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redlight

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Histórico de Reputação

  1. Gostei
    redlight recebeu reputação de Desafiante em tópico do desafio   
    Acho que não. Acho que o FAP é um fetiche coletivo e endêmico. O aumento exacerbado da quantidade, variação e disponibilidade de porn criou um fenômeno interessante de excesso de masturbação/fetichismo/sexualização. É muito diferente a quantidade de atividade e estímulo sexual que se tem hoje da que se tinha em outras épocas. Imagina o seguinte: antigamente a grande a maioria da população vivia praticamente sem opções de vida (era crescer dentro da sua comunidade limitada, trabalhar várias horas por dia, ir vez ou outra num bordel pra se satisfazer com as "primas", arrumar uma (ou poucas) namoradinhas durante a vida, casar cedo etc. As mulheres andavam cobertas, não existia (ou era praticamente inacessível) o pornô, o photoshop, a disponibilidade de maquiagem e acessórios "corretivos" embelezadores, etc etc etc. Hoje em dia: você cresce e vive cheio de referenciais sexuais e de beleza incompatíveis com a realidade, normalmente impossíveis de alcançar. Qualquer criança de 2-3 anos já tem contato com conteúdo sensual/sexual diretamente através da televisão, da internet, das revistas, dos outdoors, blablabla. Cada vez mais se prega a liberdade sexual extrema ao ponto de que, em determinadas situações, já vi pessoas monogâmicas e heterossexuais serem chamadas de retrógradas e quadradas. A internet de alta velocidade possibilita um convívio diário com uma quantidade variada de porn e uma quantidade de estímulo diário que nem mesmo um rei conseguiria ter antigamente. Nem mesmo calígula. A prova disso tá aqui no tópico. As comparações poderiam se extender por horas e horas. O que quero dizer é que, pra mim, é muito diferente falar de abstinência sexual com alguém que acha que o normal é fazer sexo toda semana e falar de abstinência sexual com alguém que está acostumado a se masturbar 5x por dia pra atrizes pré-fabricadas pra parecerem perfeitas. Também acho muito xiitismo se abster completamente de sexo, mas, muitas vezes, quantidade não significa qualidade. Talvez seja eu ficando velho, mas hoje, prefiro transar 2, 3, 4x por semana e sempre com bastante qualidade, do que ficar gozando na mão todo dia e ter um sexo medíocre o tempo todo. E não adianta posar de machão/viril e dizer que consegue ter energia sexual pra se masturbar diariamente várias vezes por dia durante anos e ainda corresponder às expectativas sexuais de qualquer fêmea que se apresente, a ciência mostra que não é bem assim. Nosso cérebro "pouco" evoluído biologicamente não acompanhou nossa evolução social, isso é um fato.

    Existem ainda várias outras razões e evidências pra evitar o fap. A "escalada" de fetiches e a dessensibilização, a apatia (causada pelo cansaço), a ansiedade e a dificuldade de concentração são alguns especiais, com os quais me preocupo bastante.

    Enfim, não é que eu ache o FAP anormal. O que eu acho anormal é transformar o excesso disso em regra. FAP em uma quantidade moderada, com um estímulo moderado e quando não vira hábito, é saudável. Mais que isso, como qualquer outra coisa, faz mal.

    Na verdade você está considerando que o cara que estipula uma meta de 7 dias vai fazer 7 dias e parar. Por isso que estipulo diversas metas com prazos curtos, médios e longos. Por exemplo, minha primeira meta era 1 semana (e fui riscando dia por dia do calendário), depois continuei pra 2 semanas sem parar, 3, 4, 40 dias, 50, 60, e por aí vai. Fechei hoje minha meta de 60 dias, a próxima é de 70, e a mais longa que tenho estipulada é de 90 dias. Quando chegar perto dessa, já estipulo uma maior, mais longa, pra não parar. Isso me faz conseguir manter a direção, me faz seguir nos trilhos sem sair porque sei que tenho uma meta palpável, fixa, atingível. Diferente de se eu pensar que só vou me satisfazer se nunca mais em toda a minha existência irei fapar.


    _________________________________
    Galera, vim fazer um update, já que hoje fecho 60 dias. As coisas estão bem, bem melhores que há algumas semanas atrás. Hoje enxergo inúmeros benefícios do nofap, mas a maioria deles nem vejo ligados à falta de PMO em si, e sim com as reflexões que você faz e como você decide ocupar seu tempo/transformar seus hábitos a partir dessa abstinência.

    Durante esses 60 dias, minha produtividade aumentou de uma maneira que eu nunca esperava, me sinto muito menos letárgico/apático e muito mais pró-ativo. Tenho muito mais aquela atitude de tomar as rédeas e fazer as coisas, resolver tudo sem ficar procurando justificativas. Atribuo isso, talvez, ao menor cansaço e à enorme quantidade de tempo extra que me apareceu depois de parar de ficar horas e horas olhando pra porn durante o dia. Voltei a estudar diariamente, inclusive nos fins de semana (as vezes 5, 6 horas por dia, mas normalmente 3-4). Estou terminando de ler meu 9º livro esse ano. Praticamente não tive faltas no trabalho, onde, inclusive, estou muito mais ativo e produtivo. Consegui, depois de bastante tempo, voltar a uma dieta séria, já cortei 7kg de graxa e meu corpo é outro. Me mantive focado no crossfit, não faltei um dia sequer, melhorei em todos os aspectos atléticos nesse tempo (força, velocidade, agilidade, resistência, potência, flexibilidade etc). Sério.

    Tenho uma sensação de autocontrole muito maior, consigo visualizar mais claramente o que são minhas vontades verdadeiras, coisas que me fazem bem, e o que são influências externas que estavam me levando pra onde eu não deveria ir. Consigo não ceder a "tentações" mais facilmente, até porque o próprio sentimento de "tentação" diminuiu ao tirar essas coisas da normalidade. Então diminuí a quantidade de álcool (troquei por qualidade, ao invés de beber 4, 5x na semana, bebo pouco 1, 2x, mas bebo um vinho bom, umas cervejas diferentes que eu gostaria de conhecer etc), de comida industrializada, de fumo (não sei qual foi a última vez que peguei num cigarro, nesse período fumei charuto umas duas vezes, mas foram situações especiais), de distrações (tempo gasto com inutilidades como redes sociais em geral, filmes e seriados inúteis repetidos, leituras que me tiravam do foco etc). Tudo isso foi reduzido exponencialmente.

    Quanto ao sex, apesar de que a quantidade diminuiu (não só o 5x1, mas também tive que diminuir a frequência com que estava vendo a muié), a qualidade melhorou muito. Muito. Voltei a ter sensibilidade, a sentir estímulo facilmente, a notar coisas "pequenas" (como cheiro, por exemplo), a controlar melhor a ejaculação etc. Acho que estava tão acostumado a uma quantidade diária de estímulo (visual e física) tão grande, que coisas "pequenas" passavam despercebidas pra meu cérebro. Hoje em dia isso já melhorou muito, e venho dando muito mais valor a essas coisas.

    Antes disso, eu vivi uma das fases mais complicadas de minha vida. Até relatei um pouco no diário de treino, mas bem por alto. Tive uma depressão fudida, pensei em fazer merda diversas vezes. Perdi completamente o apetite pela vida (inclusive pelo sexo), tava completamente à deriva, como merda n'agua. Já tinha tentado várias coisas, meditação, reiki, o caralho. Mas o autocontrole que essa experiência vem me dando foi um diferencial enorme. Eu voltei a ter metas (e cumpri-las), voltei a ter olho de tigre pra correr atrás dos meus objetivos. Vem sendo, principalmente, uma experiência de auto-conhecimento e auto-fortalecimento. Eu poderia continuar por horas e horas escrevendo, mas sinceramente, vou deixar pros próximos updates.
    E ps: essa guerra o outro time já perdeu.
  2. Gostei
    redlight recebeu reputação de Vrictor em Redução Da Maioridade Penal (Ou Não)   
    É cada argumento lindo digno de homem das cavernas que vejo por aqui, que dá até agonia.
    O post que colocaram aí do iceman já resume boa parte do que eu penso, então não vou nem postar mais nada, até porque, prevejo comentários como "HUEHUEBRBR ESQUERDISTA COMUNISTA HUEHUEBRBR" de gente que nunca parou pra ler a fundo, analisar dados ou pesquisar sobre o assunto e que, mesmo assim, se acha especialista.

    Fazer o que? Não confundam sua revolta com justiça, a coisa é bem mais profunda que isso.

    Mas só pra seguir o ritmo do tópico: HUEHUEBRBR ABAIXA A IDADE PRA 02 ANOS LOGO ESSES NEGUINHO TUDO TEM Q SER TRANCAFIADO CAMBADA DE MARGINAL MIRIM JÁ SABE OQ FAZ SE FOSSE EU MATAVA HUEHUEBRBRBR
  3. Gostei
    redlight recebeu reputação de Rennatow10 em tópico do desafio   
    Dei um like só pra lhe dar uma sensação de bem estar, sua att whore.
    BRINKS.

    Eu acho a mesma coisa. Diminuí bastante já o uso de redes sociais em geral (facebook, instagram, fitocracy etc), do forum, de portais de notícia e de textos inúteis. Vivemos numa onda de lixo cognitivo e massificação de informação fast-food do caralho. Se não filtrarmos o que lemos, acabamos usando toda a RAM do cérebro, lol. Ah, sobre o assunto, deixo uma tirinha que acho bem bacana:



  4. Gostei
    redlight recebeu reputação de Amin em Casamento Homossexual   
    Caralho, toda vez que eu dou uma passada no fórum, encontro algum tópico que se supera na diarreia verbal. Esse aqui contém uma das maiores compilações de babaquices, comentários ilógicos e preconceitos que vi nos últimos tempos. Sério mesmo.


    Antes de qualquer coisa, eu gostaria de saber se o pessoal que é tão contra essas liberdades individuais já dividiu casa com outras pessoas, já morou em diferentes cidades, já conheceu gente de culturas diferentes. Essas idéias, quando vejo, sempre me remetem a uma intolerância ao desconhecido absurda. As generalizações que permearam todo o tópico (como "gays são X", "mulheres agem de X forma") são típicas de quem nunca conviveu com grupos ou pessoas diferentes tempo o suficiente para que esses conceitos sejam quebrados...
    Sério, talvez seja louco pensar assim, mas existem diversas sociedades no mundo e algumas delas tem valores completamente diferentes dos nossos. Nelas, as crianças são criadas com valores completamente diferentes, crescem com exemplos completamente diferentes e, assim sendo, podem ou não se encaixar naquele padrão. Nem por isso essas sociedades "implodem" ou se "destroem". Vejo o povo dizer que certas quebras de paradigma (tais como a regulamentação do uso de drogas, as uniões homossexuais ou a legalização do aborto, por exemplo) iriam "destruir a sociedade", sem perceber que talvez o que fosse destruído fosse o seu conceito individual de sociedade (e talvez nem isso!).

    Já existem lugares em que homossexuais podem se unir livremente, já existem lugares em que o uso de drogas é permitido, já existem lugares em que o aborto é permitido e NENHUM deles implodiu. Em nenhum deles o número de homossexuais explodiu, ou o número de drogados foi pra a estratosfera, ou a população foi dizimada porque todo mundo começou a abortar.
    Acho que falta uma boa quantidade de empatia pra grande parte da população. E quando digo empatia, digo aquele sentimento de ser humano, de olhar para o outro e se colocar no lugar dele, de se importar com a felicidade e o bem estar de terceiros sem a necessidade egoísta de uma satisfação pessoal. Quando vejo gente dizendo que "mulheres são assim", ou que "todo gay é X", ou que "todo nordestino é Y", só consigo pensar nisso: como as pessoas tem dificuldade de se enxergar nos olhos dos outros, e como é difícil olhar para longe do próprio umbigo.

    Enquanto jovem, branco, heterossexual, de classe média, eu não faço parte de quase nenhuma minoria. Isso não me dá legitimidade ou razão alguma de achar que o mundo tem que se enquadrar nos meus padrões. Eu não sou branco porque quis. Eu não tive escolha, e eu ser branco ou fulano de tal ser preto, é apenas um fato. Eu não sou heterossexual porque meu pai me ensinou a ser, eu já ficava de pau duro assistindo a Xuxa muito antes de alguém me dizer qualquer coisa sobre relação sexual. Eu ser heterossexual ou fulano de tal ser homossexual é apenas um fato. Eu gosto de transar com minha namorada mulher, toda a vida gostei de transar com minhas namoradas mulheres e creio que durante toda a vida vai ser assim. Ninguém precisou me dizer pra gostar disso. Ninguém precisou me pagar um programa pra eu virar homem. Da mesma forma, não consigo conceber que certas pessoas precisem que alguém lhes ensine a não gostar de homem, a não ser gay, a não ficar de pau duro ou a não ficar excitada ao ver um ator/atriz do mesmo sexo. Sentir ou não atração sexual por pessoas do mesmo sexo é um fato, não é uma habilidade que se aprende. Nunca vi ensinamento, surra ou força ensinar ninguém a deixar de ser gay. Já vi, por outro lado, muita gente se anular, viver uma vida triste, escondendo a própria personalidade dentro do armário, deixando de lado seus próprios ideais, quando consegue, para viver de acordo com os ideais dos outros. Isso me deixa muito puto.

    Como o gaspar falou, querer se meter nas escolhas de um/uma gay, pra mim, é o mesmo que se meter nas escolhas de um vegetariano. Não faz o mínimo sentido, não é algo que me afete diretamente. Querer se meter no fato de fulano fumar maconha não faz o mínimo sentido pra mim, que encho a cara até cair com álcool. Aliás, mesmo se eu não enchesse, ainda não faria. É a liberdade individual de fulano que diz se ele vai fazer algo que só diga respeito a ele. Minhas concepções de mundo dizem respeito ao MEU mundo, não ao dos outros.

    Se eu faço sexo com minha namorada por prazer, se eu pratico sexo oral com minha namorada e ela em mim, se eu uso preservativo, se eu uso as mãos pra me masturbar, se eu consumo pornografia... Que sentido faz querer podar as atividades sexuais de outrem? Que sentido faz dizer que sexo é entre homem e mulher, que sexo é pra procriar, que sexo é questão da natureza, se eu mesmo não respeito essa regra?

    Aliás, queria lembrar ainda que curiosidades sexuais existem e que SER homossexual/heterossexual e PRATICAR quaisquer atos homo/heterossexuais são coisas diferentes. Uma mulher que gosta de homens e que beija uma amiga para experimentar não virou lésbica. Um cara que tem uma experiência homossexual depois de uma vida de experiências heterossexuais também não virou gay. Um cara que foi estuprado na prisão não virou gay. A fantasia que muitos caras tem de transar com duas mulheres envolve entre elas uma prática homossexual. Não significa que, após essa prática, elas tenham se tornado homossexuais, nem que tenham que ser homossexuais para que isso aconteça.
    Sendo assim, eu sei das minhas atitudes (que envolvem inclusive um grau de escolha) e me responsabilizo por elas. Não sei se quero casar ou me unir com alguém na vida, isso também me enquadraria fora dos padrões cristãos de sociedade. Posso decidir me unir com minha namorada, posso encontrar alguma outra namorada e me unir com ela, ou posso ficar solteiro pro resto da vida sem me unir com ninguém afetivamente. Assim sendo, que legitimidade eu tenho para decidir com quem os outros podem ou não podem se unir? Se fulano de tal disser que a felicidade dele está em viver com sicrano, ou se fulana disser que a felicidade está em viver com sicrana e beltrana juntas as três, quem sou eu para impedir?

    E, por favor, não venham tentar desmerecer meu comentário com falácias que envolvam pedofilia, zoofilia ou quaisquer práticas que não envolvam dois seres humanos adultos e capazes de se responsabilizarem por seus atos. Também não venham dizer que "é errado homossexuais se beijarem na frente dos outros". É errado heterossexuais ficarem se agarrando também, isso não é questão de sexualidade e sim de respeito. Tenho preguiça pra discussões absurdas como essa.

    Abraço
  5. Gostei
    redlight recebeu reputação de Corleone em Casamento Homossexual   
    Eu dei minha opinião sobre algo que eu acharia certo que acontecesse. Não disse que era algo que deveria acontecer porque o mundo tem que ser assim. Não disse que é algo que não pode não acontecer por causa da minha concepção de mundo. Existe uma grande diferença entre uma coisa e outra.

    Anyways, a CF/88 é extremamente pautada em liberdades individuais. E o direito não é imutável. O casamento heterossexual como existia na época em que a CF foi promulgada é diferente do que existe hoje. E se você está no mesmo tópico que eu, estamos discutindo um conceito propedêutico, que fica no campo das ideias. A pergunta do criador do tópico foi sobre a opinião dos usuários sobre o casamento homossexual. A minha opinião converge com as tendências doutrinárias e jurisprudenciais. É um direito que não foi abarcado pela CF à época da promulgação nem pela legislação infraconstitucional ainda, mas o direito está em constante mudança, não?

    Quanto à aversão, você tem sim direito a ter. Mas existe diferença entre olhar pra uma comida e ter nojo e olhar pra ela e dizer pros outros ouvirem "tire isso da minha frente, isso me enoja". Essa diferença é maior ainda se se tratar de alguém com os mesmos direitos que você.

    Não fale pelos outros. VOCÊ, particularmente, pode ter debatido sobre o fato de existirem (?) materiais escolares que você prega incentivarem a homossexualidade. A maioria dos outros, não. É só reler o tópico.

    E, por fim, sério, só queria que alguém me respondesse uma coisa: alguém já viu ou conhece um pai criar um filho pra ser gay? Uma filha pra ser lésbica? Se a criação direcionasse tanto assim a sexualidade, será que existiriam tantos gays no mundo?
  6. Gostei
    redlight recebeu reputação de Gabriel1989 em Casamento Homossexual   
    Caralho, toda vez que eu dou uma passada no fórum, encontro algum tópico que se supera na diarreia verbal. Esse aqui contém uma das maiores compilações de babaquices, comentários ilógicos e preconceitos que vi nos últimos tempos. Sério mesmo.


    Antes de qualquer coisa, eu gostaria de saber se o pessoal que é tão contra essas liberdades individuais já dividiu casa com outras pessoas, já morou em diferentes cidades, já conheceu gente de culturas diferentes. Essas idéias, quando vejo, sempre me remetem a uma intolerância ao desconhecido absurda. As generalizações que permearam todo o tópico (como "gays são X", "mulheres agem de X forma") são típicas de quem nunca conviveu com grupos ou pessoas diferentes tempo o suficiente para que esses conceitos sejam quebrados...
    Sério, talvez seja louco pensar assim, mas existem diversas sociedades no mundo e algumas delas tem valores completamente diferentes dos nossos. Nelas, as crianças são criadas com valores completamente diferentes, crescem com exemplos completamente diferentes e, assim sendo, podem ou não se encaixar naquele padrão. Nem por isso essas sociedades "implodem" ou se "destroem". Vejo o povo dizer que certas quebras de paradigma (tais como a regulamentação do uso de drogas, as uniões homossexuais ou a legalização do aborto, por exemplo) iriam "destruir a sociedade", sem perceber que talvez o que fosse destruído fosse o seu conceito individual de sociedade (e talvez nem isso!).

    Já existem lugares em que homossexuais podem se unir livremente, já existem lugares em que o uso de drogas é permitido, já existem lugares em que o aborto é permitido e NENHUM deles implodiu. Em nenhum deles o número de homossexuais explodiu, ou o número de drogados foi pra a estratosfera, ou a população foi dizimada porque todo mundo começou a abortar.
    Acho que falta uma boa quantidade de empatia pra grande parte da população. E quando digo empatia, digo aquele sentimento de ser humano, de olhar para o outro e se colocar no lugar dele, de se importar com a felicidade e o bem estar de terceiros sem a necessidade egoísta de uma satisfação pessoal. Quando vejo gente dizendo que "mulheres são assim", ou que "todo gay é X", ou que "todo nordestino é Y", só consigo pensar nisso: como as pessoas tem dificuldade de se enxergar nos olhos dos outros, e como é difícil olhar para longe do próprio umbigo.

    Enquanto jovem, branco, heterossexual, de classe média, eu não faço parte de quase nenhuma minoria. Isso não me dá legitimidade ou razão alguma de achar que o mundo tem que se enquadrar nos meus padrões. Eu não sou branco porque quis. Eu não tive escolha, e eu ser branco ou fulano de tal ser preto, é apenas um fato. Eu não sou heterossexual porque meu pai me ensinou a ser, eu já ficava de pau duro assistindo a Xuxa muito antes de alguém me dizer qualquer coisa sobre relação sexual. Eu ser heterossexual ou fulano de tal ser homossexual é apenas um fato. Eu gosto de transar com minha namorada mulher, toda a vida gostei de transar com minhas namoradas mulheres e creio que durante toda a vida vai ser assim. Ninguém precisou me dizer pra gostar disso. Ninguém precisou me pagar um programa pra eu virar homem. Da mesma forma, não consigo conceber que certas pessoas precisem que alguém lhes ensine a não gostar de homem, a não ser gay, a não ficar de pau duro ou a não ficar excitada ao ver um ator/atriz do mesmo sexo. Sentir ou não atração sexual por pessoas do mesmo sexo é um fato, não é uma habilidade que se aprende. Nunca vi ensinamento, surra ou força ensinar ninguém a deixar de ser gay. Já vi, por outro lado, muita gente se anular, viver uma vida triste, escondendo a própria personalidade dentro do armário, deixando de lado seus próprios ideais, quando consegue, para viver de acordo com os ideais dos outros. Isso me deixa muito puto.

    Como o gaspar falou, querer se meter nas escolhas de um/uma gay, pra mim, é o mesmo que se meter nas escolhas de um vegetariano. Não faz o mínimo sentido, não é algo que me afete diretamente. Querer se meter no fato de fulano fumar maconha não faz o mínimo sentido pra mim, que encho a cara até cair com álcool. Aliás, mesmo se eu não enchesse, ainda não faria. É a liberdade individual de fulano que diz se ele vai fazer algo que só diga respeito a ele. Minhas concepções de mundo dizem respeito ao MEU mundo, não ao dos outros.

    Se eu faço sexo com minha namorada por prazer, se eu pratico sexo oral com minha namorada e ela em mim, se eu uso preservativo, se eu uso as mãos pra me masturbar, se eu consumo pornografia... Que sentido faz querer podar as atividades sexuais de outrem? Que sentido faz dizer que sexo é entre homem e mulher, que sexo é pra procriar, que sexo é questão da natureza, se eu mesmo não respeito essa regra?

    Aliás, queria lembrar ainda que curiosidades sexuais existem e que SER homossexual/heterossexual e PRATICAR quaisquer atos homo/heterossexuais são coisas diferentes. Uma mulher que gosta de homens e que beija uma amiga para experimentar não virou lésbica. Um cara que tem uma experiência homossexual depois de uma vida de experiências heterossexuais também não virou gay. Um cara que foi estuprado na prisão não virou gay. A fantasia que muitos caras tem de transar com duas mulheres envolve entre elas uma prática homossexual. Não significa que, após essa prática, elas tenham se tornado homossexuais, nem que tenham que ser homossexuais para que isso aconteça.
    Sendo assim, eu sei das minhas atitudes (que envolvem inclusive um grau de escolha) e me responsabilizo por elas. Não sei se quero casar ou me unir com alguém na vida, isso também me enquadraria fora dos padrões cristãos de sociedade. Posso decidir me unir com minha namorada, posso encontrar alguma outra namorada e me unir com ela, ou posso ficar solteiro pro resto da vida sem me unir com ninguém afetivamente. Assim sendo, que legitimidade eu tenho para decidir com quem os outros podem ou não podem se unir? Se fulano de tal disser que a felicidade dele está em viver com sicrano, ou se fulana disser que a felicidade está em viver com sicrana e beltrana juntas as três, quem sou eu para impedir?

    E, por favor, não venham tentar desmerecer meu comentário com falácias que envolvam pedofilia, zoofilia ou quaisquer práticas que não envolvam dois seres humanos adultos e capazes de se responsabilizarem por seus atos. Também não venham dizer que "é errado homossexuais se beijarem na frente dos outros". É errado heterossexuais ficarem se agarrando também, isso não é questão de sexualidade e sim de respeito. Tenho preguiça pra discussões absurdas como essa.

    Abraço
  7. Gostei
    redlight recebeu reputação de tristan90 em Casamento Homossexual   
    Caralho, toda vez que eu dou uma passada no fórum, encontro algum tópico que se supera na diarreia verbal. Esse aqui contém uma das maiores compilações de babaquices, comentários ilógicos e preconceitos que vi nos últimos tempos. Sério mesmo.


    Antes de qualquer coisa, eu gostaria de saber se o pessoal que é tão contra essas liberdades individuais já dividiu casa com outras pessoas, já morou em diferentes cidades, já conheceu gente de culturas diferentes. Essas idéias, quando vejo, sempre me remetem a uma intolerância ao desconhecido absurda. As generalizações que permearam todo o tópico (como "gays são X", "mulheres agem de X forma") são típicas de quem nunca conviveu com grupos ou pessoas diferentes tempo o suficiente para que esses conceitos sejam quebrados...
    Sério, talvez seja louco pensar assim, mas existem diversas sociedades no mundo e algumas delas tem valores completamente diferentes dos nossos. Nelas, as crianças são criadas com valores completamente diferentes, crescem com exemplos completamente diferentes e, assim sendo, podem ou não se encaixar naquele padrão. Nem por isso essas sociedades "implodem" ou se "destroem". Vejo o povo dizer que certas quebras de paradigma (tais como a regulamentação do uso de drogas, as uniões homossexuais ou a legalização do aborto, por exemplo) iriam "destruir a sociedade", sem perceber que talvez o que fosse destruído fosse o seu conceito individual de sociedade (e talvez nem isso!).

    Já existem lugares em que homossexuais podem se unir livremente, já existem lugares em que o uso de drogas é permitido, já existem lugares em que o aborto é permitido e NENHUM deles implodiu. Em nenhum deles o número de homossexuais explodiu, ou o número de drogados foi pra a estratosfera, ou a população foi dizimada porque todo mundo começou a abortar.
    Acho que falta uma boa quantidade de empatia pra grande parte da população. E quando digo empatia, digo aquele sentimento de ser humano, de olhar para o outro e se colocar no lugar dele, de se importar com a felicidade e o bem estar de terceiros sem a necessidade egoísta de uma satisfação pessoal. Quando vejo gente dizendo que "mulheres são assim", ou que "todo gay é X", ou que "todo nordestino é Y", só consigo pensar nisso: como as pessoas tem dificuldade de se enxergar nos olhos dos outros, e como é difícil olhar para longe do próprio umbigo.

    Enquanto jovem, branco, heterossexual, de classe média, eu não faço parte de quase nenhuma minoria. Isso não me dá legitimidade ou razão alguma de achar que o mundo tem que se enquadrar nos meus padrões. Eu não sou branco porque quis. Eu não tive escolha, e eu ser branco ou fulano de tal ser preto, é apenas um fato. Eu não sou heterossexual porque meu pai me ensinou a ser, eu já ficava de pau duro assistindo a Xuxa muito antes de alguém me dizer qualquer coisa sobre relação sexual. Eu ser heterossexual ou fulano de tal ser homossexual é apenas um fato. Eu gosto de transar com minha namorada mulher, toda a vida gostei de transar com minhas namoradas mulheres e creio que durante toda a vida vai ser assim. Ninguém precisou me dizer pra gostar disso. Ninguém precisou me pagar um programa pra eu virar homem. Da mesma forma, não consigo conceber que certas pessoas precisem que alguém lhes ensine a não gostar de homem, a não ser gay, a não ficar de pau duro ou a não ficar excitada ao ver um ator/atriz do mesmo sexo. Sentir ou não atração sexual por pessoas do mesmo sexo é um fato, não é uma habilidade que se aprende. Nunca vi ensinamento, surra ou força ensinar ninguém a deixar de ser gay. Já vi, por outro lado, muita gente se anular, viver uma vida triste, escondendo a própria personalidade dentro do armário, deixando de lado seus próprios ideais, quando consegue, para viver de acordo com os ideais dos outros. Isso me deixa muito puto.

    Como o gaspar falou, querer se meter nas escolhas de um/uma gay, pra mim, é o mesmo que se meter nas escolhas de um vegetariano. Não faz o mínimo sentido, não é algo que me afete diretamente. Querer se meter no fato de fulano fumar maconha não faz o mínimo sentido pra mim, que encho a cara até cair com álcool. Aliás, mesmo se eu não enchesse, ainda não faria. É a liberdade individual de fulano que diz se ele vai fazer algo que só diga respeito a ele. Minhas concepções de mundo dizem respeito ao MEU mundo, não ao dos outros.

    Se eu faço sexo com minha namorada por prazer, se eu pratico sexo oral com minha namorada e ela em mim, se eu uso preservativo, se eu uso as mãos pra me masturbar, se eu consumo pornografia... Que sentido faz querer podar as atividades sexuais de outrem? Que sentido faz dizer que sexo é entre homem e mulher, que sexo é pra procriar, que sexo é questão da natureza, se eu mesmo não respeito essa regra?

    Aliás, queria lembrar ainda que curiosidades sexuais existem e que SER homossexual/heterossexual e PRATICAR quaisquer atos homo/heterossexuais são coisas diferentes. Uma mulher que gosta de homens e que beija uma amiga para experimentar não virou lésbica. Um cara que tem uma experiência homossexual depois de uma vida de experiências heterossexuais também não virou gay. Um cara que foi estuprado na prisão não virou gay. A fantasia que muitos caras tem de transar com duas mulheres envolve entre elas uma prática homossexual. Não significa que, após essa prática, elas tenham se tornado homossexuais, nem que tenham que ser homossexuais para que isso aconteça.
    Sendo assim, eu sei das minhas atitudes (que envolvem inclusive um grau de escolha) e me responsabilizo por elas. Não sei se quero casar ou me unir com alguém na vida, isso também me enquadraria fora dos padrões cristãos de sociedade. Posso decidir me unir com minha namorada, posso encontrar alguma outra namorada e me unir com ela, ou posso ficar solteiro pro resto da vida sem me unir com ninguém afetivamente. Assim sendo, que legitimidade eu tenho para decidir com quem os outros podem ou não podem se unir? Se fulano de tal disser que a felicidade dele está em viver com sicrano, ou se fulana disser que a felicidade está em viver com sicrana e beltrana juntas as três, quem sou eu para impedir?

    E, por favor, não venham tentar desmerecer meu comentário com falácias que envolvam pedofilia, zoofilia ou quaisquer práticas que não envolvam dois seres humanos adultos e capazes de se responsabilizarem por seus atos. Também não venham dizer que "é errado homossexuais se beijarem na frente dos outros". É errado heterossexuais ficarem se agarrando também, isso não é questão de sexualidade e sim de respeito. Tenho preguiça pra discussões absurdas como essa.

    Abraço
  8. Gostei
    redlight recebeu reputação de danielc em Casamento Homossexual   
    Caralho, toda vez que eu dou uma passada no fórum, encontro algum tópico que se supera na diarreia verbal. Esse aqui contém uma das maiores compilações de babaquices, comentários ilógicos e preconceitos que vi nos últimos tempos. Sério mesmo.


    Antes de qualquer coisa, eu gostaria de saber se o pessoal que é tão contra essas liberdades individuais já dividiu casa com outras pessoas, já morou em diferentes cidades, já conheceu gente de culturas diferentes. Essas idéias, quando vejo, sempre me remetem a uma intolerância ao desconhecido absurda. As generalizações que permearam todo o tópico (como "gays são X", "mulheres agem de X forma") são típicas de quem nunca conviveu com grupos ou pessoas diferentes tempo o suficiente para que esses conceitos sejam quebrados...
    Sério, talvez seja louco pensar assim, mas existem diversas sociedades no mundo e algumas delas tem valores completamente diferentes dos nossos. Nelas, as crianças são criadas com valores completamente diferentes, crescem com exemplos completamente diferentes e, assim sendo, podem ou não se encaixar naquele padrão. Nem por isso essas sociedades "implodem" ou se "destroem". Vejo o povo dizer que certas quebras de paradigma (tais como a regulamentação do uso de drogas, as uniões homossexuais ou a legalização do aborto, por exemplo) iriam "destruir a sociedade", sem perceber que talvez o que fosse destruído fosse o seu conceito individual de sociedade (e talvez nem isso!).

    Já existem lugares em que homossexuais podem se unir livremente, já existem lugares em que o uso de drogas é permitido, já existem lugares em que o aborto é permitido e NENHUM deles implodiu. Em nenhum deles o número de homossexuais explodiu, ou o número de drogados foi pra a estratosfera, ou a população foi dizimada porque todo mundo começou a abortar.
    Acho que falta uma boa quantidade de empatia pra grande parte da população. E quando digo empatia, digo aquele sentimento de ser humano, de olhar para o outro e se colocar no lugar dele, de se importar com a felicidade e o bem estar de terceiros sem a necessidade egoísta de uma satisfação pessoal. Quando vejo gente dizendo que "mulheres são assim", ou que "todo gay é X", ou que "todo nordestino é Y", só consigo pensar nisso: como as pessoas tem dificuldade de se enxergar nos olhos dos outros, e como é difícil olhar para longe do próprio umbigo.

    Enquanto jovem, branco, heterossexual, de classe média, eu não faço parte de quase nenhuma minoria. Isso não me dá legitimidade ou razão alguma de achar que o mundo tem que se enquadrar nos meus padrões. Eu não sou branco porque quis. Eu não tive escolha, e eu ser branco ou fulano de tal ser preto, é apenas um fato. Eu não sou heterossexual porque meu pai me ensinou a ser, eu já ficava de pau duro assistindo a Xuxa muito antes de alguém me dizer qualquer coisa sobre relação sexual. Eu ser heterossexual ou fulano de tal ser homossexual é apenas um fato. Eu gosto de transar com minha namorada mulher, toda a vida gostei de transar com minhas namoradas mulheres e creio que durante toda a vida vai ser assim. Ninguém precisou me dizer pra gostar disso. Ninguém precisou me pagar um programa pra eu virar homem. Da mesma forma, não consigo conceber que certas pessoas precisem que alguém lhes ensine a não gostar de homem, a não ser gay, a não ficar de pau duro ou a não ficar excitada ao ver um ator/atriz do mesmo sexo. Sentir ou não atração sexual por pessoas do mesmo sexo é um fato, não é uma habilidade que se aprende. Nunca vi ensinamento, surra ou força ensinar ninguém a deixar de ser gay. Já vi, por outro lado, muita gente se anular, viver uma vida triste, escondendo a própria personalidade dentro do armário, deixando de lado seus próprios ideais, quando consegue, para viver de acordo com os ideais dos outros. Isso me deixa muito puto.

    Como o gaspar falou, querer se meter nas escolhas de um/uma gay, pra mim, é o mesmo que se meter nas escolhas de um vegetariano. Não faz o mínimo sentido, não é algo que me afete diretamente. Querer se meter no fato de fulano fumar maconha não faz o mínimo sentido pra mim, que encho a cara até cair com álcool. Aliás, mesmo se eu não enchesse, ainda não faria. É a liberdade individual de fulano que diz se ele vai fazer algo que só diga respeito a ele. Minhas concepções de mundo dizem respeito ao MEU mundo, não ao dos outros.

    Se eu faço sexo com minha namorada por prazer, se eu pratico sexo oral com minha namorada e ela em mim, se eu uso preservativo, se eu uso as mãos pra me masturbar, se eu consumo pornografia... Que sentido faz querer podar as atividades sexuais de outrem? Que sentido faz dizer que sexo é entre homem e mulher, que sexo é pra procriar, que sexo é questão da natureza, se eu mesmo não respeito essa regra?

    Aliás, queria lembrar ainda que curiosidades sexuais existem e que SER homossexual/heterossexual e PRATICAR quaisquer atos homo/heterossexuais são coisas diferentes. Uma mulher que gosta de homens e que beija uma amiga para experimentar não virou lésbica. Um cara que tem uma experiência homossexual depois de uma vida de experiências heterossexuais também não virou gay. Um cara que foi estuprado na prisão não virou gay. A fantasia que muitos caras tem de transar com duas mulheres envolve entre elas uma prática homossexual. Não significa que, após essa prática, elas tenham se tornado homossexuais, nem que tenham que ser homossexuais para que isso aconteça.
    Sendo assim, eu sei das minhas atitudes (que envolvem inclusive um grau de escolha) e me responsabilizo por elas. Não sei se quero casar ou me unir com alguém na vida, isso também me enquadraria fora dos padrões cristãos de sociedade. Posso decidir me unir com minha namorada, posso encontrar alguma outra namorada e me unir com ela, ou posso ficar solteiro pro resto da vida sem me unir com ninguém afetivamente. Assim sendo, que legitimidade eu tenho para decidir com quem os outros podem ou não podem se unir? Se fulano de tal disser que a felicidade dele está em viver com sicrano, ou se fulana disser que a felicidade está em viver com sicrana e beltrana juntas as três, quem sou eu para impedir?

    E, por favor, não venham tentar desmerecer meu comentário com falácias que envolvam pedofilia, zoofilia ou quaisquer práticas que não envolvam dois seres humanos adultos e capazes de se responsabilizarem por seus atos. Também não venham dizer que "é errado homossexuais se beijarem na frente dos outros". É errado heterossexuais ficarem se agarrando também, isso não é questão de sexualidade e sim de respeito. Tenho preguiça pra discussões absurdas como essa.

    Abraço
  9. Gostei
    redlight recebeu reputação de gaspar em Casamento Homossexual   
    Caralho, toda vez que eu dou uma passada no fórum, encontro algum tópico que se supera na diarreia verbal. Esse aqui contém uma das maiores compilações de babaquices, comentários ilógicos e preconceitos que vi nos últimos tempos. Sério mesmo.


    Antes de qualquer coisa, eu gostaria de saber se o pessoal que é tão contra essas liberdades individuais já dividiu casa com outras pessoas, já morou em diferentes cidades, já conheceu gente de culturas diferentes. Essas idéias, quando vejo, sempre me remetem a uma intolerância ao desconhecido absurda. As generalizações que permearam todo o tópico (como "gays são X", "mulheres agem de X forma") são típicas de quem nunca conviveu com grupos ou pessoas diferentes tempo o suficiente para que esses conceitos sejam quebrados...
    Sério, talvez seja louco pensar assim, mas existem diversas sociedades no mundo e algumas delas tem valores completamente diferentes dos nossos. Nelas, as crianças são criadas com valores completamente diferentes, crescem com exemplos completamente diferentes e, assim sendo, podem ou não se encaixar naquele padrão. Nem por isso essas sociedades "implodem" ou se "destroem". Vejo o povo dizer que certas quebras de paradigma (tais como a regulamentação do uso de drogas, as uniões homossexuais ou a legalização do aborto, por exemplo) iriam "destruir a sociedade", sem perceber que talvez o que fosse destruído fosse o seu conceito individual de sociedade (e talvez nem isso!).

    Já existem lugares em que homossexuais podem se unir livremente, já existem lugares em que o uso de drogas é permitido, já existem lugares em que o aborto é permitido e NENHUM deles implodiu. Em nenhum deles o número de homossexuais explodiu, ou o número de drogados foi pra a estratosfera, ou a população foi dizimada porque todo mundo começou a abortar.
    Acho que falta uma boa quantidade de empatia pra grande parte da população. E quando digo empatia, digo aquele sentimento de ser humano, de olhar para o outro e se colocar no lugar dele, de se importar com a felicidade e o bem estar de terceiros sem a necessidade egoísta de uma satisfação pessoal. Quando vejo gente dizendo que "mulheres são assim", ou que "todo gay é X", ou que "todo nordestino é Y", só consigo pensar nisso: como as pessoas tem dificuldade de se enxergar nos olhos dos outros, e como é difícil olhar para longe do próprio umbigo.

    Enquanto jovem, branco, heterossexual, de classe média, eu não faço parte de quase nenhuma minoria. Isso não me dá legitimidade ou razão alguma de achar que o mundo tem que se enquadrar nos meus padrões. Eu não sou branco porque quis. Eu não tive escolha, e eu ser branco ou fulano de tal ser preto, é apenas um fato. Eu não sou heterossexual porque meu pai me ensinou a ser, eu já ficava de pau duro assistindo a Xuxa muito antes de alguém me dizer qualquer coisa sobre relação sexual. Eu ser heterossexual ou fulano de tal ser homossexual é apenas um fato. Eu gosto de transar com minha namorada mulher, toda a vida gostei de transar com minhas namoradas mulheres e creio que durante toda a vida vai ser assim. Ninguém precisou me dizer pra gostar disso. Ninguém precisou me pagar um programa pra eu virar homem. Da mesma forma, não consigo conceber que certas pessoas precisem que alguém lhes ensine a não gostar de homem, a não ser gay, a não ficar de pau duro ou a não ficar excitada ao ver um ator/atriz do mesmo sexo. Sentir ou não atração sexual por pessoas do mesmo sexo é um fato, não é uma habilidade que se aprende. Nunca vi ensinamento, surra ou força ensinar ninguém a deixar de ser gay. Já vi, por outro lado, muita gente se anular, viver uma vida triste, escondendo a própria personalidade dentro do armário, deixando de lado seus próprios ideais, quando consegue, para viver de acordo com os ideais dos outros. Isso me deixa muito puto.

    Como o gaspar falou, querer se meter nas escolhas de um/uma gay, pra mim, é o mesmo que se meter nas escolhas de um vegetariano. Não faz o mínimo sentido, não é algo que me afete diretamente. Querer se meter no fato de fulano fumar maconha não faz o mínimo sentido pra mim, que encho a cara até cair com álcool. Aliás, mesmo se eu não enchesse, ainda não faria. É a liberdade individual de fulano que diz se ele vai fazer algo que só diga respeito a ele. Minhas concepções de mundo dizem respeito ao MEU mundo, não ao dos outros.

    Se eu faço sexo com minha namorada por prazer, se eu pratico sexo oral com minha namorada e ela em mim, se eu uso preservativo, se eu uso as mãos pra me masturbar, se eu consumo pornografia... Que sentido faz querer podar as atividades sexuais de outrem? Que sentido faz dizer que sexo é entre homem e mulher, que sexo é pra procriar, que sexo é questão da natureza, se eu mesmo não respeito essa regra?

    Aliás, queria lembrar ainda que curiosidades sexuais existem e que SER homossexual/heterossexual e PRATICAR quaisquer atos homo/heterossexuais são coisas diferentes. Uma mulher que gosta de homens e que beija uma amiga para experimentar não virou lésbica. Um cara que tem uma experiência homossexual depois de uma vida de experiências heterossexuais também não virou gay. Um cara que foi estuprado na prisão não virou gay. A fantasia que muitos caras tem de transar com duas mulheres envolve entre elas uma prática homossexual. Não significa que, após essa prática, elas tenham se tornado homossexuais, nem que tenham que ser homossexuais para que isso aconteça.
    Sendo assim, eu sei das minhas atitudes (que envolvem inclusive um grau de escolha) e me responsabilizo por elas. Não sei se quero casar ou me unir com alguém na vida, isso também me enquadraria fora dos padrões cristãos de sociedade. Posso decidir me unir com minha namorada, posso encontrar alguma outra namorada e me unir com ela, ou posso ficar solteiro pro resto da vida sem me unir com ninguém afetivamente. Assim sendo, que legitimidade eu tenho para decidir com quem os outros podem ou não podem se unir? Se fulano de tal disser que a felicidade dele está em viver com sicrano, ou se fulana disser que a felicidade está em viver com sicrana e beltrana juntas as três, quem sou eu para impedir?

    E, por favor, não venham tentar desmerecer meu comentário com falácias que envolvam pedofilia, zoofilia ou quaisquer práticas que não envolvam dois seres humanos adultos e capazes de se responsabilizarem por seus atos. Também não venham dizer que "é errado homossexuais se beijarem na frente dos outros". É errado heterossexuais ficarem se agarrando também, isso não é questão de sexualidade e sim de respeito. Tenho preguiça pra discussões absurdas como essa.

    Abraço
  10. Gostei
    redlight recebeu reputação de Corleone em Casamento Homossexual   
    Caralho, toda vez que eu dou uma passada no fórum, encontro algum tópico que se supera na diarreia verbal. Esse aqui contém uma das maiores compilações de babaquices, comentários ilógicos e preconceitos que vi nos últimos tempos. Sério mesmo.


    Antes de qualquer coisa, eu gostaria de saber se o pessoal que é tão contra essas liberdades individuais já dividiu casa com outras pessoas, já morou em diferentes cidades, já conheceu gente de culturas diferentes. Essas idéias, quando vejo, sempre me remetem a uma intolerância ao desconhecido absurda. As generalizações que permearam todo o tópico (como "gays são X", "mulheres agem de X forma") são típicas de quem nunca conviveu com grupos ou pessoas diferentes tempo o suficiente para que esses conceitos sejam quebrados...
    Sério, talvez seja louco pensar assim, mas existem diversas sociedades no mundo e algumas delas tem valores completamente diferentes dos nossos. Nelas, as crianças são criadas com valores completamente diferentes, crescem com exemplos completamente diferentes e, assim sendo, podem ou não se encaixar naquele padrão. Nem por isso essas sociedades "implodem" ou se "destroem". Vejo o povo dizer que certas quebras de paradigma (tais como a regulamentação do uso de drogas, as uniões homossexuais ou a legalização do aborto, por exemplo) iriam "destruir a sociedade", sem perceber que talvez o que fosse destruído fosse o seu conceito individual de sociedade (e talvez nem isso!).

    Já existem lugares em que homossexuais podem se unir livremente, já existem lugares em que o uso de drogas é permitido, já existem lugares em que o aborto é permitido e NENHUM deles implodiu. Em nenhum deles o número de homossexuais explodiu, ou o número de drogados foi pra a estratosfera, ou a população foi dizimada porque todo mundo começou a abortar.
    Acho que falta uma boa quantidade de empatia pra grande parte da população. E quando digo empatia, digo aquele sentimento de ser humano, de olhar para o outro e se colocar no lugar dele, de se importar com a felicidade e o bem estar de terceiros sem a necessidade egoísta de uma satisfação pessoal. Quando vejo gente dizendo que "mulheres são assim", ou que "todo gay é X", ou que "todo nordestino é Y", só consigo pensar nisso: como as pessoas tem dificuldade de se enxergar nos olhos dos outros, e como é difícil olhar para longe do próprio umbigo.

    Enquanto jovem, branco, heterossexual, de classe média, eu não faço parte de quase nenhuma minoria. Isso não me dá legitimidade ou razão alguma de achar que o mundo tem que se enquadrar nos meus padrões. Eu não sou branco porque quis. Eu não tive escolha, e eu ser branco ou fulano de tal ser preto, é apenas um fato. Eu não sou heterossexual porque meu pai me ensinou a ser, eu já ficava de pau duro assistindo a Xuxa muito antes de alguém me dizer qualquer coisa sobre relação sexual. Eu ser heterossexual ou fulano de tal ser homossexual é apenas um fato. Eu gosto de transar com minha namorada mulher, toda a vida gostei de transar com minhas namoradas mulheres e creio que durante toda a vida vai ser assim. Ninguém precisou me dizer pra gostar disso. Ninguém precisou me pagar um programa pra eu virar homem. Da mesma forma, não consigo conceber que certas pessoas precisem que alguém lhes ensine a não gostar de homem, a não ser gay, a não ficar de pau duro ou a não ficar excitada ao ver um ator/atriz do mesmo sexo. Sentir ou não atração sexual por pessoas do mesmo sexo é um fato, não é uma habilidade que se aprende. Nunca vi ensinamento, surra ou força ensinar ninguém a deixar de ser gay. Já vi, por outro lado, muita gente se anular, viver uma vida triste, escondendo a própria personalidade dentro do armário, deixando de lado seus próprios ideais, quando consegue, para viver de acordo com os ideais dos outros. Isso me deixa muito puto.

    Como o gaspar falou, querer se meter nas escolhas de um/uma gay, pra mim, é o mesmo que se meter nas escolhas de um vegetariano. Não faz o mínimo sentido, não é algo que me afete diretamente. Querer se meter no fato de fulano fumar maconha não faz o mínimo sentido pra mim, que encho a cara até cair com álcool. Aliás, mesmo se eu não enchesse, ainda não faria. É a liberdade individual de fulano que diz se ele vai fazer algo que só diga respeito a ele. Minhas concepções de mundo dizem respeito ao MEU mundo, não ao dos outros.

    Se eu faço sexo com minha namorada por prazer, se eu pratico sexo oral com minha namorada e ela em mim, se eu uso preservativo, se eu uso as mãos pra me masturbar, se eu consumo pornografia... Que sentido faz querer podar as atividades sexuais de outrem? Que sentido faz dizer que sexo é entre homem e mulher, que sexo é pra procriar, que sexo é questão da natureza, se eu mesmo não respeito essa regra?

    Aliás, queria lembrar ainda que curiosidades sexuais existem e que SER homossexual/heterossexual e PRATICAR quaisquer atos homo/heterossexuais são coisas diferentes. Uma mulher que gosta de homens e que beija uma amiga para experimentar não virou lésbica. Um cara que tem uma experiência homossexual depois de uma vida de experiências heterossexuais também não virou gay. Um cara que foi estuprado na prisão não virou gay. A fantasia que muitos caras tem de transar com duas mulheres envolve entre elas uma prática homossexual. Não significa que, após essa prática, elas tenham se tornado homossexuais, nem que tenham que ser homossexuais para que isso aconteça.
    Sendo assim, eu sei das minhas atitudes (que envolvem inclusive um grau de escolha) e me responsabilizo por elas. Não sei se quero casar ou me unir com alguém na vida, isso também me enquadraria fora dos padrões cristãos de sociedade. Posso decidir me unir com minha namorada, posso encontrar alguma outra namorada e me unir com ela, ou posso ficar solteiro pro resto da vida sem me unir com ninguém afetivamente. Assim sendo, que legitimidade eu tenho para decidir com quem os outros podem ou não podem se unir? Se fulano de tal disser que a felicidade dele está em viver com sicrano, ou se fulana disser que a felicidade está em viver com sicrana e beltrana juntas as três, quem sou eu para impedir?

    E, por favor, não venham tentar desmerecer meu comentário com falácias que envolvam pedofilia, zoofilia ou quaisquer práticas que não envolvam dois seres humanos adultos e capazes de se responsabilizarem por seus atos. Também não venham dizer que "é errado homossexuais se beijarem na frente dos outros". É errado heterossexuais ficarem se agarrando também, isso não é questão de sexualidade e sim de respeito. Tenho preguiça pra discussões absurdas como essa.

    Abraço
  11. Gostei
    redlight deu reputação a danielc em Casamento Homossexual   
    Já falei que sou contra a maioria desses dos movimentos feministas contemporâneos...

    Aprovo sim brother. Eu sei que é muito bacana você poder pegar geral e as mulheres terem que se guardar, mas meus ideais não são baseados no que é melhor pra mim, mas em igualdade para todos, sem ninguem ter que ficar preso a determinados comportamentos pelo simples fato deles terem sido estabelecidos como corretos no passado.

    Sei que pode parecer estranho pra você, mas existem pessoas no mundo que defendem ideias que são favoráveis a grupos aos quais ela não pertence, em busca do bem dos outros, e não de privilégios particulares. Loucura né?
  12. Gostei
    redlight deu reputação a gaspar em Casamento Homossexual   
    Eu não devia nem perder tempo respondendo porque seu argumento é totalmente sem pé nem cabeça.

    Um ASSASSINO causa DANOS a OUTREM, ter que explicar o poque isso é diferente de um vegetariano que não está causando danos aos outros é uma das coisas mais ridículas que eu poderia imaginar acontecer numa discussão.

    Realmente não vê diferença entre um crimes como assassinatos ou estupros onde se impõe sua vontade sobre a de OUTRO da forma mais forte é direta possível, que é justamente o que estou dizendo que sou contra, e uma opção alimentar ou sexual onde não tem nenhuma pessoa além da própria sofrendo consequências sobre as escolhas das mesmas???

    Jura que tenho mesmo que explicar isso? Jura que não vê diferença entre gostar de beber cerveja e gostar de estuprar outra pessoa?





    Não estamos falando de crimes, estamos falando de homossexualismo, vegetarianismo, etc, onde não se tem vítimas, onde não se força outrem onde não se prejudica outros.

    E NÃO, você NÃO tem direito de fazer isso, você pode lutar pelos seus direitos no que abrange a manutenção deles para você, e NUNCA para que eles sejam impostos aos outros. Isso é uma fuga para justificar sua intolerância mascarando de opinião.

    Não tente criar um espantalho sobre meu argumento não vai rolar, não procure justificativas onde não as tem.


    Simplesmente me responda:

    Você se sente no direito de impor a um vegetariano que ele deve comer carne?


    A resposta precisa ser a mesma tanto no caso de um vegetariano como de um homossexual, do contrário sabemos bem quem é o hipócrita aqui.
  13. Gostei
    redlight deu reputação a gaspar em Casamento Homossexual   
    Ice

    Empatia, eu me coloco no lugar dos outros e eu sei como é chato gente dando palpite na minha vida, se não quero isso para mim também não quero para os outros.

    Fico vendo o pessoal usando a desculpa de "é minha opinião" quando na verdade não é opinião, é querer cuidar da vida dos outros.

    E não é só com gays não, é um saco ateu que fica querendo que crentes parem de acreditar e também crentes que ficam querendo converter ateus, pessoal que fuma maconha e fica falando que cigarro faz mal e gente que bebe até cair falando que maconha faz mal, vegan que quer te obrigar a parar de comer carne e onívoro que quer obrigar vegan a comer carne.

    Eu como carne porque eu gosto, isso é uma opinião minha, eu não posso sair falando que vegetarianos tem gostar de comer carne igual eu e que quem não come está errado, ou até pior, que deve apanhar por isso ou que deve ficar longe para não ser influência negativa porque se ficar perto dos outros pode influencia-los a pararem de comer carne também.

    Isso não é opinião é intolerância.


    Tentam violentar os gostos, costumes ou hábitos das pessoas sobre o pretexto de ser apenas 'minha opinião'

    Engraçado como todo mundo se queima com a anvisa cuidando da nossa vida proibindo suplementos dizendo o que devemos ou não usar, mas na primeira oportunidade fazem a mesma coisa querendo dizer como alguém deve usar ou não seu orifício anal.




    E não venham com mimimi porque se um gay falar que o correto é ser homossexual e que quem é hétero está errado vai comprar briga comigo do mesmo jeito.
  14. Gostei
    redlight deu reputação a gaspar em Casamento Homossexual   
    O máximo que pode fazer é dizer ao seu filho:

    " Filho como você é menor de idade e sou seu responsável legal não posso permitir que tome essas decisões ainda, mas a partir de sua maioridade está livre para fazer o que achar melhor para si mesmo, lembre-se que papai te ama."


    Pronto.


    Respondendo ao

    "Que mundo meus filhos vão viver"

    De preferência em um onde ele não seja julgado pelas opções que escolher para a vida dele, e possa ser feliz sendo quem ele escolher ser.
  15. Gostei
    redlight deu reputação a gaspar em Casamento Homossexual   
    Lamentável ver pessoas esclarecidas indo contra a liberdade dos outros.

    Não interessa se é natural, não interessa se você não gosta, não interessa o que a sociedade acha, não interessa ser certo ou errado.

    Não interessa ser homossexualidade.

    Não interessa ser o uso de esteroides, o uso de maconha, sado-masoquismo consentido, opção religiosa ou ausência de uma.

    Não é da sua conta, simples assim.

    E questão de opção do individuo !!!




    Fico puto com esse comportamento porque é o mesmo tipo de raciocínio de quem me enche o saco pelo uso de AEs.

    Foda-se que você é contra, foda-se que você não gosta que eu use, foda-se que pode me fazer mal. E minha escolha e não sua!

    É contra o uso de AEs? Não use!, mas não de palpite na porra da minha vida.

    Não gosta de homossexuais, não tenha relações sexuais com pessoas do mesmo sexo, mas não de palpite na vida dos outros.

    Não queira dizer como os outros devem viver suas vidas. VOCÊ NÃO TEM ESSE DIREITO!!!




    Parem de cuidar da vida dos outros e vão cuidar dos seus rabos.












    PS Mesmo sendo ateu sou contra uma lei que obrigue o casamento religioso entre homossexuais a não ser que a religião permita o mesmo, exatamente pelo mesmo motivo que defendo acima. Mas os direitos de uma união civil devem ser respeitados sim.
  16. Gostei
    redlight deu reputação a Alexeyevich em Casamento Homossexual   
    A boca tbm foi feita pra se alimentar e aqui o povo só julga como se deve usar o ânus. Mas ninguem nega um boquetinho da mina né? hahahah
  17. Gostei
    redlight recebeu reputação de Téo Dias em Sou Gordo E Treino Hipertrofia   
    isso de que vc precisa fazer alguma atividade aeróbica pra emagrecer é mito. pode (e deve) continuar seu trabalho com peso, mantenha uma ingestão alta de proteínas e vá baixando a quantidade de carboidratos e gorduras, comece com um deficit calórico de umas 500-700kcal e vá diminuindo a partir daí quando a perda de peso estagnar. basicamente é isso. tem muito material bom sobre 'cutting' ou perda de gordura aqui no forum. abraço
  18. Gostei
    redlight recebeu reputação de y BlackStar z em tópico do desafio   
    Não entendo essa tendência das pessoas de querer analisar/estereotipar as outras baseando-se em coisas que acontecem nas suas próprias vidas e em seus próprios referenciais de mundo, sendo que o mundo de cada um é diferente. Entendam isto: o mundo, como você vê, é uma perspectiva sua, é uma série de visões e ilusões criadas por sua mente neste momento e que, por sinal, estão em constante transformação. Algo que não parece fazer efeito pra você agora pode, algum dia, vir a fazer. Algo que não parece fazer sentido pra você agora pode, algum dia, vir a fazer.

    A mente é estranha, age, em alguns aspectos, como se fosse um músculo. Normalmente, quanto mais você exercita seu auto-controle, por exemplo, mais forte ele fica. Por outro lado, no caso de um vício, vários mecanismos da sua mente ficam completamente desregulados, lhe afetando em diversos aspectos. Funciona da mesma forma pra quem tem vício em cocaína, pra quem tem vício em heroína, em remédio pra dor de cabeça, em café, em chocolate, em tomar banho, em roubar, em masturbação. Você simplesmente vai perdendo o controle sobre isso. O problema é que tem coisas que são socialmente aceitas como vício, tem coisas que não. O indivíduo que não consegue parar de fumar é considerado viciado, já o indivíduo que não consegue parar de subtrair coisas alheias vai ser, via de regra, considerado "descarado", "vagabundo" etc. Mas essencialmente os dois têm problemas parecidos no cérebro.

    Não vejo ninguém (ou quase ninguém) aqui dizendo que a masturbação traz problemas. O que traz problemas (e isso já é comprovado cientificamente por várias pesquisas e empiricamente por centenas de milhares de pessoas, tanto nos relatos daqui, como nos do reddit, como em vários outros foruns/sites como o yourbrainonporn.com) é o EXCESSO de masturbação aliado ao EXCESSO de conteúdo pornográfico ao qual somos submetidos hoje. Esses aspectos vem, de verdade, mudando as estruturas cerebrais de centenas de milhares de pessoas (principalmente jovens) e causando diversos problemas, desde dificuldade de convívio social até disfunção erétil ou transtorno obsessivo-compulsivo. E justamente porque a masturbação é considerada saudável e ninguém fala das consequências do excesso dela, a maioria das pessoas que está viciada/compulsiva em relação à masturbação/pornografia nem sequer assim se consideram. Eu mesmo, por muito tempo, não considerei. Achava que era algo puramente saudável, que todo mundo fazia, e que a quantidade de porn que eu via era só porque eu gostava de mulher e sexo, não tinha nada a ver com um vício ou um hábito para o qual eu inconscientemente programei meu cérebro.

    Enfim, o vício existe, os malefícios existem, isso é fato. E o primeiro passo, em relação a um vício, é admitir que você o tem. Se você não tem, ótimo, pra você. Agora vamos amadurecer e deixar em paz quem tem, certo? É até estranho tanta gente que se diz "adulto" e "maduro" ficar em fórum de internet de picuinha com assuntos relacionados a sexo e masturbação, isso me lembra os tempos de colégio. Por acaso diz respeito, a quem quer que seja que não se encaixe nos objetivos desse tópico, as gozadas que cada um aqui resolve, por conta própria, deixar de dar? Se existe um motivo superior ou uma razão verdadeira, a opção que uma pessoa faz em relação à sua própria vida, por acaso, é problema de vocês? Por favor, vamos amadurecer.

    No mais, quem quiser dar uma lida melhor sobre o assunto, sugiro começar por um livro excelente chamado "O poder do hábito" de Charles Duhigg. Depois, se quiserem, no site yourbrainonporn tem centenas (talvez milhares) de relatos e artigos relacionados ao tema.

    Abraço e paz, pessoal
  19. Gostei
    redlight recebeu reputação de y BlackStar z em tópico do desafio   
    Acho que não. Acho que o FAP é um fetiche coletivo e endêmico. O aumento exacerbado da quantidade, variação e disponibilidade de porn criou um fenômeno interessante de excesso de masturbação/fetichismo/sexualização. É muito diferente a quantidade de atividade e estímulo sexual que se tem hoje da que se tinha em outras épocas. Imagina o seguinte: antigamente a grande a maioria da população vivia praticamente sem opções de vida (era crescer dentro da sua comunidade limitada, trabalhar várias horas por dia, ir vez ou outra num bordel pra se satisfazer com as "primas", arrumar uma (ou poucas) namoradinhas durante a vida, casar cedo etc. As mulheres andavam cobertas, não existia (ou era praticamente inacessível) o pornô, o photoshop, a disponibilidade de maquiagem e acessórios "corretivos" embelezadores, etc etc etc. Hoje em dia: você cresce e vive cheio de referenciais sexuais e de beleza incompatíveis com a realidade, normalmente impossíveis de alcançar. Qualquer criança de 2-3 anos já tem contato com conteúdo sensual/sexual diretamente através da televisão, da internet, das revistas, dos outdoors, blablabla. Cada vez mais se prega a liberdade sexual extrema ao ponto de que, em determinadas situações, já vi pessoas monogâmicas e heterossexuais serem chamadas de retrógradas e quadradas. A internet de alta velocidade possibilita um convívio diário com uma quantidade variada de porn e uma quantidade de estímulo diário que nem mesmo um rei conseguiria ter antigamente. Nem mesmo calígula. A prova disso tá aqui no tópico. As comparações poderiam se extender por horas e horas. O que quero dizer é que, pra mim, é muito diferente falar de abstinência sexual com alguém que acha que o normal é fazer sexo toda semana e falar de abstinência sexual com alguém que está acostumado a se masturbar 5x por dia pra atrizes pré-fabricadas pra parecerem perfeitas. Também acho muito xiitismo se abster completamente de sexo, mas, muitas vezes, quantidade não significa qualidade. Talvez seja eu ficando velho, mas hoje, prefiro transar 2, 3, 4x por semana e sempre com bastante qualidade, do que ficar gozando na mão todo dia e ter um sexo medíocre o tempo todo. E não adianta posar de machão/viril e dizer que consegue ter energia sexual pra se masturbar diariamente várias vezes por dia durante anos e ainda corresponder às expectativas sexuais de qualquer fêmea que se apresente, a ciência mostra que não é bem assim. Nosso cérebro "pouco" evoluído biologicamente não acompanhou nossa evolução social, isso é um fato.

    Existem ainda várias outras razões e evidências pra evitar o fap. A "escalada" de fetiches e a dessensibilização, a apatia (causada pelo cansaço), a ansiedade e a dificuldade de concentração são alguns especiais, com os quais me preocupo bastante.

    Enfim, não é que eu ache o FAP anormal. O que eu acho anormal é transformar o excesso disso em regra. FAP em uma quantidade moderada, com um estímulo moderado e quando não vira hábito, é saudável. Mais que isso, como qualquer outra coisa, faz mal.

    Na verdade você está considerando que o cara que estipula uma meta de 7 dias vai fazer 7 dias e parar. Por isso que estipulo diversas metas com prazos curtos, médios e longos. Por exemplo, minha primeira meta era 1 semana (e fui riscando dia por dia do calendário), depois continuei pra 2 semanas sem parar, 3, 4, 40 dias, 50, 60, e por aí vai. Fechei hoje minha meta de 60 dias, a próxima é de 70, e a mais longa que tenho estipulada é de 90 dias. Quando chegar perto dessa, já estipulo uma maior, mais longa, pra não parar. Isso me faz conseguir manter a direção, me faz seguir nos trilhos sem sair porque sei que tenho uma meta palpável, fixa, atingível. Diferente de se eu pensar que só vou me satisfazer se nunca mais em toda a minha existência irei fapar.


    _________________________________
    Galera, vim fazer um update, já que hoje fecho 60 dias. As coisas estão bem, bem melhores que há algumas semanas atrás. Hoje enxergo inúmeros benefícios do nofap, mas a maioria deles nem vejo ligados à falta de PMO em si, e sim com as reflexões que você faz e como você decide ocupar seu tempo/transformar seus hábitos a partir dessa abstinência.

    Durante esses 60 dias, minha produtividade aumentou de uma maneira que eu nunca esperava, me sinto muito menos letárgico/apático e muito mais pró-ativo. Tenho muito mais aquela atitude de tomar as rédeas e fazer as coisas, resolver tudo sem ficar procurando justificativas. Atribuo isso, talvez, ao menor cansaço e à enorme quantidade de tempo extra que me apareceu depois de parar de ficar horas e horas olhando pra porn durante o dia. Voltei a estudar diariamente, inclusive nos fins de semana (as vezes 5, 6 horas por dia, mas normalmente 3-4). Estou terminando de ler meu 9º livro esse ano. Praticamente não tive faltas no trabalho, onde, inclusive, estou muito mais ativo e produtivo. Consegui, depois de bastante tempo, voltar a uma dieta séria, já cortei 7kg de graxa e meu corpo é outro. Me mantive focado no crossfit, não faltei um dia sequer, melhorei em todos os aspectos atléticos nesse tempo (força, velocidade, agilidade, resistência, potência, flexibilidade etc). Sério.

    Tenho uma sensação de autocontrole muito maior, consigo visualizar mais claramente o que são minhas vontades verdadeiras, coisas que me fazem bem, e o que são influências externas que estavam me levando pra onde eu não deveria ir. Consigo não ceder a "tentações" mais facilmente, até porque o próprio sentimento de "tentação" diminuiu ao tirar essas coisas da normalidade. Então diminuí a quantidade de álcool (troquei por qualidade, ao invés de beber 4, 5x na semana, bebo pouco 1, 2x, mas bebo um vinho bom, umas cervejas diferentes que eu gostaria de conhecer etc), de comida industrializada, de fumo (não sei qual foi a última vez que peguei num cigarro, nesse período fumei charuto umas duas vezes, mas foram situações especiais), de distrações (tempo gasto com inutilidades como redes sociais em geral, filmes e seriados inúteis repetidos, leituras que me tiravam do foco etc). Tudo isso foi reduzido exponencialmente.

    Quanto ao sex, apesar de que a quantidade diminuiu (não só o 5x1, mas também tive que diminuir a frequência com que estava vendo a muié), a qualidade melhorou muito. Muito. Voltei a ter sensibilidade, a sentir estímulo facilmente, a notar coisas "pequenas" (como cheiro, por exemplo), a controlar melhor a ejaculação etc. Acho que estava tão acostumado a uma quantidade diária de estímulo (visual e física) tão grande, que coisas "pequenas" passavam despercebidas pra meu cérebro. Hoje em dia isso já melhorou muito, e venho dando muito mais valor a essas coisas.

    Antes disso, eu vivi uma das fases mais complicadas de minha vida. Até relatei um pouco no diário de treino, mas bem por alto. Tive uma depressão fudida, pensei em fazer merda diversas vezes. Perdi completamente o apetite pela vida (inclusive pelo sexo), tava completamente à deriva, como merda n'agua. Já tinha tentado várias coisas, meditação, reiki, o caralho. Mas o autocontrole que essa experiência vem me dando foi um diferencial enorme. Eu voltei a ter metas (e cumpri-las), voltei a ter olho de tigre pra correr atrás dos meus objetivos. Vem sendo, principalmente, uma experiência de auto-conhecimento e auto-fortalecimento. Eu poderia continuar por horas e horas escrevendo, mas sinceramente, vou deixar pros próximos updates.
    E ps: essa guerra o outro time já perdeu.
  20. Gostei
    redlight recebeu reputação de Bigode Grosso em tópico do desafio   
    Acho que não. Acho que o FAP é um fetiche coletivo e endêmico. O aumento exacerbado da quantidade, variação e disponibilidade de porn criou um fenômeno interessante de excesso de masturbação/fetichismo/sexualização. É muito diferente a quantidade de atividade e estímulo sexual que se tem hoje da que se tinha em outras épocas. Imagina o seguinte: antigamente a grande a maioria da população vivia praticamente sem opções de vida (era crescer dentro da sua comunidade limitada, trabalhar várias horas por dia, ir vez ou outra num bordel pra se satisfazer com as "primas", arrumar uma (ou poucas) namoradinhas durante a vida, casar cedo etc. As mulheres andavam cobertas, não existia (ou era praticamente inacessível) o pornô, o photoshop, a disponibilidade de maquiagem e acessórios "corretivos" embelezadores, etc etc etc. Hoje em dia: você cresce e vive cheio de referenciais sexuais e de beleza incompatíveis com a realidade, normalmente impossíveis de alcançar. Qualquer criança de 2-3 anos já tem contato com conteúdo sensual/sexual diretamente através da televisão, da internet, das revistas, dos outdoors, blablabla. Cada vez mais se prega a liberdade sexual extrema ao ponto de que, em determinadas situações, já vi pessoas monogâmicas e heterossexuais serem chamadas de retrógradas e quadradas. A internet de alta velocidade possibilita um convívio diário com uma quantidade variada de porn e uma quantidade de estímulo diário que nem mesmo um rei conseguiria ter antigamente. Nem mesmo calígula. A prova disso tá aqui no tópico. As comparações poderiam se extender por horas e horas. O que quero dizer é que, pra mim, é muito diferente falar de abstinência sexual com alguém que acha que o normal é fazer sexo toda semana e falar de abstinência sexual com alguém que está acostumado a se masturbar 5x por dia pra atrizes pré-fabricadas pra parecerem perfeitas. Também acho muito xiitismo se abster completamente de sexo, mas, muitas vezes, quantidade não significa qualidade. Talvez seja eu ficando velho, mas hoje, prefiro transar 2, 3, 4x por semana e sempre com bastante qualidade, do que ficar gozando na mão todo dia e ter um sexo medíocre o tempo todo. E não adianta posar de machão/viril e dizer que consegue ter energia sexual pra se masturbar diariamente várias vezes por dia durante anos e ainda corresponder às expectativas sexuais de qualquer fêmea que se apresente, a ciência mostra que não é bem assim. Nosso cérebro "pouco" evoluído biologicamente não acompanhou nossa evolução social, isso é um fato.

    Existem ainda várias outras razões e evidências pra evitar o fap. A "escalada" de fetiches e a dessensibilização, a apatia (causada pelo cansaço), a ansiedade e a dificuldade de concentração são alguns especiais, com os quais me preocupo bastante.

    Enfim, não é que eu ache o FAP anormal. O que eu acho anormal é transformar o excesso disso em regra. FAP em uma quantidade moderada, com um estímulo moderado e quando não vira hábito, é saudável. Mais que isso, como qualquer outra coisa, faz mal.

    Na verdade você está considerando que o cara que estipula uma meta de 7 dias vai fazer 7 dias e parar. Por isso que estipulo diversas metas com prazos curtos, médios e longos. Por exemplo, minha primeira meta era 1 semana (e fui riscando dia por dia do calendário), depois continuei pra 2 semanas sem parar, 3, 4, 40 dias, 50, 60, e por aí vai. Fechei hoje minha meta de 60 dias, a próxima é de 70, e a mais longa que tenho estipulada é de 90 dias. Quando chegar perto dessa, já estipulo uma maior, mais longa, pra não parar. Isso me faz conseguir manter a direção, me faz seguir nos trilhos sem sair porque sei que tenho uma meta palpável, fixa, atingível. Diferente de se eu pensar que só vou me satisfazer se nunca mais em toda a minha existência irei fapar.


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    Galera, vim fazer um update, já que hoje fecho 60 dias. As coisas estão bem, bem melhores que há algumas semanas atrás. Hoje enxergo inúmeros benefícios do nofap, mas a maioria deles nem vejo ligados à falta de PMO em si, e sim com as reflexões que você faz e como você decide ocupar seu tempo/transformar seus hábitos a partir dessa abstinência.

    Durante esses 60 dias, minha produtividade aumentou de uma maneira que eu nunca esperava, me sinto muito menos letárgico/apático e muito mais pró-ativo. Tenho muito mais aquela atitude de tomar as rédeas e fazer as coisas, resolver tudo sem ficar procurando justificativas. Atribuo isso, talvez, ao menor cansaço e à enorme quantidade de tempo extra que me apareceu depois de parar de ficar horas e horas olhando pra porn durante o dia. Voltei a estudar diariamente, inclusive nos fins de semana (as vezes 5, 6 horas por dia, mas normalmente 3-4). Estou terminando de ler meu 9º livro esse ano. Praticamente não tive faltas no trabalho, onde, inclusive, estou muito mais ativo e produtivo. Consegui, depois de bastante tempo, voltar a uma dieta séria, já cortei 7kg de graxa e meu corpo é outro. Me mantive focado no crossfit, não faltei um dia sequer, melhorei em todos os aspectos atléticos nesse tempo (força, velocidade, agilidade, resistência, potência, flexibilidade etc). Sério.

    Tenho uma sensação de autocontrole muito maior, consigo visualizar mais claramente o que são minhas vontades verdadeiras, coisas que me fazem bem, e o que são influências externas que estavam me levando pra onde eu não deveria ir. Consigo não ceder a "tentações" mais facilmente, até porque o próprio sentimento de "tentação" diminuiu ao tirar essas coisas da normalidade. Então diminuí a quantidade de álcool (troquei por qualidade, ao invés de beber 4, 5x na semana, bebo pouco 1, 2x, mas bebo um vinho bom, umas cervejas diferentes que eu gostaria de conhecer etc), de comida industrializada, de fumo (não sei qual foi a última vez que peguei num cigarro, nesse período fumei charuto umas duas vezes, mas foram situações especiais), de distrações (tempo gasto com inutilidades como redes sociais em geral, filmes e seriados inúteis repetidos, leituras que me tiravam do foco etc). Tudo isso foi reduzido exponencialmente.

    Quanto ao sex, apesar de que a quantidade diminuiu (não só o 5x1, mas também tive que diminuir a frequência com que estava vendo a muié), a qualidade melhorou muito. Muito. Voltei a ter sensibilidade, a sentir estímulo facilmente, a notar coisas "pequenas" (como cheiro, por exemplo), a controlar melhor a ejaculação etc. Acho que estava tão acostumado a uma quantidade diária de estímulo (visual e física) tão grande, que coisas "pequenas" passavam despercebidas pra meu cérebro. Hoje em dia isso já melhorou muito, e venho dando muito mais valor a essas coisas.

    Antes disso, eu vivi uma das fases mais complicadas de minha vida. Até relatei um pouco no diário de treino, mas bem por alto. Tive uma depressão fudida, pensei em fazer merda diversas vezes. Perdi completamente o apetite pela vida (inclusive pelo sexo), tava completamente à deriva, como merda n'agua. Já tinha tentado várias coisas, meditação, reiki, o caralho. Mas o autocontrole que essa experiência vem me dando foi um diferencial enorme. Eu voltei a ter metas (e cumpri-las), voltei a ter olho de tigre pra correr atrás dos meus objetivos. Vem sendo, principalmente, uma experiência de auto-conhecimento e auto-fortalecimento. Eu poderia continuar por horas e horas escrevendo, mas sinceramente, vou deixar pros próximos updates.
    E ps: essa guerra o outro time já perdeu.
  21. Gostei
    redlight recebeu reputação de Hugo Santos em tópico do desafio   
    Dei um like só pra lhe dar uma sensação de bem estar, sua att whore.
    BRINKS.

    Eu acho a mesma coisa. Diminuí bastante já o uso de redes sociais em geral (facebook, instagram, fitocracy etc), do forum, de portais de notícia e de textos inúteis. Vivemos numa onda de lixo cognitivo e massificação de informação fast-food do caralho. Se não filtrarmos o que lemos, acabamos usando toda a RAM do cérebro, lol. Ah, sobre o assunto, deixo uma tirinha que acho bem bacana:



  22. Gostei
    redlight recebeu reputação de Corleone em Mst   
    Olá,


    Em relação à primeira parte, um grande problema que vejo com essa diferenciação de direita e esquerda é que não existe um conceito estrito, as pessoas não sabem exatamente o que é direita e esquerda e acabam atribuindo um conjunto de pensamentos e comportamentos a ambos que não necessariamente são de direita ou de esquerda. Como resultado, cria-se uma polarização absurda, não existe uma posição de centro, e toma-se a concepção de que ao aceitar uma certa ideia, você está adquirindo um pacote de ideias acoplado (ex: se sou conservador em um aspecto, sou de direita e portanto sou conservador em todos os aspectos. se sou a favor da descriminalização da maconha, sou completamente de esquerda e revolucionário e comunista e apóio regimes ditatoriais e assassinato de criancinhas), além de que se cria um preconceito sobre o que são essas ideias. Essa sua conceituação, por exemplo, de que na esquerda "todos aceitam o que é melhor", é uma grande bobagem. Não vejo porque deve ser assim, as pessoas compram ideias como compram pacotes de dados de telefone. Cada ideia é única e, pelo menos pra mim, enquanto você não escolher quais são as ideias ou a moral que você quer construir individualmente, independentemente dela estar associada à direita ou à esquerda, continuará agindo como "idiota útil". Assim, pode-se dizer que eu tenho pensamentos "revolucionários" pra certas coisas, e conservadores pra outras. Não sou comunista, mas também não sou "reaça coxinhosvaldo", embora, sinceramente, me identifique muito mais com as ideias tidas como de esquerda. Aliás, o argumento de que "o que está posto foi construído ao longo da história da humanidade e portanto tem uma razão pra existir" é falho, só seria um argumento válido se vivêssemos num mundo bom e justo. O que está posto foi construído e, sim, tem razão pra existir, mas não quer dizer que seja justificável manter esse "status quo", uma vez que a sua construção foi um processo injusto que gerou resultados desiguais. Não há razão, portanto, pra não buscar uma mudança nesse quadro. Esta mudança será injusta? Depende. Pode ser feita uma grande mudança sem que nenhum dos "lados" seja massacrado.

    Quanto ao segundo ponto, é um ponto interessante, e eu compreendo esse pensamento. Por muito tempo relutei em me desfazer dele, e, sinceramente, em alguns aspectos, não me desfiz e até concordo. Alguns assistencialismos são absurdos e beiram o "coitadismo", mesmo. Não sei se posso postar textos de outros lugares aqui, já tomei alerta uma vez por isso, portanto vou evitar, mas tem um texto num portal das internetes que fala exatamente sobre esse pensamento e que eu acho bem bacana. Se quiser, manda mp que eu tento achar ele. No mais, em relação à minha opinião pessoal, embora eu não tenha culpa (nem minha família) pela exploração ou pela desigualdade mundial (estou muito mais no lugar do explorado do que no do explorador, aliás) e pouco possa fazer individualmente pra reverter esse quadro de maneira expressiva, é de um egoísmo sem tamanho, em minha opinião, não reconhecer que essa exploração existe, e que, mesmo não fazendo parte da camada mais privilegiada, ainda assim sou bastante privilegiado e posso abrir mão de certas prerrogativas pra caminhar em direção a uma igualdade maior. Concordo, inclusive, que quanto mais privilegiada for a "camada social" em que se está, mais se deve abrir mão de certas coisas (e, olha, não tou falando de voto de pobreza, de doar tudo pra a caridade, de viver de luz e não poder ter luxos ou comprar aifones, se alguém entender assim, paciência). Ainda em relação à minha opinião pessoal, a meritocracia é falha, não existem chances iguais, algumas pessoas nunca terão as mesmas oportunidades que outras, e é muito cruel utilizar exceções para justificar a regra (ou seja, "ah, eu sou amigo de um gay, portanto não sou homofóbico", "ah, eu conheço negros bem sucedidos", "ah, meu pai era pobre, ralou, ralou e hoje está bem de vida"). Não importa o quanto neguemos, somos em grande parte produto do nosso meio e das nossas referências externas, experiências individuais. É muito fácil para mim, enquanto jovem de classe média, homem, branco, heterossexual, que nunca sofri exclusão de maneira alguma ou dificuldades ou perrengues, estudei nas melhores escolas, apontar o dedo e dizer que o outro, "neguinho favelado" (perceba as aspas) que nasceu no meio da pobreza, teve referenciais deturpados ao longo de toda a vida, conviveu com as piores oportunidades possíveis e foi alvo de tudo que é tipo de preconceito, só não "venceu na vida" porque não quis, ou só foi pra a cadeia porque é "vagabundo". Logicamente, aqui, novamente, estou dando um exemplo. Quem quiser levar isso no sentido literal, interpretar com hurrdurrismo, não posso fazer nada.

    Por fim, em relação à última parte, queria que, se possível, você desse exemplos. Não entendi o que quis dizer.


    Bom, aqui vou dividir pelos pontos numerados em vermelho pra tentar fazer algum sentido, já que o post ficou grande.

    1 - Exatamente como tinha dito, empáfia e atitude imbecil juntos, pontuando que era comunista, utilizando o argumento de que eu só conheço um lado e que você, por ser mais velho, tem autoridade. não tem, olavo de carvalho é velho e não é autoridade nenhuma de conhecimento

    2 - Bacana, você pontuou pontos negativos da interação dos europeus com os índios e dos índios entre si. Faltou você dizer porque que a melhor coisa pros ameríndios foi conhecer o europeu, como disse. Disse que eu apelei pra achismo e chamei de absurdo e que, por isso, parece que li pouquíssimo sobre o assunto, mas fez, basicamente, o mesmo. Em relação a este debate específico, independentemente de dados, é inevitável que a discussão chegue num nível de opinião pessoal: ora, cada única ideologia no mundo encontra justificativas, argumentos e pontos positivos. Com certeza, pra algumas pessoas, a depender das justificativas, o nazismo é uma ideologia "viável". O que varia é que cada um admite um nível diferente de exploração alheia ou tolhimento de liberdade. Eu, particularmente, não vejo como justificável ou tolerável a dizimação de uma população por outra, independentemente do fato desta população guerrear entre si ou com terceiros. Independentemente dos dados que você vier a apresentar, eu ainda vou discordar da validade do argumento de que "índios se matavam entre si": porque uma população guerreia entre si, uma terceira população não está legitimada para dizimá-la ou entrar na guerra também, um fato não anula o outro, nem torna o outro menos errado. Acho muito, mas muito difícil de provar o argumento de que "os portugueses ensinaram os índios a preservar a natureza", ao mesmo tempo em que implantavam um colonialismo extrativista que esgotou com reservas minerais e destruiu grande parte da vegetação natural num piscar de olhos de uma maneira que os índios, no seu modus vivendi original, jamais conseguiriam. (side note: enquanto baiano, vejo de perto as consequências desse processo). Por fim, "o contato com os índios matou milhares de europeus". So what? Esqueceu de dizer que grande parte deles morreu por causa de doenças ou de um modo de vida ao qual não estavam acostumados, e não pela espada ou pela bala. Esqueceu de dizer que os que morreram de flechada estavam invadindo território alheio. (side note: me fez parecer com "olha, hitler estava certo, a melhor coisa pra a europa foi o nazismo, vários alemães se mataram entre si e o contato com os americanos matou vários nazistas". Só um side note).
    Enfim, novamente, desculpe-me parecer ignorante pros seus padrões, mas não acho mesmo que precise de dados ou pesquisas pra ilustrar o quanto as populações indígenas foram dizimadas após a chegada do europeu, independentemente da genética indígena estar presente no nosso sangue hoje. Existe até um ditado na Argentina que diz que os mexicanos descendem dos astecas, os peruanos, dos incas, e os argentinos, das caravelas. Não porque não existia ninguém na Argentina antes da chegada dos europeus, mas porque, quem lá estava, foi dizimado. Certo ou errado?

    3 - Novamente, fale-me mais sobre ver as coisas fora da caixinha, né? Olavo de Carvalho style. Todo marxista adequa a história à ideologia, todo mundo de esquerda é comunista e concorda com a ditadura, todo quadrado pensa assim.

    4 - Pesquisei. Novamente, não considero o Veias Abertas uma bíblia, citei ele como exemplo, assim como o Guia Políticamente incorreto foi um exemplo e tb é uma bosta de livro. A diferença é que o autor do veias abertas admitiu não gostar da própria obra, e o autor do outro não admite. Aliás, não entendi o tom irônico que pareceu tentar desmerecer o meu exemplo, sendo que você próprio cria tópicos aqui sem pesquisar antes a fonte (vide o tópico do "fim da família brasileira") e seu próprio guru, Olavão, faz isso direto nas redes sociais. Não foi o meu caso, btw, embora eu acabe fazendo isso as vezes.

    5 - Quanto a isso, já falei acima, mas falo aqui de novo. Independentemente de dados, em relação à política, algumas coisas dizem respeito à moral individual de cada um, são conceitos subjetivos, e acabam voltando pra a opinião particular. Uns toleram maior mitigação de direitos alheios que outros, uns toleram mais ou menos sacrifícios, uns se inquietam mais ou menos com o que está posto, e isso é particular, não é um fator objetivo. Independentemente dos dados que eu apresentar, com algumas posições minhas, você não irá concordar e vice-versa. Refutar de pronto uma opinião e se posicionar diametralmente oposto a ela é que é burrice, e é isso que vejo aqui: não há dialética ou soma de opiniões, apenas uma competição de egos inflados que querem provar por A mais B quem tem o melhor dos argumentos, como se um debate fosse um jogo de super trunfo.

    6 - Estou bastante sem tempo ultimamente, estudando coisas que não tem nada nem remotamente a ver com isso no presente momento, então nem sempre tenho tempo pra um embate (que na verdade é o rumo que os debates daqui tomam, verdadeiras competições) e pra posts bem construídos e fundamentados. Em debates construtivos, poderia entrar, mas pra combater de escudo levantado sob pena de ser rechaçado como "esquerdista bem ruim" caso não venha a "vencer" (existe vencedor num debate? rly?), não mesmo. Mas enfim, quando tiver tendo tempo, dou uma olhada por aqui.

    Vou cessar a participação pra não desviar o tema do tópico. Vejo vocês depois
    abraços pela esquerda
  23. Gostei
    redlight recebeu reputação de Corleone em Mst   
    vamos dizimar populações inteiras (incluindo crianças) pra evitar que crianças que nasçam gêmeas sejam mortas no futuro. LOGIC, WE HAS IT HURR DURR

    cara, sinceramente, não vou nem entrar nessa discussão. Não vale a pena, são coisas tão absurdas que não valem a pena ser discutidas. Engraçado que justamente a galera que se diz "intelectual" e "detentora da verdade" daqui age de maneira exatamente igual (pregando uma ideologia diametralmente oposta) àqueles a quem eles mesmos chamam de "idiotas úteis", tornando-se TAMBÉM idiotas úteis. O frango, por exemplo, com o perdão da palavra, sem o mínimo interesse de insultar ou começar uma briga, é um dos que age de maneira mais imbecil e ao mesmo tempo se porta com mais empáfia, e ainda termina de incrementar tudo isso assumindo que era de extrema esquerda, viu coisas erradas na extrema esquerda e voltou-se pra a extrema direita. Continua pregando aberrações, mas completamente opostas às que pregava antes. Uma característica que sempre vejo nos tópicos sobre política que olho por aqui é a grande sabedoria e conhecimento da única verdade que cada um dos usuários tem. meu deus, temos aqui um mini-experimento social de por que o mundo é tão cheio de ódio. novamente, não tenho o interesse de ofender o frango, nem de comprar briga, não é só ele que age assim, mas é que na minha cabeça é o mais caricato. Tem inúmeros, só estou usando como exemplo. Se se ofender, me fala por mp que eu tiro o nome daqui.

    os argumentos aqui da área de política baseiam-se principalmente nesses 3 pilares:
    1) seletividade cognitiva - eu não procuro a verdade, e sim argumentos que justifiquem aquilo que previamente eu achava ser verdade. tudo aquilo que for contra o que já estava pre-estabelecido na minha cabeça será desconsiderado, ignorado, e tudo o que for condizente com o que eu ACHO, por mais desonesto ou falacioso que seja, será útil.
    2) antipatia/falta de empatia - "eu não me encaixo no grupo atacado, então, que se foda." incapacidade de enxergar com os olhos do outro, de se encaixar no lugar do outro ou de sentir a dor do outro. "Os pobres tem necessidades? Que se fodam, não sou pobre mesmo. Os pretos tem necessidades? Que se fodam, não sou preto mesmo." E por aí vai.
    3) incapacidade de ver as coisas "fora de caixinhas" - tudo tem que ser perfeitamente encaixado em grupos coesos milimetricamente iguais, em pequenas caixinhas que automaticamente definem o grupo que está dentro delas. uma caixinha é o preto, a outra é o branco, e não existe lugar para o cinza em nenhum canto remoto. Ou você é extremamente de esquerda, ou extremamente de direita, ou você é 8, ou você é 80. Assim, se você defende um argumento visto como de esquerda, você é comunista e idolatra mao tse tung, se um índio é preguiçoso, é porque todos os índios são. Se uma feminista usa argumentos errados/inválidos/absurdos, todas as feministas usariam, se um integrante do MST (ou ainda que fosse a maioria dos integrantes) se utiliza do movimento de maneira desonesta, todo o movimento está deslegitimado, independentemente daqueles que agem de maneira honesta.

    por favor, não continuem assim.

    ps: só pra deixar claro, o próprio nome do livro que usei no meu último post foi apenas um EXEMPLO, ok? Nunca disse que o Veias Abertas é algum tipo de bíblia. Aliás, livro ruim por livro ruim, eu comparei ele com um dum ex jornalista da Veja, então dá na mesma.

    abraço
  24. Gostei
    redlight recebeu reputação de Leigo11 em Mst   
    Mano do céu, vejo você falando merda o tempo inteiro, mas tem hora que você se supera. Sinceramente, não acredito que isso não seja ironia. Se não foi, por favor mesmo, me explique em que sentido que conhecer os europeus foi "a melhor coisa" para a vida dos ameríndios.

    No mais, quem quiser beber, que beba de duas fontes distintas. Se for pra ler livro de Olavo de Carvalho, leia também um "Veias Abertas da América Latina", por exemplo, pra ter contato com os dois lados, senão vira uma seletividade cognitiva bizarra.
  25. Gostei
    redlight recebeu reputação de {..mAthEUs..} em Redlight - Crossfit   
    é isso, também não gosto de perder treino... vish
    ps: acho massa esses wods assim. essas caixas vc q fez, amin? abraço

    ____________________________________
    ae galera. acordei hoje todo aleijado do treino de ontem, hahaha. bizarro mesmo. passei o dia todo andando parecendo um véio. fiz um pouco de smr com foam roller, mas não resolveu nada. pra completar, o treino forçou pra caramba novamente e agora eu tou aqui mais aleijado ainda, hahahaha. só quero ver amanhã!

    o wod de hoje foi: 10-9-8-7-6-5-4-3-2-1 farmer's walk, wall ball, push up

    explico: o farmer walk era feito na caixa de areia (creio que deve dar pelo menos uns 60m o perímetro da caixa, talvez mais), o primeiro round foi de 10 voltas, 9 no segundo e assim por diante. o peso total que usei intercalou entre 28 e 16kg (comecei com 28, mas do meio pro fim fazia metade com 28kg e as últimas voltas com 14, a cadeia posterior tava impossível, lol). como foram 55 voltas ao todo, considerando que a volta na caixa dê um total de 60m, isso daria 3.3km de corrida na areia fofa. eu sinceramente acredito que a distância deve ser maior que isso, mas vou arriscar dizer apenas que seja algo entre 3.3-4km totais, não tenho como saber com exatidão a distância. enfim.
    o wall ball e o push up não tem nada de novo. o treino durou cerca de 40min (sim, pqp, parecia que não ia acabar mais). eu tava realmente com a musculatura de toda a cadeia posterior (do pescoço à panturrilha pqp) completamente travada, tive que ir num passo bem tranquilo o percurso todo, só dei gás mesmo na última serie. enfim.

    a dieta esses dias tou mantendo em cerca de 2300kcal, vou tentar manter umas semanas assim pra dar uma estabilizada, depois vejo o que faço...

    abraço galere!
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