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Skops

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  1. Existem uns estudos mostrando que quem come um ovo por dia morre menos de causas diversas do que quem não come ovos ou come apenas esporadicamente. É um ótimo alimento, sim.
  2. O mito do sal já foi derrubado há algum tempo?! Olha, na área em que eu atuo eu e os outros colegas continuamos abolindo dietas com sal e ninguém está muito desatualizado. Inclusive, se você prestar atenção no link que você copiou, vai ver que eles falam que a restrição drástica de sódio não é mais preconizada porque, em primeiro lugar, ninguém come menos de 2,3g de sódio por dia nos EUA e, segundo, porque o estudo viu que não tinha benefícios drásticos. Isso não quer dizer que liberaram o sal pra consumo à vontade, que é o que você e o autor desse texto estão querendo dizer. Existe uma muralha separando o que os artigos que vocês postam como referência querem realmente concluir e o que vocês estão colocando como informação! De novo, repito, não há nenhuma recomendação da ciência atual de que o sal possa ser consumido livremente, sem causar males quaisquer. Há sempre um limite, o que muda são os valores de corte. E óbvio que o sal é essencial, acontece que estamos comendo ele excessivamente. --- Certo, de novo peço pra você dar uma olhada na carta do IEM que postei, porque lá há a reunião de opiniões de pesquisadores (inclusive de um dos autores da revisão sistemática que o autor do texto do seu tópico usou como referência) dizendo que o estudo não é válido porque há um viés de seleção! Eu expliquei esse viés de seleção detalhadamente e postei a referência da Cochrane e do IEM no meu post anterior. Se isso não é demonstrar evidência para você, é porque você não tem capacidade de entender metodologia científica. Aí, não sei mais o que fazer pra provar uma opinião. Não, gordura saturada não causa ataque cardíaco. E quem come um ovo por dia morre menos. Não sou caretão, cara, só não concordo com mimimi pseudo-científico. Tem mais balela nesse texto aí, porque ele usou de noticiário pra encher linguiça, mas o que mais me chamou a atenção oi sobre o sal. --- Já que tu jogou links e falou que eu não dou evidência, vou deixar um artigo do jornal com maior nível de evidência científica do mundo concluindo justamente o contrário do que você vem falando. http://www.nejm.org/doi/full/10.1056/NEJMoa0907355 New England Journal of Medicine - Projected Effect of Dietary Salt Reductions on Future Cardiovascular Disease CONCLUSIONS Modest reductions in dietary salt could substantially reduce cardiovascular events and medical costs and should be a public health target.
  3. Se vocês realmente deram uma olhada nas referências, viram que não tem cabimento algumas coisas que o tópico traz. Vamos à pior de todas... Não sei de onde diabos ele tirou que a dieta sem sal não reduz mortalidade ou morbidade, porque isso é simplesmente absurdo. Dei uma olhada nas referências dessa parte e vi, pra começar, que NENHUMA conclui o que ele escreveu no texto. Em nenhuma delas está escrito que definitivamente a redução na ingesta de sal não reduz eventos cardiovasculares. Aliás, o autor do texto tirou essa babaquisse da cabeça porque leu, em algum blogzinho de verão, o bafafá que surgiu quando esse estudo aqui (que ele coloca na referência do texto) foi publicado, que não encontrou evidências consistentes de redução da morbimortalidade cardiovascular após uma redução LEVE a MODERADA da ingesta de sal, em um período médio de observação menor que 10 anos (o que é ridiculamente pouco, falando-se de eventos cardiovasculares). Como os próprios pesquisadores alertaram, não dá pra tirar conclusão nenhuma da meta-análise que foi feita, simplesmente porque ela foi contrária a todas as outras que haviam até agora e pelos motivos que eu antedisse. Além do mais, no mesmo ano que essa porcaria de meta-análise foi publicada na Cochrane, um grupo de pesquisadores reuniu opiniões e mandou uma carta pra própria Cochrane pelo IEM (outro jornal de referência) explicando por que eles chegaram nesse resultado absurdo (que o sal não diminui o número de infartos, derrames, etc.): os pesquisadores fizeram uma meta-análise com sete estudos, sendo que usaram três com pessoas normotensas, dois com hipertensas, um com uma mistura de hipertensos e normotensos e um com pessoas cardiopatas (?!). Esse estudo que continha pessoas com cardiopatias bagunçou tudo, porque pacientes com problemas no coração utilizam diuréticos, que, sem excessão, retiram sódio do corpo. ÓBVIAMENTE não iria fazer bem para elas fazer uma dieta mais restrita ainda em sal: elas já estavam em balanço negativo de sódio! O resultado é que esse grupo contrabalanceou a diminuição da mortalidade e tornou-se um viés. Adivinhem só... quando refizeram os cálculos excluindo esses participantes cardiopatas, a redução na ingesta de sal mostrou redução nos eventos cardiovasculares. Tcharam! Agora, é muito fácil se aproveitar de um mimimi e criar uma corrente de falsas informações pra espalhar por toda internet. Deve-se ler a bibliografia de cada coisa antes de acatá-la. Quer comer sal feito um cavalo, tudo certo, mas não o faça acreditando que é o certo. Pra quem tiver curiosidade e capacidade, deixo a carta abaixo, em dois links. http://download.springer.com/static/pdf/166/art%3A10.1007%2Fs11739-012-0778-9.pdf?originUrl=http%3A%2F%2Flink.springer.com%2Farticle%2F10.1007%2Fs11739-012-0778-9&token2=exp=1445882954~acl=%2Fstatic%2Fpdf%2F166%2Fart%253A10.1007%252Fs11739-012-0778-9.pdf%3ForiginUrl%3Dhttp%3A%2F%2Flink.springer.com%2Farticle%2F10.1007%2Fs11739-012-0778-9*~hmac=a90fea15c13a875e2765cc0eddf0fb5073a51c2034c953902458ca2a2fde2941 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22467092 E o autor do tópico deveria ter checado antes de postar coisa errada.
  4. Ah, tem vários protocolos que citam vários benefícios diferentes. O próprio EatStopEat o faz, mesmo pregando que o melhor é fazer jejum dois dias da semana em dias alternados...
  5. Tópico bem objetivo, sem texto base ou qualquer enrolação. Você já fez um 48h fasting? Se sim, como foram os resultados? Muito trabalhoso? Já fiz um 36h, mas estou pensando num 48h. Se fizer, vou relatar aqui!
  6. Então, pessoal; há tempos penso em vir aqui escrever sobre a questão de tempo livre e disponibilidade para conciliar a vida profissional e acadêmica com a musculação. Por achar se tratar de um assunto um tanto clichê, não tive a prontidão de fazê-lo até agora. Parei de malhar há um mês justamente pela desculpa de "falta de tempo". Sei que soa um pouco desleixado aos que estão lendo, mas tenho visto que a academia é algo que realmente demanda meu tempo da forma como nenhuma outra atividade -senão os estudos- o faz. Exemplificando, caso eu vá malhar quatro vezes na semana (o que não é nada fora do comum), supondo que eu gaste uma hora em cada treino, devo separar -no mínimo- três horas por dia para a prática. Por quê? Porque desde o momento em que eu chego em casa (por volta das 18h), como alguma coisa, me arrumo, caminho até a academia, malho, volto, tomo banho e preparo mais uma refeição proteica para comer (o que não é muito fácil), se vai muito mais do que o tempo que gasto justamente levantando pesos. O ponto onde quero chegar é que estou cursando medicina e logo vêm os anos finais da faculdade, onde temos de dar plantões, visitar hospitais e estudar nas horas vagas. Eu realmente não gostaria de parar com a musculação, mas não tenho visto outra opção; até porque, além do tempo dedicado ao curso em si, estarei me preparando para a prova de residência, que é mais concorrida que muito vestibular por aí. Como último lampejo -talvez em vão-, vim pedir ajuda pro pessoal. Alguém aqui passa por situação parecida? Como lidam com o caso? Lembro que li algo do Craw69 relatando uma rotina extremamente corrida, mas não consegui achar o link. Demorou muito até conseguirem conciliar uma vida extremamente dinâmica com exercícios e alimentação regrada, da maneira como a maioria aqui está acostumada a seguir? Obrigado, desde já.
  7. Atualmente peso 94kg e meu BF gira em torno de 15%; isso me dá uma quantia de 14kg de gordura corporal. Pretendo perder cerca de 4%, quantia equivalente a, mais ou menos, 5kg. Tais 5kg deveriam ser perdidos, de acordo com o que conhecemos, em 1 mês (uma perda de 1,25kg por semana), com priorização da saúde e da manutenção da musculatura. Entretanto, tenho uma grande viagem marcada para o dia 22 de janeiro, a qual impossibilita a realização de grandes atividades físicas e dietas. Portanto, gostaria de saber se, mantendo o mesmo déficit necessário para a perda de 5kg em 30 dias, juntamente com o uso de um ciclo quinzenal de Clenbuterol, conseguiria atingir a meta em apenas 15 ou 20 dias. Não acho interessante haver um aumento da dose do clenb além do usual feito pela maioria das pessoas, pois pode vir a ser perigoso. Não estou em uso e nem nunca usei nenhum queimador de gordura ou anabolizante. Obrigado, desde já.
  8. O texto é um ponto de vista próprio; ninguém é obrigado a concordar. Uma das coisas que mais ajudam a perder gordura, na minha opinião, é não permitir que o corpo utilize glicogênio hepático como fonte de energia (obviamente), seja porque ele está depletado ou porque é destinado para outros fins que não o energismo sistêmico. Portanto, aeróbicos em jejum são uma das minhas filosofias favoritas, juntamente com um déficit calórico e um consumo diário alto em proteínas e baixo em carboidratos. Mas e o que mais? No pós-treino, a fisiologia banal nos diz que é importante acrescentar carboidratos, tanto para: (1)estimulação insulinêmica quanto para (2) síntese muscular propriamente dita. Acontece que, ao menos pra mim, não há grande coerência nessa afirmativa. Primeiro (1), a proteína do pós-treino por si só já gera um pico de insulina e não é a variação de tempo entre a entrada de aminoácidos na célula muscular determinada pelos diferentes picos de insulina que fará diferença para síntese muscular em quem não é um fisiculturista (e principalmente em quem está querendo perder gordura). Sem falar que, se você fez uma refeição pré-treino decente, vai estar com aminoácidos em abundância na circulação durante o levantamento de pesos, o que já dá início à síntese muscular. Portanto, você não precisa grandemente de uma insulina altíssima no pós-treino. Jogue fora a maltodextrina se deseja perder gordura! Segundo (2), por mais que eu concorde que nós precisamos de carboidratos para recuperação das fibras destruídas no treinamento, não posso admitir que alguém diga que se você não consumir carbos depois de erguer peso vai deixar de ter uma reconstrução muscular decente! O corpo vai priorizar a regeneração a priori da conservação de tecido adiposo; ou seja, ele vai arranjar energia em algum lugar (lê-se glicogênio hepático) para reparar o que foi danificado, e também achará outras fontes para manter o seu metabolismo basal (vai mobilizar gordura do tecido adiposo enquanto o glicogênio hepático também se esgota). Ele só irá parar de fazer tudo isso quando seu Body Fat estiver próximo dos 5%. Traduzindo em miúdos, ficar sem glicose nas seguintes três horas após o treinamento fará com que seu corpo utilize reservas energéticas. OBS.: Isso não deve ser feito pra quem quer tentar "crescer seco" ou "ganhar massa e perder gordura ao mesmo tempo". Serve apenas e exclusivamente pra perder gordura! "Fatores de crescimento tecidual são liberados junto com a insulina (se não me engano, o exemplo mais importante é o IGF-1); ou seja, são liberados no pico insulinêmico pós-treino. Por tal feito é que acho essa técnica de zero-carb no pós treino um tanto quanto rígida; se você almeja tentar um "clean bulk" ou "ganhar massa e perder gordura ao mesmo tempo", jamais deverá zerar carboidratos após erguer peso." Abraços!
  9. E sobre o uso de beta-hcg? Não conheço seus efeitos e o modo correto de usá-la, mas parece ser útil para cuttings extremos por preservar a massa magra e induzir a produção de testo naturalmente. Dê uma pesquisada. Você já fez algum cutting cortando muito as gorduras antes? Tipo, pra mim, em cuttings extremos, sempre dá mais resultado cortar exageradamente apenas os carbos, sem baixar muito o fat. Ajuda, principalmente, na saciedade!
  10. E os compostos de nitrogênio (nitrito, nitrato, etc.), alguém sabe se eles estão presentes nos enlatados? Sei que nos embutidos e defumados, estão!
  11. Mas assim, não se preocupe tanto. Eu mesmo como enlatados todo dia, e acho que não vou morrer com 30 anos por isso. Se puder evitar, evite; caso não puder, deixe pra "largar mão" dos enlatados quando tiver mais de 25 anos.
  12. Faz mal sim. Alguns enlatados possuem ftalato e bisfenol, que são análogos à alguns hormônios humanos e, além de alterarem o metabolismo endócrino, elevam o risco de câncer. Só não sei se o Gomes da Costa e cia. possuem tais compostos. http://www.cbc.ca/news/technology/story/2010/11/08/biphenol-a-roundworm-sterility.html http://www.pnas.org/content/early/2010/11/01/1010386107 http://www.who.int/foodsafety/chem/chemicals/bisphenol_release/en/index.html http://oglobo.globo.com/saude/pesquisa-de-harvard-alerta-que-enlatados-elevam-risco-de-cancer-3305707
  13. Achei algo interessante que cabe ao tópico, por isso vou reviver. É uma tabela feita com vários estudos que mostraram muita diferença entre uma dieta de baixa gordura, baixas calorias e de baixo carbo; as que tinham pouco carboidrato deram muito mais resultado, sendo que muitas nem faziam restrição calórica! http://www.lifetime-weightloss.com/storage/Low-Carb%20vs%20Low-Fat%20Study%20Comparisons.pdf Será que dá pra confiar?
  14. Não, pelo contrário. Na verdade a frase foi mais em relação ao último post do mpcosta do que ao seu. A discussão foi só pra levar o tópico adiante, como eu disse, e pra esclarecer as dúvidas que eu tinha com relação aos assuntos que abordei. Eu nem tenho uma opinião formada pra defender! Achei que a conversa tava tomando um rumo meio rancoroso, por isso resolvi parar. Mas sem mágoas, gosto muito de você e do mp e inclusive acompanhei os seus relatos, principalmente na época em que relatava, junto com o esquimó, uns dias do lixo sinistro de 10.000kcal. Desculpem alguma coisa, mais uma vez.
  15. A glicose é absorvida prontamente em qualquer enterócito, por qualquer receptor nela contido. Inclusive, é um mecanismo de co-transporte com o sódio, que é, portanto, isento de gasto calórico; o próprio gradiente iônico leva os carboidratinhos pra dentro das células. Do outro lado da célula intestinal, a glicose é constantemente jogada pro sangue pelo GluT2, se não me engano. Coligado a isso, ainda há a ação da insulina como sinérgico para o processo; quanto mais insulina, mais carboidratos são absorvidos e jogados para o sangue. As células intestinais nunca ficam "saturadas" de glicose e param de absorvê-la. Já com a proteína, o negócio é bem mais lento. Elas precisam ser quebradas loucamente (assim como os carbos também), até serem reduzidas em mono, di ou tripeptídeos. O processo, ao contrário do que ocorre com o amido, é bem mais complexo; basta checar as condições pra conversão do pepsinogênio, secreção dos mesmos pelas zimogênicas e etc. que você vai ver que não basta ter uma enzima ali que faz o processo todo. Pros açúcares, é só ter a amilase. Além disso, e como fator mais importante, tem-se o fato de que como há uma variedade muito grande de aminoácidos e suas combinações, existem vários tipos de receptores para cada peptídeo formado a partir das proteínas, não sendo apenas um único receptor o responsável pela absorção (como no caso da glicose). Isso torna o processo ainda mais lento e complicado, tendo as moléculas uma grande chance de passarem sem serem "notadas". Basta que a pessoa tenha um trânsito intestinal normal pra que o bolo fecal chegue no intestino grosso, depois de 6-10 horas, com moléculas de proteínas que nem foram digeridas ou que foram mas não chegaram a ser absorvidas. E, por fim, as células do intestino delgado demoram mais pra "jogar" os aminoácidos conjugados no sangue, sendo que podem ficar "saturadas" destes compostos e internalizarem seus receptores, parando de absorver as proteínas da dieta. Pra confirmar na prática tudo isso que eu falei, é só contar o tempo que você demora pra fazer a digestão de carbos (sejam eles complexos ou simples) e comparar com o tempo de digestão das proteínas. A fadiga pós-prandial é muito maior depois de uma refeição rica em proteínas do que depois de uma macarronada, integral ou não. Não tenho fontes, se quiserem contestar vão procurar num livro de fisiologia ou em artigos. Se acharem algum erro, me avisem. E chega de discussão, o tópico pra mim ta encerrado. Ele serviu mais pra criar inimizades do que esclarecer dúvidas. Desculpem.
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