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Legalização Do Aborto No Brasil


y BlackStar z

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Sou totalmente contra a legalização do aborto. Achei uma citação perfeita que resume minha opinião:

“Em um país como o nosso, minha preocupação é o aborto se tornar um método contraceptivo banalizado. A situação é educacional. O interessante não é discriminalizar o ato, mas educar as pessoas para um sexo seguro e um planejamento familiar. A liberação não vai resolver, vai apenas deslocar o risco.”

“Dentro de tudo que vemos no Sistema Único de Saúde (SUS), o trabalho tem que ser na questão de anteceder o aborto. Podemos cair em uma armadilha, as mulheres podem passar a usá-lo como uma nova ‘pílula do dia seguinte’.”

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A vida é uma coisa que TODOS defendem,independente de religião ou não.

Sendo assim,a moral que tange a defesa da vida é a correta.

Ou você acha que está correto defender a vida em uma estância e não na outra ?

Isso tem um nome : Hipocrisia

Abraços

Eu não defendo a vida -do outro-.

Assim como inúmeras outras pessoas, incluindo grandes filósofos.

não sei por que isso seria uma hipocrisia.

Eis um falso problema. Se o relativismo moral é verdadeiro, Hitler poderia ter razão. Não sei por que falso problema. O relativismo moral é Verdadeiro! Hitler tinha razão!

Acontece o seguinte: as leis são feitas, a priori, de acordo com as vontades e demandas sociais. Se a maioria comunga com um valor: "assassinato é imoral", este valor se tornará pilar civilizatório. Concordo plenamente. Mas, isto vale para os dois lados, se eles tivessem convencionados para: "Aborto é permitido", qual o problema?

Na antropologia, existe estudos de mitologias comparadas, de religiões comparadas e de civilizações comparadas. Neste terceiro, os antrópologos percebem valores universais, absolutos. Por exemplo, a palavra "mãe", em qualquer idioma, em qualquer época da humanidade, em qualquer região, sempre começou com o mesmo fonema. Outras características: nenhuma sociedade legalizou o homicídio irrestrito de seus próprios membros. Até nas tribos mais primitivas, existiam regras ditadas religiosamente ou por mitos que coibia o "endocídio". Não conheço esse estudo, Mas nunca acreditei em valores absolutos, e continuo não acreditando

No mais, dizer que toda moral equivale ou que nenhuma é verdadeira é auto-refutável. Uma moral não se equivale a outra, A minha é a melhor! A minha moral é a verdadeira! E eu lutarei por isso! Mas perceba, ela é verdadeira para mim, nunca para você. Eu não quero te impor a minha, apenas que aceite. Não sei se fui claro, percebe onde quis chegar? Não existe moral absoluta/verdadeira E EU SEI DISSO, estou incluindo a minha no pacote. Como ela é minha, lutarei por ela, assim como você deve lutar pela sua.

Aí um artigo bom que circula pela net:

“Conta Peter Kreeft que, um dia, ao dar uma das suas aulas de ética, um aluno lhe disse que a Moral era uma coisa relativa e que ele, como professor, não tinha o direito de “impor-lhe os seus valores”.
​A moral é relativa! a mesma explicação que dei agora pouco
“Bem – respondeu Kreeft, para iniciar um debate sobre a questão, vou aplicar à classe os seus valores e não os meus. Você diz que não há valores absolutos, e que os valores morais são subjetivos e relativos. Como acontece que as minhas idéias pessoais são um tanto singulares sob alguns aspectos, a partir deste momento vou aplicar esta: toda as alunas estão reprovadas”.
Ok, nenhum problema
O rapaz mostrou-se surpreendido e protestou dizendo que aquilo não era justo. Kreeft argumentou-lhe: “Que significa para você ser justo? Porque, se a justiça é apenas o “meu” valor ou o “seu” valor, então não há nenhuma autoridade comum a nós dois. Eu não tenho o direito de impor-lhe o meu sentido de justiça, mas você também não pode impor-me o seu…
Aqui o pensamento do Kreeft está perfeito
Portanto, só se existe um valor universal chamado justiça, que prevaleça sobre nós, você pode invocá-lo para considerar injusto que eu reprove todas as alunas. Mas, se não há valores absolutos e objetivos fora de nós, você só pode dizer que os seus valores subjetivos são diferentes dos meus, e nada mais. No entanto, você não diz que não gosta do que eu faço, mas que é injusto.
O pensameno continua correto. o Garoto apenas poderia argumentar que não concorda, nunca dizer que é injusto
Ou seja, quando desce à prática, acredita sem a menor dúvida nos valores absolutos”. Os relativistas e os céticos consideram que aceitar qualquer crença é servilismo, uma torpe escravidão que inibe a liberdade de pensamento e impede uma forma de pensar elevada e independente.
Aqui, começa a enrolação. Nao existe valores absolutos, nao existe justiça! ela não passa de uma convenção
No entanto – como dizia C. S. Lewis - "ainda que um homem afirme não acreditar que haja bem e mal, vê-lo-emos contradizer-se imediatamente na vida prática. Por exemplo, uma pessoa pode não cumprir a palavra ou não respeitar o combinado, argumentando que isso não tem importância e que cada qual deve organizar a sua vida sem pensarem teorias. Mas o mais provável é que não tarde muito em dizer, referindo-se a outra pessoa, que é indigno que essa pessoa lhe tenha faltado à palavra…".
Não existe justiça. se voce nao gosta de algo, paciencia! O mundo é como é, como só poderia ser. Aceite isso e busque a sua potencia!
Por não ter um ponto de referência claro a respeito da verdade, o relativismo leva à confusão global entre o bem e o mal. Se se analisam com um pouco de detalhe as suas argumentações, é fácil observar – como explica Peter Kreeft – que quase todas costumam refutar-se a si próprias:

Nao existe o bem e o mal, eles são apenas valores. o que existe é mundo real, como ele é

“A verdade não é universal” (exceto esta verdade que você acaba de afirmar?).

“Ninguém pode conhecer a verdade” (a não ser você, segundo parece).

“A verdade é incerta” (então também é incerto o que você diz!).

“Todas as generalizações são falsas” (esta também?).

“Você não pode ser dogmático” (com essa mesma afirmação, você mostra que é bastante dogmático).

"Não me imponha a sua verdade” (o que significa que neste momento você me está impondo as suas verdades).

“Não existem absolutos” (absolutamente…?).

“A verdade é apenas uma opinião” (a sua opinião, pelo que vejo).

E assim por diante.

“No começo do século XX, houve uma série de antropólogos que saíram pelo mundo fazendo recenseamentos dos
usos e costumes dos vários lugares. Quando notaram que aquilo que era proibido num lugar era obrigatório no outro, tiraram
a conclusão de que todas as normas eram culturalmente relativas. Isto foi especialmente divulgado no mundo por Margareth
Mead e Jules Benedict. Eles zeram um sucesso tão grande que, hoje em dia, essa convicção do relativismo antropológico é tida
como um dogma: todas as morais são culturalmente relativas. É no mínimo curioso que nunca ninguém tenha feito a seguinte
contraposição: me aponte uma sociedade onde o homicídio seja legítimo. Ou, me aponte uma sociedade onde o casamento seja
proibido. Ou, me aponte uma sociedade onde qualquer forma de conhecimento seja proibido. Simplesmente não existem tais
sociedades. Isso quer dizer que, por baixo da variação acidental de normas aqui ou ali, existe uma innidade de normas
universais que nunca foram contestadas por civilização ou cultura alguma. A lista das regras e normas permanentes é
innitamente maior do que a das normas variáveis. Isso quer dizer que esses antropólogos, baseados em sua pequena
experiência acidental de ter conhecido uma ou duas comunidades, generalizaram para a espécie humana, de modo que a visão
total da humanidade fica reduzida ao tamanhinho da amplitude de consciência de dois ou três antropólogos, que viram meia
dúzia de coisas”

Olavo de Carvalho, “Educação Liberal”, palestra de 18 de outubro de 2001 no Rio de Janeiro
link

Só para te fazer pensar,

Na nossa sociedade o homicídio é legitimo! (nos casos tipificados em lei - excludente de ilicitude -), se nós podemos fazer isso nesses casos, porque não em outros? o que impede?

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Eu não defendo a vida -do outro-.

Assim como inúmeras outras pessoas, incluindo grandes filósofos.

não sei por que isso seria uma hipocrisia.

Só para te fazer pensar,

Na nossa sociedade o homicídio é legitimo! (nos casos tipificados em lei - excludente de ilicitude -), se nós podemos fazer isso nesses casos, porque não em outros? o que impede?

Só que não. Talvez você faz Direito, porém, parece que faltou em algumas aulas.

Todas as excludentes pressupõem choque de direitos, contudo, não será legítimo a não ser que os Direitos sejam de iguais valores.

Logo, se alguém, desarmado, pegar seu celular e sair correndo, se você pega uma 12 e da um tiro nas costas dele, não é legítimo. Isso porquê um dos bens é patrimônio (furto), e você está privando-o da vida.

Segundo você, seria legítimo que uma mulher, pelo direito de disposição do próprio corpo, matasse um indivíduo.

Sua argumentação não faz sentido.

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Na nossa sociedade o homicídio é legitimo! (nos casos tipificados em lei - excludente de ilicitude -), se nós podemos fazer isso nesses casos, porque não em outros? o que impede?

WTF! kkkkkkkkkkkk

Cara, tu não conseguiu entender um simples argumento.

Absolutos existem. É só tu estudar que tu acha eles. Quem não estuda fica nessa de relativismo cultural, moral e epistêmico.

idiota-util-verdade-absoluta.jpg

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Meu Deus o cara fez um imbróglio confundindo fatos com valores, moral com ética, justiça com moral, pqp...

Concordo que a discussão sobre aborto vai sempre terminar com considerações subjetivas de cada um sobre o fenômeno da vida humana, mas não seja simplista de achar que tudo se resume à "moral de cada um" ou "cada um luta pela moral que bem entender", pq não tem nada haver com o assunto.

Tem coisas que podem ser discutidas em sede de moral, como o adultério, por exemplo: tem gente que trai e tem gente que não trai, o Governo nada pode fazer com aqueles que traem, tampouco deve "premiar" aqueles que não traem, no máximo pode permitir que o traído dissolva o casamento e se separe, e só.

Questão muito, mas MUITO diferente é a relativa à legalização do aborto, pois se trata de um fenômeno com perspectivas políticas, sociais, jurídicas tão complexas que demandam uma intervenção do Governo, seja no sentido de proibi-la, seja no sentido de expressamente permiti-la, não se trata de um mero problema moral, mas de um problema que repercute em níveis muito mais amplos do que a moral.

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Tenho cérebro.. e essa é a minha opinião...

Cada um faz o que quer com seu corpo!

To no trampo, não dá pra ver o video que "fechou" o tópico...

Sou sim a favor da legalização do aborto... cada um faz o que quer com o próprio corpo, tem gente que usa AEs, outros Hidrogel, tem gente que aborta, This is the Life.

Eis uma falácia que foi derrotada na primeira página, acho que antes de postar, você deveria ler todas as páginas anteriores para dar uma continuidade decente ao tópico, ao invés de ficar repetindo coisas que já foram refutadas anteriormente.

Sério que você acha que o bebê é parte do corpo da mãe? Então não é outro corpo? Você fala como se o nascituro fosse como um braço ou uma perna da mãe. O que não é o caso. Assista o vídeo e você irá entender.

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Só que não. Talvez você faz Direito, porém, parece que faltou em algumas aulas.

Todas as excludentes pressupõem choque de direitos, contudo, não será legítimo a não ser que os Direitos sejam de iguais valores.

Logo, se alguém, desarmado, pegar seu celular e sair correndo, se você pega uma 12 e da um tiro nas costas dele, não é legítimo. Isso porquê um dos bens é patrimônio (furto), e você está privando-o da vida.

Segundo você, seria legítimo que uma mulher, pelo direito de disposição do próprio corpo, matasse um indivíduo.

Sua argumentação não faz sentido.

Não faltei em nenhuma aula.

Veja bem o que eu disse.

é legitimo matar quando houver uma excludente de ilicitude. O seu exemplo não preenche nenhum dos requisitos necessários.

mas a questão não é essa, você disse: "não será legítimo a não ser que os Direitos sejam de iguais valores" o meu ponto é: quem é que atribui o valor? baseado em que?

WTF! kkkkkkkkkkkk

Cara, tu não conseguiu entender um simples argumento.

Absolutos existem. É só tu estudar que tu acha eles. Quem não estuda fica nessa de relativismo cultural, moral e epistêmico.

idiota-util-verdade-absoluta.jpg

kkkk

logo você, que critica tanto o ad hominem?

Existe mesmo verdade absoluta? você conhece ela? tem absoluta certeza que é real? é imutável? ou será que apenas deus para responder. Piada.

Meu Deus o cara fez um imbróglio confundindo fatos com valores, moral com ética, justiça com moral, pqp...

Concordo que a discussão sobre aborto vai sempre terminar com considerações subjetivas de cada um sobre o fenômeno da vida humana, mas não seja simplista de achar que tudo se resume à "moral de cada um" ou "cada um luta pela moral que bem entender", pq não tem nada haver com o assunto.

Tem coisas que podem ser discutidas em sede de moral, como o adultério, por exemplo: tem gente que trai e tem gente que não trai, o Governo nada pode fazer com aqueles que traem, tampouco deve "premiar" aqueles que não traem, no máximo pode permitir que o traído dissolva o casamento e se separe, e só.

Questão muito, mas MUITO diferente é a relativa à legalização do aborto, pois se trata de um fenômeno com perspectivas políticas, sociais, jurídicas tão complexas que demandam uma intervenção do Governo, seja no sentido de proibi-la, seja no sentido de expressamente permiti-la, não se trata de um mero problema moral, mas de um problema que repercute em níveis muito mais amplos do que a moral.

Para ter-se um valor, é necessário um fato.

Moral pertence a ética

Justiça não é uma questão moral? seria um direito natural? vamos apenas conversar. Qual a sua opinião?

ps. Nunca quis entrar no assunto do tópico em si, pois acho absolutamente irrelevante. Com o nosso ordenamento jurídico vigente é impossível, na minha visão, legalizar o aborto.

Então vamos para a parte filosófica da questão.

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Existe mesmo verdade absoluta? você conhece ela? tem absoluta certeza que é real? é imutável?

Então vamos para a parte filosófica da questão.

Quer falar de filosofia, mas nem o basicão, aristóteles, tu leu: "aqueles que dizem que tudo está sujeito à mudança e a um fluxo permanente de câmbio, inclusive a verdade, se contradizem, pois, se é assim, não haveria nem mesmo uma posição estável e fixa a partir da qual se poderia fazer uma afirmação válida". Não a toa, Aristóteles foi um dos país da física.

O jovem está suscetível a acreditar em relativismo pois está em uma cultura moderna. Quem estuda um pouquinho história, sabe que a principal característica da pós-modernidade é uma incerteza sobre absolutos, universais e unívocos. Quem nunca foi jovem e leu Nit que atire a primeira pedra!

Para quem gosta de epistemologia, seguem links apontando para as correntes batidas que contaminam nossos amigos:

Refutação do Polilogismo: http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=283

Refutação do Pragmatismo: http://www.olavodecarvalho.org/livros/rorty.htm

Refutação do Relativismo: http://criticidadevoraz.blogspot.com.br/2013/09/uma-dose-de-logica-para-os-relativistas.html

---

Quando falam em relativismo, eu sempre lembro dessa imagem:

relativismo-cultural.jpg

kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

Editado por FrangoEctomorfo
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Bom, já que concordamos em discordar.

deixo vocês com o maior pensamento de todos, o maior dos pesos, o Eterno retorno.

O maior dos pesos – E se um dia, ou uma noite, um demônio lhe aparecesse furtivamente em sua mais desolada solidão e dissesse: ‘Esta vida, como você a está vivendo e já viveu, você terá de viver mais uma vez e por incontáveis vezes; e nada haverá de novo nela, mas cada dor e cada prazer e cada suspiro e pensamento, e tudo o que é inefavelmente grande e pequeno em sua vida, terão de lhe suceder novamente, tudo na mesma seqüência e ordem – e assim também essa aranha e esse luar entre as árvores, e também esse instante e eu mesmo. A perene ampulheta do existir será sempre virada novamente – e você com ela, partícula de poeira!’. – Você não se prostraria e rangeria os dentes e amaldiçoaria o demônio que assim falou? Ou você já experimentou um instante imenso, no qual lhe responderia: “Você é um deus e jamais ouvi coisa tão divina!”. Se esse pensamento tomasse conta de você, tal como você é, ele o transformaria e o esmagaria talvez; a questão em tudo e em cada coisa, “Você quer isso mais uma vez e por incontáveis vezes?‟, pesaria sobre os seus atos como o maior dos pesos! Ou o quanto você teria de estar bem consigo mesmo e com a vida, para não desejar nada além dessa última, eterna confirmação e chancela” – Friedrich Nietzsche, Gaia Ciência, 341.

Ps. comparar Nietzsche com Aristóteles,

Faça-me rir

abraços.

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