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Megalondon

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Histórico de Reputação

  1. Gostei
    Megalondon deu reputação a craw69 em Quais São Naturais?   
    Com todo respeito a quem discorda, mas todos podem ser naturais, exceto o 4. Se realmente são eu não sei, mas que é perfeitamente possível chegar no 1, 2, 3, 5 e 6 naturalmente é (aliás, com uma genética razoável e sabendo o que está fazendo, da pra chegar na maioria dessas caras com 2-3 anos de treino sem grandes dificuldades).

    Minha opinião, é claro.
  2. Gostei
    Megalondon deu reputação a Johnn em Ph - Quer Ficar Monstrao - Zyzz   
  3. Gostei
    Megalondon deu reputação a mahalo'akua em Ph - Quer Ficar Monstrao - Zyzz   
  4. Gostei
    Megalondon deu reputação a helb4o em Supino Reto [Erguendo Uma Cama De Solteiro]   
    Você se referia ao "avanço"?




  5. Gostei
    Megalondon deu reputação a krebz em [Oficial] Vídeos Engraçados   
  6. Gostei
    Megalondon deu reputação em Idade Ossea   
    Vish vei... Se vc for igual eu. Não tenho nem fiapo de barba
    E sério, posso ficar meses sem passar gilete que não cresce pelo na cara, só o bigode que fica tipo aqueles bigodinho de cobrador ridículo e aí tem que tirar 1 vez por semana

    Não querendo te desanimar... Mas acho que isso é papo de médico pra falar que o baixinho vai crescer.
    Meu primo é bem pequeno e o médico falou num sei quando que ele tinha 3 anos a menos na estrutura óssea e quando todo mundo parasse de crescer ele ia continuar.
    O que aconteceu foi o seguinte:
    Ele continua pequeno e tem 18 anos, e faz um bom tempo que não vejo nem 1 cm aumentar nele.
    Dá pra sacar logo de cara que ele é pequeno por natureza e não por causa de idade óssea (ele é tipo troncudo e tem ossos largos pra caramba)
    Mas se analisarmos que já tem a mesma altura que o pai e já passou da mãe, porque ficar alimentando a ideia de que vai ficar alto depois dos 18 ?????
  7. Gostei
    Megalondon deu reputação a ~ Dudu em Minotauro Aparece Em Cenas Inusitadas Em Campanha Publicitária   
    assim q eu penso tbm mano, mas brasileiro é tudo otario, preços absurdos de carros, suplementos, empresas de telefone, tudo caro e os brasileiros continuam comprando... igual vc citou o povo nao conhece o poder do boicote ...

    e como tu disse, eu tbm converso com meus amigos e eles falam q eu sou revoltado com tudo --'

    tem esse canal no youtube mano q ele fala das putaria q as empresas fazem:
    http://www.youtube.com/user/OtarioAnonymous/videos?view=0
  8. Gostei
    Megalondon recebeu reputação de ~ Dudu em Minotauro Aparece Em Cenas Inusitadas Em Campanha Publicitária   
    Honda = lixo Yamaha rulez kkkkkkk brincadeira...
    eu não entendo a cabeça dos brasileiros, se uma coisa faz sucesso ou sei la se a maioria gosta simplesmente vira moda, tipo 2 pessoas gostam de algo e outra pessoa so gosta porque essas 2 pessoas gostam, eu so apaixonado por motos e tipo maioria prefere honda e nisso só cresce mais roubos mais inflação e mais descaso se o pessoal se preucupa-se em ter mais diversidade ser mais exigente com as coisas não aceita-se porcaria TUDO nesse país seria diferente, ontem um rapaz cliente do estabelecimento onde trabalho falou um pouco de Londres nossa ele falando do lugar ee no final de tudo parece que em diferentes palavras, um apontar de dedo na sua cara e dizer 'Nossa como você é idiota por viver em um país com essas condições' la o pessoal e muito educado tudo e valorizado um Volkswagen Fox la está custando 2,500Libras ou menos, e ninguém quer preferem um Jaguar de 12,000Libras um auxiliar de escritório ganha 3,500. a unica coisa ruim e a gastronomia ele morou la 3meses pela empresa onde trabalha, mas ele disse que se não fosse pela família e pela comida ele viveria la de boa.

    E fiquei pensando depois desse dia como um pais que tem tudo para dar certo, recursos naturais exclusivos, não cresce, não se desenvolve, pessoal falando "Deus Obrigado" e tendo orgulho da sua conquista ou simplesmente chegar vivo em casa, kra e muito triste ver um pais que só por algumas decisões e uma administração melhor mudaria totalmente.

    As pessoas não conhecem o poder que tem uma simples decisão de boicote, está caro? Tem poucos benefícios? Por esse preço poderiam fazer algo melhor? O serviço e ruim? NÃO COMPRE mas o brasileiro compensa a má qualidade com com status quem não gosta de passar com um carro e todos olharem? Se sentir importante e bom demais não acham? pois lhes digo que se sente bem por causa da atenção dos outros pelo que tem e não pelo que é, está só se enganando, pois ninguém te admira só admira oque você pode fazer por elas quanto mais ganancia mais dinheiro mais status mais ego mais desonestidade mais corrupção, pessoas preocupadas demais em mudar pensamentos quando deveriam se preocupar em mudar atitudes...
    Honestidade nesse país é defeito e Desonestidade e falta de educação é qualidade...


    foi mal por essa merda sei que nem leram mas era algo que estava entalado e escrever me relaxa... conversar com amigos nem adianta pois parece que sou o único que me importo.. bom amanha vou trabalhar para receber algo que não compensa nem para pagar as trocentas prestações de juros abusivos de valor excessivo e torcer para não tomar tiro na volta para casa...
  9. Gostei
    Megalondon deu reputação a Leozito em Treinamento Do Bope Da Até Pra Fazer Em Casa !   
    Não sei se ja postaram achei na net e resolvi colocar aqui
    é muito interessante e da ate pra fazer =D


  10. Gostei
    Megalondon deu reputação a Andre Pajé em Comer De 3 Em 3 Horas, Defesas E Criticas Sobre Esse Sistema   
    Comer de 3 em 3 horas: (chamamos isso de respeitar os Ciclos Gástricos)



    Esse é talvez o fundamento mais importante a ser entendido: A distribuição correta dos ciclos gástricos. Chamamos de ciclo gástrico o processo desde a ingestão e absorção dos nutrientes bem como de aproveitamento de energia.Cada ciclo gástrico é uma “requisição” por parte do organismo de energia e nutrientes para manter o sistema em correto funcionamento e acontece dependendo do organismo de cada 2 horas a no máximo 4 horas. Isso quer dizer que um Ser Humano passa por 4 a 6 ciclos gástricos diariamente, exatamente como um recém nascido, que deve ser amamentado por sua mãe dentro destes mesmos períodos de tempo (mais um indício natural da regularidade dos ciclos).



    O tempo em que os alimentos não aproveitados permanecem no intestino não tem ligação direta com a duração dos ciclos gástricos pois em situação normal, ou seja, se nos alimentássemos corretamente, não ingeriríamos os alimentos que ficam um longo período no intestino, então teríamos um fluxo de funcionamento intestinal bem mais ativo.

    Inclusive a maior pesquisa já relacionada ao assunto aponta a ligação direta entre o tempo de permanência das fezes no intestino com a quantidade de doenças e males que sobrecarrega e aflige esse organismo. (Quanto maior o tempo e a retenção do trânsito fecal, maior o índice de aparecimento de distúrbios, males e doenças.)



    Foi a revolução industrial e a padronização dos horários de trabalho que fizeram com que se fixassem horários para as refeições, mas até então era comum respeitar os ciclos naturais de fome do organismo. Antes de 1960, quando a maioria das pessoas trabalhavam em casa (costureiras, cozinheiras, pequenas oficinas, artesãos, manufaturas, etc) , em suas propriedades (agricultura, pecuária) ou até mesmo em armazéns ou vendas, o que acontecia é que não se distanciavam muito de onde eram guardados os alimentos, então, quando a fome avisava essas pessoas não tinham grandes outros compromissos ou obrigações que não os permitissem pegar algo para se alimentar. Dessa forma, não acumulavam tanta fome que os fizesse extrapolar em outros horários.



    Devemos considerar que apesar de termos um estilo de vida completamente diferente de nossos ancestrais, ainda mantemos exatamente as mesmas características fisiológicas, ou seja, o sistema de funcionamento ainda é o mesmo. E aí nos cabe analisar que apesar do organismo humano lentamente mudar sua morfologia (forma) ao decorrer das gerações para adaptar-se ao advento da era moderna, (bebês nascendo com menos dentes e alguns sem o apêndice, tendência a diminuir os pelos do corpo, etc.), a nossa fisiologia (sistema de funcionamento do metabolismo e dos órgãos internos) continua a mesma de milhares de anos atrás. Aliás, fisiologia essa compartilhada não só pelo Homo Sapiens, mas por outros mamíferos também. E é por este mesmo motivo é que podemos estudar os efeitos de drogas e remédios em chipanzés e ratos para tentar determinar os efeitos sobre o metabolismo e sobre a fisiologia humana com altos índices de sucesso.


    Desequilíbrios gerados pelo não respeito aos ciclos gástricos & Alguns motivos para não deixar de se alimentar pela manhã



    a) Falta de fome e indisposição ao acordar:



    Quando os primeiros ciclos do dia não são respeitados, principalmente a alimentação pela manhã, (quando a pessoa não toma café da manha), e também não respeita os ciclos intermediários (não come nada do almoço até o jantar, por exemplo), é comum o corpo querer “resgatar” e “cobrar” essa energia no período da noite (quando as pessoas comem mais), o que não deveria acontecer, pois é no período noturno (durante o sono) que acontecem os processos que revigoram e rejuvenescem o nosso físico. Quando a pessoa não respeita os ciclos diurnos e acaba por compensar comendo mais a noite ela acaba por atrapalhar esse processo revigorativo do corpo, pois o sistema passa a noite inteira ocupado em digerir o excesso noturno, não sobrando energia para que os processos de revitalização aconteçam, e, desta forma, a pessoa acorda cansada e sem fome no outro dia. É muito comum ouvirmos as pessoas dizerem que não tomam café da manha por não terem fome. Isso não é normal e indica um desvio do padrão fisiológico natural do corpo humano. No ato da reeducação alimentar verdadeira, o profissional deve alertar ao paciente/cliente que este encontra-se em desequilibro e que a alimentação pela manhã não é uma questão de opção, mas sim de necessidade, e é normal as pessoas demorarem algum tempo (semanas) para se adaptarem à alimentação matinal, e quando isso acontecer, terão fome pela manhã e não terão tanta fome nos períodos noturnos, já que respeitaram corretamente a distribuição dos ciclos desde o inicio do ciclo.



    Alterações na composição corporal / Perda de massa magra e acumulo de gordura



    Quando a pessoa não respeita os primeiros ciclos do dia (café da manhã), geralmente sua primeira refeição acaba sendo o almoço, e nesta hora, é normal a pessoa pensar “já que eu não comi nada pela manhã, posso ter um almoço mais reforçado”. Isso em si só já é um pensamento totalmente errôneo, pois não se pode ignorar um ciclo e compensar no outro, pois a cada intervalo regular (como já mencionado acima) o corpo necessita de uma fração pertinente de energia/nutrientes (já mencionado e exemplificado acima). Analisando mais de perto a situação e aprofundando ainda um pouco mais, devemos ter em mente que as 6 a 8 horas que ficamos dormindo já são suficientes para “depletar” (esgotar) todo a nossa reserva de energia para a correta recuperação e reparação do corpo no período do sono, então, ao levantarmos, se faz necessária a ingestão de energia/nutrientes não só para iniciar um novo dia, mas para principalmente repor a energia gasta durante o período noturno. Quando isso não acontece e o organismo não encontra nenhuma energia/nutriente disponível no sistema digestivo, acaba por mobilizar as próprias reservas do organismo, reservas essas de aminoácidos através da gliconeogênese( conversão de músculos em energia), situação essa denominada catabolismo muscular (perda de massa magra). Então, essa mesma pessoa, ao enganosamente achar que deve comer mais no almoço, desconhecendo o fato que o corpo trabalha um ciclo por vez e que o que foi perdido foi perdido, compensa a situação ingerindo uma quantidade muito maior de alimento e calorias que o corpo consegue assimilar, gerando assim uma tendência para que todo esse excedente seja armazenado dentro dos adipócitos (células de gordura). Dessa forma dentro de um mesmo dia a pessoa consegue perder massa muscular e acumular gordura. E muitas vezes isso não é observado, já que o que está havendo é uma “troca”. Sai o tecido muscular que é rijo e acumulam-se líquidos e gorduras que são flácidos e sem tônus.

    Geralmente as pessoas não se dão conta deste processo pois fazem seu controle apenas pelo peso corporal, que muitas vezes não é alterado neste processo de troca, pois o que se observa não são as diferenças na balança mas a falta generalizada de tônus (rigidez) no corpo inteiro, fazendo com que o corpo perca sustentação e alem do sistema esquelético (coluna, joelhos) sofrer uma sobrecarga, também as vísceras abdominais se projetam para a frente (pitose abdominal/ barriga “dura”) pela perda da pressão intraabdominal exercida pelos músculos que continham as vísceras mas que perderam o tônus.


    c) Sono e vontade de doces após as refeições



    Ainda levando em consideração a situação anterior (quando o indivíduo não se alimenta pela manhã), podemos gerar ainda outras situações que refletem diretamente o desequilibro dos ciclos gástricos. Dentro destas situações encontram-se o sono após o almoço e também a vontade quase obrigatória de um doce após a refeição.

    E por que isso ocorre?

    Como já mencionado anteriormente, no período de repouso noturno, nosso organismo utiliza um grande aporte energético/nutritivo para recuperar toda aquela canseira e para que amanheçamos prontos para iniciar um novo dia. (este processo refere-se à remoção de restos metabólicos, toxinas, e também à ressíntese [fabricação/reparação] dos tecidos estruturais e musculares através dos ciclos metabólicos/hormonais que acontecem nos períodos de sono).

    Não conhecendo esses princípios básicos de sua própria fisiologia, este indivíduo acorda, não come nada e vai trabalhar. Ao identificar que o corpo não esta mais em repouso, nossos centros de controle se “dirigem ao estômago” e perguntam: - “...temos energia e nutrientes necessários para iniciar um novo dia?” Caso a resposta do estomago seja algo parecido com: “...não, até agora não fomos informados de nada e não recebemos nenhuma fonte de energia (alimento) para processar e mandar para todo o corpo...”, a contra-resposta dos centros de controle será “infelizmente teremos que utilizar o mecanismo de converter músculos em energia (gliconeogênese) a todo vapor!!! Quando isso passa a ocorrer com mais freqüência, o corpo se acostuma tanto a captar a energia das próprias reservas musculares que a pessoa passa a acordar cada vez mais sem vontade de se alimentar, pois o corpo já aprendeu de onde deve “desviar” essa energia. Então, esse individuo vai trabalhar ou cuidar de suas atividades normalmente, e a medida que a hora do almoço se aproxima ele começa a sentir fome, e chegada a hora do almoço ele aproveita para “compensar” o que não comeu pela manhã. Como já discutido anteriormente essa estratégia é completamente infeliz pelo fato do corpo considerar cada ciclo de forma singular, ou seja, o que foi deixado de ingerir de manhã já ocasionou instantaneamente a necessidade de usar a massa magra (catabolismo), e na hora do almoço o corpo necessita da mesma quantidade equilibrada dos outros ciclos (como explicado no inicio desse documento). E nosso individuo não sabendo disso acaba por realmente “compensar” ingerindo até o dobro do que seu corpo é capaz de processar a cada ciclo gástrico.

    Pois bem, e aí?

    E aí o corpo que estava sem nutrientes, recebe uma grande quantidade de alimentos de digestão longa (massas com gordura, carne, etc.). Como não é na hora imediata que o corpo consegue se “servir” da energia do almoço, e como a pessoa não comia já há muitas horas, seu organismo não tinha energia suficiente para começar um processo de digestão. (Nota: O processo da digestão como um todo utiliza até 70% de toda a energia do metabolismo basal diária, e é exatamente por isso que comer frequentemente emagrece). Então o metabolismo é obrigado a movimentar todo o fluxo sanguíneo para o trato digestivo a fim de concentrar mais energia para a digestão, fazendo com que os outros sistemas sejam mais afetados do que deveriam, o que gera sono, apatia, falta de disposição, etc. (Sentimos esse peso e esse défict de energia após uma refeição pesada) e também em muitos casos o que ocorre nesse momento é um pedido de ajuda por parte do organismo, que parece falar: “... – Ei..., você está louco? Não me manda recursos durante tanto tempo e de uma hora para outra resolve nos sobrecarregar dessa maneira? De onde acha que eu vou tirar energia para começar a digerir esses alimentos pesados e que demoram no mínimo 2 horas para me “retornar” alguma energia?Essa energia que terei que pagar “à vista” para começar a digestão virá de sua musculatura, que é cheia de vida, e não desse depósito de gordura e líquidos que sua sobrecarga e seus maus hábitos colocaram sobre mim, quer dizer, sobre nós...”


    E o organismo às vezes diz mais ainda:



    - “... agora que você terminou de almoçar, não está sentindo que ainda falta alguma coisa? Que tal um docinho para fechar?...”



    Por que o organismo pede doces depois das refeições?

    Aquele que prestou atenção na lógica da fisiologia durante esse documento já saberá a resposta: - Por que ele precisa de energia rápida (carboidratos simples/Glicose em alta quantidade e instantânea) para ajudar a movimentar o processo da digestão

    Quando isso ocorre, a bagunça está completa, pois o nosso corpo é obrigado a liberar a Insulina para controlar a glicemia que é liberada ao sangue pelos doces, o que faz com que a maioria dessa refeição seja armazenada sob a pele na forma de gordura. Há também outras substâncias relacionadas ao metabolismo dos doces que são liberadas, como a melatonina e a serotonina, o que acabam aumentando ainda mais o estado sonolento e apático do indivíduo nesse período pós-refeição.

    Nota: Lembre-se que cafezinhos com açúcar e quaisquer bolachinhas também são fontes de alto Índice Glicêmico, e portanto, também são considerados doces.



    Agora que você ja sabe da importância de se respeitar os ciclos gástricos, o próximo passo é colocar em prática.

    Grande Abraço

    André
  11. Gostei
    Megalondon deu reputação a cclm em Como Montar Uma Rotina De Preparação Física Geral (Gpp)   
    Criei esse tópico com objetivo de ajudar qualquer um (inclusive eu) interessado em como montar uma rotina de GPP, seja qual for seu esporte.

    O que é GPP:

    "Qualquer treino que seja feito além do seu treino específico, e te ajude indiretamente no treino principal (SPP)."

    Exemplo: Um jogador de futebol que faça um fortalecimento das pernas para chutar mais forte. Um lutador que faça alongamentos para chutar mais alto.

    Habilidades a se melhorar:

    Resistência cardiovascular/respiratória - capacidade do corpo de coletar, processar e transportar oxigênio.
    Resistência física - capacidade do corpo de processar, transportar e armazenar energia.
    Força - capacidade de um músculo, ou um conjunto de músculos, de aplicar força.
    Flexibilidade - capacidade de maximizar a amplitude de movimento de determinada articulação.
    Velocidade - capacidade de reduzir o ciclo de tempo de um movimento repetido.
    Potência - capacidade de exercer força máxima no menor tempo.
    Coordenação - capacidade de combinar diferentes padrões de movimento em um movimento distinto.
    Agilidade - capacidade de minimizar o tempo de transição entre diferentes padrões de movimento.
    Equilíbrio - capacidade de controlar o posicionamento do centro de gravidade do corpo em relação à sua base de suporte.
    Precisão - capacidade de controlar o movimento em uma direção ou em certa intensidade.

    Lista de metas:

    Segue a lista de metas dessa tabela, para servir de referência aos níveis em cada atividade.
    Enquanto algumas coisas só podem ser medidas no esporte específico, como equilíbrio, precisão, agilidade e coordenação, a tabela trata dos outros aspectos.

    Nível Um - Iniciante Saudável (0-12 meses)
    As referências do nível um podem ser obtidas por qualquer indivíduo destreinado, sedentário nos primeiros 12 meses de treino (assumindo que não possuam nenhuma lesão ou problema de saúde). Esse nível é o padrão mínimo para um estilo de vida saudável e contém a fundação para ganhos básicos de força nos anos seguintes. Essa força básica vai transferir mais facilmente para um aumento da capacidade.

    Nível Dois - Atleta Intermediário (1-2 anos)
    As referências do nível dois podem ser alcançadas em 1-2 anos após obtido o nível um. Essas habilidades devem ser consideradas normais para um atleta saudável buscando aumento de performance. A transição de uma habilidade pra outra ainda é bem alta aqui, então trabalhar em algumas habilidades vai auxiliar as outras a avançar para o nível três.

    Nível Três - Atleta Avançado (2-4 anos)
    As referências do nível três podem ser alcançadas em 2-4 anos após obtido o nível um. Esse é um nível apropriado de preparação física para aqueles interessados em atuar por longos períodos e possuir um nível alto de força. Participando de um esporte de alta intensidade, como Parkour, Combates ou esportes altamente competitivos enquanto possui as habilidades de nível três permitirá um grau maior de participação enquanto minimizará o risco de lesão. Atletas que possuem várias habilidades de nível três irão obter mais do seu treinamento, estando capazes de treinar continuamente com poucas lesões e trabalhando na técnica continuamente e sem interrupção. Grande parte dos indivíduos consegue obter nível três na maioria, se não todas, as habilidades desse nível com programação e dedicação adequada.

    Nível Quatro - Atleta Especializado
    Após alcançar o nível três, alguns atletas podem escolher elevar certas habilidades para um próximo nível. A maioria das referências de nível quatro envolvem treino especializado que não irá permitir que outras metas sejam incluidas no programa do atleta.
    Por exemplo, perseguindo um Straddle Planche irá requerir um treino consistente e pesado, que pode fazer com que outra meta, como uma corrida de 5km competitiva, irreal para perseguir simultaneamente. Um atleta pode trabalhar até um nível quatro sem sacrificar as conquistas do nível três, mas geralmente apenas um número pequeno de habilidades de nível quatro podem ser obtidas por cada indivíduo.

    Nível Cinco - Atleta Altamente Especializado
    Para alcançar nível cinco na maioria das habilidades é necessário um nível superior de genética, dedicação e intelecto. Enquanto nível cinco não é necessariamente um atleta de nível mundial, a maioria das pessoas não consegue realizar habilidades de nível cinco sem sacrificar performance em outros domínios. Quando o atleta atingir o nível cinco, milhares de repetições/corridas/execuções terão sido feitas; anos de experiência terão se estabelecido até essa meta; e talvez o atleta consiga progredir além do nível cinco para um nível mundial. Só de tentar atingir um nível cinco mostra determinação e perseverança memoráveis.

    Algumas das referências para cada tipo de habilidade:

    Resistência cardiovascular/respiratória:
    corrida de 5 km

    Resistência física:
    membros inferiores - corrida de 400 m, tempo máximo de l-sit
    membros superiores - máximo de repetições de paralelas/barras/muscle-ups

    Força:
    -Puxar - deadlift; barras com peso; OAC; front lever
    -Empurrar - supino; desenvolvimento; paralelas com peso; planche
    -Pernas - back squat (agachamento), pistols com peso

    Potência:
    Tiros 100 m , Arranco, Arremesso

    Flexibilidade:
    Não há uma tabela, mas é interessante que sempre se trabalhe para melhorar o básico de problemas de mobilidade/flexibilidade que os seres humanos possuem, que seria mobilidade do quadril, tornozelos, ombros e escápulas.

    Demais habilidades:
    Só podem ser medidas através do desenvolvimento no esporte.

    Como desenvolver/aprimorar a rotina de treino à partir dessas considerações:

    - Testar seu nível atual em cada campo listado:
    - Focar nas deficiências e aprimorar as qualidades SEM prejudicar o desenvolvimento das demais habilidades.

    O treino deve ser baseado nos cinco padrões basicos de movimento humano: Puxar, Empurrar, Encolher/Dobrar-se, Agachar, Transportar uma carga.
    Não importa se você é um fisiculturista, jogador de futebol ou powerlifter, aprimorar esses movimentos irá te auxiliar na obtenção de todos outros componentes físicos. Construir essa base sólida de movimentos básicos é importante antes de aprimorar.

    Onde aplicar uma rotina de GPP?
    Alguns exemplos:

    -Deload
    -Inicio do off-season
    -Treinos recuperativos
    -Após muito tempo sem treinar
    -Após uma lesão

    Como aplicar?
    -Deload: num deload de 2 semanas, por exemplo, pode-se fazer um treino leve e volumoso para ser feito mais frequentemente durante esse período, visando melhorar pontos fracos para preparar-se para o próximo ciclo de treinos.
    -Recuperação ativa: treinos mais leves e menos frequentes durante a semana, tanto para recuperar dos treinos mais intensos quanto melhorar pontos fracos.
    -Condicionamento: Um treino leve em circuito pode ser uma boa forma de condicionamento cardio-vascular.

    Dicas:
    -Comece sempre programando seu treino de GPP em torno da recuperação do seu treino principal.
    -Durma bem e coma bem. Programe seu descanso e sua dieta de acordo com a demanda.
    -Misture as coisas, algumas habilidades (principalmente no início) podem ser desenvolvidas simultaneamente, por exemplo, vários intervalos de sprints servem como treino de condicionamento/explosão.
    -Use exercícios unilaterais, maior parte dos esportes é unilateral.
    -Fortaleça os pontos fracos mais comuns, como pescoço, pegada, pulsos, lombar/abs.

    Exemplo de uma rotina de deload:
    Para progredir basta ir aumentando o volume (séries/reps)
    Deixei os nomes como no original para facilitar a pesquisa
    Esse é um exemplo de treino recuperativo e ao mesmo tempo de resistência, trabalhando os movimentos básicos (ajuda a reforçar o padrão)


    Dia 1 - 45s de descanso entre as séries
    A1 Bodyweight squat 3x20-30
    A2 Front Plank (ou variação)3x30-60s
    B1 Hip Thrusters 3x15
    B2 Push-ups 3x15-20
    B3 Step-ups 3x12-15
    B4 Inverted Rows 3x12-15
    B5 Unilateral Farmer's Walk 3x25-35 metros

    Dia 2 - 45 s descanso entre as séries
    A1 Barbell RDL 3x12-15
    A2
    3x12-15 B1 Bodyweight Split-Squat 3x15
    B2 One Arm Dumbbell Bench Press 3x12-15
    B3 Single-Leg Deadlift Walk 3x10
    B4 Remada Serrote 3x12-15
    B5 Plate Hug Walk 3x25-35 metros

    Dia 3
    Consiste basicamente em calistenicos e sled. Comece com exercícios de peso corporal (polichinelos, agachamentos com peso do corpo, flexões etc) e prossiga para 10-15 minutos de sleds para parte superior, e finalize com 300-500 metros de sled para parte inferior. Se não tiver um sled empurre seu carro.

    Nota: Os exercícios para parte superior seriam basicamente puxadas/empurradas, de natureza apenas concentrica, ajudando na recuperação e estressando menos o músculo.
    Os exercícios do dia 1 e dois são feitos da seguite maneira A1+A2, depois B1-5 em forma de circuito, descansando 45 segundos entre cada série.


    Considerações finais:

    Lembre-se que o objetivo de um treino de performance é acrescentar ao treino principal, então seu objetivo aqui é capacitar-se para que possa treinar mais e com mais qualidade.

    O treino de habilidade específica vem antes do treino de velocidade, que vem antes do treino de força, que vem antes do treino de resistência. Caso não se siga essa ordem, é interessante um intervalo de descanso de pelo menos algumas horas.
  12. Gostei
    Megalondon deu reputação em Parkour Impressão Médicodesportiva Paulo Muzy   
    Texto retirado do FaceBook do Paulo Muzy (Formado em Medicina, Pós graduado em Fisiologia do Exercício, Treinamento Desportivo e Ortopedia e Traumatologia)
    Leiam tudo, foi uma das melhores análises que já vi de um cara que realmente entende, sem sensacionalismo.

    PARKOUR: PRIMEIRA IMPRESSÃO MÉDICO-DESPORTIVA

    Foi uma surpresa ao ver meu irmão, esportista sazonal e hacker habitual dizer a frase: “Paulinho – vou treinar!”. O que me chocou foi, além da indicativa de que ele iria praticar uma atividade física externa – fato assaz difícil em uma sociedade violenta e sem espaços livres seguros para usos recreativos da população – foi o entusiasmo com que ele
    emitiu essa frase. Chegou a lembrar-me da época em que eu praticava exercícios com
    a mesma freqüência que escovava os dentes. Intrigado com a natureza do esporte que nunca havia ouvido falar, busquei por mais informações que pudessem iluminar minhas idéias.

    Apresentação informal

    Através de um link num e-mail mandado com o título: “é isso que o seu irmão faz”, tomei conhecimento deste esporte que lembrava uma corrida de obstáculos, mas com obstáculos tão diversos que num primeiro momento me causou apreensão. Me perguntei como esses garotos eram capazes de transpor tais obstáculos sem se machucar? Muitas vezes saltavam distâncias enormes, outras saltavam de alturas enormes e outras ainda corriam e saltavam sobre coisas como se não estivessem saltando, como se estivessem simplesmente correndo com uma amplitude maior de passada. Meu primeiro impulso, como médico-irmão-ortopedista foi a de comprar um paraquedas e um kit completo de protetores para as articulações dele. Mantive-me racional e então decidi estudar um pouco mais sobre o assunto.

    Apresentação formal

    Fiz um “googleagem” sobre o assunto no meu browser e conheci a história de um rapaz chamado David Belle, que definia o traceurs (a qualificação do praticante de parkour) como sendo o indivíduo capaz de transpor obstáculos de uma forma fluída, com a mínima interrupção do movimento. Segundo Belle, desenvolveu seu esporte tendo como motivação a necessidade do homem de escapar de situações de risco, inspirado na história de vida de seu pai e avô e impulsionado por sua própria trajetória (como militar e bombeiro). Da mesma forma que um soldado precisa se deslocar harmoniosamente entre os obstáculos em um campo de batalha, ora protegendo-se ora progredindo, ou mesmo um bombeiro precisa estar pronto a enfrentar as adversidades de forma ágil em um desastre ou incêndio para poder realizar um salvamento, o traceur deve realizar sua progressão em uma pista de obstáculos com o máximo de economia de movimento possível aliado ao máximo de agilidade disponível e o mínimo de interrupção deste movimento, condições que provavelmente garantiriam um uso racional de energia dando ao soldado ou ao bombeiro um ganho de tempo e economia de esforço ao enfrentar os obstáculos inerentes das adversidades que se apresentariam diante destes.

    Assim nasceu a arte do movimento, conhecida pelo nome universal de parkour. Derivada do francês “Le Parcours” (o percurso) tendo sido modificada na sua interpretação inglesa para “Le Parkour” e admitida uma variante anglo-saxônica: o free-runnig.

    Análise biomecânica rápida

    Imediatamente revi os vídeos que recebi e notei que a proposta era de fato esta mesmo, e que os praticantes queriam transpor os obstáculos não somente por transpor, e sim com uma certa “elegância”, impressão que ficava patente devido a característica da não interrupção de forma alguma do movimento linear que faziam ao ir de encontro aos obstáculos. O que o praticante de parkour faz é adaptar seu sistema nervoso central para reagir a comandos e estímulos de forma a possibilitar a progressão do movimento praticamente sem interrupção, usando para isso contrações musculares intensas, mas precisas, pontos de equilíbrio exatos e movimentos ora dissipadores de energia ora amplificadores do impulso. O exemplo mais visível é o uso de técnica de rolamentos nas “manobras” onde o toque ao solo de forma mais ríspida é inevitável. Com o uso de tais movimentos, consegue-se de fato dissipar mais eficientemente a energia cinética diminuindo a chance desta ser dissipada em forma de deformação dos tecidos ósseos, cartilaginosos, musculares e tendinosos além da capacidade destes suportarem tal stress sem serem lesados.

    Análise traumatológica preliminar

    Por este esporte envolver alturas e transposição de obstáculos que são na maioria das vezes maiores que o traceur, este tem riscos aumentados de sofrer lesões ósseas, tendinosas e musculares, principalmente na fase de “aterrisagem” do praticante, fazendo com que alguns cuidados devam ser pensados:

    1 – não realizar sem supervisão de um traceur mais experiente

    2 – não abrir mão de equipamentos de segurança

    3 – adequar atleta ao campo de prova, dividindo os obstáculos em graus de dificuldade

    4 – iniciar conjuntamente um programa de preparação física para permitir que o corpo suporte o stress a que ele está submetido

    5 – ter bom senso para saber a hora de parar e considerar um obstáculo intransponível

    Ainda assim, tomados estes cuidados, o esporte apresenta seus riscos, que talvez não sejam diferentes de se andar de bicicleta, patins ou mesmo correr no parque.

    As lesões de natureza ortopédica podem acontecer decorrentes de quedas de muros ou quedas em velocidades, e na verdade, o que vai determinar o grau de gravidade da lesão é o grau de risco eu o atleta se impôs. Para ilustrar minha tese proponho uma discussão: qual será mais perigoso? Descer a Brigadeiro (Avenida Brigadeiro Luis Antonio) de bicicleta ou realizar um circuito de parkour no Parque do Ibirapuera a frente de obstáculos de 160 centímetros de altura?

    Difícil julgar. Acredito todo esporte tem um potencial lesivo só pelo fato de ser esporte, ou seja, somente pelo fato de colocarem o corpo humano sob intenso stress mecânico. Um jogador de futebol pode fraturar um tornozelo após uma aterrisagem mal sucedida, um jogador de tênis de mesa pode lesar os ligamentos do joelho por mudar de posição bruscamente em movimentos rotacionais entre os côndilos do fêmur e o platô tibial, um tenista pode sofrer uma lesão de quadril que pode culminar com osteoartrose no futuro e inclusive determinar a substituição da sua articulação natural por uma prótese devido ao efeito da doença degenerativa ao longo dos anos, e por aí vai...

    Colocar o corpo humano sob stress é correr riscos, sejam estes tipos de stress físicos ou mesmo mentais.

    Assim, a melhor resposta é ter bom senso e respeitar o próprio corpo como forma de respeitar o bem pelo qual você é capaz de fazer o que gosta.

    Análise fisiológica básica

    Apesar do exercício ser baseado em movimentação fluída através dos obstáculos, o esforço físico não é linear, ou seja, não permanece em um determinado patamar de utilização. O esforço que o parkour exige dos traceurs vem de sistemas variados de utilização de energia e de utilização muscular.

    Observando de forma simples vemos um estilo de se movimentar que é basicamente aeróbio, ou seja, utiliza o oxigênio como comburente da reação de queima da glicose e dos ácidos graxos. Sendo assim, parte deste estímulo tem origem nas fibras musculares tipo I, tem um bom potencial para queimar gordura e ainda o tipo de estímulo é capaz de causar um bom condicionamento cardiovascular.

    Se olharmos mais atentamente, veremos movimentos que exigem para sua execução uma contração muscular do tipo “explosiva”, sistema metabólico caracterizado pela utilização exclusiva de ATP (a moeda energética dos organismos vivos). Estes movimentos não causam uma queima de glicose e gordura tão eficaz, mas causam modificações importantes no corpo do esportista:

    1 – provocam um tipo de estímulo que atua no aparelho neurológico do indivíduo, melhorando o controle da musculatura e a capacidade de contração muscular intensa, aumentando assim a força propriamente dita.

    2 – provoca o estímulo das fibras musculares tipo IIA e IIB, principalmente a tipo IIB, que é exatamente a fibra muscular que tem o maior poder de aumentar de tamanho de acordo com um treinamento adequado. Ainda, a hipertrofia desta fibra em estímulos de força é às custas de síntese de proteína contrátil, tipo de hipertrofia que chamamos de hipertrofia miofibrilar – em contraponto com a hipertrofia sarcoplasmática, aquela onde só há aumento de estoques energéticos dentro da fibra muscular (aquele ganho de tamanho transitório que ocorre quando começamos a fazer “musculação” e ganhamos rapidamente massa muscular num período compreendido entre as primeiras 6 semanas e três meses de treinamento e que da mesma forma que ganhamos rapidamente perdemos rapidamente quando interrompemos o treinamento em períodos compreendidos entre 3 e 6 meses).

    Sendo assim, podemos dizer que o parkour causa adaptações do organismo que vão culminar em:

    1 – melhora do trabalho do sistema cardiovascular, ganhando capacidade funcional e portanto previnindo doenças crônico-degenerativas

    2 – diminui o risco de doenças crônico-degenerativas metabólicas como obesidade, diabetes, hipertensão arterial, hipercolesterolemia, etc... pois atua no sistema metabólico aeróbio, gastando a energia dos açúcares, triglicérides, ácidos graxos e colesteróis de forma eficiente, impedindo que estes se acumulem, predispondo a tais patologias citadas.

    3 – cria adaptações no sistema neurológico, melhorando a utilização do nosso aparelho locomotor, melhorando ainda nosso equilíbrio, esterognosia (percepção do nosso corpo no espaço), postura e reflexos.

    4 – cria adaptações musculares que vão nos proteger da inevitável (mas adiável) sarcopenia, ou seja, a falta de musculatura, que começa logo após a maturação completa do nosso aparelho locomotor – nossos músculos. Através do estímulo de força-explosão, mais fibras musculares são sintetizadas, nos protegendo dos efeitos do envelhecimento.

    Conclusões primárias sobre o esporte:

    O senhor David Belle desenvolveu um esporte que mescla dois tipos de estímulo biológico: atividade de endurance aeróbio com atividade explosiva, criando assim um esporte que, dependendo da maneira que é praticado, é capaz de causar tanto benefícios cardiovasculares quanto benefícios osteomusculares.

    Tais adaptações irão refletir na nossa saúde atual, deixando-nos mais resistentes às solicitações do cotidiano, prevenir doenças crônico-degenerativas e ainda programar para nós uma velhice mais amena e independente (de remédios e pessoas).

    Como todo esporte, o parkour tem características próprias e estas devem ser observadas para avaliar o potencial de adequação e ganho fisiológico para cada indivíduo. Sabendo dessas características a escolha torna-se também racional, fornecendo ao praticante a capacidade de se auto-avaliar , programando progressões e calculando riscos.

    Vale a pena lembrar que é sempre bom consultar uma equipe multidisciplinar antes de praticar qualquer atividade física: um médico para avaliar as condições de saúde atuais e eventuais riscos, uma nutricionista especializada em esporte para adequar as refeições às necessidades do esporte e a supervisão de um educador físico, para orientar a realização deste de forma segura e com capacidade de causar todas estas adaptações valiosas que falamos previamente.

    Desejo a todos um bom treino, uma boa prática de parkour, uma vida saudável e uma velhice agradável. E se me permitem um recado pessoal:

    Guilherme, estou orgulhoso de você.

    Do seu irmão:
    (Paulinho)
  13. Gostei
    Megalondon deu reputação a Luís Guilherme.m em Pausa Entre As Séries Estimula O Gh?   
    Umas das maiores dúvidas de diversos atletas e professores em musculação se refere em relação a pausa entre as séries de exercícios, os famosos intervalos. Para que possamos discutir esse assunto, se faz necessário relembrar alguns conceitos:

    Intervalo é a qualidade do descanso, como ele deve ser. Segundo Matveiev(1990) o descanso tem na atividade física duas funções principais:

    1.º Assegura a recuperação da capacidade de trabalho depois da aplicação da carga, permite a sua repetição;

    2.º É um dos meios da otimização do efeito com “carga “.segundo Zakharov(1992), ocupa um dos princípios fundamentais no desenvolvimento da capacidade do indivíduo em adquirir uma boa performance.

    Sendo assim, os intervalos entre as séries são de suma importância para um efetivo resultado. Estes podem ser: Rígido, ordinário e extremo.

    Intervalo Rígido - Pré- fixado independente da fonte energética(tipo descansar 2 minutos e retornar),Utilizada, podendo ou não ser suficiente para a recuperação do estímulo. Normalmente utilizado em trabalhos Glicolítico “Débito de O2”.

    Intervalo Ordinário - caracteriza-se por existir uma preocupação com a recuperação do estímulo anterior, para que assim possa existir Um melhor efeito de treinamento na secção, na unidade e em toda temporada de atividade.

    Intervalo Extremo - Por ser muito longo não promove adaptações ao treinamento, sendo mais indicado para o treinamento de técnica de movimento, ou teste Neuromusculares. Estes podem ter 3 características de manifestação.

    Intervalo ativo - É caracterizado por movimentos mais brandos, geralmente cíclicos, Com intensidade inferior ao exercício propriamente dito. Técnica normalmente utilizada, segundo MacArdle e Katch (1998) Em exercícios que provocam acúmulo de lactato, onde o “contra- Esforço” difere segundo a intensidade do exercício. Exemplo: 29% a 45% do Vo2Máx. Para bicicleta, 55% a 70% do VO2 Máx, para corrida na esteira rolante.

    Intervalo passivo - É o tipo de intervalo que se caracteriza pela maneira que o indivíduo Se recupera após o esforço, que costuma a ocorrer sem realização de Movimento. Normalmente é utilizado nos exercícios de longa duração, com pequeno acúmulo de lactato. A ressíntese das fontes energéticas no abastecimento de O2 no sangue, A hemoglobina muscular e líquidos corporais, segundo McArdle & Katch(1998), tem na recuperação passiva, sua maior eficácia.Intervalo passivo/ativo, ou também conhecido como misto (Pereira 1992) trata-se de intervalos entre os esforços, manifestando-se de maneira passiva, ora de maneira ativa, como nos exemplos anteriores, segundo Zakharov(1992) em atividades de predominância lática.

    Na maioria dos treinos em musculação são utilizados o rígido passivo ou o ordinário passivo. Nesse artigo procura-se elucidar os efeitos desse intervalo sobre o Hormônio do crescimento(GH).

    Poucos estudos demonstraram alterações agudas do hormônio do crescimento (GH)advindas de diferentes intervalos de recuperação (1, 3, ou 5min) entre séries de exercício resistido (KRAEMER et al., 1990; KRAEMER r et al., 1991; KRAEMER et al., 1993; ; KRAEMER et al., 1997).

    Recentemente,Ahtiainen et al. (2005) compararam os efeitos crônicos de dois protocolos de treinamento resistido que se diferenciavam apenas pelo intervalo de recuperação (120s vs 300s), na produção hormonal, por um período de 6 meses. Os autores relataram que ambos os protocolos obtiveram significativamente maiores concentrações do GH em relação às concentrações de repouso após uma sessão de exercícios resistidos. Porém, após o treinamento de seis meses não encontraram diferenças significativas em relação às concentrações basais. Já relatou que a magnitude das respostas hormonais (GH) agudas em mulheres treinadas parece ser maior com 30s de intervalo entre séries quando comparada com intervalos mais longos (60 ou 120s),( MARTINS VELOSO; FRANÇA e BOTTARO,2008).

    Outra pesquisa realizada por Kraemer et al. (1993), utilizando os mesmos protocolos e procedimentos do estudo de Kraemer et al. (1990), realizada com mulheres (n = 9),apresentou resultados semelhantes para o protocolo que utilizou 10RM com 60 segundos, comparado ao protocolo que utilizou 10RM com 180 segundos de intervalo de recuperação entre as séries. No protocolo que utilizou 60s de intervalo, foram encontrados aumentos significativos nas concentrações de GH nos momentos logo após a sessão de treinamento (T1),5 minutos (T5) e 15 minutos ao final da sessão (T15).

    Recentemente, Goto et al. (2005) realizaram um estudo crônico de 12 semanas, no qual compararam os efeitos de séries fracionadas na concentração do GH. No protocolo contínuo, nove homens realizaram de três a cinco séries de 10RM, com 60 segundos de intervalo entre as séries. No protocolo fracionado, nove homens realizaram de três a cinco séries de 10RM, com 30 segundos de intervalo entre a quinta e a sexta repetição de cada série.O grupo que realizou as séries contínuas obteve significativamente maiores concentrações do GH do que o fracionado. As diferenças significativas, em relação aos grupos, foram encontradas em T15 e T30, chegando a concentrações de aproximadamente 16 ng/ml em T15, subindo para aproximadamente 17 ng/ml em T30.

    Smilios et al. (2003) mostraram em sua pesquisa, realizada com 11 homens, diferenças significativas nas concentrações do GH, quando compararam vários protocolos com quatro exercícios (supino reto, puxada pela frente, agacha mento e desenvolvimento). Eles 8 relataram aumentos no GH após o treinamento resistido quando utilizaram quatro séries de 10 repetições com 75% de 1RM e intervalo de recuperação de 120 segundos, com maiores concentrações em T1 (15 ng/ml). No protocolo que realizou quatro séries de 15 repetições com 60% de 1RM e intervalos de recuperação de 60 segundos, foram observados concentrações de 20 ng/ml.

    Pullinen et al. (2002) também utilizaram em seu estudo um intervalo curto de recuperação entre as séries (40 segundos). O estudo foi realizado com 18 voluntários, seis homens, seis mulheres e seis adolescentes, e consistia em executar cinco séries de 10 repetições na cadeira extensora, com 40% de 1RM. Após as cinco séries, era dado um intervalo de 180 segundos para realizarem mais duas séries até a exaustão, com o intervalo de recuperação entre essas duas séries de 180 segundos. Todos os grupos obtiveram aumentos nas concentrações do GH em relação aos valores de repouso. O menor intervalo de recuperação utilizado por Takarada et al. (2000) e Pullinen et al. (2002) pode ter ocasionado aumentos significativos nas concentrações do GH.

    Conforme observado entre esses autores acima descritos, os intervalos de 30 a 60 segundos entre as séries parecem favorecer uma maior produção de GH durante o treinamento. É fato que o GH é de suma importância para hipertrofia muscular, dessa forma, utilizar em um determinado período da periodização do treinamento intervalos mais curtos favorecem a produção de GH.

    Takarada et al. (2000) observaram os efeitos do treinamento resistido com oclusão e sem oclusão do membro inferior, para verificar as concentrações do GH. O estudo consistia em realizar cinco séries com 20% de 1RM até a exaustão, na cadeira extensora, com 30 segundos de intervalo de recuperação entre as séries.Foram encontrados aumentos significativamente maiores nas concentrações do GH no protocolo que realizou o exercício com oclusão, comparados com o protocolo que realizou sem oclusão.

    Outro fator que possibilita uma maior produção de GH durante o exercício parece ser a oclusão muscular. Essa oclusão pode acontecer de duas maneiras: Através do próprio exercício intenso com intervalos curtos, ou através de uso de componentes externos(faixas, bandanas, etc).

    Considerações Finais

    Que tal mudar um pouco o seu treino, modifique em um dado período de treinamento as pausas entre as séries e observem os efeitos no crescimento muscular. Mas lembre-se que não se deve treinar o tempo todo assim, a variância no treinamento é de suma importância na produção hormonal, nas adaptações neurais e no recrutamento no tipo de fibra muscular.

    REFERÊNCIAS
    1. AHTIAINEN JP, Pakarinen A, Alen M, Kraemer WJ, Häkkinen K. Short vs. Long Rest Period Between the Sets in Hypertrophic Resistance Trainining: Influence on Muscle Strength, Size, and Hormonal Adaptations in Trained Men. J. Strength Cond. Res. , 2005; 19(3), 572-582.
    2. GOTO K, Ishii N, KIZUKA T, TAKAMATSU K. The Impact of Metabolic Stress on Hormonal Responses and Muscular Adaptations. Med. Sci. Sports Exerc 2005; 37(6): 955-963,.
    3. KRAEMER WJ. A series of studies: The physiological basis for strength training in American football: Fact over philosophy. J Strength Cond Res 1997; 11: 132-42.
    4. KRAEMER WJ, FLECK SJ, DZIADOS JE, HARMAN EA, MARCHITELLI LJ, Gordon SE, et al. Changes in hormonal concentrations after different heavy-resistance exercise protocols in women. J Appl Physiol 1993; 75: 594-604.
    5. KRAEMER WJ, GORDON SE, FLECK SJ, MARCHITELLI LJ, Mello R, DZIADOS JE, et al. Endogenous anabolic hormonal and growth factor responses to heavy resistance exercise in males and females. Int J Sports Med 1991; 12: 228-35.
    6. KRAEMER WJ, MARCHITELLI L, GORDON SE, HARMAN E, DZIADOS JE, MELLO R, et al. Hormonal and growth factor responses to heavy resistance exercise protocols. J Appl Physiol 1990; 69: 1442-50.
    7. McARDLE, William D.; KATCH, Frank I. & KATCH, Victor L.. Fisiologia do Exercício, Energia, Nutrição e Desempenho Humano, 4a ed. Editora Ganabara Koogan S.A., Rio de Janeiro – RJ, 1998.
    8. MARTINS, Breno; VELOSO, João; FRANCA, Jônatas de Barros e Bottaro, Martim. Efeitos do Intervalo de Recuperação Entre Séries de exercícios resistidos no hormônio não Jovens Crescimento in Mulheres. Rev Bras Med Esporte [online]. 2008, vol.14, n.3, pp 171-175. ISSN 1517-8692. http://dx.doi.org/10...22008000300002.
    9. MATVÉIEV, L. (1990). O Processo de Treino Desportivo. Cultura Física - 2ª edição, Lisboa, Livros Horizontes.
    10. PEREIRA, Ney A. Filho; GOMES, Antônio Carlos. Cross Training Uma abordagem Metodológica. Rio de Janeiro, 1992. APEF.
    11. SMILIOS, I.; PILIANIDIS, T.; KARAMOUZIS, M.; TOKMAKIDIS, S. Hormonal Responses after Various Rsesistance Exercise Protocols. Med. Sci. Sports Exerc., Vol. 35, Nº 4, pp. 644-654, 2003.
    12. TAKARADA, Y., NAKAMURA, Y., Aruga S., et al. Rapid Increase in Plasma Growth Hormone After Low-intensity Resistance Exercise with Vascular Occlusion. J. Appl. Physiol. 88:61-65, 2000.
    13. ZAKHAROV ,A.; GOMES, A.C. A Ciência do Treinamento Desportivo. Rio de Janeiro: Palestra Sports,1992.
  14. Gostei
    Megalondon deu reputação a M.Vinícius. em Musicas Para O Treino   
    http://www.youtube.com/watch?v=s3yGFUghqkw


  15. Gostei
    Megalondon deu reputação a M0NTANHA em Musicas Para O Treino   
    Sem dúvidas a musica é um grande incentivo na hora do treino.

    Segue aqui a lista de vídeos de fisiculturismo e no final do post vou ensinar a galera que quer colocar essas musicas dos videos em seus treinos...

    http://www.youtube.com/watch?v=9J7MENpg-Hg <- (O MELHOR)










    <- SEM DUVIDAS UMA DAS MUSICAS MAIS MOTIVADORAS






    Baixem o programa http://www.dvdvideos...3-Converter.htm. Depois de instalado abra o programa e cole a URL (Link do vídeo) na grande parte branca do programa, é fácil, não tem erro. Qualquer duvida...
  16. Gostei
    Megalondon deu reputação em Duvidas   
    Ganho é dieta.
    Suplemento nenhum vai te fazer "ganhar" o que não poderia ser ganho em uma dieta correta
  17. Gostei
    Megalondon deu reputação a helb4o em [Falta De Pesquisa] - Hemogenin ''horario Certo De Tomar ''   
  18. Gostei
    Megalondon deu reputação a Dipunker em Mma Como Segunda Renda?   
    Na epoca do rio heroes uhAuhahuaHU porra mano assusta o cara nao, ele vai procurar na internet e vai decidir virar vendedor de pipoca uhAHUAHU
  19. Gostei
    Megalondon deu reputação a Pedro Shapeshifter em Mma Como Segunda Renda?   
    "eu acho muito foda treinar e futuramente até penso em ir em alguns campeonatos e tipo tem como fazder do mma uma segunda fonte de renda, ou para ser lutador tem que se entregar de corpo e alma no negocio?"

    Quanto a essa pergunta, é meio complicado a resposta, claro que em tudo que você faz, pra você fazer direito tem que se entregar de corpo e alma, mas tem alguns exemplos de lutadores profissionais que são formados ou trabalhavam antes de assinar com o UFC e talz, os exemplos mais famosos que eu conheço é o Demian que começou o Jiu aos 19 anos na época que fazia jornalismo, e do Griffin que era policial antes de entrar no UFC, sem ir muito pra longe nosso caro ex-participante do TUF Brasil trabalha como fisioterapeuta.
    bem, cada caso é um caso, porém claro que é de suma importância que quando você tiver uma luta marcada faça um esforço pra se dedicar mais, ir a mais treinos, treinar mais horas por dia e talz, e também estar ciente que é possível que o lutador do outro lado esteja treinando mais que você, porém isso não pode te intimidar.
  20. Gostei
    Megalondon deu reputação a gaspar em Mma Como Segunda Renda?   
    Só estou tentando ajudar hehehe
  21. Gostei
    Megalondon deu reputação a caiolima em Meu Peito Esquerdo É Maior Que O Direito Ajuda Ae?   
    Se você esta fazendo certo, não tem problema, imagine assim, você esta fazendo supino, o peito esquerdo é mais forte que o direito, para crescer, você vai ter que usar 100% do músculo, então, se você usa 90% de força do esquerdo, o direito por ser mais fraco, você vai ter que usar 100%, então, você vai gerar um estímulo maior nele, e ele irá crescer mais e se igual ao esquerdo.

    ps: a porcentagem foi só um exemplo.
  22. Gostei
    Megalondon deu reputação a Wallking em Analisando O Cartel De Anderson Silva   
    Anderson Silva é considerado pela mídia especializada como o melhor lutador peso por peso da atualidade. Em qualquer site especializado em MMA e que faça rankings atualizados, o leitor poderá conferir que o Spider se encontra como top 1 em todos os rankings P4P da atualidade.

    Ainda assim, é muito comum ver os fãs brasileiros contestarem o cartel do Anderson pelos fóruns, sites, conversas de bar etc. Particularmente eu acredito que o Fedor é o maior de todos os tempos, mas vejo o Anderson como o 2º maior da história.

    Por definição (ou pelo menos na minha definição), os “haters” não possuem um discurso racional. Eles costumam ser muito emocionais e ignoram pontos importantes nas suas análises. Mas nem todos que contestam o cartel do Anderson Silva são “haters”, e eu respeito muito a opinião dessas pessoas.

    Eu quero fazer o papel de advogado do Anderson Silva e defender a excelência do seu cartel. O leitor não precisa concordar com 100% das coisas que eu escrevo. Mas eu quero convidar o leitor a aquietar as suas emoções e fazer uma análise mais racional sobre o cartel do Anderson Silva.

    Vamos por ordem cronológica:

    Hayato Sakurai: Era campeão do Shotoo e melhor peso médio da época, com um cartel 18-0-3 e vitórias sobre Caol Uno, Luiz Azeredo e um belo nocaute sobre o invicto e promissor Frank Trigg (7-0, 3 subs e 4 nocautes). Essa foi a primeira grande vitória do Anderson Silva, conquistando o cinturão do Shotoo.

    Alex Stiebling: Alex tinha um cartel de 12-1-1-1 (apenas 2 vitórias na decisão). Após lutar no “IVC 14: USA vs Brazil” e vencer 4 brasileiros no mesmo dia (com 3 finalizações e 1 KO), Stiebling ganhou o apelido de “The Brazilian Killa” (“O Matador de Brasileiros”). Na sequência, Stiebling ainda venceu Allan Goes e Wallid Ismail no Pride, até ser parado por Anderson Silva com um nocaute técnico.

    Carlos Newton: Foi campeão dos meio médios do UFC vencendo Pat Miletich (que já tinha 4 defesas de cinturão). Anderson venceu Carlos Newton com um belo nocaute depois de uma joelhada voadora.

    Jeremy Horn: Não é dos melhores, mas merece ser mencionado. Ele tinha vitórias sobre Chuck Liddell, Gilbert Yvel, Forrest Griffin, Dean Lister e Chael Sonnen. As duas vitórias de Ricardo Arona sobre Horn não foram tão convincentes. Anderson venceu Horn na decisão unânime.

    Lee Murray: Apesar de não ser dos mais técnicos, Murray tinha um cartel de 8-1-1-1 (4 subs e 4 KOs). Entre os lutadores nocauteados por Murray, estava José Landi, um dos melhores strikers da história dos pesos médios, sendo considerado o melhor peso médio do mundo durante muitos anos. Murray também é conhecido por ter realizado o maior assalto a bancos da história. Foi condenado a 25 anos de prisão. Além disso, nas palavras de Marcelo Alonso: “Murray era uma espécie de gangster temido por todos em Londres e que usava muito bem sua fama para amedrontar os oponentes. (…) [Durante a pesagem,] Murray rasgou uma bandeira do Brasil que estava no short da organização e, sob os gritos da torcida, colou a testa com o Anderson”. Murray tentou intimidar, mas não deu em nada. O Anderson Silva ganhou na decisão unânime e ainda ganhou o apoio da torcida na casa do adversário.

    Chris Leben: Após defender o cinturão do Cage Rage 3 vezes, Anderson Silva chegou no UFC com moral. Sua primeira luta foi contra Leben (16-1), que vinha em uma sequência de 5 vitórias consecutivas no UFC. Leben tinha fama de lutador “queixo duro”, isto é, um lutador difícil de se nocautear. Anderson precisou de apenas 49 segundos para nocautear Leben. O que mais impressionou não foi apenas o bom nome do adversário, mas também, a precisão dos golpes e o estilo agressivo.

    Rich Franklin: Depois de tirar o cinturão de Evan Tanner, Franklin ainda defendeu o cinturão dos médios do UFC mais duas vezes. Franklin tinha um cartel de 22-1 e era bem agressivo. Possivelmente ele era tão respeitado quanto o José Aldo é atualmente. Ele não gostava de levar lutas para a decisão (das 22 vitórias, apenas 1 vitória foi por decisão). Anderson Silva simplesmente deu uma aula de trocação para Rich Franklin, vencendo por nocaute no 1º round. Como Franklin tinha muita moral no UFC, após duas vitórias ele conquistou mais uma chance de disputar o cinturão. Na segunda luta, Anderson Silva deu mais uma aula de trocação, vencendo por nocaute no início do 2º round.

    Travis Lutter: Talvez seja um dos oponentes mais fracos que o Anderson enfrentou após a conquista do cinturão do UFC. Mas vamos analisar os fatos. O UFC havia determinado que os vencedores do TUF 4 receberiam a oportunidade de enfrentar o campeão de suas respectivas categorias. No caso, o campeão dos médios foi Lutter, que não bateu o peso, e assim, sua luta contra o Anderson não poderia contar como disputa de cinturão. O Anderson poderia se recusar a lutar, mas lutou e venceu. Lutter era faixa preta de jiu-jitsu, mas ficou preso no triângulo do Spider, que deu cotoveladas até o Lutter desistir da luta. É fácil criticar e dizer que o Lutter era fraco e que ganhar do vencedor do TUF 4 era uma missão fácil a se cumprir. Mas o Georges St-Pierre foi encarregado da mesma missão (defender seu título contra o vencedor do TUF 4 em sua categoria), mas não teve sucesso. GSP foi nocauteado por Matt Serra.

    Nate Marquardt: É um striker empolgante e que já foi campeão do Pancrase (respeitado evento japonês). Chegou no UFC com certa moral e após 4 vitórias consecutivas, ganhou a oportunidade de enfrentar o campeão. Não é um lutador muito constante e tem certa dificuldade em lutar contra grapplers, mas o Anderson é um striker, então de certo modo, isso não faria tanta diferença numa luta entre os dois. E foi o que aconteceu. A luta foi definida em pé. Anderson não deu chances ao Marquardt e nocauteou no fim do 1º round. Atualmente, Marquardt é o atual campeão dos meio médios do Strikeforce (um dos eventos mais importantes do mundo).

    Dan Henderson: Esse lutador dispensa comentários. Foi wrestler dos EUA em duas olimpíadas, campeão do Pride em duas categorias diferentes e campeão dos meio pesados do Strikeforce. Campeão do Pride (Hendo) versus Campeão do UFC (Anderson). Essa luta foi vendida como “a luta que unificaria os cinturões do Pride e do UFC”. Apesar do ótimo “anti jiu-jitsu” de Dan Henderson, o Spider conseguiu a finalização no 2º round com um mata leão. Sim! O Anderson é campeão do Pride! Afinal, ele unificou os cinturões, não foi?

    James Irvin: Não vou me alongar nos comentários. Não é um lutador top, mas estava de bom tamanho para um primeiro teste pro Anderson na categoria de cima. Belo nocaute do Anderson com 1 minuto e 1 segundo de luta.

    Patrick Coté: Essa luta era para ser entre Anderson e Yushin Okami, que era top 5 na época. Porém, Okami quebrou a mão e o UFC ficou sem outras opções. O único lutador do UFC que figurava como top 10 nos rankings, e que ainda não tinha sido derrotado pelo Anderson, era Thales Leites. Coté e Leites estavam vindo de 5 vitórias consecutivas, mas como Coté já tinha participado do TUF e já tinha disputado o cinturão dos meio pesados com o Tito Ortiz, então ele era um lutador que fazia mais sentido comercialmente. Vale lembrar que Coté era um lutador substituto, mas o Anderson não recusou a luta (como nós vimos acontecer no UFC 151, com o Jon Jones se recusando em lutar contra o Chael Sonnen). Veja o ranking do Sherdog logo antes da luta Anderson x Coté e confirme as informações acima: http://www.sherdog.c...-Rankings-14698

    Thales Leites: Também não era dos melhores. Mas ninguém tinha esperanças de ver um striker ganhando do Anderson Silva na luta em pé. Por isso, colocaram um grappler promissor na frente do Anderson, assim como estão querendo fazer com o Chris Weidman. Talvez o Anderson não queira lutar com o Weidman agora, por temer que as pessoas critiquem essa luta daqui a alguns anos (assim como as pessoas fazem com a luta contra o Thales Leites). Eu acho que o Anderson está mais do que certo em deixar o Weidman ganhar um pouco mais de nome antes deles lutarem. Thales Leites tinha um cartel de 14-1 e vinha de 5 vitórias consecutivas (assim como Weidman). Thales Leites era top 9 da categoria. A luta foi um pouco chata, é verdade. Anderson ganhou por decisão unânime. Veja o ranking do Sherdog na época: http://www.sherdog.c...-Rankings-16897

    Forrest Griffin: É um dos maiores lutadores (fisicamente) da categoria dos meio pesados. É um cara realmente grande e com muita força física. Havia acabado de perder o cinturão dos meio pesados do UFC. Ainda era top 4 da categoria. Anderson ganhou de forma impressionante. Foram 13 golpes desferidos e os 13 golpes entraram em cheio. Griffin tomou 3 knockdowns até cansar de apanhar e levantar os braços pedindo o fim da luta. Essa vitória é considerada uma das mais impressionantes do UFC. Veja o ranking da época no Sherdog: http://www.sherdog.c...-Rankings-18558

    Demian Maia: Essa luta era pra ser entre Anderson e Vitor Belfort, mas este veio a machucar o ombro e abandonar a luta. O UFC ficou entre Demian Maia e Chael Sonnen. Como o Demian já tinha ganhado do Sonnen, escolheram o Demian para substituir o Belfort. Demian era campeão do ADCC (o campeonato de grappling mais importante do mundo) e tinha um cartel de 12-1 (8 finalizações e 2 KO/TKOs). Na época Demian era um grappler nato, não ficava tentando trocar (como fez com Muñoz e Weidman). Parece que o Demian voltou às raízes agora. A luta contra o Anderson foi horrível. Não gosto nem de lembrar. Mas o Anderson ganhou e não tem como negar. O Demian Maia era top 5, veja o ranking do Sherdog: http://www.sherdog.c...-Rankings-23617

    Chael Sonnen: Belfort ainda estava com o ombro machucado, então escolheram Chael Sonnen para a disputa do título dos médios. Sonnen venceu Paulão Filho (16-0) no WEC em uma época em que alguns consideravam Paulão como o melhor peso médio do mundo e outros consideravam o Anderson como o melhor. O próprio Anderson dizia que considerava o Paulão como o melhor peso médio do mundo (e olha que na época o Anderson ainda não recebia os conselhos da 9nine para ser humilde etc). Sonnen era o campeão moral do WEC (sua luta contra o Paulão Filha não valeu o cinturão porque o Paulão não bateu o peso, mas depois da luta, o Paulão em um gesto de fair play, entregou o cinturão para o Sonnen). Com essas credenciais, o Sonnen chegou no UFC. Mas estreou mal, sendo derrotado por Demian Maia. Mas se recuperou e venceu atletas bem rankeados, como Yushin Okami e Nate Marquardt. Lutou contra o Anderson e foi muito bem. Dominou a luta por 4 rounds e meio, tomou um triângulo no final e perdeu a luta. Não vou usar a lesão do Anderson como desculpa, pois eu acho isso muito errado. Todo lutador passa por seus problemas e não tem como avaliar essas questões em todas as lutas. Mas o Anderson venceu. Mostrou poder de recuperação. E mesmo que tivesse perdido, a luta teria se tornado “No Contest” e o Anderson continuaria invicto no UFC, pois o Sonnen foi pego no antidoping com os níveis de epitestosterona 16,9 vezes acima do normal (o Alistair Overeem, também conhecido como “Overbomba”, “Bombereem” etc, foi pego no antidoping com um nível “apenas” 14 vezes acima do normal). Após uma primeira luta bem sofrida e depois de mais duas vitórias do Sonnen sobre lutadores bem rankeados (Brian Stann e Michael Bisping), a revanche acabou acontecendo. Anderson venceu de forma bem convincente, apagando a má impressão que pode ter ficado na primeira luta.

    Vitor Belfort: Finalmente aconteceu a luta. Vitor Belfort é um lutador que dispensa comentários. Fez muita coisa na carreira e poderia ter feito mais ainda se não fossem as constantes lesões e o desaparecimento de sua irmã. Mas desde 2007, Vitor já vinha lutando em ótimo nível. Foi o único lutador que realmente passou muito perto de ganhar do Jon Jones. Perdeu para o Anderson Silva com um dos nocautes mais bonitos da história do evento, mas apesar disso, foi um dos únicos lutadores que pareceu oferecer algum perigo para o Anderson na trocação.

    Yushin Okami: Outra luta que demorou muito pra acontecer, tendo sido desmarcada uma vez. Okami figurou entre os top 10 dos pesos médios durante muitos anos. É um erro dizer que o Okami era um adversário fácil. Ele era top 3 da categoria. Tinha vitórias sobre Alan Belcher, Mike Swick, Evan Tanner, Dean Lister, Mark Muñoz e Nate Marquardt. Particularmente, eu acho que Okami faria muito sucesso na categoria dos meio médios. Seria um dos tops. Anderson ganhou com muita facilidade, mas isso não quer dizer que o Okami seja ruim, mas sim, que o Anderson é muito acima da média.

    Stephan Bonnar: Não era um dos tops, mas foi a melhor opção no momento. Rashad Evans estava ajudando o Belfort para a luta com o Jon Jones. Rashad recusou lutar até com Glover por causa da falta de tempo, então não aceitaria contra o Anderson. O Glover não merecia (só tinha uma luta no UFC) e seria injusto, pois ele fez um camp de 3 meses, enquanto o Anderson estava de férias e só queria salvar o card. Gustafson estava doente e amarrado no contrato com o card da FOX (assim como o Shogun). Phil Davis ainda precisava botar um ponto final na história com o Caldeirão (depois de acertar o olho do Caldeirão durante a primeira luta). Ryan Bader estava em suspensão médica (pegou 180 dias de suspensão na luta contra o Lyoto). Faltavam poucos dias para a luta do Matt Hamill contra o Roger Hollett. Dan Henderson, Lyoto Machida, Rampage, Matyushenko e Thiago Silva estavam machucados. Minotoro é quase o irmão do Anderson, mas também estava machucado. Enfim. Só sobrou o Bonnar. A luta fazia sentido? Não! Nenhum sentido! Mas era a opção “menos pior”. Sempre existe o risco de perder. Bonnar ofereceu lutas duras para Forrest Griffin, Rashad Evans e Jon Jones. O Anderson colocou seu cartel e toda uma história em jogo simplesmente pra entreter o público. Também foi por dinheiro? Sim. Pode até ser. Mas ele ganhou muito menos dinheiro do que está acostumado a ganhar. Se não tivesse lutado estaria fazendo propagandas, gravando clipes, sendo pago para ir a eventos etc. Anderson fez o que ninguém fez. Nocauteou um cara que parecia “inocauteável”. Jon Jones chegou a acertar uma cotovelada giratória na nuca de Bonnar na luta deles. Bonnar caiu, mas levantou e ainda ganhou o 3º round. Bonnar resistiu à cotovelada giratória na nuca e às joelhadas no nariz que recebeu de Jon Jones no 1º round, mas não resistiu à joelhada de Anderson Silva no plexo.

    O que muitos não entendem é que o Anderson é campeão desde 2006, então a categoria dos médios não gerou tantos campeões, nos dando a impressão de que é uma categoria ruim. O Jon Jones ganhou de 5 ex-campeões dos meio pesados. Agora imagine que o Jon Jones fosse campeão desde 2006. O único ex-campeão que ele teria ganhado seria o Vitor Belfort (o único que fez o Jon Jones passar por um momento de sufoco), pois os outros só ganharam o cinturão depois de 2006. Lutadores como Rashad Evans, Rampage e Lyoto Machida nunca teriam sido campeões do UFC. Nesse caso, será que você consideraria esses lutadores tão bons quanto eles realmente são? Será que eles seriam tão respeitados como são? Provavelmente você respeitaria esses lutadores apenas o quanto você respeita o Chael Sonnen ou o Nate Marquardt, que são lutadores que nunca ganharam o cinturão do UFC, mas fizeram boas coisas na carreira.

    Agora imagine o contrário. Imagine que o Anderson estivesse chegando no UFC só agora. O cinturão dos médios teria passado pela mão de vários lutadores e depois viria o Anderson e ganharia de todos eles. No fim das contas todo mundo diria: “O Anderson é muito bom. Ganhou de 5 (ou mais) ex-campeões”.

    Como diz o Dana White, “o Anderson faz o que outros lutadores não fazem”. Ele venceu o Vitor Belfort de uma forma que Jon Jones não conseguiu. Venceu Stephan Bonnar de uma forma que 5 ex-campeões dos meio pesados não conseguiram (Lyoto, Griffin, Evans, Coleman e Jon Jones). Venceu Forrest Griffin e Chris Leben de uma forma impressionante que ninguém conseguiu.

    Não se trata apenas dos nomes, mas também da forma como ele conseguiu suas vitórias. Nós podemos assistir as lutas do Anderson tendo quase certeza de que veremos nocaute ou finalização. A maioria esmagadora das lutas são empolgantes. É como o time do Santos no início dos anos 60 ou o do Flamento no início dos anos 80. Os torcedores iam pro estádio tendo quase certeza de que veriam um show, uma aula de futebol.

    Esse texto é quase um tributo ao Anderson Silva, um dos maiores lutadores da história e que nos proporcionou muito entretenimento com ótimas lutas. Se o leitor não gosta do Anderson, tudo bem, como eu já falei, ninguém precisa concordar comigo. Mas só não caia no erro de fazer análises emocionais e pouco criteriosas. Se sua análise for profunda, mas totalmente contrária à minha, eu já fico muito feliz. E pra quem é fã do Anderson, espero que esse texto seja uma boa base na hora de você defender o campeão pelos fóruns e conversas com os amigos, e se quiser, compartilhe esse link com os amigos nas redes sociais e fóruns.


    http://www.imperiomm...anderson-silva/
  23. Gostei
    Megalondon deu reputação a tHiBoy em Forum Do Hipertrofia.org Na Tv Band !   
    Concordo com o Bronco e acho que foi publicidade gratuita.

    Enfim, enquanto estivermos vivos, veremos muitas reportagens similares.
    Dos mesmos meios de comunicação que divulgam álcool e cigarro com normalidade. Basta as empresas pagarem suas cotas de divulgação.


    O Brasil é um país que sofre de problemas educacionais, consequentemente desconhece as informações e crucifica.
    Sem contar que não tem poder efetivo sobre esse mercado que tem seu fortalecimento através de importação (que quando tributada, é abusiva), o que faz com que não seja tão lucrativo para o governo, consequentemente associa a culpa de problemas de saúde ao uso, e tenta
    ludibriar os usuários de suplementos.

    Lembrando que muitas coisas causam poblemas de saúde, e normalmente esses problemas estão associados a má utilização, devido abuso ou desconhecimento do usuário.
  24. Gostei
    Megalondon deu reputação a Felipe.NS em A Verdade Sobre O Exercício   
    Documentário de vital importância para quem prática exercícios físicos



    http://www.youtube.com/watch?v=o3vF6RmsUUc&feature=g-upl



    Para ativar as legendas clique em CC

    Assistam até o final é uma grande aula!
    OBS: Apesar de no começo parecer que o cara vai falar mal dos exercícios, na verdade esse documentário é totalmente a favor.
  25. Gostei
    Megalondon deu reputação a Kiki22 em [Falta de Pesquisa]Olá Camaradagem!   
    Se o seriado e de comedia, voce ja comecou certo!
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