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Maximus Decimus

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Posts postados por Maximus Decimus

  1. http://www.hipertrof...lasia-muscular/

    Eu faço progressão com um numero fixo de repetições.

    (de vez enquanto, muito raramente eu faço 1 a menos na última serie, mas sempre no próximo treino eu consigo fazer o estabelecido.)

    procuro manter uma certa distancia do meu limite, ai a carga simplesmente começa a ficar mais leve e eu adiciono peso.

    mas essa estratégia eu estou usando por causa da dieta, como já disse estou em cut a mais de 6 meses e minha dieta é ridícula.

    sei

    Dessa forma a progressão não fica mais lenta?

  2. Mudando um pouco de assunto, o crawn falo que um amigo dele treinava no estilo powerbuilding, focando mais em performance do que em estética que é meu objetivo também. Qual a diferença entre um treino mais focado em estética e entre um treino mais voltado pra performance(geral no caso)? Dissertem:

    a- escolha de exercicios

    b- frequencia

    c-faixa de repetições

    d-deloads

    e-insira alguma coisa aqui

    abraços

    linda pergunta.

    no tópico "c" (faixa de repetições) poderia, quem responder, (quase um apelo pra Quisso) fala da diferença de posicionar ME e DE, ou nem posicionar ME no voltado pra estética. Enfim, tenho dúvidas quanto a isso.

    n acho q seja necessário ficar mudando faixas de repetições/seres pra coma e pra baixo.

    Com o tempo pode ser necessário mudar movimentos ou aumentar / diminuir algumas coisa.

    vcs acham mesmo necessário ficar flutuando?

    Mudar faixa de repetições nessa discussão seria, por exemplo, sair de 1-3 pra 3-6 com planejamento prévio, certo?

    No caso, mantendo uma faixa 2-5, se nos treinos que se seguem, eu conseguir realizar 2 rep, no próximo 3, no próximo 4 e no próximo 5. Eu aqui eu aumento a carga (ou em 4), não há variação de faixa, certo? a faixa é 2-5 do mesmo jeito, pq se eu aumenta a carga, só vou coseguir realixar 2 de novo e o ciclo recomeça.

    Se for isso, eu não sou de variar faixa pra um mesmo exercício não, tento planejar faixas diferentes pra os diferentes exercícios só

    Outra duvida: como é dada a hiperplasia? sei (acho que sei) que a hipertrofia é dada a partir das micro lesões e o aumento da síntese proteica, mas e a hiperplasia ocorre da mesma forma? se não, como ela ocorre?

    Hipertrofia é aumento do tamanho das células (resultando em aumento do tamanho do órgão) por síntese de mais componentes estruturais (na mesma célula). Hiperplasia, que no caso do tecido muscular seria uma hiperplasia compensatória, seria proliferação celular, então haveria divisão, produção de nova carga genética e de todos os componentes estruturais também (também resulta em aumento do tamanho do órgão, vai)

    As duas caminham sempre juntas. São formas de adaptação. As adaptações surgem em resposta aos estresses (ameaças à homeostase, - entende isso? se não eu posso dar exemplos depois pra ficar mais claro, é patologia celular).

    Só que depende da ameaça e depende do tecido. Falando de tecido muscular (e porque não osteoarticular) de uma forma geral, tanto hiperplasia quanto hipertrofia estariam ligadas ao aumento da capacidade funcional quando necessário. Mas a hiperplasia estaria muito mais relacionada a perda tecidual (e o tecido remanescente cresce pra compensar) ou quando aquele tecido é indagado a realizar uma função diferente (e isso seria controlado por indicação hormonal muito forte, por exemplo o útero gravídico, e respondendo a alguns estímulos de alguns tipos de treinamento também, onde seria mais vantajoso ter mais fibras por unidades motoras), daí, na hiperplasia (comparativamente com a hipertrofia), as vias de sinalização intracelular levariam a ativação de muitos mais genes celulares (não seria tão simples quanto o estímulo para a hipertrofia, simples no sentido de ativar poucos genes) e inclusive os genes que codificam mais receptores pra fatores de crescimento e os próprios hormônios podem atuar como fatores de crescimento.

    Enfim, de uma forma grosseira: o estímulo pra a hipertrofia seria como se você resolvesse bater uma lage e construir um andar em cima da sua casa porque teve mais um filho. O estímulo pra hiperplasia seria como se sua filha tivesse gêmeos, casasse e você fosse partir do zero, comprar outro terreno, ir no cartório, pedreiro, engenheiro, mexer no terreno pra ficar plano, começar a levantar as vigas e por aí vai. Até que você teria duas casas. São estímulos diferentes, mas andam sempre juntos, hiperplasia/hipertrofia, só muda proporcionalmente.

    Então a pergunta que não quer calar: porque o tecido muscular esquelético (e as estriadas do coração também) proporcionalmente hipertrofia mais do que hiperplasia? Porque Elas não podem se adaptar adequadamente ao aumento de demanda metabólica de mais células, é muito mais vantajoso ter células mais capazes (pra responder ao estresse que foi imposto). Mas o fígado por exemplo, que a função não é contrair, é fazer um bilhão de coisas, todas elas envolvendo transcrever gene, sintetizar proteína (muita enzima), então é muito mais vantajoso fazer mais células, não há aqui células "mais capazes"

    -- Isso depende do tipo de estímulo/estresse estabelecido. Estamos num fórum de hipertrofia, então to considerando treinamento com pesos em geral.

    Ficou enorme e não tem nada a ver com o tópico -.- palmas pra mim

    (vc devia transferir a pergunta pra outro tópico, e eu transfiro a resposta pra lá, aí a gente edita e tira isso daqui)

  3. meu deus do céu. Tem gente, realmente, que abre a boca com muita "propriedade" pra cagar com a voz. Pergunta pra ela o que vem na cabeça dela quando ela pensa em 1g de aminoácido.

    meu deus do céu. Tem gente, realmente, que abre a boca com muita "propriedade" pra cagar com a voz. Pergunta pra ela o que vem na cabeça dela quando ela pensa em 1g de aminoácido. E creatina dá uma retençãozinha (há controvérsias), mas esse pessoal não teve nem saber o que é creatina. Lamentável

  4. Concordo, paremos com vias intracelulares.

    Ali foi só pra ele não virar pérola, realmente. Outra pérola comum é quando alguém cita "receptor" de testosterona, nossa senhora...

    Não to bem por dentro do que é esse "101"

    Assim que der vou jogando uma fisiologia ali em tópicos também. Não sei por onde começar: endócrino, regulação do ciclo cardíaco ou renal?

    Bioquímica também quem fizer um eu to dentro só no pitaco.

  5. Porra, acho imunologia muito bacana, uma pena que não tive uma matéria só dela :(

    olha o capitulo 48 desse link: http://highered.mcgr...nanimation.html

    Eu só tenho uma curiosidade, qual o mecanismo de ação da vitamina D sobre a imunidade. Aí ó uma duvida pra tu perguntar pra tua professora. rs

    Aqui deve falar, mas eu to com uma preguiça de ler... http://www.vitamindw...de=created_desc

    Então preste atenção nas aulas de biologia e quimica.

    Olá,

    Bruno, pergunta: pra que serve sódio e potássio nas células?

    EDIT: Não vou entrar nesses méritos agora, senão fico sem assunto quando começar a postar por aqui efetivamente.

    O ponto é: não se foque no transporte nesse momento. Foque no que as proteínas fazem. Sódio e potássio fazem o potencial de ação celular, e pra ele disparar é mediado por abertura e fechamento de canais. O restabelecimento dele (do potencial de ação), porém, é feito por bomba (porque há uma inversão local nas concentrações de Na+ e K+, a bomba restabelece a parada toda tirando sódio e colocando potássio pra dentro).

    EDIT 2: não vi o post do dones

    Olha dones, até onde eu sei, a relação vitamina D e resposta imune é que fator de necrose tumoral alfa (TNF alfa) e interferon gama (INF gama) têm como substrato vitamina D (ou como cofator, não lembro bem), e a ativação dos receptores Toll dos macrófagos na resposta imune induzem o aumento de uma das CYPs que convertem um metabólito-muito-importante-que-eu-não-lembro-qual na forma ativa da vitamina D. E isso a nível de macrófago mesmo, e se não me engano em células da pele também (queratinócitos? Não sei). É mais coisa que se lê em artigo, não sei se tá em livro. Vou ver se lembro de perguntar pra Dra. Najeeb e depois que eu passar da naba de fisio que eu tenho na segunda-feira eu procuro alguma coisa de artigo.

    tava lendo do início, mas tava tudo belezinha até agora, não tinha dito nada. (Nutrition ta aproveitando isso aqui pra fazer resumo, ein? O fórum virou caderno agora rsrs)

    vou dar só um pitaco (iniciando minha participação):

    O que ta bem batido até é que vitamina D tem participação em regulação autócrina e parácrina na regulação da resposta imune. A forma ativa da vit D diminui a proliferação de linfócitos T e B e diminui a síntese das imunoglubilinas pelos linf B. É importante demais na regulação da resposta imune então, a falta dela vem com repercussões em doenças inflamatórias e etc

    esse metabólito-muito-importante deve ser 25-OH-colecalciferol, que é a forma circulante que anda no plasma com a alfa-globulina (alguém sabe escrever as letrinhas gregas no teclado? sempre quis), daí no rim ela pode ser hidroxilada na posição C1 (gera a forma ativa da vitamina D) ou C24 (gera a forma inativa).

    Como ela vai ser hidroxilada de qualquer jeito, algumas coisas regulam a proporção das hidroxilações em c1 ou c4 (principalmente cálcio e fosfato, onde entra a principal função da vit D). Mas eu to bem por fora dessa história também de macrófago induzir CYP que favorece produção da forma ativa, deve fazer parte da mesma regulação?. Onde é mais ou menos que vc leu isso?

    Não sabia dessa história de ser substrato pra as quimiocinas. Substrato como? substrato ficou meio vago, ou eu que to deixando alguma coisa passar, enfim, queria aprender tbm

    Olá,

    Eu chamo de autógrafos ;) E eu acho que eles falam mais sobre quem assinou do que sobre mim.

    Insulina tem receptor proteico na membrana celular, o mecanismo de estimulação gênico dela é por via Akt/PI3K e Ras/MAPK. Não entra dentro da célula.

    Exemplo de difusão simples é o que acontece com transporte iônico por meio de canal. De molécula, só coisa muito pequena vai ser transportada dessa forma, talvez alguma coisa muito lipossolúvel ou gasosa (tipo NO). Ureia e álcool, pelo que eu me lembro, podem ser transportados dessa forma (ureia mesmo é o que acontece no túbulo de coleta renal).

    Difusão facilitada, como eu disse, transporte de glicose é um exemplo. Esse tipo de transporte sempre vai ser feito por proteína transmembranar. Proteína de transporte como um todo é proteína transmembranar.

    mas vai culminar em uma transportadora no final, sei que vc sabe, mas só pra ele entender:

    A insulina não transporta, ela é um sinalizador, quem transporta nesse caso são as proteínas GLUT-4. A insulina circula no sangue até se ligar ao seu receptor numa proteína na membrana da célula muscular, por exemplo. Essa ligação desencadeia uns processos (subunidade alfa > beta > tirosina cinase > PI3 cinase > ) que fazem produzir uma proteína AKT que estimula síntese e deslocamento das GLUT-4 pra a membrana.

    Aí sim essas GLUT-4 vão fazer o transporte, sacou? mas o raciocínio tava correto, só o exemplo que não estava.

  6. Amanhã vou na biblioteca pegar um livro de Fisiologia do Exercício... agora to usando um Tratado de Fisiologia aplicada às ciências médicas que é bem cabrero.

    Por sorte mandei imprimir esse: Advanced Nutrition and Human Metabolism, que não me deixa na mão.

    Estou começando a entender o processo, e ele sempre começa e termina pelo sistema fosfagênio. O objetivo é sempre ceder um grupo de alta energia (fosfato do ATP) para um de baixa energia (ADP).

    Se o objetivo é reestabelecer o ATP, então a ordem tem que ser sistema fosfagênio->ácido láctico->sistema aeróbico->restauração do sistema fosfagênio apartir do sistema aeróbio.

    O próprio ácido láctico volta ao sistema aeróbio no final do processo.

    Mas ainda fico curioso quanto ao reestabelecimento de fosfagênio no musculo, se a produção de 4mols/minuto, quanto é usado nesses 8~10 segundos?

    Se ele fosse produzido o tempo todo durante o exercício, mesmo após já entrar em ação a produção de ácido lactico, a gente não perderia as forças ou a própria prodção de lactato não precisaria ocorrer.

    Seguindo essa linha de raciocínio, o fosfagenio só deve voltar a ocorrer APÓS a hipotética série de 12reps, durante o descanço.

    To lendo aqui no livro para tentar pegar bem o negócio. Volto a responder esse tópico amanhã com um livro de fisiologia do exercício em mãos.

    Esse primeiro livro é um tratado de fisiologia, mas não conheço o autor. Se for pra estudar por um tratado de fisiologia, melhor pegar um Guyton ou um Silverthorn.

    Acho que vc entendeu meio errado o termo "produção". Eu mudei as palavras (ta em vermelho) pra ver se fica melhor o entendimento.

    Acho que vc ta pensando na reconstituição do sistema, esses números são o que o sistema pode fornecer imediatamente, é uma taxa.

    Vc estuda nutri né? ta no início?

    Isso aí é bem elementar, velho. É só dar uma lida simples que dá pra entender. Você vai muito mais fundo ainda quando estudar bioquímica, bote fé. Eu to querendo um tempo pra escrever um tópico de bioquímica com metabolismo das proteínas, metabolismo dos carboidratos e metabolismo das gorduras, aí sim fica mais elegante.

    Tem outro assunto legal tbm (mistura fisiologia com bioquímica) que quero botar é a utilização dos macronutrientes na geração de energia nas diversas situações. Por exemplo: que porcentagem da geração de energia vem de carboidrato/gordura/aminoácido em jejum prolongado, ou no ato do exercício, ou em outras situações. Aí entra conteúdo do leangains, entra GH, entra bastante coisa. É legal que fica registrado e organizado em tópicos aqui pra a galera ler e eu dou uma revisada que to precisando.

  7. bom! Máximus, uma pergunta.. fique avontade para responder.. qual sua graduação? o artigo é legal, vou ler ele agora, pretendo fazer pós de Fisio do exercicio também\2 edit: o proximo processo, depois dos acidos piruvicos, seria o inicio do ciclo de krebs, que é bem complexo, e interessante, se quiser ir adicionando, vai ficar legal! eu curto muito bioquimica, citologia, fisiologia, adoro estudar isso HUEAHUAEHAEA

    Eu estudo medicina, velho. Já saí das matérias básicas, to mais na clínica/semiologia agora no hospital, mas como sou monitor de fisiologia não largo as matérias básicas, to sempre estudando/revisando. Vc faz graduação? fisio do exercício é uma residência, não?

    Respondendo: isso, os ácidos pirúvicos entram na mitocôndria pra fazer ATP pela via aeróbica (a 3). Po, faço um esquema numa boa também, eu botei mais sucinto aí pra não perder a conexão com a musculação e esportes em geral, falei só dos sistemas.

    Isso significa que durante uma série de 12 repetições bem feitas que dure mais de 1 minuto nós usamos os 3 tipos de sistemas energéticos? Nessa ordem?

    isso depende do peso (em relação à sua repetição máxima), cadência, atleta e grupo muscular alvo.

    O que ta escrito aí é fisiologia registrada em livro, aplicando na prática é assim que eu entendo mais ou menos:

    O sistema fosfágeno (fosfocreatina e ATP) é o que se usa o tempo todo, na verdade. Quando ele vai sendo esgotado ao longo das repetições, o sistema do lactato fornece os ATPs (porque você não parou a atividade, tem que ser relativamente rápido) e isso não deixa de ser sistema fosfágeno também. O sistema aeróbico você usaria porque se usa o tempo todo, mas acho que ele não entraria efetivamente no meio da série. Você sente o incômodo do ácido lático até o fim da série (ou não sente, depende do tipo de treino, to me baseando em um high rep como vc disse, 12) e quando você para a série, quantidades adequadas de energia vão sendo fornecidas pelo sistema aeróbico e o sistema lactato pode parar.

    Só pra constar: o ácido lático é removido e segue dois caminhos, 1 - é convertido de novo em ácido pirúvico e entra na mitocôndria (e faz ATP pelo sistema aeróbico) ou 2 - é convertido de novo em glicose, no fígado principalmente, e vai recompor de novo as reservas de glicogênio.

    Obs: tudo aí pode ser contestado, é minha opinião (baseada em bioquímica e até empirismo) em cima da teoria.

    saint, nesse vídeo o professor explica o clico de krebs. Tem três vídeo aulas dele sobre respiração celular. Já tive aula com esse cara no cursinho, ele é bem bom.
    Eu ainda não li esse artigo, ta na minha lista, mas vou deixar aqui para quem quiser: http://www.scielo.br/pdf/rn/v20n4/09.pdf Bruno, quanto a essa parte Deu a entender que o esgotamento seria pela falta de ácido lático. Não seria o inverso? A falha muscular determinada pelo excesso desse ácido?

    Esse artigo aí é muito legalzinho, a linguagem é tranquila pra entender algumas coisas e faz uma coleta de alguns anos de literatura, mas o assunto tratado aí é outro. Ele ta falando mais em depleção/reposição de glicogênio. Tem algumas discussões boas no forum sobre depleção de glicogênio, seria outra discussão, eu particularmente acho que o tema do artigo aí não vale muito pra treino com pesos, vale mais pra exercício prolongado (dá pra confirmar pelos exemplos dos testes).

    Mas o artigo permite afirmar alguns conceitos chave (que foram buscados em pesquisa, na realidade). Quer ver só, olha esse trecho que lindo:

    "Evidências mostram que o exercício realizado acima do VO2max (supra-máximo) parece ter uma dependência menor da disponibilidade inicial

    de glicogênio muscular. Em estudo de Vanderbergue et al. 39 , a 125% VO2max , a supercompensação de glicogênio levou a um aumento de

    56% na concentração muscular inicial desse composto, sem, no entanto, aumentar a tolerência ao esforço (~175 s), ou modificar o acúmulo de lactato e de pH sangüíneos. Resultados similares foram encontrados por Hargreaves et al. 40 , que não identificaram nenhum efeito da supercompensação de glicogênio muscular sobre a potência de pico, potência média e máximo déficit acumulado de oxigênio em exercício de 75 segundos (75 all-out). Entretanto, em atividades com exigência mista ou participação efetiva da capacidade lática (aeróbio-anaeróbio com duração entre 3 a 10 minutos, isto é, próximo ao VO2max ), a depleção de glicogênio muscular pode interferir significativamente no desempenho. Newsholme et al. 35 estimaram a quantidade de glicogênio muscular utilizada pela via aeróbia e anaeróbia, em uma corrida de 5 mil metros (~13min) e demonstraram que ambas podem consumir quase todo o glicogênio armazenado no músculo. Assumindo que essa estimativa esteja correta, a fadiga por depleção de glicogênio poderia acontecer antes do acúmulo excessivo de prótons no músculo. Estudos com o objetivo de determinar a intensidade a partir da qual as reservas de glicogênio muscular deixam de ser importantes para o desempenho devem ser conduzidos, principalmente, comparando esforços abaixo e acima do VO2max."

  8. Olá,

    Já tem algum tempo que eu acho que o fórum precisa de algo desse tipo, e a recente criação desse tópico, assim como o esforço de alguns users em trazer assuntos que não são meramente "funciona pra mim", "ele é grande e falou, logo tá certo", e brociência em geral, além daqueles que se esforçam em ir atrás de informações que fogem de suas áreas de atuação/convívio pra entender e discutir um assunto, demonstra que tem um público que se interessa por assuntos acadêmicos no fórum, sem contar o grande número de pessoas ingressando, cursando ou formando-se em cursos de graduação e que usam o fórum, ou que não mas poderiam vir a ser redirecionados pra cá.

    O Hipertrofia, como tem no próprio nome, e tudo que tem relação com movimento humano e atividade física em geral, são domínios de cursos de biológicas, e eu vejo que tem alguns users que poderiam agregar conteúdo ao que já tem no fórum. Mas não é só disso que a gente vive, e tem bons usuários de outras áreas (exatas e humanas) que poderiam vir a se beneficiar de um espaço pra troca de informações seguras.

    Segurança, aliás, é provavelmente o maior ponto a se considerar, já que brociência é um fator extremamente lesivo e prejudicial, e ainda que o Hipertrofia.org não tenha compromisso com o que é dito pelos usuários, eu tenho certeza de que quando algo ruim acontecer e forem procurar um "GH15" ou mesmo um mero "Quisso", ninguém vai nos encontrar, e aí já se subentende de quem será o ônus de prováveis punições, que muitas vezes não compensam o prejuízo causado pela veiculação de informações duvidosas.

    Então, fica aqui a sugestão da criação de uma área Acadêmica, provavelmente dentro do agregador Hipertrofia (que já conta com demasiadas pastas, admito), que permitiria a viabilização de conteúdo avançado e/ou específico sobre determinadas áreas do conhecimento.

    Apoiado, mas muito bem apoiado.

    Tem uma galera aqui que sabe muito, já tive discussões com estudantes de nutrição, já vi tbm algumas coisas de estudantes/profissionais de educação física.

    Sou da área de saúde também, e por vezes (fazendo jus ao meu juramento e compromisso com as pessoas/pacientes/leigos em educação em saúde) já tive que abrir o livro e escrever resumos de capítulos de fisiologia, visto que os comentários acima estavam gritantes e quem viria logo adiante poderia acreditar e levar a brociência pra a vida.

    Por favor, quando for entrar em prática, me dá um quote.

  9. minhas dúvidas:

    Eu to fazendo o híbrido do Layne N. (PHAT). Lá ele propõe no dia de força/upper que se faça supino (com alteres) e militar (com alteres) low rep e no dia de hipertrofia/upper que se faça supino (com alteres) com speedwork. Assim:

    A1 - força/upper

    A2 - força/lower

    descanso

    B1 - hipertrofia/ costas, trapézio e bíceps (speedwork em remada curvada)

    B2 - hipertrofia/ peito, ombro e tríceps (speedwork em supino)

    B3 - hipertrofia/ lower (speedwork em agachamento)

    descanso

    daí as minhas indagações: (1) fazer os dois com barra ao invés de alteres? (2) modificar a rotina pra fazer speedwork no militar também? (3) Dá pra fazer deadlift em B1 como segundo exercício com uma faixa de 6-8 repetições, longe da falha, já que há um dia de descanso entre depois de A2 e mais um dia de descanso pra B3 (então não vai atrapalhar os agachamentos) ?

    E aí eu mudei a rotina e fiz mais ou menos como @wacabanga citou:

    Um exemplo pra metade do treino de upperbody (só pra demonstrar a alternância do supino e militar):

    A1 - Dia de força/upper - Supino low (4x3-5) + militar com speedwork (6x3) (o "+" representa um exercício depois o outro em sequência, não é biset) > e o resto do dia continuaria normal como ele propõe.

    B1 - Dia de hipertrofia/peito, ombro e triceps - Militar low (4x3-5) + Supino com SW (6x3) > e o resto da rotina do dia continuaria normal como ele propõe

    Minha pergunta é: está certo? ou é invenção de moda e seria melhor deixar os dois low mesmo em A1 e em A2 fazer o speedwork só no supino como ele propõe? (o resto do treino ia obedecer as faixas de rep)

    E o terra também não pode entrar aí? (ficar longe do terra é duro pra mim, ta?)

    Outra dúvida é como seriam as séries de aquecimento pra esse tipo de treino. Até então eu treinava tudo lowrep, aquecia com 2 séries de 5 rep (algo em torno de 30%RM e 60%RM), mas sem fundamento, era só pra dar uma aquecida antes de mandar bala. Se alguém puder esclarecer como se aquece nessa modalidade, seria bom.

  10. ney, há tempos que eu leio algumas páginas por dia, e ainda não consegui ler o miolo todo. Mas ta valendo o que vou aprendendo até aqui. O post é só pra dizer que to acompanhando calado.

    aa, claro, e pra dizer que meus pesos não dá pra vc levantar na rosca direta não, ainda não hahaha

    Abraços, continue.

  11. Como esse tópico e aberto a discussão caso não entendam algum termo, podem perguntar.

    Não tenho respaldo quase nenhum pra comentar/perguntar. Vou lendo os tópicos e os sites citados aí e entendendo. Mas de qualquer forma, é bom saber que as perguntas vão ser bem recebidas.

    Eu já seguia o rastro dos posts de craw69 há tempos, mas seus posts são muito bons tbm, velho, to seguindo.

    Os de Quisso dispensam comentários.

    Por favor, continuem.

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