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Outros Esportes Podem Atrapalhar Meus Ganhos?
yagor.ribeiro respondeu ao tópico de Arm lock em Musculação em geral
Eu acredito que não va fazer mal pelos seguintes motivos: *Se vc se alimentar bem *Suplementação adequada *Lutadores profissionais tbm são fortes Na minha opinião esse tipo de situação deve ser a revanche dos ectomorfos! hahaha! pq como eles tem um metabolismo mais acelerado eles recuperam as celulas mais rapidamente o problema e o consumo de energia! COMA FEITO UM MUTANTE!!! Nada de comidinha, ÈH COMIDONA MESMO!!rss REFEIÇÃO PESADA pra suprir os gastos de energia... Abraçss... Ah, daqui uns meses posta os resultados pra gnte aqui!! vai ser uma boa contribuição pras duvidas da galera! -
Mas Franco columbo era lutador tbm! e Vitor belfort! todos monstruosos!!! Eu tbm to começando a fazer jiu jitsu ( ), e tenho essa duvida, não que eu desconfie de ninguem, quem sou eu! mero mortal! rss, mas decidir me usar de cobaia! Abraçss...
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Pelo contrario! a ideia é oferecer um suplemento proteico mais barato que o whey com alto valor biologico!
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O jornal CORREIO BRAZILIENSE publicou em 8/8/2009, em fl. 30, uma matéria muito interessante sobre o desenvolvimento de um produto que muito deve interessar aos praticantes de musculação, pelo custo e pela praticidade: trata-se da carne de boi em pó, com elevado teor de proteínas e reduzido teor de gorduras. O produto está sendo desenvolvido, inicialmente, para pessoas com problemas de saúde que impedem a mastigação da carne. No entanto, não há dúvida que o novo produto despertará grande interesse por todos aqueles que adotam dietas hiperprotéicas, em razão da praticidade do consumo do produto em pó e, principalmente, em virtude do alardeado custo 60% inferior em comparação aos suplementos protéicos atualmente disponíveis no mercado. O novo produto ainda não recebeu aval da ANVISA, mas a promessa é de que até o final deste ano já esteja disponível aos consumidores. Será que o novo suplemento alimentar derivado da carne de boi irá desbancar a famosa Whey Protein? A proteína da clara do ovo (albumina), apesar de muito mais barata que a Whey, não a ameaça, dado que os suplementos derivados da clara do ovo geralmente têm problemas de sabor, não têm valor biológico tão elevado e costumam causar incômodos gastrointestinais (muitos gases). Resta saber se o novo suplemento derivado da carne terá, efetivamente, elevado valor biológico, sabor agradável e preço competitivo. Que venha logo o novo suplemento alimentar! Carne em pó: mistura protéica é desenvolvida em São Paulo O alimento pode acompanhar receitas doces e salgadas, como vitaminas e sopas Uma pesquisa realizada por nutricionistas da Universidade de São Paulo (USP), de Bauru, e da Universidade Estadual de São Paulo (Unesp), de Botucatu, desenvolveu um tipo de carne em pó. Chamada de mistura protéica, o produto vai ajudar pessoas que têm dificuldade de mastigar, ou não podem ingerir alimentos sólidos. O benefício atinge pacientes que se submeteram a cirurgia de redução de estômago, lábio leporino, acidente vascular cerebral (AVC), mal de Alzheimer, problemas na boca e tratamento quimioterápico. Na mistura protéica, pedaços de carne magra são cozidos, depois passam por um processo especial de secagem e são moídos. O resultado é um pó bastante fino e facilmente solúvel em água, que pode ser adicionado a sopas e caldos. Além de preservar praticamente todas as suas vitaminas e proteínas, a mistura protéica é mais saudável do que a normal, pois é feito com cortes somente de carne magra e não possui adição de conservantes ou temperos. Em 100g da mistura, 80g são de proteínas de alto valor biológico. A quantidade de gordura na mesma amostra é de 1,6g, muito menor do que de carne normal. A cada 100g de contrafilé, 2,02g são gordura, já no lombo grelhado essa quantidade sobe para 3,30g. Outra vantagem da carne em pó é o preço. Ela custa, em média 60%, menos que os suplementos de proteína já existentes no mercado, feitos à base de soja e milho. Suely Prieto Barros, nutricionista do Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais da USP, que trabalha há 25 anos com pacientes que fizeram operações na boca, ajudou a desenvolver a carne em pó. Ela explica que para seus pacientes existia uma grande dificuldade de se conseguir nutrientes provenientes da carne, já que todos os alimentos devem ser líquidos. “Quando colocávamos carne nas sopas e coávamos, ela ficava quase toda na peneira. Tínhamos uma perda financeira e um aproveitamento mínimo dos nutrientes, com prejuízo à cicatrização cirúrgica”, conta. Depois de desenvolvido, o pó passou por um teste de palatabilidade, ou sabor. Ele foi oferecido a 32 pacientes que passaram pela cirurgia bariátrica, em um hospital em Jaú, no interior de São Paulo. O teste foi coordenado por Silvia Papini-Berto, professora da Faculdade de Medicina da Unesp. Segundo ela, o sabor da carne foi aprovado. “Os pacientes consideraram a carne em pó bastante leve e saborosa”, conta. “Esses pacientes passarão pelo menos dois meses se alimentando somente de líquidos, por isso a importância do gosto ser agradável”, justifica. A fase seguinte da pesquisa foi adaptar o produto para fabricação em escala industrial. Uma indústria de alimentos adaptou a fórmula. De acordo com Lúcio Caleffi, gerente de Pesquisa e Desenvolvimento da Bertin Alimentos, foram feitos vários testes de formulação para chegar a uma mistura ideal. “Testamos várias formas de aplicação, tais como sopas, vitaminados, sucos e caldos. Também fizemos as análises de perfil de aminoácidos e tabela nutricional.” Desses testes, resultou a mistura atualmente desenvolvida. No futuro, o alimento poderá ser usado para complementação da merenda escolar, e por pessoas que não estão doentes. “O produto não tem contraindicação, pois é baseado nas proteínas da carne. Seu consumo pode contribuir para uma dieta balanceada”, completa Lúcio. A carne em pó está atualmente em fase de registro na à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e deve chegar aos consumidores até o fim do ano. ============================================== Fonte: Jornal CORREIO BRAZILIENSE de 8/8/2009, fl. 30.
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Título: Rosca Bíceps na barra W ou na Barra Reta? Autor: Rafael Torres Email: rafoso_torres@yahoo.com.br O uso da barra reta na rosca bíceps necessita de muita atenção, pois seu uso prolongado está relacionado a uma grande chance de desenvolver uma epicondilite lateral (também conhecida como cotovelo de tenista) ou uma epicondilite medial (ou cotovelo de golfista) Essa é uma questão muito discutida entre os praticantes de musculação. Qual é a diferença entre realizar a rosca bíceps com a barra W e a barra reta? Usar a pegada aberta ou fechada? Qual é a contra indicação? Segundo alguns autores a rosca bíceps na barra W com a pegada aberta dá uma ênfase maior a cabeça longa do bíceps braquial, já a pegada fechada prioriza mais a cabeça curta do bíceps braquial. Mas se entra em uma outra questão, há autores também que dizem que como a mão na barra W fica em uma posição semi-pronada a ênfase seria praticamente igual nas duas porções do bíceps, não importando a pegada. Já na barra reta, como a mão fica em uma posição completamente supinada, realmente foi constatada uma ênfase maior com a pegada aberta na cabeça longa e com a pegada fechada na cabeça curta. Mas o uso da barra reta na rosca bíceps necessita de muita atenção, pois seu uso prolongado está relacionado a uma grande chance de desenvolver uma epicondilite lateral (também conhecida como cotovelo de tenista) ou uma epicondilite medial (ou cotovelo de golfista) devido a grande estresse articular que esse exercício proporciona aos tendões próximos a cápsula articular do cotovelo. A epicondilite trata-se de uma agressão mecânica no epicôndilo lateral ou medial do úmero, local de origem dos tendões dos músculos supinador do ante braço, extensores e flexores do punho e dos dedos. Normalmente é causada por esforços de tração do músculo em movimentos repetidos ou por tensões repetitivas na articulação do cotovelo que geram micro-rupturas dos tendões junto à sua inserção no osso, e como os tendões têm pouca vascularização a sua regeneração é mais difícil e lenta. Geralmente começa como uma ligeira impressão dolorosa no cotovelo, mas se o esforço repetitivo for continuado a dor vai piorando progressivamente, podendo se irradiar para o antebraço, punho e mão, a área atingida torna-se dolorosa ao toque dificultando até mesmo atividades leves. O diagnóstico é essencialmente clínico, a primeira medida sempre será procurar interromper a causa da patologia, ou seja, parar com o esforço repetitivo ou a sobrecarga local, em conjunto emprega-se tratamento medicamentoso com antiinflamatório e fisioterapia local, muitas vezes é necessário imobilização do membro, caso não haja melhora pode haver necessidade de intervenção cirúrgica. Estes tratamentos variam de caso a caso. O retorno às atividades deve ser lento e gradual, devendo-se evitar qualquer exagero. Exercícios de alongamento junto com um aquecimento antes das atividades físicas ajudam a prevenir as lesões de ligamentos, tendões e articulações. Sempre que se sentir algum incômodo, ou dor na execução de qualquer exercício de sua rotina de treino, comunique ao seu professor, para que ele possa tomar as devidas providências para evitar o agravamento do quadro. Bons Treinos!!!
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Concordo com vc! A maioria das pessoas ficam loucas elaborando dietas mirabolantes e se esquecem de ingerir água, que é responsavel pela maioria das reaçoes quimicas do nosso organismo. E alem do mais, desidratação retarda o metabolismo, impedindo as celulas de se recuperarem com mais rapidez...
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Novas pesquisas confirmam que beber um mínimo de 8 copos de água por dia diminui o risco de câncer de cólon em 45%, além de baixar o risco de câncer de mama em 79% e reduzir à metade a probabilidade de se desenvolver câncer na bexiga Por Fábio Moura Veras (fabiomouraveras@hotmail.com) Preparador Físico, CREF 1970/DF Especialista em Nutrição Esportiva, UniFOA Você está tomando a devida quantidade de água diariamente? Você sabia que o mecanismo da sensação de sede é tão fraco, que com freqüencia, 37% dos seres humanos o confunde com a fome? Ainda mais, uma desidratação imperceptível retardará o metabolismo em aproximadamente 3%. Um copo de agua aliviará a fome à meia noite, em quase 100% dos casos, sob dieta redutora, segundo um estudo realizado na Universidade de Washington. A água tem tal importancia que uma redução de somente 2% de água no corpo pode causar perda momentânea de memória, dificuldade em fazer contas matemáticas básicas e problemas de focar a visão sobre uma tela de computador ou sobre uma página impressa? Novas pesquisas confirmam que beber um mínimo de 8 copos de água por dia diminui o risco de câncer de cólon em 45%, além de baixar o risco de câncer de mama em 79% e reduzir à metade a probabilidade de se desenvolver câncer na bexiga. E, se estamos estressados, devemos aumentar a quantidade para 16 copos de água por dia! Isso porque 90 % do volume de nosso cérebro é composto por água, que é o principal veículo das transmissões eletroquímicas. As pessoas normalmente NÃO bebem tal quantidade para evitar de ter que urinar seguidamente; um inconveniente menor em troca de uma melhoria em sua saúde. A cor de sua urina debe ser de um amarelo muito fraco ou incolor, caso contrário você não está ingerindo suficiente água (isto não é válido se você esta tomando vitaminas do complexo B, que produzem uma cor amarela natural à urina). Ao falar de beber água, não nos referimos à água contida no café, nos chás ou nos refrigerantes. A água engarrafada ou de fontes naturais é a melhor. Estudos preliminares indicam que em 80% das pessoas, beber de 8 a 10 copos de água por dia, pode aliviar significativamente muitas indisposições. Espero tê-los feito refletir sobre seus hábitos em relação a água. Lembre-se que a água será o ouro do futuro, em breve teremos escassez de água em muitos países do globo terrestre e, desde já isso deve ser uma preocupação de cada um de nós. Até a próxima!
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Tribulus Terrestris
yagor.ribeiro respondeu ao tópico de yagor.ribeiro em Artigos sobre nutrição e suplementos
Pois é Leandro! Eu até mandei uma mensagem pro Bronco(ADM) pra ele mover pra mim, quando percebi ja tinha postado no lugar errado, desculpas. Abraçss... -
Durante pesquisas pelos tópicos do fórum sobre Tribulus, percebi a duvida das pessoas quanto aos horários de tomar-lo, pois bem, veja no tópico abaixo: Tribulus Terrestris (videira da punctura ou abrolhos, «abre-os-olhos»), da família Zygophyllaceae, é uma erva daninha que, na Europa, foi utilizada como estimulante sexual — para aumentar o impulso e o desempenho — e para tratamento da impotência durante vários séculos.[1] O Instituto Químico-Farmacêutico em Sofia, na Bulgária, conduziu estudos clínicos com a Tribulus terrestris, e concluíram um aumento nas funções reprodutoras, incluindo na produção de esperma e testosterona em homens. Nas mulheres houve um aumento da concentração de hormônios, incluindo o estradiol, com alteração ligeira da testosterona e melhoria da função reprodutora, libido e ovulação. Na Grécia Antiga, era comum o uso dos frutos secos da Tribulus terrestris como um laxante suave e um tônico geral. Na China, era muito utilizada para tratar problemas do fígado e como remédio cardiovascular, além de eliminar dores de cabeça e exaustão nervosa. O uso como afrodisíaco era muito comum na Índia. Mas, na verdade, o uso mais disseminado da Tribulus terrestris é no tratamento de problemas sexuais. O uso popular relata sucesso no tratamento de infertilidade nas mulheres, impotência ou disfunção erétil nos homens e aumento da libido em ambos os sexos. Os resultados dispararam a realização de vários estudos científicos por todo o mundo, inclusive no Brasil, com resultados bem promissores. Os pesquisadores já descobriram que a Tribulus terrestris pode elevar significativamente os níveis dos hormônios LH e da testosterona, cujos efeitos foram confirmados com o aumento na freqüência e força na ereção, além de aumento do vigor na atividade sexual. Outros efeitos positivos foram relacionados, como a diminuição nas taxas de colesterol, melhora no humor e na auto-estima. Tribulus terrestris provoca vasodilatação na região genital, o que pode explicar os seus efeitos sobre a ereção. Pode aumentar ainda a contagem de espermatozóides, bem como a sua motilidade, podendo, por isso, ser um auxiliar precioso para tratar a infertilidade. Ao aumentar as concentrações plasmáticas de testosterona, aumenta também produção de músculo como efeito anabólico. A testosterona é vital porque desempenha vários papéis essenciais no nosso organismo, em especial, a síntese de massa muscular, com os conseqüentes ganhos de força. Estudos comprovam que quando administrado em homens saudáveis de 28 a 45 anos, em 3 doses de 500 mg ao dia ocorre um aumento de 41 % dos níveis de testosterona no decorrer de 5 dias. Além da elevação da testosterona, há um aumento da libido, freqüência e força das ereções e recuperação da atividade sexual. O Tribulus Terrestris por ser um medicamento fitoterápico deve ser ciclado para que seu corpo não se "acostume" com a substancia (isso pode não valer para todos os medicamentos fitoterapicos) com o uso mais frequente de tres semanas com interrupção de duas semanas no uso. No E-book "FATOR T" disponível na internet para download( http://w15.easy-share.com/15251931.html ) tem explicações detalhadas sobre esta e outras substancias que vale a pena conferir, inclusive sobre uma substancia que diminui sua produção de estrogenio, mas isso é assunto para outro tópico! Abraçss... Fontes: http://www.plenaformasaude.com.br/loja/index.php?main_page=product_info&products_id=191 http://pt.wikipedia.org/wiki/Tribulus_terrestris "Fator T"
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Galera! Este é o meu primeiro POST aqui no fórum, espero que gostem! e desculpe qualquer erro... Provavelmente a partir de hoje vocês vão me encontrar aqui na área de nutrição. "Que a Humildade que você teve para aprender, hoje tenha para ensinar!" (Ronaldo Valle) NUTRIÇÃO TABELA DE ÍNDICE GLICÊMICO O índice glicêmico é um indicador baseado na habilidade da ingestão do carboidrato (50g) de um dado alimento elevar os níveis de glicose sanguínea pós-prandial, comparado com um alimento referência, a glicose ou o pão branco. - O corpo não absorve e digere todos os carboidratos na mesma velocidade; - O índice glicêmico não depende se o carboidrato é simples ou complexo. Ex: o amido do arroz e da batata tem alto índice glicêmico quando comparado c/ o açúcar simples (frutose) na maçã e pêssego, os quais apresentam um baixo índice glicêmico. - Fatores como a presença de fibra solúveis, o nível do processamento do alimento, a interação amido-proteína e amido-gordura, podem influenciar nos valores do índice glicêmico. Alimentos de alto índice glicêmico (> 85) Alimentos de moderado índice glicêmico (60-85) Alimentos de baixo índice glicêmico (< 60) RECOMENDAÇÕES GERAIS DE CARBOIDRATO PARA PRATICANTES DE ATIVIDADE FÍSICA: · Atletas que treinam intensamente diariamente devem ingerir de 7-10g de carboidratos/kg de peso/dia ou 60% do VCT (Burke & Deakin, 1994); · Pessoas que se exercitam regularmente deveriam consumir de 55 a 60% do total de calorias diárias sob a forma de carboidratos e indivíduos que treinam intensamente em dias sucessivos, requerem de 60 a 75% (ADA, 2000); · 6-10g de carboidrato/kg/dia (ADA, 2000). RECOMENDAÇÕES DE CARBOIDRATO PARA ATIVIDADES DE FORÇA: · 55 a 65% (ADA, 2000) · Kleiner (2002): 8,0-9,0g/kg de peso/dia (manutenção), 8,0-9,0g/kg de peso/dia (hipertrofia muscular) e 5,0-6,0g/kg de peso/dia (hipertrofia muscular e redução do percentual de gordura ao mesmo tempo) RECOMENDAÇÕES PRÉ-EXERCÍCIO - nas 3-4 horas que antecedem: · 4-5g de carboidrato/kg de peso · 200-300g de carboidrato (ADA, 2000) Objetivo 1: permitir tempo suficiente para digestão e absorção dos alimentos (esvaziamento quase completo do estômago) Objetivo 2: prover quantidade adicional de glicogênio e glicose sanguínea Objetivo 3: evitar a sensação de fome OBS: geralmente consiste em uma refeição sólida Diferente dos efeitos contraditórios da ingestão de carboidratos 30 a 60 minutos antes do exercício, a eficiência desse consumo 3 a 6 horas antes do exercício no rendimento físico é observada, em função de haver tempo suficiente para síntese de glicogênio muscular e hepático e a disponibilidade de glicose durante a realização do exercício. Preservar este período de tempo também favorece o retorno dos hormônios, especialmente insulina, as concentrações fisiológicas basais (El Sayed et al., 1997). - 1 hora antes: 1-2g de carboidrato/kg de peso OBS: dar preferência aos repositores energéticos líquidos Objetivo: são de mais fácil digestão Após uma refeição contendo carboidratos, as concentrações plasmáticas de glicose e insulina atingem seu pico máximo, tipicamente entre 30 - 60 minutos. Caso o exercício seja iniciado neste período, a concentração plasmática de glicose provavelmente estará abaixo dos níveis normais. Isto acontece possivelmente devido a um efeito sinergético da insulina e da contração muscular na captação da glicose sangüínea (Jeukendrup et al ,1999). Durante o exercício a disponibilidade da insulina para a captação de glicose é muito pequena. Estudos indicam que o aumento da velocidade de transporte com o aumento da atividade contrátil relaciona-se com a maior ativação de transportadores de glicose que, no caso do músculo esquelético, é o GLUT4 (Júnior, 2002). A magnitude da captação de glicose pelo músculo esquelético está relacionada com a intensidade e a duração do exercício, aumentando proporcionalmente com a intensidade. É válido consumir carboidrato 1 hora antes do exercício? Dentre os estudos que analisam os efeitos do consumo dos carboidratos glicose, frutose e polímeros de glicose, 1 hora antes de exercícios, realizados a uma intensidade de 70% a 80% do VO2 max., encontraram efeitos negativos: Foster et al. (1979); nenhum efeito: Mc Murray et al. (1983), Keller & Schgwarzopf (1984), Devlin et al. (1986) e Hargreaves et al. (1987); e, finalmente, efeitos positivos foram relatados por Gleeson et al. (1986); Okano et al. (1988) e Peden et al. (1989). Qual a melhor fonte de carboidrato a ser utilizada 1 hora antes do exercício? Thomas et al. (1991), compararam as respostas bioquímicas e fisiológicas de ciclistas treinados que ingeriram a mesma porção de alimentos de alto índice glicêmico (glicose e batata) e de baixo índice glicêmico (lentilhas), 1 hora antes do exercício. A alimentação com baixo índice glicêmico produziu os seguintes efeitos: 1) nível menor de glicose e insulina 30 a 60 minutos após a ingestão, 2) maior nível de ácidos graxos livres, 3) menor oxidação de carboidratos durante o exercício e 4) período de realização do exercício 9 a 20 minutos maior que o tempo correspondente aos dos indivíduos que ingeriram a refeição de alto índice glicêmico. Conclusão, devemos priorizar carboidratos de baixo índice glicêmico Objetivo1: indivíduos suscetíveis a queda da glicemia não devem ingerir carboidratos de alto índice glicêmico para evitar a Hipoglicemia Reativa Objetivo 2: níveis elevados de insulina inibem a Lipólise, o que reduz a mobilização de ácidos graxos livres do Tecido Adiposo, e, ao mesmo tempo, promovem aumento do catabolismo dos carboidratos. Isto contribui para a depleção prematura do glicogênio e fadiga precoce OBS: o consumo de alimentos muito doces também podem provocar, enjôos e diarréia - imediatamente antes (15 min antes): 50-60g de polímeros de glicose (ex. maltodextrina - carboidrato proveniente da hidrólise parcial do amido). Segundo Coogan (1992) esta ingestão é similar à ingestão durante a atividade física e pode melhorar o desempenho. RECOMENDAÇÕES DURANTE O EXERCÍCIO - Quantidade: · 30-60g de carboidrato/hora (ADA, 2000; Driskell, 2000); · 0,7g de carboidrato/kg/hora (ADA, 2000) · 40-75g de carboidrato/hora (El-Sayed et al., 1995) Objetivo 1: manter o suprimento de 1g de carboidrato/minuto, retardando a fadiga em, aproximadamente, 15-30 min, por poupar os estoque de glicogênio Objetivo 2: manter a glicemia, prevenindo dores de cabeça, náuseas, etc. "A Gliconeogênese pode suprir glicose numa taxa de apenas 0,2-0,4g/min, quando os músculos podem estar consumindo glicose a uma taxa de 1-2g/min" (Powers & Howley, 200). "A suplementação de carboidratos durante o exercício é muito eficiente na prevenção da fadiga, porém deve ser ingerida durante todo o tempo em que a atividade está sendo realizada ou, pelo menos, 35 minutos antes da fadiga devido à velocidade do esvaziamento gástrico" (El-Sayed et al.,1995). Quando o consumo de carboidratos durante o exercício se faz necessário? "Após 2 horas de exercício aeróbio de alta intensidade poderá haver depleção do conteúdo de glicogênio do fígado e especialmente dos músculos que estejam sendo exercitados" (Burke & Deakin, 1994; Mcardle, 1999) Segundo Bucci (1989), o consumo de carboidratos durante a atividade física só aumentará efetivamente o rendimento se a atividade for realizada por mais de 90 minutos a uma intensidade superior a 70% do VO2 máx. De acordo com Driskell (2000) o consumo de carboidrato parece ser mais efetivo durante atividades de endurance que durem mais de 2 horas. O consumo de carboidratos durante o exercício parece ser ainda mais importante quando atletas iniciam a atividade em jejum, quando estão sob restrição alimentar visando a perda de peso ou quando os estoques corporais de carboidratos estejam reduzidos ao início da atividade (Neufer et al., 1987; ADA, 2000). Nestes casos, a suplementação de carboidratos pode aumentar o rendimento durante atividades com 60 minutos de duração. Qual a melhor fonte de carboidrato a ser utilizada durante o exercício? "Muitos estudos demonstram que glicose, sacarose e maltodextrina parecem ser igualmente efetivos em melhorar a performance" (Driskell, 2000) Segundo a ADA (2000), o consumo durante o exercício deve ser, preferencialmente, de produtos ou alimentos com predominância de glicose; a frutose pura não é eficiente e pode causar diarréia, apesar da mistura glicose com frutose ser bem tolerada. RECOMENDAÇÕES PÓS-EXERCÍCIO - Quantidade: · 0,7-3g de carboidrato/kg de peso de 2 em 2 horas, durante as 4-6 horas que sucedem o término do exercício; · 0,7-1,5g de glicose/kg de peso de 2 em 2 horas, durante as 6 horas após um exercício intenso + 600g de carboidrato durante as primeiras 24 horas (Ivy et al., 1998); · 1,5g de carboidrato/kg de peso nos primeiros 30 minutos e novamente a cada 2 horas, durante as 4-6 horas que sucedem o término do exercício (ADA, 2002); · 0,4g de carboidrato/kg de peso a cada 15 minutos, durante 4 horas. Neste caso observa-se a maior taxa de recuperação do glicogênio, porém o consumo calórico acaba excedendo o gasto energético durante o exercício Objetivo: facilitar a ressíntese de glicogênio Segundo Williams (1999) durante 24 horas, a taxa de recuperação do glicogênio é de aproximadamente 5-7%/hora. Qual o melhor intervalo de tempo para o consumo de carboidrato após o exercício? O consumo imediato de carboidrato (nas primeiras 2 horas) resulta em um aumento significativamente maior dos estoques de glicogênio. Assim, o não consumo de carboidrato na fase inicial do período de recuperação pós-exercício retarda a recuperação do glicogênio (Ivy et al., 1988). Isto é importante quando existe um intervalo de 6-8 horas entre sessões, mas tem menos impacto quando existe um período grande de recuperação (24-48 horas). Segundo a ADA (2000) para atletas que treinam intensamente em dias alternados, o intervalo de tempo ideal para ingestão de carboidrato parece ter pouca importância, quando quantidades suficientes de carboidrato são consumidas nas 24 horas após o exercício. Qual a melhor fonte de carboidrato a ser utilizada após o exercício? A recuperação dos estoques de glicogênio pós-exercício parece ocorrer de forma similar quando é feito o consumo tanto de glicose quanto de sacarose, enquanto que o consumo de frutose induz uma menor taxa de recuperação. Conclusão, devemos priorizar os carboidratos de alto índice glicêmico (Burke & Deakin, 1994). Fonte: Apostila: Nutrição aplicada à atividade física - autora: Profa. Letícia Azen - Consultora em Nutrição CDOF FAO/OMS. Carbohydrates in Human Nutrition, 1998. Site: http://www.cdof.com.br/nutri8.htm
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Tudo Que Você Quer Saber Sobre O Tribulus Terrestris!
yagor.ribeiro respondeu ao tópico de Hitch em Artigos sobre nutrição e suplementos
Atenção pessoal.. Pesquisei na internet e descobri que o melhor horario pra se tomar o tribulus éh entre a ultima refeiçaõ e antes de dormir, assim como o ZMA! Abraçss...