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Jejum intermitente


Seni

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52 minutos atrás, Seni disse:

Seguem os dados que inseri na calculadora:

altura: 169

peso: 66

idade: 32

 

Segue minha opinião.

 

Seni, repare uma coisa. Você é uma moça de praticamente 1.70 m. 

Estar com 66 kg de peso corporal, a depender de suas atividades físicas costumeiras, pode até ser considerado um peso ideal.

 

Por este motivo é indispensável você realizar um exame de percentual de gordura chamado de "Protocolo de sete dobras", cujo avaliador possa explicar a você quais regiões do corpo têm (se tiverem) algum excesso de gordura subcutânea.

 

De posse desses resultados, tanto o percentual de gordura total quanto as medidas das dobras, é que você conseguirá alterar sua composição corporal para que enquadre-se dentro de valores de percentual de gordura considerados ideais. Agora, se o que você impor como meta seja um valor abaixo da faixa considerada normal/saudável, daí provavelmente necessitará lançar mão de recursos mais extremados (drogas potencializadoras).

 

--//--

 

Uma coisa que me fez participar deste tópico foi você fazer uma dieta visivelmente de deficit calórico, seu corpo não estar respondendo e você ter mais de 30. Eu até iria comentar que, pela descrição, faltam fontes primárias de gordura, já que as nozes são casuais.

 

O jejum intermitente em termos práticos só vai auxiliá-la a concentrar suas refeições dentro de uma janela de alimentação. É quase que uma técnica. Algo que auxilia na disciplina de gente como eu que gosta (infelizmente demais) de comer e precisam respeitar um máximo de saldo calórico diário para ainda estarem em deficit.

 

Aos 30, caso você tenha vindo de um passado de alimentação indisciplinada, sua produção de insulina possa começar a entrar na faixa de produção máxima. Isso leva em média dez anos assim. Aos 40, o corpo já não mais conseguindo produzir tais valores, começa a apresentar uma tolerância à insulina e sua taxa de açúcar no sangue começa a aumentar, levando-a a uma condição de pré-diabetes. O resto da história todo mundo conhece...

 

Então, só por curiosidade, faça um teste bem simples chamado HOMA-IR. Na verdade é uma conta.

Realize um exame de sangue chamado glicemia e juntamente com outro chamado de insulina. Ambos com pelo menos oito horas em jejum.

Aí faça a seguinte conta:

 

HOMA-IR = (glicemia x insulina) / 405

 

Se o valor for abaixo de 1,0 esqueça tudo isso que escrevi abaixo do --//-- siga feliz com seu cardápio e matricule-se no crossfit hehehe

Se o valor estiver entre 1 e X, tudo bem. Fique de olho na dieta, monitore seu peso, realize essa continha a cada ano.

Se o valor estiver acima de X, você está avançando em direção ao pré-diabetes. Reveja sua rotina alimentar referente ao consumo - ou natureza - de carboidratos.

Quanto vale X? Depende do especialista. Uns acham que é 2,5 outros acreditam que não possa passar de 2.0, por aí vai.

 

Moral da história: ter um resultado de glicemia em jejum 'normal' não significa que a pessoa não esteja dentro daquela faixa perigosa que comentei. Por isso o teste do HOMA-IR é importante.

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Comer pouca calorias te obriga a suplementar com vitaminas e minerais - e a falta desses talvez possa complicar os processos naturais do corpo.

 

Eu sei que existe um estudo com soldados em que eles fizeram baixíssima ingestão de calorias por meses e no fim eles ficaram com percentual de gordura baixíssimo. O que é um ponto a se levar nessa questão de se existe ou não o famoso "starvation mode".

 

Mas também tem que ser levado em conta que essa população provavelmente por ser do exercito tinha um regime de exercícios alto e talvez o mesmo estudo feito com uma população de sedentários não desse o mesmo resultado.

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https://i.postimg.cc/J4zRfKQm/image.png

 

Clique nesta imagem e veja duas curvas: uma azul clara (nível de insulina) e outra roxa/lilás (glicemia em jejum).

 

Repare que, ao longo dos anos, a insulina "aguenta" as travessuras alimentares até que chega um ponto onde ela começa a baixar devido ao corpo não mais conseguir produzi-la em quantidade sempre em excesso.

 

Até este ponto de ruptura a glicemia em jejum mostra-se falsamente saudável e normal. E, quando o pâncreas começa ter a falência de produção de insulina, essa glicemia sobe e a pessoa torna-se diabética.

 

E, tais pessoas podem comer feito monges. Não haverá secreção hormonal de insulina suficiente para processar os carboidratos ingeridos, sejam eles simples ou complexos, seja o cardápio uma comida limpa ou não. Havendo carboidratos, a pessoa não conseguirá emagrecer.

 

Por isso peço-lhe que faça o exame do HOMA-IR, ok?

 

 

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50 minutos atrás, Vecchio disse:

 

Segue minha opinião.

 

Seni, repare uma coisa. Você é uma moça de praticamente 1.70 m. 

Estar com 66 kg de peso corporal, a depender de suas atividades físicas costumeiras, pode até ser considerado um peso ideal.

 

Por este motivo é indispensável você realizar um exame de percentual de gordura chamado de "Protocolo de sete dobras", cujo avaliador possa explicar a você quais regiões do corpo têm (se tiverem) algum excesso de gordura subcutânea.

 

De posse desses resultados, tanto o percentual de gordura total quanto as medidas das dobras, é que você conseguirá alterar sua composição corporal para que enquadre-se dentro de valores de percentual de gordura considerados ideais. Agora, se o que você impor como meta seja um valor abaixo da faixa considerada normal/saudável, daí provavelmente necessitará lançar mão de recursos mais extremados (drogas potencializadoras).

 

--//--

 

Uma coisa que me fez participar deste tópico foi você fazer uma dieta visivelmente de deficit calórico, seu corpo não estar respondendo e você ter mais de 30. Eu até iria comentar que, pela descrição, faltam fontes primárias de gordura, já que as nozes são casuais.

 

O jejum intermitente em termos práticos só vai auxiliá-la a concentrar suas refeições dentro de uma janela de alimentação. É quase que uma técnica. Algo que auxilia na disciplina de gente como eu que gosta (infelizmente demais) de comer e precisam respeitar um máximo de saldo calórico diário para ainda estarem em deficit.

 

Aos 30, caso você tenha vindo de um passado de alimentação indisciplinada, sua produção de insulina possa começar a entrar na faixa de produção máxima. Isso leva em média dez anos assim. Aos 40, o corpo já não mais conseguindo produzir tais valores, começa a apresentar uma tolerância à insulina e sua taxa de açúcar no sangue começa a aumentar, levando-a a uma condição de pré-diabetes. O resto da história todo mundo conhece...

 

Então, só por curiosidade, faça um teste bem simples chamado HOMA-IR. Na verdade é uma conta.

Realize um exame de sangue chamado glicemia e juntamente com outro chamado de insulina. Ambos com pelo menos oito horas em jejum.

Aí faça a seguinte conta:

 

HOMA-IR = (glicemia x insulina) / 405

 

Se o valor for abaixo de 1,0 esqueça tudo isso que escrevi abaixo do --//-- siga feliz com seu cardápio e matricule-se no crossfit hehehe

Se o valor estiver entre 1 e X, tudo bem. Fique de olho na dieta, monitore seu peso, realize essa continha a cada ano.

Se o valor estiver acima de X, você está avançando em direção ao pré-diabetes. Reveja sua rotina alimentar referente ao consumo - ou natureza - de carboidratos.

Quanto vale X? Depende do especialista. Uns acham que é 2,5 outros acreditam que não possa passar de 2.0, por aí vai.

 

Moral da história: ter um resultado de glicemia em jejum 'normal' não significa que a pessoa não esteja dentro daquela faixa perigosa que comentei. Por isso o teste do HOMA-IR é importante.

Obrigada pela explicação detalhada, nunca tinha ouvido falar do teste do HOMA-IR, irei fazer. Tenho noção que o meu peso não é exagerado. No entanto, sempre estive nos 62/63. Há dois anos o peso foi subindo pouco a pouco até chegar aos 66. Quanto à minha alimentação, nunca foi nenhum desastre, nem sempre totalmente correta, mas no geral minimamente exemplar e sempre fiz exercício físico. Eu penso é que tenho também a percentagem de massa gorda elevada. Estou nos 33% e há uns dois anos andava mais nos 28%/29%.

Também gostaria de questionar se têm conhecimento de algum exame médico para análise do metabolismo. Descobri este fórum porque realmente olho à minha volta, tanta gente a comer muito e eu que estou a comer tão pouco nem perco 500g. Comecei a achar que isto não era normal.

obrigada pelos vossos contributos neste tópico.

45 minutos atrás, Vecchio disse:

https://i.postimg.cc/J4zRfKQm/image.png

 

Clique nesta imagem e veja duas curvas: uma azul clara (nível de insulina) e outra roxa/lilás (glicemia em jejum).

 

Repare que, ao longo dos anos, a insulina "aguenta" as travessuras alimentares até que chega um ponto onde ela começa a baixar devido ao corpo não mais conseguir produzi-la em quantidade sempre em excesso.

 

Até este ponto de ruptura a glicemia em jejum mostra-se falsamente saudável e normal. E, quando o pâncreas começa ter a falência de produção de insulina, essa glicemia sobe e a pessoa torna-se diabética.

 

E, tais pessoas podem comer feito monges. Não haverá secreção hormonal de insulina suficiente para processar os carboidratos ingeridos, sejam eles simples ou complexos, seja o cardápio uma comida limpa ou não. Havendo carboidratos, a pessoa não conseguirá emagrecer.

 

Por isso peço-lhe que faça o exame do HOMA-IR, ok?

 

 

Obrigada, realmente interessante o gráfico. Tenho mesmo de fazer esse exame. Voltarei aqui para vos dar novidades.

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Seni, boa noite.

Não querendo duvidar dos seus protocolos e das informações que você disponibilizou aqui no Forum, mas com os números baixíssimos que você passou o seu corpo já deveria ter sinalizado alguma alteração.

Um erro comum que você pode estar cometendo é o de contabilizar as suas calorias de forma errada ou esquecer de contabilizar alguns alimentos:
->óleos na preparação de alimentos

-> Açúcar em chás e cafés

->Contabilizar alimentos com valores "crus" ao invés de "prontos"

->Molhos para saladas

->Não contabilizar as verduras e frutas

Um exemplo interessante é o desse estudo https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/1454084/ - Que analisou o motivo de pessoas obesas não estarem perdendo peso em  dietas com 1200 calorias. Um dos motivos principais foi que os indivíduos estavam errando em torno de ~1000 calorias ao contabilizar suas calorias diárias.

 

Recomendaria que você revisasse a forma que você utiliza para contabilizar o seus macros.
Voltasse a se pesar todos os dias e continuasse com seu protocolo por mais algum tempo.
Tenho certeza que alcançará seus objetivos!
 

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13 horas atrás, Seni disse:

Eu penso é que tenho também a percentagem de massa gorda elevada. Estou nos 33% e há uns dois anos andava mais nos 28%/29%.

 

Bom, se você tem segurança disso, é possível você baixar sem medo para 20% por vias convencionais.

 

13 horas atrás, Seni disse:

também gostaria de questionar se têm conhecimento de algum exame médico para análise do metabolismo

 

De primeira, sugiro livrar-se da dúvida mais perigosa, que é você ter segurança de que não está com o HOMA-IR acima de 3, por exemplo. Saindo disso, praticamente todas as dicas que você leu nessa thread que abriu valem ser sondadas: 

  • stress e qualidade de sono
  • desequilíbrio eletrolítico (falta de Fe, Mg, K, etc)
  • double-check na contagem de calorias (se de fato o que você coloca no aplicativo é o que come)
  • passar de duas pra quatro sessões de treino semanais e incluir uma rotina de exercício resistido (musculação, crossfit, levantamento de peso, etc) combinada com as rotinas de cardio
    • pessoalmente eu acho isso estranho, isto é, manter um BF bom precisando exercitar-se para tal. Mas, se você se sentir bem com essa rotina, ótimo.

No entanto, supondo que você esteja monitorando corretamente as calorias, dá pra desconfiar que pode haver algum desequilíbrio hormonal. Seja estresse, cortisol, anticoncepcionais, insulina constantemente alta, etc. Uma bateria de exames em um endócrino seria uma boa ideia. Não se apegue a somente um parecer médico. Consulte outros, principalmente se ele não souber o que é HOMA-IR. 

 

 

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  • 2 meses depois...
Em 12/06/2020 em 21:50, Mr Nobody disse:

Comer pouca calorias te obriga a suplementar com vitaminas e minerais - e a falta desses talvez possa complicar os processos naturais do corpo.

 

Eu sei que existe um estudo com soldados em que eles fizeram baixíssima ingestão de calorias por meses e no fim eles ficaram com percentual de gordura baixíssimo. O que é um ponto a se levar nessa questão de se existe ou não o famoso "starvation mode".

 

Mas também tem que ser levado em conta que essa população provavelmente por ser do exercito tinha um regime de exercícios alto e talvez o mesmo estudo feito com uma população de sedentários não desse o mesmo resultado.

Que estudo é esse? Será que foi efeito dos cardios no processo para que eles não entrassem em "starvation mode"?

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1 hora atrás, baguncinha disse:

Que estudo é esse? Será que foi efeito dos cardios no processo para que eles não entrassem em "starvation mode"?

 

mpcosta82 - 24/06/2018 

 

"Desde quando 800-900 kcal é "máximo"?

 

O máximo seria você ficar em jejum completo....

 

 

800 kcal nem dá pra chamar de déficit agressivo, a não ser que seu gasto calórico seja umas 1500 kcal.

 

Com um BF de 22% você só vai perder massa magra se ingerir uma quantidade muito baixa de proteínas e não treinar corretamente. 

Sobre queimar a largada: balela. Não existe isso de "queimar a largada", você está apenas aumentando a perda de gordura no início do cutting, o que é totalmente razoável. Eu só me preocuparia com um déficit de 800 kcal se o seu BF estivesse abaixo de uns 10-12%.

Homeostase é outro mito. Se você estiver em déficit calórico, você vai perder peso. Porém, duas coisas acontecem à medida que você perde peso: seu gasto calórico diminui (pelo simples fato de perder peso e porque é normal reduzir a atividade ao longo do cutting), e seu peso varia por causa de variação de retenção. Por isso, é normal ficar duas a três semanas sem perder peso, mas isso não significa que esteja em homeostase. Se mantiver o déficit calórico, a perda de gordura vai continuar. O que pode ser necessário, dependendo da quantidade de peso a ser perdida, é reduzir a ingestão calórica para manter o mesmo déficit.

 

Um bom exemplo disso é o experimento de fone de Minnesota. Nele indivíduos militares foram colocados em uma dieta com 50% de déficit calórico, durante meses. Ao final, estavam com BFs baixíssimos (5-6%), mas ao longo de todo o tempo continuaram perdendo peso. O metabolismo deles reduziu, além da redução esperada pela perda de peso, apenas 15% (o que alguns chamariam de "dano metabólico"). Se em casos extremos o metabolismo não reduziu mais de 15%, imagine em casos normais como o seu e o meu.

 

https://www.hipertrofia.org/forum/topic/226740-déficit-calórico-máximo-existe/?do=findComment&comment=2972733

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Em 12/06/2020 em 17:32, Seni disse:

estou a comer cerca de 1000kcal

meu deus ! , quando der um efeito rebote, tudo que tu perdeu vai voltar em dobro ! 

Eu conheço uma colega que cisma em comer igual uma barbie, e cada dia que vejo ela, ela ta mais gorda ! 

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