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Respostas Hormonais A Refeição Com Fast-Food Em Comparação Com Refeições Nutritivas - Study Review


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Respostas hormonais a refeição com Fast-food em comparação com refeições nutritivas de diferentes composições - Study Review..

Bray GA et. al. Hormonal Responses to a Fast-Food Meal Compared with Nutritionally Comparable Meals of Different Composition. Ann Nutr Metab. 2007 May 29;51(2):163-171 [Epub ahead of print]

Plano de Fundo: Fast food é consumido e grandes quantidades a cada dia, mas se há diferença na resposta do metabolismo entre esses alimentos comparando com escolhas mais "saudáveis" ainda não se sabe.

Design: Comparacional

Metodo: foram dados a 6 homens com sobrepeso um café da manhã padrão às 08:00, em cada uma das 3 ocasiões, seguido por 1 a 3 almoços no final da tarde. Os 3 lanches continham:

1 - Uma refeição com fast food, que consistia de um bigmac, batatas fritas e cerveja adoçada com xarope de alta concentração de frutose.

2 - Um bife preparado com alimentos ogânicos e cerveja contendo sucrose.

3 - Uma refeição com sanduíche de peru, granola com outros alimentos organicos e suco de laranja natural.

Glicose, insulina, ácidos graxos livres (FFA), grelina, leptina, triglicérides (TG), LDL-Colesterol, HDL-Colesterol foram medidos a cada 30 minutos durante as próximas 6 horas. O cortisol da saliva foi medido logo após o almoço.

Resultados: gorduras totais, proteínas e carboidratos eram semelhantes nas 3 refeições, mas os ácidos graxos eram diferentes. A refeição de fast-food possuia mais ácido Mirístico (C14:0), palmítico (C16:0), esteárico (C18:0) e gordura trans (C18:1) em comparação com as outras refeições. O padrão de resposta nutricional e hormonal foi similar entre os 3 tipos de refeições. A única diferença estatística significante observada foi um decréscimo do AUC do colesterol LDL após a refeição 2. As outras respostas metabolicas não foram diferentes.

Conclusão: Colesterol LDL diminui com uma ingestão maior de alimentos orgânicos que possuem menores quantidades de gordura saturada e trans que as refeiões contendo fast-food.

Comentários

Por algumas décadas, houve uma constante troca de argumentos a respeito do "toda caloria é igual?" quando se tratava de composição corporal e outras respostas do metabolismo. Isso já foi discutido antes no tópico "Is a calorie a calorie"?

Fundamentalmente, minha crença é de que se for dado a mesma quantidade de macronutrientes (proteinas, carboidratos e gorduras), podem haver pequenas diferenças na composição corporal em resposta a uma certa refeição. Algumas pesquisas até suportam esse argumento, mas essas diferenças não serão grandes e, certamente não são tão grandes como muitos fazem soar.

Não vale nada dizer que há algumas suposições no meu argumento, pois já foram discutidos no tópico linkado acima. Mas quero fazer uma recapitalização rapida aqui.

Um argumento intediantemente típico do "uma caloria é uma caloria?" é dizer que comer 3000kcal de jujubas é a mesma coisa que 3000kcal de peito de frango com vegetais. Nada a ver.

Neste ponto, o argumento vai além da qualidade do alimento, mas é também sobre qual macronutriente ele contém. E é claro que uma dieta que não possui nenhma proteína seria ruim. Mas, novamente, isso não tem nada a ver com ser magro e tudo a ver com o fato de não conter nenuma proteína.

O que eu penso desse argumento é que se a necessidade de ambos proteína e ácidos graxos essenciais estão sendo encontradas. Além disso, a obcessão por alimentos de qualidade não tem razão de ser. Como já discuti isso anteriormente no link postado, não vou entrar em mais detalhes aqui.

Agora, vale apena notar que uma grande parte das diferenças vistas entre "comer certo" e "comer errado" tem nada a ver com contagem de calorias. Eu já apontei repetidamente isso, e isso é especialmente verdade quando as pessoas não estão contando suas calorias, certamente alimentando-se em padrões tende a fazer as pessoas comerem mais que as outras. É muito mais fácil exagerar nos donuts e não no brócolis.

Certamente, alguém comendo 2000 calorias de fast food terá uma resposta diferente de que alguém comendo 500 ou 1000 calorias de uma refeição saudável e nutritiva. Mas tal qual o argumento acima, neste ponto há mais que uma única variável; não é só sobre "saudável vs. não saudável", você estaria comparando refeições de diferenças calóricas muito grandes.

Uma comparação de longe mais lógica seria olhar o "saudável vs. não saudável" contendo a mesma quantidade de calorias e as mesmas quantidades de macronutrientes; controlando essas duas variáveis, a única coisa a ser avaliada será a qualidade do alimento (ao invés da quantidade total de macronutrientes dele).

Especilmente quando você está falando de fisiculturistas e atletas que tipicamente controlam suas ingestões calóricas. Sob essas condições, eu digo que não haverão diferenças significantes entre as duas; desde que seja a mesma quantidade de macronutrientes e calorias, simplesmente não há diferença entre refeição "saudável vs. não saudável" quando se fala de composição corporal (saúde e outros efeitos como o controle da fome ficam separados, não menos importante, nesse assunto).

Entretando, sempre tem os loucos por comida saudável que farão o contra-argumento: dirão que mesmo se os macros e as calorias são idênticas, a refeição não-saudável ainda assim será pior. Gerlmente dizem isso se baseando a diferença da resposta hormonal (normalmente da insulina).

Então quem está certo?

Infelizmente, poucas pesquisas tem examinado este tópico de forma realmente controlada (existem ao menos dois estudos mostrando que uma dieta contendo ingestão de sucrose geram ganho ou perda de gordura da mesma forma que dietas baseadas em pouca sucrose. Pelo menos até este artigo chegar.

Este estudo tinha como objetivo analisar a resposta metabólica entre refeições com fast food e reeições saudáveis contendo quantidades muito similares de macronutrientes.

Para este fim apenas seis homens com sobrepeso e 2 mulheres foram recrutados para o estudo, apesar do resultado da pesquisa nas mulheres ter sido excluída por haver apenas duas participantes e a diferença nos resultados devido ao gênero.

Cada participante consumiu cada uma das três refeições em dias diferentes com uma semana entre cada teste. Um café da manhã padrão foi provido às 8 da manhã e o teste foi feito às exatas 12:00 horas, então amostras de sangue foram retiradas a cada 30 minutos pelas primeiras 4 horas e depois a cada 60 minutos pelas 2 horas seguintes. Glicose, lipídiosm insulina, leptina, grelina e ácidos graxos livres foram medidos.

As refeições da pesquisa consistiam no seguinte.

Refeição de Fast Food: Um BigMac, batatas fritas e cerveja adoçada com xarope de frutose.

Refeição com Carne Orgânica: Essa refeição usou carne (certificada que o animal alimentava-se de pasto), queijo cheddar, pão de hamburguer feito livre de melhoradores de farinha (ou outros branqueadores), sal não-iodado, leite em pó sem gordura, fermento natural, óleo de canola, açúcar granulado, molho feito com óleo de canola, maionese e ketchup orgânicos, alface orgânica, cebola e picles, batatas orgânicas fritas com óleo de canola preensado e cerveja feita com açúcar de cana.

Refeição de Peru Orgânico: Esta refeição consistia em sanduíche de peru feito com fatias de peito de peru assado, sem antibióticos ou estimulantes artificial de crescimento, queijo cheddar, pão de trigo 60% feito totalmente com trigo integral e livre de qualquer melhorador de farinha, sal não-iodado, leite em pó sem gordura, fermento, gluten de trigo, óleo de canola, açúcar granulado; óleo de canola preensado e maionese de canola, mostarda, alface orgânico; acompanhado por granolas feitas com Blue Diamons natural de amêndoas, flocos multigrãos da Nature's Path Foods, suco de cana da Natural Spectrum, óleo de canola preensionado puro, mel, passas de maçã seca cultivados organicamente, e suco de lranja natural.

O estudo comparou um fast food comercial com duas refeições cuidadosamente organicas (uma de carne de boi, outra de peru) feitas com a lista de ingredientes relatada acima.

A composição de cada refeição é a seguinte:

Fast Food - Calorias: 1044; Proteínas: 28,2; Carboidratos: 151; Gorduras: 53.

Bife orgânico - Calorias: 1154; Proteínas: 28; Carboidratos: 163; Gorduras: 60,2

Peru orgânico - Calorias: 1260; Proteínas: 34; Carboidratos: 170; Gorduras: 49

É importante ressaltar que as refeições eram semelhantes, mas não idêntica em sua composição; seria muito melhor se elas tivessem composiões idênticas.

A maior diferena entre as refeições tinha a ver com a composição de ácidos graxos: o fast food contém duas vezes mais gordura saturada, aproximadamente oito vezes mais gordura trans e a metade de ácido oleico (omega 9, insaturado) em comparação com a refeição do bife orgânico (o que não é nenhuma surpresa). Interessante é que o fast food tinha, na verdade, mais ácido linoleico (omega 6, insaturado) que o bife orgânico. A refeição do peru organico tinha menos gordura saturada, mas quantidades similares de ácido linoleico (omega 6, insaturado) e linolênico (omega 3, insaturado) em relação ao fast food, com menor quantidade de gordura trans.

Então o que foi que aconteceu?

Em se tratando da resposta insulínica à glicose, nenhuma diferena foi notada entre as diferentes refeições e isso é verdade quando os dados são apresentados em termos de porcentagens e variações absolutas de patamar. A mesma coisa acontece para a proporção entre insulina e glicose, pois nenhuma mudança foi vista nas diferentes refeições. Por favor, leia estas frases novamente: o açúcar do sangue e a resposta da insulina foi idêntica para as 3 refeições, mesmo uma delas sendo fast food, considerado o vilão da história, e as outras 2 consideradas saudáveis por serem orgânicas.

Os níveis séricos de ácidos graxos mostraram pequenas diferenças, caindo rapidamente e entao retornando ao padrão por 5 horas após a refeição do Bife Orgânico, mas por 6 horas na refeição do Peru Orgânico. Triglicérides atingirar um pico mais alto na refeição do Bife e Peru Orgânicos em comparação com o Fast Food, mas isso não foi significante.

Mudanças nos níveis de leptina não foram significante entre as 3 refeições; grelina foi suprimida igualmente após as 3 refeições mas subiu além dos valores-base após cinco horas depois do almoço com fast food, mas voltou ao normal apenas nos dois outros grupos.

A única diferença significativa encontrada foram nos valores de LDL-colesterol, que diminuiram após as duas refeições orgânicas em comparação com a de fast food, colesterol HDL e colesterol total não mostraram mudanças após nenhuma das três refeições. Imagine-se que isso ocorreu devido às diferenças de ácidos graxos nas refeições (gordura saturada, tipicamente tem maior impacto negativo nos níveis séricos de lipidios em relação à outras gorduras).

Entretanto, além disso, não houveram diferenças séricas na glicose, insulina, FFAs ou qualquer outra coisa medida.

Agora, o estudo possui algumas limitações que eu quero, explicitamente, mencionar.

1 - O estudo apenas mostrou o efeito de uma única refeição. É perfeitamente possível que uma dieta baseada completamente de fast food apresente resultados diferentes.

2 - O pequeno número de participantes: 6 homens acima do peso e 2 mulheres. É possível que diferenças seriam vistas com mais participantes. Uma questão relacionada é se indivíduos magros obteriam os mesmos resultados. Talvez, mas eu duvido. Como eu já discuti no artigo "A influence of Subjects' Training State on te Glycemic Index", índice glicêmico e resposta insulínica são menos relevantes em praticantes de atividade física.

Entretanto, com isso dito (além do fato de que as refeições não eram exatamente iguais), o fato é que: a resposta metabolica entre as 3 diferentes refeições é idêntica. Não houveram diferenças tanto em insulina quando níveis de açúcar no sangue, o perfil de ácidos graxos faz sentido dando a composição das refeições e o perfil lipídico basicamente não mostrou diferença.

Aplicação

Esse estudo basicamente remente ao que eu vim dizendo por anos: uma única "refeição lixo", dentro do contexto de controle calórico não é uma "morte em um prato". Ela não irá destruir a sua dieta e não irá torná-lo imediatamente uma grande bola de banha. E, francamente, isso pode ser previsto em psicologia básica (se tratando de ingestão de nutrientes) sozinha. É legal de tê-lo verificado em um estudo controlado.

Não é muito difícil de ver os obscecados pelo físico que realmente se tornam párias sociais, com medo de comer fora de casa pois isso é, de alguma forma, definido como "lixo" (não importa se é frango grelhado, frango grelhado fora de casa é o mesmo que aquele feito em casa) e fast food é, claro, a morte de qualquer dieta. Junte isso com o fato de que aparentemente, comer fast food lhe torna moralmente inferior. Bem, isso é o que fisiculturistas e ortoréxicos lhe dirão mesmo.

Exceto que isso não está certo. Dentro de um controle calórico, a resposta do corpo para os mesmos nutrientes, tirando os lipídios no sangue, serão determinadas mais pela quantidade total de caloria e os tipos de macronutriente da refeição que pelo alimento em si.

Em termos de resposta hormonal, "saudável contra não-saudável" não importa, apenas as calorias e macronutrientes.

O que eu já vinha dizendo à muito tempo.

Artigo Original: http://www.bodyrecom...rch-review.html

Qualquer sujestão de correção, por favor, comente neste tópico.

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Pelo que entendi, então... se voce precisa de 100g carb, 50g prot e 50g fat em uma refeição que seria arroz integral, azeite e frango, e comer um Big mac, com os mesmos valores, vai dar na mesma? (falando-se de composição corporal apenas) É o que o iifym diz...

é isso que não intendo. Quer dizer então que se eu quiser comer 10 big macs em 1 dia e tudo isso se encaixar nos meus macros diarios vai valer do mesmo jeito?

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  • Supermoderador

é isso que não intendo. Quer dizer então que se eu quiser comer 10 big macs em 1 dia e tudo isso se encaixar nos meus macros diarios vai valer do mesmo jeito?

Exato. Mas nunca 10 bigmacs vão ter o que você precisa de gordura. Vão ter 100x mais. Agora, se você quer tirar toda a gordura do dia de um pote de batatas fritas e a proteína/carbo restante de outras fontes, será ~quase~ o mesmo. Tem-se que levar em conta que gorduras podem ser saturadas e insaturadas também, e a ruim e nova gordura trans.

Esses meus comentários também levam em conta saúde, não apenas resposta hormonal...

Editado por Aless
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Primeiramente, eu acho que o estudo tem muito viés.

Não foi analisado a longo prazo. Tem poucos participantes o que pode influenciar de forma absurda na margem de erro. A análise feita trata somente acerca dos macronutrientes, quando sabemos da importância de micronutrientes.

Eu até entendo a intenção. A conclusão do pesquisador é justa: não é uma refeição do lixo que vai estragar a sua dieta. Mas como avaliar os danos a longo prazo? O dano da ingestão alta de gorduras trans, de gorduras saturadas, etc?

O sódio, supracitado, também é um absurdo. Sabemos que uma refeição com Big Mac já supre a cota pra quase um dia inteiro.

Editado por jonasdecorte
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é isso que não intendo. Quer dizer então que se eu quiser comer 10 big macs em 1 dia e tudo isso se encaixar nos meus macros diarios vai valer do mesmo jeito?

sim cara se tu comer 50 gramas de proteina em um big mac ou em um bife é a mesma coisa , a unica coisa que pega é a questão de sódio e de gordura trans que geralmente tem no big mac! me corrijam se falei m....!

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O próprio Lyle McDonald diz que 1 refeição lixo não é uma "morte em um prato", ratificando que esse estududo não analiza o efeito a longo prazo. Mas viram que a responsa insulínica foi a MESMA. E isso já é uma coisa curiosa.

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Não li o estudo por inteiro, ando sem tempo. Li as "conclusoes"

Está certo, o estudo serve para avaliar saude e bla bla bla.

Para hipertrofia, acredito que todos estejam interessados nisto, a resposta da insulina foi igual até então tudo "normal". Mas o que importa para hipertrofia não é somente insulina, o GH, o cortisol, Igf e a própria testosterona o estudo não avaliou.

E se fosse a mesma coisa quanto a composição corporal, a proteina da gelatina(pobre em amino) seria a mesma coisa do whey (aminos puro)? Se o estudo provar isso, falencia a Universal.

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  • Supermoderador

Não li o estudo por inteiro, ando sem tempo. Li as "conclusoes"

Está certo, o estudo serve para avaliar saude e bla bla bla.

Para hipertrofia, acredito que todos estejam interessados nisto, a resposta da insulina foi igual até então tudo "normal". Mas o que importa para hipertrofia não é somente insulina, o GH, o cortisol, Igf e a própria testosterona o estudo não avaliou.

E se fosse a mesma coisa quanto a composição corporal, a proteina da gelatina(pobre em amino) seria a mesma coisa do whey (aminos puro)? Se o estudo provar isso, falencia a Universal.

Bem, esta é outra análise. Mas olhe as fontes de proteína de um hamburger: carne de gado, queijo e nos caseiros, ovos. Isso são proteínas de ótima qualidade.

O grande problema é acreditar que um BigMac vai conter a proporção de macros que você precisa. Digamos que a sua dieta é 'tradicional', com 50% carbo, 30% proteína e 20% gordura: Um único hamburger irá chegar a um valor bem alto de gordura, boas quantidades de carbo e proteína. Vai faltar espaço para adicionar alimentos com proteína sem estourar a gordura. Só se o resto da dieta for peito de frango e batata doce :laughingsmiley:

Jonas, também concordo com o longo prazo. Se eu não me engano, tem estudos que dizem que gordura trans/frituras a longo prazo e comidas muito gordurosas (em excesso) ajudam a reduzir a testosterona. Não saberia dizer o impact disso se o lixo por consumido moderadamente (moderado para mim é 1x ao mês, para outros é 1x a cada dois dias...)

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