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Gabrielmts

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  1. Gostei
    Gabrielmts deu reputação a Vecchio em Marca growth realmente compensa?? leia e entenda!   
    Caro @fernandows, aproveitando sua passagem por aqui deixo uma pequena sugestão.
     
    A cafeína da Growth vem em cápsulas de 420 mg e isso mata o véio. Ao invés de dar aquela animada, a dose é tão alta pra mim que me dá um ataque e mal humor.
     
    Experimentando dosagens menores, eu percebi que, a depender da dose artificial de ânimo que eu precise, eu me satisfaço ora com uma cápsula de 120 mg ou então duas delas. Logo, como depende da necessidade, eu "estrago" a minha sensibilidade quando eu compro a cafeína de 240 mg da Black Burn, pois das raras vezes que preciso, não é necessária tal dose. Por isso a solução paliativa acabou sendo um produto meio caro, que é a Energiton, que vem com cápsulas de 120 mg (a branca) e 240 mg (a preta).
     
    Talvez eu mande manipular umas trinta cápsulas que devam durar, sei lá, um ano.
     
    Mas, fica aí a ideia, se você se interessou: comercializar cafeína em cápsulas de 120 mg.
     
    Abraço e parabéns pela atenção dispensada com todos.
  2. Gostei
    Gabrielmts deu reputação a pibols em Diário do Pibols - Blast 12 Semanas (C/ fotos + exames - Voltando Relatar)   
    As variacoes sao de no minimo 30 dias. No cut as mexidas na dieta costumam ser cortes de 300 a 400 calorias dps de  um periodo de 30-45dias e no bulk aumentar umas 200 250 kcal de carbo apos 30 dias tb
  3. Gostei
    Gabrielmts deu reputação a Lucas em Vamos conversar sobre carboidratos   
    Sim, pode ser interessante manter em 100-120g.
  4. Gostei
    Gabrielmts deu reputação a Torf em Os alimentos perdem nutrientes ao serem aquecidos no micro-ondas?   
    Eu creio que näo. O congelamento é sim capaz de manter as características que o alimento apresenta no momento em que o alimento é congelado. O que pode alterar um pouco é o sabor.
    Um tópico mais ou menos sobre isso:
     
  5. Gostei
    Gabrielmts recebeu reputação de Gustavomk17 em Treino de Bíceps e Costas   
    Bom ae vai de você né, se você vê que consegue recuperar totalmente ele pra fazer o próximo treino, não vejo problema nenhum.
    Tenta ae e veja como seu corpo vai responder 
  6. Gostei
    Gabrielmts deu reputação a pibols em Diário do Pibols - Blast 12 Semanas (C/ fotos + exames - Voltando Relatar)   
    Sei que são umas ervas/plantas lá mas exatamente os nomes não sei nao.
    Curto sim mano, eh boa pra vc usar qnd vc ja tem um bf um pouco mais baixo e usa la em jejum antes de fazer AEJ, vale apena sim !
     
    Galera to com um probleminha aqui, colei no clínico geral ( que por sinal foi bem foda de achar um vaga de um dia pro outro), dai cheguei lá falei pro cara : Então eu treino, faço dieta, acompanhamento com um nutricionista, e vim aqui te pedir uns exames pra fazer um check up geral do corpo, pq faz tempo que nao faço exame nenhum ( algo em torno de 1 ano ), gostaria de fazer os normais, colesterol, triglicerides, tgo, tgp, testosterona total, livre, lh, fsh, estradiol, hemograma e ate vitamina D3 pq eu suplemento com 5000UI por dia.
     
    Dai veio a primeira pergunta : "Você ja usou anabolizantes?" 
     
    Dai eu respondi que não, e ele emendou " Então nao tem por quê pedir testosterona, estradiol, lh, fsh, pq na sua idade isso deve tar 'uma bagunça'.
     
    Dai eu retruquei : " Mas doutor, faço o uso de zinco, vitamina D3, omega 3, consumo de gordura boa, gostaria de ver como estão os niveis de Testo e dos demais exames da parte hormonal" 
     
    Dai ele falou : " Nao compensa, isso tudo eh balela ( zinco, vit d3, omega 3 ) na sua idade seus hormonios devem tar uma 'bagunca' e nem compensa fazer os exames" 
     
    Enfim, ele deu a receita com os seguintes exames: HEMOGRAMA COMPLETO, Glicemia, colesterol total e fracoes, triglicerides, creatinina, tgo,tgp, cpr, tsh, t4 livre , ac urido, FA ( nao sei oq é isso), BT+F ( tb nao sei oq eh isso), e urina I
     
    Duvida: Tem como eu pedir la na hora pra mulher do lab fazer de testo tb? Se eu escrever no papel aqui 'lh, fsh, testo, testo livre' eu posso ser preso ne ? Não que isso tenha passado pela minha cabeça (kkkkk) mas so pra saber. 
     
    Vlw ai espero que alguem possa me ajudar
  7. Gostei
    Gabrielmts recebeu reputação de Gustavomk17 em Treino de Bíceps e Costas   
    Porque não faz peito, ombro e triceps ou o seu foco tá sendo nos ombros ?
    Eu colocaria no máximo 4 pra costas  e 2 pra biceps ou até mesmo 1 pois você vai treina duas vezes na semana.
    E trapézio?  Não vai treina ?
  8. Gostei
    Gabrielmts recebeu reputação de pibols em Diário do Pibols - Blast 12 Semanas (C/ fotos + exames - Voltando Relatar)   
    Eae brother, beleza ? Acompanho seu diário em off a algum tempo já. Vi que você tá usando omega 3, quantas gramas de EPA+DHA tá tomando por dia ? E em qual horário ?
    Parabéns pela evolução, shape tá top. Abraços !
  9. Gostei
    Gabrielmts deu reputação a {..mAthEUs..} em Vitaminas   
    O QUE SÃO VITAMINAS?
     
    São compostos orgânicos, traduzindo, tem em sua composição carbono e a maioria apresenta ligação entre carbono e hidrogênio, e que não são relacionados entre si. São essenciais pois o corpo não sintetiza em quantidades grandes, então tem que vir pela alimentação. Não necessariamente da alimentação, como por exemplo no caso da D que é sintetizada em sua maior parte através dos raios solares (e você ai passando bloqueador no corpo inteiro) e uma porção pequena vem através da alimentação. Ou a vit K que uma parte é produzida na flora intestinal, a biotina.. Mas no geral a maior parte vem da alimentação. O termo "vitamina" é apenas para designar as vitaminas mesmo, não é usado para macrosnutrientes, ácidos graxos, sais minerais, etc.
     
    São divididas quanto a sua solubilidade:
    - Hidrossolúveis: C (ácido ascórbico) e Complexo B (ácido fólico, cobalamina, piridoxina, tiamina, niacina, riboflavina, biotina e ácido pantotênico)
    - Lipossolúveis: A, D, E e K.
     
    As vitaminas são nutrientes que o corpo necessita, pois desempenham diversas funções no organismo e no metabolismo. Elas NÃO são usadas como energia pelo corpo, não existe isso de "1g de Vit C = 4kcal" como acontece com os macronutrientes, mas as vitaminas são primordiais para a produção de energia, metabolização, ação enzimática entre outros.
     
    As vitaminas, especialmente as hidrossolúveis, não são armazenadas de forma significativa no organismo (com exceção da B12 que é armazenada no fígado) , sendo assim seu consumo deve ser constante. As lipossolúveis são armazenadas em quantidades maiores no organismo, então são mais "fáceis" de se ter hipervitaminose; mas com os alimentos cada dia mais pobres em vitaminas não precisa se preocupar, dificilmente você vá sofrer de hipervitaminose, já hipovitaminose...
     
    A deficiência das vitaminas se deve por dois fatores. O primeiro, e provavelmente o mais óbvio, é pela falta na ingestão. O segundo é por alguma desordem na saúde e que atrapalha a absorção das vitaminas ou absorve mas limita o seu uso. Muitas doenças podem ser causadas pela falta das vitaminas, e também muitas doenças podem ser curadas com os níveis ideias das vitaminas, como também o seu excesso pode causar problemas de saúde.
     
    Sua importância é conhecida há muitos anos, mesmo antes de saber quem eram as vitaminas, ou do termo "vitamina" existir. Egipicios, chineses, e várias outras culturas usavam determinados alimentos para curarem doenças, distúrbios, então seu uso é muito antigo. Agora com o avanço da tecnologia, estudos, é que estão sendo entendidos a forma que cada uma age no organismo.
     
    Por mais que as vitaminas sejam necessárias em uma quantidade menor em vista de outros nutrientes, mesmo que não sejam usadas como energia no corpo, elas são necessárias e muito e vão impactar diretamente no aproveitamento dos macronutrientes pelo corpo, como também sua absorção. Por isso é importante uma dieta que NÃO vise apenas bater os macros, mas também os micros, por que dessa forma o corpo vai trabalhar de uma forma em que vai ter um melhor aproveitamento e uma melhor regulação do metabolismo.
     

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    VITAMINA A
     
    É uma vitamina lipossolúvel e é encontrada em origem animal como retinóide e em origem vegetal como carotenoide que é uma provitamina. No nosso organismo é encontrada em outras formas como retinol, retinal, retinil e ácido retinóico.
     
    Só um adendo sobre os carotenoides e provitaminas. Provitamina é uma precursora da vitamina, que sofre reações químicas e então vira vitamina. E nem todo carotenoide é precursor da vitamina A. Betacaroteno, por exemplo, é um carotenoide que é precursor da vitamina A, é um dos mais conhecidos e também o que melhor apresenta uma melhor conversibilidade. Apenas cerca de 10% dos 600 carotenoides são precursores de vitamina A.
     
    Tá, eu tô me estendendo muito nesse assunto dos carotenoides, mas gosto dessas coisas então vou falar mais um pouco, só curiosidade mesmo. O porquê nem todos são precursores de vitamina A e porquê o Betacaroteno é o que tem melhor conversão? Pra ser um precursor da vitamina A o carotenoide precisa ser correspondente a uma molécula de retinol, e isso só acontece se tiver ao menos um anel de ciclo-hexinil ligado a uma cadeia de isoprenos, se não tiver isso o carotenoide não consegue formar a vitamina A. O betacaroteno, por sua vez, tem em sua composição o que corresponde a duas moléculas de retinol, por isso ele é que melhor é convertido em vitamina A.
     
    Agora voltando.. Para a vitamina A ser absorvida precisa da presença de gordura, então não adianta comer um muito de algum alimento rico em vitamina A e não comer nenhum fonte de gordura junto para otimizar a absorção.
     
    No intestino delgado ela sofre hidrólise por uma enzima e é absorvida pelas células da mucosa intestinal, e no interior da célula se liga a algum ácido graxo e então é transportado por quilomicrons até o fígado onde uma grande parte é armazenada para ser usada.  Os rins, pulmão, músculos e tecido adiposo também armazenam a vitamina A, mas é uma parte muito pequena. A vitamina A fica armazenada pela forma de éster de retinil, e quando precisa ser usada é convertida em retinol livre e transportada por um complexo protéico chamado de RBP (Retinol Binding Proteins) por sua forma Retinol ser tóxica.
     
    Desempenha diversas funções no organismo, como : ajuda no sistema imunológico, participa do ciclo visual, ajuda no desenvolvimento dos ossos, mantem integridade das células da pele e das mucosas, diferenciação celular, entre outros.
     
    A hipervitaminose da vitamina A pode ocorrer de forma aguda quando ingerida uma grande quantidade de uma vez só, ou de forma crônica se for ingerida uma grande quantidade ao decorrer dos dias. Alguns sintomas são: queda de cabelo, pele ressecada, cefaleia, náuseas, e outros sintomas.
     
    Ferro quando ingerido junto com alguma fonte de vitamina A tem um melhor aproveitamento por que eles se ligam e formam um complexo solúvel, isso impede com que outras substâncias que competem com o ferro, como o cálcio, atrapalhem sua absorção.
     
    Quando a vitamina A é ingerida com a vitamina E, ela é melhor absorvida por que a ação antioxidante da vitamina E age sobre os lipídeos que transportam a vitamina A.
     
    Para um melhor aproveitamento da vitamina A, também é importante uma boa ingestão de zinco, pois ele participa do transporte dela pela corrente sanguínea.
     
    Alguns alimentos ricos em vitamina A: óleo de fígado de bacalhau, fígado, batata doce, abóbora, cenoura, manga, couve, tomate, pimentão, ovo, beterraba.
     
    Alimentos que podem ser combinados com vitamina A: azeite, nozes, castanhas, semente de girassol, peixes, abacate, vegetais verde escuros (fontes de vit. E) > carnes vermelhas em especial o fígado, ostras, vegetais verde escuros (fontes de ferro) > carnes vermelhas, ovo, espinafre, feijão, ostras, castanhas (fontes de zinco).
     
     
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    COMPLEXO B
     
    O complexo B é formado por 8 vitaminas hidrossolúveis, e são elas: B1 (Tiamina), B2 (Riboflavina), B3 (Niacina), B5 (Ácido Pantotênico), B6 (Piridoxina), B7 (Biotina), B9 (Ácido Fólico) e por último mas não menos importante a B12 (Cobalamina).
     
    Antigamente achava-se que se tratava de apenas 1 vitamina, mas posteriormente suas ramificações foram descobertas e isoladas, por isso o nome “complexo B”. Mas, geralmente, elas coexistem nos mesmos alimentos.
     
    B1 (Tiamina)
     
    Tem como suas principais funções é fazer parte de uma enzima que é responsável por degradar a glicose e converter em energia, como também participa na formação das hemácias e ácido clorídrico. Sua absorção acontece no intestino delgado e dificilmente se tem hipervitaminose, por que ela é excreta pela urina, nosso corpo não armazena.
     
    A hipovitaminose causa náuseas, apatia, falta de apetite, entre outros. Em casos mais graves uma das doenças que a falta da B1 provoca é beribéri que causa fraqueza muscular, câimbras, atrofia muscular, confusão mental, etc.. O consumo de álcool também pode atrapalhar os níveis de B1 por que interfere no seu transporte.
     
    B2 (Riboflavina)
     
    É necessária para o metabolismo de proteínas, lipídeos e carboidratos, como também tem importância na fisiologia ocular, manutenção dos tecidos, participa na formação de hemácias, anticorpos e participa da respiração celular. Como as outras vitaminas da mesma família, também é absorvida no intestino e não fica armazenada no corpo, o excesso é excretado pela urina.
     
    A deficiência causa lesão nos olhos, língua, rachadura nos lábios, hipersensibilidade à luz e vascularização intensa. Geralmente quem tem deficiência de B2 tem também deficiência de alguma outra vitamina do complexo B.
     
    B3 (Niacina)
     
    Faz parte do metabolismo de proteínas, lipídeos e carboidratos, mas também está envolvida com a manutenção da pele, funcionamento do sistema nervoso e produção e ácido clorídrico. Também é absorvida no intestino. Uma particularidade dessa vitamina é que ela pode ser sintetizada pelo nosso corpo na presença de triptofano (aminoácido).
     
    A hipovitaminose causa fraqueza muscular, erupção cutânea, perda de apetite e outros. Quando a deficiência é muito grande então ocorre pelagra que por uma pele avermelhada e áspera, principalmente as regiões expostas ao sol; também ocorre confusão mental, língua lisa e bem avermelhada.
     
    B5 (Ácido Pantotênico)
     
    Tem como função participar da formação de hormônios supra-renais, anticorpos e atua no metabolismo de proteínas, lipídeos e carboidratos.
     
    Sua deficiência é rara, mas pode causar náuseas, fadiga, alterações no sono e problemas na coordenação.
     
    B6 (Piridoxina)
     
    Ela é absorvida no intestino como as outras no mesmo complexo, mas ela não é totalmente expelida pelos rins, uma parte fica armazenada nos músculos. Tem funções importantes como: atuar na conversão de triptofano em B3; produção de hormônios; metabolismo dos aminoácidos e ajuda na respiração celular.
     
    Raramente acontece sua deficiência, mas os sintomas são: inflamações na pele, náuseas, gengivite e feridas na boca.
     
    B7 (Biotina)
     
    Uma curiosidade sobre essa vitamina é que ela era conhecida como vitamina H, e é conhecida como vitamina 7 ou 8.
     
    É facilmente absorvida pelo organismo, mas também pode ser sintetizada pela flora intestinal. Nos ovos crus, uma proteína chamada avidina acaba dificultando a absorção da B7 no organismo. O corpo consegue armazenar uma quantidade de B7 nos rins e no fígado. Ela age como uma coenzima por conseguir transportar CO2 eficientemente. Também atua no metabolismo das proteínas, lipídeos e carboidratos; neutraliza o colesterol e formação da pele.
     
    A deficiência dessa vitamina causa náuseas, palidez, dor muscular, cansaço e descamação cutânea.
     
    B9 (Ácido Fólico)
     
    Participa de processos de divisão celular, formação de hemácias e leucócitos e participa da formação do tubo neural do feto.
     
    No Brasil existe uma lei que obriga os fabricantes de farinha a enriquecê-la com B9 para diminuir a ocorrência de anemia, já que B9 participa da formação de hemácias.
     
    O álcool atrapalha a absorção da B9, e sua deficiência causa: déficit de crescimento; alteração na divisão celular; distúrbios gastrointestinais; náuseas; anemia.
     
    B12 (Cobalamina)
     
    A B12 por mais que seja encontrada apenas em fontes animais ela não é sintetizada por animais. Ela é sintetizada, exclusivamente por micro-organismos (bactérias) que são presentes em animais e não em plantas, por isso essa vitamina só é encontrada em animais. O homem (e a mulher também  ) conseguem produzir essa vitamina (as bactérias no organismo que fazem isso, só simplifiquei), mas sua absorção é difícil porque as bactérias que a sintetizam estão presentes no intestino grosso, e a sua absorção é no intestino delgado, ou seja a absorção é antes da sua síntese..
     
    Como não existe a forma livre de B12 nos alimentos, precisa primeiramente haver uma liberação na ligação da B12 com as proteínas e isso acontece na pesença do suco gástrico e da pepsina (enzima que atua nas proteínas) e enntão a B12 se liga a outras proteínas. Ainda no estomago é produzido, pelas células parietais, o fator intrínseco que é uma glicoproteína indispensável para a absorção da B12. Mas o fator intrínseco só se liga à B12 em pH alcalino, então essa ligação só ocorre no intestino. A absorção da B12 ocorre na porção final do intestino, o íleo.
     
    Mas nosso corpo tem um limite de absorção, ele absorve cerca de 1~1,5 mcg por refeição (intervalo médio de 5h) porque ocorre a saturação das células da mucosa. Se passar dessa quantidade ocorre a absorção por difusão passível, e então é absorvido cerca de 10% ou menos. Depois de absorvida pela mucosa do íleo, a B12 fica livre, se desprende do fator intrínseco e então é transportada até os órgãos e tecidos. O fígado é o principal sitio de armazenamento dessa vitamina, armazenando de 50~90% da quantidade total que é de 3~5 mcg.
     
    Se você estiver com sua reserva de B12 cheia e parar de ingeri-la agora, não comer nem 0,0001mcg dela, você só vai ter deficiência a ponto de ter uma anemia megaloblástica (se dá pela deficiência prolongada) daqui a uns 5~7 anos. Isso porque sua excreção pelo corpo é muito lenta e também há uma reabsorção. Mas se houver deficiência a coisa complica: anemia perniciosa, insuficiência pancreática, gastrite atrófica, crescimento excessivo de bactérias no intestino delgado ou doença ileal são alguns dos problemas enfrentados.
     
    A deficiência pode se dar por vários fatores, não só pela ingestão insuficiente. Tomar muito antiácido diminui a acidez no estômago, e ele não é ácido atoa; além de muitos outros problemas que podem ocorrer, se o estomago não estiver na acidez correta, não acontece a separação da B12 das proteínas, então sua absorção também é prejudicada. Pessoas que tem problema no estomago também podem ter deficiência de B12 já que o fator intrínseco é produzido ali.  Para ser absorvida a B12 também necessita da bile, e se a pessoa tiver alguns problema no pâncreas, como pessoas que bebem álcool, a absorção fica comprometida. Pessoas com doença celíaca podem ter a absorção reduzida, pessoas que tiraram uma parte do intestino, pessoas que tem infestação de bactérias no intestino delgado, entre outros. Então a menos que você seja um vegano e/ou tenha algum problema como os descritos acima, dificilmente vai ter hipovitaminose de B12.
     
    Tá, mas e pra que serve essa vitamina???  Participa da formação do RNA e DNA; na formação da mielina assim atuando no bom funcionamento dos sistemas nervosos; na formação de hemácias; é essencial para o metabolismo celular; participa da ativação da B9; ajuda na absorção de cálcio; participa como co-fator de uma enzima envolvida com o metabolismo do colesterol, aminoácidos, timina e ácidos graxos. Então da pra se notar a importância dessa vitamina no nosso corpo.
     
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    VITAMINA C
     
    Provavelmente a vitamina mais conhecida e mais falada. Ela é uma vitamina hidrossolúvel e termolábil. Mesmo sendo um potente antioxidante ela é facilmente oxidada, ironia, né. A vitamina C também é conhecida como Ácido Ascórbico ou Ascorbato que é sua forma ionizada.
     
    Uma curiosidade sobre ela é que os seres humanos e alguns outros primatas são os únicos mamíferos que não conseguem sintetizar a Vit. C. Nossas células não conseguem fazer o último passa dessa síntese que é a conversão de L-gulonolactone oxidase em Ácido Ascóbico. Nós possuímos o gene codificaria essa enzima, mas se encontra inativo.
     
    A vitamina C tem grande importância no nosso organismo, e sua principal função é a hidroxilação do colágeno, ou seja, quando o colágeno está sendo formado, a vit. C age dentro da célula hidrolisando (adicionando hidrogênio e oxigênio) dois aminoácidos, a prolina e a lisina. E assim se forma o pro-colágeno que é precursor do colágeno. Sem vit. C esse processo é interrompido e acaba trazendo complicações já que o colágeno é a proteína mais abundante do nosso corpo e está presente nos ossos, articulações, vasos, ou seja, está presente em todos os tecidos do corpo.
     
    Também é de importância para os processos celulares de oxirredução e para a biossíntese de catecolaminas (neurotransmissores e hormônios), participa na formação da hemoglobina, essencial para o metabolismo da tirosina (aminoácido que está envolvido na produção de alguns hormônios e neurotransmissores) e sem a vit. C esse metabolismo é interrompido, faz com que tenhamos mais resistência à infecções atuando na atividade imunológica dos leucócitos (células de defesa), auxilia na absorção de ferro pois muda seu estado de oxidação de férrico (Fe+++) para ferroso (Fe++), também neutraliza radicais livres, atua prevenindo o fotoenvelhecimento protegendo a pele dos raios solares, entre outras funções no nosso corpo.
     
    Algo discutível sobre a vitamina C é sua ação em resfriados. Essa ideia vem de 1970 onde um químico (ganhador de dois Nobel, não era qualquer um) escreveu sobre a ingestão de vitamina C e a menor incidência de resfriado. Mas estudos tem mostrado que isso é ineficaz em pessoas com uma rotina normal, não atletas. A vit. C apenas aliviou os sintomas e diminuiu o mal estar dos pacientes, mas não preveniu. Já em atletas (o estudo considerou pessoas que treinam de uma a uma hora e meia por dia de 5 a 6 vezes por semana), os que ingeriram mais regularmente a vitamina C tiveram uma incidência 50% menor de resfriados. Enfim, é muito discutível ainda..
     
    A deficiência de vit. C pode trazer complicações, como já vimos pela sua importância. Uma das patologias mais comuns na falta da vitamina C é o escorbuto que causa hemorragias e inchaço com pus na gengiva, má cicatrização, dor nas articulações entre outros sintomas.
     
    A vitamina C pode ser encontrada em vários alimentos, e é mais abundante em fontes vegetais, e em fonte animal o fígado é o mais rico. O alimento mais rico em vitamina C não é a laranja como muitos pensam. Kakadu Plum é uma fruta australiana e provavelmente você nunca ouviu falar (nem eu antes de ler sobre isso.. haha) mas é o alimento com a maior concentração de vit. C (3100mg/100g), seguido de Camu Camu uma fruta amazônica (2800mg/100g), Rose hip (2000mg/100g) e em 4º lugar a acerola que é, provavelmente, a mais fácil de encontrarmos dessas que estão ai. A laranja tem cerca de 40mg/100g contra a goiaba (100mg/100g), brócolis (90mg/100g) e morango (60mg/100g). De fonte animal o fígado de vitela tem 36mg/100g, fígado 31mg/100g. Então da pra ter uma boa ideia de como a laranja não é tão rica em vit. C quanto pensam.
     
    Outra coisa é a oxidação da vitamina C e de outras vitaminas também, mas vamos falar da C. Uma imagem vale mais que mil palavras, né, então vamos dar uma olhada nessa imagem deste artigo.
     

     
    É só analisarmos as perdas de vitaminas em várias etapas como sua recepção, armazenamento, higienização, fatiamento e distribuição. O alimento já chega para o consumidor com uma perda grande da vit. C, e depois do seu preparo então a quantidade é ainda menor.
     
    Agora essa outra imagem retirada desse artigo que mostra como a temperatura também influência na perda ou estabilização da vitamina.
     

     
    Podemos ver que a baixas temperaturas a vitamina C se manteve mais estável e começou o processo de oxidação após 48h, e em temperatura ambiente ela já sofre a perda mais rapidamente.
     
     

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    VITAMINA D
     
    Considerada uma vitamina por uns, hormônio por outros; provavelmente a vitamina que teria mais assunto para falar por sua complexidade e sua ampla utilização no organismo. É uma vitamina do grupo lipossolúvel (A, D, E, K) e até 1917 era muito confundida com a vitamina A.
     
    O termo vitamina D engloba um grupo de moléculas secosteroides (um esteroide que teve fissão em uma ou mais estruturas e foi adicionado um átomo de hidrogênio em cada) derivadas do 7-deidrocolesterol interligadas. Sua forma ativa é conhecida como calcitriol ou 1α,25-diidroxi-vitamina D. Existem por duas formas principais da vitamina D que na verdade são precursores do calcitriol: D2 (ergocalciferol) e D3 (colecalciferol).
     
    É encontrada na alimentação como vitamina D2 em alimentos de origem vegetal e vitamina D3 em alimentos de origem animal. Através dos raios UVB, é sintetizada também sob a forma D3 na pele através do 7 –deidrocolesterol (substância sintetizada pelas glândulas sebáceas e é proveniente do catabolismo de colesterol). Apenas cerca de 10~20% da vitamina D em nossa dieta vem de fontes alimentares, 80~90% vem dos raios solares
     
    A diferença entre a D2 e D3 é pequena, apenas um carbono de diferença (D2: C28H44O - D3: C27H44O); D2 também possui um grupo metil a mais e uma dupla ligação entre carbonos 22 e 23. Mas mesmo assim a D2 tem um potencial biológico de cerca de 50~75% menor que a D3.
     
    A principal atribuição da função da vitamina D é o papel de regulador da fisiologia osteomineral, em especial do cálcio. Mas a vitamina D ainda desempenha outras funções como: síntese de interleucinas, síntese de antibióticos naturais, multiplicação e diferenciação celular, entre outros (lembrando que ela está participando desses processos, não que esses processos sejam exclusivamente dependentes dela). Sua atuação é bem extensa sendo que em analises in silico (simulação computacional) e estudos moleculares de arranjos mostram que a vitamina D age em mais de 900 genes, ou seja, é expressa em cerca de 3% do nosso genoma.
     
     

     
    A imagem acima ilustra a via metabólica da vitamina D de uma forma de fácil compreensão. Explicando rapidamente: os raios UVB incidem sobre a pele e os fótons de UVB são absorvidos pela 7-DHC que sofre fotólise entre os carbonos 9 e 10 do anel do ciclo pentanoperidrofenantreno, que assim forma a pré vitamina d3, mas por ser termo instável ela sofre uma reação de isomeração e ganha uma configuração mais estável que é a colecaciferol (vitamina D3). Isso tudo nós podemos ver na primeira parte da imagem, acontece nas camadas mais profundas da epiderme.
     
    A vitamina D2/D3 ingerida pela alimentação é absorvida no intestino, é transportada, a princípio, por quilomícrons para a circulação linfática e então cai na circulação sistêmica.
     
    Depois que a vitamina D, tanto a sintetizada na pele como via alimentação, cai na corrente sanguínea, ela vai parar no fígado ligada à proteína plasmática de ligação da vitamina D (PLD). No fígado é onde a D2 e D3 ou serão armazenados ou vão começar o processo de ativação. A enzimaCYP2R1 hidroxila o carbono 25 dando origem a 25-hidroxivitamina-D ou calcidiol (25(OH)D3 e 25(OH)D2). Associada à DBP (proteína carreadora da vitamina D) o calcidiol é transportado ao rim onde a enzima 1-α-hidroxilase que vai fazer a hidroxilação do carbono 1, formando, assim, o 1-α,25-diidroxi-vitamina-D ou calcitriol (1,25(OH)2D). A partir desse momento que a vitamina D começa a exercer suas funções no corpo.
     
    Um detalhe importante que eu gostaria de salientar e que a imagem mostra, é com relação ao tipo de raio ultravioleta que atinge a pele e é usado na síntese da vitamina D. Existem os raios UVA, UVB e UVC; desses, o UVB é o que é utilizado na síntese da vitamina D, UVA  e UVC não. Então os protetores solares que oferecem proteção contra raios UVB estão “protegendo” seu corpo contra a maior fonte de vitamina D do nosso corpo.
     
    Alguns fatores influenciam a produção da vitamina D via endógena (exposição solar), são eles: comprimento da onda, pigmentação da pele e idade. O comprimento da onda UVB ideal é entre 290 a 315 nm, e que varia muito de horário, localização geográfica, estação do ano pois o zênite solar (ângulo de incidência solar sobre a Terra) se altera nesse quadro, ou seja, o melhor horário onde teria o comprimento ideal de onda UVB é entre 10h à 15h (pelo menos no Brasil), o horário onde mais é indicado evitar. Não estou falando para ninguém ficar morgando (não sei se todos conhecem essa expressão mas quer dizer ficar parado, sem fazer nada) no sol; até porque a exposição excessiva ao sol PODE trazer malefícios. A pigmentação da pele também influencia já que a melanina compete pelo fóton de UVB diminuindo a disponibilidade para o 7-DHC, traduzindo, quanto mais melanina, menos fóton de UVB disponível para o 7-DHC, ou seja, quanto mais negra a pele, mais tempo de exposição é necessário para que o 7-DHC sofra fotolização pelos fótons de UVB. E a idade por causa da diminuição da derme e epiderme e consequentemente a diminuição de 7-DHC.
     
    Da vitamina D ingerida via alimentação ou suplementação, ainda não se tem um consenso, mas a absorção é de em torno 50%. Então junte isso com o fato da D2, por exemplo, ter um potencial biológico pequeno, como falamos anteriormente, e vamos tem uma parcela muito pequena de vitamina D vindo da alimentação e suplementação, a menos que seja uma quantidade muito elevada, mas mesmo assim, na literatura, ainda há muita convergência sobre o real impacto da suplementação. E alguns fármacos que interferem na biotransformação e absorção das vitaminas lipossolúveis, como glicocorticoides, podem atrapalhar também o aproveitamento do corpo da vitamina D vindo da alimentação.
     
    Agora vamos falar de algumas funções da vitamina D. Para exercer suas funções a vitamina D tem que afetar a transcrição gênica para que o processo de formação ou inibição de proteínas especificas aconteça. E é isso que acontece no intestino onde a vitamina D, através dessa expressão genica, age sobre o cálcio aumentando a síntese da proteína ligação de cálcio (PLCa) que está envolvida com o transporte intracelular de cálcio, de TRPV5 e TRPV6 que são proteínas envolvidas na captação de cálcio pelos enterócitos, canais ATP-dependentes que vão forçar o cálcio a ir para o fluido extracelular e paracelinas que são proteínas transportadoras o cálcio pelo grau de concentração (de onde tem mais para onde tem menos). E sobre o fosforo age na intensificação da atividade da fosfatase alcalina e da proteína NaPi2b que vão aumentar a absorção de fósforo.
     
    E sua importância para a saúde óssea não para por aí, pois ele também regula a reabsorção desses íons lá no rim. Explicando por cima, lá nos rins nós temos as unidades funcionais que são chamadas de néfrons. É no néfron que vai ocorrer a famosa filtração renal. Vasos sanguíneos chamados de arteríolas, vão levar as substâncias como: glicose, H+, K+, Ca+2, et cetera, até o néfron onde serão absorvidos, e então filtrados. Muitas dessas substâncias serão reabsorvidas porque para o corpo não é interessante mija-las, já que se fizer isso já era, fica sem glicose, fica sem sódio, sem cálcio. Então uma parcela é reabsorvida no túbulo renal e o que não interessa vai para o ducto coletor e depois só segue a gravidade até chegar ao vaso sanitário. A vitamina D vai agir atuando na expressão das proteínas TRPV5 e CaBP-9k que são transportadoras de cálcio. E age também na proteína FGF-23 que vai regular os níveis adequados de fósforo.
     
    Que a vitamina D tem um certo papel no sistema imunológico é certo, mas não é bem esse santo graal que se prega por aí. Fala-se muito do seu papel no sistema imunológico por participar de processos de diferenciação celular do sistema monócitico-macrofágico, estimulação de genes que codificam antimicrobianos e imunorregulação de células linfocitárias, mas isso não quer dizer que suplementar com vitamina D vai acabar com todos seus problemas de saúde. Como ela participa do controle de etapas do ciclo celular, é muito falado do seu papel contra o câncer, pois com esses processos desregulados a proliferação celular descontrolada pode acontecer facilmente, como no caso das neoplasias. Alguns estudos recentes sugerem também que ela tem ação sobre a glicemia, sendo que PODE agir sobre as células beta do pâncreas, e essas são as células responsáveis pela síntese de insulina. Alguns estudos mostram que em alguns tratamentos, como o de tuberculose, o grupo que recebeu a vitamina D via suplementação teve uma resposta positiva mais rápida comparado com o grupo placebo, e também as respostas inflamatórias foram menores.
     
    Em contrapartida temos um estudo de 2013 do The Lancet Diabetes & Endocrinology que mostra que, na verdade, essa associação entre baixos níveis de vitamina D e algumas doenças como diabetes, neoplasias, sistema imunológico fraco é inversa, ou seja, com o sistema imunológico fraco as concentrações de vitamina D do corpo ficam mais baixas. Bom, ela pode ser sim muito importante na prevenção, pode auxiliar o tratamento, mas não quer dizer, necessariamente, que baixas concentrações irão fazer você desenvolver diabetes, câncer ou outras doenças, com exceção de problemas relacionados com a saúde óssea que já está bem fundamentado o papel da vitamina D nesse processo.
     
    Muito se fala sobre o efeito da vitamina D no controle da pressão arterial, porque a mesma tem receptores no endotélio e isso regularia o sistema renina-angiotensina-aldosterona, aquele famoso sistema vasoconstritor e regulador de sódio. Bom, teoricamente até faz sentido, mas uma meta analise mostrou que a pressão não se modificou significativamente com a suplementação, não teve um impacto grande, foi cerca de 2,2mmHg (é pouco, muito pouco, quase nada). É um número irrisório, mas também temos que levar em conta aqueles fatores citados lá no começo do texto que fala sobre fatores que afetam a absorção, a disponibilidade de D2 e D3, o potencial biológico. Então embora essa meta analise tenha evidenciado que não há uma diminuição significativa na pressão, PODE ser que com doses maiores, ou exposição solar a pressão venha sofrer alguma modificação.
     
    Bom, vamos falar da parte chata agora, hipervitaminose e hipovitaminose. Hipervitaminose é algo difícil em qualquer vitamina, não é algo muito comum, embora haja em alguns casos, e não to falando isso com base na vitamina D, é com relação de qualquer vitamina. Já hipovitaminose é algo comum. Só no Brasil a estimativa é que 57% das pessoas estejam com deficiência em vitamina D. Um número bem expressivo, mais da metade da população, e a incidência maior é entre os jovens, cerca de 60% dos jovens tem deficiência.
     
     

     
    Em crianças a deficiência causa o raquitismo que é uma mineralização inadequada dos ossos. Uma das características é anormalidade em ossos que suportam peso, como: tíbia, úmero, radio; tanto que um sinal do raquitismo são as pernas arqueadas.
     
    Em adultos a deficiência causa a osteomalácia que é também, como no caso das crianças, uma mineralização inadequada, mas que causa um amolecimento dos ossos (osteo: osso; malácia: amolecimento) e pseudofraturas. As pessoas com osteomalácia apresentam dor óssea, maior risco de fraturas, fraqueza muscular, entre outras coisas. Um outro problema que pode ser causado pela deficiência de vitamina D é a osteoporose que causa degeneração óssea, tornando-os porosos (osteo: osso; porose: poroso), e é mais frequente em mulheres. Muitos confundem osteomalácia com osteoporose, mas elas diferem entre si porque osteoporose se refere com a degeneração dos ossos já construídos, tornando-os porosos, onde a aparência histológica é normal; osteomalácia se refere à construção inadequada dos ossos, por isso os ossos ficam frouxos, e histologicamente dá para observar fraturas. Nos casos de deficiência o tratamento é através da suplementação, tanto de comprimidos como também pode ser usado óleo de fígado de peixe, por exemplo.
     
    A hipervitaminose é progressiva, ou seja, não acontece de uma hora para outra, a menos que houver uma ingestão sobre humana. Ela vai aumentar as concentrações séricas de cálcio causando hipercalcemia, e de fósforo causando hiperfosfatemia, já que está diretamente ligado ao metabolismo desses dois minerais. Vai causar calcinose que é o endurecimento de tecidos moles, e isso é um tanto quanto complicado, vocês já devem imaginar o porquê. Imagina um coração duro, um rim, ou qualquer outro órgão.
     
    Mesmo a maior parte da vitamina D vindo da exposição solar, os alimentos mais ricos são: óleo de fígado de bacalhau, peixes, fígado, cogumelo, ovo, leite, manteiga, queijo.
     
    Referências: 
    Vitamin D status and ill health: a systematic review.
    Effect of Vitamin D Supplementation on Blood Pressure: A Systematic Review and Meta-analysis Incorporating Individual Patient Data.
    Krause: alimento, nutrição e dietoterapia
    Tratado de alimentação, nutrição e dietoterapia
    The vitamin D endocrine system

     
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    - Ainda pretendo escrever sobre a vitamina E e K para completar o post. Quando escrever, ai atualizo aqui.
    - As referências das vitaminas A, B e C eu vou ficar devendo, quando escrevi não coloquei referência e não lembro certinho quais referências usei. 
    - Os textos são simples e curtos, daria pra falar muito mais sobre as vitaminas, mas a ideia é, através de textos curtos, trazer uma informação fácil a todos, desde leigos até pra quem quer se aprofundar um pouco mais.
     
    Abraços.
  10. Gostei
    Gabrielmts deu reputação a Aless em Ciência Da Nutrição - Os Carboidratos São Iguais?   
    Ciência da nutrição - Os carboidratos são iguais? Escrito por Menno Henselmans

    Por acaso 50g de açúcar engordam da mesma forma que 50g de arroz? Grãos integrais são sempre melhores que grãos refinados?



    Você deveria limitar a ingestão de frutas para evitar consumir frutose demais? Com certeza, nem todos os carboidratos são iguais. Existem vários métodos de classificar os carboidratos e até termos para tipos específicos de carboidratos.

    Pegue o açúcar por exemplo. O público em geral acredita que açúcar engorda excessivamente. Isso é, várias pessoas acreditam que contando as calorias, igualando as quantidades, açúcar engorda mais que outros carboidratos. Outros apontam o fato de que carboidratos terminam transformados em glicose no seu corpo e banalizam o 'uma caloria é uma caloria'. Esses argumentos não geralmente atacados com as teorias que envolvem insulina e o que slogan 'uma caloria é uma caloria' não significa que todas calorias terão o mesmo impacto na composição corporal. Os alimentos se diferenciam nos seus efeitos no seu metabolismo e na capacidade de absorção, que é uma das razões pela qual a proteína engorda menos que a gordura, grama por grama.

    Ao invés de ter um debate gigantesco no tema, que é uma coisa que a maioria das pessoas envolvidas com a indústria fitness gostam de fazer, eu vou olhar no fatos empíricos. As pessoas me conhecem como um acadêmico, mas eu também sou pragmático e no final apenas me importo com os resultados. Já que eu estou interessado no fisiculturismo, eu vou ver os efeitos colaterais dos tipos de carboidratos na sua composição corporal.

    Antes de eu ir para a parte principal, é importante discutir rapidamente alguns problemas metodológicos. Para se tomar uma decisão informada, é importante vencer a barreira do "um fisiculturista seco come principalmente arroz e pessoas que comem açúcar regalmente são obesas, então arroz é melhor". Infelizmente, a maioria dos estudos feitos sobre os diferentes tipos de carboidratos na composição corporal têm metolodologias falhas. Vários estudos não controlam o consumo de outros macro nutrientes, nem mesmo proteína ou o consumo total de calorias é controlado, e usam ad libitum (latim para 'comer o quanto quiser'). Grande parte dos estudos sobre açúcar são feitos em ratos. Ao invés disso, nós queremos estudos que comparem grupos de pessoas que sejam idênticas, com exceção da fonte de carboidrato das suas dietas e que olhem se as diferentes dietas irão resultar em mudanças na composição corporal.

    Depois de me envolver profundamente com a literatura fitness, eu encontrei alguns exemplos brilhantes da ciência que trazem todas as informações que precisamos.


    Carboidratos simples vs complexos

    Uma forma de diferenciar os carboidratos é pela classificação simples e complexo. De acordo com a MedlinePlus Medical Encyclopedia, "A classificação depende da forma química da extrutura da comida, e o quão rápido o açúcar é quebrado e absorvido. Carboidratos simples tem um (único) ou dois (duplo) açúcares. Carboidratos complexos têm três ou mais açúcares." Exemplos de carboidratos simples são a frutose (açúcar da fruta), lactose (açúcar do leite), e sacarose (açúcar de mesa). Carboidratos complexos, muitas vezes chamados de amidos, incluem os legumes, batatas, arroz e produtos em grãos. Note que a diferenciação entre simples e complexo é completamente arbitrária.

    Na molécula 3 de uma cadeia de açúcar nós decidimos começar a chamála de complexa. Então, importa para um fisiculturista se o carboidrato é simples ou complexo? Em um estudo de 6 meses com 390 participantes, um grupo ingeriu uma dieta com alta quantidade de carboidratos complexos e outro grupo com uma dieta com alta quantidade de carboidratos simples.

    Ambas as dietas tinham a mesma quantidade total de carboidratos. Não foram encontradas nenhuma diferença em perda de gordura ou retenção muscular. As duas dietas tiveram o mesmo efeito com relação aos lipídios no sangue. Para apoiar essa descoberta, outros estudos foram feitos contendo diferentes quantidades de açúcar que obtiveram os mesmos resultados. Em outro tipo de estudo, substituindo parte da dieta de carboidratos complexos por simples não resultou em nenhuma mudança na composição corporal. Um meta-review recente da literatura com relação aos efeitos da frutose no peso corporal concluiu que substituir frutose por outros carboidratos de mesmo impacto calórico não resultou em nenhuma diferença.

    Então, para os propósitos de um fisiculturista, não importa se os carboidratos da dieta vêm de carboidratos da dieta são simples ou complexos desde que sejam na mesma quantidade.






    O índice glicêmico

    Uma possível explicação para as descobertas acima é que a classificação simples e complexo são arbitrárias e que a classificação não consegue fazer o que ela é feita para fazer. Como o grupo do índice glicêmico relata, "termos como carboidratos complexos e açúcares, que normalmente aparecem nas embalagens de alimentos, agora são reconhecidos como tendo pouco ou nenhum valor nutricional ou significado fisiológico. A World Health Organization e Food and Agriculture Organization recomendam que esses termos sejam removidos e trocados pelas quantidade total de carboidratos no alimento e o seu IG seja especificado. O índice glicêmico (IG) coloca os carboidratos em uma escala de 0 a 100 de acordo com a capacidade que eles tem de aumentar o açúcar sanguíneo após a refeição. Alimentos com alto IG são digeridos e absorvidos rapidamente e portanto geral flutuações nos níveis de açúcar sanguíneo. Alimentos com baixo IG, graças à sua lenta digestão e absorção, produzem aumentos graduais no açúcar sanguíneo e nos níveis de insulina. Uma hipótese interessante.

    Note a retórica sutil de chamar a digestão lenta como 'virtude' ao invés de propriedade. Ela não explica as descobertas acima, mas pelo menos é uma medida fisiológica (o efeito no açúcar sanguíneo). Então, vamos ver se ela consegue resistir à inquisição da ciência.

    O índice glicêmico da dieta determina os seus efeitos na composição corporal?

    Um estudo comparando dietas para perda de gordura com a mesma quantidade de calorias e macro nutrientes mas com IG diferente não encontrou nenhuma mudança na retenção muscular ou perda de gordura entre os grupos.

    Mais do que isso, o índice glicêmico das dietas não influenciou o apetite percebido, a capacidade de 'se sentir cheio', comprometimento com a dieta e até mesmo a ingestão total de comida quando foi recomendado 'ad libirum'. Até mesmo os marcadores de saúde não foram afetados, incluindo pressão sanguínea, batimentos cardíacos, padrões fecais (sim, eles mediram isso), glicose e metabolismo de insulina (!) e lipídio sanguíneo.

    O único indicador que a saúde dos participantes estava diferente foi a maior queda no colesterol LDL no grupo que consumiu IG baixo. Se você estiver preocupado com os resultados, saiba que eles foram feitos em pessoas em fase de ganho de peso, e os resultados replicados em pessoas que queriam emagrecer.

    Uma meta-analysis e um review sistemático também apoiaram essas descobertas e concluiram que os efeitos nos marcadores de saúde são dependendes dos valores iniciais. Dietas com baixa carga glicêmica são boas para a sua saúde se você, no estado inicial, é uma pessoa pouco saudável (obesa ou diabética), mas para a população saudável, ela não faz efeito. Você não pode arrumar algo que não está quebrado, então se você já é saudável, comer de forma ainda mais 'saudável' não vai melhorar os marcadores de saúde.

    Se você é magro, preste atenção na dieta e seja fisicamente ativo, é melhor continuar na categoria 'saudável', mas o IG não tem nenhum efeito na sua saúde.



    E com relação à performance atlética?

    Não, nem mesmo atletas de maratonas são afetados com o IG dos alimentos ingeridos antes do treinamento. Também não afetam os níveis de beta-endorfina, taxa de exaustão percebida, batimento cardíaco, ventilação, lactato, quociente respiratório e subtrato da taxa de oxidação. Para treinamento de força resistido, o IG não faz a menor diferença. Toda a ideia de 'carboidratos para energia' está na sua cabeça.

    Fisicamente, a energia é medida em calorias. 'Energia' em termos fisiológicos, é o resultado da atividade do sistema nervoso simpático e comer carboidrados na verdade a reduz.


    O Índice Insulêmico

    Você poderia dizer que o índice insulêmico é a medida que você deveria realmente utilizar, mas a maioria desses estudos também avaliaram isso. Trocar grãos por produtos com açúcar ou arroz branco por arroz integral, conforme foi feito nesses estudos, aumenta não apenas o índice glicêmico como também o índice insulêmico. Na verdade, ambos têm uma forte correlação, com a maioria das diferenças sendo atribuidas à quantidade de proteína e gordura dos alimentos e não a quantidade de carboidrato. Dessa forma, as conclusões acima sobre o IG também se mantém verdadeiras para o II. Isso tudo pode parecer muito bom para ser verdade, mas às vezes você realmente pode comer aquela fatia de bolo. Você pode secar sem se limitar a comer apenas arroz ou apenas uma fonte de carboidrato. Ingerir açúcar não vai fazer a definição do seu abdômen sumir se você controlar as calorias. E você certamente não deveria evitar ingerir frutas ou leite porque eles têm muita frutose ou lactose.

    Isso é exatamente o tipo de broscience que leva a fisiculturistas seguirem dietas monótonas e se tornarem obsessivos com a dieta, o que não é saudável em termos fisiológicos ou nutricionais.



    Conclusão


    - Para a composição corporal, não importa se os carboidratos são classificados como simples ou complexos ou se eles têm uma índice glicêmico ou insulêmico maior ou menor. Apenas o total de carboidratos importa na sua dieta e isso apenas importa por causa da quantidade de calorias.
    - Para a sua saúde, a fonte dos carboidratos só importa se você não é saudável. Se você já é saudável, ela não importa.

    Antes que você já e diga para as outras pessoas que eu disse que você podem comer doces, lembre-se que esse artigo apenas fala das fontes dos carboidratos com relação aos macro nutrientes. Diferentes fontes de carboidratos contém não apenas diferentes macros além de carboidratos, mas várias outras coisas, como micro nutrientes. Eu não tenho como frisar isso o suficiente. Calorias vindas do açúcar não são diferentes das calorias da batata doce, mas açúcar tem calorias vazias, e a batata doce está cheia de outras coisas que são benéficas para a sua saúde.

    O que importa é o que mais está na comida. No fim das contas, um carboidrato é um carboidrato.

    Referências




    Fonte: https://www.simplyshredded.com/the-science-of-nutrition-is-a-carb-a-carb.html
    Tradução: Aless




  11. Gostei
    Gabrielmts deu reputação a Kratz em Guia Do Jejum Intermitente   
    Se você não tiver dificuldades em bater seus macros nesse curto período de tempo pode mandar bala, não tem problema nenhum.
  12. Gostei
    Gabrielmts deu reputação a lucasf21 em [Falta de Pesquisa]Leite e seus malefícios   
    nao existe isso..
    leite materno é o melhor alimento existente. mas leite da vaca é ruim, nunca foi bom... as mães deve evita-lo até quando o bebe nasce.
  13. Gostei
    Gabrielmts deu reputação a rafakhh em [Falta de Pesquisa]Leite e seus malefícios   
    consumo de vez em quando no mingau de aveia , mas vou ficar um tempinho sem ele pra testar
    sou intolerante  a lactose então uso a versão sem lactose. 
    Bom , achei esse outro artigo mostrando o outro lado da ´´moeda´´ , se quiser ler https://www.bpteam.com.br/nutricao-metabolismo-o-balonie-da-interolancia-a-lactose-e-gluten/
    Essa parte desse artigo eu achei interessante
     
    Outro cenário… você consome lactose e se sente mal pra caralhoooussss… vontade de vomitar, diarreia etc… e aí? vai forçar a barra? claro que não, se detectou que o negócio te faz mal, beleza, corta.
    Em outras situações, na grande maioria das situações, não tem problema nenhum colocar um pouco aqui e ali, só ter bom senso como tudo nessa vida… vai fazer uma dieta a base de iogurte? claro que não… assim como não faria só a base de frango e por aí vai… equilíbrio… só não me vem com essa pança nojenta com 20% de BF e tenha a cara de pau de me dizer que o leite está te deixando “retido”, ou que a culpa é do gluten… não, a culpa é dessa sua boca gulosa, seu glutão!!!
  14. Gostei
    Gabrielmts recebeu reputação de Kratz em Postura no agachamento - qual o limite do buttwink?   
    Eder Lima acabo de postar algo relacionado a isso na sua pagina do face. Segue a opinião  dele abaixo:
    Pode AJUDAR, PELO MENOS NÃO ATRAPALHE! #zenpaciêncianenhuma #zensaco
    Prof. Eder Lima
    CARO(A)S PROFESSORE(A)S, esse é problema da tal "rede social" onde podemos deparar com verdadeiros absurdos de gente que "se diz especialista" em musculação. Um professor me marcou no "texto" de um outro que só de abrir e dar de cara com a foto fiquei estarrecido e mais ainda quando este começa o dizendo:
    https://www.facebook.com/414065595407932/photos/a.414164342064724.1073741828.414065595407932/632200496927773/?type=3&theater
    "Muitos acreditavam (e alguns acreditam ainda) que a coluna lombar durante o agachamento deve ter a postura lordótica mantida a todo custo e toda e qualquer movimentação será lesiva, dessa forma, seria quase impossível realizar o agachamento profundo, pois é improvável que a maioria das pessoas consiga agachar mantendo a lordose lombar intacta." 
    E monta suas torpes justificativas tomando como base os artigos:
    1- Arjmand N, Shiraxi-Adl A. Biomechanics of changes in Lumbar posture in static lifting. Spine. 30(23): 2647-48, 2005.
    2- Adams MA, Hutton WC. The effect of posture on the lumbar spine. J Bone Joint Surg Br. 1985 Aug;67(4):625-9.
    3- Campos MH et al. The geometric curvature of the lumbar spine during restricted and unrestricted squats. J Sports Med Phys Fitness. 2016 Mar 25. [Epub ahead of print]
    VAMOS AOS FATOS
    O artigo nº1 analisa o grau de alterações ELETROMIOGRÁFICAS sobre a Cinemática a coluna lombar onde os indivíduos além da postura que estavam habituados a agachar estes foram orientados EM DIFERENTES MOMENTOS A AGACHAR SUSTENTANDO UMA POSTURA HIPERLORDÓTICA e depois EM CIFOSE LOMBAR! 
    "Apart from the freestyle lumbar posture, subjects were instructed to take either lordotic or kyphotic posture as well."
    Aí entra a questão: Saber ler em inglês é uma coisa, mas interpretar texto em inglês é outra completamente diferente (ainda mais que bem sabemos que interpretar em português já está complicado para muita gente). Em inglês NÃO SE USA o termo Hyperlordotic para mostrar a acentuação da curvatura
    O objetivo do estudo era EXATAMENTE determinar o grau de risco para a coluna quando alteramos a CURVATURA LOMBAR FISIOLÓGICA QUE É EM LORDOSE!
    CONCLUSION: Alterations in the lumbar lordosis in lifting resulted in significant changes in the muscle forces and internal spinal loads. Spinal shear forces at different segmental levels were influenced by changes in both the disc inclinations and extensor muscle lines of action as the posture altered. Considering internal spinal loads and active-passive muscle forces, the current study supports the freestyle posture or a posture with moderate flexion as the posture of choice in static lifting tasks. 
    O mais interessante é que este mesmo artigo é citado como fonte no livro Cinesiologia do Aparelho Musculoesquelético: Fundamentos para Reabilitação - Donald A. Neumann, na parte onde mostra O QUE NÃO FAZER COM A COLUNA!
    Qualquer pessoa com um MÍNIMO de conhecimento biomecânico compreende que ao fazer a RETROVERSÃO PÉLVICA reduz a capacidade do Glúteo Máximo em gerar seu máximo torque e assim essa necessidade de geração de força é TRANSFERIDA para o grupos dos adutores (que acima de 80º de flexão de quadril sofrem uma inversão de suas ações passando a atuarem como Extensores  e Rotadores Mediais do Quadril. Será que só eu vejo a menina FAZENDO UM STRESS EM VALGO COM JOELHOS FLETIDOS E EM ROTAÇÃO?
    O artigo nº 2 (apesar de bem velhinho - 1985), mostra o óbvio que o "MOVIMENTO DE GANGORRA" anterior de uma vértebra sobre a outra durante a flexão da coluna aumenta e muito a pressão sobre a parte posterior do Ânulo Fibroso o que aumenta os riscos de um herniamento!
    O artigo nº 3 NADA TEM COM ESSE "INTERLÓQUIO PARA ACALENTAR BOVINOS"! Este estudo apenas observou o comportamento da coluna caso se limitasse o movimento dos tornozelos sobre as tíbias. Sabem aquela velha história de que o joelhos não pode passar da ponta dos pés? Pois, é! Este artigo confirmou mais uma vez que isso é uma grande besteira e que se você restringe o movimento da tíbia sobre o pé terá como consequência uma FORÇA DE CISALHAMENTO muito maior agindo sobre sua lombar.
    RESUMO DA ÓPERA:
    ONDE ESTÁ A RESPONSABILIDADE SOCIAL PARA COM UMA PUBLICAÇÃO SENSACIONALISTA E "MARKETEIRA" DESSAS?
  15. Gostei
    Gabrielmts recebeu reputação de Ricardo Queiroz em Postura no agachamento - qual o limite do buttwink?   
    Eder Lima acabo de postar algo relacionado a isso na sua pagina do face. Segue a opinião  dele abaixo:
    Pode AJUDAR, PELO MENOS NÃO ATRAPALHE! #zenpaciêncianenhuma #zensaco
    Prof. Eder Lima
    CARO(A)S PROFESSORE(A)S, esse é problema da tal "rede social" onde podemos deparar com verdadeiros absurdos de gente que "se diz especialista" em musculação. Um professor me marcou no "texto" de um outro que só de abrir e dar de cara com a foto fiquei estarrecido e mais ainda quando este começa o dizendo:
    https://www.facebook.com/414065595407932/photos/a.414164342064724.1073741828.414065595407932/632200496927773/?type=3&theater
    "Muitos acreditavam (e alguns acreditam ainda) que a coluna lombar durante o agachamento deve ter a postura lordótica mantida a todo custo e toda e qualquer movimentação será lesiva, dessa forma, seria quase impossível realizar o agachamento profundo, pois é improvável que a maioria das pessoas consiga agachar mantendo a lordose lombar intacta." 
    E monta suas torpes justificativas tomando como base os artigos:
    1- Arjmand N, Shiraxi-Adl A. Biomechanics of changes in Lumbar posture in static lifting. Spine. 30(23): 2647-48, 2005.
    2- Adams MA, Hutton WC. The effect of posture on the lumbar spine. J Bone Joint Surg Br. 1985 Aug;67(4):625-9.
    3- Campos MH et al. The geometric curvature of the lumbar spine during restricted and unrestricted squats. J Sports Med Phys Fitness. 2016 Mar 25. [Epub ahead of print]
    VAMOS AOS FATOS
    O artigo nº1 analisa o grau de alterações ELETROMIOGRÁFICAS sobre a Cinemática a coluna lombar onde os indivíduos além da postura que estavam habituados a agachar estes foram orientados EM DIFERENTES MOMENTOS A AGACHAR SUSTENTANDO UMA POSTURA HIPERLORDÓTICA e depois EM CIFOSE LOMBAR! 
    "Apart from the freestyle lumbar posture, subjects were instructed to take either lordotic or kyphotic posture as well."
    Aí entra a questão: Saber ler em inglês é uma coisa, mas interpretar texto em inglês é outra completamente diferente (ainda mais que bem sabemos que interpretar em português já está complicado para muita gente). Em inglês NÃO SE USA o termo Hyperlordotic para mostrar a acentuação da curvatura
    O objetivo do estudo era EXATAMENTE determinar o grau de risco para a coluna quando alteramos a CURVATURA LOMBAR FISIOLÓGICA QUE É EM LORDOSE!
    CONCLUSION: Alterations in the lumbar lordosis in lifting resulted in significant changes in the muscle forces and internal spinal loads. Spinal shear forces at different segmental levels were influenced by changes in both the disc inclinations and extensor muscle lines of action as the posture altered. Considering internal spinal loads and active-passive muscle forces, the current study supports the freestyle posture or a posture with moderate flexion as the posture of choice in static lifting tasks. 
    O mais interessante é que este mesmo artigo é citado como fonte no livro Cinesiologia do Aparelho Musculoesquelético: Fundamentos para Reabilitação - Donald A. Neumann, na parte onde mostra O QUE NÃO FAZER COM A COLUNA!
    Qualquer pessoa com um MÍNIMO de conhecimento biomecânico compreende que ao fazer a RETROVERSÃO PÉLVICA reduz a capacidade do Glúteo Máximo em gerar seu máximo torque e assim essa necessidade de geração de força é TRANSFERIDA para o grupos dos adutores (que acima de 80º de flexão de quadril sofrem uma inversão de suas ações passando a atuarem como Extensores  e Rotadores Mediais do Quadril. Será que só eu vejo a menina FAZENDO UM STRESS EM VALGO COM JOELHOS FLETIDOS E EM ROTAÇÃO?
    O artigo nº 2 (apesar de bem velhinho - 1985), mostra o óbvio que o "MOVIMENTO DE GANGORRA" anterior de uma vértebra sobre a outra durante a flexão da coluna aumenta e muito a pressão sobre a parte posterior do Ânulo Fibroso o que aumenta os riscos de um herniamento!
    O artigo nº 3 NADA TEM COM ESSE "INTERLÓQUIO PARA ACALENTAR BOVINOS"! Este estudo apenas observou o comportamento da coluna caso se limitasse o movimento dos tornozelos sobre as tíbias. Sabem aquela velha história de que o joelhos não pode passar da ponta dos pés? Pois, é! Este artigo confirmou mais uma vez que isso é uma grande besteira e que se você restringe o movimento da tíbia sobre o pé terá como consequência uma FORÇA DE CISALHAMENTO muito maior agindo sobre sua lombar.
    RESUMO DA ÓPERA:
    ONDE ESTÁ A RESPONSABILIDADE SOCIAL PARA COM UMA PUBLICAÇÃO SENSACIONALISTA E "MARKETEIRA" DESSAS?
  16. Gostei
    Gabrielmts recebeu reputação de Lucas em Postura no agachamento - qual o limite do buttwink?   
    Eder Lima acabo de postar algo relacionado a isso na sua pagina do face. Segue a opinião  dele abaixo:
    Pode AJUDAR, PELO MENOS NÃO ATRAPALHE! #zenpaciêncianenhuma #zensaco
    Prof. Eder Lima
    CARO(A)S PROFESSORE(A)S, esse é problema da tal "rede social" onde podemos deparar com verdadeiros absurdos de gente que "se diz especialista" em musculação. Um professor me marcou no "texto" de um outro que só de abrir e dar de cara com a foto fiquei estarrecido e mais ainda quando este começa o dizendo:
    https://www.facebook.com/414065595407932/photos/a.414164342064724.1073741828.414065595407932/632200496927773/?type=3&theater
    "Muitos acreditavam (e alguns acreditam ainda) que a coluna lombar durante o agachamento deve ter a postura lordótica mantida a todo custo e toda e qualquer movimentação será lesiva, dessa forma, seria quase impossível realizar o agachamento profundo, pois é improvável que a maioria das pessoas consiga agachar mantendo a lordose lombar intacta." 
    E monta suas torpes justificativas tomando como base os artigos:
    1- Arjmand N, Shiraxi-Adl A. Biomechanics of changes in Lumbar posture in static lifting. Spine. 30(23): 2647-48, 2005.
    2- Adams MA, Hutton WC. The effect of posture on the lumbar spine. J Bone Joint Surg Br. 1985 Aug;67(4):625-9.
    3- Campos MH et al. The geometric curvature of the lumbar spine during restricted and unrestricted squats. J Sports Med Phys Fitness. 2016 Mar 25. [Epub ahead of print]
    VAMOS AOS FATOS
    O artigo nº1 analisa o grau de alterações ELETROMIOGRÁFICAS sobre a Cinemática a coluna lombar onde os indivíduos além da postura que estavam habituados a agachar estes foram orientados EM DIFERENTES MOMENTOS A AGACHAR SUSTENTANDO UMA POSTURA HIPERLORDÓTICA e depois EM CIFOSE LOMBAR! 
    "Apart from the freestyle lumbar posture, subjects were instructed to take either lordotic or kyphotic posture as well."
    Aí entra a questão: Saber ler em inglês é uma coisa, mas interpretar texto em inglês é outra completamente diferente (ainda mais que bem sabemos que interpretar em português já está complicado para muita gente). Em inglês NÃO SE USA o termo Hyperlordotic para mostrar a acentuação da curvatura
    O objetivo do estudo era EXATAMENTE determinar o grau de risco para a coluna quando alteramos a CURVATURA LOMBAR FISIOLÓGICA QUE É EM LORDOSE!
    CONCLUSION: Alterations in the lumbar lordosis in lifting resulted in significant changes in the muscle forces and internal spinal loads. Spinal shear forces at different segmental levels were influenced by changes in both the disc inclinations and extensor muscle lines of action as the posture altered. Considering internal spinal loads and active-passive muscle forces, the current study supports the freestyle posture or a posture with moderate flexion as the posture of choice in static lifting tasks. 
    O mais interessante é que este mesmo artigo é citado como fonte no livro Cinesiologia do Aparelho Musculoesquelético: Fundamentos para Reabilitação - Donald A. Neumann, na parte onde mostra O QUE NÃO FAZER COM A COLUNA!
    Qualquer pessoa com um MÍNIMO de conhecimento biomecânico compreende que ao fazer a RETROVERSÃO PÉLVICA reduz a capacidade do Glúteo Máximo em gerar seu máximo torque e assim essa necessidade de geração de força é TRANSFERIDA para o grupos dos adutores (que acima de 80º de flexão de quadril sofrem uma inversão de suas ações passando a atuarem como Extensores  e Rotadores Mediais do Quadril. Será que só eu vejo a menina FAZENDO UM STRESS EM VALGO COM JOELHOS FLETIDOS E EM ROTAÇÃO?
    O artigo nº 2 (apesar de bem velhinho - 1985), mostra o óbvio que o "MOVIMENTO DE GANGORRA" anterior de uma vértebra sobre a outra durante a flexão da coluna aumenta e muito a pressão sobre a parte posterior do Ânulo Fibroso o que aumenta os riscos de um herniamento!
    O artigo nº 3 NADA TEM COM ESSE "INTERLÓQUIO PARA ACALENTAR BOVINOS"! Este estudo apenas observou o comportamento da coluna caso se limitasse o movimento dos tornozelos sobre as tíbias. Sabem aquela velha história de que o joelhos não pode passar da ponta dos pés? Pois, é! Este artigo confirmou mais uma vez que isso é uma grande besteira e que se você restringe o movimento da tíbia sobre o pé terá como consequência uma FORÇA DE CISALHAMENTO muito maior agindo sobre sua lombar.
    RESUMO DA ÓPERA:
    ONDE ESTÁ A RESPONSABILIDADE SOCIAL PARA COM UMA PUBLICAÇÃO SENSACIONALISTA E "MARKETEIRA" DESSAS?
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