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Rafaela Ferreira

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Histórico de Reputação

  1. Gostei
    Rafaela Ferreira deu reputação a Rocha1989 em Desvendando O Hormônio Do Crescimento (Gh)   
    Pessoal,

    Abordarei neste tópico um assunto no qual venho estudando muito, o Hormônio do Crescimento Humano Biossintético (HgH).





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    Bulário: Hormotrop (Somatropina)

    Forma farmacêutica e apresentações - Pó liófilo injetável + solução diluente: HORMOTROP 4 UI: 1 frasco-ampola + diluente bacteriostático 1 ml. HORMOTROP 12 UI: 1 frasco-ampola + diluente bacteriostático 2 ml.

    Composição - Cada frasco-ampola de HORMOTROP contém: HORMOTROP 4 UI: Somatropina 4 UI. Excipientes: Glicina, fosfato de sódio dibásico, fosfato de sódio monobásico, q.s. Cada ampola de diluente bacteriostático contém: Álcool benzílico 9 mg e água para injeção q.s.p. 1 ml. HORMOTROP 12 UI: Somatropina 12 UI. Excipientes: Glicina, fosfato de sódio dibásico, fosfato e sódio monobásico, q.s. Cada ampola de diluente bacteriostático contém: Álcool benzílico 18 mg e água para injeção q.s.p. 2 ml

    Informações ao paciente - Ação esperada do medicamento: HORMOTROP (somatropina) está indicado para tratamento de crianças com problemas de crescimento, causados pela deficiência do hormônio de crescimento. A taxa de crescimento é maior durante o primeiro ano do tratamento. Via de administração: Administração subcutânea ou intramuscular. Cuidados de armazenamento: Antes da reconstituição: HORMOTROP (somatropina) em frasco-ampola e o diluente são estáveis quando estocados entre 2°C e 8°C. Evitar o congelamento do diluente bacteriostático assim como exposição à luz solar. Após a reconstituição: Uma vez reconstituída, a solução de HORMOTROP (somatropina) pode ser estocada por até 14 dias entre 2°C e 8°C, evitando o congelamento e exposição à luz solar direta. Prazo de validade: 24 meses a partir da data de fabricação = ver cartucho (ver Cuidados de armazenamento). Nunca utilize medicamento com prazo de validade vencido, pode ser perigoso à sua saúde. Cuidados de administração: Siga corretamente a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Interrupção do tratamento: Não interromper o tratamento sem o conhecimento do seu médico. Reações adversas: Informe seu médico o aparecimento de reações desagradáveis.

    Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

    Ingestão concomitante com outras substâncias - O hormônio adrenocorticotrófico (ACTH) pode produzir inibição da resposta de crescimento induzido pelo HORMOTROP (somatropina). Os esteroides anabólicos, andrógenos, estrogênios ou hormônios tireoideos, usados simultaneamente, podem acelerar a maturação epifisária. A terapia concomitante com glicocorticoides pode inibir o efeito do crescimento promovido pelo HORMOTROP (somatropina).

    Contraindicações e precauções: Informe seu médico sobre qualquer medicamento que esteja usando, antes do início, ou durante o tratamento. Testes que determinem a idade óssea devem ser feitos anualmente, especialmente durante a puberdade, caso ocorra o uso concomitante de estrógenos, andrógenos e tireoideos, pois pode haver aceleração do fechamento da epífise. Riscos de automedicação: Não tome remédio sem o conhecimento do seu médico, pode ser perigoso para a sua saúde.

    Informações técnicas

    Características - HORMOTROP (somatropina) é o hormônio somatotrófico (r-hGH) obtido por tecnologia de DNA recombinante. É uma proteína composta por 191 aminoácidos, com peso molecular de 22.000 dáltons, idênticas ao hGH obtido da hipófise humana, tanto na sequência e composição aminoácida como na atividade biológica. O produto é estéril e altamente purificado. O hormônio somatotrófico com base na mediação da somatomedina induz o desenvolvimento somático e crescimento ósseo. Sua ação se manifesta principalmente a nível do metabolismo protéico em sentido metabólico, isto é, promovendo a síntese celular das proteínas e dos ácidos nucleicos. Após o início do tratamento com hormônio de crescimento, ocorre uma retenção de nitrogênio como foi demonstrado pela redução da sua excreção urinária e dos baixos níveis séricos e urinários da ureia. No que diz respeito ao metabolismo dos carboidratos, deve-se recordar que as crianças com hipopituitarismo apresentam algumas vezes episódios de hipoglicemia em jejum, que tendem a melhorar com o tratamento com o hormônio de crescimento. Por outro lado, o emprego de doses elevadas de hormônio de crescimento pode alterar a tolerância à glicose. Ao nível do metabolismo lipídico, o hormônio de crescimento determina mobilização dos lipídios, com redução das gorduras de depósito e aumento dos ácidos graxos livres no plasma. Quanto ao metabolismo mineral, o hormônio de crescimento favorece a retenção do sódio, potássio e fósforo, enquanto aumenta a excreção dos íons de cálcio. Em consequência do elevado grau de pureza e da demonstrada identidade estrutural com o hormônio natural humano, a formação de anticorpos durante o emprego de HORMOTROP (somatropina) só ocorreu em raríssimos casos. Ações e efeitos do GH: Podem ser diretos e indiretos. Os efeitos diretos são: estímulo da produção hepática e extra-hepática de IGFs; estímulo à hidrólise de triglicerídeos no tecido adiposo, aumentando níveis séricos de ácidos graxos livres e sua conversão para acetilcoenzima-A, de onde se obtém energia; aumento da liberação hepática de glicose, efeito oposto ao da insulina. Os efeitos indiretos são mediados por IGF-1 e se constituem em efeitos anabólicos e promotores do crescimento. São eles, condrogênese, crescimento esquelético e crescimento de tecidos moles. São efeitos insulina símeis. O GH tende a diminuir o catabolismo proteico mobilizando gordura como fonte energética mais eficiente. Essa economia proteica pode ser o mecanismo mais importante pelo qual o GH promove o crescimento e o desenvolvimento. O GH aumenta o número de células, e não o tamanho da célula. Aumenta o transporte, ocorrendo 1 a 4 horas após o início do sono (estágios 3 e 4). Estes picos noturnos contribuem com 70% da secreção de GH do dia e é maior na infância. Infusão de glicose não suprime essa liberação episódica. Estresse físico, emocional e químico, incluindo cirurgia, trauma, exercício, provoca liberação de GH. Privação emocional grave tem sido relacionada com comprometimento da secreção de GH. Os fatores metabólicos que afetam a liberação de GH incluem vários substratos, como: carboidratos, proteína e gordura. A administração de glicose oral ou endovenosa reduz o GH em indivíduos sadios e constitui uma manobra fisiológica útil para o diagnóstico de acromegalia. Em contrapartida, a hipoglicemia estimula a liberação de GH. A alimentação proteica ou a infusão endovenosa de aminoácidos, como arginina causam liberação de GH. Paradoxalmente, estados de má nutrição proteico-calórica aumentam o GH, possivelmente como resultado da diminuição da produção da somatomedina. Ácidos graxos suprimem a resposta do GH a certos estímulos, incluindo hipoglicemia e arginina. O jejum estimula a secreção de GH, para mobilizar gordura como fonte de energia para prevenir a perda proteica.

    Indicações - Tratamento em longo prazo de crianças que apresentam problemas de crescimento devido à deficiência de hormônio de crescimento. Um diagnóstico através da investigação da função pituitária deve ser realizado, antes da administração do produto. O HORMOTROP (somatropina) somente é efetivo caso a administração seja feita antes do fechamento das epífises ósseas.

    Contraindicações - HORMOTROP (somatropina) não poderá ser usado se houver qualquer evidência de atividade tumoral. Lesões intracranianas têm que estar completamente inativadas e a terapêutica antitumoral completa antes da instituição do tratamento. O tratamento com HORMOTROP (somatropina) deverá ser interrompido se houver qualquer evidência de recorrência do crescimento tumoral.


    Advertências - Em função da ação diabetogênica do hormônio de crescimento, HORMOTROP (somatropina) deverá ser usado com cautela em pacientes com diabetes mellitus ou quando houver história familiar de diabetes. Exames regulares de urina para pesquisa de glicosúria deverão ser executados em todos os pacientes. Pode ocorrer hipotireoidismo durante o tratamento com HORMOTROP (somatropina). Os pacientes deverão realizar exames periódicos da função tireoidiana e tratados com hormônio tireoidiano quando houver indicação. Pacientes com deficiência secundária de hormônio de crescimento devido à lesão intracraniana, deverão ser examinados regularmente para avaliação de progressão ou recorrência da enfermidade.

    Restrições e cuidados que devem ser considerados - Testes de carcinogenicidade, mutagenicidade não foram realizados em animais ou humanos, mas testes in vitro de mutagenicidade não revelaram efeitos de mutação. Testes que determinem a idade óssea devem ser feitos anualmente, especialmente durante a puberdade, caso ocorra o uso concomitante de estrógenos, andrógenos e tiróideos, pois pode haver aceleração do fechamento da epífise. Medidas de estatura devem ser feitas de 3 a 6 meses durante a terapia para averiguações; caso a taxa de crescimento não ultrapassar a faixa de 2 cm no pré-tratamento, o paciente deve ser checado para a averiguação de possíveis problemas médicos, tais como, hipotireoidismo ou má nutrição. Testes que certifiquem as funções da tireoide devem ser feitos durante o tratamento a fim de detectar o hipotireoidismo que pode desenvolver-se, assim como, interferir na reação do hormônio de crescimento.

    Interações medicamentosas - ACTH podem produzir inibição da resposta de crescimento induzido pelo HORMOTROP (somatropina). Os esteroides anabólicos, andrógenos, estrogênios ou hormônios tireóideos, usados simultaneamente, podem acelerar a maturação epifisária. A terapia concomitante com glicocorticóides pode inibir o efeito do crescimento promovido pelo HORMOTROP (somatropina).

    Reações adversas/colaterais e alterações em exames laboratoriais - Formação de anticorpos específicos contra HORMOTROP (somatropina) tem sido raramente observada durante o tratamento. Pacientes com falha na resposta ao tratamento necessitam ter seus níveis de anticorpos analisados. Caso ocorra o surgimento de anticorpos, a eficácia de HORMOTROP (somatropina) pode ser diminuída; isto pode ocorrer entre os 3 a 6 primeiros meses de tratamento, no entanto, raramente afetam a eficácia do mesmo; a incidência desta ocorrência é complexamente relatada devido às diferenças quanto às dosagens utilizadas. Raramente ocorrem: hiperglicemia, queimação local, inflamação, lipoatrofia, dores de cabeça e hipotireoidismo. Gravidez: Não existem estudos específicos.


    Posologia e administração - A dose é individualizada, com base no peso corpóreo ou na área da superfície corporal e deve sempre ser ajustada de acordo com resposta individual ao tratamento. Como norma geral, recomenda-se uma injeção subcutânea diariamente, administrada à noite. Recomenda-se alterar o local das aplicações a cada dia, para evitar lipoatrofia. Alternativamente, HORMOTROP (somatropina) pode se administrado por via intramuscular, três vezes por semana. Doses recomendadas: Deficiência de hormônio de crescimento: Injeção subcutânea a 0,07-0,1 UI/kg de peso corporal, 6 a 7 vezes por semana ou 2-3 UI/m2 de superfície corporal, 6 a 7 vezes por semana. Injeção intramuscular a 0,14-0,2 UI/kg de peso corporal, 3 vezes por semana ou 4-6 UI/m2 de superfície corporal, 3 vezes por semana. Síndrome de Turner: 0,1 UI/kg de peso corporal, 6 a 7 vezes por semana, administrada por via subcutânea. Mensuração da dose prescrita: Após o pó liofilizado ter sido dissolvido em exatamente 1 ml de solução solvente bacteriostático (para
    HORMOTROP 4 UI) ou em 2 ml (para HORMOTROP 12 UI), as soluções finais terão 4 UI e 6 UI de somatropina por ml, respectivamente.


    Reconstituição e soluções compatíveis: Para reconstituir o produto deve-se pegar o diluente com uma seringa estéril, injetando-o dentro do frasco de HORMOTROP (somatropina), direcionando o jato para a parede do frasco, fazendo movimentos leves e circulares; não se deve agitar bruscamente. Soluções turvadas ou com partículas não devem ser utilizadas. Caso utilizado em neonatal, deverá ser utilizado apenas água para injeção e o frasco não deve ser reutilizado, pois o álcool benzílico presente no diluente bacteriostático apresenta toxidade para neonatais.

    Superdosagem - A dosagem máxima recomendada é de até 0,6 UI/kg/semana. Esta dosagem não deve ser excedida, devido ao potencial de risco dos efeitos conhecidos pelo excesso de hormônio de crescimento. Pode causar inicialmente hipoglicemia e posteriormente hiperglicemia, em longo prazo poderá causar sintomas de gigantismo ou acromegalia.

    Fonte: https://www.netmed.com.br/bulario/farmaco.php?bula=9021&nome=Hormotrop%0D%0A+Somatropina



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    Artigo Universitário Interessante:

    https://www.novonordisk.com.br/media/bulas/NordiBula.pdf



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    Waldemar Guimarães: Além do Anabolismo (Trecho Sobre GH)

    No meio médico, o GH é conhecido como somatotropina, hormônio secretado pela glândula pituitária. Esse é um potente hormônio anabólico que afeta todo o corpo humano, tendo funções como o crescimento muscular, ligamentar e cartilaginoso, influência na textura da pele, diminuição da lipólise e outros efeitos.

    O GH não atua diretamente sobre os tecidos, e sim por intermédio da geração de um mensageiro que age causando a proliferação de tecidos ou em conjunto com outras substâncias. Essa família de mensageiros são chamados de insulin growthfactors (IGFs). A secreção normal do GH no corpo humano é estimada entre 0.4 e 1,0 miligramas (mg) por dia em homens adultos. A produção ocorre durante as 24 horas do dia e pode ser estimulada por uma variedade de condições, tais como: exercício físico (principalmente o de alta intensidade), o sono, estresse, algumas drogas como Glucagon, L-Dopa, Propanalol, GHB e GABA e certos aminoácidos.

    O GH é rapidamente metabolizado no fígado e tem uma vida ativa no sangue de aproximadamente 17 a 45 minutos, mais uma das razões pelas quais é atualmente quase impossível detectar o GH em exames antidoping. No meio esportivo, o GH é conhecido como uma espécie de droga de elite pelo seu alto preço, mas também é cercado de incertezas quanto ao seu elevado poder anabólico e de "fritador de gorduras". Talvez o último seja o principal motivo de tanto interesse recente entre mulheres e homens que treinam pesado.

    O GH também leva a fama de ser muito efetivo no fortalecimento do tecido conjuntivo, cartilagens e tendões, sendo assim muito popular entre alguns atletas de esportes que exigem muito desses tecidos. Existem muitas histórias de pessoas que conseguiram montanhas de músculos e consumiram quilos de gordura às custas do GH. Creio que essas histórias são muito exageradas, mas como normalmente onde há fumaça há fogo, alguma verdade existe.

    Na verdade a ciência não sabe, ainda, precisamente traçar como certos hormônios funcionam no corpo humano. A maioria dos estudos é realizada em animais e em culturas de laboratório, portanto, inconclusivos. Pegue os estudos originais em esteróides anabólicos que são verdadeiras bobagens. Baseados nesses primeiros estudos, muitos profissionais afirmavam, há apenas alguns anos, que essas drogas simplesmente não funcionavam para melhorar a performance atlética ou aumento da massa muscular.

    Na verdade, fora do meio científico há muito tempo atletas sabiam da eficiência dessas drogas, mas apenas recentemente, após 30 anos de utilização, é que pesquisas mais recentes confirmaram que os esteróides anabólicos realmente tomam as pessoas maiores e mais fortes. Professores e Doutores, sabemos que alguns de vocês perderam o trem da história e alguns até caíram no chão, outros se retrataram pois tiveram a humildade para isso. É por isso que sempre recomendamos para que leiam artigos científicos atentamente, mas que observem os fatos empíricos também, lembrem-se que a verdade de hoje pode ser a incorreção de amanhã. Pois bem, voltando ao GH, como terapia para o embelezamento e melhora na performance atlética, baseados no underground do fisiculturismo, sabemos que essa droga administrada separadamente não produz nenhum efeito expressivo, na verdade a droga é utilizada normalmente em combinação com a insulina, com algum esteróide anabólico mais androgênico e bloqueadores de cortisol, além dos hormônios da tiróide.

    Hoje, em função de uma maior demanda, parece que a oferta dessa droga aumentou, o que obviamente fez com que os preços, antes estratosféricos, abaixassem substancialmente. Num passado não distante, era muito comum encontrar falsificações, algumas até grosseiras. Conheci um fisiculturista na Inglaterra que fazia ciclos de GH totalmente de graça e ainda ganhava alguns trocos para comprar esteróides.

    O safado, tipo de gente que se encontra em qualquer lugar, administrava o GH e substituía o pó liofilizado por açúcar de confeiteiro e o líquido diluente por água destilada e revendia o produto por preço maior do que pagara pelo original. Existem falsificadores que substituem o liofilizado por HCG e lactose. Com a queda do preço do original, essas malandragens vêm sendo desestimuladas.

    O GH parece ter um efeito anabólico muito elevado apenas quando administrado em associação com outras drogas, especialmente com aquelas que tamponam a ação do cortisol, assim alguns culturistas profissionais utilizam a associação do GH com os esteróides anabólicos e/ou com a aminoglutemida (Orimiten). Quando a dosagem do GH é mais elevada ou a pessoa apresenta tendência ao aumento da resistência à insulina, tende-se a aplicar insulina exógena em conjunto com o GH. Já a utilização do hormônio da tireóide (T3) na associação parece completar a mágica.

    O T3 provoca diversas facilitações anabólicas como o aumento na secreção natural de GH, a superregulação dos receptores de GH e IGF-l, e ação termogênica. Os desavisados talvez queiram exagerar na dose desse hormônio e poderão cair num abismo. É bom frisar que o T3 é mantido em dose normal elevada e não em dose suprafisiológica.

    Um pouco a mais ou um pouco a menos pode ocasionar um profundo desequilíbrio homeostático no organismo, como aumento de gordura corporal rapidamente como ação rebote ao se descontinuar a droga, perda de massa muscular quando a dose é muito elevada e até o fechamento definitivo da produção natural de T3, tornando a pessoa dependente da droga. Só o exame laboratorial pode indicar o nível do T3. Assim, é possível um ótimo efeito sinergista, permitindo ao atleta ingerir mais calorias sem engordar, mantendo um percentual de gordura muito baixo. Vejam que o GH requer condições especiais para que faça efeitos positivos e expressivos.

    Um determinado Mister Olyrnpia me confessou que utilizava uma única aplicação de GH por semana, pois, segundo ele, após ter utilizado muito GH de forma convencional, provavelmente teria ocorrido em seu organismo tamanha super-regulação de receptores que uma única dose por semana já faria o milagre. Ele parecia sério a esse respeito, o que somado a sua massa muscular me pôs a pensar. A mesma recomendação foi passada a um jovem fisiculturista profissional que em pouco tempo de carreira se qualificou para o Olympia.

    Vejam que nessas informações do underground não existe quase nada de científico, talvez a dosagem única semanal tenha sido baseada em algumas propostas de tratamento contra o envelhecimento aplicado em geriatria, talvez apenas em decorrência dos processos de tentativa e erro. Enfim, quem irá tentar? A responsabilidade deve ser individual e não coletiva, o que não podemos é ser tratados como eternos adolescentes oligofrênicos a quem nada pode ser revelado ou comentado. Mulheres a exemplo dos esteróides anabólicos, parecem reagir bem com a metade da dosagem.

    O GH pode apresentar alguns efeitos colaterais sendo que alguns podem colocar a própria vida em risco. Mesmo após a fase do crescimento, esse hormônio pode fazer crescer alguns ossos mais planos que ainda apresentam resquícios de tecido cartilaginoso como os ossos frontais, a mandíbula e as falanges. O crescimento ósseo e espessamento do tecido conjuntivo podem provocar a Síndrome do Tunel de Carpo. Existe também a associação de GH com a ocorrência de certos tipos de câncer.

    Como o GH causa resistência à insulina, também pode causar hipoglicemia e diabetes. De novo, por isso normalmente é utilizado com aplicações simultâneas de insulina, principalmente quando a dosagem é mais elevada. Tecidos vitais como o fígado, baço e coração também aumentam de tamanho já que o hormônio age também na musculatura lisa com exceção dos olhos e cérebro. Alguns fisiculturistas profissionais parecem estar "grávidos", tamanha a protusão abdominal causada pelo óbvio abuso do GH. Imaginem se, além disso, ficassem zolhudos e cabeçudos?

    Como podemos observar, o GH é um hormônio que necessita de muitos cuidados na administração em função de sua complexidade, sendo que mesmo no underground da musculação profissional, existem diferentes sugestões nas formas de administração. Talvez o grande segredo esteja na correta associação, e isso é algo muito individual em termos de dosagem e escolha das drogas.

    Acreditamos que nessa altura do campeonato, já alertamos o suficiente quanto ao problema ocasionado pela automedicação, mas sempre vale a pena lembrar que drogas farmacológicas só devem ser dosadas e prescritas por médicos especialistas. O nosso objetivo é apenas informativo e jamais induzir a utilização de medicamentos.

    Fonte: Livro do Waldemar Guimarães - Alem do Anabolismo.



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    Somatropina, Somatotropina, GH ou HGH

    No meio médico, o GH é conhecido como somatotropina, hormônio secretado pela glândula pituitária. Esse é um potente hormônio anabólico que afeta todo o corpo humano, tendo funções como o crescimento muscular, ligamentar e cartilaginoso, influência na textura da pele, diminuição da lipólise e outros efeitos.

    O GH não atua diretamente sobre os tecidos, e sim por intermédio da geração de um mensageiro que age causando a proliferação de tecidos ou em conjunto com outras substâncias. Essa família de mensageiros são chamados de insulin growthfactors (IGFs). A secreção normal do GH no corpo humano é estimada entre 0.4 e 1,0 miligramas (mg) por dia em homens adultos. A produção ocorre durante as 24 horas do dia e pode ser estimulada por uma variedade de condições, tais como: exercício físico (principalmente o de alta intensidade), o sono, estresse, algumas drogas como Glucagon, L-Dopa, Propanalol, GHB e GABA e certos aminoácidos.

    O GH é rapidamente metabolizado no fígado e tem uma vida ativa no sangue de aproximadamente 17 a 45 minutos, mais uma das razões pelas quais é atualmente quase impossível detectar o GH em exames antidoping. No meio esportivo, o GH é conhecido como uma espécie de droga de elite pelo seu alto preço, mas também é cercado de incertezas quanto ao seu elevado poder anabólico e de queimador de gorduras. Talvez o último seja o principal motivo de tanto interesse recente entre mulheres e homens que treinam pesado.

    O GH também leva a fama de ser muito efetivo no fortalecimento do tecido conjuntivo, cartilagens e tendões, sendo assim muito popular entre alguns atletas de esportes que exigem muito desses tecidos. Existem muitas histórias de pessoas que conseguiram montanhas de músculos e consumiram quilos de gordura às custas do GH.

    Na verdade a ciência não sabe, ainda, precisamente traçar como certos hormônios funcionam no corpo humano. A maioria dos estudos é realizada em animais e em culturas de laboratório, portanto, inconclusivos. Pegue os estudos originais em esteróides anabólicos que são verdadeiras bobagens. Baseados nesses primeiros estudos, muitos profissionais afirmavam, há apenas alguns anos, que essas drogas simplesmente não funcionavam para melhorar a performance atlética ou aumento da massa muscular.

    Na verdade, fora do meio científico há muito tempo atletas sabiam da eficiência dessas drogas, mas apenas recentemente, após 30 anos de utilização, é que pesquisas mais recentes confirmaram que os esteróides anabólicos realmente tornam as pessoas maiores e mais fortes. Voltando ao GH, como terapia para o embelezamento e melhora na performance atlética, baseados no underground do fisiculturismo, sabemos que essa droga administrada separadamente não produz nenhum efeito expressivo, na verdade a droga é utilizada normalmente em combinação com a insulina, com algum esteróide anabólico mais androgênico e bloqueadores de cortisol, além dos hormônios da tiróide.

    Hoje, em função de uma maior demanda, parece que a oferta dessa droga aumentou, o que obviamente fez com que os preços, antes estratosféricos, abaixassem substancialmente. Num passado não distante, era muito comum encontrar falsificações, algumas até grosseiras. Existem falsificadores que substituem o liofilizado por HCG e lactose. Com a queda do preço do original, as falsificações vêm sendo desestimuladas.

    O GH parece ter um efeito anabólico muito elevado apenas quando administrado em associação com outras drogas, especialmente com aquelas que tamponam a ação do cortisol, assim alguns culturistas profissionais utilizam a associação do GH com os esteróides anabólicos e/ou com a aminoglutemida (Orimiten). Quando a dosagem do GH é mais elevada ou a pessoa apresenta tendência ao aumento da resistência à insulina, tende-se a aplicar insulina exógena em conjunto com o GH. Já a utilização do hormônio da tireóide (T3) na associação parece completar a mágica.

    O T3 provoca diversas facilitações anabólicas como o aumento na secreção natural de GH, a superregulação dos receptores de GH e IGF-l, e ação termogênica. Os desavisados talvez queiram exagerar na dose desse hormônio e poderão cair num abismo. É bom frisar que o T3 é mantido em dose normal elevada e não em dose suprafisiológica.

    Um pouco a mais ou um pouco a menos pode ocasionar um profundo desequilíbrio homeostático no organismo, como aumento de gordura corporal rapidamente como ação rebote ao se descontinuar a droga, perda de massa muscular quando a dose é muito elevada e até o fechamento definitivo da produção natural de T3, tornando a pessoa dependente da droga. Só o exame laboratorial pode indicar o nível do T3. Assim, é possível um ótimo efeito sinergista, permitindo ao atleta ingerir mais calorias sem engordar, mantendo um percentual de gordura muito baixo. Vejam que o GH requer condições especiais para que faça efeitos positivos e expressivos.

    O GH pode apresentar alguns efeitos colaterais sendo que alguns podem colocar a própria vida em risco. Mesmo após a fase do crescimento, esse hormônio pode fazer crescer alguns ossos mais planos que ainda apresentam resquícios de tecido cartilaginoso como os ossos frontais, a mandíbula e as falanges. O crescimento ósseo e espessamento do tecido conjuntivo podem provocar a Síndrome do Tunel de Carpo. Existe também a associação de GH com a ocorrência de certos tipos de câncer.

    Como o GH causa resistência à insulina, também pode causar hipoglicemia e diabetes. De novo, por isso normalmente é utilizado com aplicações simultâneas de insulina, principalmente quando a dosagem é mais elevada. Tecidos vitais como o fígado, baço e coração também aumentam de tamanho já que o hormônio age também na musculatura lisa com exceção dos olhos e cérebro. Alguns fisiculturistas profissionais parecem estar “grávidos”, tamanha a protusão abdominal causada pelo óbvio abuso do GH.

    Como podemos observar, o GH é um hormônio que necessita de muitos cuidados na administração em função de sua complexidade, sendo que mesmo no underground da musculação profissional, existem diferentes sugestões nas formas de administração. Talvez o grande segredo esteja na correta associação, e isso é algo muito individual em termos de dosagem e escolha das drogas.

    Existe uma sindrome chamada Acromegalia causada pelo aumento da secreção do hormônio do crescimento (GH e IGF-I) ,quando este aumento ocorre em idade adulta. Quando ocorre na adolescência chama-se gigantismo. Por ocorrer na fase adulta o crescimento se dá nas partes moles e não no crescimento longitudinal, como no gigantismo. Geralmente o intervalo do início da doença e o seu diagnóstico é de 12 anos.

    Fonte: https://www.sobrefitness.com/somatropina-somatotropina-gh-ou-hgh.html
  2. Gostei
    Rafaela Ferreira deu reputação a Ve.PF em GH + Oxandrolona (mulher)   
    Resolvi compartilhar aqui um resumo que fiz a respeito do GH. o primeiro é desse link: https://www.hgh-usa.com/o_que_e_hgh.htm pois pra mim, é mais fácil fazer as coisas corretamente entendendo o por que, de onde vem, o que acontece, etc e não simplesmente fazer assim pq falaram que é assim. 
    Resumi com as informações que achei interessante se ter como base mas sei que tem mais coisas pra se levar em consideração. 
     
    O que é hormônio do crescimento?
    A glândula pituitária fabrica o hormônio do crescimento encontrado na base do cérebro, o GH é um de vários hormônios secretados por esta glândula. A produção de GH é controlada pela suas células de  fabricação chamadas de somatotrofinas, enquanto sua liberação é controlada pelas mensagens químicas do hipotálamo. Estas distinções importantes entre o GH e outros hormônios presentes fazem parte das opções dos métodos de tratamento, os quais vamos esclarecer nos próximos capítulos. Estudos explicam os padrões de liberação do hormônio do crescimento humano pela calculação do GH a cada 5 minutos por um dia inteiro. Ele é liberado em quatro rompantes grandes, ou impulsos. Em homens e mulheres jovens há mais impulsos freqüentes do GH, representando  50% mais secreção por dia. Na maioria dos dias, a secreção do GH ocorre mais durante a noite nas ondas lentas do sono, e o restante é liberado em pequenos impulsos durante o dia que são determinados mais pelos padrões de exercício e da dieta. O GH pode ser liberado 12 vezes num período de 24 horas, mas depois dos 50 anos de idade a quantidade e a intensidade dos impulsos vão diminuindo. O GH diminui aproximadamente 14% a cada década da velhice até chegar no ponto em que uma pessoa idosa não libera hormônio do crescimento detectável.
    Fatores que influenciam GH
    - A obesidade diminui a secreção pulsátil do GH e pode também causar aceleração na desagregação do GH pelo corpo. Por outro lado, o sustento de exercício intenso aumenta a quantidade e números de impulsos do GH a ser secretado. Ênfase na palavra intenso, exercícios comuns não são o suficiente para obter este efeito.
    - O jejum aumenta a freqüência pulsátil e a quantidade de GH secretado. A alimentação acaba com a secreção do GH através da estimulação da insulina, que se opõe o GH. Ao longo prazo, uma dieta pobre pode interferir tremendamente com a liberação adequada do GH e a formação do IGF-1. A dieta correta irá contribuir para superação do excesso da insulina, a fim de promover a secreção do hormônio do crescimento.
    - A testosterona, estrogênio e outros hormônios realça a secreção do GH. O efeito sinérgico da substituição de uma variedade de hormônios deficientes não pode ser sobre declarado. Resultados nesta área são reforçados com a utilização das fórmulas adequadas desses hormônios que são reconhecidos pelo corpo.
    - Os aminoácidos L-arginina e ornitina podem causar a liberação do GH, se for tomado em grande quantidade. Certas drogas também podem causar a liberação do GH, incluindo L-dopa e clonidina.
    - O fígado sintetiza os fatores de crescimento semelhante da insulina (IGF-1 e 2) como parte de um feedback que regula o GH. A relação entre o GH e o IGF-1 é extremamente complexa.
    - Proteínas vinculadas e os receptores do GH estão envolvidos na explicação de como o GH afeta o corpo.
     
    Possíveis efeitos colaterais relacionados com a injeção do GH
     
    Câncer (se já tiver células cancerígenas no corpo)
    Hipotensão
    Doença cardíaca congestiva
    Sangramento descontrolado
    Síndrome do túnel do carpo
    Redução da sensitividade à insulina
    Hipoglicemia
    Hiperglicemia
    Distúrbios do sistema gastrintestinal
    Ginecomastia
    Edema
    Leucemia em crianças
    Cetogênese
    Resposta alérgica
     
    “A importância da insulina suprimida em provocar a liberação do GH não pode ser exagerada. O açúcar no sangue e a insulina inibem a liberação do hormônio do crescimento - isto é o princípio fundamental da eficácia da dieta adequada, jejum e exercício na estimulação do GH. Enquanto tiver consumindo açúcar e outros carboidratos na dieta, provocará a insulina e inibirá a liberação do GH. Encontra também outros açúcares referidas como sacarídeos farmacêuticos que não provocam a insulina e também não são metabolizadas como carboidratos. Na verdade, quando os sacarídeos corretos são usados eles fazem o oposto, eles ajudam regular a açúcar no sangue e a insulina.
    Neste sistema altamente complexo, precisamos da insulina para promover benefícios do hormônio do crescimento. Estudos mostram que o GH não causa crescimento em animais que faltam o pâncreas e também falham se os carboidratos estão restritos a dieta. Estes estudos reforçam nosso conhecimento sobre a insulina como um catalisador necessário na resposta do GH e na demonstração que níveis altos do GH significam nada em termos dos resultados.”
     
    Exercício e dieta controlam a insulina e ambos funcionam para aumentar a secreção do hormônio do crescimento. Imagina a influência da combinação acelerada da dieta adequada, exercício e terapia do GH. As medidas dietéticas adequadas podem ajudar aumentar a liberação do hormônio do crescimento e os efeitos do IGF-1 para obter resultados mais rápido e melhores.
     
    Os níveis do hormônio do crescimento aumenta significantemente quando os níveis de insulina estão baixos, cerca de 4 horas após uma refeição. É nesta hora que o potencial do GH em queimar gordura esta no seu pico diurno. Mas lembre-se que a maior liberação do GH ocorre durante as primeiras horas do sono, portanto, nossos hábitos alimentares durante à noite é crucial na secreção do GH. Ao evitar alimentações durante as 4 últimas horas antes de dormir pode aumentar a secreção do hormônio do crescimento circadiano e o potencial de queimar gordura corporal.
     
    Injeções de Symbiotropin e GH são frequentemente tomadas pouco antes de dormir para melhorar ou simular o pulso circadiano do GH. No caso dos secretagogos, a evitação de alimentos é importante não só na supressão da insulina, mas também na eliminação da competição das proteínas dietéticas com os peptídeos de aminoácidos. As seqüências dos aminoácidos na Symbiotropin são muito segmentadas e delicadas no seu modelo - a introdução de outras proteínas e aminoácidos pode interferir com os receptores destes peptídeos terapêuticos. 
    Clinicamente, temos encontrado que muitos pacientes têm dificuldade em evitar alimentações 4 horas antes de deitar. Muitos de nós estamos tão ocupados que não chegamos em casa antes das 6 para jantar e, outras pessoas estão acostumadas beber e comer bem na hora de dormir. Se a alimentação antes da hora de deitar é inevitável, durante a manhã é o melhor horário para fazer a terapia com Symbiotropin. Dormir a noite toda resulta em baixos níveis de insulina desejáveis devido ao jejum inerente que ocorre durante estas horas. Em teoria, usando terapia com GH durante a noite após 4 horas de jejum é fantástico mas, em questão da praticidade, temos encontrado que as doses de Symbiotropin durante a manhã são potencializadas pelo jejum noturno e produz excelentes resultados. Para maximizar a dose matutina, alimentação e suplementos dietéticos devem ser evitados pelo menos 1 - 2 horas antes de tomar Symbiotropin e, se possível, exercícios cardiovasculares e levantamento de peso devem ser feitos durante esse período de jejum. Muitos pacientes têm relatado aumento de energia e resistência com uso de Symbiotropin, eles agora são capazes de fazer exercícios pesados sem consumir carboidrato antes, acelerando o processo de queimar gordura corporal.
    Com o aumento do nível do GH, a insulina responde pela glicose mobilizando e levando-a até as células, incluindo os músculos como uma fonte de energia. A demanda da glicose nas células estimula a desagregação do glicogênio e dos triglicerídeos (gordura corporal) como uma fonte secundária e terciária de energia. Esse é o processo que resulta na queimação de gordura e na construção dos músculos durante o exercício. Como todo atleta sabe, o corpo deseja carboidrato depois de malhar e reposição desses carboidratos e proteínas é essencial na reconstrução do tecido muscular que foi lesado pelo esforço. Assim é o caso com exercício, é importante coordenar a restauração do carboidrato e proteína com a terapia do hormônio do crescimento.
     
    Lembra-se, dependendo da composição corporal inicial da pessoa e seus hábitos de exercícios, perdendo gordura e ganhando músculo com terapia com GH pode não resultar em perda de peso, mas sim em medidas melhores. Quando aumentamos massa muscular teremos um aumento geral no metabolismo e assim contribui à nossa capacidade de queimar mais gordura e calorias. Apoiando o crescimento do tecido muscular com dieta e exercício é uma parte integral à melhor terapia com GH. Temos encontrado o melhor resultado clínico quando os pacientes comem frutas ou outros carboidratos saudáveis após uma hora de tomar Symbiotropin. Desta maneira estamos melhorando a interação do hormônio do crescimento e insulina a fim de maximizar o aumento na massa muscular. A insulina escolta carboidratos como a glicose e as proteínas para dentro das células para serem usados para alimentar os músculos e outros tecidos. As orientações dietéticas na terapia com GH são adequadas para todos pacientes fazendo terapia com GH, até mesmo com a inevitável ausência de exercício.
    Os melhores carboidratos para usar como uma substituição são aqueles que vão quebrar em glicose mais lentamente. Pode referir-se ao índice glicêmico para valores específicos de certas alimentações, mas como uma regra, consume carboidratos complexos com fibras e gorduras saudáveis. Por exemplo, um café da manhã que inclui aveia irá fornecer mais glicose sustentável por ser alto em fibra. Adicionando flaxseeds cru fornecerá ainda mais fibra junto com ácido graxo omega-3 que funciona para diminuir a captação da glicose na corrente sanguínea. Grãos inteiros contêm mais fibra e é uma escolha melhor do que grãos refinados. Estas orientações solicitam à lanches e refeições durante todo o dia. Evitando farinha refinada e carboidratos simples ajuda a controlar a insulina e assim melhora a secreção do GH como também a resposta para muitos outros hormônios. Na verdade, estudos feitos sobre as substâncias controladas pela insulina e dietas restritas a calorias indicam que empregando estas orientações irá contribuir à longevidade.
    Determinados suplementos, como o picolinato de cromo, têm mostrado em ter um efeito regulador na insulina e assim melhorando a liberação do GH. Os seguintes produtos (Vanádio, Gymnema sylvestre, Proteusterona) podem ser usados para melhorar qualquer protocolo do GH, mas podem ser especialmente importantes para diabéticos e hipoglicêmicos que podem ter uma resistência com a terapia GH.
     
     
     
    Outro resumo mais informal foi do vídeo sugerido pelo colega @Marombeiro4ever  que eu ja havia visto mas que realmente é muito bom. 
     
    80% do nosso IGF-1 é produzido no fígado. O GH chega no fígado, metaboliza e vira IGF-1.
    Pq associar T3 e insulina ao GH? O T3 é altamente catabolico. Vc tenta atenuar isso aumentando a ingestão de proteína diária mas se vc tiver somente com o T3, seus músculos vao sumir.
    No nosso fígado existem substancias que aumentam nossa sensibilidade ao GH e quem faz isso? A insulina e o T3. Ou seja, vc vai precisar de menos GH para produzir mais IGF-1.
    O GH só faz o efeito depois que é convertido em IGF-1? Não. O GH tem ação dele mesmo antes de virar IGF-1. Que é o efeito lipolítico, efeito na cartilagem, articulação, síntese de colágeno, síntese de proteína.
    O GH não é muito anabólico, ele dificulta o ganho de gordura e segura a massa muscular. Então pra manutenção de BF baixo e da massa existente, é mto bom.
    Ele tbm tem ação de IGF-1 local, por isso ele é tão ruim no câncer pois ele aumenta o IGF-1 no câncer e vai crescer.
    Agora o que aumenta nossa resistência no fígado ao GH: Estradiol. Entao mulheres que usam anticoncepcional tem IGF-1 muito baixo, e aumento de GH.
    O estradiol aumenta o GH mas aumenta a resistência de conversão desse GH em IGF-1, o que não é bom.
     
    Na pratica:
    Quando o açúcar no sangue abaixa, seu GH aumenta.
    Uma dica é usar o GH longe de pulsos naturais do seu corpo. Entao quando você treina, seu corpo estará liberando cortisol, testosterona, GH... então não faz sentido usar o GH perto do horário do seu treino.
    Vai usar no horário do seu almoço, que teve uma grande quantidade de carbo? Não pois você estará perdendo o efeito lipolítico do GH.
    Se você treina a noite, o ideal seria usar o GH de manhã ao acordar. Ou se preferir, pós treino mantendo-se em jejum por um tempo e fazendo uma refeição sem carbo, se o objetivo for perder gordura. O pico de GH que dá o resultado esperado, então faça apenas 1 aplicação ao dia. Este pico se dá após 2-3 horas da aplicação, após isso já começa sua conversão em IGF-1.
    Se você estiver visando apenas a transformação do GH em IGF-1, já chegou no que gostaria e quer manter, você precisa manter o GH o mais constante possível no corpo, assim, você fará aplicações 2 ou 3 vezes ao dia. O IGF-1 permanece de 24-30 horas, por isso que quem faz tratamento para crescimento, faz uso em dias alternados e funciona.
    Tudo que puder fazer para manter sua insulina baixa ajudará, inclusive usar metformina, fazer jejum intermitente, seguir dieta com alimentos de IG baixo.
     
  3. Gostei
    Rafaela Ferreira deu reputação a luiseduardo21 em [Artigo] Manual Da Terapia Pós-Ciclo   
    Terapia Pós-Ciclo (TPC)
     
     
    Luís Eduardo Brasil
     
     
    Introdução
    Durante um ciclo com esteróides anabolizantes, sua produção natural de testosterona fica bastante reduzida. Isso acontece, porque seu organismo percebe que a quantidade desse hormônio no sangue está elevado fazendo assim com que diminua sua produção natural. Normalmente, após um ciclo com drogas derivadas da testosterona, sua produção hormonal volta ao normal, porém, essa recuperação pode levar muito tempo, em alguns casos, mais de um ano. Isso é perigoso já que a baixa concentração de testosterona pode ter como conseqüências: diminuição da libido, diminuição da massa muscular, depressão, aumento da massa gordurosa, disfunção erétil e infertilidade pela baixa ou ausência da produção de espermatozóides. É importante lembrar que os níveis de estrogênio e progesterona devem ser controlados durante o ciclo a fim de evitar possíveis efeitos colaterais. Dessa forma, o ideal é recorrer à terapia pós-ciclo (TPC) para estimular a produção natural de testosterona e evitar os problemas citados. Por meio da TPC, podemos reduzir o tempo de recuperação hormonal além de minimizar as perdas de massa magra e força. Após ciclos com drogas hepatotóxicas, a TPC também pode ser utilizada com o objetivo de recuperar os danos causados ao fígado.
    Como funciona
    Para compreender melhor a inibição da produção endógena de testosterona, é preciso entender como ela é produzida. Inicialmente, uma região do encéfalo dos mamíferos localizado sob o tálamo, hipotálamo, é responsável por receber uma variedade de informações do organismo, por exemplo, níveis de diversos hormônios. A partir dessas informações, o hipotálamo pode liberar o GnRH (hormônio liberador de gonadotrofina) que é um hormônio que atua numa glândula muito importante em nosso corpo chamada de pituitária ou também conhecida como hipófise. Esta inicia a produção de duas outras substâncias, o LH e o FSH, os quais irão atuar estimulando as gônadas.
    O FSH (hormônio folículo-estimulante) estimula a produção de espermatozóides, e o LH (hormônio luteinizante) é responsável por informar as células de Leydig (nos testículos) da necessidade de produzir testosterona. Dessa forma, quando se usa esteróides anabolizantes por via externa, nosso hipotálamo diminui a produção do GnRH, diminuindo o FSH e o LH, e, tendo como conseqüência, a redução na produção de testosterona e espermatozóides. Então, os medicamentos usados na TPC devem se ligar a receptores no hipotálamo, permitindo com que a produção do GnRH volte ao estado normal, entretanto isso só é possível se a pessoa não estiver mais com doses elevadas de esteróides anabolizantes em seu corpo.
    Agora, fica a dúvida, quando começar a TPC? Primeiramente, não existe momento exato para iniciar, mas podemos ter boas aproximações. Existem artigos defendendo que a TPC deve ser iniciada assim que o ciclo é finalizado, porém, isso nem sempre é apropriado, pois os níveis de testosterona no corpo ainda são elevados, ou seja, ainda causam a inibição do eixo HPT (hipotálamo-pituitária-testicular). Logo, a recuperação não será eficiente. Outro problema é começar a TPC muito tarde, pois, além de perder os ganhos do ciclo, poderíamos ter os efeitos colaterais citados anteriormente.
    Existem vários protocolos para quando iniciar a TPC, o que abordaremos mais adiante. Algumas pessoas começam a terapia após uma meia-vida da droga. Entretanto, diversos artigos defendem que a espera de uma meia-vida não é eficaz em diversas situações, em especial, os que usam drogas de meia-vida longa como é o caso do enantato de testosterona, cipionato de testosterona, decanoato de nandrolona, dentre outros. O motivo disso já foi explicado no parágrafo anterior. Apesar disso, esse período de espera tem se mostrado eficiente em ciclos com drogas de meia-vida curta como propionato de testosterona e stanozolol. Isso ocorre, porque a concentração dessas drogas no corpo diminui rapidamente.
    Outro protocolo bem conhecido é o de esperar 3 vezes uma meia-vida da droga que tem maior meia-vida. Esse protocolo foi criado por um médico sul-africano apelidado de “Doctari” que participou ativamente de um fórum sul-africano postando diversos artigos de suas pesquisas com usuários de esteróides anabolizantes que recuperaram o eixo HPT após o protocolo sugerido por ele. Esse protocolo é interessante quando se usa drogas com meia-vida longa já que traços de um esteróide podem permanecer ativos em seu corpo em até 7 vezes (ou mais) a sua meia-vida.
    Já o fisiculturista brasileiro Dudu Haluch defende que a TPC deve ser iniciada com 4 semanas para drogas de meia-vida longa e entre 1 e 2 semanas para drogas injetáveis de meia-vida curta. De acordo com ele, num ciclo apenas com drogas orais (oxandrolona, dianabol, hemogenin, stanozolol, turinabol), a TPC pode ser iniciada no dia seguinte ao fim do ciclo em razão de sua meia-vida curta.
    Além desses, ainda existem outros protocolos utilizados, como iniciar a TPC após 2 vezes a meia-vida da droga em questão. Apesar de todos esses protocolos serem utilizados, e, em muitos casos, com sucesso, a melhor maneira de saber o momento correto de iniciar (e terminar) a TPC é por meio de exames. Estes devem ser feitos, de preferência, após uma meia-vida da droga utilizada. Vale lembrar, que o início da TPC depende de diversos fatores tais como: tipo de droga, dose utilizada, experiência do usuário, dentre outros.
    Medicamentos
    Antes de começar a falar sobre os protocolos de TPC, é importante fazer um breve resumo dos principais medicamentos utilizados durante esse período de recuperação hormonal:
    1. Tamoxifeno (Nolvadex): Este medicamento é um dos mais conhecidos e usados numa TPC. É utilizado, normalmente, para o tratamento de câncer de mama e tratamento de infertilidade anovulatória (não ocorre a ruptura folicular com liberação de ovócito). Sua principal função na TPC é evitar a ginecomastia. Vale lembrar que o tamoxifeno não impede a aromatização, ele é, na verdade, um modulador seletivo do receptor de estrógeno (SERM), ou seja, apresenta atividades estrogênicas seletivas em alguns tecidos, e não, um inibidor de aromatase. Desse modo, ele pode produzir ações estrogênicas nos tecidos onde isso é benéfico (ossos, fígado e cérebro) e não ter qualquer atividade ou produzir ação antagônica em tecidos como a mama onde as ações estrogênicas poderiam ser prejudiciais. No endométrio, esse medicamento tem função agonista. Como efeito adicional, ele possui a capacidade de estimular a produção de FSH e LH. O aumento na produção do LH pode estimular as células de Leydig nos testículos, resultando em maior síntese de testosterona. Sua capacidade de competir com o estrogênio ligando-se aos sítios ativos dos tecidos (como a mama) é o que faz com que o tamoxifeno seja eficiente contra a ginecomastia. Quando interrompido muito cedo seu uso, pode favorecer um possível “efeito rebote”, ou seja, os receptores de estrogênio agora “livres” são capazes de absorver o estrogênio presente no sangue. Por esse motivo, em alguns casos, é recomendado o uso de tamoxifeno junto com Proviron, por exemplo.
    2. Clomifeno (Clomid): Este é outro medicamento muito comum na TPC. É utilizado, normalmente, para tratamento da infertilidade feminina. De forma similar ao tamoxifeno, compete com o estrogênio nos receptores do hipotálamo, aumentando a secreção de GnRH e dos níveis de LH e FSH. Isso resulta em um aumento da produção de testosterona endógena. O clomid é um estrogênio sintético que também funciona como anti-estrogênio, por isso é muito útil na TPC. Tal como o tamoxifeno, a droga irá reduzir a atividade dos estrógenos, prevenindo a ginecomastia, retenção hídrica e acúmulo de gordura corporal. Apesar disso, ele é bem mais fraco que o tamoxifeno em comparação mg por mg. Vale ressaltar que mesmo sendo um anti-estrógeno, o clomid apresenta uma atividade estrogênica fraca na glândula pituitária, o que não é o ideal quando se tem em mente usá-lo na TPC. Apesar disso, muitos ainda defendem seu uso. Os efeitos colaterais mais relatados por usuários de esteróides anabolizantes a respeito dessa droga são problemas de visão e problemas emocionais. Dessa forma, não é indicado seu uso por pessoas que já sofrem de problemas similares aos efeitos colaterais desse medicamento.
    3. hCG (gonadotrofina coriônica humana): É uma glicoproteína hormonal que promove a fertilidade (ovulação) em mulheres com problemas para engravidar. Para usuários de esteróides anabolizantes, o hCG tem, basicamente, a função de agir de forma similar ao LH em seu organismo, ou seja, ele se liga aos receptores nas celulas de Leydig estimulando a síntese e secreção natural de testosterona. Ele pode ser bastante útil durante ciclos longos e de doses elevadas dos esteróides, pois pode evitar a atrofia testicular. Apesar disso, o hCG tem alguns efeitos colaterais bem desagradáveis numa TPC como o aumento da taxa de aromatização provocando possível ginecomastia e retenção hídrica. É importante ressaltar que quando usamos esse medicamento, o hipotálamo pode deixar de produzir GnRH, então, não haverá a produção de LH natural. Isso é suficiente para explicar o motivo que o hCG não deve ser utilizado sozinho numa TPC. Além disso, o hCG, geralmente em doses elevadas, pode causar a dessensibilização das células de Leydig. O ideal é usá-lo com tamoxifeno.
    4. Mesterolona (Proviron): É um esteróide anabolizante derivado do DHT (dihidrotestosterona) com propriedade anabólica muito baixa (praticamente inexistente), com propriedade anti-estrogênica e com boa afinidade ao SHBG (globulina ligadora de hormônios sexuais). Além de ser um esteróide com poder anabólico fraco, seus efeitos colaterais são mais suaves em relação aos demais esteróides anabolizantes. Sua toxicidade ao fígado também é fraca. Não é recomendado seu uso para mulheres, pois pode causar virilização. Na TPC, ele é usado para melhorar a libido, evitar a conversão de testosterona em estrogênio, aumentar a testosterona livre e contribuir para rigidez erétil. Apesar disso, pode favorecer a hipertrofia da próstata e a queda de cabelo. Atletas, geralmente, usam esse medicamento em razão de sua capacidade de impedir a aromatização (inibidor de aromatase) e não causar efeito rebote.
    5. Testolactona (Teslac): É um agente antineoplásico (medicamento utilizado para destruir células malignas) derivado da progesterona e tem por função o tratamento de câncer de mama em estágio avançado. Teslac é muito utilizado como inibidor de aromatase por usuários de esteróides anabolizantes. Ele também estimula a produção natural de testosterona no organismo de forma similar ao hCG, além disso aumenta os níveis de LH e FSH. Ele não dessensibiliza as células de Leydig tão significantemente como o hCG. Outra vantagem em relação a gonadotrofina coriônica humana é que o Teslac não aumenta o nível de estrogênio. Já foi provado que a testolactona também é eficiente no tratamento de ginecomastia. Alguns usuários utilizam essa droga em conjunto com o proviron. Um dos maiores problemas do Teslac é seu alto preço.
    6. Anastrozol (Arimidex), Letrozol e Exemestano (Aromasin): Todos são inibidores de aromatase bem conhecidos. Alguns artigos afirmam que a eficiência dessas drogas na inibição de aromatase é de 80%, 98% e 85%, respectivamente. À primeira vista, esses valores podem ser bastante satisfatórios, entretanto, não se deve levar em consideração apenas isso no momento de escolher algum medicamento a fim de evitar a ação da enzima aromatase, pois se houver pouco estrógeno no organismo masculino (em relação à quantidade normal) pode ser prejudicial à saúde. Além disso, os dois primeiros têm efeito rebote, o exemestano não demonstrou essa característica. Os três medicamentos aumentam o nível de testosterona no organismo.
    7. Tadalafila (Cialis): É um inibidor da fosfodiesterase tipo 5 (PDE5) vendido em forma de pílulas com a função de tratar a disfunção erétil e os sintomas da hiperplasia prostática benigna. Na TPC, essa droga pode ser usada para melhorar a função erétil, aumentar os níveis de testosterona e aumentar a libido.
    8. Cabergolina (Dostinex): Antes de falar sobre esse medicamento, devemos explicar o que é prolactina. Esta é um hormônio protéico, diferentemente da testosterona e estrógeno que têm origem lipídica, produzido pela adeno-hipófise que estimula a produção de leite pelas glândulas mamárias e o aumento das mamas. No homem, o excesso de prolactina pode causar impotência sexual, ginecomastia e problemas relacionados com a produção natural de testosterona. Apesar de bem diferentes, a prolactina tem efeito regulador nos níveis de progesterona no corpo. Já se sabe que durante a gravidez, as altas concentrações de estrogênio aumentam os níveis de prolactina no corpo. Entrentanto, ao mesmo tempo, estrogênio e progesterona inibem a produção de leite (efeito da prolactina), então, uma queda abrupta de estrogênio e progesterona acontece para que a prolactina possa induzir a lactação. Desta forma, os níveis altos de prolactina suprimem a progesterona, e os baixos níveis de progesterona podem, por sua vez, estimular a síntese de prolactina. Hipotireoidismo, anticoncepcionais, determinados antipsicóticos, antidepressivos, tranquilizantes e bloqueadores de histamina, exercícios físicos intensos, câncer na tireóide e até mesmo o stress podem aumentar os níveis de prolactina. Agora, voltando aos esteróides anabolizantes, o uso do dostinex pode ser bastante útil já que algumas drogas são progestinas naturalmente, como é o caso da trembolona, oximetolona (hemogenin) e nandrolona. Esses esteróides agem de forma seletiva nos receptores da progesterona, mas, neste caso, funcionam como antagonistas dos receptores de progesterona do corpo. Com isso, os níveis de progesterona diminuem e os níveis de prolactina aumentam. Essa é uma possível explicação para ginecomastia nos casos em que não ocorre aromatização. Assim, o dostinex é um agonista da dopamina a qual é responsável por inibir a secreção da prolactina pela adeno-hipófise. Dessa forma, esse medicamento irá evitar o aumento da prolactina no corpo e seus efeitos colaterais. Também é possível o uso do dostinex (após o ciclo) para combater os efeitos colaterais que aconteceram durante o ciclo.
    9. Finasterida (Proscar/Propecia/Fincar): É um medicamento utilizado para o tratamento da calvície e hiperplasia prostática benigna. É um inibidor tipo 2 da 5-alfa-redutase. A enzima 5-alfa-redutase é responsável em converter testosterona em dihidrotestosterona (DHT) a qual pode trazer problemas como a calvície. Existem relatos de ganhos reduzidos após o uso de finasterida durante um ciclo e problemas relacionados com a função reprodutiva. Apesar de ainda ser comercializado, a finasterida é uma droga perigosa que, de acordo com alguns usuários, possui efeitos colaterais bem persistentes. Algumas reações que esse medicamento pode acarretar: diminuição ou completa perda de libido, disfunção erétil, perda de sensibilidade genital, baixa qualidade do sêmen, curvatura do pênis (doença de Peyronie), ginecomastia, atrofia muscular, problemas de memória, depressão, insônia, dentre outros. Não é difícil encontrar páginas na internet que mostram relatos de ex-usuários que tiveram graves problemas durante o uso desse medicamento (alguns irreversíveis). Então, antes de usar esse medicamento, tenha o devido acompanhamento médico e veja se é realmente necessário seu uso.
    10. Silimarina: É extraída do vegetal Carduus marianus e usada como hepatoprotetor antes e após um ciclo com esteróides anabolizantes. Seu uso durante o ciclo não é recomendado já que não irá proteger o fígado convenientemente contra os efeitos das drogas hepatotóxicas. Existem relatos que a silimarina, quando usada durante o ciclo, pode mascarar o resultado das principais enzimas hepáticas (TGO e TGP) no exame de sangue. Isso ocorre, pois a silimarina cria uma espécie de “barreira” em volta dos hepatócitos, impedindo que eles liberem na corrente sanguínea suas enzimas, TGO e TGP, mas isso não indica que seu fígado está saudável. Por esse motivo, alguns médicos evitam dar exclusiva atenção aos exames nos casos em que o paciente apresenta diversos sintomas relacionados com problemas hepáticos e está aparentemente saudável de acordo com o exame de sangue. Durante o ciclo, é recomendado que usuários de tais drogas tomem bastante água e controlem o consumo de alimentos gordurosos. A silimarina, após o ciclo, pode ser utilizada para ajudar na recuperação do fígado. Ela apresenta grande capacidade regeneradora dos hepatócitos e alguns estudos comprovaram seu poder na redução dos níveis de bilirrubinas, redução da esteatose hepática e dos níveis de transaminases. Além disso, ela também possui ação detoxificante.
    11. N-acetilcisteína (NAC): É usado como agente mucolítico e no controle da overdose de paracetamol/acetaminofeno. É considerado um medicamento poderoso para prevenir diversos tipos de danos ao fígado causados tanto por abuso de álcool e esteróides anabolizantes. NAC é um precursor para a glutationa, um dos melhores antioxidantes disponíveis no organismo e é muito estável. Alguns estudos indicaram que o NAC é mais eficiente na proteção do fígado em relação à silimarina. Apesar disso, ambos são muito utilizados para ajudar na recuperação do fígado após um ciclo com esteróides anabolizantes. O interessante que o NAC também é utilizado como agente quelante de metais pesados, ou seja, ele se liga a metais pesados tóxicos, como mercúrio e chumbo, e os remove do organismo.
    12. Ácido tauroursodesoxicólico (TUDCA): É um ácido biliar hidrofílico o qual é a forma conjugada taurina (ácido 2-aminoetanossulfônico) do ácido ursodesoxicólico (UDCA). Seu benefício mais conhecido é a capacidade de auxiliar na produção e fluxo da bílis no fígado. Isso também pode ajudar no metabolismo do colesterol saudável. TUDCA é considerado um dos melhores para prevenção de colestase (redução do fluxo biliar) e tratamento da toxicidade no fígado causada pelo uso de esteróides anabolizantes, de forma mais específica, derivados 17-alfa-alquilados. Ela também é usada no tratamento de cálculos biliares (pedra no rim), ajuda na quebra da gordura, pode haver efeitos positivos em doenças como Huntington, Parkinson e cirrose.
    13. Liv-52: É um produto natural a base das plantas Achillea millefolium, Capparis spinosa, Cassia occidentalis, Cichorium intybus, Ferrum bhasma, Solanum nigrum, Tamarix gallica e Terminalia arjuna. As principais indicações terapêuticas são para melhorar o apetite, ajudar na digestão, melhorar o metabolismo e regenerar o fígado. Diversos estudos já mostraram que ele tem a capacidade de reduzir os efeitos nocivos ao fígado após o uso de esteróides anabolizantes e álcool. Alguns estudos também mostram que o Liv-52 tem efeito regulador na ação do colesterol e promove a regeneração hepatocelular. Ele ajuda na desintoxicação do fígado.
    14. Tribulus terrestris: É uma erva daninha que há muito tempo é utilizada para melhorar a libido, o apetite e o desempenho sexual. Várias pessoas usam o tribulus terrestris achando que vai estimular o aumento nos níveis de testosterona, aumentar a queima de gordura, aumentar a força, massa muscular e a resistência física Vale lembrar, que esse suplemento pode ser utilizado pela maioria das pessoas, entretanto, não é recomendado seu uso por adolescentes e pessoas hipertensas. Apesar disso, os efeitos do Tribulus terrestris ainda são mínimos ou nulos, existem diversos estudos mostrando nenhum efeito sobre a produção de testosterona, massa magra e outros. Ainda assim, é um produto muito utilizado por usuários de esteróides anabolizantes.
    Protocolos
    Antes de comentar a respeito dos principais protocolos de TPC, é importante lembrar que este artigo é meramente informativo. Não incentivamos, não indicamos e não fazemos apologia ao uso de qualquer substância. Todos os atos executados por leitores são de exclusiva responsabilidade dos mesmos.
    · TPC – SERMS
    É provavelmente o protocolo mais conhecido, utilizado e criticado por usuários de esteróides anabolizantes. Consiste no uso de moduladores seletivos do receptor de estrógeno os quais mais utilizados são clomifeno e tamoxifeno. Como foi comentado anteriormente, o melhor tempo para começar a TPC depende de diversos fatores: tipo de droga, dose utilizada, experiência do usuário, dentre outros. Alguns acreditam que a TPC deve ser iniciada assim que acaba a meia-vida da droga utilizada, mas, na verdade, seu início deve ser próximo ao fim da concentração da droga no corpo. Esse tempo é regulado (em média) de acordo com o tipo de droga usada durante o ciclo. A divisão da terapia é:

    Existe ainda a possibilidade de adicionar vitamina E durante a TPC.
    Em média, esperar um período entre 2 e 3 semanas para drogas injetáveis de meia-vida longa (durateston, enantato de testosterona, cipionato de testosterona, deca-durabolin, cipionato e undecilinato de boldenona). Para drogas injetáveis de meia-vida curta aproximadamente entre 3 e 7 dias (propionato, fenilpropionato, acetato). Em caso de drogas orais a TPC pode ser iniciada no dia seguinte (oxandrolona, dianabol, hemogenin, stanozolol, turinabol). É importante repetir que isso é apenas uma aproximação e cada caso é uma situação diferente a se analisar. A concentração da droga utilizada no ciclo também é importante para ajustar melhor o período de início da TPC.
    As principais críticas a respeito da TPC SERMS são: não há provas relevantes que haja sinergia entre clomid e tamoxifeno; é necessário aproximadamente 150 mg de clomid para produzir a mesma eficiência que 20 mg de tamoxifeno com objetivo de apresentar certo aumento hormonal; clomid exibe uma fraca atividade estrogênia na glândula pituitária; tamoxifeno é “mais poderoso” que o clomid e alguns artigos defendem que não há necessidade de se usar tamoxifeno junto com clomid numa TPC já que tem funções bem parecidas.
    · TPC – Doctari
    Esse é o protocolo criado por um médico sul-africano que diz ter utilizado essa terapia com sucesso em muitos pacientes. Não é o protocolo mais indicado para iniciantes que usaram doses baixas durante o ciclo. De acordo com esse protocolo, é necessário iniciar a TPC após três vezes uma meia-vida. A tabela abaixo mostra o período de espera recomendado pelo Doctari:

    OBS: A meia-vida da tabela acima pode estar desatualizada em relação às tabelas mais recentes. No final do artigo, mostraremos tabelas com valores mais atualizados.
    Agora, já sabemos quando iniciar a TPC, então, basta aprender como o protocolo Doctari será dividido.
    Caso 1:
    Este caso é adequado para ciclos de iniciantes contendo apenas um ou dois compostos usados por períodos curtos e baixas dosagens. Um exemplo de um ciclo desse tipo é:
    Semana 1-4: Dianabol, 30 mg por dia.
    Semana 1-8: Cipionato de testosterona, 250 – 350 mg por semana.
    A TPC começará 36 dias após a última injeção de cipionato de testosterona. Ela é dividida:
    Dia 1-7: Clomid, 50 mg duas vezes ao dia durante 7 dias.
    Dia 8-37: Tamoxifeno, 20mg por dia durante 30 dias.
    Caso 2:
    Este caso é para ciclos um pouco mais pesados em relação ao caso 1. Exemplo:
    Semana 1-3: Hemogenin, 100mg por dia.
    Semana 1-10: Sustanon, 500mg por semana.
    Semana 6-12: Oxandrolona, 60mg por dia.
    A TPC irá iniciar 54 dias depois da última injeção de Sustanon e sua divisão será:
    Dia 1-7: Clomid, 50 mg duas vezes ao dia durante 7 dias.
    Dia 8-37: Tamoxifeno, 20 mg por dia durante 30 dias e hCG 500ui dia sim, dia não (hCG deve ser usado nos dias 8,10,12,14,...,26, após o dia 26 suspende o uso do hCG)
    Caso 3:
    Este caso é para ciclos, em geral, altamente supressivos, como nandrolona e trembolona. A TPC é dividida da seguinte maneira:
    Dia 1-7: Clomid, 50 mg duas vezes ao dia durante 7 dias.
    Dia 8-37: Tamoxifeno, 20 mg por dia durante 30 dias; exemestano (Aromasin) 20mg por dia durante 30 dias e Ovidrel (é usado invés do hCG para estimular o FSH, LH e TSH simultaneamente) é usado do dia 8 até 30 (duas vezes ao dia) com a concentração de 10 mcg (que equivale a 0,01 mg) usado dia sim, dia não. Após o dia 30, o dia 32 é a última dose de Ovidrel, mas, agora, devemos usá-lo apenas uma vez no dia na concentração de 10mcg.
    O protocolo deixa claro que não se pode trocar as drogas solicitadas. Sendo assim, não podemos usar outro inibidor de aromatase já que o protocolo deixou fixo o exemestano (Aromasin), da mesma forma, se o protocolo solicitar Ovidrel não podemos substituí-lo por hCG.
    O artigo sobre o protocolo Doctari pode ser encontrado no site:
    https://www.anabolicsteroids.co.za/articles/information/9-post-cycle-therapy
    · TPC – Anthony Roberts
    De forma simplificada, este protocolo é indicado para iniciantes/intermediários com drogas injetáveis. Diferentemente das duas anteriores, neste caso é recomendado o início da TPC um dia após o uso do esteróide anabolizante em questão. Dessa forma, geralmente, este protocolo de TPC é mais extenso que os demais. Note que a TPC SERMS tem 28 dias, a TPC Doctari tem 37 dias e neste caso irão ser 42 dias (6 semanas). A divisão do ciclo é:

    As principais críticas a esta TPC são: 3500 ui de hCG por semana é considerado um valor alto, após as 6 semanas de uso de tamoxifeno pode ocorrer efeito rebote, o uso de tamoxifeno e aromasin juntos e a credibilidade do Anthony Roberts é bem questionável.
    · TPC – Dudu Haluch
    Em seu site, existe uma sugestão de protocolo que é dividido em duas categorias:
    TPC para ciclos com ésteres curtos:
    1-3 HCG 1000UI 2x na semana
    1-6 tamoxifeno 40mg dia
    1-6 vitamina E 1000UI dia
    TPC para ciclos com ésteres meia-vida longa:
    1-4 HCG 1000UI 2-3x na semana
    1-4 aromasin 25mg dia ou anastrozol 1mg dia
    1-8 tamoxifeno 40mg dia
    1-8 vitamina E 1000UI dia
    · TPC – Swifto
    Essas são as recomendações de TPC por um usuário experiente do fórum forums.steroid.com:
    Caso 1:
    Pró-Hormonais:
    1 – 4 semanas - Tamoxifeno 20mg/dia
    ou
    1 – 4 semanas Clomid 25mg/dia (50mg/dia na semana 1)
    Caso 2:
    Enantato de testosterona/Propionato de testosterona (ciclo que dura 6-14 semanas)
    1 – 6 semanas Tamoxifeno 20mg/dia
    1 – 6 semanas Tore 60mg/dia (120mg/dia primeiros 14 dias) ou Clomid 25mg/dia (50-100mg/dia primeiros 7-14 dias)
    *HCG 250ui 2 ou 3 vezes por semana (durante o ciclo)
    *Aromasin 10mg/dia sim, dia não (durante o ciclo)
    Caso 3:
    TPC agressiva (ciclos que em média duram entre 16 e 52+ semanas)
    1 – 8 semanas Tamoxifeno 20mg/dia (40mg/dia primeiros 7 dias)
    1 – 8 semanas Tore 60mg/dia (120mg/dia primeiros 14 dias, 100mg/dia próximos 7 dias)
    *HCG 250ui 2 ou 3 vezes por semana (durante o ciclo, a cada 8-10 semanas dá uma pausa por 2-3 semanas)
    *HCG deve ser aumentado para 500 ui, 14-21 dias antes da TPC.
    *Aromasin 10mg/dia sim,dia não (durante o ciclo)
    · TPC – PoWeR (Dr. Michael Scally)
    Esse protocolo foi desenvolvido pelos médicos do Program for Wellness Restoration (PoWer), que dentre seus pesquisadores estava o renomado médico Michael Scally. Este protocolo foi publicado como parte de um estudo clínico recente, que envolveu 19 homens saudáveis que usavam doses suprafisiológicas (altamente supressiva) de cipionato de testosterona e decanoato de nandrolona por 12 semanas. Seus estudos indicaram que a recuperação do eixo HPT foi bem-sucedido com o uso combinado de hCG, tamoxifeno e clomid, e é provavelmente o único programa documentado de terapia pós-ciclo a ser encontrado na literatura médica.
    Este programa de TPC começa com uma dose substancial de hCG (2000 ui dia sim, dia não durante 20 dias). Anti-estrógenos também são usados durante este período. Isso é potencialmente importante, pois o hCG pode favorecer a aromatização.
    Assim, o uso de tamoxifeno e clomid pode minimizar os efeitos colaterais estrogênicos e reduzir a inibição do feedback negativo. As doses dos anti-estrogênicos são citrato de tamoxifeno (20 mg duas vezes ao dia) e citrato de clomifeno (50 mg duas vezes ao dia). Enquanto nas primeiras semanas, os anti-estrogênicos podem não ser muito eficazes, eles devem ser mais importantes do meio para o final do programa.
    A divisão da terapia é feita da seguinte maneira:

    Dia 1 – 20: hCG 2000 ui/dia sim, dia não (ou seja, 10 aplicações no total do período).
    Dia 1 – 30: Clomid 50 mg/dia duas vezes ao dia.
    Dia 1 – 45: Tamoxifeno 20 mg/dia duas vezes ao dia.
    O momento para começar a TPC também é muito importante, o período de 20 dias em que o hCG é usado é o mais crítico. Em particular, queremos ter certeza de que hCG está sendo aplicado no período em que a concentração dos esteróides exógenos estão caindo abaixo do limiar de estimulação androgênica fisiológica. No caso da testosterona (a droga mais fácil de entender e explicar), isso será aproximadamente após os níveis sanguíneos desse hormônio sejam inferiores ao nível normal (350 ng/dL). Deve haver uma pequena sobreposição com o período do ciclo, de modo que o hCG tenha um pequeno período para trabalhar antes que os níveis dos esteróides anabolizantes sejam mínimos.
    O momento exato para que programa de TPC seja iniciado, depende da meia-vida da droga utilizada. Usando testosterona cipionato/enantato ,como exemplo, sabemos que cada injeção tem uma meia-vida de aproximadamente 8 dias. Uma dose de 200 mg/semana, devem produzir níveis no sangue de cerca de 2000-2400 ng/dL após várias semanas de uso. Levaria cerca de 3 meias-vidas (24 dias) para os níveis de testosterona cair para cerca de 250-300 ng/dL. Assim, o programa seria iniciado alguns dias antes de uma semana após a última injeção da testosterona.
    O programa deve ser adiado com doses mais elevadas. Por exemplo, 500mg/semana de CT/ET deve demorar cerca de 4 meias-vidas (32 dias) para testosterona cair abaixo da faixa normal. Neste caso, a TPC seria iniciada cerca de duas semanas após a última injeção de testosterona. Em ciclos apenas com drogas orais, a TPC é iniciada 7-10 dias antes dos últimos comprimidos do esteróide usado. Para mais informações veja a tabela abaixo:

    Tabelas
    1) Tabela de meia-vida:

    Fonte: https://www.duduhaluch.com.br/meia-vida-das-drogas-a-verdade/
    2) Tabela de meia-vida:

    Fonte (Editado): https://www.muscletalk.co.uk/articles/article-steroid-half-life.aspx
    3) Início da TPC (média):
    Anadrol/ Hemogenin: 24 horas após a última administração
    Deca: 21 dias após a última injeção
    Dianabol: 24 horas após a última administração
    Equipoise: 21 dias após a última injeção
    Fina: 3 dias após a última injeção
    Primobolan (depot): 14 dias após a última injeção
    Durateston: 18 dias após a última injeção
    Cipionato de testosterona: 18 dias após a última injeção
    Enantato de Testosterona: 14 dias após a última injeção
    Propionato de testosterona: 3 dias após a última injeção
    Testosterona Suspensão: 24 horas após a última administração
    Winstrol: 24 horas após a última administração
    Fonte: https://forums.steroid.com/pct-post-cycle-therapy/94822-pct-start-times.html
    4) Período de detecção:

    Fonte: https://www.steroid.com/steroid_detection_times.php
    Referências
    Anabolic Steroids: A Question of Muscle - Michael Scally
    Anabolics 10th - William Llewellyn's
    https://bodybuilding.elitefitness.com/proviron
    https://drauziovarella.com.br/homem-2/deficiencia-de-testosterona/
    https://drauziovarella.com.br/homem-2/doenca-de-peyronie/
    https://en.wikipedia.org/wiki/Prolactin
    https://en.wikipedia.org/wiki/Tauroursodeoxycholic_acid
    [Link automaticamente removido]
    [Link automaticamente removido]
    https://forums.blackstonelabs.co/showthread.php?879-How-to-implement-AI-s-amp-Serms-into-your-PCT-effectively
    https://forums.steroid.com/hormone-replacement-therapy-low-testosterone-treatment-anti-aging/507889-nac-aka-n-acetyl-cysteine.html
    https://forums.steroidal.com/educational-forum/54-liver-aas-induced-hepatotoxicity-liver-protectants.html
    https://linhasexologia.blogs.sapo.pt/22105.html
    https://prohormone.webs.com/postcycletherapy.htm
    https://pt.wikipedia.org/wiki/Síndrome_pós_Finasterida
    https://riscosdofinasterida.blogspot.com.br/2013/09/pagina-home-atualizada-09092013-termos.html#more
    https://thinksteroids.com/forum/mens-health-forum/does-tribulus-actually-increase-134288240.html
    https://thinksteroids.com/forum/steroid-forum/how-serms-aromatize-inhibitors-134335334.html
    https://thinksteroids.com/steroid-profiles/dostinex/
    https://thinksteroids.com/steroid-profiles/teslac/
    https://tnation.t-nation.com/free_online_forum/diet_performance_nutrition_supplements/is_tribulus_dangerous
    https://tnation.t-nation.com/free_online_forum/sports_training_performance_bodybuilding_trt/hcg_aromitization_and_leydig_cell_desensitization
    https://www.anabolicsteroidsguide.com/steroid-profiles/nolvadex.html
    https://www.culturismo-online.es/products/liv-52/
    https://www.doutolokura.org/tpc/terapia-pos-ciclo/
    https://www.duduhaluch.com.br/proviron-perfil-dudu/
    https://www.duduhaluch.com.br/recuperacao-do-eixo-hpt-e-da-fertilidade-apos-uso-prolongado-de-esteroides-e-tpc-com-hcg-dudu/
    https://www.duduhaluch.com.br/terapia-pos-ciclo-protocolos/
    https://www.eronilupatini.com/?p=382
    https://www.forumanabolizantes.com/t16582-tudca-o-melhor-protetor-hepatico-atual
    https://www.forumanabolizantes.com/t43-protecao-do-figado-durante-os-ciclos
    https://www.gbnstore.com/articles-liver-protection-while-on-steroid-cycle-2787.html
    https://www.hipertrofia.org/blog/2007/06/17/clomid-evitando-efeitos-colaterais-e-perdas-durante-ciclos-com-anabolizantes/
    https://www.hipertrofia.org/forum/topic/7627-tudo-que-voce-quer-saber-sobre-o-tribulus/
    https://www.mdsaude.com/2009/12/ast-alt-tgo-tgp.html
    https://www.medicinanet.com.br/bula/2071/dostinex.htm
    https://www.mundoanabolico.net/arquivo-20/inibi%E7%E3o-e-recupera%E7%E3o-da-produ%E7%E3o-natural-da-testosterona-7845/
    https://www.mundoanabolico.net/arquivo-20/queda-de-cabelo-343/
    https://www.musculacaoecia.com.br/clomid-induxcitrato-de-clomifeno/
    https://www.plosone.org/article/info%3Adoi%2F10.1371%2Fjournal.pone.0063615
    https://www.steroid.com/milkthistle.php
    https://www.steroid.com/post-cycle-therapy.php
    https://www.steroid.com/Proviron.php#
    https://www.steroid.com/Teslac.php
    https://www.uk-muscle.co.uk/steroid-testosterone-information/102444-famous-power-pct-program-dr-michael-scally.html
    https://www.uk-muscle.co.uk/steroid-testosterone-information/102444-famous-power-pct-program-dr-michael-scally.html
    https://www.facebook.com/note.php?note_id=446532975445529
    Para quem preferir, disponibilizei o artigo em PDF:
    Terapia Pós Ciclo.pdf
  4. Gostei
    Rafaela Ferreira recebeu reputação de vivibeleza em Ciclo oxadrolona + primobolan fem   
    que triste, tbm perdi o pouco seio que eu tinha com a ox :/
  5. Gostei
    Rafaela Ferreira recebeu reputação de vivibeleza em Ciclo oxadrolona + primobolan fem   
    morri de rir do cantar no chuveiro kkkkkkkk Queria fazer um ciclo com stano, até vi  pra comprar .. só que não sei de ngm que possa aplicar em mim.  Você sentiu que secou com o stano?  Ou aumento de força? 
  6. Gostei
    Rafaela Ferreira recebeu reputação de EmeBe em Ciclo oxadrolona + primobolan fem   
    Oi, já fiz dois ciclo com oxandrolona, primeiro ciclo usava 10 mg ao dia, e no segundo estava usando 20 mg ao dia, eu gostei muito do resultado, porém no primeiro ciclo tive apenas um aumento no clítoris, mas depois que parei de usar voltou ao normal. A minha força aumentou muito durante o treino, e o tempo de recuperação de um exercício e outro tbm, não perdi nenhum quilo na balança em compensação as medidas perdi bastante .. no segundo ciclo não aumentou o clítoris, mas fiquei com a voz rouca, meus muculos estão bem mais aparentes e ganhei bastante glúteo (não tinha quase nada).. agora estou fazendo o TPC, a voz voltou ao normal em outubro vou ciclar novamente com a oxandrolona. 
  7. Gostei
    Rafaela Ferreira recebeu reputação de vivibeleza em Ciclo oxadrolona + primobolan fem   
    então estou aprendendo sobre isso tbm, só que foi isso que me indicaram, to tomando vai que ... kkkkkkk 
  8. Gostei
    Rafaela Ferreira recebeu reputação de vivibeleza em Ciclo oxadrolona + primobolan fem   
    esperei 4 semanas, os ciclos duraram 8 semanas ... Tomava no primeiro ciclo 5 mg duas vezes ao dia, em 8 em 8 horas, no segundo 10 mg ao dia de 12 em 12 horas. 
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