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Cesarssantos deu reputação a carloslr em Introdução Aos Peptídeos
O que é um Peptídeo?
Peptídeos (proteínas) estão presentes em todas as células vivas e possuem uma variedade de atividades bioquímicas. Alguns peptídeos são sintetizados nos ribossomos das células pela tradução do mRNA (RNA mensageiro) em hormônios e moléculas de sinalização por exemplo. Outros peptídeos são montados (em vez de síntese) e se tornam enzimas com uma grande variedade de funções. Peptídeos também compõem a estrutura dos receptores que aguardam ligação dos hormônios e moléculas sinalizadoras.
Um peptídeo é uma molécula criada pela junção de dois ou mais aminoácidos. Em geral, se o número de aminoácidos é inferior a cinqüenta, essas moléculas são chamadas de peptídeos, enquanto as seqüências maiores são chamadas de proteínas.
Assim, os peptídeos podem ser pensados como pequenas proteínas. Eles são apenas correntes de aminoácidos.
Aminoácidos
Dentro do corpo humano há vinte aminoácidos padrão utilizado pelas células na biossíntese dos peptídeos (ou seja, a criação celular de peptídeos a partir de aminoácidos). Nosso código genético especifica como sintetizar peptídeos e proteínas a partir desses aminoácidos.
Os aminoácidos são classificados em dois grupos: os aminoácidos essenciais e aminoácidos não essenciais.
Um aminoácido essencial, é um ácido aminado indispensável que não pode ser feita pelo corpo e devem ser fornecidos pelos alimentos. Estes incluem a leucina, isoleucina, lisina, metionina, fenilalanina, treonina, triptofano, valina e isoleucina. Outro aminoácido - histidina é considerado semi-essencial porque o corpo nem sempre necessita de fontes fornecidas por alimentos.
Aminoácidos não-essenciais são feitos pelo corpo a partir dos aminoácidos essenciais ou da quebra rotineira de proteínas. Os ácidos aminados não essenciais são arginina, alanina, asparagina, ácido aspártico, cisteína, glutamina, ácido glutâmico, glicina, prolina, serina e tirosina.
Todos os vinte aminoácidos são igualmente importantes para manter um corpo saudável. Eles são os constituintes primários de peptídeos e proteínas.
As abreviações padrão dos aminoácidos vêm em duas formas: em forma de uma ou três letras. São Elas:
A - Ala - Alanina
C - Cys - Cisteína
D - Asp – Ácido aspártico
E - Glu - Ácido Glutâmico
F - Phe - Fenilalanina
G - Gly - Glicina
H - His - Histidina
I - Ile - Isoleucina
K - Lys - Lisina
L - Leu - Leucina
M - Met - Metionina
N - Asn - Asparagina
P - Pro - Prolina
Q - Gln - Glutamina
R - Arg - Arginina
S - Ser - Serina
T - Thr - Treonina
V - Val - Valina
W - Trp - Tryptophan
Y - Tyr – Tirosina
Os aminoácidos existem tanto na D (dextro) ou forma L (levo). A maioria dos aminoácidos encontrados na natureza (e todos dentro das células humanas) têm a forma L.
Geralmente todos os aminoácidos exceto a glicina têm uma imagem espelho da forma L. Esta imagem espelho é chamada de forma D. É comum quando se refere à forma de L (forma natural) deixarem de fora o "L" e na denominação "D" é sempre explicitamente escrito.
D-aminoácidos são encontrados naturalmente na parede celular bacteriana e utilizado em alguns peptídeos sintéticos para fazer um peptídeo mais estável e mais resistente à degradação.
Estrutura de aminoácidos dos peptídeos
Growth Hormone Releasing Peptide (GHRP) (Iniciadores do pulso de GH):
- GHRP-6 (His-DTrp-Ala-Trp-DPhe-Lys-NH2)
- GHRP-2 (DAla-D-2-Nal-Ala-Trp-DPhe-Lys-NH2)
- Hexarelin (His-D-2-methyl-Trp-Ala-Trp-DPhe-Lys-NH2)
- Ipamorelin (Aib-His-D-2-Nal-DPhe-Lys-NH2)
Growth Hormone Releasing Hormone (GHRH) (Amplificadores do pulso iniciado pelo GHRP):
Growth Hormone Releasing Hormone (GHRH) ou GRF(1-44) (Tyr-Ala-Asp-Ala-Ile-Phe-Thr-Asn-Ser-Tyr-Arg-Lys-Val-Leu-Gly-Gln-Leu-Ser-Ala-Arg-Lys-Leu-Leu-Gln-Asp-Ile-Met-Ser-Arg-Gln-Gln-Gly-Glu-Ser-Asn-Gln-Glu-Arg-Gly-Ala-Arg-Ala-Arg-Leu-NH2) = Meia Vida "menor que 10 minutos", talvez baixo como 5 minutos.
GRF(1-29) ou Sermorelin (Tyr-Ala-Asp-Ala-Ile-Phe-Thr-Asn-Ser-Tyr-Arg-Lys-Val-Leu-Gly-Gln-Leu-Ser-Ala-Arg-Lys-Leu-Leu-Gln-Asp-Ile-Met-Ser-Arg-NH2) – A porção biológicamente ativa dos 44 aminoácidos do GHRH = Meia Vida "Menor que 10 minutos", talvez baixo como 5 minutos
Análogos mais duradouros do GRF(1-29):
Somente trocar o aminoácido Alanina da 2ª posição com D-Alanina para modificar o GRF(1-29), D-Ala2 GRF(1-29) (Tyr-DAla-Asp-Ala-Ile-Phe-Thr-Asn-Ser-Tyr-Arg-Lys-Val-Leu-Gly-Gln-Leu-Ser-Ala-Arg-Lys-Leu-Leu-Gln-Asp-Ile-Met-Ser-Arg-NH2) = Meia Vida "perto de 10 minutos"
Trocados o 2º, 8º, 15º e 27º aminoácido e temos o modified GRF(1-29) ou CJC-1295 sem DAC* (Tyr-DAla-Asp-Ala-Ile-Phe-Thr-Gln-Ser-Tyr-Arg-Lys-Val-Leu-Ala-Gln-Leu-Ser-Ala-Arg-Lys-Leu-Leu-Gln-Asp-Ile-Leu-Ser-Arg-NH2) = Meia Vida "pelo menos 30 minutos ou mais"
CJC-1295 com DAC* (Tyr-DAla-Asp-Ala-Ile-Phe-Thr-Gln-Ser-Tyr-Arg-Lys-Val-Leu-Ala-Gln-Leu-Ser-Ala-Arg-Lys-Leu-Leu-Gln-Asp-Ile-Leu-Ser-Arg-Lys-(Maleimidopropionyl)-NH2) = Meia vida medida em dias
*DAC - Drug Affinity Complex, Basicamente é um complexo de lisina e ácido maleimidopropionico ligado na 29º posição do GRF 1-29 que permite que ele se ligue a albumina e sua meia vida seja de 5 a 8 dias.
Dosagem e Administração dos GHRPs
GHRPs
A dose de saturação na maioria dos estudos sobre GHRPs (GHRP-6, GHRP-2, Ipamorelin & Hexarelin) é definido como 100mcg ou 1mcg/kg.
Isso significa que 100mcg vai saturar plenamente os receptores, mas se você adicionar mais 100mcg, apenas 50% dessa porção será eficaz. Se você adicionar mais 100mcg à dose, apenas cerca de 25% será eficaz.
Então 100mcg é a dose de saturação e você pode adicionar até mais 300 a 400mcg e obter um pouco mais de efeito.
Uma dose de 500mcg não será mais eficaz que 400mcg, talvez não seja nem mais eficaz que 300mcg.
Os problemas adicionais são a dessensibilização e os colaterais de aumento de cortisol e prolactina.
GHRP-6 na dose de 100mcg de saturação não vai aumentar a prolactina e cortisol, mas poderá fazê-lo um pouco em altas doses. Este aumento ainda é dentro da escala normal.
Ipamorelin é tão eficaz quanto o GHRP-6 em causar a liberação de GH, mas mesmo em doses mais elevadas (acima de 100mcg) não afeta prolactina ou cortisol.
GHRP-2 é mais eficaz que o GHRP-6 em causar a liberação de GH, mas com a dose de saturação ou superior podem produzir um aumento pequeno a moderado de prolactina e cortisol. Esta subida é ainda dentro da normalidade, embora as doses de 200 - 400 mcg podem fazer subi-los além do limite normal.
Hexarelin em alguns é o mais eficaz, sua capacidade na liberação de GH é equivalente ou pouco menor do que o GHRP-2. No entanto, tem o maior potencial para também aumentar o cortisol e prolactina. Este aumento vai ocorrer mesmo com a dose de saturação 100mcg. Este aumento irá atingir níveis mais elevados do que é definido como normal.
Dessensibilização
GHRP-6 pode ser usado na dose de saturação (100mcg) três ou quatro vezes por dia, sem risco de dessensibilização.
GHRP-2 na dose de saturação vezes várias vezes por dia, não resultará em dessensibilização.
Hexarelin foi mostrado causar dessensibilização, mas em um estudo de longo prazo a hipófise recuperou a sua sensibilidade de modo que não houve perda a longo prazo de sensibilidade na dose de saturação. No entanto, mesmo em doses de 100mcg três vezes ao dia, provavelmente, em 14 dias haverá alguma queda na sensibilidade.
Se a dessensibilização ocorrer para qualquer uma desses GHRPs simplesmente interromper o uso por vários dias contribuirá para resolver este efeito.
O uso crônico de GHRP-2 a 100mcg administrado várias vezes por dia todos os dias, não causará problemas na hipófise, nem problemas significativos de prolactina e cortisol, nem dessensibilizar.
GHRHs
Sermorelin, GHRH (1-44) e GRF (1-29) todos são basicamente GHRH e possuem uma meia-vida curta no plasma, devido à rápida separação entre o segundo e terceiro aminoácido. Não é para se preocupar, pois esse hormônio é secretado naturalmente pelo hipotálamo e viaja uma curta distância para a hipófise anterior e realmente não sofre com a quebra enzimática.
A liberação pelo hipotálamo e a ligação com os somatotrofos (células da hipófise) acontece rapidamente. No entanto, quando injetada no corpo, ela deve circular antes de encontrar seu caminho para a hipófise e assim dentro de 3 minutos já está sendo degradada.
É por isso que GHRH nessas formas acima devem usar dosagens altas para ter efeito.
Análogos de GHRH
Todos os análogos de GHRH trocam a Alanina na 2ª posição para a D-alanina, que faz com que o peptídeo resistente a quebra nessa posição. Isto significa que análogos será mais eficaz quando injetados em menor dosagem.
O análogo tetra ou 4 substituted GRF (1-29), às vezes chamado de CJC sem DAC ou chamado como modified GRF (1-29) tem outras modificações de aminoácidos. São elas a glutamina (Gln ou Q) na 8ª posição, alanina (Ala ou A) na 15ª posição, e uma leucina (Leu ou L) na 27ª posição.
A alanina na 8ª posição aumenta a biodisponibilidade, mas as outras duas substituições de aminoácidos são feitas para melhorar o processo de fabricação (ou seja, criar estabilidade na fabricação).
Para uso in vivo, em humanos, o análogo do GHRH conhecido como CJC sem DAC ou tetra (4) substituted GRF (1-29) ou modified GRF (1-29) é um peptídeo muito eficaz com uma meia-vida provavelmente superior a 30 minutos. Isso é tempo suficiente para ser totalmente eficaz. A dose de saturação é definida também como 100mcg.
Problema em utilizar qualquer GHRH sozinho
O problema em usar um GHRH mesmo os análogos mais fortes, é que eles são totalmente eficazes apenas quando a somatostatina está baixa (o hormônio que inibe o GH). Então se infelizmente você utilizar quando não estiver ocorrendo um pulso natural de GH, você vai muito pouca liberação de GH. Se entretanto você der sorte e administrar durante um pulso de GH natural(somatostatina não será ativo neste momento), você irá aumentar a liberação do GH.
GHRP + GHRH análogo
A solução é simples e altamente eficaz. Você administra um GHRH análogo com o GHRP. O GHRP cria um pulso de GH. Ele faz isso através de diversos mecanismos. Um mecanismo é a redução da liberação de somatostatina no hipotálamo, outra é a redução na influência da somatostatina na hipófise, outra é um aumento na liberação de GHRH pelo cérebro, e finalmente os GHRPs agem nas mesmas células da hipófise (somatotrofos) como fazem os GHRHs, mas usam um mecanismo diferente para aumentar a formação de cAMP, que vão promover a liberação de GH dos estoques de somatotrofos.
O GHRH também tem uma maneira recíproca de reforçar a ação dos GHRPs.
O resultado é a liberação sinérgica de GH.
O GH não é adicionável, é sinérgico. Quero dizer:
Se o GHRH, por si só irá causar uma liberação de GH no valor de 2 e o GHRP causar uma liberação de GH no valor de 5
Juntos, o GH não é 7 (5 + 2) ele vira 16!
Protocolos
Um protocolo sólido seria usar um GHRP + um GHRH análogo antes de dormir (para ajudar o pulso noturno) e uma ou duas vezes durante o dia.
Para efeitos "anti-aging", sono profundo e restaurador, uma dose a noite é tudo que você precisa. Para um adulto com idade entre 40+ é suficiente para restaurar os níveis de GH de quando era jovem.
No entanto, para musculação, perda de gordura ou reparação de lesão, o uso de múltiplas doses pode ser eficaz.
O GHRH análogo pode ser usado em 100mcg ou mais quanto quiser, sem problemas.
O GHRP-2 pode ser sempre utilizado 100mcg sem problemas, mas uma dose de 200mcg provavelmente será boa também.
Novamente, dessensibilização é algo para se manter de olho, em particular com doses maiores de GHRP-2 ou qualquer dose de Hexarelin. Assim, 100 - 200mcg de GHRP-2 + 100 - 500mcg + de GHRH análogo tomadas em conjunto será efetivo.
Isso pode ser usado várias vezes ao dia para ser mais eficaz.
Outra abordagem sólida é um pouco mais conservadora em 100mcg de GHRP-2 + 100mcg de um análogo de GHRH administrado uma, duas, três ou quatro vezes por dia.
Quando administrado várias vezes ao dia, um espaço de pelo menos 3 horas deve ser dado entre as administrações.
A diferença é que usar uma vez por dia antes de dormir irá restaurar os níveis de GH de quando jovem, enquanto a administração múltipla e/ou doses mais elevadas dará maiores níveis de GH e IGF-1, quando combinada com dieta e exercícios irá conduzir ao ganho muscular e perda de gordura.
Administração
A administração deve ser feita preferencialmente com estômago vazio ou com apenas proteína no estômago. Gorduras e carboidratos irão atrapalhar na liberação do GH (carboidratos afetam significativamente, gorduras afetam muito e proteínas não afetam).
Então, administrar os peptídeos e esperar cerca de 20 minutos (não mais que 30, mas não menos de 15 minutos) para comer. Nesse ponto, o pulso de GH já terá atingido o pico e você pode comer o que quiser
Fonte:
Datbtrue, traduzido por carloslr - Hipertrofia.org
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Cesarssantos deu reputação a Aless em Don’T Fear The Soy
Don't fear the soy
AUTOR: JOSÉ HENRIQUE LOURENSINI
A estrutura química das isoflavonas da soja são bem similares ao 17-b-estradiol, que é o estrogênio mais ativo da mulher em idade reprodutiva. Durante a terapia hormonal para mudança de sexo, inclusive, o 17-b-estradiol é administrado junto com anti-androgênicos para suprimir os efeitos masculinizantes da testosterona e do DHT endógenos, permitindo ao estradiol exógeno fazer seu trabalho direitinho.
Lets begin with... Isoflavonas são fitoestrógenos (“estrógeno”, segura esse nome aí) pertencente a classe dos flavonoides (aquele que seu pai /tio/avô usam de desculpa para beber 1 garrafão de vinho), ou seja, são os esteroides das plantas e, também, os responsáveis históricos ligados aos baixos números de doença cardiovasculares, diabetes, osteoporose, câncer de mama e sintomas da menopausa nas populações asiáticas. A soja é a maior fonte de isoflavonas, mas também não é a única, pois as demais leguminosas (legumes que ‘dão’ em vagens) que são típicas da culinária maromba também a possuem), só que a quantidade depende do produto e do método de produção (Veja nas fontes, que tem uma lista deles).
Nos homens, os estrógenos (me refiro ao estradiol) são produzidos principalmente no tecido adiposo e cérebro, mas também nas adrenais, fígado, glândulas mamárias, cabelo e gônadas, e numa quantidade naturalmente maior que de mulheres na pós-menopausa. É natural e baixos níveis são piores que maiores, e tão deletérios quanto baixos níveis de testo, inclusive pra sua libido.
PEITINHOOOOO.
O relato é comum, principalmente entre o meio broscience/nopainogain/doyouevenlift?, e é até triste que nos anos 10 do séc. XXI ainda estejam propagando tamanha ignomínia. Os estudos mais atuais sobre as isoflavonas da soja até apontam alguns efeitos negativos sobre a fisiologia humana, mas não sobre os níveis de testosterona e nem sequer sobre os níveis circulantes de estrogênio, tampouco sobre a qualidade do esperma, já que após o consumo da soja há aumento da excreção das isoflavonas através da urina. E isso são as meta-análises de múltiplos estudos que estão dizendo.
O mito surgiu dos primeiros estudos com animais na década de 40, e se perpetuou, tanto que se você der um google aí vai encontrar textos intitulados como “Os perigos da soja”. Também, não dá para basear toda a literatura apenas em um estudo de caso de apenas 1 (sim, só 1) indivíduo diabético em dieta vegetariana que só recuperou seus níveis de DHEA e testosterona 1 ano após descontinuar a dieta a base de plantas (a propósito, dieta rica em fibras, baixa em gordura e com maior parte poli-insaturada abaixa a testosterona e não precisa culpar a soja por isso). Gente, eu leio e fico com o meme ‘num pode se’ do Colleman estampado na cabeça. Teve um estudo recente, de 2013 mostrando que extrato de soja suprime a captação de iodo pela tireoide e leva a disfunção da glândula... em ratos. Putz, se é pra citar o lado negativo das coisas dá até pra citar que glicosinolatos do brócolis, mandioca, batata e demais hortaliças que a gente come reduzem a função da tireoide também.
Ao estudar o que a literatura médica oferece, é mais presumível que o agonismo das isoflavonas seja mais benéfico que maléfico quando se conecta aos receptores 17-b-estradiol na mama, fígado e ossos, pois eles são agonistas parciais, e competem com os estrógenos endógenos. O resultado é um estímulo estrogênico submáximo (1000 a 10000x mais fraco, diga-se de passagem), mas com melhora do perfil lipídico, densidade óssea e até funcionar como os SERMs da sua TPC, caros ‘shotheads’.
Até agora só me referi aos homens, mas em mulheres isso tem feito benéfico na prevenção do câncer de mama, visto que o risco aumenta com o aumento dos efeitos estrogênicos no geral. Porém, uma vez instalado o câncer, qualquer fitoestrógeno é proibido, pois é uma situação onde qualquer efeito estrogênico apenas piora a condição.
Em resumo, é toda a história do colesterol do ovo, apenas com uma nova roupagem, mas sem deixar de ser bullshit.
*Para quem ficou até aqui, o título do post faz um sarcasmo relacionando a música do Blue Oyster Cult, (Don't Fear) The Reaper, indicando que a soja não é o ceifador da história.
Fontes:
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/17604235
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16541728
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19819436
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21353476
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23918874
https://press.endocrine.org/doi/full/10.1210/er.2004-0013
https://www.isoflavones.info/isoflavones-content.php
https://www.transgendercare.com/medical/resources/tmf_program/tmf_program_4.asp
https://www.excelmale.com/showthread.php?2309-Role-of-Estradiol-in-Men-and-Its-Management
https://www.sncsalvador.com.br/artigos/efeitos-beneficos-isoflavonas-de-soja-em-doencas-cronicas.pdf
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Cesarssantos deu reputação a AlvinhoRJ em Discussão sobre estudos recentes sobre musculação
Estudos recentes (2013/2014) a respeito de treinamento e nutrição:
não faz diferença pra perda de peso ser aeróbico em jejum ou não
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24714538
Tanto treino "de força" quanto treino "de hipertrofia" promovem ganhos semelhantes em massa muscular, porém o treino "de força" promove maior ganho de força máxima
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24714538
carga maior tende a promover mais hipertrofia
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25530577
Recomendações gerais para prep - aero em jejum pode ser contraprodutivo
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24998610
Nenhuma evidência aponta para melhores ganhos de hipertrofia com menor duração de descanso entre as séries
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25047853
Aquecimento (tanto aerobico quanto séries leves) não gera diferenças na performance
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25153744
Não há diferença entre horários de consumo de proteína em relação ao horário de treino. O que importa é o consumo total do dia
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24299050
Uso ocasional de antiinflamatórios não causa prejuízo em ganho muscular
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23013520
Pesquisador - Brad Schoenfeld
Comentário
https://youtu.be/Lpt7T-bkqgg
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Cesarssantos deu reputação a T. Wall em Blast And Cruise – Releitura Ampliada Desses Dois Mecanismos
Sumário
1. Introdução
Salve,
Bom, já havia um tempo que estava estudando este tema e estava afim de trazê-lo à tona ao Hipertrofia.org. Para quem não sabe, sou o T. Wall, assíduo freqüentador da seção de diários de treinamento (não conhece o meu? Clica aqui!) e que recentemente tenho me dedicado a escrever alguns artigos para algumas seções do fórum.
Os dois primeiros foram relacionados ao treinamento, mas como já realizei meu primeiro ciclo este ano, tenho juntado bastante informação a respeito e lido bastante sobre o tema deste artigo. A abordagem e a bibliografia (e vídeografia) aqui utilizada busca uma abordagem um pouco menos ortodoxa e mais simplória, mas nem por isto menos fundamentada. Tem como fundamento, sobretudo, os vídeos e ensinamentos do André Zuccaro (se você não sabe quem é este fella, acho que deveria fechar esta página e abrir o Google, rapaz!).
Como eu tenho certeza que o tema é de muito interesse dos usuários do fórum (até quem não tem interesse em esteróides anabolizantes costumam ler sobre o assunto, pois há uma espécie de sedução pelo que é proibido) eu resolvi dividi-lo em duas partes, para ficar mais fácil para mim. Então, esta semana eu vou escrever tudo sobre Cruise que consegui coletar e somente daqui uns 10 ou 15 dias eu trago a parte sobre Blast.
“Pukê faz içu, uáu?” – Pergunta você, jovem gafanhoto. E eu vos respondo: porque este assunto não é tão simples quanto parece. A princípio pode até parecer simples (e sedutor, novamente): “cicle o ano todo e fique #fibradomemo”, mas não é.
Sem mais delongas, vamos começar a bagaça. Pegue uma pipoquinha e um copo de leite, porque eu acho que o negócio vai ser grande!
2. Desmistificando os esteróides, mas abrindo a cortina da verdade.
Existe um artigo muito bom aqui no fórum de 2013 escrito pelo Dudu Haluch (se você também não sabe quem é este fella, melhor fechar a pagina!) intitulado “A verdade sobre o esteróides”. O artigo é curto, vale à pena ler ele todo, mas tem um trecho em especial eu acho muito interessante para compreender a lógica que existe por trás do “Blast and Cruise”. Cita-se:
Muitos médicos não querem admitir, mas o uso limitado de esteróides em um ano, a um ciclo de oito semanas teria praticamente poucos efeitos colaterais adversos e, provavelmente, melhoraria consideravelmente a saúde do indivíduo pelo resto do ano. Seria interessante colocar um grupo de fisiculturistas em um ciclo curto e leve, em seguida, acompanhar a diminuição de massa muscular ao longo dos meses após o fim do ciclo. Estes resultados não me surpreenderiam, mas eu não acho que a torcida anti-esteróides gostaria de ouvir que os ganhos de esteróides fazer durar por um longo tempo. (DUCHAINE, Dan apud HALUCH, Dudu).
Não vou entrar muito no mérito, mas é óbvio que existe uma grande torcida contra o uso indiscriminado de esteróides anabolizantes. E não é para menos! O uso inconsequente destes recursos ergogênicos são capazes de destruir os níveis hormonais do indivíduo, causar problemas sérios e, em último caso, à morte. E isto não é uma conversa alarmista, é real. Talvez, o grande problema da maioria das pessoas que se lança no mundo dos esteróides anabolizantes seja não ter a dimensão do quão sério é este assunto.
Em bem verdade, somos muito imediatistas. Queremos os resultados para ontem. Os esteróides podem nos proporcionar isto, mas com um preço. É este preço que, muitas vezes, não colocamos na balança ou só enxergamos depois. Os famosos colaterais. Já fiz muito isto e tenho certeza que muito já fizeram: ao ler o perfil de um esteróide eu só lia os benefícios que ele causa e, na parte dos colaterais, eu pulava ou não lia com a mesma atenção da primeira parte.
Por isto, este preâmbulo serve também como um alerta, não estamos falando de uma ‘poção mágica’ ou ‘soro do super-soldado’ que vai te dar músculos a troco de nada. Existe um preço e o preço é a sua saúde. Continuemos:
Estamos falando de um usuário que consegue controlar os efeitos adversos, como acne, retenção, pressão alta, aromatização, supressão do eixo hormonal, e escolhe drogas consciente de sua toxidade e efeito no colesterol, e sempre que possível faz acompanhamento com exames. Sabemos que alguns esteróides podem melhorar o sistema imunológico, a saúde cardiovascular, o fortalecimento dos ossos, a absorção dos nutrientes pelo corpo, a queima de gordura, o aumento da massa muscular, etc. (HALUCH, Dudu)
Falando em controle dos efeitos adversos estamos justamente falando sobre os colaterais. Uma pessoa inteligente consegue pesar isto na balança, os prós e os contras em tomar uma decisão. Mede os riscos. Com este artigo, trazendo o conhecimento a vocês eu não estou falando “faça” ou “não faça”, estou falando: “conheça e decida”. Escolhas, amigos, escolhas.
3. Blast and Cruise: resumo
Embora a expressão seja americana, vale nota uma tradução livre de ambos os termos. Blast pode ser entendido como “explodir”. Seria então uma fase de crescimento de real “mutação”, no sentido mais literal da palavra. Cruise, por sua vez, pode ser compreendido como “navegar” ou “cruzar”. Tem uma ideia de uma fase de transição ou de “ponte”.
Desta forma, o sistema de “Blast and Cruise” é um sistema de “explosão e transição” com o uso de diferentes drogas e dosagens de maneira cíclica com o objetivo de manter o corpo hormonizado a maior parte do ano. A princípio parece ser uma coisa dos deuses, né? Ledo engano.
Como vocês bem sabem (ou deveriam saber), a grande maioria dos hormônios sintéticos suprime eixo hipotálamo-hipófise-testicular (HPTA) – sendo este o termostato para a produção natural do seu corpo de testosterona. E esta supressão – dentre outros fatores – gera os efeitos colaterais. Ou seja, independentemente das doses, quanto mais tempo você estiver sob efeito dos esteróides anabolizantes, maiores são as chances de contrair colaterais.
Por isto, para um “Blast and Cruise” realmente bem executado é essencial exames pré (antes), intra (dentro ou durante) e pós (depois) ciclo. Abaixo segue uma lista padrão destes exames:
Outra coisa, um “Blast and Cruise” de verdade envolve muitas semanas, muitas aplicações e, consequentemente, muitas drogas. E consequentemente (de novo) muito dinheiro. Então, não pense que você vai gastar seus 300~500 reais e vai conseguir montar um “Blast and Cruise”. Não, meu amigo, você só vai estar enganando a si mesmo. E estamos falando só dos esteróides, nem estou colocando a dieta nesta conta!
4. Cruise ou TRT
Como foi explicado no tópico anterior, existem duas fases: o Blast ou “explosão” e o Cruise ou “transição”. Neste exato momento, o fellinha de 17 anos deve estar perguntando: “Por que não posso ciclar em blast o ano todo e socar esteróides para dentro desde que faça os exames?”
Quer socar esteróides a rodo, filho da puta? Seu caminho pro cemitério está guardado! “Certamente morrerás!” (BLAUZEN, Lucas)
Brincadeira, gente… hehe! A questão de não fazer um blast o ano todo é porque ninguém (ou quase ninguém) tem condições financeiras de bancar altas doses de testosterona e outras drogas e seu corpo teria tantos colaterais que você iria morrer. Quanto mais drogas e mais tempo, mais colaterais e pior a capacidade de reversão. É uma conta bem simples.
O uso contínuo dos hormônios sintéticos alteram algumas taxas, conforme explica o Dudu Haluch:
Taxas como TGO, TGP, bilirrubinas podem estar alteradas se drogas 17 AA (hemogenin, dianabol, oxandrolona, turinabol, halotestin, stanozolol) foram usadas durante ou no final do ciclo, então essas drogas deveriam ser evitadas durante o Cruise ou usadas cuidadosamente, e cuidados com a dieta devem ser fundamentais para regularizar essas taxas.
Isso sem falar em TGO, TGP, creatinina, colesterol (total, HDL, LDL). O Cruise ou “ponte” serve justamente para ser uma janela para você cuidar desta taxa. Seria, então, o momento certo para os exames pós-ciclo e para utilizar estratégias (sobretudo dietéticas) para combater taxas alteradas. Seria uma “mini-terapia pós blast” sendo que ela é apenas um tempo de descanso.
Bodybuilders PRO usam seus Cruise para serem humanos. Afastam-se dos treinamentos, cuidam da saúde, vida social. Pode parecer estranho, mas quem vive disso acaba sacrificando muito em prol de um corpo que, no fundo, não é seu. Isso significa dizer que, durante o Cruise, o usuário fica sem drogas? Não.
Normalmente (eu diria, obrigatoriamente) o Cruise é formado apenas por uma droga: testosterona. Por isso, o Cruise também é chamado de Terapia de Reposição de Testosterona (TRT). Já ouviu falar desse nome? No MMA, talvez né?! Pois é, amigos, o Cruise nada mais é do que uma mera reposição de testosterona e regulação das outras taxas.
Como fazê-la? (Retirado de trechos do André Zuccaro)
Quanto maior a frequência de aplicação menor a aromatização e mais estáveis serão os níveis de testosterona e estradiol. Aplicações infrequentes estão também relacionados ao mal-estar mental, físico e emocional do indivíduo.
A ideia é tentar controlar o estrogênio com o BF baixo + alimentação + suplementação saudável e, se possível, sem o uso de Inibidores de Aromatase (IA). O ideal seria aplicações entre 150 e 300mg de testosterona por semana dividida no maior número de vezes possível. Isso varia de pessoa para pessoa. A ideia do Cruise é deixar você o mais próximo do natural e da maneira mais saudável possível.
5. Blast ou explosão
Continuando o artigo, ingressamos na parte mais complexa a variável: o Blast. E por que é complicada? Por um simples motivo: não existe uma receita fixa.
Ao contrário do Cruise, onde encontramos basicamente o uso de testosterona (ésteres, para ser mais exato) em doses baixas e regulação de taxas, no Blast encontramos um verdadeiro enigma. Na realidade, por analogia, o Blast equivale ao ciclo de uma pessoa natural ou que faz Terapia Pós-Ciclo. É quando você faz o uso (neste caso, abuso) de esteróides anabólico-androgênicos (EAA) durante um período de tempo de modo a obter ganhos massivos.
Existe, na realidade, muita confusão sobre o real significado do termo “esteróides anabolizantes”. E, querendo ou não, acabamos passando por cima destas questões. O artigo de revisão intitulado ‘Esteróides anabolizantes no esporte’ (seque nas referências) traz uma definição bem sintética:
Esteróides anabólico-androgênicos (EAA) referem-se aos hormônios esteróides da classe dos hormônios sexuais masculinos, promotores e mantenedores das características sexuais associadas à masculinidade (incluindo o trato genital, as características sexuais secundárias e a fertilidade) e do status anabólico dos tecidos somáticos. (SILVA, DANIELSKI & CZEPIELEWSKI)
Esta definição teórica é importante, pois quando falamos em sentido genérico sobre esteróides anabolizantes, na realidade, estamos incluindo outras substâncias que não apenas os EAAs (embora eles continuem sendo os grandes componentes deste grupo). E esta generalização advém, sobretudo, das substâncias consideradas pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) no conceito de doping:
Segundo o Comitê Olímpico Internacional (COI), doping é definido como o uso de qualquer substância endógena ou exógena em quantidades ou vias anormais com a intenção de aumentar o desempenho do atleta em uma competição. Juntamente com os 2-β-agonistas, os EAA pertencem à classe dos agentes anabólicos que, somados a estimulantes, narcóticos, diuréticos e hormônios peptídicos, glicoprotéicos e análogos, compõem as substâncias proibidas no esporte. (SILVA, DANIELSKI & CZEPIELEWSKI)
Certo, neste ponto, você deve estar se perguntando: “para quê explicar o óbvio sobre o que são EAA e doping?”
A resposta é simples: para reforçar a ideia inicial do Blast, sua variabilidade. Ao contrário do que muitas pessoas pensam, não existe um “protocolo base” ou “doses recomendadas” para um Blast. O que vai defini-lo, na realidade são três coisas:
1. Seu objetivo
2. Suas taxas hormonais
3. Sua di$ponibilidade
Então, na realidade, um Blast não difere em muita coisa de um ciclo “convencional”. O que difere, na realidade, é a forma como você vai executá-lo, o tempo de permanência com o uso de hormônios exógenos (produzidos fora do seu organismo) e o próprio Cruise. Como assim o Cruise? Simples, quem se utiliza da estratégia de Terapia Pós-Ciclo (TPC), também chamada de restart, na realidade busca voltar ao seu estado “original” (embora isto não seja mais possível, pois uma vez desregulado o eixo HPTA, ele nunca mais será o mesmo – por isso a seriedade do tema).
O Cruise, por sua vez, usa testosterona sintética para manter os níveis hormonais acima do “natural” e, por conseguinte, gerando menos perdas. Pois, quem faz TPC com o passar do tempo volta aquém (abaixo) do seu limite genético, retorna ao “equilíbrio” hormonal (que, repito, não será mais o mesmo após a desregulação).
Sobre as formas de execução, existem diversos métodos, dentre os quais destaco:
Estudos têm descrito que a forma com que os EAA são utilizados por atletas obedecem, basicamente, a três metodologias: a primeira, conhecida como “ciclo”, refere-se a qualquer período de utilização de tempos em tempos, que varia de quatro a 18 semanas; a segunda, denominada “pirâmide”, começa com pequenas doses, aumentando-se progressivamente até o ápice e, após atingir esta dosagem máxima, existe a redução regressiva até o final do período; e a terceira, conhecida como “stacking” (uso alternado de esteróides de acordo com a toxicidade), refere-se à utilização de vários esteróides ao mesmo tempo. (SILVA, DANIELSKI & CZEPIELEWSKI)
Novamente, quem vai definir isto? Vocês!
Se você desejava uma receita de bolo, sinto muito, mas o artigo não tinha e nunca teve esta intenção. Mas sim mostrar a forma como se estrutura o famoso “Blast and Cruise”. Esta é uma metodologia que existem muitas vantagens (manutenção dos ganhos pós-blast e ganhos progressivos além da faixa do limite genético) e desvantagens (inibição ou desligamento, como queiram chamar, do eixo HPTA; maior possibilidade de colaterais; necessidade de exames periódicos e regulação de taxas; e, o que faz muita gente pensar duas vezes antes de entrar nessa, infertilidade).
6. Conclusão
Bom, sinto que talvez eu não tenha agradado à todos. Espero que tenha ficado claro qual foi a intenção deste “artigo” (que não é científico, mas meramente argumentativo, informativo e opinativo) de desmistificar sobre estas duas metodologias de modo a fazer com que usuários novos não saiam arrotando termos e ideias sem o devido conhecimento.
O mundo dos esteróides anabólicos e do próprio fisiculturismo é um tanto quanto insólito e se torna mais quando há falta de informação. No passado, tínhamos frutíferas contribuições e discussões aqui no Hipertrofia.org uma das intenções dos meus artigos é justamente provocar estas discussões.
Ah, quem tiver sugestões de protocolos, coloca nos comentários que eu vou incluindo como um capítulo a mais antes da conclusão, está certo?
Beijos caramelados (NO HOMO)!
Bibliografia
https://www.hipertrofia.org/forum/topic/7330-exames-antes-e-pos-ciclos/ https://www.hipertrofia.org/forum/topic/120500-a-verdade-sobre-os-esteroides-dudu/ https://www.duduhaluch.com.br/cruise-trh-dudu/ https://www.youtube.com/watch?v=K3SpKxDW-Dc&feature=youtu.be (PT 01 – Cruise) https://www.youtube.com/watch?v=H8pcJfaWmwA (PT 02 – Blast) https://www.youtube.com/watch?v=B2sP-m6K-CA https://www.youtube.com/watch?v=pbf4wX7Nv3s SILVA, Paulo Rodrigo Pedroso da; DANIELSKI, Ricardo; e CZEPIELEWSKI, Mauro Antônio. Esteróides anabolizantes no esporte. Disponível em: <https://www.scielo.br/pdf/rbme/v8n6/v8n6a05.pdf>