Abaixo segue a minha opinião

    Mas você deve chegar às suas próprias conclusões

    1. O peso morto com barra hexagonal é claramente o exercício mais seguro, pois reduz o “momentum” na zona lombar.

    2. Dito isto, também reduz o “momentum” na articulação da anca (ao mesmo tempo que aumenta o “momentum” no joelho e tornozelo).

    3. Ainda assim, prefiro o peso morto convencional porque eu uso o agachamento completo como meu exercício dominante de joelhos, por isso o que pretendo é uma variação de peso morto que complementa o agachamento completo e actua sobre a anca.

    4. Embora os níveis de potência de pico sejam muito impressionantes para os pesos mortos submáximos (onde se levantam os dedos dos pés), ainda se despende uma grande percentagem de tempo a desacelerar a carga, o que significa redução da tensão muscular até ao longo do final do movimento de extensão da anca (embora 87% dos pesos mortos a 80% de 1RM tenham sido realmente gastos a acelerar, portanto, apenas a 13% do parte final do movimento de extensão da anca é despendida a desacelerar).

    5. Por esta razão, as faixas elásticas podem ser utilizadas para aumentar a tensão sobre os extensores da anca ao longo da range da extensão da anca.

    6. Por esta razão, eu gosto do agachamento-salto e “hang clean” (ou mesmo o salto com barra hexagonal, e possivelmente, o peso morto mais encolhimentos / elevações de gémeos), como eu não acredito que eles envolvem qualquer desaceleração no topo do movimento (embora eu confesse que não tenho encontrado estudos que abordem esta questão… mas mesmo assim, é provável que existam estudos que abordem esta temática).

  13. Músculos lembrar a glória do passado

    Músculos lembrar a glória do passado

    Núcleos extra produzido por formação sobreviver desuso por Tina Hesman Saey Web edição: segunda-feira, 16 de agosto, 2010

    Bombeamento até é mais fácil para as pessoas que foram buff antes, e agora os cientistas pensam que sabem porquê - músculos retêm uma memória de sua aptidão ex mesmo quando murchar por falta de uso.

    Que a memória é armazenada como DNA que contêm núcleos, que proliferam quando um músculo é exercido. Contrariamente ao pensamento anterior, os núcleos não são perdidos quando os músculos atrofia, pesquisadores relatório on-line 16 agosto na revista Proceedings of National Academy of Sciences. Os núcleos extra forma um tipo de memória muscular que permite que o músculo se recuperar rapidamente quando reciclarem.

    As descobertas sugerem que o exercício no início da vida pode ajudar a afastar fragilidade em idosos, e também levantar questões sobre quanto tempo os atletas doping deveria ser banida da competição, diz o líder do estudo Kristian Gundersen, um fisiologista da Universidade de Oslo, na Noruega.

    Células musculares são enormes, Gundersen diz. E porque as células são tão grandes, mais de um núcleo é necessário para fornecer os modelos de DNA para a tomada de grandes quantidades das proteínas que dão a sua força muscular. Pesquisas anteriores já haviam demonstrado que com o exercício, as células musculares se ainda maior por se fundir com as células-tronco, chamadas células satélite, que são aninhado entre as células das fibras musculares. Pesquisadores já tinha pensado que quando a atrofia dos músculos, os núcleos extras são mortos por um programa de morte celular chamado apoptose.

    No novo estudo, a equipe de Gundersen é simulado o efeito de trabalhar para fora, fazendo um músculo que ajuda a levantar os dedos dos pés trabalhar mais em camundongos. Como o músculo trabalhado, o número de núcleos aumenta, começando no dia seis. Ao longo de 21 dias, o músculo trabalhador aumentou o número de núcleos em cada célula de fibra por cerca de 54 por cento. Começando no dia nove, as células musculares também começou a engordar, acrescentando um extra para 35 por cento o seu volume. Esses resultados indicam que os núcleos estão em primeiro lugar e da massa muscular é adicionado mais tarde.

    Em outro conjunto de experimentos, os pesquisadores trabalharam músculos dos camundongos por duas semanas e, em seguida, cortou os nervos para o músculo levando assim que o tecido se atrofia. Como o músculo atrofiado, as células deflacionados para cerca de 40 por cento do seu volume bulked-up, mas o número de núcleos nas células não se alteraram.

    Estes resultados contradizem estudos anteriores que mostram lotes de morte celular nos músculos durante a atrofia. Gunderson equipe examinou células individuais nos músculos desperdiçando e descobriu que há apoptose acontecendo, mas que outras células não estão morrendo, as fibras musculares ou seus núcleos extra. A vara núcleos extra em torno de pelo menos três meses - um tempo longo para um rato, que vive um par de anos, em média, Gundersen diz.

    "Eu não sei se isso dura para sempre", diz ele, "mas parece ser um efeito muito duradouro." Desde os núcleos extras não morrem, eles poderiam ser preparados para fazer proteínas do músculo de novo, proporcionando um tipo de memória muscular, diz ele.

    "É fascinante pensar, e não há bela prova neste artigo para apoiá-lo", diz Bengt Saltin, um fisiologista muscular na Universidade de Copenhague, na Dinamarca. "É realmente novo e ajuda a explicar conclusões descritivas que os músculos são rápidos a responder sobre a formação contínua."

    O estudo é susceptível de provocar forte reação de alguns pesquisadores, diz Lawrence Schwartz, um biólogo celular da Universidade de Massachusetts Amherst.

    "Ele faz voar na cara de um monte de peer-reviewed, os dados publicados", diz ele. Mas a morte seletiva de apenas alguns dos núcleos em uma célula muscular exigiria um tipo especial de apoptose. "A sabedoria convencional não faz muito sentido a partir de um celular e molecular perspectiva", diz Schwartz. Gunderson do grupo surgiu com uma explicação que parece mais plausível. "Seus dados só se sente bem."

    Se os resultados realizar-se nas pessoas, as agências de esportes pode querer reconsiderar quanto tempo eles proibição atletas suspensos por uso de esteróides. Pesquisas anteriores já haviam mostrado que a testosterona aumenta o número de núcleos nas células musculares além da quantidade produzida por trabalhar fora. "Se você tem núcleos que durar para sempre, então você também teria uma vantagem que poderia durar para sempre", diz Gundersen.

    Bem, talvez não exatamente para sempre. Enquanto as pessoas idade, a sua capacidade para construir a massa muscular diminui. O novo estudo sugere que os músculos de bombeamento total de núcleos no início da vida pode ajudar a evitar perda de massa muscular com a idade. "Isso poderia ser um argumento para física obrigatória

  14. Efeitos de exercícios de baixa intensidade (LIE), combinada com ou sem estresse térmico sobre a hipertrofia muscular foram investigados. Nove homens saudáveis ​​foram submetidos a 10 semanas de LIE para os músculos flexores do cotovelo {4 dias / semana a menos de 30 repetições máximas (RM), três conjuntos (30 repetições) de flexo-extensão do exercício de articulações do cotovelo}. A 60 min de calor estresse foi aplicado a apenas um braço não-dominante, que realizou LIE durante o período de 30 min passado, usando um calor e vapor de geração de folha (zona de aquecimento foi definido por 430 cm 2, Kao Corporation, Tóquio, Japão). O braço dominante foi submetido a apenas LIE. Força isométrica máxima na flexão do aquecimento não-dominante, e não o braço sem aquecimento, dominante aumentou significativamente (18,4%) após 10 semanas de LIE (p <0,05). No entanto, o torque máximo isométrico de extensão de ambos os braços não melhorou. A média de área transversal dos músculos bíceps braquial no não-dominante, o braço não dominante, foi significativamente aumentada pela LIE combinado com alta temperatura durante 10 semanas (7,5%, p <0,05). Foi fortemente indicado que o treinamento com uma intensidade ainda menor do que 50% RM 1 poderia ser eficaz no aumento da força muscular associada com hipertrofia, quando o treinamento foi combinado com aquecimento. Estes resultados sugerem que o calor estresse pode ser uma contramedida úteis para a prevenção da atrofia muscular durante o vôo espacial e / ou longo prazo repouso no leito. Sua aplicação pode ser estendido também para a reabilitação.

    (Recebido: 29 de novembro de 2006 Aceito em 5 de dezembro, 2006)

    Palavras-chave: folha de exercícios de aquecimento, a hipertrofia muscular, de baixa intensidade, humanos

    INTRODUÇÃO

    É bem conhecido que a carga mecânica, tais como estiramento, é um dos principais fatores que regulam a síntese e degradação de proteínas em músculos esqueléticos 6,21,31). Aumento de carga sobre os músculos esqueléticos estimula a síntese de proteínas e muitas vezes resulta em hipertrofia. Em contraste, diminuição da carga durante a exposição ao espaço ou ambiente de microgravidade simulada provoca uma perda de proteína muscular e atrofia 19,23), e depois resulta em uma geração de força diminuiu 29). Portanto, o estabelecimento de uma contramedida para a prevenção da atrofia muscular causada por vôo espacial é essencial. É geralmente considerado que o estiramento mecânico é uma das ferramentas úteis como a contramedida 22,24,29). No entanto, a atrofia muscular durante o vôo espacial não é completamente impedido por estiramento mecânico assim como o exercício resistente pesado. Eficaz e / ou útil contramedida para a atrofia muscular não é desenvolvido ainda.

    Recentemente, foi relatado que o calor estresse pode parcialmente prevenir a atrofia muscular descarga relacionados 19). Calor estresse estimula a síntese de proteínas de choque térmico 72 (HSP72) em células musculares. Temos também mostraram que a aplicação de calor estresse em 41 ℃ por 60 min poderia facilitar a hipertrofia muscular induzida pelo estiramento 9, 30) e carga induzida muscular re-crescimento-7). Calor estresse também pode induzir a hipertrofia muscular em culturas de células do músculo esquelético e modelos animais 7,9,13,14,2,30). Evidências obtidas em nossos estudos anteriores sugerem fortemente que a aplicação de calor estresse pode ser útil como uma contramedida para a atrofia muscular. No entanto, há um problema técnico que o aquecimento a 41 ℃ por 60 min é de difícil aplicação para os músculos esqueléticos humanos.

    Em humanos, é impossível aumentar a temperatura do corpo até 41 ℃ por estresse térmico. No entanto, foi confirmado que o calor estresse em ~ 38 ℃ para min 30-40 poderia induzir a hipertrofia muscular em ratos 8). Portanto, esta condição de aquecimento pode ser aplicável a humanos, a fim de induzir a hipertrofia muscular, embora não haja nenhuma evidência sobre os efeitos da alta temperatura no músculo esquelético em seres humanos. Portanto, este estudo foi realizado para investigar os efeitos do treinamento físico de baixa intensidade combinado com estresse térmico sobre a hipertrofia muscular.

    MATERIAIS E MÉTODOS

    Assuntos

    Nove homens saudáveis ​​{idade: 38,2 ± 5,8 anos (média ± DP), altura: 171,8 ± 4,2 cm, peso corporal: 67,8 ± 5,0 kg} participaram do estudo de 10 semanas. Todos os procedimentos experimentais foram conduzidos de acordo com a Associação Médica Mundial Declaração de Helsinki (Princípios Éticos para Pesquisa Médica Envolvendo Seres Humanos). O estudo também foi aprovado pelo Comitê de Bioética da St. Marianna University School of Medicine. Todos os indivíduos foram informados sobre os possíveis riscos do estudo e do consentimento esclarecido foi obtido de cada assunto.

    Aplicação de calor estresse

    Uma folha de calor e vapor de geração de (área de aquecimento é definida por 430 cm 2, Kao Corporation, Tokyo, Japan) foi colocado apenas em armar o superior não dominante, e não o braço dominante. A folha produz fluxo de calor elevado e aquece a pele mais ampla e profundamente do que a folha de geradores de calor sem vapor 20). O detalhe para a folha de calor e vapor de geração de outros lugares é descrito 20). Resumidamente, a folha contém o pó de ferro e uma pequena quantidade de água. O pó de ferro na folha reage com o oxigênio atmosférico no ar, e, em seguida, calor e vapor são produzidos. Cada disciplina também usava apoiante no antebraço e luvas em ambas as mãos para deprimir a radiação de calor. O aquecimento foi aplicada por 60 min e exercício foi realizado durante o período de 30 min últimos 4 dias por semana durante um período de 10 semanas. Temperatura da pele sob a folha aos 30 e 60 min após o início do aquecimento foi de aproximadamente 40 ℃.

    Medição da temperatura muscular

    A uma profundidade de 15 mm abaixo da superfície da pele, a temperatura da região midbelly de músculo bíceps braquial de cinco dos nove indivíduos foi medido por meio de um termômetro digital (PTC-201, Medicina Unique, Tóquio) equipado com uma agulha termo-sensor ( TOG203-143B, Medicina Unique) imediatamente antes e 30 e 60 min após o início do aquecimento.

    Baixa intensidade de exercício

    Todos os indivíduos realizaram exercícios de flexo-extensão de cotovelo em ambos os não-dominante e os braços dominante entre 30 e 60 min após o início do processo de aquecimento. As sessões de exercício foram consistiu em 3 sets (30 repetições) de exercer contra uma resistência em menos de 30 repetições máximas (RM) com 3 min de descanso entre cada série e foram realizados quatro dias por semana, durante um período de 10 semanas. Exercício de baixa intensidade (LIE) treinamento foi realizado pelo braço não-dominante, que também foi aquecida. Por outro lado, apenas LIE foi submetido para o braço dominante.

    Medições

    As medições de torque isométrico e do tamanho muscular transversal por tomografia computadorizada (CT) foram realizados em ambos os braços uma semana antes do início do estudo e 3 dias após o término de 10 semanas de treinamento.

    Torque isométrico: medições de torque isométrico de ambas as mãos foram realizadas utilizando-Biodex System (Biodex Medical Systems, Shirley, NY). Indivíduos realizaram uma contração voluntária máxima em 90 ゚ de flexão do cotovelo duas vezes, e depois a extensão duas vezes. Cada contração foi realizada por 5 segundos com intervalo de 5 segundos.

    Análises CT: As imagens de TC foram adquiridas usando Asteion Multi-Slice CT (Toshiba Medical Systems Corporation, Otawara, Tochigi, Japão). Essa medição foi feita em ambos os braços. Quatro imagens transversais com 5 mm de espessura foram obtidos na porção média do braço com a circunferência máxima (100 mm de posição proximal do olécrano, 120 kV e 30 mA). As imagens de TC foram usadas para a medição da área transversal (CSA) do músculo bíceps braquial. O CSA foi calculado usando Scion Image.

    Análises estatísticas

    Todos os dados foram apresentados como média ± SD. Significância estatística foi examinada usando-se ANOVA seguida do teste post hoc de Scheffe para a temperatura muscular e por teste t pareado para o torque máximo isométrico e CSA. Diferenças foram consideradas significativas ao nível de 0,05 de confiança.

    RESULTADOS

    Temperatura muscular

    A Figura 1 mostra as mudanças na temperatura dos músculos bíceps braquial em 5 indivíduos. A temperatura muscular médio aumentou de ~ 36-38 ℃ 30 min após o início do aquecimento (p <0,05) e foi mantida durante o período de 30 min restantes.

    Torque isométrico máximo

    O torque médio maximumisometric músculo bíceps braquial de em nove indivíduos é indicado na Figura 2. O aumento médio do torque isométrico máximo durante a flexão do braço no braço não-dominante aquecida foi 18,4 ± 11,0% após 10 semanas de LIE (p <0,05). No entanto, o torque máximo isométrico durante a flexão não aumentou significativamente no braço sem aquecimento dominante (11,5 ± 20,5%, p> 0,05). Não houve aumento significativo no torque isométrico máximo durante a extensão em ambos os braços aquecidos e não aquecidos.

    u4412-01.gif Fig. 1. Tempo de mudanças de curso na temperatura dos músculos bíceps braquial em 5 indivíduos durante o procedimento de aquecimento. Média: média ± SD de 5 indivíduos *:.P <0,05 vs 0 min (antes da exposição ao calor).

    u4412-02.gif Fig. 2. A média de torque isométrico máximo durante a flexão e extensão da articulação do cotovelo. Os valores são médias ± DP. N = 9 por grupo. Não-dominante: exercido e calor, sublinhou o braço não-dominante, dominante: braço dominante exercido sem estresse térmico. Pre: uma semana antes do início do treinamento físico, e Post: 3 dias após a última luta de 10 semanas de treinamento físico *:.P <0,05.

    Área transversal

    A Figura 3 mostra as imagens representativas CT obtidos antes e após o treinamento no mesmo assunto. Aumento do CSA músculo bíceps braquial de no braço não-dominante, com ambas treinamento físico e estresse térmico, foi observado em oito dos nove indivíduos (Fig. 4). Não houve mudança em um indivíduo, que tinha o maior CSA de bíceps entre os indivíduos. Incremento significativo do CSA dos músculos bíceps braquial no braço não-dominante aquecida foi observado após 10 semanas de LIE (Fig. 5, 7,5 ± 5,5%, p <0,05). No entanto, não houve mudança no CSA do braço sem aquecimento dominante (0,3 ± 4,8%, p> 0,05).

    u4412-03.jpg Fig. 3. Imagens representativas da tomografia computadorizada obtidas de um assunto antes e depois de 10 semanas de baixa intensidade de treinamento físico combinado com alta temperatura. Hipertrofia do músculo bíceps braquial (*) foi observada. Abreviaturas são as mesmas que na fig. 2.

    u4412-04.gif Fig. 4. Mudanças na área transversal do músculo bíceps braquial em cada disciplina, em resposta à 10 semanas de baixa intensidade de treinamento físico combinado com alta temperatura. Abreviaturas são as mesmas que na fig. 2.

    u4412-05.gif Fig. 5. A média de área transversal dos músculos bíceps braquial. Os valores são médias ± DP. N = 9 por grupo. Abreviaturas são as mesmas que na fig. 2 *:.P <0,05.

    DISCUSSÃO

    Este estudo mostrou claramente que LIE combinada com o calor induzido pelo estresse um aumento no torque máximo isométrico e CSA no músculo bíceps braquial de sujeitos humanos. Evidências indicam fortemente que o treinamento na intensidade ainda menos do que 50% 1 RM poderia ser eficaz na obtenção de tamanho muscular e força quando o calor estresse é combinado. Para nosso conhecimento, não há relato sobre o aumento da temperatura muscular induzida usando um aquecimento e geração de vapor folha. O presente estudo demonstrou que a temperatura dos músculos bíceps braquial foi aumentada até ~ 38 ℃ pelo processo de aquecimento.

    É bem conhecido que o calor estresse provoca um aumento na expressão de HSP72 4). A expressão HSP72 em células também é estimulado pela isquemia 16), a degeneração de proteínas 2), e / ou hipóxia 10). Esse fenômeno, chamado a resposta de choque térmico, pode ser induzida na maioria das células. A HSP72 pode ter algumas funções de proteção contra o estresse celular como acompanhantes molecular 1,18). A HSP72 também desempenha um papel importante como chaperoning peptídeos nascente durante a tradução, no transporte de proteínas celulares, e na estabilidade das proteínas celulares 15). Tem sido relatado que a hipertrofia muscular foi induzida em resposta ao aquecimento a 38 ℃ por mais de 45 min em ratos 8). Além disso, o treinamento geralmente provoca um aumento da temperatura central do corpo 11) e da expressão de HSP72 em músculos esqueléticos 3,5,25-27). Portanto, sugere-se que uma parte da hipertrofia muscular calor-stress associado pode ser dependente da actuação chaperoning de HSP72 9,14,28).

    Por outro lado, foi também informou que não havia up-regulação da expressão HSP72 nos músculos esqueléticos com a temperatura do cólon em ratos com menos de 38 ℃ 8). Tem sido geralmente considerado que o aumento da regulação da HSP72 em células é induzido, quando a temperatura corporal é elevada por 3-5 ℃ 9, 12). No entanto, a temperatura muscular pode ser ainda menor do que o limiar para a estimulação do HSP72 expressão, mesmo se a temperatura ambiente é elevada a 38 ℃ por 60 min. No presente estudo, não havia informações sobre o aumento da regulação do HSP72 expressão, porque não foi investigado. Foi também sugerido que o aumento da regulação das HSPs não pode desempenhar o papel-chave para a hipertrofia muscular de calor-stress associado induzida pela exposição a 38 ℃ 8).

    Eficácia do LIE neste estudo concorda com o princípio estabelecido para o exercício de resistência de programação, porque tem sido geralmente acreditavam que uma intensidade menor do que 65% 1 RM não é útil para ganhar tamanho muscular e força 17). O presente estudo também confirmou que nenhum aumento significativo no torque máximo isométrico em flexão e média CSA músculo bíceps braquial de foram induzidas pela LIE sozinho (Figs. 2 e 5). Tamanho do músculo (CSA músculo bíceps braquial de) e força (torque isométrico máximo) foram significativamente maiores LIE seguintes combinado com alta temperatura. Hipertrofia das células musculares cultivadas também foi observada quando ambas as esticar e calor estresse foram aplicados 9,30). Foi também informou que o calor de melhoria relacionados ao estresse de peso muscular foi devido ao teor de proteína aumentou 28), porque não houve alteração no conteúdo de água. Calor hipertrofia muscular estresse associado também pode ser causada pela incrementos no CSA de cada fibra muscular 28). Os dados sugerem que o estresse térmico estimulada a sinalização intracelular induzida por exercício (s) contribuindo com a síntese de proteínas.

    Efeito do estresse térmico ou LIE sozinho em tamanho e força muscular não foi investigada no presente estudo. Portanto, não está claro se os aumentos no torque máximo isométrico e CSA no braço não-dominante treinados superiores foram devido ao LIE e / ou calor estresse por si só. No entanto, LIE com o calor estresse causado claramente o aumento do tamanho muscular e força. Estas observações sugerem que o calor estresse pode aumentar a induzida pelo exercício hipertrofia muscular, ativando a síntese protéica.

    CONCLUSÃO

    A MENTIRA combinada com o calor induzido pelo estresse um aumento no torque máximo isométrico e CSA músculo bíceps braquial de de seres humanos. Evidências obtidas a partir deste estudo sugerem fortemente que o calor estresse pode ser uma contramedida úteis para a prevenção da atrofia muscular durante o vôo espacial e / ou longo prazo repouso no leito. Sua aplicação pode ser estendido também para a reabilitação.

  15. [vídeo] - Espírito de Bodybuilder

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    Preste atenção e esteja certo que após ver este vídeo você vai querer treinar como nunca treinou antes!

  16. Porque não mudar os exercícios com frequência?

    Porque razão não deve mudar os exercícios com frequência?

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    por Anoop Balachandran

    Se pensa que se deve mudar de exercícios para manter a progressão de força e massa muscular, então continue a ler.

    Porque?

    Para confundir/surpreender o musculo:

    Este é o motivo mais comum para a mudança de exercícios. Você não pode confundir ou surpreender um músculo, ponto final. É fisiologicamente impossível.

    Os músculos são tecidos passivos que contraem quando estimulados para se contraírem. Não possuem um cérebro próprio que possa ser confundido ou surpreendido. É tão estúpido como afirmar que, se esticar uma banda elástica a partir de um ângulo diferente, você confunde e surpreende a banda elástica.

    As revistas de musculação afirmam isso:

    O conceito da mudança de exercícios vem principalmente das revistas de musculação (por exemplo o principio Weider da confusão muscular).


    • A maioria dos modelos das revistas, são geneticamente abençoados e usam suplementos “reais”. Ao contrário dos atletas naturais, eles podem fazer o quiserem e ainda assim irão crescer.

      Têm que lançar uma revista todos os meses. Fotografias de novos exercícios, são uma boa forma de encher páginas de revistas todos os meses.

    Porque não mudar?

    Curva de aprendizagem:

    Todos os exercícios possuem uma curva de aprendizagem chamada de Mudança neurológica ou adaptações (adaptações do sistema nervoso). É exactamente igual a aprender a andar de bicicleta. Com a prática, Você torna-se melhor em seja o que for que faça.

    Este período de aprendizagem dura alguma semanas ou meses, dependendo do exercício e nível de destreza.

    Aumento do músculo:

    O aumento de massa muscular é mínimo durante o tempo em que o corpo aprende a realizar um novo exercício. O aumento de massa aparece principalmente após as mudanças neurológicas terem estabilizado tal como mostra na figura abaixo.

    Neural_vs_muscle.jpg

    As mudanças neurológicas estabilizaram após as 8-20 semanas. E depois o aumento de massa muscular torna-se mais proeminente. (Referência 1)

    Portanto, se continuar a mudar de exercícios a cada 4 ou 6 semanas, o organismo nunca terá a possibilidade de hipertrofiar o músculo envolvido nesse exercício em particular. Pela altura em que a sua curva de aprendizagem estabilizar, você terá infelizmente, passado a dedicar-se a um exercício diferente.

    Aumento de força:

    O aumento de força que se obtém no período inicial de aprendizagem, é em grande parte causada pela melhoria da destreza ou adaptação neurológica, e não tanto devido ao aumento da massa muscular. Isto desaparece uma vez que pare de realizar esse exercício em particular.

    Recomendações


    • Escolha e mantenha 2-3 exercícios básicos para cada parte corporal, como supino inclinado e supino com halteres e alterne entre eles. Desta forma não terá de executar sempre o mesmo exercício.

      Pode mudar exercícios isoladores (mono-articulares) como “curl” com halteres, aberturas para peitoral e por ai adiante. As adaptações neurológicas são mínimas no caso dos exercícios mono-articulares.

      Se o seu progresso parou em determinado exercício, é altura de reanalisar o seu programa de treino e dieta, não para mudar o exercício para “surpreender” os seus músculos.

    Quando deve mudar os seus exercícios?

    descanso_treino-300x155.jpg

    As pessoas mudam de exercícios a cada 4-6 semanas sem motivo ou razão, porque assim foram instruídas pelas revistas de fitness.

    Então, quando se sabe que está na altura de mudar os exercícios?

    Treinar um ponto fraco:

    Se tem um ponto fraco ou uma parte corporal atrasada em relação às restantes, mudar de exercício é uma boa forma de se tentar resolver o problema.

    Suponhamos, que possui quadriceps fracos, mudar do agachamento para a Prensa (pés colocados abaixo na plataforma) faria sentido. Outro exemplo seria o supino agarre aproximado (para tríceps), se considera que a falta de força nos tríceps o está a impedir de ter os melhores resultados no supino plano para peitoral. Outro exemplo mais, está em adoptar um agarre mais afastado no supino, se considera o seu peitoral fraco ou é mais fraco na metade final (ROM) do seu supino.

    Sentir o músculo e o estiramento:

    Já deve ter reparado que em certos exercícios, você consegue sentir e estirar bastante mais o músculo que está a trabalhar do que com outros exercícios. Se pretende mudar, mude para exercícios que lhe permita sentir e estirar melhor o músculo.

    Por exemplo, nós sabemos que o peitoral é o músculo de acção principal utilizado no supino. Mas alguns atletas não conseguem sentir nada no peitoral quando executam o supino, mas “sentem” bastante mais o peitoral com o supino com halteres. Isto pode acontecer devido a um número de razões, incluindo a biomecânica individual de exercício, propiorecepção, nível de destreza nesse exercício, e por ai adiante.

    Arquitectura muscular:

    A arquitectura e biomecânica do músculo, determinam a quantidade de exercícios que deve realizar para esse grupo muscular em particular.

    Por exemplo, necessita de dois exercícios para atingir os tríceps: Um para a porção longa e outro para a porção medial e lateral. A porção longa apenas pode se enfatizada de forma eficiente se colocar os seus braços acima da cabeça, tal como no “press à testa”.

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    Anatomia dos tríceps e trapézios

    Os Trapézios são outro exemplo de um músculo que necessita de mais de um exercício para podermos atingir de forma eficiente todas as suas áreas, devido á sua estrutura muscular única. Você pode mudar de exercícios para se focar nos feixes superiores, intermédios ou inferiores.

    De-loading:

    De-loading significa “redução” ou descanso. Você pode fazer “deload” em certas áreas de um músculo, mudando de exercícios, e penso que, esta é a razão principal pela qual as pessoas se sentem melhor quando mudam de exercícios.

    Mas isto apenas irá funcionar se o exercício que está a mudar estiver a trabalhar uma área diferente do músculo. Isto é sempre uma estratégia de acertar ou falhar, se está a mudar de exercícios de forma aleatória. Por exemplo, se mudar do supino plano para o inclinado, irá descansar ou fazer “deload” á parte inferior do peitoral. Mas se fosse mudar para o supino declinado ou supino com halteres, ainda estaria a trabalhar principalmente a parte inferior do peitoral e não a fazer “deloading”.

    Um deload ideal e próprio seria tirar alguns dias do ginásio ou reduzir um pouco os pesos. A mudança de exercícios apenas pode ajudar a controlar a fadiga periférica e não a fadiga sistémica.

    Variedade:

    Esta seria a última da minha lista, variedade, para prevenir o aborrecimento. Os factores psicológicos desempenham um factor importante na forma como as pessoas se mantêm ou não com os exercícios, mas, prevenir o aborrecimento, não irá o auxiliar no processo de crescimento muscular.

    Se pretende atingir certos objectivos, terá de fazer coisas de que pode não gostar.

    Recomendações

    Mantenha os exercícios pelo menos 12 semanas. São necessárias algumas semanas para o corpo aprender um exercício e como tal para poder levantar o máximo de peso possível nesses exercícios. Portanto, se mudar de exercícios a cada 4-6 semanas, os seus músculos irão receber bastante menos estímulo para crescer.

    Mude de exercícios, mas mantenha os pontos citados acima em mente, e irá ter mais sucesso com o seu programa de treino, do que se mudar de exercícios de forma aleatória.

  17. Pré-exaustão para desenvolvimento muscular: Um mito?

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    O sistema de pré-exaustão foi muito utilizado por culturistas durante anos. No “Pumping Iron”, Arnold realizava de forma habitual, extensões de pernas antes de realizar os agachamentos pesados. Um certo número de culturistas têm defendido o uso do sistema de pré-exaustão para um maior desenvolvimento muscular. A premissa do sistema de pré-exaustão é que, fatigando um músculo com um exercício monoarticular (simples) como as extensões de pernas ou aberturas com halteres, antes de um exercício poliarticular (compostos) como o agachamento ou o supino, irá levar a um maior recrutamento muscular do músculo que se pretende atingir/isolar.

    Os seus defensores defendem que, uma vez que um músculo esteja fatigado, será activado um maior número de fibras musculares para compensar a pré-fadiga das fibras musculares. O método de pré-exaustão implica exercitar o mesmo músculo, ou grupo muscular até ao ponto da falha muscular, utilizando um exercício monoarticular, imediatamente antes de um exercício poliarticular.

    Um exercício habitualmente usado no sistema de pré-exaustão é a extensão de pernas, seguido de agachamentos ou aberturas antes do supino. Mas um novo estudo publicado recentemente no Journal of Strength and Conditioning Research questiona a validade do sistema de pré-exaustão para o desenvolvimento de força e massa muscular.

    Investigações anteriores acerca do método de pré-exaustão

    Antes de analisarmos a nova pesquisa, penso que seja importante dar uma vista de olhos ao que foi feito no passado. Num estudo anterior, investigadores examinaram a activação de unidades motoras dos quadriceps e femorais, usando as extensões de pernas como pré-exaustão antes da prensa de pernas. Ao contrário do que os culturistas poderiam esperar, a pré-exaustão dos quadriceps com as extensões de pernas antes da prensa de pernas, causou uma diminuição da actividade muscular dos quadriceps durante a realização da prensa de pernas, comparado com a não realização da pré-exaustão. 1 O sistema de pré-exaustão tem sido defendido ao longo de vários anos como forma de aumentar a activação do número de fibras musculares durante um exercício – mas a investigação mostrou que o que faz na verdade, é diminuir o número de fibras motoras que são activadas.

    Noutro estudo, fizeram descobertas semelhantes. Investigadores analisaram o efeito do sistema de pré-exaustão na activação muscular da parte superior do tronco durante a realização do supino, e descobriram que, treinar peito no “peck deck” imediatamente antes do supino, levou a uma activação semelhante dos músculos do deltóide anterior e grande peitoral. No entanto, observaram um aumento da activação dos músculos dos tríceps, e a pior performance durante a realização do supino foi com a pré-exaustão. 2

    Baseado nos dois estudos, a pré-exaustão leva a uma diminuição do recrutamento muscular, ou á não ocorrência de mudanças no grupo muscular trabalhado durante o exercício – não leva a um aumento, como muitas pessoas pensavam. O crescimento muscular consegue-se mantendo a tensão no músculo-alvo. Em qualquer altura que exista uma diminuição do recrutamento de unidades motoras exercício, a tensão estará a ser desviada do musculo.

    Novo estudo, o sistema de pré-exaustão não leva a uma maior activação muscular

    Um grupo de cientistas do Brasil reuniram-se para testar a validade do sistema de pré-exaustão antes do exercício. Recrutaram voluntários jovens e colocaram eléctrodos no peitoral e tríceps para mediram a activação muscular, e separaram os voluntários em dois grupos que realizaram diferentes exercícios.


    • O grupo de pré-exaustão realizou uma série de abertura e imediatamente a seguir, o supino até á falha.

      O grupo de controlo realizou apenas o supino

    Quando os investigadores mediram a activação muscular dos músculos do peitoral após a pré-exaustão, concluíram que não houve uma maior activação do músculo do grande peitoral, mas houve uma maior activação dos tríceps em 17.8%. Então como foram os tríceps mais activados com o sistema de pré-exaustão antes do supino? Porque os músculos do peito estavam fatigados, e teve que ser o tríceps a trabalhar mais para mover o peso. Esta pesquisa está de acordo com outros estudos onde os cientistas reportaram um aumento significativo da activação muscular dos tríceps (33.67%) durante a realização do supino com o sistema de pré-exaustão.

    Conclusão

    A conclusão a que se chega, é que a pré-exaustão não vai levar a um maior recrutamento muscular, mas irá levar a uma maior activação dos grupos musculares de acção secundária/estabilizadores porque o musculo principal se encontrará fatigado. 3 Estes estudos sugerem que o método de pré-exaustão deve ser reconsiderado em termos de eficácia para desenvolvimento de força e massa muscular.

    Para além disso, a fadiga muscular induzida pela pré-exaustão afectou a técnica de execução do exercício – modificou o padrão de movimento – nos voluntários que realizaram o supino. Esta mudança no padrão de movimento requer cuidado, porque a capacidade limitada de controlar os movimentos está relacionada com cargas mecânicas anormais nas articulações. Esses padrões de execução anormais podem ser um fator causador de lesões durante o exercício.

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