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cao da noite

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  1. boa da tarde marombas  vocês devem saber que pra te resutado nesse esporte tem que everti as vezes evertimos tanto que acabamos esquecedo que não vivemos sor disso eu mesmo ja cheguei gasta mais de 500 reais com musculação pra quem ganha um salario minimo e muito eu não mim arrependo  eu queria saber que sou unico que faz isso ou tem outros marombeiros que faz o mesmo  vamos abri topico quanto voce gasta por mes com musculação  e um esporte que tem que everti não tem jeito ne

     

     

     

     

  2. De 19 marcas de azeite extra virgem foi constatado que quatro delas não podem nem ser consideradas azeites, e sim uma mistura de óleos refinados.

    As propriedades antioxidantes do azeite de oliva são o principal atrativo do produto, devido ao efeito benéfico à saúde. Mas para que o azeite mantenha suas características, é importante que ele não seja misturado a outras substâncias.

    A composição média de ácidos graxos do azeite de oliva é peculiar quando comparada aos outros óleos vegetais, conferindo-lhe propriedades nutricionais específicas. Suas propriedades benéficas são atribuídas ao seu conteúdo de ácido oléico ou ômega 9, um ácido graxo monoinsaturado que possui a propriedade de inibir a produção das lipoproteínas de baixa ou muito baixa densidade (VLDL e LDL) e estimula o fígado a produzir mais lipoproteínas de alta densidade (HDL), além de diminuir a oxidação das LDL, prevenindo o aparecimento da arteriosclerose.

    NaoSaoAzeites.gif

    Os quatro produtos classificados pela entidade são, na verdade, uma mistura de óleos refinados, com adição de outros óleos e gorduras. Em diversos parâmetros de análise, essas marcas apresentaram valores que não estão de acordo com a legislação vigente.

    São eles: Figueira da Foz, Tradição, Quinta d’Aldeia e Vila Real.

    Os testes realizados indicaram que os produtos não só apresentam falta de qualidade, como também apontaram a adição de óleos de sementes de oleaginosas, o que caracteriza a fraude.

    Além disso, o azeite de oliva é rico em vitamina E e em compostos fenólicos, dentre eles, o hidroxitirosol, a oleuropeína, o triterpeno, o esqualeno e as lignanas, que conferem um grande poder antioxidante ao produto.

    Para as mulheres preocupadas com a aparência, o azeite parece apresentar uma vantagem a mais, pois é considerado um dos elementos que retardam o envelhecimento, contribuindo, inclusive, com maior proteção à pele. Alguns povos mediterrâneos utilizam o produto em cosméticos, como ingrediente da formulação de cremes para a pele. Os antioxidantes naturais contidos no azeite, parecem proteger suas camadas mais profundas da pele contra a oxidação, neutralizando os radicais livres.

    Portanto Cuidado ao escolher o seu Azeite de Oliva Extra Virgem

  3. LEIA ATENTAMENTE TODO O MATERIAL ANTES DE TOMÁ-LO ( SÓ TOME DHEA COM PRESCRIÇÃO MÉDICA DE
    UM RENOMADO ESPECIALISTA NA ÁREA DE REPOSIÇÃO HORMONAL E DEPOIS DE TER FEITOS TESTES
    SANGUÍNEOS QUE CONSTATEM A NECESSIDADE DIÁRIA DADA EM MICROGRAMAS POR DECILITRO DE SANGUE)

    Pesquisas indicam que baixos níveis de DHEA seriam responsáveis por muitas doenças degenerativas e pelo
    envelhecimento acelerado.

    Considerou-se o envolvimento do hormônio em diversos problemas de saúde, entre eles o Mal de Alzheimer,
    doenças auto‑imunes e outras
    doenças imunológicas, o câncer, a síndrome da fadiga crônica, o diabetes,
    doenças cardíacas, colesterol alto, problemas de memória,
    obesidade, osteoporose e distúrbios provocados
    pelo estresse.


    Pela definição, hormônios são substâncias que ativam, inibem ou modulam a atividade de outras células alvo, em órgãos
    distantes de seu local de origem.
    Isto faz com que a DHEA seja, por enquanto, um hormônio apenas no nome, uma vez que, nas atuais circunstâncias,é
    desconhecido o que ele realmente faz no corpo.
    O que se sabe é que ele é facilmente convertido em outros hormônios, em especial na testosterona ou em
    estrógeno.


    Trata-se de um esteróide natural produzido na glândula supra-renal e nas gônadas, cuja estrutura é precursora dos
    hormônios testosterona e estradiol.
    Alguns autores chamam a DHEA de hormônio, outros de esteróide. De qualquer forma ele é o esteróide ou hormônio
    mais abundante na corrente sangüínea dos seres humanos.
    TRANSFORMAÇÃO ( DHEA PARA ANDROSTENEDIONA)
    DHEA é produzido pelas glândulas supra-renais perto dos rins e no fígado. Nos homens, o DHEA é também segregado
    pelos testículos.
    Ele é alterado no corpo para um hormônio chamado Androstenediona. Androstenediona é, então,
    transformada para os principais hormônios masculinos (testosterona) e femininos (estrogênio).
    4-androsten-3,17-diona
    Aromatase: reação que transforma a Androstenediona em Estrona.
    A Androstenediona é o principal precursor na biossíntese de andrógenos e estrógenos, servindo como pró-hormônio para
    testosterona e estrona (particularmente em mulheres na menopausa). Funciona como andrógeno de potência fraca,
    podendo ser produzido pelas glândulas adrenais e ovários.

    Nas Mulheres
    Os andrógenos predominantes na mulher normal são a androstenediona e a deidroepiandrostenediona. A conversão
    periférica de androstenediona para estrogênio se dá no tecido adiposo, principalmente em mulheres obesas, o que
    pode levar a hiperplasia do endométrio.

    TRANSFORMAÇÃO ENZIMÁTICA
    Androstenediona é transformada para testosterona enzimaticamente pela 17B-desoxiesteróide desidrogenase
    encontrada em diversos tecidos do corpo. A androstenediona é também um precursor estrogênico.
    horm.jpg

    Interpretação Clínica: A androstenediona é um esteróide androgênico secretado tanto pelas adrenais, como pelas
    gônadas. É um importante precursor da testosterona, estradiol e outros esteróides. Sua dosagem é importante no
    diagnóstico laboratorial e no seguimento de pacientes com hirsutismo (síndromes hiperandrogênicas) e seguimento
    do tratamento de pacientes portadores de defeito da 21 – hidroxilase. Valores elevados são compatíveis
    com aumento de produção androgênica pelos ovários ou adrenais, doença de Cushing, ovários policísticos.
    Valores diminuídos são encontrados na doença de Addison. Encontra-se aumentada na puberdade precoce masculina,
    hiperplasia congênita das adrenais ou tumores adrenais virilizantes.
    A glândula supra-renal é responsável pela produção de DHEA. Na verdade, a cascata de hormônio da supra-renal
    começa com o colesterol, matéria prima
    para o hormônio cerebral pregnenolona. A pregnenolona é então transformada
    em DHEA. E o DHEA serve como matéria-prima para a fabricação de todos
    os outros hormônios importantes secretados
    pela glândula supra-renal – inclusive o hormônio do estresse - o cortisol.
    Devido aos efeitos abrangentes do DHEA, o declínio de sua produção se faz sentir por toda parte, em todos os sistemas,
    órgãos e tecidos do organismo. O sistema imunológico é especialmente sensível a menor produção de DHEA, abrindo as
    portas não apenas aos vírus, bactérias e outros micróbios como também aos radicais livres e à caixa de Pandora de
    doenças degenerativas causadas por eles.

    PRODUÇÃO DHEA ( GLÂNDULA SUPRA-RENAL)

    Aos 20 anos

    A produção chega ao seu pico por volta dos 20 vinte e poucos anos. Daí em diante, quanto mais envelhecemos, mais cai o nível de DHEA.

    Aos 40 anos

    O organismo produz metade de DHEA que produzia antes.

    Aos 65 anos

    Produção cai para 10% a 20% da quantidade ideal;

    Aos 80 anos

    Cai para menos de 5% do nível ideal


    ESTUDO CIENTÍFICO
    Diversos estudos sugerem que, quanto menor o nível de DHEA da pessoa, maior o risco de morte por doenças relacionadas
    com o envelhecimento.
    Em um estudo realizado por Elizabeth Barrett-Connor, famosa pesquisadora da área hormonal, médica, professora e chefe
    do departamento de medicina preventiva da Universidade da Califórnia, San Diego, monitoraram-se os níveis de DHEA em
    242 homens de 50 a 79 anos de idade durante 12 anos.
    O estudo revelou forte correlação entre os maiores níveis de DHEA e o menor risco de morte decorrente de todas as causas.
    Entre os indivíduos que sobreviveram, o nível de DHEA era três vezes maior do que entre os que morreram.
    CUIDADO COM AS IMITAÇÕES - O DHEA por ter se tornado uma das substâncias mais vendidas no mundo, também se
    tornou a que apresenta a maior
    variedade de apresentações, existindo no mercado produtos de todos os tipos e preços.
    Ao escolher DHEA assegure-se que você está comprando
    uma apresentação contendo o hormônio verdadeiro de Grau
    Farmacêutico e Não Inhame Mexicano. Desconfie sempre das apresentações com preços
    baratos, pois produtos comerciais
    de DHEA são feitos de diosgenina, um extrato do inhame selvagem mexicano da família Dioscorea. Por meio de
    uma série
    de conversões químicas, os bioquímicos podem converter a diosgenina em DHEA. Existem no mercado inúmeros produtos
    de inhame
    encapsulados que alegam ser “precursores da DHEA” ou “DHEA natural”. Infelizmente, o organismo humano – ou
    qualquer sistema vivo – não converte
    diosgenina em DHEA. Isso só pode ser feito em laboratório. Segundo um famoso
    especialista em DHEA, Seymour Lieberman, Ph.D, do St. Luke’s -
    Roosevelt Hospital Center, na cidade de Nova York,
    a ingestão de extratos da planta Dioscorea não pode levar à formação de DHEA no organismo.
    Produtos que contenham inhame mexicano ou diosgenina não-convertida podem produzir outros efeitos hormonais benéficos,
    mas não aumentam
    os níveis de DHEA. As pesquisas que revelaram os efeitos terapêuticos de DHEA foram todas realizadas
    com o hormônio verdadeiro, não com extrato
    de inhame. Leia o rótulo e insista em pedir DHEA de Grau Farmacêutico e Não
    Inhame Selvagem.
    Vale esclarecer que, atualmente, de acordo com regulamentação dos EUA, o FDA permite a VENDA LIVRE do produto sem
    a obrigatoriedade de
    prescrição médica, pois lá o DHEA não é considerado uma medicação porque é produzido no próprio
    corpo, sendo então classificado com suplemento
    alimentar, tal como são as vitaminas. O DHEA por ser natural não possui
    efeitos colaterais nem induz a dependência, além de não perder a eficácia
    ao longo do uso.

    ATENÇÃO: O DHEA não é indicado se a mulher estiver grávida ou amamentando ou se o homem tem algum problema de próstata.

    Efeitos:

    Aumenta a imunidade - Diminui o risco de doenças cardíacas; - Melhora o controle do açúcar no sangue, reduzindo o risco de diabetes; - Previne e reverte a osteoporose; - Protege contra alguns tipos de câncer; - Reverte o efeito de aceleração do envelhecimento provocado pelo cortisol, o hormônio do estresse; - A terapia de reposição de DHEA traz enormes benefícios à saúde e é praticamente isenta de riscos.

    A dose diária (Procure Orientação Médica)

    A dose diária remendada varia de 10 a 50 miligramas para mulheres e de 25 a 100 miligramas para homens.
    As mulheres precisam de menos DHEA do que os homens
    Geralmente começe – tanto no caso de homens como no de mulheres – com 25 miligramas uma ou duas vezes ao dia.
    A dose inicial é determinada pelo sexo do paciente e pelo nível básico de DHEA (quanto mais baixo o nível, maior a dose inicial).
    Depois de um mês, um novo exame junto ao seu médico é necessário.
    Aumente a sua dose até o nível de DHEA chegar aos níveis de um paciente do mesmo sexo vigente aos 30 anos:
    MULHERES
    Entre 200 e 300 microgramas por decilitro de sangue para as mulheres
    HOMENS
    Entre 300 e 400 microgramas por decilitro de sangue para os homens.
    Depois que o seu nível de DHEA estabilizar dentro da faixa desejada, os exames podem se realizados duas vezes por ano.

    Doses Recomendadas.....
    Variam de acordo com a via de administração escolhida:
    Uso oral : Cápsulas orais - de 25 a 50mg por cápsula.
    Posologia: 1 cápsula ao dia.

    Uso sublingual
    : Cápsulas sublinguais com 25 a 100 mg por cápsula .
    Posologia: 1 cápsula duas vezes ao dia.

    A REALIDADE SOBRE O DECLINIO DE DHEA
    À medida que envelhecemos a produção de cortisol pela supra-renal aumenta e, inversamente, a DHEA, a Melatonina e
    o Hormônio do Crescimento (HGH)
    declinam (diminuem). Durante os primeiros cinco anos de vida as adrenais produzem
    muito pouca DHEA. Por volta dos 6 ou 7 anos de idade começamos a
    presenciar uma elevação dos níveis deste hormônio,
    de forma que aos 20 anos é o hormônio mais abundante no sangue em circulação. Por volta dos 30-40
    anos começa a ocorrer
    uma queda nos níveis deste hormônio e por volta dos 70 anos temos apenas 25% ou menos, da quantidade que tínhamos aos 20 anos.

    NÍVEIS SANGUÍNEOS DE SULFATO DE
    DHEA ENCONTRADOS NA POPULAÇÃO

    em mcg/dl

    IDADE

    MULHERES

    HOMENS

    crianças
    <12 anos

    30 a 254

    30 a 254

    12 a 29

    65 a 380

    280 a 640

    30 a 39

    45 a 270

    120 a 520

    40 a 49

    32 a 240

    95 a 530

    50 a 59

    26 a 200

    70 a 310

    60 a 69

    10 a 130

    42 a 290

    70 a 19

    10 a 90

    28 a 175

    Obesidade
    A DHEA parece ser um agente estimulante da termogênese (geração de calor), fazendo com que o corpo gaste mais energia
    mobilizando assim as
    gorduras, ao mesmo tempo em que aumentaria a massa muscular. Também a enzima G6PD, formadora
    de grande quantidade de radicais livres, é
    inibida pela DHEA, a qual, atuando como verdadeiro anti-radical livre, protege a
    integridade celular
    Osteoporose
    O DHEA pode atuar como um estrógeno, andrógeno e a progesterona, prevenindo a perda e estimulando a formação óssea.
    O DHEA, assim como qualquer suplemento,
    deve ser utilizado em combinação com um programa de exercícios de resistência.
    Doenças Cardiacas
    Homens com doenças cardíacas, quando comparados com pacientes saudáveis, apresentam níveis reduzidos de sulfato de DHEA.
    Mostrou-se ainda que o DHEA é
    capaz de diminuir a fração LDL do colesterol. O uso de suplementos desse hormônio pode aumentar
    a sua concentração no organismo e reduzir o risco para o desenvolvimento de doenças cardíacas, conforme demonstrado em estudos
    realizados por Barret-Conner e colaboradores.
    Envelhecimento
    O cortisol aumentado induz (ou acompanha?) ao envelhecimento cerebral, o declínio imunológico, etc. Esta diminuição pode ser,
    juntamente com outros fatores, responsável por algumas características da terceira idade, tais como diminuição da capacidade
    cognitiva e da imunidade. É tão estreita a relação baixa de DHEA/envelhecimento, que este esteróide tem sido utilizado como
    marcador biológico do envelhecimento, pois níveis baixos são equivalentes a um grau mais avançado de aterosclerose, maior
    incidência de doença cardiovascular, de tumores malignos, resistência à insulina com propensão a diabetes, declínios cognitivos,
    doença degenerativa cerebral.
    Também foram encontrados níveis baixos de DHEA em pacientes com osteoporose, com tumores de mama e em 11 de 13
    pacientes com leucemia (Demeter, 1991).
    Há uma tendência moderna em crer-se que sua aplicação terapêutica tornaria possível uma menor e mais lenta evolução desses
    processos degenerativos. Com a reposição hormonal, muitos desses sintomas tenderiam a se retardar.
    Precauções e Cuidados
    A utilização do DHEA como droga "Anti-envelhecimento" deve ser feita sob estrita observação médica.
    Nos homens
    O DHEA é responsável pelo aumento da testosterona que irá se transformar em Dihidrotestosterona, substância que induz ao
    crescimento das células prostáticas,
    tanto as normais quanto as tumorais. Sendo assim, seu uso é terminantemente contra
    indicado nas hipertrofias prostáticas
    severas e no câncer de próstata.
    É por isso que, para o uso da DHEA, os homens têm que se submeter a um exame da próstata, incluindo a dosagem sanguínea
    do PSA. É indicado para homens,
    acima dos 40 anos, o uso concomitante de substâncias inibidoras da "5 alfa redutase" para
    diminuir a conversão da Testosterona em Dihidrotestosterona.
    Nas mulheres
    As mulheres medicadas com DHEA devem se submeter a um exame ginecológico para avaliar o estado das mamas e, se
    estiverem fazendo uso de reposição
    hormonal estrogênica, a utilização concomitante com o DHEA deve seguir um controle mais
    rígido para o ajuste da dose de ambos os hormônios, tendo em vista
    que o DHEA irá se transformar, em parte, em estrogênio.
    Está contra indicado o uso do DHEA na displasia mamária severa e nos casos de câncer de mama.
    Indicações
    O DHEA tem sido indicado nos distúrbios da cognição em geral, na perda de concentração, desinteresse sexual e baixa imunidade.
    Algumas
    clínicas geriátricas recomendam esse esteróide na osteoporose, exatamente por ser ele um precursor androgênico e
    estrogênico.
    Atualmente os casos de Fadiga Crônica, a par dos outros fatores envolvidos nessa síndrome, tal como as alergias alimentares,
    candidíase sistêmica
    , etc, a DHEA propicia melhorias no quadro patológico.
    Para a Doença de Alzheimer, a DHEA demonstrou ser capaz de proteger os neurônios e de aumentar a sua capacidade de estabelecer
    contato (axônios). Embora
    esses efeitos tenham sido observados in vitro, muitos pesquisadores estão utilizando este esteróide para evitar
    a progressão da doença.

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    Interações de DHEA interact_warning.gif Interação moderada Seja cauteloso com esta combinação
    • Anastrozol (Arimidex) interage com DHEA
      O corpo muda DHEA ao estrogênio no corpo. Anastrozol (Arimidex) é usado para ajudar estrogénio diminuição no corpo.
      Tomando DHEA, juntamente com o
      anastrozol (Arimidex) pode diminuir a eficácia do anastrozol (Arimidex). Não tome DHEA
      se estiver a tomar anastrozol (Arimidex).
    • Exemestano (Aromasin) interage com DHEA
      O corpo muda DHEA ao estrogênio no corpo. Exemestano (Aromasin) é usado para ajudar a diminuição estrogénio no corpo.
      Tomando DHEA junto com
      exemestano (Aromasin) pode diminuir a eficácia do exemestano (Aromasin). Não tome DHEA se
      estiver a tomar exemestano (Aromasin).
    • Fulvestrant (Faslodex) interage com DHEA
      Alguns tipos de câncer são afetados por hormônios no corpo. O estrogênio sensíveis cancros são cânceres que são afetados
      por níveis de estrogênio no
      organismo. Fulvestrant (Faslodex) é usado para este tipo de cancro estrogénio. DHEA pode aumentar
      o estrogênio no corpo e diminuir a eficácia de fulvestrant
      para tratamento do câncer. Não tome DHEA se estiver a tomar fulvestrant.
    • A insulina interage com DHEA
      A insulina é usado para diminuir o açúcar no sangue. A insulina pode também diminuir a quantidade de DHEA no corpo.
      Diminuindo DHEA no organismo à insulina
      pode diminuir a eficácia dos suplementos de DHEA.
    • Letrozol (Femara) interage com DHEA
      Alguns tipos de câncer são afetados por hormônios no corpo. O estrogênio sensíveis cancros são cânceres que são afetados
      por níveis de estrogênio no organismo. Letrozole (Femara) é usado para este tipo de cancro estrogénio. DHEA pode aumentar
      o estrogênio no corpo e diminuir a eficácia do letrozol (Femara) para tratamento
      de câncer. Não tome DHEA se estiver a tomar
      letrozol (Femara).
    • Medicamentos alterados pelo fígado (citocromo P450 3A4 (CYP3A4) substratos) interage com DHEA
      Alguns medicamentos são alterados e discriminadas pelo fígado.
      DHEA pode diminuir a rapidez com que o fígado metaboliza alguns medicamentos. Tomando DHEA, juntamente com alguns
      medicamentos que são discriminadas
      pelo fígado pode aumentar os efeitos e os efeitos colaterais de alguns medicamentos.
      Antes de tomar DHEA, converse com seu médico se estiver a tomar outros medicamentos que são alterados pelo fígado.
      Alguns medicamentos alterados pelo fígado incluem a lovastatina (Mevacor), cetoconazol (Nizoral), itraconazol (Sporanox),
      fexofenadina (Allegra), triazolam (Halcion),
      e muitos outros.
    • O tamoxifeno (Nolvadex) interage com DHEA
      Alguns tipos de câncer são afetados por hormônios no corpo. O estrogênio sensíveis cancros são cânceres que são afetados
      por níveis de estrogênio no organismo.
      O tamoxifeno (Nolvadex) é usado para ajudar a tratar e evitar esses tipos de câncer.
      DHEA aumenta os níveis de estrogênio no organismo. Ao aumentar estrogénio no corpo, o DHEA pode diminuir a eficácia do
      tamoxifeno (Nolvadex). Não tome DHEA se estiver a tomar tamoxifeno (Nolvadex).
    • Triazolam (Halcion) interage com DHEA
      O corpo decompõe triazolam (Halcion) para se livrar dele. DHEA pode diminuir a rapidez com que o corpo se decompõe triazolam
      (Halcion). Tomando DHEA junto
      com triazolam (Halcion) pode aumentar os efeitos e os efeitos colaterais do triazolam (Halcion).
    interact_minor.gif Interação Menor Esteja atento com esta combinação
    Medicamentos para a inflamação (corticosteróides) interage com DHEA
    O corpo naturalmente faz DHEA. Alguns medicamentos para a inflamação pode diminuir a quantidade de DHEA no organismo
    faz. Tomar alguns medicamentos
    para a inflamação pode diminuir os efeitos de ingestão das pílulas de DHEA.
    Alguns medicamentos para a inflamação incluem dexametasona (Decadron), hidrocortisona (Cortef), metilprednisolona (Medrol),
    prednisona (Deltasone), e outros.
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    Efeitos colaterais de DHEA e segurança
    DHEA é possivelmente SEGURO para a maioria das pessoas quando utilizado por apenas alguns meses. Ela pode causar
    alguns efeitos colaterais, incluindo
    a perda de cabelo acne, dores de estômago e pressão arterial elevada. Algumas mulheres
    podem ter alterações no ciclo menstrual, crescimento de pêlos
    faciais, e uma voz mais profunda depois de tomar DHEA.
    DHEA é possivelmente insegura, quando utilizado em quantidades maiores e de longo prazo. Não utilizar DHEA em doses
    superiores a 50-100 mg por dia ou
    por um longo período de tempo. Utilizando doses mais elevadas ou uso prolongado de DHEA
    pode aumentar a chance de efeitos colaterais.
    Precauções especiais e avisos:
    > Gravidez e amamentação: DHEA é possivelmente insegura quando tomado por via oral durante a gravidez ou a amamentação.
    Ela pode causar maior do
    que os níveis normais de um hormônio masculino chamado androgênio. Isso pode ser prejudicial
    para o bebê. Não use DHEA se estiver grávida ou a amamentar.
    > Hormônio-sensível condições tais como câncer de mama, câncer uterino, câncer de ovário, endometriose ou miomas uterinos:
    DHEA é um hormônio
    que pode afetar a forma como o estrogênio funciona no organismo. Se você tem qualquer condição que
    possa ser agravada pela exposição ao estrogênio,
    não use DHEA.
    > Problemas de fígado: DHEA pode fazer problemas hepáticos pior. Não use DHEA se você tem problemas de fígado.
    > Diabetes: DHEA pode afetar a insulina funciona no organismo. Se você tem diabetes, controlar o açúcar no sangue se estiver
    a tomar DHEA.
    > Depressão e transtornos de humor: Há alguma preocupação de que os pacientes com história de depressão e transtorno
    bipolar pode ter alguns efeitos
    colaterais mentais se eles usam DHEA. DHEA pode causar mania (excitabilidade e impulsividade),
    irritabilidade e inadequação sexual em pessoas com
    transtornos de humor. Se você tem um transtorno de humor, certifique-se
    de discutir DHEA com seu médico antes de começar a tomá-lo. Além disso,
    preste atenção a quaisquer mudanças na forma como
    você se sente.
    > Síndrome dos ovários policísticos (SOP): Tomando DHEA pode fazer esta condição pior. Não use DHEA se você tem síndrome
    do ovário policístico.
    > Problemas de colesterol: o DHEA pode diminuir o "colesterol bom" (lipoproteína de alta de colesterol HDL). Se o seu nível de
    HDL é já muito baixo, DHEA
    discutir com seu médico antes de começar a tomá-lo.
    _________________________________________________________________________________________________
    DHEA e sua eficácia
    Possivelmente eficaz para:
    • Esquizofrenia. DHEA pode ser mais eficaz em mulheres do que homens.
    • Melhorando a aparência das pessoas mais velhas da pele . Tomando DHEA por via oral parece aumentar a
      espessura da pele e umidade, e diminuir faciais "manchas senis" nos homens e mulheres idosos.
    • Melhorar a capacidade de conseguir uma ereção em homens com disfunção sexual. Mas não parece ser
      útil se a disfunção erétil é causada por distúrbios do diabetes ou do nervo.
    • Melhorando os sintomas de lúpus (LES). Tomando DHEA por via oral, juntamente com o tratamento convencional
      pode ajudar a reduzir o número de vezes incendiar-se e sintomas pode permitir uma redução na dose de medicamentos
      necessários. DHEA pode também ajudar com LES sintomas como dor muscular e úlceras na boca. DHEA também parece
      fortalecer os ossos em pacientes com LES tratados com altas doses de esteróides (corticóides).
    • Ossos fracos (osteoporose). Tomando DHEA por via oral diária parece melhorar a densidade mineral óssea ( DMO ) em
      mulheres mais velhas e homens com osteoporose ou osteopenia (pré osteoporose). DHEA pode também aumentar a DMO
      em mulheres jovens com o transtorno alimentar chamado anorexia nervosa.
    Possivelmente ineficaz para:
    • Doença de Alzheimer.
    • Melhorar a excitação sexual em mulheres saudáveis.
    Provavelmente ineficaz para:
    • Melhorar a pensar em idosos saudáveis.
    Provas suficientes para:
    • Insuficiência adrenal. Há informações contraditórias sobre se a ingestão de DHEA pode melhorar a sensação de bem-estar,
      sexualidade, depressão, ansiedade e outros sintomas em pessoas com essa deficiência hormonal. Algumas pesquisas
      sugerem que DHEA pode melhorar estes sintomas, enquanto outros estudos sugerem que DHEA não fornece nenhum
      benefício.
    • A síndrome metabólica (um conjunto de condições que colocam as pessoas em risco elevado de doença cardíaca).
      Não há evidência inicial de que o DHEA pode reduzir alguns dos riscos de saúde que fazem com sobrepeso homens e
      mulheres mais propensos a desenvolver síndrome metabólica. Os fatores de risco que o DHEA parece baixar são a
      obesidade, gordura na cintura, e altos níveis de insulina.
    • A perda de peso. Evidências preliminares sugerem que DHEA parece ajudar com sobrepeso as pessoas idosas que são
      susceptíveis de obter síndrome metabólica para perder peso . Mas não se sabe se DHEA ajuda os jovens a perder peso.
    • Depressão. Há alguma evidência de que o DHEA pode melhorar o humor e ajudar a depressão.
    • Envelhecimento. Tomando DHEA não parece melhorar a forma do corpo, a força dos ossos, a força muscular, a
      sensibilidade à insulina, ou a qualidade de vida em pessoas com mais de 60 anos que têm baixos níveis de DHEA.
    • HIV / AIDS. Os primeiros estudos sugerem que tomar DHEA pode melhorar pacientes com HIV de saúde mental e
      qualidade de vida. Mas DHEA não parece realmente impactar o processo da doença do HIV em si.
    • Doença de Addison. Existe alguma evidência inicial de que o DHEA pode melhorar os sintomas da doença de Addison.
    • Síndrome da fadiga crônica (SFC). Há alguma evidência de que o DHEA pode melhorar os sintomas de SFC.
    • Sintomas da menopausa, como ondas de calor . Estudos até o momento mostram resultados conflitantes.
    • O reforço do crescimento e maturação em meninas com deficiência hormonal. Existe alguma evidência de que o DHEA
      pode ajudar o crescimento e a maturação nestes raparigas.
    • O desempenho físico. Algumas pesquisas mostram que adultos mais velhos que tomam DHEA tem medidas de melhoria da
      força muscular. Mas outras pesquisas não encontraram efeito do uso de DHEA sobre a força muscular.
    • A doença cardíaca.
    • O câncer de mama.
    • Infertilidade .
    • Diabetes.
    • Doença de Parkinson.
    _______________________________________________________________________________________________________________________________
    DHEA
    As doses a seguir indicadas foram estudados em investigação científica:

    PELA BOCA:

    • Em mulheres pós-menopáusicas e em homens idosos: As doses de 25-50 mg diários são comumente usados.
    • Para o tratamento da esquizofrenia: Doses crescentes de DHEA de 25 mg por dia, durante 2 semanas, 25 mg duas
      vezes por dia durante 2 semanas,
      e 50 mg duas vezes por dia durante 2 semanas.
    • Para a substituição de hormônios, quando as glândulas supra-renais não estão a funcionar bem (deficiência androgênica):
      25-50 mg, administrada
      diariamente em dose única.
    • Para lúpus eritematoso sistêmico (LES): 200 mg por dia, juntamente com o tratamento médico convencional, mas as doses
      até 600 mg por dia têm
      sido utilizados.
    • Para melhorar a densidade mineral óssea em pessoas com ossos fracos (osteoporose): 50-100 mg por dia.
    • Para a disfunção eréctil: 50 mg por dia.
    ________________________________________________________________________________________________________________________________
    DHEA SINTÉTICO
    Pode ser feito em laboratório a partir de produtos químicos encontrados em inhame selvagem e soja. No entanto, o corpo
    humano não pode fazer DHEA
    dessas substâncias químicas, tão simplesmente comer inhame selvagem ou de soja não vai
    aumentar os níveis de DHEA. Não se deixe enganar por
    inhame selvagem e produtos de soja rotulado como "DHEA natural".
    FAMA CONQUISTADA
    DHEA também é usado por homens para disfunção erétil (ED), e por mulheres saudáveis ​​e mulheres que têm baixos níveis de
    certos hormônios que melhoram o
    bem-estar e sexualidade.
    USOS MAIS CONHECIDOS
    Algumas pessoas tentam DHEA para tratar sistémica lúpus eritematoso (SLE), ossos fracos ( osteoporose ), a esclerose
    múltipla (MS), baixos níveis de hormonas esteróides (doença de Addison), depressão , esquizofrenia , fadiga crónica ,
    síndrome de (SFC), e para retardar o progressão da doença de Parkinson.
    > É também usado para prevenir a doença cardíaca , cancro da mama , diabetes , e síndrome metabólico .
    > DHEA é utilizado para a perda de peso , para diminuir os sintomas da menopausa , e para estimular o sistema imunitário.
    > Pessoas com HIV , por vezes, usar DHEA para aliviar a depressão e fadiga .
    > As mulheres que já passaram da menopausa , por vezes, usar DHEA dentro da vagina, para reforçar as paredes da vagina e
    para o aumento da densidade mineral óssea.
    > DHEA está sendo investigado e poderá vir a ser aprovado pela Food and Drug Administration (FDA) como um medicamento
    de prescrição para o tratamento de lúpus eritematoso sistêmico (LES) e melhorar a densidade mineral óssea em mulheres com
    lúpus que tomam esteróides drogas para o tratamento.

  4. ola pessoal eu pesquisando sobre proteina achei esse antigo muito interessante de sidi posta porque sim aprovuda um pouco no assunto

    A ingestão de proteínas é uma das maiores preocupações de um culturista, já que é este nutriente o responsável pela construção dos músculos, além de fazer parte da construção de diversos outros tecidos, tais como pele, unha, ligamentos, células nervosas, etc. As proteínas são formadas por pequenos blocos nitrogenados denominados aminoácidos. Cada aminoácido é uma unidade fundamental nos processos anabólicos. Existem diferentes tipos de aminoácido, 22 ao todo. Destes, 14 podem ser sintetizados pelo corpo humano através dos alimentos, mas 8 não podem. Estes 8 aminoácidos são denominados aminoácidos essenciais.

    A presença de todos os aminoácidos essenciais em quantias adequadas em um alimento irá formar uma proteína completa e só ela garantirá a manutenção da saúde e crescimento. Proteínas completas são encontradas na carne, ovos, leite, peixe, enfim, proteínas de origem animal.

    Quando falta um ou mais aminoácido essencial em um alimento ou este/estes não são em quantia suficiente, a proteína é denominada proteína incompleta. Nesta categoria encontram-se as proteínas vegetais, as quais ingeridas separadamente não podem garantir a manutenção da saúde ou crescimento. No caso das proteínas vegetais, há a necessidade de fazer uma combinação de diferentes vegetais para obter toda a gama de aminoácidos essenciais, como é o caso da combinação de cereais e leguminosas (arroz e feijão) ou de cereais e oleoginosas (aveia e nozes). Não é necessário que esta combinação seja feita em uma só refeição, pois as proteínas vegetais ingeridas com até 24 horas de intervalo se combinam no organismo para formar a cadeia de aminoácidos essenciais. Mesmo assim, muitos vegetarianos passam a ingerir ovos, leite e carnes brancas para garantir a saúde; mas, se você não for vegetariano, não precisará se preocupar com isso.

    A ingestão de proteínas deve ser equilibrada. Quando alguém ingere proteínas em quantias adequadas promove um balanço nitrogenado positivo, o que é importante para que os tecidos anteriormente mencionados sejam formados. Se a ingestão for menor que o gasto, promove-se um balanço nitrogenado negativo, não havendo então crescimento muscular, mas deterioração da massa muscular existente, pois esta terá de fornecer nutrientes para o funcionamento orgânico.

    Como então manter um equilíbrio nitrogenado positivo e garantir o crescimento?

    Para isso é necessário ingerir diariamente quantidades adequadas de proteínas. A recomendação diária pelo RDA (E. C. Recommended Daily Allowance) para uma pessoa normal é de 0.8 gramas de proteína por quilo de peso ao dia (0.8 g/Kg dia). Uma pessoa, seguindo um programa de treino intenso, poderá ter suas necessidades protéicas aumentadas em 1.5 – 2.0 g/Kg dia. Porém, em se tratando de um culturista que treine intensamente e faça uso de farmacos, esta necessidade subirá para 3.0 – 4.0 g/Kg dia. Um culturista nestas condições, com 100 Kg de peso corporal, deverá consumir diariamente cerca de 300 – 400 gramas de proteína de alto valor biológico dividido em diversas refeições, o que equivale a 1200 – 1600 Kcal só em proteína, já que 1 grama de proteína equivale a cerca de 4 calorias.

    Mas individualmente com regular esta quantidade? Através de teste de laboratório (análise da urina), é possível determinar o estado nitrogenado, mas não há quem faça isso todos os dias, mesmo que tenha uma laboratório em mãos. Nesse caso o melhor é garantir as necessidades mínimas (1.5 – 2.0 g/Kg dia) para uma pessoa em treino e em torno de 3.0 g/Kg dia para quem estiver fazendo uso de esteróides e outros farmacos. Deve-se adicionar mais proteínas diárias também para quem esteja em período de muito lenta recuperação ou perdendo força e peso ou com deficiência de energia.

    Note o caráter interativo do treino. Talvez os sintomas acima mencionados sejam relacionados com outros fatores, tais como a deficiência de carboidratos ou o treinamento inadequado, mas ainda assim pode ser um indicador válido para deficiência de proteína.

    Grande ingestão de proteína só se justifica caso a pessoa esteja inserida num programa de treino intenso , pois será aproveitado o necessário e o excesso será convertido em gordura e glicose, já que proteína não pode ser armazenada pelo corpo. Muita proteína também pode causar desidratação e ser uma sobrecarga para os rins pela excessiva produção de uréia. Para eliminar este problema é necessária a ingestão de mais fluidos (água). Isso não significa beber 1 ou 2 copos de água a mais, e sim de 6 a 8 copos extra durante o dia, o que dará em torno de 1.5 – 2.0 litros de água extra.

    1 - Lactoalbumina ou Whey Protein

    A origem das lactoalbuminas de hoje tem uma historia interessante, ela é uma proteína encontrada no leite, ou mais especificamente no soro de leite, (soro é aquele líquido que sai quando se coalha o leite para fazer queijo). Agora vamos falar os prós e contras da famosa Whey Protein.

    PRÓS

    A Lactoalbumina isolada contém cerca de 10 % de proteínas chamadas de IMUNOGLOBULINAS ( uma classe de proteína que consiste em dois pares de polipeptídeos). Este conteúdo, entre outras propriedades ajuda na melhoria do sistema imunológico do corpo humano, e isto é uma das principais propriedades funcionais da lactoalbumina.
    A lactoalbumina possui a concentração mais alta (23-25%) de aminoácidos de cadeia ramificada(BCAA) que qualquer outra fonte de proteína. Este conteúdo de BCAA`s é especialmente interessante para atletas porque são os primeiros aminoácidos sacrificados durante o catabolismo muscular.
    A lactoalbumina tem a capacidade de aumentar a produção endógena de Glutationa. A Glutationa é um antioxidante muito poderoso e tem um papel muito importante no sistema imunológico.
    A lactoalbumina contém quadripeptídeos (pequena porção de uma proteína contendo 4 aminoácidos), que tem mostrado uma capacidade em diminuir a dor muscular que se segue a um treinamento de alta intensidade.
    Devido a seu excelente perfil de aminoácido, solubilidade e digestibilidade; a lactoalbumina tem um valor biológico muito alto (BV). BV é basicamente uma medida de como uma proteína é utilizada pelo corpo.
    Uma das propriedades funcionais mais interessantes da lactoalbumina para os atletas de fisiculturismo é sua habilidade para estimular a produção de IGF-1(insulina como fator de crescimento).

    CONTRAS

    Contém um valor alto de sódio , lactose e gordura.
    A lactoalbumina tem um perfil baixo no aminoácido Fenilanina ( um amino essencial ), o que poderia limitar o seu valor biológico funcionalmente falando em algumas medidas.
    A lactoalbumina também é mais baixa em Arginina e Glutamina (aminoácidos condicionalmente essenciais) quando comparada com caseína e soja.

    2 - CASEÍNA

    A Caseína vem sendo usada desde os primórdios da suplementação para atletas, e sem dúvida tem uma alta qualidade de aminoácidos e possui algumas propriedades funcionais inigualáveis.

    PRÓS

    A Caseína pode ajudar a regular o tempo de trânsito de proteínas pelo intestino porque tende a formar um "gel". Isto reduz a velocidade de passagem e pode ajudar na absorção de aminoácidos, peptídeos e proteínas inteiras pela parede intestinal devido a uma exposição estendida. Maior absorção de proteínas ajuda aos atletas a suprir suas necessidades de aminoácidos diárias.
    A caseína tem um conteúdo de Glutamina muito alto, em torno de 20,5%. Valor mais alto que em whey, soja e ovo. Concentrações altas deste amino, especialmente na forma de peptídeos como encontrado na caseína, pode ajudar e muito o músculo durante treinamento intenso e durante fases de dietas.
    A Caseína poderia ser classificada como a proteína mais excitante devido a sua relação de Tirosina para Triptofano de quase 5:1. A Tirosina é o aminoácido pré-cursor dos neurotransmissores de excitação no cérebro enquanto que o triptofano é de relaxamento, considerando isto, a caseína pode lhe estimular para as sessões de treinamento.
    A Caseína também possui um nível muito bom de aminos Glucogênicos, incluindo Treonina, Glutamina e Arginina. Os aminos Glucogênicos se doam para a produção de glicose e energia durante o exercício e demonstram um benéfico efeito anti-catabólico no músculo.

    CONTRAS

    Os produtos de Caseína geralmente encontrados podem ser bastante incompatíveis em qualidade. É muito difícil saber qual o método usado para a separação da caseína da lactose .Alguns meios melhoram o produto enquanto outros pioram. O único jeito é você escolher uma boa marca e acreditar nela.
    A Caseína não tem um nível muito alto de BCAA`s como a lactoalbumina.
    Fontes naturais de caseína tendem a ter um alto percentual de sódio e lactose.

    3 - PROTEÍNA DE SOJA

    O grande avanço das proteínas no momento

    Durante muito tempo no campo da suplementação com proteína de soja, ela era somente usada por vegetarianos, isto porque todo mundo olhava com uma certa indiferença para a proteína texturizada de soja porque provinha de uma fonte vegetal e era incompleta, e até certo ponto eu concordo . Mas durante os últimos anos uma companhia em St. Louis no Missouri , mudou drasticamente a forma de extração, concentração e qualidade das proteínas de soja. O nome desta proteína é PROTEÍNA ISOLADA DE SOJA ( e o nome comercial e registrado é SUPRO
    ) e contem mais de 90% de proteína.

    PRÓS

    A Proteína Isolada de Soja ostenta o maior percentual de aminoácidos chamados de "Agrupamento Critico", que são BCAA`s e os dois aminos Glutamina e Arginina. Estes 5 aminos compõem cerca de 36.2% do produto. Sendo que a Glutamina sozinha conta cerca de 19.1% , esta forma de aminos críticos podem ser particularmente úteis aos atletas durante uma fase de dieta.

    Uma grande quantidade de estudos mostraram que uma ingestão regular de Proteína Isolada de Soja pode aumentar a produção endógena de Tiroxina(T4), hormônio estimulante de tireóide (TSH) e Triodotironina(T3), e manter a insulina estável quando comparada com outros tipos de proteína como caseína e proteínas de peixe. A Tiroxina é o principal regulador da taxa metabólica, ou seja, mais Tiroxina mais rápido o metabolismo. Este suporte é bastante útil para atletas em fase de definição muscular quando se tenta perder o máximo possível de gordura corporal. Uma pesquisa mostrou que a proteína isolada de soja causou uma maior retenção de nitrogênio e maior perda de gordura corporal, durante uma fase de pouca ingestão calórica quando comparada com Caseína.
    A pesquisa animal mais interessante sugere, que um dos isoflavones achados na Proteína isolada de soja (Daidzen) pode ter um efeito específico na produção do hormônio sexual masculino. Animais machos em laboratórios experimentaram uma maior excreção de testosterona e hormônio de crescimento como também um maior crescimento de músculo.
    Proteína de soja parece ter um efeito lipolítico no sangue e uma interessante habilidade em diminuir a viscosidade sangüínea, e esta propriedade funcional pode ajudar na circulação de apoio e entrega de nutrientes durante o trabalho muscular.

    CONTRAS

    Muitos produtos de Soja no mercado contém somente Proteína concentrada de Soja e este tipo não oferece o perfil de nutricional de alta qualidade que a Proteína Isolada oferece. Um modo de estar seguro da qualidade da proteína é verificar no rótulo se o nome da proteína de Soja é Suproâ , porque esta é a marca registrada que oferece todos os benefícios , pois existe uma grande diferença entre ISOLADA E CONCENTRADA.
    Proteína Isolada de Soja contém um perfil baixo de Metionina, um aminoácido essencial que pode baixar a bioavaliabilidade da proteína como um todo.
    Produtos de soja crus contém substancias conhecidas como "fitoestrogênos", que são tipos de substâncias químicas que possuem uma ação biológica parecida com Estrogênio. Para algumas pessoas isto pode ser até benéfico, como mulheres na menopausa, por ajudar a normalizar os sintomas da perda de hormônios. Mas para fisiculturistas não é desejado um nível muito alto de estrogênio, mas afortunadamente os fitoestrogênos na Proteína Isolada de Soja são achados em quantidades ínfimas sem qualquer conseqüência.

    4 - ALBUMINA

    Como foi dito anteriormente esta proteína foi tida como a de mais alta qualidade por quase trinta anos. Mas todo este reconhecimento deveu-se quase que exclusivamente a seu perfil de aminoácidos muito forte. Pois antigamente as proteínas eram julgadas somente pelo critério aminoácidos. Havia pequeno conhecimento sobre Whey Protein e sobre Proteína Isolada de Soja, então assim a albumina reinou absoluta. Porém, hoje já pode ser considerada um pouco ultrapassada, não considerando-a ruim, mas só que hoje temos fontes mais jovens e mais especializadas para os atletas.

    PRÓS

    Provê um excelente perfil de aminoácido.
    Provê uma ótima fonte para comidas sólidas em casa.
    A seguir, apresentamos um gráfico que mostra, á esquerda, qual a porcentagem de proteína de vários alimentos usados comumente como fonte protéica e, à direita, a porcentagem de proteína que o seu corpo será capaz de usar para a produção muscular:

    CONTRAS

    A proteína de ovo não oferece realmente nenhuma propriedade funcional benéfica.
    O preço das albuminas de ovos hoje estão custando o mesmo que proteínas mais novas e mais eficazes.

    Conclusão

    Concluimos então que não existe uma proteina perfeita, mas que todas se complementam ....sendo assim necessário, mesmo dentro dos varios tipos de proteina, uma alimentação variada, para conseguirmos obter o máximo rendimento de toda a nossa alimentação

  5. eai galera eu pesquisando achei esse atingo muito interesanti tai

    Os exercícios causam mudanças substanciais no metabolismo de proteínas. De fato, dados recentes sugerem que a ingestão de proteína seja 100% maior que recomendação diária para pessoas que praticam exercícios regularmente. A ingestão ideal, aparentemente desconhecida, deve será inda maior, principalmente para pessoas que querem ganhar massa muscular.”
    -Dr. Peter Lemon, o mais famoso pesquisador sobre necessidades protéicas e exercícios.



    O que as pesquisas dizem sobre a necessidade de proteínas

    Pesquisas comprovaram que os exercícios aumentam a necessidade de proteína. Dr. Peter Lemon é o maior pesquisador sobre atletas e as necessidades de proteínas. No jornal “Medicina e Ciência nos Esportes e Exercícios” (19:5, S179-S190,1986) Dr.Lemon escreveu: “Várias evidências indicaram que exercícios causam mudanças substanciais no metabolismo de proteínas. Dados recentes sugerem que a quantidade de proteína recomendada para pessoas que fazem exercícios regularmente deve ser 100% maior. A quantidade ideal, embora desconhecida, deve ser ainda maior, especialmente para pessoas que querem aumentar a massa muscular e força.”

    O estudo mais recente do Dr. Lemon’s publicado no “Nutrition Reviews," (54:S169-
    175, 1996) indica que atletas precisam de mais de 1.8g de proteína por kilo para manter o balanço positivo de nitrogênio. Isto é, quase 140 gramas por dia para uma pessoa que pesa 78 kilos. Esse valor é muito próximo da crença dos fisiculturistas que acreditam que 2,2g por kilo é o ideal. Alguns estudos mostraram que atletas que treinam pesado precisam ainda mais de proteína. Um estudo com levantadores de peso Poloneses (Nutr. Metabolism 12:259-274), mostrou que 5 entre 10 atletas estavam com balanço de nitrogênio negativo, mesmo consumindo 250% da recomendação diária.

    Muitas pesquisas foram feitas em atletas e sobre proteína, é incrível que muitos nutricionais e médicos conservadores ainda acreditem que a recomendação diária de proteína é o suficiente para ganho de massa muscular. A grande ironia é que muitas dessas pessoas estão acima do peso, são gordos, fora de forma ou do tipo que vestem jaleco branco. Não sei vocês, mas eu já tive vários conselhos de especialistas. Depois de anos sendo criticados pela comunidade acadêmica e científica pelo “excesso” de ingestão de proteína, os fisiculturistas hoje tiveram sua revanche. Não é mais teoria que ingerir quantidades de proteínas maiores que a recomendação diária é mais eficiente para aumentar massa muscular; agora é fato científico. Mas ainda fica a questão: Qual a quantidade exata de proteína é ideal pra você?



    Necessidade protéica por peso corporal: O guia de 2,2g por kilo de peso corporal

    Para os fisiculturistas, 2,2g por kilo corporal tem sido a regra de ouro por muitos anos – e é muito próximo das 1.8g recomendados nas pesquisas recentes. Entretanto, 1.8 gramas por kilo deve ser considerado o mínimo para atletas, fisiculturistas e qualquer pessoa envolvida em treinamentos sérios. Quando se leva em conta fatores bioquímicos individuais, variação das taxas metabólicas e a maior necessidade protéica para suprir exercícios como treinamento de cardio intenso e levantamento de peso, faz sentido adicionar uma margem extra de 0.4 por kilo. Em algumas circunstâncias, 2,2g por kilo podem não ser suficientes, vamos falar mais sobre isso depois.

    O guia de usar 2,2g por kilo é o mais fácil e mais comum jeito de calcular sua necessidade de proteína diária, mas existem alguns problemas. Se você está na faixa normal de composição corporal, então esse método prove uma boa estimativa das suas necessidades protéicas. Se você está acima do peso e seu percentual de gordura está elevado, então essa fórmula vai superestimar suas necessidades protéicas. Por exemplo, uma mulher que pratica exercícios leves com 125 kilos e 35% de gordura corporal não precisa de 275 gramas de proteína. Essa regra não é levada em consideração quando se quer ganhar ou perder peso. Entretanto, quanto se está treinando regularmente e na faixa normal de composição corporal, então essa formula simples é uma recomendação e um bom ponto de partida.

    Exemplo 1:
    Você é mulher
    Seu peso total = 59 kilos
    Sua necessidade protéica = 130 gramas por dia
    Se você faz 5-6 refeições diárias, isto é 22 – 26 gramas de proteína por refeição

    Exemplo 2:
    Você é homem
    Seu peso total = 85 kilos
    Sua necessidade protéica = 190 gramas por dia
    Se você faz 5-6 refeições diárias, isto é 32 – 38 gramas de proteína por refeição



    Consumo de proteína baseado na porcentagem total de calorias

    O melhor (e mais preciso) método para determinar o consumo de proteína é calcular as necessidades protéicas baseado na porcentagem total de calorias. Primeiro você determina sua necessidade diária baseado na sua massa magra. O próximo passo é ver a quantidade ideal de proteínas. A porcentagem que você escolher deve estar alinhada com seus objetivos, atividades, tipo de corpo e taxa metabólica.

    O recomendado para pessoas que fazem exercícios cardiovasculares e treinamento de resistência é 30% do total de calorias, entretanto essa porcentagem pode variar de acordo com suas necessidades. Como discutimos no artigo sobre carboidratos, algumas pessoas têm resultados melhores com menor ingestão de carboidratos. Se os carboidratos estiverem baixos, então gorduras ou proteínas devem ser aumentados. Isso porque, se você for sensível a carboidratos, você deve diminuir os carboidratos para 40% e aumentar as proteínas para 35-40% das calorias.

    Depois que você determinou a quantidade de proteínas, multiplique a porcentagem de calorias das proteínas pelo total de calorias diárias do mesmo jeito que você fez com as gorduras e os carboidratos. Isso vai dizer quantas calorias você deve obter das proteínas. O ultimo passo é dividir as calorias das proteínas por quatro (existem quatro calorias em cada grama de proteína) e isso vai dizer a quantidade de gramas de proteína você deve comer por dia.

    Exemplo 1:
    Você é mulher, 59 kilos e muito ativa
    Sua ingestão ideal pra perda de gordura é 1700 calorias darias
    Pra determinar a quantidade de proteína, multiplique sua ingestão calórica por 30%
    1700 calorias por dia X .30% = 510 calorias de proteína
    Existem 4 calorias por grama de proteína
    510 calorias de proteína dividido por 4 calorias por grama de proteína = 127,5 gramas de proteína

    Example 2:
    Você é homem, 86 kilos e muito ativa
    Sua ingestão ideal pra perda de gordura é 2600 calorias darias
    Pra determinar a quantidade de proteína, multiplique sua ingestão calórica por 30%
    2600 calorias por dia X .30% = 780 calorias de proteína
    Existem 4 calorias por grama de proteína
    510 calorias de proteína dividido por 4 calorias por grama de proteína = 195 gramas de proteína


    Como você deve ter percebido, aplicar 30% dá um valor muito próximo de 2,2g por kilo. Esse vai ser sempre o caso se sua composição corporal é média ou boa e sua meta é perder gordura (Quando existe déficit calórico)



    Três motivos pra aumentar a proteína

    Obviamente, sua ingestão ideal de calorias e sua ingestão de proteína, vão variar de acordo com seus objetivos. Se você mudar seu objetivo para manter ou ganhar massa magra no futuro, você vai precisar de mais calorias e uma porção substancial dessas calorias extras devem vir das proteínas.

    Existem horas que uma maior ingestão de proteínas é necessária. Isso inclui:
    1) Quando você está tentando ganhar massa muscular
    2) Quando você está diminuindo os carboidratos para perda de gordura
    3) Quando você é “tolerante a carboidrato”



    Ingestão de proteína e ganho de massa magra

    Vamos supor que você é homem, pesa 86 kilos e você mantém seu peso com uma dieta de 3000 calorias diárias. Para ganhar peso você iria precisar aumentar suas calorias. Você iria precisar de 3500 calorias por dia. Vamos fazer a matemática: 30% de 3500 calorias é 1050 calorias por dia. 1050 calorias divido por 4 calorias por grama é 262 gramas de proteínas diária. O que é quase 3,2g de proteína por kilo! A lição: Quando seu objetivo é ganhar massa magra, a regra de 2,2g de proteína por kilo não funciona. Isso mostra o porquê o método de porcentagem é mais preciso para calcular suas necessidades protéicas.

    Depois de tudo que discutimos até agora, você deve estar se perguntando, “Não é muita proteína?” Verdade, 3,2g de proteína por kilo parece bastante. Entretanto, existe uma razão lógica para aumento, pense comigo. Não existe “comprovação” cientifica que aumentar a proteína nesse tanto irá fazer os músculos crescerem, mas esse não é o motivo para o aumento da proteína. O motivo é que a ingestão deve aumentar junto com as calorias para manter “balanceada” a proporção dos nutrientes.

    Você precisa de mais calorias pra ganhar peso, mas se você adicionar as calorias extras na forma de carboidrato ou gordura, você provavelmente vai ganhar gordura rapidamente! Como os fisiculturistas já sabem muito bem, excesso de carboidrato, especialmente na presença de calorias, podem ser facilmente armazenados como gordura. O mesmo acontece com as gorduras. Uma dieta com 70% de calorias de carboidrato deve é ideal para corredores de maratona, mas para a maioria das pessoas a chance de fazer uma dieta assim é ficar gordo pra caramba!



    Ingestão de proteína e dieta de pouco carboidrato

    Outro motivo onde o uso de mais que 30% de proteína é justificado é quando você está fazendo uma dieta de pouco carboidrato, tanto quando você é tolerante a carboidrato ou está se preparando para uma competição de fitness ou fisiculturismo (Ou sessão de fotos). Uma dieta hiperprotéica, com pouco carboidrato pode não ser apropriada (Ou saudável) por muito tempo, mas não existe dúvida que comer mais proteína e menos carboidrato faz com que seja mais fácil para algumas pessoas perder gordura.

    Algumas pessoas são muito “sensíveis” a carboidrato. Quando eles comem muito carboidrato o corpo “reage”. Existe um grande aumento no sangue de açúcar e níveis de insulina, que pode aumentar o acúmulo de gordura e inibe as enzimas que promovem a quebra da gordura armazenada. Uma solução para esse problema é diminuir os carboidratos – e como você pensou – aumentar a proteína.

    A dieta base de 50-55% de carboidrato, 30% proteína e 15-20% gordura é sem duvida a mais saudável e o jeito mais balanceado de comer, muitas pessoas vão perder gordura nessas proporções, garantindo somente que suas calorias estejam abaixo da faixa de manutenção. Entretanto, dê uma olhada nas dietas dos melhores fisiculturistas e competidores fitness e você vai descobrir que todos eles usam alguma variação de diminuição de carboidrato ou dieta de carboidrato moderada para ficarem “rasgados” para ganharem as competições.

    Se você alcançou um nível competitivo ou você acha que é sensível a carboidrato, você pode optar pela abordagem de diminuir o carboidrato para perder gordura. O problema é, se você diminuir o carboidrato e deixar as mesma quantidade de gordura e proteína, suas calorias vão cair na “zona de fome”. Se diminuirmos substancialmente os carboidratos, as proteínas (E pra alguns, as gorduras “boas”) devem ser aumentadas correspondemente para que o déficit de calorias não seja grande.

    Quando seus carboidratos estão muito baixos e suas calorias também, o resultado é quase sempre perda de músculo. Então, pra diminuir os carboidratos e manter suas calorias acima da “zona de fome”, sua ingestão de proteína deve aumentar – algumas vezes para níveis elevados. A proporção exata de proteínas e carboidratos que você ingere vai depender do tipo do seu metabolismo e só pode ser determinado através de tentativa e erro. Muitas pessoas, mesmos os endomorfos, perdem gordura rapidamente em dietas moderadas de carboidratos com 40% carboidrato, 30-40% proteína e 20-30% gordura (40-40-20 ou 40-30-30). Fisiculturistas preparando pra competição devem ingerir 45-50% do total de calorias de proteína, entretanto esse aumento temporário é somente para preparação pra competição (E eu não recomendo esse extremo pra maioria das pessoas).

    Uma dieta hiperprotéica preveni a perda de músculo enquanto você está diminuindo os carboidratos e também acelera o processo de queima de gordura. A proteína tem o maior efeito térmico dos alimentos. Isso quer dizer que alimentos protéicos aceleram seu metabolismo porque seu corpo tem que trabalhar mais pra digerir, processar e utilizar esse nutriente se comparado com gordura e carboidrato. O efeito “térmico” da proteína é uma das razões que uma dieta hiperprotéica é mais eficiente pra perda de gordura que uma dieta rica em gordura ou carboidrato. Qualquer alimento em excesso pode ser armazenado como gordura, mas a proteína é a que menos vai ser convertida em gordura do que qualquer outro nutriente.



    Não existem “regras” para ingestão de proteínas, somente “referencias”

    A regra de 2,2g de proteína por kilo é uma regra que se aplica ao programa de redução de gordura, e a regra de 30% do total de calorias é ainda melhor. Se você for sensível a carboidrato, você vai se dar melhor com 35-40% de proteína e reduzir os carbos. Entretanto é possível ajustar as regras pra ingestão de proteínas, pois, uma regra pode não ser aplicada pra todo mundo. A quantidade de proteína necessária vai depender de quão pesado você treina e se você quer ganhar, manter ou perder peso. Também depende quando você vai querer usar os métodos de aumentar os carboidratos, diminuir gordura, aumentar as proteínas ou diminuir os carbos. Não existe certo ou errado. O que é certo é o que funciona pra você.

    Nenhuma dieta vai funcionar pra todo mundo. A nutrição deve ser adaptada pra cada pessoa. Você deve fazer ajustes de acordo com seu metabolismo ou tipo corporal. Se você tentou a dieta convencional de muito carboidrato, baixa gordura e não obteve resultados satisfatórios, uma dieta moderada ou com pouco carboidrato pode ser a resposta. Se você decidir diminuir os carboidratos, você vai ter que aumentar as proteínas. Se não fizer, você vai acabar perdendo os músculos conquistados com muito suor. Você terá que comer mais de 2,2g de proteínas por kilo se você quiser variar e começar a ganhar massa magra. Mesmo que seja muito em relação às dietas convencionais e pareça excessivo, é totalmente possível que você precise de 2,7g até 3,2g de proteína por dia – ou mais – para ter resultados melhores.



    Muita proteína vai fazer mal pra você?

    Seguindo essas regras, muitos fisiculturistas ou pessoas em dieta de pouco carboidrato consomem 250-350 gramas de proteína por dia ou mais. Mulheres geralmente consomem 175-225 gramas por dia. Isso leva a pergunta, “Essa quantidade de proteína não faz mal?”. Se você tem problemas renais, você deve evitar dietas hiperprotéicas e deve sempre consultar seu médico antes de fazer mudanças na sua dieta. Entretanto, a idéia de que dietas hiperprotéicas fazem mal é um mito. É um mito que parece nunca terminar, vamos dar uma olhada na verdade.



    Proteína e problemas renais

    De tempos em tempos, você vai ouvir o mito que dietas hiperprotéicas fazem mal para os rins, que elas desidratam e causam osteoporose. Bom, essa é a verdade: Se você tem histórico de problemas de rim, você deve evitar dietas hiperprotéicas de todas as formas. Entretanto, é fato médico e científico que exceto você não tenha um problema existente nos rins, não existe provas de dietas hiperprotéicas causem danos em rins saudáveis. De fato, não existe nenhum estudo se quer publicado em jornais científicos que comprovem que adultos com rins saudáveis mostraram disfunção como resultado de dietas hiperprotéicas.

    No livro “Nutrição Total: O único guia que você vai precisar”, da escola de medicina Mt. Sinai, os autores, Victor Herbert and Genell Shubak-Sharpe, disseram isso sobre proteína e doença nos rins: “Dietas hiperprotéicas nunca provaram ser um problema pra pessoas saudáveis, entretanto processar o excesso de proteína pode sobrecarregar o fígado ou rins que estejam com problema. Por isso algumas pessoas com problema renal ou fígado são colocadas em dietas restritas”.



    Proteína e osteoporose

    E as dietas hiperproteicas causam osteoporose? Em pessoas sedentárias, alguns estudos mostraram que o aumento da ingestão de proteína elevou a excreção de cálcio. Isso porque ingestão hiperproteica aumenta a acidez do sangue, e o sangue tem que “tirar” cálcio dos ossos pra regular a acidez. Os pesquisadores teorizaram que a perda de cálcio pode acelerar a osteoporose, especialmente em mulheres.

    Como esse fenômeno foi observado em pessoas sedentárias, não existe ligação estabelecida entre ingestão hiperprotéica e osteoporose. Mulheres com fatores de riscos de osteoporose devem ter mais cuidado, mas se você pratica atividades físicas e faz exercícios aeróbicos e de resistência, você terá menos risco. Exercícios de musculação e levantamento de peso aumentam a densidade óssea. O que Hebert e Shubak-Shape falam sobre esse assunto: “Dietas hiperprotéica, com muita carne foram relacionadas com o desenvolvimento de osteoporose, mas esses relatos devem ser o resultado de uma interpretação errada da pesquisa. Estudos mostraram que colocando suplementos de proteína e misturas de aminoácidos que tiveram seu fosfato removido aumentaram a excreção de cálcio pelos rins em humanos e animais. Entretanto, estudos controlados em humanos por um longo tempo, conduzido por Herta Spencer, M.D na Hines VA Medical Center em Ilinois, mostraram que alta ingestão de proteína de origem animal como a carne, que possui o fosfato intacto, não aumentou significantemente a perda de cálcio.

    Uma mulher sedentária na menopausa é advertida para não fazer dieta hiperprotéica, mas se você é fisiculturista, ou se fizer musculação mesmo que recreacionalmente, você terá ossos mais densos do que pessoas que não praticam exercício. Então, aumentar a proteína não deveria causar nenhum problema.



    Proteína e desidratação

    Uma preocupação para pessoas que estejam seguindo dietas hiperprotéicas é a desidratação. Para metabolizar as proteínas é necessário mais água, do que metatabolizar gorduras e carboidrastos, então é extremamente importante tomar mais água se você aumentar as proteínas. A recomendação normal é de 8 a 10 copos de 250ml por dia (2-2,5 litros). Entretanto, com aumento da ingestão de proteína, você deve tomar mais que o normal. Para muitos fisiculturistas em dietas hiperproteicas, é recomendado 3,8 litros. Se estiver em dúvida, beba mais!



    Recomendações finais

    Nutricionais e cientistas condenam dietas hiperprotéicas. Eles argumentam que é uma perda de tempo e desperdício de dinheiro comer tanta proteína que o excesso será convertido em glicose e usado como energia (ou armazenado como gordura se houver excesso de calorias). Isso é verdade, mas quando usamos poucos carboidratos, é a conversão de proteína em glicose, um processo chamado glicogênese, que ajuda os fisiculturistas a ficarem em forma. O processo é “custoso metabolicamente”. Em outras palavras você queima calorias e aumenta o metabolismo comendo muita proteína.

    Os críticos questionam se essa prática é saudável. Tenho que confessar que a maioria dos fisiculturistas comem muita proteína, especialmente antes das competições. E talvez, se mantida por muito tempo, pode não ser a mais saudável das dietas. Eu não posso argumentar que uma dieta contendo fibras e mais variedades não seja mais saudável do que uma hiperprotéica.

    Entretanto, uma dieta com base em 30% de calorias provenientes de proteína não é só saudável, como também uma necessidade se você é um fisiculturista ou quer perder gordura. Se você reduzir os carboidratos e aumentar as proteínas para mais de 30% das calorias diárias, você deve prestar atenção em problemas como desidratação e deficiência de alguns nutrientes. Uma consideração deve ser feita: Uma dieta hiperprotéica, com pouco ou moderados carboidratos é uma ferramenta temporária. Programas de nutrição devem ser ciclados assim como programas de treinamento. Depois da fase de perda de gordura (ou competição) terminar, uma pessoa inteligente irá ciclar de volta para uma dieta mais balanceada que tenha uma variedade de comidas e menos proteína, mais carboidratos e frutas, vegetais, carboidratos complexos e grãos.



    Referência:
    Venuto, Tom. Burn The Fat Feed the Muscle, Fat Burning Secrets of the World’s Best
    Bodybuilders & Fitness Models. 2003. ISBN 0-9724132-0-0

    Traduzido e adaptado por Gatti.

  6. Treinamento com oclusão arterial

    Vou cumprir minha promessa e escrever o que já sei do treinamento oclusivo, não muita coisa, pois ainda não testei esta forma de treinamento e não tenho como dar minhas opiniões pessoais, mas tentei ser o mais honesto possível na busca das informações pra lhes trazer um artigo confiável.

    Os métodos de treinamento malucos parecem sair a cada duas semanas nos dias de hoje. Inclusive já fiz uma postagem intitulada “Os modismos na musculação”

    Muitos estão disponíveis na Internet e infelizmente essa explosão de informação tem feito uma série de danos colaterais, pois vários não tem embasamento científico nem são indicados para seres humanos normais.

    O treinamento oclusivo provou causar hipertrofia significativa em numerosos estudos científicos. Incluindo o levantamento de pesos com cerca da metade da carga que normalmente se usa.

    É estranho pensar num método em que os músculos crescem por estarmos reduzindo o fluxo sanguíneo, quando estamos acostumados a fazer exatamente o oposto, otimizar a irrigação, utilizando técnicas de pumping.

    Mas você se lembra que eu mencionei a investigação científica, pois então vamos a ela:

    Investigação sobre o Treinamento Oclusivo

    Vários estudos mostram que no treinamento de intensidade moderada (60 a 85 por cento de uma RM) e com curtos períodos de descanso (um minuto) os rendimentos e ganhos de força são ideais para hipertrofia.

    Alguns cientistas sugerem até um limiar de intensidade de 60 por cento da RM é necessário para estimular a hipertrofia e ganhos de força.

    Já os treinos de baixa intensidade com 20-40 por cento da RM quase foram banidos dos treinamentos de força e musculação.

    Dois mecanismos primários pelos quais o treinamento de intensidade moderada estimula o crescimento são o maior recrutamento de fibras musculares e o acúmulo de ácido láctico, por exemplo, pois servem como moléculas sinalizadoras dos hormônios anabólicos e outros fatores de crescimento.

    Seria razoável supor que se os atletas tentassem simular as condições produzidas pelo treinamento de intensidade moderada, quando desejam obter melhores resultados e sem precisar treinar forte para fazê-lo.

    Os pesquisadores descobriram que a oclusão do sangue em exercícios de baixa intensidade pode produzir uma resposta anabólica igual ou talvez maior que os de intensidade moderada.

    A oclusão beneficiou tanto os jovens como os idosos, independentemente do estado de treinamento em que se encontravam.

    Em um estudo de curto prazo investigou-se os efeitos da oclusão arterial na formação da síntese protéica, responsável pelo anabolismo muscular, em seis indivíduos saudáveis do sexo masculino com idade média de 32 anos.

    Realizaram duas sessões de extensões de perna de baixa intensidade com quatro séries, trabalhando em 20 por cento da RM e com 30 segundos de descanso entre as séries. Eles executaram uma sessão com e outra sem a pressão sangüínea, colocando um manguito em torno da coxa e insuflando a 200 mm Hg.

    A pressão sangüínea aumentada impediu o fluxo sanguíneo. Resultado: A síntese da proteína aumentou em quase 50 por cento após a formação da oclusão, mas manteve-se inalterada na sessão de controle, isto é, sem a oclusão.

    Os estudos de longo prazo têm mostrado várias adaptações vantajosas, como resultado da oclusão. Uma equipe de pesquisadores analisou os efeitos da realização de extensões de perna duas vezes por semana durante dois meses em jogadores de elite.

    Os atletas foram separados em três grupos:

    1) aqueles que fazem extensões de perna com oclusão arterial da coxa com 50 por cento da RM,

    2) aqueles que fazem extensões de perna sem oclusão arterial com 50 por cento da RM,

    3) um grupo controle de não fazer nenhum exercício.

    A força aumentou 14 por cento e o tamanho do quadríceps melhorou 12 por cento no grupo de oclusão arterial, enquanto não aumentou no grupo sem oclusão e no grupo de controle.

    Surpreendentemente, esse método funciona independentemente da idade do candidato. Em outro estudo, desta vez com 24 mulheres idosas saudáveis, com idade média 58 anos foram executas rosca com halteres duas vezes por semana durante 16 semanas.

    As participantes foram separados em três grupos:

    1) um grupo fazendo exercícios de baixa intensidade, de 30 a 50 por cento da RM com oclusão,

    2) outro grupo fazendo exercícios de baixa intensidade, sem oclusão

    3) Outro grupo fazendo exercícios de intensidade moderada, sem oclusão.

    A massa muscular foi maior no bíceps braquial e braquial após treinamento com oclusão (20,3 e 17,8 por cento, respectivamente).

    No treinamento sem oclusão (6,9 e 3,8 por cento) e no treinamento de intensidade moderada (18,4 e 11,8 por cento).

    Outro achado interessante é que a formação de oclusão pode melhorar a aparência de um fisiculturista condicionado pelo aumento da vascularização. Alguns estudos revelam o aumento do fator de crescimento endotelial vascular, o que estimula o crescimento e a formação de novos vasos sanguíneos. A oclusão total leva a tornar maiores e mais fortes mesmo os músculos mais bem condicionados.

    Mecanismos de Ação

    Vários mecanismos podem explicar o crescimento da força e adaptações que ocorrem com o treinamento com oclusão arterial.

    O primeiro está relacionado ao recrutamento das fibras. Uma das principais razões porque o treinamento de alta intensidade funciona tão bem é o recrutamento de mais fibras de contração rápida do músculo, que são as fibras que têm maior capacidade de crescimento.

    Estudos têm demonstrado um aumento na ativação de fibras equivalente a treinamento de alta intensidade, medida pela atividade eletromiográfica, uma maior absorção de oxigênio de todo o corpo e aumento da depleção de ATP a partir do tecido muscular.

    Provavelmente, o cansaço nas fibras musculares de contração lenta em uma baixa concentração de oxigênio (ausência de fluxo sanguíneo) ambiente faz com que o recrutamento das fibras de contração rápida seja aumentado, assim como a contração muscular dessas fibras fica limitada devido ao acúmulo de ácido láctico. Com isso o corpo é induzido a sentir fadiga e a recrutar fibras musculares maiores para manter a produção de força.

    Um segundo mecanismo importante está relacionado à estimulação da formação de hormônios anabólicos. Com a oclusão, durante o exercício de extensões de perna, o hormônio de crescimento no sangue aumentou em até 290 por cento. Para comparar, o treinamento de alta intensidade tradicional resultou em aumentos de até 100 por cento em GH.

    A explicação reside na constatação de que os ambientes de baixa oxigenação, devido a oclusão, aumentam a produção de ácido láctico dentro do tecido muscular.

    Estudos anteriores mostram uma forte correlação entre o ácido láctico no sangue e GH, um fenômeno muito provavelmente explicado pelo aumento da acidez no sangue. Além disso, a pesquisa sugere que o acúmulo de ácido lático em fibras de contração rápida do músculo é detectado por receptores químicos locais e transportado de volta para o hipotálamo, o que faz aumentar a taxa de secreção de GH.

    A miostatina teve uma grande repercussão na imprensa na última década, e com razão, pois a sua presença regula o crescimento muscular, e com a oclusão observou-se também uma diminuição em seus níveis nos músculos treinados.

    O que realmente faz a técnica original é a sua capacidade de estimular o crescimento muscular sem um aumento detectável de danos nos tecidos musculares. Isso é surpreendente, pois muitos cientistas sugerem que a lesão muscular é essencial para desencadear o processo de crescimento.

    Finalmente, uma série de estudos tem revelado que o cortisol não foi aumentado após o treinamento de oclusão. O cortisol aumentado é responsável não só pela regulagem da miostatina, mas também para

    iniciar o catabolismo que é responsável pela destruição de tecido muscular.

    Para recapitular, a oclusão arterial pode aumentar o recrutamento das fibras de contração rápida, aumentar os hormônios anabólicos e reprimir localmente os reguladores negativos de crescimento muscular. Ela também é livre de muitos dos efeitos colaterais negativos, tais como lesão muscular e aumento desfavorável do hormônio catabólico.

    Vamos a parte prática:

    Infelizmente, a oclusão só é viável para os braços, pernas e no máximo ombros, já que seria praticamente impossível para obstruir o fluxo sanguíneo para os músculos das costas e no peito, sem sufocar.

    Mas não é só ir apertando o braço com aquelas tripas de mico, é preciso técnica:

    Você deve apenas colocar mais pressão sobre o membro que você está tentando fechar do que a pressão arterial dele mesmo. Isso pode ser feito com um manguito de medir pressão arterial de preferência os de pulso.

    No laboratório, os investigadores usaram um manguito de pressão arterial de punho para atingir uma pressão arterial diastólica de cerca de 200 mm Hg, provavelmente é um exagero, a maioria das pessoas têm a pressão diastólica de 110-140 mm Hg então acho que 150 a 160 já traria os mesmos efeitos.

    Agora que nós já descobrimos como fechar um músculo, a próxima pergunta óbvia é que exercícios, séries, repetições, etc, devemos usar.

    Para iniciar sugiro acrescentar o trabalho de oclusão no final de um treino de perna ou de braço.

    Deve ter uma duração de apenas cinco a 10 minutos, mas esteja avisado: o treino com oclusão é muito exigente.

    Primeiro set: 30 repetições com 20 por cento da RM

    Três séries subseqüentes: 15 repetições com 20 por cento da RM dando 30 segundos de descanso entre as séries

    Quatro séries até a falha com 50 por cento da RM, dando 30 segundos de descanso entre as séries

    Quatro séries até a falha com 50 por cento da RM, dando um minuto de descanso entre as séries

    Nota: Não retire o dispositivo de oclusão até que você tenha concluído todas as séries.

    Caso você tenha fechado o músculo corretamente, você sentirá que as primeiras repetições serão muito fáceis, como num treino normal. Conforme o treino avança, no entanto, você vai achar que você sua força acabou muito rápido porque as fibras de contração lenta foram pré-fatigadas pela falta de oxigênio.

    O descanso entre as séries fará muito pouco para ajudar a recuperá-las.

    A queimação vai ser intensa, se você estiver trabalhando corretamente, tão intensa que você vai desejar remover a oclusão após cada série.

    Precauções importantes:

    É importante lembrar que, embora a oclusão tenha provado ser extremamente eficaz como um agente de hipertrofia, ela não é necessariamente o melhor. A Segurança deve vir sempre em primeiro lugar:

    1) Não obstruir qualquer músculo mais de 10 minutos por hora, pois longos períodos de oclusão podem colocá-lo em risco de necrose ou embolia.

    2) Os treinos apresentados aqui são por períodos muito curtos e muito baixo risco. Mesmo assim, como acontece com qualquer programa de treinamento, é aconselhável consultar um médico antes de iniciar.

    3) Eu recomendo que você fique longe de locais com muitas pessoas se for usar pesos livres, a oclusão pode tornar mais difícil equilibrar o peso adequadamente e aumenta o risco de acidentes

    Tenha em mente que a oclusão não é substituta para trabalho pesado, que deve ser uma parte importante do treinamento de todo fisiculturista sério. É ele que cria uma base de força que é necessária para estimular a hipertrofia significativa ao longo do tempo.

    Ele também provoca microlesões no tecido muscular, o que em si é um fator muito importante para o crescimento.

    Você pode usar a oclusão como um complemento do treinamento pesado.

    É muito difícil para as articulações levantar todos os dias grandes cargas durante anos a fio. Você precisa de períodos de carga reduzida para permitir que as articulações se recuperem e pode usar a oclusão nesses períodos também. Assim você estará garantindo os ganhos que conquistou mesmo utilizando cargas baixas.

    Um bom treino

    claudio

    Fontes:

    Abe, T., et al. (2006). Do tamanho do músculo e força são aumentadas após treinamento de marcha com diminuição do fluxo sangüíneo venoso do músculo da perna, formação Kaatsu pé. J Appl Physiol. 100:1460-1466.

    Burgomestre, K.A., et al. (2003). O treinamento resistido com oclusão vascular: adaptações metabólicas no músculo humano. Med Sci TSC Exerc. 35:1203-1208. Fujita, S., et al. (2007). Restrição ao fluxo de sangue durante exercícios de baixa intensidade aumenta a resistência S6K1 fosforilação e síntese de proteína muscular. J Appl Physiol. 103:903-910.

    Gosselink, K.L., et al. (1998). Músculo esquelético regulação aferente do hormônio de crescimento bioassayable na hipófise de ratos. J Appl Physiol. 84:1425-1430. Hakkinen, K., e Pakarinen, A. (1993). Respostas hormonais agudas a diferentes protocolos fatigante resistência pesado em atletas do sexo masculino. J Appl Physiol. 74:882-887.

    Kawada, S., e Ishii, N. (2005). Hipertrofia muscular esquelética crônica após a restrição do fluxo de sangue venoso em ratos. Med Sci TSC Exerc. 37:1144-1150. Kraemer, W.J., et al. (1990). Respostas hormonais e fator de crescimento de protocolos de exercícios pesados de resistência. J Appl Physiol. 69:1442-1450.

    Kraemer, W.J., et al. (1991). Endógeno anabolizantes hormonais e respostas do fator de crescimento para o exercício de resistência pesados em machos e fêmeas. Int J Med Sprts. 12:228-235

    Kraemer, W.J., et al. (2002). American College of Sports Medicine stand posição. modelos de progressão do treinamento resistido para adultos saudáveis. Med Sci TSC Exerc. 34:364-380.

    McCall, G.E., et al. (1999). Aguda e crônica respostas hormonais ao treinamento de resistência projetada para promover a hipertrofia muscular. Can J Physiol App. 24:96-107.

    McDonagh, M.J., e Davies, C.T. (1984). resposta adaptativa do músculo esquelético de mamíferos exercício com cargas elevadas. Phys Euro J Appl Physiol ocup. 52:139-155.

    Meyer, R.A. (2006). A restrição do fluxo sangüíneo melhorar sinalização hipertrófica do músculo esquelético? J Appl Physiol. 100:1443-1444.

    Takano, H., et al. (2005). Hemodinâmica e respostas hormonais ao exercício de curta duração de baixa intensidade de resistência com a redução do fluxo sangüíneo muscular. Phys Euro J Appl. 95:65-73.

    Takarada, Y., et al. (2000). Efeitos do exercício resistido combinado com oclusão vascular moderada na função muscular em seres humanos. J Appl Physiol. 88:2097-2106.

    Takarada, Y., et al. (2000). Rápido aumento da hormona do crescimento do plasma após exercício resistido de baixa intensidade com oclusão vascular. J Appl Physiol. 88:61-65. Takarada, Y., et al. (2002). Efeitos do exercício resistido combinado com oclusão vascular sobre a função muscular em atletas. Phys Euro J Appl. 86:308-314. IM

  7. eai pessoal eu achei esse artigo muito legal sobre oclusao

    Oclusão vascular e hipertrofia.

    Após anos do método que inúmeros culturistas,basistas e entusiastas do meio fizeram utilização e os mesmo sendo criticas pela utilização do método de oclusão vascular e exercício com pesos resistidos o método volta e retorna com um forte embasamento científico.

    Segundo a ACSM a recomendação é de 65% de 1RM para que tenhamos uma hipertrofia significativa e que qualquer sobrecarga abaixo disso não irá refletir em uma hipertrofia considerável.

    O método KAATSU consiste em uma pequena oclusão vascular do músculo alvo em torno de 100mmhg e uma carga para treinamento de 20% de 1RM,é 20% isso nos traz uma luz para populações especiais que não dispõe da capacidade de treinar em intensidades como 65%1rm,como cardiopatas,paraplégicos,pessoas com derrame vascular cerebral entre uma população imensa que necessitam da hipertrofia para manter a integridade muscular.

    Evidencias indicam que este estilo de treinamento promove um único modelo de beneficio para exercício,e que dados clínicos indicam um possível produção de adaptação que o exercício sem oclusão promove em 65%1RM.

    O treinamento resistido promove o crescimento muscular das fibras do tipo 2,mas o treinamento de endurance não parace causar o mesmo aumento mesmo com sinais celulares parecidos,parece que a diferença chave esta na intensidade do treinamento (Harrigde,2006).

    Logicamente não é somente a intensidade de treinamento que dita as via final hipertrófica,mas inúmeras outras sinalizações são necessárias,bem como grau de adaptação tecidual,tendo isso em vista cito um estudo de Berg ET.al. 1991 onde ele postula que a atividade física de baixa intensidade para membros pós imobilização parece ser suficiente apara estimular o crescimento muscular,Harigde cita em seu livro que músculos após imobilização são mais suscetíveis a sinais anabólicos tendo uma maior “facilidade” para crescimento e adaptações geradas pelo exercício físico.

    MECANISMOS DE AÇÃO DO MÉTODO KAATSU.

    os mecanismos primários que o método de oclusão promove a hipertrofia são: acumulo de metabólitos e um subseqüente estimulo na produção de fatores de crescimento anabólicos;um maior recrutamento de unidades motoras rápidas;um aumento da síntese protéica através da via Mtor;aumento das proteínas de choque (HSP);oxido nítrico sintase (NOS-1) e diminuição da expressão da miostatina.

    Acúmulo de metabólitos e hormônio do crecimento: lactato plasmático é um sinal anabólico essencial no treinamento com pesos,assim como lactato celular também e ambos aumentam com a oclusão vascular (Loenneke 2009).

    O hormônio do crescimento parece ter uma correlação com uma diminuição do ph intracelular,com o treinamento de olcusão vascular tal diminuição é evidente,mostrando assim dados clínicos de aumentos significativos no GH.

    Aumentos dos metabólitos como lactato,K+,H+,hipoxia durante o exercício podem promover um reflexo de pressão levando a um aumento na taxa cardíaca e pressão sanguínea,e posteriormente isso promover ou facilitar o aumento do GH sérico seguido do treinamento por oclusão (1).

    Evidências com a administração de Gh suprafisiológico com humanos é restrita,no entanto pesquisas tem demonstrado que a administração de Gh pode promover o aumento da isoforma de IGF-1 no fígado e no músculo (2)

    Recrutamento neuromuscular: o défcit de oxigênio durante o método parece ser a explicação para o resultado hipertrófico com sobrecargas tão baixas,a diminuição de O2 parece levar a necessidade de recrutamento de unidades motoras extras,o que levaria a um efeito compensatório da sobrecarga de 20% a 30% de 1RM ao invés de 65% como ditado pelo ACSM.

    EFEITOS ADICIONAIS DO TREINAMENTO EM OCLUSÃO;

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    Loenneke JP et al. A Mechanistic Approach to Blood Flow … Int J Sports Med 2010; 31: 1 – 4

    A figura acima destaca os efeitos seguidos do treinamento com oclusão e 20% de 1RM;um aumento da taxa na síntese protéica e um aumento na fosforilização da proteína chave S6K1 regulador critico da síntese protéica parece estar aumentados no treinamento com oclusão.

    As HSPS proteínas de choque são estimuladas por isquemia,hipoxia,radicais livres, e agindo como um potente diminuidor da atrofia,que agem principalmente inibindo a via de sinalização da atrofia (principalmente HSP-72 e 70),evidências sugerem que ambas estão aumentadas durante o exercício em oclusão vascular,e que ambas atuam promovendo a inibição da ativação das proteínas chave da via da atrofia (Murf-1),fatores de transcrição (FoXo) entre outras partes da via.

    Parece que as proteínas de choque promovem a inibição das vias abaixo promovendo uma diminuição da atrofia,ou catabolismo e favorecendo o anabolismo.

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    Miostatina um regulador negativo do crescimento muscular,parece que a mesma inibe a proliferação de células satélites em ratos,no entanto em treinamento com oclusão ela parece estar sub-regulada em uma menor expressão,o treinamento com pesos por si só em intensidades de 65%1rm parece promover uma diminuição na atuação da via e o treinamento com o método de oclusão parece promover o mesmo efeito ou similar.

    Nos-1 enzima responsável pela conversão da L-arginina em No(óxido nítrico) parece também estar supra regulada em treinamento com oclusão vascular.

    Formação de matabólitos como H+,k+,lactato etc..parece promover boa parte das vias hipertróficas,mas como demonstrado no artigo original do método,vários fatores em conjunto promovem a via final que é a hipertrofia.

    Tiramos por isso um novo método de treinamento,para facilitar e promover a hipertrofia para pessoas que necessitam e nem sempre são capazes de exercer a intensidade necessária para isso.

    Temos aqui um bom exemplo que nem sempre é somente a intensidade de treinamento que conta como exercício para promover a hipertrofia,mas que sim a intensidade é um fator chave para promover resposta hipertróficas,e que a necessidade da intensidade de treinamento a 65%1rm seja para promover todas as respostas que o método Kaatsu promove pela oclusão.

    Tiro por isso que a hipóxia seria sim de suma importância,e que agora com os dados demonstrados poderemos chegar a ela sem a intensidade em 65% mas sim em 20 a 30%.



    Quando ocorre a oclusão, gera-se pressão e acumula-se plasma no local, que não consegue retornar ao coração e fica ali. Esse acúmulo gera pressão hidrostática, ou seja, há mais água fora das células do que dentro delas e, para se preservarem desse desequilíbrio, as células e as fibras hipertróficas se abrem para que a água entre e igualem as pressões intra e extracelulares. Quanto mais água dentro das células, maior o tamanho do músculo, gerando uma hipertrofia aguda que, quando acontece constantemente, passa a ser crônica.

  8. Cromo - discussão sobre efeitos fisiológicos

    O Cromo é muito elogiado como “queimador de gordura” e “construtor de músculos”, representando um dos minerais mais elogiados na literatura do treinamento físico

    Revista online (newsletter)

    Edição de março de 2011

    matheus-uba-chupel-96-96.jpgPor Matheus Uba Chupel ([email protected])

    Graduado em Educação Física - Universidade do Contestado - Mafra/SC - 2007

    Pós-Graduado em Fisiologia do Exercício Aplicado à Saúde - Universidade do Vale do Iguaçu - União da Vitória/PR - 2008

    Pós-Graduado em Fisiologia do Treinamento Desportivo - Universidade do Vale do Iguaçu - União da Vitória/PR - 2008

    Avaliador Físico e Professor de Educação Física - Três Barras/SC

    CROMO – DISCUSSÃO SOBRE OS EFEITOS FISIOLÓGICOS

    Matheus Uba Chupel

    O Cromo é muito elogiado como “queimador de gordura” e “construtor de músculos”, representando um dos minerais mais elogiados na literatura do treinamento físico. Entretanto, deve-se ficar atento às realidades em torno deste mineral.

    Cromo

    O oligomineral cromo funciona como co-fator para potencializar a função da insulina, apesar de continuar sendo obscuro seu mecanismo de ação preciso. Convém lembrar que a insulina promove o transporte dos carboidratos para o interior das células, acelera o metabolismo dos ácidos graxos e induz a atividade das enzimas celulares para facilitar a síntese protéica (McArdle & Katch, 2002).

    A ingestão de suplementos de cromo, habitualmente como picolinato de cromo, alcança com freqüência 600 µg por dia. Admite-se que essa combinação de ácido picolínico aprimora a absorção de cromo, em comparação com o sal inorgânico cloreto de cromo.

    Muitos pesquisadores concordam que um possível benefício advindo da suplementação com cromo seja satisfatório. Entretanto, nem todos os resultados foram conclusivos à este respeito.

    A maior parte dos estudos que encontraram resultados positivos quanto à utilização de cromo na suplementação, concluíram que os suplementos de cromo potencializam a ação da insulina, aumentando assim o anabolismo dos aminoácidos dos músculos esqueléticos.

    O Cromo e o Exercício Físico

    Em geral, os estudos que sugerem efeitos benéficos dos suplementos de cromo sobre a gordura corporal e a massa muscular inferiram as modificações na composição corporal a partir das modificações no peso-corporal (ou a partir de mensurações antropométricas não-validadas), em vez de fazê-lo a partir de uma avaliação mais apropriada por pesagem hidrostática (De Lukaski, H.C. et al, 1996).

    Um estudo observou que a suplementação diária com 200 µg (3,85 µmol) de picolinato de cromo por 40 dias produzia um pequeno aumento no PIG (Peso Isento de Gordura - estimado a partir da espessura das dobras cutâneas) e uma redução na gordura corporal em homens jovens que haviam realizado um treinamento de resistência por 6 semanas. Entretanto, não foram apresentados dados capazes de mostrar qualquer aumento na força muscular (McArdle & Katch, 2002).

    Outra pesquisa avaliou os efeitos de 200 µg diários de suplementação com cromo sobre a força muscular, a composição corporal e a excreção de cromo em 16 homens destreinados que passaram a treinar por 12 semanas com exercícios de resistência. A força muscular melhorou muito para os grupos suplementados (24%) e placebo (33%) durante o período de treinamento.

    Não ocorreram mudanças em qualquer uma das variáveis da composição corporal. O grupo que recebeu o suplemento não evidenciou uma excreção muito mais alta de cromo que os controles após 6 semanas de treinamento. Os pesquisadores concluíram que os suplementos de cromo não proporcionavam benefícios ergogênicos em qualquer uma das variáveis medidas.

    A suplementação com 800 µg de picolinato de cromo (mais 6mg de boro) não se revelou mais efetiva que um placebo no aprimoramento do ganho de tecido magro nem promoveu qualquer perda de gordura durante o treinamento de resistência (McArdle & Katch, 2002).

    Durante o exercício o cromo é mobilizado de seus estoques orgânicos para aumentar a captação de glicose pela célula muscular, mas sua secreção é muito mais acentuada em presença de insulina. O aumento da concentração de glicose sanguínea induzida pela dieta estimula a secreção de insulina que, por sua vez, provoca maior liberação de cromo. O cromo em excesso no sangue não pode ser reabsorvido pelos rins, sendo, conseqüentemente, excretado na urina. É comum observar concentração aumentada de cromo na urina após grande ingestão de carboidratos, principalmente na forma de açúcares (Clarkson, 1997).

    O objetivo de se sugerir o cromo como suplemento alimentar, voltado para o esportista, não é fundamentando apenas na preocupação da ocorrência de deficiência orgânica, mas principalmente porque o cromo pode favorecer a via anabólica por meio do aumento da sensibilidade à insulina, que, por sua vez, estimula a captação de aminoácidos, favorecendo a síntese protéica e aumentando a resposta metabólica adaptativa decorrente do próprio treinamento.

    Este fato pode acarretar em aumento do componente corporal magro devido ao ganho de massa muscular. Ainda existe a especulação de um efeito lipolítico causado pelo cromo, porém os resultados de estudos em humanos ainda são controversos. Em contrapartida, a suplementação de cromo pode auxiliar no controle da glicemia de indivíduos diabéticos engajados em atividade física (Clarkson, 1997).

    Atenção aos possíveis efeitos Controversos e Negativos

    Em algumas pesquisas, os indivíduos participantes apresentam sobrepeso e obesidade, na qual a suplementação de cromo pareceu não alterar de maneira significativa a composição corporal isoladamente, porém, associada à prática de exercícios regulares, demonstra redução de peso, o que pode confundir a eficácia comparada entre o cromo e os resultados encontrados apenas com a prática de exercícios.

    Um projeto abrangente de pesquisa duplo-cego estudou o efeito de um suplemento diário de cromo (3,3 – 3,5 µmol de cloreto de cromo ou de picolinato de cromo) ou de um placebo por 8 semanas durante o treinamento de resistência em 36 homens jovens. Para cada grupo, as ingestas dietéticas de proteína, magnésio, zinco, cobre e ferro igualaram ou ultrapassaram os níveis recomendados durante o treinamento; os indivíduos tiveram também ingestas diárias basais adequadas de cromo. A suplementação com cromo elevou igualmente a concentração sérica de cromo e a excreção urinária de cromo, independentemente de sua forma ingerida. O resultado mostrou que, em comparação com um tratamento por placebo, a suplementação com cromo não afetou as alterações relacionadas ao treinamento de força muscular, no biótipo, no PIG ou na massa muscular (McArdle & Katch, 2002).

    Dessa forma, vê-se que nem todos os achados da pesquisa comprovam que a suplementação com o oligomineral cromo resultam em aumento de massa muscular ou aumento de força. Alguns dados, muito incrivelmente, são bastante contraditórios.

    O cromo compete com o ferro para fixar-se com a transferrina, uma proteína plasmática que transporta o ferro do alimento ingerido e das hemácias deterioradas para os tecidos que dele necessitam. O suplemento de picolinato de cromo para o grupo de algumas pesquisas acarretou uma redução significativa na transferrina sérica (uma medida de adequação da atual ingesta de ferro), em comparação com os tratamentos com cloreto de cromo ou placebo (De Lukaski, H.C. et al, 1996).

    No que concerne à biodisponibilidade dos oligominerais na dieta, o cromo dietético excessivo inibe a absorção do zinco e do ferro. Numa situação extrema, isso poderia induzir um estado de anemia por deficiência de ferro, minorar a capacidade de treinar intensamente e afetar negativamente o desempenho nos exercícios que exigem um alto nível de metabolismo aeróbico (McArdle & Katch, 2002).

    Concluindo

    É interessante fazer menção que nem todos os estudos concluíram que a suplementação com cromo altera significativamente a composição corporal. Muitos dados positivos são encontrados quando esta suplementação vem acompanhada de exercícios e treinamento físico. Isto, de alguma forma, pode “maquiar” o verdadeiro efeito ergogênico do oligomineral. Contudo, algumas pesquisas que utilizaram suplementação com picolinato de cromo encontraram resultados de aumento do Peso Isento de Gordura, o que indica acréscimo e anabolismo muscular.

    Todavia, deve-se ficar atento aos possíveis efeitos e resultados negativos encontrados em algumas pesquisas, o que comprovam que nem toda a suplementação com este oligomineral é satisfatoriamente conclusiva.

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  9. Ex-fisiculturista indiano mostra forma

    000_del6104786.jpgManohar Aich, o 'Hércules de Bolso', completou 99 anos no sábado (17) e espera estar em forma para os seus 100 anos em 2013 (Foto: AFP)

    O ex-fisiculturista indiano Manohar Aich completou 99 anos no sábado (17) em Kolkata, na Índia. Conhecido como "Hércules de Bolso" por ter apenas 1,50m de altura, ele foi vencedor do concurso Mister Universo em 1952.

    Ele agora se prepara para comemorar o aniversário de 100 anos em 2013.

    Um jantar feito em sua homenagem reuniu filhos, netos, bisnetos e tataranetos de Aich que, para ser Mister Universo, enfrentou a falta de comida e alguns anos na cadeia. Foi em uma prisão colonial britânica que ele começou a se exercitar.

    Manohar Aich,

    000_del6104779.jpg fisiculturista em uma academia na cidade de Kolkata, na Índia (Foto: AFP

  10. A carga externa aplicada a um músculo é o estímulo primário para o aumento do seu tamanho (1). Esta relação tem sido claramente ilustrada em vários modelos experimentais ( tenotomia, alongamento, exercício resistido). Em qualquer um destes modelos, a resposta para um aumento nesta carga (sobrecarga) é o aumento na massa e no conteúdo das proteínas musculares (2). Além disso, aumentos na massa muscular em resposta a aumentos na sobrecarga, correlacionam-se com aumentos da síntese protéica, sugerindo assim que o controle da síntese protéica tem um importante papel na regulação das mudanças na massa muscular em resposta às sobrecargas (3).

    A síntese de proteínas é dividida em três etapas: de iniciação, alongamento e terminação (4). Embora estas três etapas sejam importantes neste controle, a etapa de iniciação tem sido mostrada como a etapa limitante na regulação da síntese protéica total.Três proteínas foram identificadas e são consideradas essenciais na regulação da etapa de iniciação. : eIF-2 (eukariotic iniciation factor), 4E-BP (4E-binding proteins) e a p70 S6k (70-kDaS6 proteína quinase ), sendo que a eIF-2 é responsável pela regulação da síntese protéica geral, enquanto que a 4E-BP e a p70 S6k são responsáveis pelo controle da síntese protéica nos aumentos da massa muscular esquelética. Recentemente mostrou-se que a p70S6k está relacionada com aumentos em células musculares lisas e células musculares cardíacas em resposta a um estímulo hipertrófico (5).

    Acredita-se que a fosforilação/ativação da p70S6k tenha um importante papel no aumento da síntese protéica em resposta ao exercício resistido. Em um estudo realizado por Baar e Esser (1999) (6), pesquisou-se em ratos o papel da p70S6k no aumento da massa muscular em resposta ao exercício resistido. Após 6 semanas de treinamento (2 vezes/semana), aumentos significantes na massa dos músculos extensores e tibial anterior foram encontrados. Verificou-se também que no período entre 3 - 6 horas após o término de cada sessão de treinamento o nível de fosforilação da p70S6k dos músculos extensores e tibial anterior atingiu seu nível máximo, mantendo-se elevado por um período de 36 horas após o término da sessão, sugerindo assim que o treinamento resultou numa fosforilação máxima da p70 S6k, que se manteve aumentada por um longo período de tempo. A correlação que existe entre a fosforilação da p70S6k e aumentos na massa muscular a longo prazo, suger em que esta proteína desempenha um importante papel no crescimento do músculo esquelético e nas mudanças fenotípicas que acompanham este crescimento.

    Apesar deste trabalho ter sido desenvolvido com ratos e não com seres humanos, deverá nos ajudar a responder algumas questões envolvidas com os praticantes de musculação: Por que certas pessoas conseguem alcançar altos níveis de hipertrofia muscular em resposta ao exercício, enquanto outras, mesmo com o uso de drogas, não conseguem obter os mesmos resultados? Uma hipótese provável (entre outras) seria uma deficiência no mecanismo de iniciação/fosforilação da p70S6k, que resultaria em uma capacidade de síntese protéica e aumentos na massa muscular reduzida. Possivelmente um campeão de musculação possua estes mecanismos em perfeito funcionamento, que, quando aliados a outros fatores (nutrição, ambiente, treinamento), lhe possibilitam desenvolver uma hipertrofia muscular acima da maioria de outros praticantes. Por isso, quando falamos que um campeão de Musculação já nasce campeão, estamos falando de Genética; se a Natureza privilegiou esta pessoa com aumentos excepcionais de sua musculatura, ela será capaz de atingir graus de desenvolvimento muscular acima da maioria dos praticantes de musculação comuns que, ainda que disponham dos mesmos recursos, não atingirão os mesmos resultados, pois seus organismos não foram desenvolvidos para tal fim.

  11. É bem descrito na literatura que o treinamento resistido agudo, estimula a síntese protéica, e que este efeito a longo prazo, induzirá hipertrofia muscular (aumento do diâmetro das fibras musculares e conseqüentemente, do músculo como um todo). No entanto, pouco se sabe sobre a carga ótima de trabalho para induzir estas respostas. Aqui, carga de trabalho será definida pelo estresse total imposta sobre um sistema, o qual será a musculatura esquelética. Será considerado como estímulo para a carga de trabalho apenas a intensidade (definida pelo percentual de uma repetição máxima - % 1RM) e o volume (número de séries realizado).

    É comumente recomendado que as contrações musculares com elevada sobrecarga ou intensidade (i.e., > 70% de 1RM) sejam realizadas para o ótimo estímulo hipertrófico da musculatura esquelética (Ratamess et al. 2009). Foi demonstrado recentemente que a síntese de proteínas miofibrilares (MIO - proteínas contráteis) estão elevadas com 60% 1RM, no estado pós-absortivo, e que, não existem um aumento adicional na síntese MIO com intensidades maiores (i.e., 70-90% 1RM) de contrações musculares (Kumar et al. 2008). Adicionalmente, realizar contrações musculares com baixa sobrecarga ou intensidade (~20% 1RM) com oclusão vascular é o suficiente para induzir um aumento na mistura de síntese de proteínas (MIX) muscular (Fujita et al. 2007). Neste sentido, os resultados destes estudos começam a indicar que o estresse fisiológico imposto sobre o tecido muscular é o fator determinante da elevação da síntese protéica, e não necessariamente a intensidade (% 1RM) seja o fator determinante.

    Para melhor esclarecer estas dúvidas, um recente estudo verificou o efeito da intensidade e do volume do treinamento resistido sobre a síntese de proteínas MIX, MIO e sarcoplasmática (SARC). Para isto, foi utilizado um protocolo de treinamento realizado numa máquina para realizar a extensão de pernas, conhecida também como cadeira extensora. Este protocolo consistia da realização da extensão unilateral de perna com 90% 1RM até a fadiga volicional (90%FAD); 30% de 1RM, no qual a carga total externa era equalizada com a carga externa do grupo anterior (30%EQU); e, 30% 1RM até a fadiga volicional (30%FAD). Os sujeitos do estudo tinham a mesma refeição padrão de acordo com as necessidades calóricas individuais pela manha, por pelo menos 2h antes da realização do protocolo de exercício, e não realizam nenhuma refeição após as 22:00h da noite que antecedesse o protocolo experimental. Os sujeitos eram todos homens jovens (21±1 anos; IMC = 24.1±0.8 kg/m2), os quais realizam 4 séries de extensão unilateral de perna com a sobrecarga descrita anteriormente e com 3 minutos de descanso entre as séries (Burd et al 2010).

    Verificou-se que a síntse de proteínas MIX estava significativamente elevada 4h após o exercício somente nos grupos 90%FAD e 30%FAD. No mesmo sentido, a síntese de proteínas MIO estava elevada 4h após o exercício somente no grupo 90%FAD e 30%FAD. No entanto, a síntese de proteínas MIO após 24h da realização do exercício, estava elevada somente no grupo 30%FAD, e este aumento foi de ~2,9x aos níveis basais. Ao contrário da síntese de proteína MIX e MIO, a síntese de proteínas SARC 4h após o exercício, estava elevada somente no grupo 90%FAD, contudo, 24h após o exercício, a síntese de proteínas SARC estava elevada somente no grupo 30%FAD (Burd et al 2010).

    Burd et al. (2010), mostram pela primeira vez que o exercício resistido com baixa sobrecarga e elevado volume (30%FAD) é mais efeito para estimular a síntese protéica do que o exercício resistido com elevada sobrecarga e baixo volume (90%FAD). Especificamente, a síntese protéica MIO e similar em ambos os grupos 4h após a realização do exercício, no entanto, somente o grupo 30%FAD apresenta uma maior resposta sobre a síntese MIO 24h após a realização do exercício (Figura 1). Os autores salientam que a resposta sobre a síntese de proteínas MIO não é totalmente dependente da intensidade ou sobrecarga utilizada, e que isto, parece estar relacionado com o volume de exercício, e especularam que isto seja decorrente de um maior recrutamento de fibras musculares do tipo II (Burd et al 2010).

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    Os resultados deste estudo adicionam mais uma forte indicativa de que o estresse fisiológico imposto sobre o tecido muscular é o fator determinante sobre a síntese protéica MIO. Além do mais, este estresse é obtido pelo volume do treinamento e não pela intensidade. Como aplicação prática, parece que o treinamento ótimo para melhor obtenção da síntese de proteínas MIO seja aquele que contenha pelo menos uma moderada intensidade com um alto volume.

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    Juliano Machado

    Mestre em Fisiologia da Performance (UFPR - 2010)

    Especialista em Fisiologia do Exercício (UFPR - 2009)

    Especialista em Fisiologia do Exercício (Gama Filho - 2008)

    Licenciatura Plena em Educação Física (UNIVILLE - 2006)

    Personal Trainer, [email protected]

  12. http://www.youtube.com/watch?v=a3BHTexj__U

    Randy sofreu um acidente de calha com sua motocicleta em 1999. Ele entrou em um acidente com um caminhão, eu perdi todo o meu braço, disse ele: "bem ali na estrada". Ele foi levado para o hospital o mais rápido possível. Randy continuou vivo, mas infelizmente eles não puderam recuperar seu braço.

    Ele não era um fisiculturista antes de seu acidente, ele realmente começou a se dedicar ao fisiculturismo dez anos mais tarde, em 2009. Ele tinha vários amigos fisiculturistas que estavam ajudando-o com a sua preparação. Randy Tiner compartilha que queria concorrer para uma competição de fisiculturismo chamada "Heart of Texas", mas ele não tinha confiança de como fazer isso.

    Com o apoio de sua família e seus amigos em 2010 ele decidiu se preparar para a competição "Heart of Texas" em 2011. Ele treinou duro cada um desses 365 dias para que ele pudesse esculpir seu corpo.

    Randy Tiner no palco do "Heart of Texas" competição.

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    Em 10 de setembro de 2011 Randy estava no palco junto com outros 20 atletas que estavam competindo pelo primeiro lugar. "O homem de um braço", como ele se intitula, conquistou o segundo lugar no "Heart of Texas".

    Randy compartilhou algo interessante com os entrevistadores, após o show. Ele não competiu para que ele pudesse ganhar alguma coisa, ele competiu para que ele pudesse mostrar ao mundo que tudo é possível. Que não importa o que a vida jogue em seu caminho, você ainda pode fazê-lo enquanto você lutar por ela e nunca desistir de seus sonhos.

    Após seu sucesso em vencer o segundo lugar na competição de fisiculturismo, Randy decidiu competir novamente no próximo ano.

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