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Política De Nutrição Moderna Está Baseada Em Mentiras E "bad Science"


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Creio que no livro Barriga de Trigo, o autor Dr. med. William Davis sugere que o problema näo é o glúten em si e sim a amilopectina.

Eu näo sei porque näo li o livro ainda, mas caso alguém conheca o assunto, eu ficaria feliz com as palavras. =)

Postado

Creio que no livro Barriga de Trigo, o autor Dr. med. William Davis sugere que o problema näo é o glúten em si e sim a amilopectina.

Eu näo sei porque näo li o livro ainda, mas caso alguém conheca o assunto, eu ficaria feliz com as palavras. =)

É difícil resumir o livro, porque é muito detalhado, mas achei bem interessante pq cita muitos estudos, cita a glicação e oxidação das partículas de LDL, fala da permeabilidade intestinal que o trigo causa(até mesmo em pessoas não celíacas), cita doenças mentais que pioram com o glúten(mesmo não sendo celíacas), ou como não faz diferença nenhuma o pão ser integral ou não(os dois tem o IG mais alto que o açúcar de cozinha), ou a capacidade da Gliadina(proteína presente no glúten) atravessar a barreira hematoencefálica, e muito mais coisa que torna realmente bem difícil compactar aqui, mas é uma ótima leitura para quem gosta de um livro de saúde bem detalhado.

Postado

Aqui mostra que muitos tem doença celíaca e nem sabem por causa da demora para dar o diagnóstico (cerca de 10 anos ou mais em alguns casos)

- Green, P.; Stavropoulos, S.; Panagi, S. et al. “Characteristics of Adult Celiac Disease in the USA: Results of a National
Survey”. American Journal of Gastroenterology, 2001; 96:126-31.
- Cranney, A.; Zarkadas, M.; Graham, I. D. et al. “The Canadian Celiac Health Survey”. Digestive Diseases and
Sciences, abr. 2007; (5294):1087-95.
Esses falam de sintomas atípicos da doença celíaca. O padrão de sintomas seria diarréia, cólicas, que são os sintomas clássicos, outros tem outros sintomas e então não tem ideia que tem DC.
- Bottaro, G.; Cataldo, F.; Rotolo, N. et al. “The Clinical Pattern of Subclinical/Silent Celiac Disease: an Analysis on 1026
Consecutive Cases”. American Journal of Gastroenterology, mar. 1999; 94(3):691-6.
Aqui é pelo modo como a doença celíaca se manifesta em crianças que tem mudado ao longo dos anos.
- Garampazzi, A.; Rapa, A.; Mura, S. et al. “Clinical Pattern of Celiac Disease is Still Changing”. Journal of Pediatric Gastroenterology and Nutrition, 2007; 45:611-4.
- Steens, R.; Csizmadia, C.; George, E. et al. “A National Prospective Study on Childhood Celiac Disease in the Netherlands
1993-2000: An Increasing Recognition and a Changing Clinical Picture.” Journal of Pediatrics, 2005; 147-239-43.
- McGowan, K. E.; Castiglione, D. A.; Butzner, J. D. “The Changing Face of Childhood Celiac Disease in North America:
Impact of Serological Testing”. Pediatrics, dez. 2009; 124(6):1572-8.
Aqui que o número de crianças diagnosticadas com doença celíaca aumentou 11x de 2008 a 2011
- Rajani, S.; Huynh, H. Q.; Turner, J. “The Changing Frequency of Celiac Disease Diagnosed at the Stollery Children’s
- Hospital”. Canadian Journal of Gastroenterology, fev. 2010; 24(2):109-12.
Esse mostra que desde 1948 a incidencia de Dc quadriplicou a medida que se envelhece
- Rubio-Tapia, A.; Kyle, R. A.; Kaplan, E. et al. “Increased Prevalence and Mortality in Undiagnosed Celiac Disease”.
Gastroenterology, jul. 2009; 137(1):88-93.
Aqui que em 25 anos, a incidencia de marcadores de doença celíaca pelo niveis de anticorpos antitransglutaminase e antiendomisio, praticamente dobraram.
- Lohi, S.; Mustalahti, K.; Kaukinen, K. et al. “Increasing Prevalence of Celiac Disease over Time”. Alimentary
Pharmacology & Therapeutics, 2007; 26:1217-25.
Aqui que o aumento da doença vem paralela com o aumento de diabetes tipo 1, doenças autoimunes como esclerose multipla e doença de Crohn, e de alergias.
- Bach, J. F. “The Effect of Infections on Susceptibility to Autoimmune and Allergic Disease”. New England Journal of
Medicine, 2002; 347:911-20.
Nesse mostra que as proteinas que acabam causando a DC estão mais presentes no trigo moderno do que as proteinas que não causam.
- Van den Broeck, H. C.; de Jong, H. C.; Salentijn, E. M. et al. “Presence of Celiac Disease Epitopes in Modern and Old
Hexaploid Wheat Varieties: Wheat Breeding May Have Contributed to Increased Prevalence of Celiac Disease”. Theoretical
and Applied Genetics, 28 jul. 2010. [Publicação eletrônica anterior à impressa].
Aqui mostra que 40% tem marcadores HLA e/ou anticorpos que indicam predisposição a Dc, mas não apresentam sintomas. Mas ao retirarem o glúten da dieta houve melhora na saúde (o que eu estava falando, não precisa necessariamente ter doença celíaca pra ter problema com o glúten).
- Mustalahti, K.; Lohiniemi, S.; Collin, P. et al. “Gluten-Free Diet and Quality of Life in Patients with Screen-Detected
Celiac Disease”. Effective Clinical Practice, maio-jun. 2002; 5(3):105-13.
Aqui que as gliadinas são responsaveis por liberar uma proteina no estomago chamada zonulina que afrouxa as junções intercelulares e compromete a hipermeabilidade.
- Drago, S.; El Asmar, R.; Di Pierro, M. et al. “Gliadin, Zonulin and Gut Permeability: Effects on Celiac and Nonceliac
Aqui mostra varias doenças causadas pelo gluten e como sua eliminação melhorou o quadro de saúde (pessoas celíacas e não celíacas) e como algumas doenças tem probabilidade maior de atacar em pessoas que não tem DC.
- Parnell, N.; Ciclitira, P. J. “Celiac Disease”. Current Opinion in Gastroenterology, mar. 1999; 15(2):120-4.
- Peters, U.; Askling, J.; Gridley, G. et al. “Causes of Death in Patients with Celiac Disease in a Population-Based Swedish
Cohort”. Archives of Internal Medicine, 2003; 163:1566-72.
- Hafström, I.; Ringertz, B.; Spängberg, A. et al. “A Vegan Diet Free of Gluten Improves the Signs and Symptoms of
Rheumatoid Arthritis: the Effects on Arthritis Correlate with a Reduction in Antibodies to Food Antigens”. Rheumatology
(Oxford), out. 2001; 40(10):1175-9.
- Peters et al. Archives of Internal Medicine, 2003; 163:1566-72.
- Barera, G.; Bonfanti, R.; Viscardi, M. et al. “Occurrence of Celiac Disease after Onset of Type 1 Diabetes: a 6-year
Prospective Longitudinal Study”. Pediatrics, 2002; 109:833-8.
- Ascher, H. “Celiac Disease and Type 1 Diabetes: an Affair & till with Much Hidden behind the Veil”. Acta Paediatrica,
2001; 90:1217-25.
- Hadjivassiliou, M.; Sanders, D. S.; Grünewald, R. A. et al. “Gluten Sensitivity: from Gut to Brain”. Lancet, mar. 2010;
9:318-30.
- Hadjivassiliou, M.; Grunewald, R. A.; Lawden, M. et al. “Headache and CNS White Matter Abnormalities Associated
with Gluten Sensitivity”. Neurology, 13 fev. 2001; 56(3):385-8.
- Barton, S. H.; Kelly, D. G.; Murray, J. A. Gastroenterology Clinics of North America, 2007; 36:93-108.
Então esse número de menos de 10% é falho, primeiro por que o diagnóstico da doença é dificil, muitos não apresentam os sintomas clássicos, se tem um marcador só não é dignosticado com doença celíaca, e as vezes nem com intolerancia ao glúten. E apenas 10% das pessoas que tem DC sabem que tem. Conforme as técnicas para diagnosticar os sintomas estão aumentando, os números tambem. E como eu falei, DC é uma subdivisão de doenças relacionadas ao gluten, acredito que mais pra frente teremos mais subdivisões.
Daria até pra falar mais, falar sobre as exorfinas, o impacto no sistema nervoso, mas é muita coisa pra falar em um post só.
Uma pequena história:
Vou lhes falar de Wendy.
Havia mais de dez anos que Wendy lutava em vão contra uma colite ulcerativa. Professora do ensino fundamental, 36 anos de idade e mãe de três filhos, ela vivia sujeita a cólicas constantes, diarreias e sangramentos frequentes, o que exigia eventuais transfusões de sangue. Submeteu-se a algumas colonoscopias e, para controlar a doença, precisava usar três medicamentos, entre eles o altamente tóxico metotrexato, usado também no tratamento do câncer e em abortos clínicos.
Wendy veio me consultar por uma queixa menos importante: palpitações cardíacas, problema que se revelou sem gravidade, não exigindo nenhum tratamento específico. No entanto, ela me disse que, como sua colite ulcerativa não estava respondendo à medicação, seu gastroenterologista aconselhara a remoção do cólon, com a criação de uma ileostomia. Trata-se de um orifício artificial para o intestino delgado (no íleo) na superfície abdominal, daquele tipo ao qual se prende uma bolsa para coletar o escoamento contínuo das fezes.
Depois de ouvir a história médica de Wendy, recomendei-lhe que experimentasse eliminar o trigo da dieta.
– Realmente não sei se vai funcionar – eu disse –, mas, como você está diante de uma remoção do cólon e uma ileostomia, acho que deveria experimentar.
– Mas por quê? – perguntou ela. – Já fiz os exames, e meu médico diz que não sou celíaca.
– É, eu sei. Mas você não tem nada a perder. Experimente por quatro semanas. Você vai saber se estiver reagindo bem.
Wendy estava cética, mas concordou em tentar.
Voltou a meu consultório três meses depois, sem nenhuma bolsa de ileostomia à vista.
– O que houve? – perguntei.
– Bem, para começar perdi quase 17 quilos. – Ela passou a mão pelo abdome para me mostrar. – E minha colite ulcerativa praticamente acabou. Não tenho mais cólicas, nem diarreia. Parei com toda a medicação, menos com a mesalamina. – A mesalamina é um derivado do ácido acetilsalicílico, usado com frequência no tratamento da colite ulcerativa. – Estou me sentindo realmente ótima.
No ano que se passou desde então, Wendy foi meticulosa em evitar o trigo e o glúten, além de ter abandonado a mesalamina, sem nenhum retorno dos sintomas. Está curada. Sim, curada. Sem diarreia, sem sangramentos, sem cólicas, sem anemia, sem medicamentos, sem ileostomia.
Portanto, se a colite de Wendy deu resultados negativos na detecção de anticorpos celíacos, mas reagiu bem – na verdade, foi curada – à eliminação do glúten da dieta, como deveríamos classificá-la? Deveríamos chamá-la de doença celíaca com resultados negativos para anticorpos? De intolerância ao trigo com resultados negativos para anticorpos?
Corre-se um risco enorme quando se tenta rotular transtornos como o de Wendy como doença celíaca. Isso quase fez com que ela perdesse seu cólon e passasse o resto da vida sofrendo com os problemas de saúde decorrentes da remoção do cólon, para não falar no constrangimento e desconforto de usar uma bolsa de ileostomia.
Ainda não existe um nome exato para transtornos como os de Wendy, apesar de sua extraordinária reação à eliminação do glúten do trigo da dieta. A experiência de Wendy ressalta as muitas incógnitas neste universo de sensibilidades ao trigo, muitas das quais são tão devastadoras quanto sua cura é simples.

Ele destrincha o trigo de ponta a ponta, desde o gluten, a amilopectina, a forma de plantação, modificações, tudo mesmo.

Embora a amilopectina do trigo seja a "pior", considero a amilopectina menos pior que o trigo.

Visitante Legendário
Postado

Vocês não-celiacos que teimam que o gluten vai te fazer mal só podem ser hipocondricos, procurem um psicólogo rápido...

2

Não aprenderam nada com o caso do ovo-colesterol, gordura-infartos, creatina-problemas no rim, whey-anabolizante....

Todas as falácias e broscience surgem de forma bem parecida.

Postado

Galera vou dizer oq "sei" sobre os problemas do GLuten que venho lido em blogs em maioria gringos, sou sincero em dizer que não achei artigos científicos que embasasse essa infomação, mas é tanta gente defendendo, ou melhor, criticando que eu desenvolvi minha crença dessa forma. Se está certa ainda não sei, por hora é o que acredito, mas posso mudar de ideia claro. Falo isso já para dizer que me baseio em "broscience" para essa afirmação, então não levem tão a sério, pesquisem e formem suas verdades.


Glutén:

1 - Aumentou 400% em relação ao que tinhamos a 50 anos atrás, isso se deve por cruzamento de sementes que aceleram o crescimento da planta.
2 - No passado fazia mal apenas para celíacos mesmo, hj com tanta quantidade é outra história, tome de exemplo o Zinco, 40mg não faz mal, 50mg ja começa cair na individualidade, passou de 100mg e pode ser ruim, acima disso vai ter colateral. Selênio mesma coisa, sem ele tem fraqueza, com muito dele vai ter fraqueza tb.
3 - O excesso de gluten cria uma película no estomago que impede a quebra de uma % de proteina em aminoácidos, com a proteina passando "inteira" o corpo cria defesas contra esse corpo, essa defesa com o tempo acaba facilitando o desenvolvimento de doenças auto imunes entre elas a de hashimoto. As viar que isso ocorre vou tentar ilustrar de forma simples pois não lembrarei alguns termos técnicos, mas digamos que o que é produzido para combater a tal proteina tem a mesma expressão de combate a tireoide, o corpo assimila o aumento do combatente sem direcionar uma especificidade ao combate, resultado no ataque mutuo na proteina e na tireóide.
4 - O gluten para não celíacos não é problema, o problema é tanto que aumentou nos ultimos anos.

Visitante Legendário
Postado

Broscience??? Sério???

Posto no minimo 10 artigos sérios e você fala que é broscience? Fora aqueles outros que eu postei pra você, devem ter sido uns 15.

Tem mais de 25 estudos sérios e você fala que é broscience???

Então poste estudos sérios sobre a relação gordura/infartos, ovo/colesterol, creatina/problemas nos rins, whey/anabolizante, já que comparou os estudos que postei com esses ai. Por que pelo que eu sei, desses ai sim só se encontra broscience e "estudos".

Você não deve ter se dado ao trabalho nem de ler apenas 1 dos que eu postei e ainda vem falar que isso é broscience.

Estou à espera dos que categorizam a paleo. Não me interesso por gluten não, deixa pra próxima.

E sim, eu vi todos os que você postou.

Postado

Estou à espera dos que categorizam a paleo. Não me interesso por gluten não, deixa pra próxima.

E sim, eu vi todos os que você postou.

Não se interessa por glúten, né..

Você cita o glúten e agora não se interessa por ele.

O gluten é um dos argumentos dos "paleo", e se você viu os estudos, então já viu alguma coisa que categorize a paleo.

Mas vamos lá:

https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19209185

https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19604407

https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/17081292

https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21118562

https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/17583796

https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/7075914

https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/17522610

https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23414424

Só não vá falar que é broscience.

Postado

Matheus,

Primeiramente, agradeço pelo empenho em postar informação cientifica (até demais!!), independente de eu concordar ou não. Guardei aqui e vou ler aos poucos.

Seu argumento então se baseia na premissa de que mais pessoas do que é registrado tem algum tipo de intolerância/sensibilidade ao glúten. Digo isso pq, de fato, nunca me deparei com nenhuma hard science que mostre que glúten faz mal à pessoas não intolerantes. Em todo caso, é um ponto de vista interessante.

Baseei esses 10% em uma apresentação do Alan Aragon (que é provavelmente a fonte de informações mais segura nesse meio). Já até tinha postado em um outro debate. Recomendo que todos leiam:

https://www.nsca.com/uploadedfiles/nsca/inactive_content/program_books/ptc_2013_program_book/aragon.pdf

Eu debato mto por debater, por que na prática eu consumo mto pouco trigo, mas como conhecimento nunca é demais...

Abraços

Wesley,

Interessante ponto de vista. Nesse sentido, não seria simplesmente evitar o glúten, mas evitar o excesso. Faz sentido.

Abraços

Visitante Legendário
Postado

Não se interessa por glúten, né..

Você cita o glúten e agora não se interessa por ele.

O gluten é um dos argumentos dos "paleo", e se você viu os estudos, então já viu alguma coisa que categorize a paleo.

Cara, tu tá parecendo um jihadista hein. Vamos à raiz do mal:

"Dizer que o ser humano não foi feito pra comer gluten é uma das afirmações da paleo. Acha mesmo isso?"

Não pedi pra provar que o gluten em celíacos ou sensíveis faz mal, só pedi O QUE ACHA de se evitar o gluten só porque o ancestral não comia. SÓ. Aí pra variar distorcem as palavras e vão jogando tudo embolado aí.

Mas agora percebi uma coisa interessante... Lendo aqui as diretivas para a paleo, vi que NEM BATATA e NEM PÃO são permitidos. Quem aí tava diferenciando um do outro mesmo? Ela trata dos dois da mesma forma hein. kkk

os pilares fundamentais dessas dietas primitivas são tudo a mesma coisa: carne, marisco, vegetais sem amido, frutas, nozes e sementes - essencialmente qualquer coisa que pode ser caçado e coletado. (Estes podem ser grelhado, assado, refogados, cozidos ou de qualquer outra forma simples e saudável.) Ausente são grãos de cereais, arroz, leguminosas, batata, açúcar refinado, óleos vegetais, sal, alimentos processados, e até mesmo leite. "Os animais selvagens não podem ser ordenhadas", diz Cordain.

https://www.muscleandfitness.com/nutrition/meal-plans/eat-caveman-paleo-diet

Destaque para a colocação do expert... Lindo raciocínio.

Tirar o sal da dieta... Muito bom. Adquirir bócio por pura e simplesmente ignorância. E até onde eu sei, o sal na dieta de quem faz musculação nem é problema.

Concordo com relação ao açúcar, alguns óleos industrializados e alimentos processados demais. Só que eu não preciso seguir paleo pra ter isso. Não preciso excluir a batata por isso, nem a beterraba, nem nada que me prejudique.

Outra coisa: Frutas são permitidas, só que a frutose delas eu considero um "açúcar branco natural" com muitas desvantagens em relação a outros meios energéticos. Tirar um amido pra comer mais frutose não é inteligente. E dada a restrição da dieta, é possível que se acabe exagerando neste tipo de alimento.

Com relação às pesquisas, eu vou excluir as que tratam-se de estudos com problemas de saúde (diabetes, hipertensão, etc) porque senão não chegaremos a lugar nenhum na discussão no que tange indivíduos saudáveis.

A primeira fonte é a mais interessante desse ponto de vista. Pena que o artigo terminou a experimentação com 9 pessoas.

Só que olhe bem como foi a metodologia do estudo: Deixaram as pessoas se alimentado como normalmente faziam (?????) e depois introduziram a paleo. Ora, obvio que iria dar diferença. Afinal é quase unânime aqui que as pessoas comuns se alimentam errado. Os pesquisadores sequer fizeram um grupo de controle low carb, sei lá, pra acompanhar diferenças. Este estudo tem brechas, sei que pode parecer mesquinho de minha parte mas leia e verá. Sem grupo de controle, campo amostral mínimo, sem acompanhamento prévio da dieta dos voluntários... Claro que se você pegar pessoas que lancham donuts com café e faze-las comer ovos, carnes você terá uma melhora na saúde. Agora, não vi estudos comparando dietas bem montadas vs paleo. Pelos indícios do próprio artigo, vai mudar quase nada.

Outro que inclui pessoas saudáveis também analisei, mas infelizmente até o próprio artigo sugere um estudo mais amplo com grupo de controle e duração maior.

Enfim, pra evitar a briga desnecessária apenas entenda que a dieta do paleo é muito melhor em relação à coca-cola com doritos da sociedade moderna, só que no campo amostral que me refiro (pessoas como eu que frequenta musculação, é saudável) ela só tende a restringir. Só que os benefícios dela poderia ser conseguidos sem precisar de evitar batatas, leite, pão, mas moderá-los. Lembrando que o fator mais importante para os problemas cardíacos é o sedentarismo (estilo de vida) e nisso qualquer dieta sólida cumpre o seu papel.

E antes que critique, saiba que não sou apenas eu que considero a paleo inconsistente. veja aí (o post original é do T Nation).

https://www.hipertrofia.org/blog/2013/12/11/dieta-paleolitica-o-bom-o-ruim-e-o-horrivel/

Postado (editado)

mpcosta82....................

Você precisa ler isto, e não é apenas você...

Uma das principais causas da obesidade actual e crescente será a teoria calórica publicamente difundida e geralmente aceite por nutricionistas, dietistas e profissionais de saúde em geral.

Esta teoria calórica está errada. Porquê?

1- “Uma caloria é uma caloria”. Este princípio tornou-se na maior armadilha. O impacto de uma caloria proveniente de hidratos de carbono (açúcares de forma geral), ou de proteína ou de gordura é diferente. O corpo humano metaboliza estes três macronutrientes de forma diferente. Tudo se resume à quantidade de glicose que cada um destes macronutrientes consegue induzir na corrente sanguínea.

Ao contrário do que julgamos, a gordura não engorda, são os hidratos de carbono que depois de digeridos que induzem glicose na corrente sanguínea, e o excesso de glicose tem de ser armazenado no tecido gordo. (veja a página neste site sobre a insulina).

Se tivermos 1000 calorias em gordura, por exemplo azeite, 1000 calorias em carne, e 1000 calorias em farinha, o impacto no aumento de peso será igual? Não. As 1000 calorias de farinha provocarão mais aumento de peso, mesmo sendo farinha integral.

2- Como se determinam as calorias de um alimento? Por exemplo, como se determina que um queque tem 400 calorias? Coloca-se um pouco de um comburente no queque, para este pegar fogo e a seguir arde-se o mesmo. Enquanto o queque queima mede-se o calor libertado. Se comermos um queque também o queimamos no processo digestivo? Não. As reacções bioquímicas envolvidas na digestão de uma queque são diferentes da queima do mesmo e não libertam 400 calorias. Não podemos assumir que o corpo humano é uma máquina termodinâmica e que rege pelas leis da termodinâmica. Entram calorias pela boca, e produz-se energia, como se fossemos um motor combustão interna, ou a caldeira lá de casa.

3- A teoria calórica usa a seguinte equação para justificar o aumento de peso:
δ E = E in – E out
Temos um delta de energia que é igual à energia de input menos a energia de output. Qual é o problema desta fórmula? É que só é verdade se as variáveis forem independentes, ou seja, posso aumentar “E in“ sem que “E out“ se altere. Se fizermos exercício físico, por exemplo, aumentamos o output, ganhamos apetite e muito dificilmente vamos conseguir manter o input. Se o fizermos, vamos ter um aumento da irritabilidade, uma adaptação forçada do metabolismo à nova realidade calórica. Este é um dos motivos porque as dietas de redução calórica são difíceis de manter e são pouco eficazes, pois ao fim de algum tempo o corpo aprende a funcionar com menos energia, nem que para isso tenha que diminuir alguma actividade.

Outro problema da fórmula está no facto de não explicar a causa da obesidade. É como olhássemos para o estádio de futebol na final da liga dos campeões. O estádio está cheio. Porquê? Porque entrou muita gente e não saiu ninguém. Mas porque é que não saiu ninguém? Porque o jogo ainda não terminou, esta parte da causa não é dada E porque é que entrou muita gente? Porque é um jogo muito procurado, esta outra parte da causa também não é dada. Portanto dizermos que o estádio está cheio e não saiu ninguém não explica a causa do estádio estar cheio.

4- Nos anos 70 um investigador americano chamado George Wade da “University of Massachusetts” conduziu experiências muito elucidativas com ratos fêmeas.

Na primeira experiência retirou os ovários às ratas, e deixou-as comer livremente sem restrições. O apetite das mesmas aumentou e estas comeram vorazmente. No resultado tornaram-se obesas. Até aqui, cumpre-se a teoria calórica. Aumentaram o input de energia comendo vorazmente e consequentemente tornaram-se obesas.

Porém houve uma segunda experiência, na qual o investigador retirou igualmente os ovários a ratas, mas não as deixou comer sem restrições. A quantidade de comida dda era igual à que tinham disponível antes de serem retirados os ovários. Aconteceu que as ratas engordaram igualmente mesmo sem aumento da energia de input e para compensar a falta de energia de input relativamente ao acumular de tecido gordo desregulado, as ratas passaram a ser mais sedentárias. Reduziram a actividade, tornaram-se preguiçosas, para garantir o acumular de gordura por parte do tecido gordo desregulado.

Olhando para equação de equilíbrio de energia, que reproduz a primeira lei da termodinâmica, lei da conservação de energia, ao fixarmos “E in“, a segunda variável “Eout“ teve que mexer também. Ou seja, as duas variáveis não são independentes.

Analisando as duas experiências em conjunto, chegamos à conclusão que a remoção dos ovários causa uma desregulação no tecido, de modo que este extrai energia de aonde puder, deixando o organismo em deficit. Para compensar, se puder comer mais, comerá, senão diminuirá a actividade física.

As ratas não engordaram por comerem mais. Comeram mais por engordarem. Primeiro existiu uma desregulação que provocou a acumulação de gordura e de seguida passaram a comer mais. A gula e a preguiça não são as causas, mas sim, as consequências de um distúrbio/desregulação.

O estrogénio nos ratos e também nos humanos influencia uma enzina chamada “lipoprotein lípase” ou LPL. Esta muito simplesmente retira a gordura da corrente sanguínea para dentro de qualquer célula que exprima/contenha esta LPL. Se a LPL estiver ligada a um músculo esta retirará gordura da corrente sanguínea para dentro da célula do músculo, para a gordura ser usada como combustível. O estrogénio suprime ou inibe a actividade da LPL. Quanto mais estrogénio existir menos LPL retirará da corrente sanguínea para o tecido gordo. Ao retirar os ovários, a consequente ausência de estrogénio fará com que a LPL cumpra os seu papel, retirar a gordura da corrente sanguínea para dentro das células do tecido adiposo. Quanto mais gordura for retirada da corrente sanguínea, mais falta de combustível existirá e para compensar, porque não há aumento no input (ingestão de alimentos), então há diminuição da actividade física.

Neste caso desregulação do tecido gordo foi causada pela ausência dos ovários que produzem estrogénio. Outras causas existem para a desregulação do tecido gordo, a mais comum está nos níveis altos de insulina resultantes da ingestão de hidratos de carbono.

Fonte : Gary Taubes, livro: Why we get fat and what to do about it.

leo


mpcosta82....................

Você precisa ler isto, e não é apenas você...

Uma das principais causas da obesidade actual e crescente será a teoria calórica publicamente difundida e geralmente aceite por nutricionistas, dietistas e profissionais de saúde em geral.

Esta teoria calórica está errada. Porquê?

1- “Uma caloria é uma caloria”. Este princípio tornou-se na maior armadilha. O impacto de uma caloria proveniente de hidratos de carbono (açúcares de forma geral), ou de proteína ou de gordura é diferente. O corpo humano metaboliza estes três macronutrientes de forma diferente. Tudo se resume à quantidade de glicose que cada um destes macronutrientes consegue induzir na corrente sanguínea.

Ao contrário do que julgamos, a gordura não engorda, são os hidratos de carbono que depois de digeridos que induzem glicose na corrente sanguínea, e o excesso de glicose tem de ser armazenado no tecido gordo. (veja a página neste site sobre a insulina).

Se tivermos 1000 calorias em gordura, por exemplo azeite, 1000 calorias em carne, e 1000 calorias em farinha, o impacto no aumento de peso será igual? Não. As 1000 calorias de farinha provocarão mais aumento de peso, mesmo sendo farinha integral.

2- Como se determinam as calorias de um alimento? Por exemplo, como se determina que um queque tem 400 calorias? Coloca-se um pouco de um comburente no queque, para este pegar fogo e a seguir arde-se o mesmo. Enquanto o queque queima mede-se o calor libertado. Se comermos um queque também o queimamos no processo digestivo? Não. As reacções bioquímicas envolvidas na digestão de uma queque são diferentes da queima do mesmo e não libertam 400 calorias. Não podemos assumir que o corpo humano é uma máquina termodinâmica e que rege pelas leis da termodinâmica. Entram calorias pela boca, e produz-se energia, como se fossemos um motor combustão interna, ou a caldeira lá de casa.

3- A teoria calórica usa a seguinte equação para justificar o aumento de peso:
δ E = E in – E out
Temos um delta de energia que é igual à energia de input menos a energia de output. Qual é o problema desta fórmula? É que só é verdade se as variáveis forem independentes, ou seja, posso aumentar “E in“ sem que “E out“ se altere. Se fizermos exercício físico, por exemplo, aumentamos o output, ganhamos apetite e muito dificilmente vamos conseguir manter o input. Se o fizermos, vamos ter um aumento da irritabilidade, uma adaptação forçada do metabolismo à nova realidade calórica. Este é um dos motivos porque as dietas de redução calórica são difíceis de manter e são pouco eficazes, pois ao fim de algum tempo o corpo aprende a funcionar com menos energia, nem que para isso tenha que diminuir alguma actividade.

Outro problema da fórmula está no facto de não explicar a causa da obesidade. É como olhássemos para o estádio de futebol na final da liga dos campeões. O estádio está cheio. Porquê? Porque entrou muita gente e não saiu ninguém. Mas porque é que não saiu ninguém? Porque o jogo ainda não terminou, esta parte da causa não é dada E porque é que entrou muita gente? Porque é um jogo muito procurado, esta outra parte da causa também não é dada. Portanto dizermos que o estádio está cheio e não saiu ninguém não explica a causa do estádio estar cheio.

4- Nos anos 70 um investigador americano chamado George Wade da “University of Massachusetts” conduziu experiências muito elucidativas com ratos fêmeas.

Na primeira experiência retirou os ovários às ratas, e deixou-as comer livremente sem restrições. O apetite das mesmas aumentou e estas comeram vorazmente. No resultado tornaram-se obesas. Até aqui, cumpre-se a teoria calórica. Aumentaram o input de energia comendo vorazmente e consequentemente tornaram-se obesas.

Porém houve uma segunda experiência, na qual o investigador retirou igualmente os ovários a ratas, mas não as deixou comer sem restrições. A quantidade de comida dda era igual à que tinham disponível antes de serem retirados os ovários. Aconteceu que as ratas engordaram igualmente mesmo sem aumento da energia de input e para compensar a falta de energia de input relativamente ao acumular de tecido gordo desregulado, as ratas passaram a ser mais sedentárias. Reduziram a actividade, tornaram-se preguiçosas, para garantir o acumular de gordura por parte do tecido gordo desregulado.

Olhando para equação de equilíbrio de energia, que reproduz a primeira lei da termodinâmica, lei da conservação de energia, ao fixarmos “E in“, a segunda variável “Eout“ teve que mexer também. Ou seja, as duas variáveis não são independentes.

Analisando as duas experiências em conjunto, chegamos à conclusão que a remoção dos ovários causa uma desregulação no tecido, de modo que este extrai energia de aonde puder, deixando o organismo em deficit. Para compensar, se puder comer mais, comerá, senão diminuirá a actividade física.

As ratas não engordaram por comerem mais. Comeram mais por engordarem. Primeiro existiu uma desregulação que provocou a acumulação de gordura e de seguida passaram a comer mais. A gula e a preguiça não são as causas, mas sim, as consequências de um distúrbio/desregulação.

O estrogénio nos ratos e também nos humanos influencia uma enzina chamada “lipoprotein lípase” ou LPL. Esta muito simplesmente retira a gordura da corrente sanguínea para dentro de qualquer célula que exprima/contenha esta LPL. Se a LPL estiver ligada a um músculo esta retirará gordura da corrente sanguínea para dentro da célula do músculo, para a gordura ser usada como combustível. O estrogénio suprime ou inibe a actividade da LPL. Quanto mais estrogénio existir menos LPL retirará da corrente sanguínea para o tecido gordo. Ao retirar os ovários, a consequente ausência de estrogénio fará com que a LPL cumpra os seu papel, retirar a gordura da corrente sanguínea para dentro das células do tecido adiposo. Quanto mais gordura for retirada da corrente sanguínea, mais falta de combustível existirá e para compensar, porque não há aumento no input (ingestão de alimentos), então há diminuição da actividade física.

Neste caso desregulação do tecido gordo foi causada pela ausência dos ovários que produzem estrogénio. Outras causas existem para a desregulação do tecido gordo, a mais comum está nos níveis altos de insulina resultantes da ingestão de hidratos de carbono.

Fonte : Gary Taubes, livro: Why we get fat and what to do about it.

leo


Creio que no livro Barriga de Trigo, o autor Dr. med. William Davis sugere que o problema näo é o glúten em si e sim a amilopectina.

Eu näo sei porque näo li o livro ainda, mas caso alguém conheca o assunto, eu ficaria feliz com as palavras. =)

Veerdade, a chave deve ser isto mesmo.

No caso, o macarrão, não integral, se enquadraria em um dos prepulsores da barriga de trigo, sabe responder?

Valeu.

Editado por Drick
Postado

Por nada irmão!

Me baseio nisso que o número tanto de pessoas com a doença celíaca quanto a intolerancia ao gluten, são maiores do que o que é divulgado por causa do diagnóstico que é dificil. Como tem vários sintomas, até dar o diagnóstico certo demora muito, e muitos nem acabam descobrindo o que é, até mesmo pela falta de informação e desinteresse por parte de alguns profissionais da saúde. Como é o caso da Wendy daquela história, os médicos não a diagnosticaram com doença celíaca e nem intolerância, mas ela tinha.

Eu não sou radical, eu como gluten em alguns alimentos, mas nem por isso posso deixar passar que causa sim maléficios.

Abraços.

Por que eu to parecendo jihadista? Você pediu fontes e eu dei, se eu não dou nenhum estudo nem nada é por que estou fugindo, não tenho argumentos, se dou sou jihadista.. vai entender seu raciocinio..

Como coloquei em vários links ali em cima, o glúten não faz mal apenas em pessoas celíacas. Você comparou o pão com a batata, citei pra você a diferença principal que seria o glúten (falando do por que em uma dieta low carb ou paleo não é recomendado o pão).

Dentro da "paleo" existem vertentes, algumas são "strict paleo" onde é algo mais restrito, outras são mais liberais e o consumo de alguns alimentos, como a batata, é liberado (viu, ela não trata os dois da mesma forma, dependendo do "paleo" que estiver falando).

A frutose, sozinha, é realmente ruim em uma dieta. Agora, a frutose nas frutas, não isolada, para trazer algum maleficio, teria que ser consumida em grande escala. Sim, lógico que pode acontecer de uma pessoa que segue paleo se entupir de frutose pelas frutas, isso eu não discuto, mas ai vai do bom senso da pessoa mesmo. É igual os veganos que acabam tendo uma taxa de obesidade alta por conta de exagerar até mesmo em alimentos "saudaveis" como as frutas.

NIsso eu concordo com você, a paleo é restritiva em muitas coisas que não precisaria, necessariamente ser. Eu mesmo não sigo uma dieta paleo e não tenho vontade de seguir, mas não da pra falar que ela não tem embasamento. Foi o que você pediu, embasamento, falou que queria entender o porquê da dieta, e por isso postei estudos, postei minha opinião, dados, etc.

A paleo, como qualquer outra dieta, vai ter inconsistências, eu poderia falar aqui na minha opinião algumas inconsistências, mas no geral, eu acho uma ótima dieta sim! E dificilmente alguém que segue uma dieta paleo não vai ser uma pessoa saudável.

Dificilmente você vai achar estudos randomizados com controle do que era comido, as kcal de dietas "bem montadas", como você disse, vs paleo. É dificil achar estudos assim sobre qualquer dieta. Mas é só analisar o contexto da dieta que vai ver que tem consistencia no que é seguido.

No mais, só para deixar claro, eu não levei isso como briga em momento algum. Discussões assim são boas, mostram vários pontos de vista, e nunca é bom ficar com o olhar fixo só em algo, é sempre bom estar aberto a novas sugestões.

Abraços.

  • Supermoderador
Postado

mpcosta82....................

Você precisa ler isto, e não é apenas você...

Fonte : Gary Taubes, livro: Why we get fat and what to do about it.

Gary Taubes é um idiota. Um jornalista que escolhe estudos a dedo (cherry picking) e ignora a quantidade maciça de informações que contradizem as teorias malucas dele. Não há nenhum estudo científico sério que corrobore com o que ele fala. Ele presta um tremendo desserviço com os livros dele.

Se quiser debater fontes científicas, sinta-se à vontade.

Postado (editado)

Então esse número de menos de 10% é falho, primeiro por que o diagnóstico da doença é dificil, muitos não apresentam os sintomas clássicos, se tem um marcador só não é dignosticado com doença celíaca, e as vezes nem com intolerancia ao glúten. E apenas 10% das pessoas que tem DC sabem que tem. Conforme as técnicas para diagnosticar os sintomas estão aumentando, os números tambem. E como eu falei, DC é uma subdivisão de doenças relacionadas ao gluten, acredito que mais pra frente teremos mais subdivisões.

Bom,

Olhei por alto, sem me aprofundar muito. Por enquanto continuo com minha posição.

Estima-se que apenas 0,3-1,2% da população tenha DC e até 10% tenha alguma sensibilidade. Não encontrei embasamento pra afirmar categoricamente que a estatística é falha. Seria interessante que encontrasse uma outra estatística.

Abraço

Gary Taubes é um idiota. Um jornalista que escolhe estudos a dedo (cherry picking) e ignora a quantidade maciça de informações que contradizem as teorias malucas dele. Não há nenhum estudo científico sério que corrobore com o que ele fala. Ele presta um tremendo desserviço com os livros dele.

Se quiser debater fontes científicas, sinta-se à vontade.

2

Alan Aragon destruiu ele num debate recente.

Editado por Shrödinger
Postado

Olha, estão acabando meus links, mas vou procurar onde tem mais (eu perdi tudo que tinha salvo aqui há uns meses atrás, ainda estou ajuntando tudo de novo).

Nesse ele fala sobre SII que também é uma intolerancia ao gluten, onde cerca de 20% apresentam ter.

- Ford, A. C.; Chey, W. D.; Talley, N. J. et al. “Yield of Diagnostic Tests for Celiac Disease in Individuals with Symptoms

Suggestive of Irritable Bowel Syndrome: Systematic Review and Meta-Analysis”. Archives of Internal Medicine, 13 abr. 2009;
169(7):651-8.
No mais, só pra esclarecer, esse número que estou falando é incluindo pessoas que já tem uma predisposição a desenvolver a dc ou uma intolerancia ao glúten (marcadores hla dq2, hla dq8..).
E com o consumo do gluten, cedo ou tarde vai acabar desenvolvendo também alguma intolerancia.
Como falei, muitos acabam não entrando nessa estatistica de 10% (acho que é 10% que você falou, não me lembro), justamente por isso, por não se enquadrarem nos sintomas que são atribuidos à dc.
Mas acredito que com o avanço do diagnóstico, e com o glúten sendo melhor estudado, esse número ai que você citou, vai dobrar, triplicar, quadriplicar..
Postado (editado)

Gary Taubes é um idiota. Um jornalista que escolhe estudos a dedo (cherry picking) e ignora a quantidade maciça de informações que contradizem as teorias malucas dele. Não há nenhum estudo científico sério que corrobore com o que ele fala. Ele presta um tremendo desserviço com os livros dele.

Se quiser debater fontes científicas, sinta-se à vontade.

Ele é um idiota... sei, ele é conhecido, já você...

Ele é um idiota... sei, ele é conhecido, já você...

Ele é um idiota em seu conceito, me pediu artigos científicos, logo, prove que ele é idiota, com tais artigos.

Editado por Drick
Postado (editado)

Gostaria de mostrar esse tópico para a minha mãe, mas de pouco adiantaria, terei que continuar a comer pouca gord e prot e mto carbo (com ganhos tristes).

Editado por Buldoguii
Postado (editado)

Olha o nivel de argumento, quantos anos você tem rapaz? 12?

Olha o nivel de argumento, quantos anos você tem rapaz?

Olha o nivel de argumento, quantos anos você tem rapaz? 12?

Puxa - saco de moderadores, frangos iguais a você, eu ignoro e bloqueio.

Editado por Drick
Postado

Olha, estão acabando meus links, mas vou procurar onde tem mais (eu perdi tudo que tinha salvo aqui há uns meses atrás, ainda estou ajuntando tudo de novo).

Nesse ele fala sobre SII que também é uma intolerancia ao gluten, onde cerca de 20% apresentam ter.

- Ford, A. C.; Chey, W. D.; Talley, N. J. et al. “Yield of Diagnostic Tests for Celiac Disease in Individuals with Symptoms

Suggestive of Irritable Bowel Syndrome: Systematic Review and Meta-Analysis”. Archives of Internal Medicine, 13 abr. 2009;
169(7):651-8.
No mais, só pra esclarecer, esse número que estou falando é incluindo pessoas que já tem uma predisposição a desenvolver a dc ou uma intolerancia ao glúten (marcadores hla dq2, hla dq8..).
E com o consumo do gluten, cedo ou tarde vai acabar desenvolvendo também alguma intolerancia.
Como falei, muitos acabam não entrando nessa estatistica de 10% (acho que é 10% que você falou, não me lembro), justamente por isso, por não se enquadrarem nos sintomas que são atribuidos à dc.
Mas acredito que com o avanço do diagnóstico, e com o glúten sendo melhor estudado, esse número ai que você citou, vai dobrar, triplicar, quadriplicar..

Eu concordo que pode ser maior o número de pessoas sensíveis. Talvez não tão maior hoje, mas com o grande aumento de incidência da doença certamente será em pouco tempo.

O diagnóstico clínico realmente não é tão simples - mas diagnósticos clínicos nunca são -, entretanto, pelo que entendi, é possível diagnosticar de forma conclusiva através de biópsia.

Em todo caso, não vejo motivos pra pessoas saudáveis, e que se sentem bem no dia-a-dia, abolirem o trigo totalmente. Não exagerar me parece uma alternativa mais sensata e até mais saudável mentalmente.

Abraços

Visitante Legendário
Postado

Por nada irmão!

Me baseio nisso que o número tanto de pessoas com a doença celíaca quanto a intolerancia ao gluten, são maiores do que o que é divulgado por causa do diagnóstico que é dificil. Como tem vários sintomas, até dar o diagnóstico certo demora muito, e muitos nem acabam descobrindo o que é, até mesmo pela falta de informação e desinteresse por parte de alguns profissionais da saúde. Como é o caso da Wendy daquela história, os médicos não a diagnosticaram com doença celíaca e nem intolerância, mas ela tinha.

Eu não sou radical, eu como gluten em alguns alimentos, mas nem por isso posso deixar passar que causa sim maléficios.

Abraços.

Por que eu to parecendo jihadista? Você pediu fontes e eu dei, se eu não dou nenhum estudo nem nada é por que estou fugindo, não tenho argumentos, se dou sou jihadista.. vai entender seu raciocinio..

Como coloquei em vários links ali em cima, o glúten não faz mal apenas em pessoas celíacas. Você comparou o pão com a batata, citei pra você a diferença principal que seria o glúten (falando do por que em uma dieta low carb ou paleo não é recomendado o pão).

Dentro da "paleo" existem vertentes, algumas são "strict paleo" onde é algo mais restrito, outras são mais liberais e o consumo de alguns alimentos, como a batata, é liberado (viu, ela não trata os dois da mesma forma, dependendo do "paleo" que estiver falando).

A frutose, sozinha, é realmente ruim em uma dieta. Agora, a frutose nas frutas, não isolada, para trazer algum maleficio, teria que ser consumida em grande escala. Sim, lógico que pode acontecer de uma pessoa que segue paleo se entupir de frutose pelas frutas, isso eu não discuto, mas ai vai do bom senso da pessoa mesmo. É igual os veganos que acabam tendo uma taxa de obesidade alta por conta de exagerar até mesmo em alimentos "saudaveis" como as frutas.

NIsso eu concordo com você, a paleo é restritiva em muitas coisas que não precisaria, necessariamente ser. Eu mesmo não sigo uma dieta paleo e não tenho vontade de seguir, mas não da pra falar que ela não tem embasamento. Foi o que você pediu, embasamento, falou que queria entender o porquê da dieta, e por isso postei estudos, postei minha opinião, dados, etc.

A paleo, como qualquer outra dieta, vai ter inconsistências, eu poderia falar aqui na minha opinião algumas inconsistências, mas no geral, eu acho uma ótima dieta sim! E dificilmente alguém que segue uma dieta paleo não vai ser uma pessoa saudável.

Dificilmente você vai achar estudos randomizados com controle do que era comido, as kcal de dietas "bem montadas", como você disse, vs paleo. É dificil achar estudos assim sobre qualquer dieta. Mas é só analisar o contexto da dieta que vai ver que tem consistencia no que é seguido.

No mais, só para deixar claro, eu não levei isso como briga em momento algum. Discussões assim são boas, mostram vários pontos de vista, e nunca é bom ficar com o olhar fixo só em algo, é sempre bom estar aberto a novas sugestões.

Abraços.

beleza então... ambos mostramos nossos pontos de vista. concordamos em alguns pontos, discordamos em outros... paciencia né, nao é de absolutismo que se faz ciencia.

valeu

Puxa - saco de moderadores, frangos iguais a você, eu ignoro e bloqueio.

Ignora bloqueia né... Tão maduro que vem ofender via MP. Aproveita que não te denunciei lá e vê se vira homem.

  • 9 meses depois...
Postado

O jornal britânico The Guardian publicou uma longa matéria no último dia 07 de abril de 2016, de autoria de Ian Leslie, que é, sem dúvida, a melhor e mais completa reportagem jamais escrita sobre o assunto.
                                                                   A Conspiração do Açúcar

Em 1972, um cientista britânico deu o alarme de que o açúcar - e não a gordura - seria o maior perigo para a nossa saúde. Mas suas descobertas foram ridicularizadas e sua reputação arruinada. Como é possível que os maiores cientistas de nutrição do mundo tenham permanecido tão errados por tanto tempo?
Por Ian Leslie


Ela trata principalmente também das mentiras da nutrição moderna e seus paradigmas, segue abaixo tópico com ela completa e traduzida:

Abraços.

  • 8 anos depois...

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