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truko25

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Histórico de Reputação

  1. Gostei
    truko25 deu reputação a MarcosMakaveli em Tretas De Academia Voce Já Entrou Em Uma?   
    OOOOOU... Usar um fone de ouvido, é bem mais barato inclusive.
  2. Gostei
    truko25 deu reputação a Torf em Tretas De Academia Voce Já Entrou Em Uma?   
    Näo foi bem uma treta mas foi um causo curioso que aconteceu hoje e vou relatá-lo.
     
    Hoje foi dia de pernas e lá está o Torfinho agachando quando, de repente, da última repeticäo da última série comeca a dar errado mas o Torf vai lá e consegue fazer a repeticäo e, ao terminá-la, grita bem alto PORRA! (Se lembrem que o Torf mora na Alemanha).
     
    De repente duas garotas que estavam agachando ao meu lado comecam a olhar pra mim e rir. Aí bateu o desespero... Será que eu peidei e nem senti? Será que minha calca rasgou? Daí fui perguntar a elas, puto, por que elas estavam rindo de mim aí uma respondeu assim:
    Du hast Pohaar gesagt! (Você falou Pohaar).
     
    Po é bumbum. Haar é cabelo. Pohaar seria o cabelo da bunda.
     
    Enfim, sei que foi uma besteira mas pelo menos deu uma movimentada no tópico:
  3. Gostei
    truko25 deu reputação a MonsterFreak em Política De Nutrição Moderna Está Baseada Em Mentiras E "bad Science"   
    Política de Nutrição moderna está baseada em mentiras e "Bad Science" Por Kris Gunnars Fonte:http://authoritynutrition.com/modern-nutrition-policy-lies-bad-science/
    Duas semanas atrás eu postei uma apresentação pelo comediante Tom Naughtonsobre a diferença entre a boa a má ciência . Hoje, estamos de volta com Tom Naughton, mas desta vez ele aborda a ciência (ou falta dela) que originalmente implica que gordura é a causa de doença cardiovascular e forma as diretrizes alimentares das últimas décadas, com consequências devastadoras. Este é um vídeo dividido em 6 partes, o tempo total de execução é um pouco mais de uma hora. Ele começa com um pequeno clipe do filme de Tom Naughton, Fat Head. Os sete países Estudo No ano de 1958, um cientista americano chamado Ancel Keys iniciou um estudo chamado o "Seven Countries Study" , que examinou a associação entre dieta e doenças cardiovasculares em países diferentes. O estudo revelou que os países onde o consumo de gordura foi mais alto tinham mais doenças do coração, apoiando a ideia de que a gordura dietética causava doença cardíaca. O problema é que ele deixou intencionalmente de fora: • Países onde as pessoas comem muita gordura, mas tem pouca doença cardíaca, como Holanda e Noruega. • Países onde o consumo de gordura é baixo, mas a taxa de doença cardíaca é alta, como o Chile. Basicamente, ele só usou dados dos países que apoiavam a sua teoria, um processo conhecido como cherry picking. Este estudo observacional altamente falho ganhou enorme atenção da mídia e teve uma grande influência sobre as diretrizes alimentares das próximas décadas. O Comité de McGovern Em 1977, um comitê do Senado americano liderado por George McGovern publicou os primeiros objetivos dietéticos para os Estados Unidos, a fim de reverter a epidemia de doenças cardíacas no país. Basicamente, os objetivos dietéticos foram: • Comer menos gordura e colesterol. • Menos refinados e açúcares processados. • Mais carboidratos complexos a partir de vegetais, frutas e grãos. Essas diretrizes foram apoiadas pelo (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos USDA ) - muito conveniente para eles afinal o seu trabalho é vender grãos. Basicamente, um baixo teor de gordura, dieta de alta carb ... para todos. As orientações inteiras foram baseadas em estudos observacionais feitos por cientistas tendenciosos e não tinha nenhuma prova científica para apoiá-los. Desde então, muitos estudos têm mostrado que essa abordagem dietética realmente não funciona. Um fato interessante é que a epidemia de obesidade começou por volta do tempo em que essas diretrizes foram publicadas e a epidemia de diabetes seguindo logo depois. Nutrição está presa em um paradigma baseado em mentiras . Essa idéia de que a gordura saturada causa doenças cardíacas era a pedra angular da política de nutrição moderna e as autoridades de saúde motivavam as pessoas a não comerem uma dieta de alto teor de gordura, rica em alimentos de origem animal, com um baixo teor de gordura, dieta rica em carboidratos, com abundância de grãos. Mesmo que tenha sido provado que gordura saturada é inofensiva, a nutrição moderna ainda está presa no mesmo paradigma baseado em cherry picking, mentiras e simplesmente “ciência do mau”. Nutricionistas ainda estão pregando o baixo teor de gordura, dogmas de alto carboidrato que veem sendo comprovado serem ineficazes para a maioria da população e pode até ser perigoso para algumas pessoas.
  4. Gostei
    truko25 deu reputação a cassioramos.cr em Ômega 3 E Inflamação   
    Ômega 3 e Inflamação

    Ultimamente a inflamação tem sido vista de uma maneira um pouco mais diferente. Diferente de uma inflamação aguda onde o processo inflamatório é rápido, como quando você cai e rala seu braço por exemplo, a inflamação crônica persiste por tempos e, se deixar, por uma vida toda. Essa sim é a inflamação que nos deve preocupar. É esse tipo de processo inflamatório que é ligado a vários tipos de doenças como artrites, alergias, asma, hipotiroidismo, câncer, Alzheimer, obesidade, diabetes, etc. E a mais nova conhecida que é síndrome metabólica: uma mistura de várias dessas doenças inflamatórias.

    Agora, como contornar toda essa inflamação e, consequentemente, todas essas doenças? Sem dúvida, umas das melhores formas é começar pela sua alimentação, sendo ela a causa disso tudo na verdade. Não adianta insistir em remédios pra isso e pra aquilo se sua dieta não mudar. E, mais uma vez, a dieta paleolítica é uma ótima opção. E isso por dois motivos:

    1. Na dieta paleolítica não se permite a ingestão de alimentos causadores de tais inflamação como os grãos (sim, seu pão 50 grãos faz isso com você), a gordura vegetal, a caseína e o trigo em especial. A ideia dessa dieta é abolir a grande parte, senão tudo, de alimentos industrializados, e então passar a comer somente comida de verdade. Fato é que quanto mais o homem põe a mão na comida, pior ela fica.

    2. Relação de consumo entre ácidos graxos ômega 3 e ômega 6.
    Esses dois ácidos graxos são gorduras poli-insaturadas e por isso são essenciais, ou seja, nosso corpo não os sintetiza (fabrica) e assim só podemos obter eles através da sua ingestão na alimentação. Até aí tudo bem, mas o que interessa de verdade é a proporção de consumo entre esses dois ácidos graxos. Sabe-se que o ômega 3 é um agente anti-inflamatório, mas não sabe-se muito ( e nem é divulgado) que o omega 6 é um agente pró-inflamatório e um desequilíbrio no consumo de ambos pode acarretar em todos os problemas citados acima, entre outros como doenças cardiovasculares. Os nossos antepassados (era paleolítica ) consumiam uma proporção de 3;1 de ômega 6 para ômega 3, respectivamente. Alguns povos chegavam até mesmo a incrível proporção de 1:1 (pescadores). Massssssssss o que acontece hoje é um pouco diferente. Na nossa dieta ocidental estamos chegando a uma proporção de até 20:1. Se procurar, há quem diga em até 30:1 de ômega 6 pra ômega 3. Por que será que o índice de tais doenças inflamatórias aumentou tanto, né? Antes não se infartava tanto como nos últimos anos . Antes não se tinha câncer como hoje.

    Chega até ser engraçado ver as pessoas aceitando tais doenças como algo normal:
    - Fulano morreu.
    - Morreu de que?
    - Tava com câncer...
    - Hummm, como tem gente morrendo com câncer hoje, né?

    Triste, mas é a verdade...

    Mas quer ver a coisa ficar pior?

    Lendo o que foi escrito acima, qual seria então o procedimento correto a se tomar? Aumentar o consumo de ômega 3. Certo. E como? Consumindo mais peixes como salmão, atum, sardinhas e suplementando o próprio ômega 3. Ta, mas vamos com calma...

    Os animais citados acima só irão possuir ômega 3 se consumirem o ômega 3. Dessa forma, aquele seu salmão que foi criado em cativeiro e foi alimentado com ração e não com algas marinhas que são ricas em ômega 3, possuem teor baixíssimo de ômega 3. O mesmo ocorre com atuns e sardinhas. O ideal seria apenas consumir animais que foram criados de forma orgânica como peixes pescados direto do mar (mar esse que tomara que não esteja contaminado com mercúrio que é altamente tóxico para o cérebro ) e gados que pastaram em grama de verdade e que não foram entupidos de ração cheia de soja, milho e sorgo.

    Tendo em vista a dificuldade de se alimentar dessa forma nos dias de hoje, a suplementação de ômega 3 tem sido a escolha para garantir o consumo de tal nutriente. Massss ainda há algumas dicas que irão lhe ajudar a comprar e a consumir o seu suplemento de ômega 3 de maneira correta e segura. Infelizmente não é só sair comprando e tomando...

    A maioria dos suplementos de omega 3 comercializados hoje em dia são encontrados em cápsulas e normalmente são de 1000mg. Ainda existe o próprio óleo de peixe em natura, mas não imagino o gosto disso de tão ruim que deve de ser e a forma de armazenamento disso deve ser um pouco mais complicada, tendo em vista seu ômega 3 não deve receber nem luz e nem calor, pois se isso ocorrer ele perderá todos os seus benefícios.
    Para suplementar então, a melhor escolha seriam as cápsulas. Mas certifique-se da qualidade desse ômega 3. O importante na verdade é que ele possua alta concentração de EPA e DHA, esses que são realmente os ácidos que trazem os benefícios do ômega 3. O ideal seria uma ingestão de cerca de 1000mg de EPA e DHA. Note que eu disse 1000mg de EPA e DHA e NÂO 1000mg de óleo de peixe. Por isso, dependendo da concentração de EPA e DHA por cápsula, você terá que ingerir umas 6 ou até mais cápsulas por dia.

    Outra dica pra quem está comprando um suplemento de ômega 3 é fazer o teste da oxidação. Para isso, basta você colocar uma cápsula do seu suplemento de ômega 3 no congelador por cerca de 5 a 6 horas. Depois desse tempo retire sua cápsula e a fure com um palito de dente ou então até faça um pequeno corte com uma faca. Se o óleo estiver congelado é sinal de que seu ômega 3 está oxidado e então irpa mais lhe fazer mal do que bem. Se não congelar e rapidamente desmanchar depois de aberta a cápsula então seu ômega 3 estará bom para seu consumo.
    E ah, pra que suplementar omega 6? Pra que? Se já ta claro que a proporção de ômega 6 está muito mais alta do que a de ômega 3? Compre ômega 3 isolado .

    Uma coisa boa a se fazer também são exames periódicos. Mas não aceite fazer somente exame de colesterol, pois ele sozinho NÃO DIZ NADA. Os exames que realmente falam algo sobre seus índices de inflamação sou outros como Proteína-C Reativa Ultra Sensível, Homocisteína, LDL Peroxidado, Interleucina-6, Ferritina, VSG (Velocidade de Sedimentação Globular) etc.

    Para finalizar, vamos lembrar que dieta é hábito e é seguindo ela dia após dia que teremos tais benefícios. Da mesma forma que ninguém tem diabetes por um consumo elevado de carboidratos durante um ano, também não será de maneira tão rápida que você terá todos os benefícios de uma dieta saudável. A notícia boa é que o corpo aguenta muito uma alimentação ruim até manifestar a doença, e também responde muito rápido quando se sai de uma alimentação ruim para uma alimentação boa.

    E aquele velho conselho: melhor prevenir do que remediar.

    Dieta não é nada além disso. Hábitos saudáveis trazem uma vida saudável.

  5. Gostei
    truko25 deu reputação a Marombeiro4ever em Exames - Cruise   
    De uma vez por todas, entenda, A TEORIA nem sempre se aplica a pratica, você tem 18 anos, se acha o dono da razao, aprenda a ouvir, interpretar o que as pessoas falam. Você já debateu comigo antes e eu tive que provar a você o que eu estava falando. Você veio no meu inbox, com uma idéia nada haver, eu fui coloquei A PRATICA em sua teoria e novamente você concordou. Mas ai o que você faz? Fez uma consultoria, acompanha vloggers e sai opinando em ciclos alheios, como se fosse o EXPERT. A uns 6 meses atrás você não sabia nem o que era uma agulha... Para de ser assim, você é novo, assim só vai tomar na cabeça. 
    Quanto ao meu agachamento, 70kg de cada lado+ barra, é assim que você conta os pesos? Atletas que nao conheço? Amigos pessoais Thiago Lins, Horse, Bruno levy, renan 4fit, eduardo boa sorte... fora os que eu conheço que não são amigos... 
    Sem brincadeira, você tem muito a aprender. Só que sem humildade ????????
    Quando cheguei a onde estou (profissionalmente) eu ouvi assim
    "se souber chegar, será respeitado" leve pra sua vida @lucasf21
  6. Gostei
    truko25 deu reputação a Marombeiro4ever em Exames - Cruise   
    É vai ver que eu treino que nem mocinha rs
    agacho com 70kg, faço terra com 70kg, saiu pingando todo treino e tenho 94kg com 12%de bf. Vai ver que treino igual a mocinha. VOCÊ PRECISA PARAR DE ACHAR QUE SABE TUDO, você tem 18 anos, nunca nem tomo bola e acha que é o expert pq fez uma porra de uma consultoria online? Ta de sacanage né.
  7. Gostei
    truko25 deu reputação a Gabriel Lato em [Oficial] Dá Pra Chegar Natural ?   
    Não, a água ta muito clara, só com cloro chega.
  8. Gostei
    truko25 deu reputação a ThiagoPs em [Oficial] Dá Pra Chegar Natural ?   
    Vocês calaram minha boca. Tudo indica que o Caio realmente não é natural, não só pelo fato dele ter dito que tava dolorido das agulhadas, mas porque em outro vídeo ele disse que não fica dolorido por causa dos treinos, já nesse, disse que ta dolorido por causa dos treinos, ou seja ele se contradiz LOL. Sem contar que no bulking, o cara fica mais seco que nós em cutting. 
  9. Gostei
    truko25 deu reputação a Chrys em [Oficial] Dá Pra Chegar Natural ?   
    Se acreditar que um corpo hormonizado é possível pra um natural, e dedicar-se totalmente a isso, é possível chegar a um excelente corpo.
     
    Com isso em mente, treine, alimente-se e descanse adequadamente. O que não faz sentido é defender alguém com mais afinco do que treina ou preocupa-se com dieta. Se acreditar que tal atleta (ou modelo) é natural, te ajudar a melhorar, acredite, uai. Com certeza algo de bom é possível tirar mesmo de alguém que mente/consente (não é apenas honestidade que esta em jogo) sobre anabolizantes, claro que enoja, muitas vezes, ver alguém claramente hormonizado falar que é só dieta e suplementos, e que usando tal produto ficará semelhante a ele, e blá blá blá. Saibam filtrar que fica tudo na paz. 
     
     
  10. Gostei
    truko25 deu reputação a Torf em [Oficial] Dá Pra Chegar Natural ?   
    "...todo dolorido das agu..."
  11. Gostei
    truko25 deu reputação a lorenzo_EP em [Oficial] Dá Pra Chegar Natural ?   
    E tu já te perguntou por quê isso não é a realidade da maioria das pessoas? Porque a maioria peca num dos três fatores que citei: 01 - treina errado, 02 - não faz a dieta certa, ou 03 - tem genética ruim, nada vai funcionar. Eu prefiro não acreditar que 99% das pessoas tem genética ruim. A maioria, quando não vê o resultado que esperava em 6 meses de treino, desanima e caga pro lance. Alguns nunca treinam certo, outros não conseguem manter uma dieta adequada, outros partem pros hormônios porque não têm paciência.
     
    Cara, eu treino há 15 anos. Quantas pessoas tu conhece que treinam há 15 anos? É lógico que depois de uns 5, 6 anos de dedicação, sem sabotar o treino ou a dieta, o cara vai alcançar o melhor resultado possível, natural, dentro das suas limitações genéticas. O detalhe é que persistência, força de vontade, é pra poucos. 
  12. Gostei
    truko25 deu reputação a lorenzo_EP em [Oficial] Dá Pra Chegar Natural ?   
    Provar, não posso, acredita se quiser. Mas a foto que postei não mostra sinais de uso de hormônios (cortes fundos entre o músculos, vascularização absurda, etc). 
    Não posso aceitar é um piá de 18 anos, que mal sabe o que é treinar de verdade, generalizando aqui, dizendo que é impossível evoluir naturalmente. Eu repito o que já escrevi: tendo uma genética favorável, treinando bem e com a dieta certa, os resultados podem ser ótimos. Mas nunca se compararão aos resultados de quem parte pros hormônios.
     
     
  13. Gostei
    truko25 deu reputação a lorenzo_EP em [Oficial] Dá Pra Chegar Natural ?   
    "Natural"... Boa, me deem um gole do que esse cara anda tomando antes de escrever.
     
     
    Putz, há uma três páginas atrás eu relatei que comecei a treinar pesando 59kg, hoje tenho 81kg e 11% de BF. E ainda tenho que ler uma pérola dessas.
     
  14. Gostei
    truko25 deu reputação a Tickerenda em [Oficial] Dá Pra Chegar Natural ?   
    Isso é extremisto
  15. Gostei
    truko25 deu reputação a Mahew em [Oficial] Dá Pra Chegar Natural ?   
    Nego falando que o Jason statham está com 16 % de bf na foto, noção nenhuma de bf, isso que até o ABD infra ta aparecendo, na foto ele está com 9% ou menos.
    Enviado de meu XT1033 usando Tapatalk
  16. Gostei
    truko25 deu reputação a lorenzo_EP em [Oficial] Dá Pra Chegar Natural ?   
    Cara, não me prendo muito às cargas. No supino gosto de fazer umas duas séries de aquecimento, e depois botar carga pra morrer em 8 ou 10 repetições. Normalmente 100kg (45 de cada lado + barra de 10kg). Mas tem dias que começo com 90kg e morro em 12 repetições, por exemplo. Nas séries seguintes vou baixando a carga, sempre fazendo até a falha. Na barra fixa não boto carga, uso só o peso do corpo; faço as séries bem devagar, 3 ou 4 vezes, de 10 a 12 repetições.
     
     
    Como comentei acima: "exige muita dedicação, uma genética favorável, e uma dieta correta."
    São os três fatores, indissociáveis. Posso te falar: quando comecei, há 15 anos, tinha 1,79m e 59kg. Minha medida de punho é 16,5cm. Ou seja, minha genética é magra, bem magra. Cheguei a escutar coisas do tipo "lagartixa nunca vai virar crocodilo".  A "vantagem genética" disso é não engordar, e a massa magra, quando vem, vem com qualidade. Então posso afirmar que no meu caso, sem dúvidas, os dois principais fatores foram a dedicação e a dieta correta. Não sei se virei o "crocodilo", mas pra lagartixa já não sirvo mais.
  17. Gostei
    truko25 deu reputação a MarcosMakaveli em Pra quem toma Coca Zero (Cuidado)   
    A Coca Zero não deixa de ser "lixo".
  18. Gostei
    truko25 deu reputação a Torf em (Relato)Android 600   
    Olha, ele näo vai aumentar sua testosterona nem nada disso. É apenas um multi-vitamínico/mineral. Basta ver os ingredientes:
     
    Com isso exposto, näo acho que faz-se necessário um relato desse suplemento pois é impossível atribuir quaisquer ganhos a ele. É como se eu quisesse fazer um relato de um Centrum ou de uma vitamina C.
    Näo tome tribulus terrestris. Näo vai servir de nada. Melhor se concentrar em fazer uma dieta apropriada.
  19. Gostei
    truko25 deu reputação a piccellindu em Aplicativo S Health é uma boa ferramenta?   
    Conheço não, mas uso o MyFitnessPal e aprovo  
  20. Gostei
    truko25 deu reputação a MarinhoBF em 5-Htp ... Você Já O Conhecia?   
    Introdução


    5-HTP: O Que É? Para Que Serve o 5-HTP?





    O 5HTP (5HTP, 5-Hidroxitriptofano, Pílula da Felicidade, 5-Hydroxytryptophan, 5-HTTP) é um suplemento dietético precursor metabólico da serotonina (5-HTP Supplements), que por sua vez é um neurotransmissor no cérebro. É produzido a partir das sementes da planta africana Griffonia Simplicifolia. O 5-HTP é utilizado na medicina alternativa para aliviar sintomas de ansiedade, depressão, fibromialgia, insônia, dores de cabeça, TPM e redução do apetite. O extrato de 5-hidroxitriptofano é vendido como um suplemento natural.

    Planta Griffonia Simplicifolia





    A Griffonia simplicifolia é um arbusto perene, vigoroso, de grande adaptablidade, que chega a atingir aproximadamente três metros de altura e possui flores esverdeadas. É encontrado na África Ocidental e Central. Os africanos usam esta planta medicinal há séculos, mastigando seus talos e raízes. As folhas são usadas para ajudar na cura e cicatrização de feridas e o suco da folha é usado como um enema para o tratamento de doenças renais. As folhas da Griffonia simplicifolia são usadas na medicina alternativa como afrodisíacos.

    5-HTP Dose e Efeitos Colaterais

    O 5-HTP manipulado deve ser usado apenas para fins indicados no rótulo do produto ou da forma como prescreveu o seu médico ou farmacêutico. Não deve ser utilizado em quantidades maiores que as prescritas ou durante um período mais longo do que o indicado. Apesar de não haver casos de prejuízo ao feto durante a gravidez, o uso durante a gestação só pode feito com prescrição e acompanhamento médico. Em alguns casos, o 5HTP hydroxytryptophan pode prejudicar a produção de leite durante a lactância.

    O 5-HTP é consumido com água. Pessoas que não sofreram alterações na condição médica ou até mesmo pioraram, devem procurar um médico. Caso esqueça de tomar a dose no período correto, o profissional da saúde responsável deve ser contatado, para que possa possa informar com maior exatidão sobre a melhor forma de regularizar o ciclo correto do medicamento.

    O 5HTP deve ser armazenado longe da umidade e do calor. Durante o uso do 5-HTP, é recomendado evitar uma exposição prolongada ao sol, vez que o suplemento pode aumentar a sensibilidade da pele aos raios solares. Caso seja inevitável, deve-se usar um protetor solar com um fator de proteção acima do que você cotidianamente costuma usar.

    Pessoas com sintomas alérgicos, tais como urticárias, dificuldades de respiração, inchamento (face, lábios, língua e garganta), erupções cutâneas, formigamento severo pelo corpo ou dores musculares fortes, dores de estomago, náuseas, vômitos, azia, prisão de ventre e perda total de apetite devem cessar o uso e procurar o profissional da saúde responsável.

    Pessoas que fazem uso de outros medicamentos, devem usar o 5-HTP (ou qualquer outro fitoterápico), sob prescrição médica, para que não haja nenhum risco do remédio feito à base da Griffonia Simplicifolia interagir com outro medicamento e causar algum efeito colateral. Também não é aconselhável utilizar o 5-HTP juntamente com bebidas alcóolicas e medicamentos antidepressivos, vez que o 5-HTP pode potencializar os efeitos dessas substâncias.

    5-HTP (5HTP) no Tratamento da Ansiedade





    O 5-HTP, suplemento natural ainda bastante desconhecido e muito pouco usado para tratar a ansiedade, passou a atrair maior atenção após bons resultados no tratamento natural de ansiedade, quando administrado de forma correta. 5-HTP é a abreviação de 5-hidroxitriptofano, aminoácido precursor da serotonina. Quando ingerido, faz com que alguns triptofanos se transformem em proteínas, sendo alguns em niacina (vitamina B3) e outros vão para o cérebro para se converterem em serotonina (neurotransmissor), substância fundamental para o funcionamento do cérebro, responsável também por regular o humor e os níveis de tensão.

    Uma das causas comuns da ansiedade é uma desordem conhecida como SDS ou Síndrome de Deficiência de Serotonina, ocasionada por níveis de serotonina abaixo do normal no cérebro. Isto faz com que o cérebro regule mal o humor, a tensão, o apetite e os processos de sono. Isto somado pode influenciar negativamente e aumentar os níveis de ansiedade.

    A função do 5-HTP é de suprir a falta de serotonina, fazendo que no final das contas os níveis de ansiedade diminuam consideravelmente. Outros métodos de aumentar a serotonina e regular a ansiedade também estão disponíveis no mercado, no entanto, não são tratamentos naturais e podem causar efeitos colaterais negativos.

    A dose a ser ministrada para o controle da ansiedade através do 5HTP deve ser sempre feita sobre prescrição médica, sendo mais comum o consumo diário de 100mg de 5HTP. No caso da ansiedade, os efeitos proporcionados pelo 5HTP não são instantâneos, havendo casos em que o cérebro pode levar cerca de um mês para se beneficiar completamente do suplemento.

    O uso do 5-HTP deve ser observado quando a pessoa faz uso de algum outro medicamento que também aumenta a produção de serotonina. O 5-HTP não deve ser usado por pelo menos duas semanas antes do uso de outras medicinas para o tratamento da ansiedade ter sido cessado. Um médico deve ser sempre consultado antes de ser iniciado qualquer tratamento natural com o 5HTP.

    5-HTP (5HTP) no Tratamento da Depressão





    O 5-HTP (5-hidroxitriptofano), quando ingerido, faz com que alguns triptofanos se transformem em proteínas, alguns em niacina (vitamina B3) e outros vão para o cérebro para se converterem em serotonina (neurotransmissor). A serotonina é uma substância química fundamental para o funcionamento do cérebro, responsável por produzir, dentre outras coisas, a sensação de calma e bem-estar do corpo. Durante as últimas três décadas, estudos ligaram os vários sintomas da depressão aos baixos índices de serotonina presentes no cérebro. O 5-hidroxitriptofano (5-HTP), substância extraída das sementes da planta africana Grifonnia simplicifolia, provou ser uma fonte rica em serotonina, capaz de aliviar os sintomas depressivos.

    Inúmeras pesquisas estudaram a eficácia do 5-HTP para o tratamento da depressão. Os efeitos da fluvoxamina foram comparados ao 5-HTP, que provou ser igualmente efetivo no tratamento da depressão. Vários grupos tratados com essas substâncias obtiveram redução gradual dos sintomas depressivos. Uma publicação na revista Neuropsychobiology, mostrou segundo um investigador, que “dos 17 estudos revisados, 13 confirmaram que o 5-HTP possui verdadeiras propriedades antidepressivas. (in Zmilacher K, et al. L-5-hydroxytryptophan alone and in combination with a peripheral decarboxylase inhibitor in the treatment of depression. Neuropsychobiology 1988;20:28-35).

    A dose efetiva de 5-HTP parece estar a partir de 50mg diários. No entanto, é importantíssimo que o uso do 5HTP só seja usado mediante prescrição médica. Também não se deve de forma alguma usar o 5HTP combinado com outras substâncias antidepressivas sem recomendação e acompanhamento médico especializado. Efeitos colaterais associados com doses terapêuticas de 5-HTP são raros, mas de qualquer forma, se deve ter muito cuidado ao utilizar o 5HTP.

    O 5-HTP pode ser um das substâncias naturais mais úteis descobertas nos últimos anos. Mas como qualquer tratamento, há de se ter certas precauções: O 5-HTP pode não ser apropriado para todos os tipos de depressão e também pode não ser compatível com todos os tipos de medicamento antidepressivos. Consulte um médico com antecedência e não faça uso da automedicação.

    5-HTP: Suplemento Natural Que Emagrece

    O 5-HTP (5HTP) é uma escolha cada vez mais popular em dietas para perder peso, vez que aumenta os níveis de serotonina no cérebro e reduz a vontade de comer doces e gorduras, além de controlar o apetite.

    Desde 1975, estudos usando ratos obesos demonstraram que a administração de 5-HTP para esses animais resultou em uma significativa perda de peso. Com o consumo do 5-HTP, o nível de serotonina no cérebro aumentou e a mensagem transmitida ao cérebro determinando a necessidade de consumo de alimentos doces e gordurosos passou a ser repassada com menor intensidade.

    Pesquisas indicaram que pessoas com grande apetite para consumirem carboidratos apresentaram baixos níveis de serotonina. Neste caso, o cérebro instintivamente busca alimentos mais gordurosos para suprir suas necessidades. Baixos níveis de serotonina também podem estar relacionados a outras síndromes e doenças.

    A Universidade de Roma administrou uma série de três estudos clínicos com mulheres obesas. O primeiro deles mostrou que o 5-HTP reduzia a entrada calórica no corpo e promovia perda de peso, apesar do fato de que as mulheres estudadas não fizeram nenhum esforço consciente para perder peso. O peso aproximado que cada mulher perdeu em cerca de cinco semanas com o uso de 5-HTP foi de 1,5 quilos.

    O segundo buscou determinar se as pessoas que consumiam o 5-HTP aderiam a recomendações dietéticas individuais. O estudo de doze semanas foi dividido em dois períodos de seis semanas. Durante as primeiras seis semanas, não havia nenhuma recomendação dietética. No segundo período do estudo, as mulheres foram colocadas em uma dieta de cerca de 1200 calorias diárias. As mulheres que tomaram placebo perderam cerca de um quilo, enquanto as mulheres que tomaram o 5-HTP perderam cerca de quatro quilos e quinhentos gramas. Como provado no estudo anterior, o 5HTP parecia promover a perda de peso ao proporcionar uma sensação de saciedade corporal. Todas as mulheres que faziam o uso do 5-HTP ficavam satisfeitas primeiro durante as refeições.

    No terceiro estudo, também conduzido em um período de 12 semanas, as mulheres durante as seis primeiras semanas não receberam nenhuma recomendação ou programa dietético durante o período. Nas 6 semanas finais, as mulheres foram colocadas em uma dieta de 1200 calorias diárias. Os resultados deste estudo foram até mesmo mais impressionantes que os estudos prévios por várias razões. O grupo que recebeu o 5-HTP perdeu uma média de 2 quilos durante seis semanas e uma média de 6 quilos no final de 12 semanas. Em contrapartida, o grupo que havia tomado placebo tinha perdido uma média de só 200 gramas durante seis semanas e cerca de 800 gramas ao final de 12 semanas. A ausência da perda de peso significativa do segundo grupo durante o estudo refletiu o fato óbvio de que as mulheres que tomaram placebo apresentaram forte dificuldade de aderir a dietas.

    Diante disso, ficou provado que baixos níveis de serotonina podem prejudicar as dietas de emagrecimento, levando a uma situação de sobrepeso e até mesmo obesidade ,caso este problema não seja corrigido. O 5-HTP age desta forma, aumentando o nível de serotonina no cérebro, o que faz com que o corpo cada vez menos necessite de alimentos doces e gordurosos.

    O 5-HTP também ajuda a elevar o humor das pessoas, e pessoas deprimidas tendem a comer muito mais do que pessoas que estão contentes, contribuindo assim, indireta e positivamente para uma dieta de sucesso.

    No entanto, o 5-HTP não pode jamais ser consumido de forma indiscriminada, vez que altos níveis de serotonina podem causar efeitos colaterais em algumas pessoas e, em função disto, é aconselhável sempre utilizar o 5-HTP com prescrição de um profissional da saúde competente.

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    Opinião Marinho:

    Olha pessoal, acho bem interessante, como todo fitoterápico só acreditando e usando pra saber, em relação a produção baixa da serotonina ser responsavel pelo desejo de comer coisas gordurosas e doces, eu sou prova viva disso, ultimamente tenho dormido muito mal e meu desejo por carboidratos e besteiras triplicou!

    Acho válido experimentar. Me parece nem interessante, eu nao conhecia e achei mt legal, talvez pegue manipulado e ai relato pra voces!

    Abração!

    FONTE: http://www.plantasmedicinaisefitoterapia.com/
  21. Gostei
    truko25 deu reputação a Aless em Tudo Sobre Agachamento   
    Agachamento Completo

    O agachamento é um dos exercícios mais completos que podem ser realizados dentro das academias, pois envolve um elevado número de articulações e músculos, consistindo em um excelente meio de fortalecer os músculos da coxa, do quadril e outros inúmeros coadjuvantes que atuam na realização do movimento. Estes e outros fatores levam treinadores e atletas do mundo todo a se referirem a ele como o "rei dos exercícios".
    Além disso, é um exercício extremamente funcional, pois usamos esse tipo de movimento constantemente em nossas atividades diárias como, por exemplo, sentar e levantar de uma cadeira ou pegar um objeto no chão. Mesmo assim ainda há quem o proíba ou restrinja seu uso sem uma explicação plausível, principalmente limitando sua amplitude em 90° de flexão dos joelhos.

    Jamais devemos esquecer que nossas estruturas musculares e articulares adaptam-se de forma extremamente específica aos movimentos, por exemplo, uma pessoa que usa movimentos muito curtos pode se lesionar em um movimento cotidiano pelo simples fato de não treinar um determinado ângulo de movimento necessário nesta atividade do dia a dia. Neste sentido a limitação da amplitude do agachamento, além de reduzir a eficiência do exercício, pode reduzir a funcionalidade de uma pessoa em seus movimentos cotidianos como, por exemplo, pegar um objeto pesado no chão.

    Este artigo trata do verdadeiro agachamento que muitos chamam de agachamento profundo.

    Joelho
    Historicamente, a tentativa de condenar agachamentos foi iniciada com um estudo militar dos anos 60, o qual sugeriu danos as estruturas articulares devido a realização deste exercício. Porém o estudo tinha pára-quedistas em sua amostra, uma população exposta a lesões nos joelhos devido à suas atividades diárias, o que não foi levado em consideração.

    Segundo alguns conceitos, o agachamento profundo é perigoso porque ao flexionar o joelho em ângulos maiores que 90° aumenta-se perigosamente a tensão na patela, de modo que este movimento deveria ser banido. A maioria dos "especialistas", porém, analisam o agachamento pensando somente no quadríceps e se esquecem que na fase profunda do agachamento os músculos posteriores da coxa são fortemente ativados ajudando a neutralizar a temida tensão exercida na patela.

    Já foi afirmado em alguns estudos, que as estimativas de valores altos da "tensão" em ligamentos e ossos verificados nos agachamentos, eram devidos aos modelos biomecânicos que foram utilizados, desta forma deve-se analisar com cautela todas as pesquisas anteriores a 1998 sobre o tema (ESCAMILA, 1998). Um estudo feito por ISEAR et al em 1997 concluiu que durante o agachamento, os isquiotibiais produzem uma força de vetor direcionado para trás, compensando a atuação do quadríceps, em um processo denominado co-contração, que contribui para estabilizar os joelhos durante o movimento.

    Estudos de curto e longo prazo não verificaram frouxidões, instabilidades ou lesões nos joelhos após a realização de um treino de agachamentos (NEITZE et al, 2000; MEYERS, 1971; PANARIELLO et al, 1994). Já em 1971, MEYERS conduziu um estudo de 8 semanas, evolvendo agachamentos profundos e paralelos em diferentes velocidades e verificaram que nenhuma das variações afeta a estabilidade dos joelhos. Outro estudo foi realizado por PANARIELLO et al em 1994, onde foram analisados os efeitos de um treino de agachamentos na estabilidade dos joelhos de jogadores de futebol americano.

    Ao final de 21 semanas, não foi detectado nenhum prejuízo na estabilidade dos joelhos. É importante ressaltar que levantadores de peso, tanto olímpicos quanto basistas, realizam agachamentos com amplitude completa e sobrecargas elevadíssimas e possuem os joelhos mais estáveis que a grande maioria dos indivíduos (CHANDLER et al 1989).

    Em 1961, KLEIN publicou um estudo onde se afirma que o agachamento profundo afetaria negativamente a estabilidade dos joelhos. Para chegar a esta conclusão o autor analisou diferentes grupos de atletas e depois procurou dar suporte às suas conclusões através de análises cadavéricas, segundo o autor os ligamentos colaterais ficam expostos a tensão excessiva durante o agachamento profundo, além de ocorrer uma rotação natural do fêmur sobre a tíbia que poderia causar compressão dos meniscos, fato que também é usado por RASCH para condenar o agachamento profundo. Porém a significância destes fatos e nem sua ocorrência foram verificadas in vivo.

    Dentre os fatores analisados na articulação do joelho podemos ressaltar o ligamento cruzado anterior, ligamento cruzado posterior, a patela e as forças compressivas.

    Ligamento cruzado anterior

    Em pesquisa realizada por YACK et al (1993) concluiu-se que o agachamento minimiza a tendência de deslocamento anterior da tíbia, sendo mais indicado, em comparação com a mesa extensora diante de lesões no ligamento cruzado anterior. Diversos autores também corroboram com essa afirmação, é o caso de um estudo feito por MORE et al (1993) onde se conclui que os isquiostibiais atuam sinergisticamente com o ligamento cruzado anterior na estabilização anterior do joelho durante a realização do agachamento, o que leva os autores a considerarem esse exercício útil na reabilitação de lesões no ligamento cruzado anterior. De acordo com ESCAMILLA (2001) o agachamento produz menor tensão nesta estrutura que atividades consideradas seguras, como a caminhada .

    Durante o agachamento, a tensão no ligamento cruzado anterior só é significativa entre 0 e 60° de flexão, sendo que seu pico mal atinge ¼ da capacidade deste ligamento resistir a tensão (+/- 2000 N), mesmo com cargas superiores a 200 quilos (NISSEL & EKHOLM, 1986).

    Ligamento cruzado posterior

    Em um estudo feito por MACLEAN et al em 1999, foram analisados dois grupos: um composto por indivíduos sedentários saudáveis e outro por atletas lesionados no ligamento cruzado posterior. O objetivo era verificar se um treino de agachamento era eficaz na melhora da função, ganho de força e sintomatologia (no caso dos indivíduos com lesão). Depois de 12 semanas, observou-se aumento de funcionalidade no grupo lesionado, concluindo que o treinamento de agachamento é viável para reabilitar insuficiências crônicas do ligamento cruzado posterior.

    Dificilmente será imposta ao ligamento cruzado posterior uma tensão maior que sua capacidade, tendo em vista que mesmo ao realizarmos agachamentos profundos com mais de 380 quilos, não se chega nem a 50% de sua capacidade de suportar tensão (RACE & AMIS, 1994).

    Patela

    Em 2000 WITVROUW et al compararam a eficiência dos exercícios de cadeia cinética fechada (agachamento) com os de cadeia cinética aberta (extensora de perna) no tratamento de dores patelofemorais. De acordo com os dados, apesar de ambos os protocolos serem eficientes, os melhores resultados foram proporcionados pelos exercícios de cadeia cinética fechada.

    A tração do tendão patelar chega a 6000 em 130° de flexão de joelhos com um agachamento de 250 quilos (NISSEL & EKHOLM, 1986) cerca de 50% do valor máximo estimado para esta estrutura, que varia de 10000 a 15000 N (ESCAMILLA 2001).

    Conclusões
    1. As forças tensionais e compressivas desse tipo de exercício estão totalmente dentro de nossas capacidades fisiológicas e articulares. Se durante os treinos forem respeitados os fundamentos científicos que norteiam o treinamento de força com ênfase na técnica perfeita de execução, com certeza as estruturas ósseas e articulares estarão sendo preparadas para isso.

    2. Não podemos generalizar e deixar que todos os indivíduos realizem a prática indiscriminada de agachamentos. Em casos de lesões o ideal é fazer um tratamento onde, profissionais de ortopedia e educação física trabalhem juntos analisando cada caso.

    1.. Para realizarmos o movimento completo (agachar mais profundo), é inevitável que se use uma menor quantidade de peso (sobrecarga absoluta), sendo assim, por mais que haja maior tensão em estruturas do joelho e coluna para a mesma carga, deve perguntar até que ponto isto é significativo em relação a sobrecarga utilizada e, principalmente, em relação ao trabalho da musculatura da coxa e quadril? Deve-se ter em mente que quando se agacha com amplitude limitada se usa cargas bem mais altas, o que pode levar a um aumento ainda maior das forças tensionais e compressivas.
    2.. A amplitude do agachamento é muito importante, pois conforme se aumenta a flexão do joelho ("profundidade") aumentam-se as ações musculares. O que não pode acontecer, é o individuo durante a fase excêntrica (principalmente quando o ângulo começa a ficar menor que 90 graus) deixe o movimento "despencar", pois desta forma as tensões que deveriam estar sobre a musculatura, irão se incidir nas estruturas articulares do joelho (ESCAMILA et al, 2001).

    3.. Parece que ângulo de 90 graus, sugerido por diversos autores e treinadores, foi criado pela imaginação destas pessoas, uma vez que grande parte dos estudos e recomendações limitando o movimento se referem ao "agachamento paralelo", realizado até que as coxas fiquem paralelas ao solo, o que gera amplitudes maiores que 90 graus de flexão dos joelhos. Portanto, não se fixe a este ângulo!
    4.. Pesquisas mostrando aumento no torque, tensão e força eles não significam que este exercício necessariamente se torna perigoso ao joelho. Mas sim que esses parâmetros aumentaram, e só. As análises feitas, com agachamentos profundos, pelo que consta não mostraram nenhum prejuízo para o joelho. As lesões geralmente são causadas pela combinação de 3 variáveis: excesso de peso, overtraining e técnica inapropriada. Com treinos progressivo e inteligente os agachamentos profundos certamente são seguros e eficientes.

    Fonte: forum.outerspace

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    Você Não Sabe Agachar!?

    Desde a primeira vez em que eu toquei em pesos quando criança, o agachamento esteve no centro do meu universo de levantamento. Hoje, eu ainda acredito que o agachamento é o "rei" de todos os exercícios.
    Não o agachamento na Máquina Smith, ou o agachamento frontal. Não o agachamento hack, ou as mais recentes máquinas de agachamento com seus confortáveis apoios estofados. Não, eu estou falando sobre o puro e simples agachamento com barra livre. O agachamento com barra é um exercício cercado por mitos, inverdades e mentiras descaradas. Eu vou esclarecer as coisas mais diretamente.

    Meu Embasamento

    Mas você deve querer saber o que faz de mim um especialista em agachamento!? Em primeiro lugar, eu tenho treinado por uns vinte anos até agora. Alguns me acusaram de ser um purista do agachamento: Eu não uso cinturão ou bandagens nos joelhos ao treinar. Meu melhor agachamento em uma competição oficial de levantamentos básicos é 362 kg.
    Eu até mesmo fui filmado para uma edição da Powerlifter Video Magazine completando vinte repetições "bunda no chão" de agachamento com 225 kg de peso, seguidas por oito repetições com 270 kg, alguns minutos depois, e então uma única repetição para 315 kg. Sem cinto. Sem bandagens. Nada de macaquinho para agachamento. Estes agachamentos foram puros "bunda no chão". É isso aí, "eu sei" agachar! Se você é um novato ou um profissional, o agachamento é um grande modo para aumentar a força e o desenvolvimento muscular.

    Meu sucesso e ausência de lesões são o resultado de vários fatores, inclusive, ser obcecado pelo desempenho nos exercícios, nutrição sólida, cuidados médicos preventivos, observação séria, com atenção apropriada e imediata para com a mais leve lesão. Eu tratarei em separadamente para com cada um destes assuntos.

    Desempenho

    Há muitas variações no agachamento básico com barra. Tal como a maioria eu estou interessado no puro desenvolvimento muscular e potência, então eu escolho fazer meu agachamento com uma posição relativamente estreita entre os pés, com os dedos dos pés apontados ligeiramente externamente. Esta também é a posição que eu assumo quando em pé e relaxado.
    Na realidade, a maioria das pessoas descobrirá que suas próprias " posições naturais " serão as mais produtivas e confortáveis, quando tem a ver com agachar.
    Eu também me apoio sobre uma tábua com 3/4" de espessura, o que eleva ligeiramente os saltos dos meus calçados. Alguns especialistas acreditam que isto põe muita tensão nos joelhos.
    Embora isso possa ser verdade, isso gera menos flexão do quadril, e mais stress sobre os quadríceps.
    Lembre-se, seu joelho é uma articulação tipo dobradiça, e o movimento adiante, ultrapassando a linha vertical em relação aos "dedões dos pés" não é algo necessariamente ruim. Eu mantenho minha lombar firme, meu peito elevado e meus ombros para trás. Eu também mantenho meus olhos direcionados diretamente adiante. Na minha opinião, dirigir o olhar para cima coloca tensão desnecessária nas vértebras cervicais.
    Trate cada repetição como um evento em separado. Eu me lembro conscientemente (especialmente conforme a fadiga se estabelece durante uma série) de manter meu peito alto e as costas firmes. Não manter esta posição expõe suas costas a uma possível lesão. Pessoalmente, eu uso uma camiseta apertada debaixo da minha suadeira, o que me lembra de manter meus peitorais, dorsais e abdominais contraídos. Quando eu inicio o movimento, sempre é sob controle. Não há nenhum impulso rápido ou tranco. Eu agacho lentamente até uma posição completamente agachado, e então, deliberadamente, empurro de volta para cima, enquanto mantenho a posição para completar a repetição.

    Completo Vs. Parcial

    Eu sou contra o agachamento parcial, pois este movimento transfere muita tensão negativa aos joelhos durante o processo de " interromper " o agachamento. Durante um agachamento completo, este stress da frenagem se aplica na parte baixa do movimento, e é absorvido pelos glúteos e ísquios tibiais. Estes são músculos grandes que conseguem controlar a tensão.
    Você alguma vez notou que as pessoas que se queixam de problemas nos joelhos vindos da prática do agachamento são as que fazem agachamento parcial, acreditando que isso é mais seguro para os joelhos?
    Aquecimento apropriado também é crucial. Eu pedalo na bicicleta ergométrica durante uns dez minutos, executo cinco a seis séries de flexão de perna até a falência, mais uma ou duas séries leves de extensões de perna. Eu também faço um par de séries de agachamento com a minha carga mais leve para me por fisicamente e mentalmente preparado para a tortura que se seguirá. Entre as séries de agachamento, eu alongo constantemente meus quadríceps, minha lombar e meus ísquios. Quadríceps ou ísquios encurtados contribuem para dores nos joelhos.
    Embora, quando eu digo que eu não uso bandagens nos joelhos, macaquinho, ou cinto, isso possa parecer que estou me vangloriando, este não é o caso. Há uma boa razão pela qual eu evito usar estes acessórios. Bandagens nos joelho levarão o uma boa tensão estimulante para longe dos joelhos, enquanto cria desequilíbrios musculares que no final das contas poderão conduzir a lesões. Além disso, bandagens nos joelhos, quando muito apertadas comprimem a patela, o que pode resultar em sérios problemas. No ginásio, os caras que usam bandagens nos joelhos sempre são aqueles que se queixam de problemas nos joelhos. Caiam na real, garotas!

    O mesmo pode ser dito do uso de cinturão de treinamento com pesos. Se você for saudável, um cinturão de treinamento afastará a boa tensão para longe dos músculos sendo trabalhados, enquanto causa desequilíbrios musculares. Um cinto de treinamento pode de fato agir como um segundo conjunto de músculos abdominais, enquanto afasta a tensão para longe dos seus abdominais. Meu conselho é, esqueça o cinto. Você será recompensado com abdominais melhores do que os de qualquer cara que aparece na televisão nos comerciais para aparelhos abdominais residenciais.
    Uma última dica neste tópico sobre o desempenho do agachamento: o bom senso ordena que se você vem realizando meio agachamento enfaixado dos pés à cabeça, com cinto, macaquinho, bandagens, e outros acessórios do gênero, não corra de repente até o ginásio para tentar fazer agachamentos completos "au naturale", com a mesma carga que você estava usando. Comece com um peso leve, e use técnica perfeita. Ou vá até um psiquiatra, assim ele poderá desparafusar sua cabeça para poder deixar sair o hamster que mora aí dentro.
    Lembre, o treinamento com pesos realizado corretamente é uma das atividades mais seguras que a pessoa pode empreender. Realizado de maneira imprópria, é uma das mais perigosas.

    Nutrição
    Em geral, quando você estiver treinando para máximo tamanho e força, uma dieta para ganho de peso, alta em proteína, moderada em carboidrátos, e moderada em gorduras, funcionará bem.
    Apesar da minha dieta ser sólida durante o ano todo, sempre há lugar para suplementos alimentares de qualidade, especialmente durante períodos de treinamento intenso. Suplementação funciona. Para atletas sérios, é obrigatório. Assim considere isso seriamente.


    Cuidados preventivos
    A despeito de se manter suplementação apropriada, Tomar participação ativa na prevenção de lesões também é algo importante. Como eu disse, eu alongo quadríceps e ísquios. Eu também encho um saco plastico com gelo e coloco um sobre cada joelho enquanto assisto TV, depois de algum treinamento particularmente duro de agachamentos.
    Durante os meses de inverno, eu uso até mesmo joelheiras de neoprene envolvendo meus joelhos para mantê-los aquecidos durante os treinamentos. Eles não oferecem suporte, mas podem manter o calor. Eu também procuro regularmente os ajustes de um quiroprático.

    Lesões
    Não importa quão habilidoso um piloto de carros de corrida seja, acelerar rapidamente em uma pista de corrida ao redor de 205 milhas por hora, eventualmente poderá leva-lo a um acidente.
    Igualmente, agachar centenas de libras envolve um risco semelhante de infortúnio, e quando acontece algum, não importa quanto seja pequeno, sua atenção e resposta imediata são algo crítico. Assim que eu sinto um músculo estirando, ou uma articulação crepitando, eu presto a isto uma atenção imediata. Eu consulto com meu médico pessoal e sigo o conselho dele ao pé da letra.
    Muitas pessoas, quando experimentarem algum estiramento muscular, descansam até que dor vá embora. Isto apenas favorece o desenvolvimento de tecido cicatricial, que é diferente e mais fraco que o tecido saudável. Consultar um profissional que usa as modalidades terapêuticas apropriadas (massagem, ultra-som, diatermia, etc.) assegurará que o tecido ferido seja reabilitado ao ponto de retornar ao 100%.
    A maioria das lesões sérias começa com dores leves. Assim, ouça seu corpo e trate disso corretamente.

    Preparo mental
    Mais que qualquer outro exercício, agachar demanda uma rigidez mental que nenhum outro exercício pode emparelhar. Esta é a razão pela qual eu gosto tanto disso. Eu me sinto como um verdadeiro gladiador que entra numa batalha conforme eu chego até o suporte de agachamento. Como um guerreiro, eu começo a pensar em minha batalha iminente, com dias de antecedência, com excitação. Eu começo a ter ganas para com a sensação de ter os pesos apoiados no alto de minhas costas, ao imaginar quanto duras as séries serão, e saboreio o doce sabor da vitória conforme eu mato a besta.
    Acredite, você sentirá a mesma coisa e do modo exato quando você fizer vinte repetições até o fracasso. Moer fora repetição após repetição poderá ser uma experiência espiritual.
    No meu ginásio, nós chamamos essas pessoas que buscam resultados consistentes como " os grinders " (os esmirilhadores). Eles vão até o fracasso, e então, de alguma maneira conseguem moer fora outra repetição.
    Desenvolva um instinto animal para este tipo de dureza mental e física, e quando você combina isto com o agachamento, você verá resultados espetaculares. Eu espero que estas dicas o inspirem a treinamentos maiores e melhores. Logo, você também saberá agachar.

    Por:Joe DeAngelis

    Fonte: http://www.treinohardcore.com

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    AGACHAMENTO e GANHO DE MASSA

    AGACHAMENTO, INCONTORNÁVEL? :

    É frequente ler-se artigos sobre este assunto na imprensa especializada.
    É difícil ignorar este movimento durante um treino, de tão completo que é no que diz respeito às cadeias musculares em jogo.

    * Ranhura vertebral,
    * Lombares (subsequentemente, os abdominais para o bloqueio),
    * Glúteos,
    * Quadricípetes (subsequentemente, os adutores, consoante a posição dos pés),
    * Ísquios,
    * Barrigas das pernas (de forma modesta enquanto extensores),


    O AGACHAMENTO, ÚNICO?:

    Infelizmente, se a prática de um exercício fosse suficiente para transformar um homem, seria maravilhoso, e seria conhecida de todos!

    Felizmente, este não é o único exercício para as coxas, pois nem todas as pessoas o podem praticar por vários motivos.
    É possível substituí-lo pelo treino na prensa ou pelos exercícios de lunge.

    No entanto, neste caso, trata-se apenas de desenvolver os membros inferiores, obviamente que o agachamento não tem qualquer efeito sobre os peitorais, os ombros, os dorsais ou os braços.

    Os efeitos do agachamento serão mais óbvios numa balança ao cabo de alguns meses de treino intensivo do que os do treino dos bicípetes!

    Mas uma coisa não impede a outra.

    Agachamento e Coluna
    Por Elke Oliveira
    01/01/2003



    Na primeira parte do estudo ficou claro que o agachamento:

    - Não traz prejuízo para o joelho.
    - Este exercício pode, deve e tem sido usado com fins terapêuticos.
    - As lesões no joelho geralmente são causadas pela combinação de altos volumes de treinamento e técnica inapropriada.
    - As forças tensionais e compressivas desse tipo de exercício estão totalmente dentro das capacidades fisiológicas e articulares.
    Na segunda parte, será abordado o tema: agachamento e coluna.

    COLUNA
    A dor lombar normalmente é atribuída à prática do agachamento, o que é pouco provável. Contudo, devemos ressaltar que os mecanismos da dor lombar ainda não estão totalmente esclarecidos e sua causa pode ser uma manifestação que envolve vários fatores. Se os exercícios forem realizados de maneira racional, com técnica correta, o risco de lesão é mínimo.
    Veja o exemplo do estudo feito por GRANHED et al em 1988, no qual levantadores de peso (que realizam agachamento com cargas elevadíssimas, além de outros exercícios que "sobrecarregam" a coluna), lutadores, e grupo controle, foram submetidos a exames para registrarem a incidência de dor lombar.

    Os dados demonstraram que os levantadores de peso relataram a menor taxa (21%), quando comparados aos lutadores (59%) e o grupo controle (31%). Um dado interessante, os grupos dos atletas em geral parecem ter maior tolerância à dor quando comparados ao grupo controle.
    A grande preocupação, entre os praticantes desse exercício, é se com o passar do tempo a realização de agachamentos não traria conseqüências negativas para coluna tais como: degeneração dos discos intervertebrais, perda da mobilidade e dores na lombar. E se quando comparado a outras modalidades, como a supostamente segura e arbitrária corrida, as conseqüências não seriam mais graves?
    Para responder estes questionamentos RATY et al (1997) compararam atletas em fim de carreira de diferentes modalidades (jogadores de futebol, levantadores de peso e corredores). A mobilidade lombar foi medida através do flexicurve method, degeneração do disco por ressonância magnética e dor lombar através de uma entrevista.
    Eles concluíram que a amplitude de movimento não apresentou pioras com o avanço da idade adulta; a altura do disco foi alterada, porém sem nenhum prejuízo para o individuo. Comparando todos os dados não houve diferença significativa entre os grupos, sugerindo que a execução do agachamento poderia trazer danos, em longo prazo, e que a corrida seria mais segura.
    Será realmente grande o índice de lesão na realização do agachamento?
    RASKE E NORLIN (2002), realizaram um estudo, no qual participaram mais de cem levantadores olímpicos e basistas, procurando registrar as taxas de lesões sofridas por estes atletas.
    A primeira parte do estudo foi realizada em 1995 e a segunda, em 2000. O total de lesões encontrado não ultrapassou 2,6 por 1000 horas de treino e a mais comum foi na região lombar 0,43 / 1000h de treino. Já com corredores as taxas de lesão chegavam perto de 12,1 a cada 1000h de treinamento, dependendo do tipo de prova (VAN MECHELEN, 1992).

    Considerações finais
    A grande maioria dos indivíduos que tenta condenar o agachamento (É perigoso!!! - Vai machucar o joelho!!! - Cuidado com a coluna!!!) deve reavaliar seus conceitos.

    Está claro que o perigo se encontra na prática indiscriminada, nos volumes de treinamento que chegam a números alarmantes. Normalmente fazem-se 20 séries por sessão (5 exercícios com 4 séries cada). Somando isto às atividades ergométricas e a uma técnica inapropriada, os prejuízos para nossas estruturas tornam-se quase inevitáveis.
    Para evitar problemas nesta região, duas atitudes devem ser desestimuladas: inclinação exagerada à frente e utilização de cargas excessivas (que prejudiquem a técnica).

    Entretanto, a preocupação com a execução desse tão temido exercício não deve se restringir apenas a questões metodológicas (ângulos, repetições, posicionamento dos pés...) e riscos de lesões. Outras variáveis do treinamento são muito importantes: relação volume-intensidade, lesões pré-existentes, fatores de risco (como algum desvio grave de postura), doenças degenerativas da articulação (artrose, osteoartrite, osteoartrose), osteoporose, pinçamento de nervos etc.
    A anamnese e uma boa avaliação física continuam sendo de grande valia para se chegar a um pré-diagnóstico etiológico das doenças da coluna vertebral. No caso de dúvidas em relação às patologias, um médico (especialista) deverá ser consultado.
    É imprescindível ter um bom professor para lhe ensinar a técnica correta do exercício. Nunca tente fazer o agachamento sem o acompanhamento de um profissional de Educação Física, muito menos auto prescreva uma série.


    Referencias bibliográficas:
    GRANHED H, MORELLI B.Low back pain among retired wrestlers and heavyweight lifters.Am J Sports Med 1988 Sep-Oct;16(5):530-3
    RASKE A, NORLIN R. Injury incidence and prevalence among elite weight and power lifters. Am J Sports Med 2002 Mar-Apr;30(2):248-56
    RATY HP, BATTIE MC, VIDEMAN T, SARNA S. Lumbar mobility in former elite male weight-lifters, soccer players, long-distance runners and shooters. Clin Biomech (Bristol, Avon) 1997 Jul;12(5):325-330.
    VAN MECHELEN W. Running injuries. A review of the epidemiological literature. Sports Med 1992 Nov;14(5):320-35

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    Aprendendo a agachar

    O artigo a seguir é uma tradução do ótimo site prowriststraps, trata sobre o agachamento , mas antes algumas considerações: O agachamento é muitas vezes incompreendido e temido, na verdade eu não sei o porquê, pois é um exercício muito simples , é só se abaixar, simples assim, nas academias vem sendo cada vez mais restringido e trocado por máquinas ,de maneira que o autor que vos fala ao realizar agachamento frontal teve o desprazer de escutar até mesmo de um professor que esse exercício(o agachamento frontal) era antigo, ultrapassado, não se utilizava mais, somando-se as demais observações sobre o fato de ser perigoso e que ficaria aleijado em poucos anos. Fora esse tipo de insulto a minha inteligência ainda ouço pérolas do tipo: "Agachamento não é para iniciantes, é só para avançados", "nem para pessoas de idade", "existe toda uma técnicpor trás do movimento, isso é muito complexo" , se há realmente essa técnica secreta admito humildemente que ainda não a aprendi, quem sabe Stephen Hawking saiba, mas antes de perguntarmos a ele talvez esse trecho que retirei do blog da Gaff(que está nos nossos links) possa esclarecer algo sobre a minha opinião:

    http://treinamentofu...-funcional.html

    "O agachamento, não se ensina!!! Observem qualquer criança de 1 ano de idade em pleno desenvolvimento do sistema locomotor. Alguém já chegou no pé do ouvido de uma criança e disse exatamente o que ela tinha que fazer para agachar! Há três coisas que ela fará com perfeição, rolar, engatinhar e AGACHAR! Faz parte de nossos padrões primitivos. O agachamento não faz parte da musculação. Ele faz parte da história da Humanidade! Existe muito antes de se pensar em rendimento esportivo, treinamento funcional, reabilitação, pilates, hipertrofia funcional (e isso existe!!), entre outros nomes."

    O grande problema é que as pessoas estão engessando seus corpos mais e mais a cada dia com o sedentarismo e , pasmém , com a própria atividade física, como a musculação feita de forma restritiva , em máquinas, com pouca amplitude,utilizando pequenos e por vezes inúteis exercícios*( roscas e suas variações, voador, elevação lateral, tríceps pulley e outros tipos de isolamento muscular)exercícios estes que simulam pouco ou quase nada dos movimentos do dia a dia ou mesmo dos esportes,além do excesso de exercícios com as costas apoiadas, cintos, proteções, atrofiando a musculatura paravertebral e profundas da sustentação do corpo, de ,maneira que muitas vezes não são capazes de levantar seu próprio corpo( realizar barras por exemplo), trocar um pneu,carregar pesos no cotidiano, sustentar uma criança no colo ou AGACHAR.

    *Há exceções,em situações específicas, no caso de deficiências localizadas,assistenciais para treino de elos fracos, desequilíbrios musculares e articulares e esportes específicos(bracismo por ex.)

    Por isso resolvi traduzir e postar esse artigo aqui , um artigo simples e por isso muito bom, que fala o óbvio, mas que é exatamente o que se precisa escutar,é dividido em 4(quatro) partes, postarei uma por uma para que vá se assimilando esse "segredo insondável", essa caixa de pandora que se tornou a técnica do agachamento , as fotos bem como os comentários das mesmas foram incluídas por esse blog além de pequenas observações pontuais.Vamos a primeira parte:

    Aprendendo a agachar

    Part 1:
    Derrubando os mitos

    O agachamento é, talvez, O melhor exercício para força de pernas e desenvolvimento geral. O agachamento reforça significativamente a musculatura responsável pela extensão do joelho e quadril: quadríceps, isquiotibiais e glúteos, assim como os pequenos músculos estabilizadores, como a musculatura do tronco. O movimento de agachar também é a fundação para muitos outros exercícios, tais como deadlifts, elevadores Olímpicos, e até mesmo as tarefas do dia a dia em que se levante pesos.. Penso que é muito importante a tarefa de aprender como aghachar, e qualquer pessoa que possa sair de uma cadeira pode fazê-lo. Tem benefícios não só para sua força, mas para o equilíbrio, confiança, força para a vida diária, capacidade cardiovascular, flexibilidade e atividade.




    O Problema é que muitas vezes ensinaram o agachamento incorretamente, e é estigmatizado como difícil e perigoso. Alertaram as pessoas de que é ruim para os joelhos e costas, impróprio para principiantes (ou alguém que não seja um atleta), muito difícil de aprender, blá blá ,óóó o céu está desabando!!minha nossa!!etc... Então, vamos passar por cima de todas as coisas assustadoras que já ouvimos falar do agachamento, e refutá-las uma a uma.

    mito # 1: O agachamento não deve ser feito na amplitude completa de movimento ou você vai machucar os joelhos.

    Este é provavelmente o pior de todos os mitos. É um daqueles "fatos bem conhecidos", e que , misteriosamente ,não suportam uma investigação mais apurada . De acordo com este mito, o Agachamento completo (um agachamento em que a articulação do joelho percorre a gama completa do movimento, de modo que os isquiotibiais tocam as panturrilhas) é inerentemente perigoso, especialmente para o joelho.

    Embora a investigação biomecânica suporte o fato de que as forças dos tecidos conectivos do joelho aumentam com o aumento do ângulo do joelho, particularmente sobre o ligamento cruzado posterior, não há provas de que essas aumento na força realmente leva a lesões. Não existe nenhuma prova direta de que agachamento completo causa ou mesmo exacerba a dor nos joelhos ou lesões. Eu não conheço um único caso documentado em que agachamento completo levou diretamente a lesões do joelho. Nenhuma! O que é bastante surpreendente, considerando que a literatura clínica é cheia de narrativas sobre outras lesões. Você poderia pensar que iria ver algumas provas, mas não há nada, nada, zero.

    Estudos em levantadores olímpicos e powerlifters, ambos os quais agachando com cargas pesadas, não mostram qualquer aumento do risco de danos no joelho desses atletas mais do que na população em geral. Elevadores Olímpicos, em especial, que regularmente descem(caem) até o fundo sob centenas de libras, talvez uma centena de vezes por semana ou mais, durante anos, e os seus joelhos são mais saudáveis do que os daquelas pessoas como esquiadores , saltadores, ou corredores. Nenhum estudo, de curto ou longo prazo, mostraram um aumento de lesôes no joelho no agachamento completo.




    Por falar em flexibilidade,
    Na verdade, há fortes indícios de que o agachamento realmente melhora a estabilidade do joelho! O aumento da força, equilíbrio e propriocepção do agachamento regular podem dar uma contribuição substancial para manter os joelhos saudáveis. A progressão de carga (começando com uma carga leve, em seguida, aumentando progressivamente conforme o iniciante é capaz) auxilia no fortalecimento muscular e de tecidos conectivos em torno da articulação.

    Mais interessante para mim é o problema com aquilo que é normalmente recomendado como "seguro": Agachamento até a paralela. Em paralelo (onde a coxa está paralela ao chão, mais elevada do que a profundidade de um agachamento completo por cerca de 30 graus), as forças de compressão sobre a patela estão efetivamente no seu ponto alto (Huberti & Hayes, Journal of Bone Joint Surgery , 1984: 715-724). Desacelerando, parando, e invertendo a direção neste ângulo pode resultar em significativa dor no joelho, mesmo as pessoas saudáveis, enquanto no agachamento completo não apresentam nenhum problema. Outro exercício que é supostamente "mais seguro" é a extensão perna, muito embora a tensão patelar e forças de cisalhamento sobre a articulação do joelho são comprovadamente superiores com esse tipo de exercício .

    Por que extensões de perna(leg extense) forçam a articulação do joelho?
    Para entender porque isso acontece, é útil entender o conceito de cisalhamento. Cisalhamento, neste caso apenas se refere a uma força horizontal sobre a articulação. Imagine duas latas empilhados em cima de um outro, e imaginar que um pedaço de fita adesiva a junta-lãs, representando a articulação. Então, imaginem o que acontece se você empurra uma lata horizontalmente para um lado. Eventualmente essa fita vai pular. Esta é uma descrição simplista do que acontece com a articulação do joelho em uma perna extensão.



    Aqui está um diagrama simples que tenta explicar a diferença entre o agachamento e a extensão da perna. As linhas pretas representam o osso da coxa e da canela, o joelho (círculo preto). Em um agachamento, como mostrado na figura à esquerda, seus pés estão no chão , e a força da carga é transmitida para baixo, ao longo do comprimento dos ossos. Em uma máquina de estensão de perna, existe um bloco/barra contra a sua canela ou tornozelo, e faz força contra ele para mover o peso. O pé se move para cima em um arco. Assim, como pode ver na figura à direita, a pressão está vindo contra o osso da perna, e não ao longo do movimento. Isto cria o problema na articulação do joelho pois a canela é pressionado para trás horizontalmente(lembrem das latinhas).

    Leg extense têm seu lugar, geralmente em alguns casos de reabilitação. Se a máquina de leg extense é utilizada, é sábio utiliza-la numa menor amplitude de movimento, talvez no terço final do movimento (perna ligeiramente curvada até ficar reta), e com peso leve.

    Vale a pena, neste momento, fazer um comentário sobre os fatores que causam lesões do joelho. As principais causas da lesão do joelho envolvem:

    a) Rotação sob uma carga.(muito comum em jogadores de futebol)
    Excesso de carga carga (por exemplo, ouvi de um cara que ele poderia agachar com 800 lbs(conversor). Ele nunca tinha feito isso antes, e não podia sequer agachar completamente com metade daquilo tudo, mas ele decidiu que 800 era uma bom número, e ele estava indo para tentar o ¼ de agachamento. É uma longa história curta,os ligamentos do joelho não concordaram com a sua avaliação)

    c) Pular a partir de um patamar muito alto, especialmente com as pernas esticadas, em vez de pernas dobradas (esse é um grande problema para jogadores de basquetebol e voleibol)

    d) estar em uma situação em que uma parte da perna está parada(firmada) enquanto o outra está em movimento.

    e) impacto para o joelho (como bater de lado ou de frente de futebol)

    f) Agachamento Smith em uma máquina que não permite mudanças para adequar o movimento ao corpo, e os resultados são o cisalhamento na coluna e no joelho

    Em outras palavras, geralmente lesões resultam do joelho varo ou valgo (torção do conjunto em ambos os sentidos), carga inadequada, ou cisalhamento em toda a articulação. Isso não ocorre se simplesmente utilizar a articulação do joelho através de uma amplitude completa de movimento, utilizando técnica correta, e usando um peso adequado para as habilidades do iniciante.
    Isto não quer dizer que todos podem, imediatamente, se jogar no agachamento completo. É essencial aprender a agachar-se de uma forma que atenda às suas necessidades individuais, e eu vou falar disso na parte 3. É comum ter dificuldade com a amplitude completa de movimento no início. Se a dor é sentida no joelho durante a execução do agachamento, existem algumas possíveis razões. Primeiro, é importante afastar uma patologia existente. Algumas pessoas podem efetivamente ter joelhos que são tão danificados que não estão em condições de fazer agachamento, mas isso é raro (e provavelmente essas pessoas estão andando com uma bengala). Em especial, o agachamento completo é contra-indicado para alguém com uma lesão aguda no ligamento cruzado posterior (LCP) , mas esses tipos de lesões são raras e geralmente resultam de algo como um acidente de carro. Alguém que esteja reabilitado de lesão LCP pode realizar agachamento completo com pouca carga, e ver como se comporta. Com a carga correta e técnica,as lesões no ligamento cruzado anterior (LCA) e medial do ligamento cruzado (MCL) não representam um problema. Eu conheço alguém em que está faltando um LCA em um joelho, e tem uma LCA reconstruído no outro lado, e ela realiza agachamentos muito bem.

    Algumas pessoas podem ter irritação na articulação devido a síndrome femoropatelar, e inicialmente a meta deve a de agachar em um intervalo livre de dor, enquanto se reforça os músculos ao redor da articulação. Algumas pessoas podem sentir dor devido a uma má técnica, que inclui leva os joelhos para dentro ou uma torção durante a subida. Neste caso, o treinador deve diagnosticar a provável causa direta e aplicar os corretivos (tais como alongamento e fortalecimento adicional), conjugado com a melhoria da amplitude sem dor e com o movimento e técnica correta. Na parte 4 do presente artigo, sugiro alguns alongamentos e exercícios de assistência para ajudá-lo a eliminar possíveis problemas.

    mito # 2: Agachamento machuca as costas.

    Provavelmente esse mito cresceu de alguém que realizou o agachamento depressa demais, carregando demais no peso, arredondado demais a coluna durante o movimento, e adivinhem, têm uma contusão. Em geral, o agachamento é ótimo para o fortalecimento da parte inferior das costas e o resto a musculatura do tronco. Simplesmente ficar em pé na posição vertical, com uma barra de agachamento na parte de trás é um bom desafio para pessoas que são novas! Para maior parte das pessoas, a região inferior das costas será, de fato, um elo fraco da cadeia, mas há três soluções simples: primeiro, agachamento leves inicialmente, evoluindo com as cargas apenas quando você é capaz de lidar com ela, em segundo lugar, utilizar boa técnica em todos os momentos , Que inclui posição neutra da coluna vertebral; e terceiro, incluir algum exercício adicional para fortalecimento da parte inferior das costas em seu programa. Vou discutir isso um pouco mais na Parte 3 e Parte 4.
    O Agachamento pode, na verdade, ser contra-indicado para pessoas com alguns tipos específicos de lesões na coluna, especialmente pessoas que estavam na fase aguda de uma hérnia de disco. Embora muitas pessoas com Hérnias de disco continuem a fazer agachamento, sem dor (muitas vezes com cargas muito pesadas), esta é uma área onde é importante descobrir onde estão seus limites. O limite para agachar com uma lesão pode estar em colocar o peso sobre as costas , a pessoa não agüenta carregar o peso sobre as costas. Neste caso, uma excelente alternativa é o Agachamento com DipBelt da Ironmind. É um cinto de nylon que se coloca em torno de sua cintura com o peso pendurado a partir dele. Se sente estranho no início, mas muito confortável. Certamente vale investigar se você amar agachamento e odiar deixar de fazê-lo.






    mito # 3: Agachamento é difícil de aprender, só atletas podem fazê-lo...

    Bobagem! Eu ensinei tanto octogenários quanto adolescentes a agachar. Bebês já sabem como fazer agachamento, apenas esquecemos. O agachamento é um movimento muito natural. Seguindo algumas etapas simples todos podem agachar. Podemos não estar em condições de fazer agachamentos completos com centenas de quilos como os levantadores Olímpicos , mas todos podem realizar o movimento de agachar e eventualmente melhorar a sua amplitude de movimento, equilíbrio e técnica.




    Quem será o orientador técnico que ensinou essa criança a agachar de forma tão perfeita?
    coluna neutra, joelhos bem posicionados,ótimo equlíbrio.




    Que dificuldade, quantos anos de estudo acham que foram necessários para isso?

    mito # 4: Agachamento deixará você com quadris largos, em formato de pêra.


    Se você já está prestando atenção no que já foi escrito nesse site, você deve saber que isso é bobagem e você deve saber por que razão, então não vou perder com isso. Se você não quer ficar com culotes, tente ficar longe dos doces e não do agachamento.

    mito # 5: máquinas são tão eficazes como o agachamento com peso livre.

    Faça esse pequeno experimento. Vamos dizer que você pode fazer leg press com uma certa quantia, talvez, 200 lbs. Certifique-se de que suas barras de segurança estão bem encaixadas na powercage, , carregue com metade do peso usado no leg em uma barra de agachamento. Experimente um agachamento completo. Eu acredito que você vai achar que o leg press em comparação ao agachamento é como comparar cocô de cachorro com trufas belgas(os belgas fazem as melhores trufas de chocolate do mundo). Máquinas têm o seu lugar, mas um leg press não é um agachamento e não faz qualquer sentido fingir que é.

    mito # 6: O Agachamento precisa de equipamentos especiais para ser executado, e você não pode tê-los.

    Tudo o que você precisa para um agachamento, em primeira instância é o seu próprio corpo. Para adicionar resistência, você pode segurar um par de halteres, vestir uma mochila com pesos, abraçar um saco de areia, colocar um barra nas suas costas, adicione sets ou repetições, ou tente com uma perna só. A maioria das pessoas opta por usar uma barra sobre suas costas por conveniência, e agacham numa Power Cage(gaiola de força). Uma gaiola tem ganchos em vários níveis para colocar e remover a barra, e barras de segurança para parar a barra em um certo ponto. Então, se você ficar preso no fundo, você só precisa soltar a barra sobre as barras de a segurança ,não há necessidade de treinar até o fracasso ,de qualquer forma, se acontecer, em uma powercage isso acontece com segurança.






    Artigo original: http://www.prowrists...om/squat_squats

    Carlos Mota

    Retirado do site:

    http://motastrengths...s.blogspot.com/

    Artigos indispensáveis
    Como agachar para ficar com braços enormes:
    http://motastrengths...-com-braos.html

    Hack squat e suas variações:
    http://motastrengths...-variacoes.html

    Agachamento treino do bloqueio:
    http://motastrengths...o-bloqueio.html

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    INTRODUÇÃO

    É tão brutalmente simples que um homem das cavernas poderia ter inventado. Apoiar um peso pesado entre os ombros, dobrar os joelhos abaixando a bunda em direção ao solo e, em seguida, explodir de volta até a posição vertical. O agachamento é um exercício fundamental, universal e central do treinamento com pesos. Sem ele, os fisiculturistas não teriam as espessas e maciças pernas que desafiam a realidade nesta ou em qualquer época.
    Embora simples em termos de conceito, o agachamento está longe de ser fácil de dominar do ponto de vista técnico. Para realizá-lo corretamente, vários grandes grupos musculares devem trabalhar em sinergia fisiológica, uma intrincada combinação de eventos garantindo não só a segurança para articulações, tendões e tecidos, mas também eficácia no treinamento.

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    1. RESPIRAÇÂO

    Quando se treina pesado ao máximo, não inale durante a descida e expire durante a subida. Respire fundo antes de ir para baixo e segure o fôlego até você completar a repetição. Não exale até que você esteja próximo ao ápice. Enchendo seus pulmões com o ar, você irá aumentar a pressão dentro do tórax e abdome, apoiando sua coluna.

    2. APOIANDO A BARRA

    O bom posicionamento da barra pode fazer um mundo de diferença, quando se trata de agachamento. Colocar a barra muito alta no trapézio coloca mais ênfase à sua parte inferior das costas e aumenta o seu centro de gravidade, aumentando o risco de você cair. Posicionar a barra muito baixa pode fazer com que você tenha que se curvar para manter a barra firme nas suas costas.
    Em geral, é melhor colocar a barra no meio do trapézio. Atletas mais altos normalmente ficam mais confortáveis com a barra um pouco mais abaixo, e atletas menores geralmente preferem manter a barra mais alta sobre o trapézio. Faça o teste, mas de qualquer maneira, mantenha seus ombros focados em fazer com que a barra fique bem fixa na posição.

    3. COSTAS ERETAS

    Mantenha as costas retas o máximo possível durante o agachamento; evite se inclinar à frente durante a descida. Evite fazer um arco em sua parte inferior das costas e mantenha todo o conjunto. Inclinada muito à frente indica uma fraca parte inferior das costas. Reforços para a lombar, como o levantamento terra, ou outro exercício específico devem fazer parte da sua rotina de treinamento.

    4. COXAS EM PARALELO COM O CHÃO

    Deça até que suas coxas fiquem paralelas ao chão. Interromper o movimento antes disso pode desvirtuar o desenvolvimento da parte superior da perna. Alem disso, os quadríceps e os hamstrings não terão a energia necessária para te tirar do buraco quando você agachar. Tenha um parceiro ao seu lado enquanto você agacha até ficar em paralelo. Após um tempo, você terá o domínio necessário e não precisará mais da assistência.

    5. CALCANHARES NO CHÃO

    Se o seu calcanhar de sair do chão quando estiver agachando, você provavelmente terá uma boa panturrilha. Colocar uma placa ou anilha embaixo dos calcanhares pode ajudar, mas você não estará resolvendo o problema, apenas camuflando-o.

    6. CABEÇA ERGUIDA

    Manter a cabeça na posição certa é imperativo para um forte agachamento. Seu foco deve estar diretamente voltado para frente, olhar muito para cima pode fazê-lo perder o equilíbrio, enquanto olhar muito para baixo pode fazer você curvar a parte inferior das costas, colocando carga excessiva na sua zona lombar.

    7. DESCIDA

    Quando você agacha, mantenha a sua bunda ao longo do seu calcanhar. Isso ajudará a minimizar o stress sobre os joelhos e dará mais poder aos músculos do quadril. Para aprender a empurrar o quadril para trás quando agachar, você pode praticar o movimento em uma cadeira, banco ou caixa.

    8. POSIÇÂO DOS PÉS

    Biomecânicas individuais entram em jogo, por isso você deve encontrar a posição que é melhor para você. Se você ficar com os pés muito próximos entre si, o seu glúteo e femurais podem ser incapazes de ajudar seu quadríceps. Se seus pés ficam muito afastados, o seu quadríceps não será capaz de auxiliar adequadamente no movimento. Se você tem pernas longas, uma distancia bem maior que a largura dos ombros pode ser a mais confortável e vantajosa.

    Para aqueles que são de tamanho médio e cujas pernas são proporcionais ao cumprimento da parte superior do corpo, provavelmente a melhor posição para os pés seja um pouco além da largura dos ombros. Para aqueles com pernas curtas, a largura dos ombros ou um pouco menos será provavelmente mais ideal.

    9. EMPURRE

    Na subida, concentre-se em mover seus quadris até em cima. Nisso, force os joelhos para fora e empurre com as laterais dos seus pés. Isto ajuda a manter a tensão em seu quadril, aumentando a potência.

    Fonte: Domínio Underground

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    Agachamentos: parte 1 - mitos e evidências. O que é mais coerente


    Autor: Prof. Felipe Nassau – Currículo e contato
    [email protected]

    Resumo em tópicos
    Funcionais: reproduzem os movimentos naturais humanos Resultados efetivos e equilibrados para glúteos, quadríceps, posteriores da coxa, panturrilhas, adutores, músculos do quadril e adjacentes à coluna vertebral. Exercício completo! Seguro em altas amplitudes! Estudos conduzidos em humanos provam que agachamentos profundos são seguros e recomendados para ganhos de massa muscular, fortalecimento, e em alguns casos, reabilitação de joelhos. É um exercício complexo: Devido a vivências motoras pobres, pode tornar-se de difícil execução. A segurança é conferida por ajustes, apoios e execução adequados. Lesões em joelhos (e em qualquer outra articulação) são mais comuns causadas por overtraining, e não por exercícios específicos. É imprescindível a prescrição e acompanhamento de um profissional de educação física capacitado e habilidoso para desfrutar de seus benefícios sem prejudicar a segurança.
    Histórico dos agachamentos

    É cada vez mais comum a prescrição de agachamentos profundos, pois já foi provado que estes são seguros para indivíduos saudáveis e podem ser utilizados em reabilitações de joelho e coluna vertebral, ou seja, eles não apenas previnem lesões em pessoas sãs, como também tratam situações patológicas.
    Porém, é importante observar que existem “variações” ou movimentos inadequados durante o agachamento que podem arriscar a segurança dos praticantes, como desvios de quadril, afastamentos de pés, apoios em estruturas inadequadas, alterações posturais na coluna vertebral, mal posicionamento da barra e má postura de ombros e cintura escapular.
    Desse modo, o agachamento é considerado um exercício de força completo e efetivo em razão de sua funcionalidade por sua semelhança com movimentos do cotidiano, pelo alto ganho de força promovido - importante em muitos esportes - e pelo bom resultado no aumento da massa muscular dos membros inferiores, quadril e tronco, motivo pelo qual sua utilização adequada pode auxiliar uma vasta gama de pessoas.

    Agachamento profundo e Joelho.

    Há muitos anos, o exercício era altamente condenado, pois as altas amplitudes supostamente aumentariam a tendência de o fêmur deslocar-se à frente, podendo ser potencialmente lesivo ao ligamento cruzado anterior. Porém, era analisada apenas a força realizada pelo quadríceps femoral. Tendo em vista que o exercício compreende vários músculos trabalhando em conjunto, sua análise deve ocorrer sobre todos eles. Além da musculatura do quadril (Glúteos máximos – motores, glúteos médios, adutores e glúteos médios – estabilizadores), há um trabalho do quadríceps no joelho, que é estabilizado pela contração da musculatura da panturrilha e posterior da coxa e com uma estabilização do músculo sartório. Nesse sentido, não ocorre solicitação do ligamento cruzado anterior, como se pensava, o que o torna um exercício altamente recomendado atualmente, inclusive na reabilitação estrutural como: condropatias patelofemorais, pós-operatórios de ligamentos.
    No entanto, deve-se observar a mecânica adequada do agachamento. Como discutido no texto sobre corridas, a projeção de força na ponta dos pés induz a um movimento para frente através da força de atrito com o solo. Logo, para um movimento vertical, é importante projetar a força sobre todo o pé com uma atenção especial aos calcanhares firmes no solo. O mesmo vale para exercícios como leg press, levantamento terra e afundos. Ao projetar a força na ponta dos pés, há uma tendência do joelho ir para frente. Esta forma de executar o exercício tem mostrado um aumento de tensão no tendão patelar, além de não promover nenhum benefício ao praticante.
    Assim, é comum o uso de uma “regra”: observar se o joelho ultrapassa a ponta do pé. Em muitos casos isso pode funcionar, porém, se a pessoa tiver o pé curto e a perna mais longa, mesmo com uma mecânica adequada, o joelho ultrapassará a ponta do pé, sendo assim, observar o apoio e compressão do calcanhar no solo pode ser mais proveitoso na prevenção de lesões.
    Outro fator a ser observado é que os músculos devem permanecer em contração constante para que o joelho permaneça estável. Logo, fases excêntricas (negativas) rápidas, podem ser lesivas.
    Outro dado importante a ser analisado é que a grande maioria das lesões em academias advém do overtraining, ou seja, um estado crônico de não recuperação dos treinos. É comum encontrar pessoas que fazem no mesmo dia: agachamento, afundo, leg press, cadeira extensora, mesa flexora, aula de ginástica, correm e se houver tempo ainda fazem ciclismo indoor! E ainda repetem toda essa “via crucis” 2 ou 3 vezes por semana!!! Após fazer isso por 3 meses, passam a sentir incômodos nos joelhos e culpar os agachamentos. Acreditamos fortemente que essa forma de prescrição ou de execução mereça alguns minutos de reflexão...
    Agachamento profundo e quadril

    Há alguns estudos que afirmam que agachamentos profundos (e leg press), em longo, prazo podem gerar lesões articulares no acetábulo do quadril, onde se insere o fêmur. Porém, é comum observar em muitos adeptos dos exercícios uma negligência em relação à técnica de ajuste e execução. Ao posicionar os pés mais afastados que a distância da largura do quadril, incidirá uma força para “dentro do quadril na horizontal e não apenas forças verticais.
    Outro erro comum que pode causar lesões é alterar o afastamento dos joelhos durante a execução (realizando aduções e abduções). O ideal seria um alinhamento dos pés com os quadris que permita que os ossos da perna e fêmur fiquem perpendiculares ao solo e paralelos entre si. Durante o movimento, é importante que os joelhos venham em direção ao tórax, sem afastá-los, isso garante a segurança do quadril e estimula o movimento natural da coluna vertebral (báscula). Esse movimento garante, também, uma maior segurança para as costelas no leg press
    .


    Agachamento e coluna vertebral.

    Questiona-se muito o comportamento da coluna nesse exercício. Vale lembrar que no agachamento a posição natural da coluna é ligeiramente inclinada à frente, logo, há uma solicitação direta da musculatura lombar e torácica para estabilizar as curvaturas da coluna. Sendo assim, pode ser um exercício interessante na reabilitação de lombalgias.
    Boa parte das lombalgias está associada à falta de força nos glúteos e musculatura lombar. A utilização do agachamento pode ser crucial para um bom tratamento, devido à sua alta efetividade no ganho de força desses músculos. Porém, podem ser necessárias algumas restrições, caso a patologia impeça o movimento, o que deve ser tratado individualmente.
    Ainda é válido ressaltar que a inclinação natural da coluna não deve ser alterada durante o exercício, ou seja, o movimento deve ocorrer sem deslocar o troco para frente. O único movimento da coluna que ocorre durante o movimento é o de báscula nos últimos ângulos e que deve voltar ao normal assim que começar a subir com o peso.
    O movimento inadequado da coluna à frente pode aparentar ser um problema de coordenação motora, porém, está intimamente ligado à flexibilidade. O encurtamento da cadeia posterior (panturrilhas, isquiotibiais, glúteos e paravertebrais) é o grande causador deste desvio postural, sendo a panturrilha, o que mais prejudica o movimento. Nesses casos é interessante avaliar o uso de alongamentos (nos momentos adequados) para sanar o problema.

    Posicionamento da barra
    Outro ponto de grande dúvida é onde apoiar a barra. Para um exercício confortável, é necessário que ela fique apoiada entre os trapézios ascendentes e os trapézios transversos, segurando-a próxima aos ombros com os cotovelos apontados para baixo o que equilibra a barra com o centro de gravidade natural, fazendo com que a movimentação de tronco seja adequada.
    Caso a barra seja apoiada mais acima, tende a comprimir o processo espinhoso da coluna vertebral, gerando incômodo, afinal a pele ficará comprimida entre um osso e a barra. Além disso, a barra, nessa posição, tende a induzir o tronco a se deslocar para frente, que é o problema real.
    Pensando em aumentar o conforto, em muitas academias é comum o uso de estofamentos na barra para reduzir o incômodo. Isso pode implicar em severos prejuízos à execução do exercício. Visto que a barra, quando apoiada sobre estruturas adequadas não gera desconforto, motivo pelo qual é interessante ensinar ao aluno como é esse posicionamento. O apoio sobre a cervical, mesmo com o estofado é muito prejudicial ao exercício.
    O mesmo vale para empunhaduras muito afastadas ou cotovelos apontados para trás. Ambos induzem o tronco a inclinar para frente
    Agachamento e trabalho de glúteos e posteriores da coxa.

    Um dos maiores mitos do agachamento é afirmar que seja um exercício onde o motor primário é o quadríceps apenas. Considerando que, além da extensão do joelho, ocorre uma extensão do quadril, é correto afirmar que o glúteo máximo e os isquiotibiais (posterior da coxa) sejam também, motores primários.
    Um fato interessante é: os músculos não trabalham por igual em todas as fases. Ao iniciar o agachamento, o músculo mais ativado é o quadríceps. Ao aproximar do agachamento paralelo (o que muitos chamam de 90º, mas é 120º), aumenta-se o trabalho da musculatura posterior da coxa. Abaixo do agachamento paralelo ocorre uma solicitação exponencial do glúteo máximo. Sendo assim, não realizar o agachamento de maneira completa pode fazer com que não ocorram bons resultados na musculatura do glúteo.
    Isso se deve ao fato de que o glúteo máximo é um músculo que possui extrema capacidade de gerar força, porém, em ângulos específicos (músculo penado), nesse caso com o fêmur mais próximo ao tronco (alta amplitude). Isto é um fato comprovado e que nos faz questionar a real efetividade de exercícios em quatro apoios ou em máquinas específicas. Até hoje, não há exercícios isolados de glúteos que trabalhem nos ângulos mais profundos. Será que os exercícios de isolamento realmente trabalham os glúteos e irão gerar ganhos de massa muscular?
    Estabilizadores: ADUTORES E GLÚTEO MÉDIO.

    Um outro fato interessante é que alguns estudos relatam que agachamentos promovem melhores ganhos musculares de adutores (parte interna da coxa) e de glúteos médios (abdutores) do que exercícios isolados (abrir e fechar). Este fato pode ser explicado pela real funcionalidade de tais músculos. Visto que a oscilação dos joelhos (comentada no tópico sobre quadril) pode ser lesiva, esses músculos, que exercem funções contrárias, se contraem ao mesmo tempo para evitar movimentos horizontais no quadril. Sendo essa a maneira mais natural de ação desses músculos.
    Analisando uma corrida veloz, onde há necessidade de força e potência assim como no agachamento, caso ocorra uma abdução ou adução involuntária do quadril, o indivíduo pode tropeçar, cair e lesionar. Tendo em vista que quando éramos nômades, precisávamos correr em altas velocidades para caçar e para fugir, mesmo em terrenos acidentados, surge um questionamento: a real função desses músculos é de estabilizar extensões e flexões de quadril ou de abduzir ou aduzir? Parece ser muito mais coerente que sejam fortes estabilizadores de movimentos onde há muita força envolvida. Isso explica muito bem os superiores ganhos de massa muscular com agachamentos (executados de maneira adequada).
    Conclusão

    O agachamento é um exercício altamente recomendável e seguro. Muito efetivo no aumento de massa muscular de um modo equilibrado e, principalmente, funcional. Seus benefícios são inúmeros e vão desde melhorar a aparência estética do corpo, aumentar a segurança e força de atletas até permitir que um idoso volte a conseguir subir escadas com menos dificuldade.
    Sendo um exercício que reproduz um modo natural de movimento, deveria ser simples. Porém, numa sociedade em que um dos maiores males é o sedentarismo, o agachamento se torna um exercício rodeado de mitos e um exercício de alta complexidade, demandando força, equilíbrio, coordenação motora e flexibilidade.
    Diante de tantas dificuldades, é imprescindível a prescrição e o acompanhamento de um profissional de educação física habilidoso para que este exercício gere todos os seus benefícios. Mesmo com suas comprovações de efetividade e segurança, há vários detalhes a serem observados, que pessoas não especialistas no assunto podem negligenciar, colocando em risco a saúde e os bons resultados.

    Leia também:

    Agachamentos - parte 2: variações de estratégias: afastamentos, adutores, glúteos, máquinas e plataformas vibratórias.
    Corrida: Têm sido seguro? Como reduzir os riscos???
    Empunhaduras, afastamentos e pegadas: Bem mais simples do que parece!
    Desvantagem mecânica: Uma variável fundamental na musculação
    Treinamento: Individualizado! Com ou sem Personal Trainer
    Amplitude: onde estão os resultados seguros? Uma questão de coerência...
    Máquinas ou pesos livres. Resultados? Segurança? Conforto?
    Grupos musculares: como dividir ou separar

    Referências



    · FRY AC, SMITH JC, SCHILLING BK (2003) Effect of Knee Position on Hip and Knee Torques During the Barbell Squat. The Journal of Strength and Conditioning Research: Vol. 17, No. 4 pp. 629–633


    · ESCAMILLA, R. F. Knee biomechanics of the dynamic squat exercise. Med. Sci. Sports Exerc., Vol. 33, No. 1, 2001, pp. 127-141.
    · ESCAMILLA, R. F., G. S. FLEISIG, N. ZHENG, J. E. LANDER, S. W. BARRENTINE, J. R. ANDREWS, B. W. BERGEMANN, and C. T. MOORMAN, III. Effects of technique variations on knee biomechanics during the squat and leg press. Med. Sci. Sports Exerc., Vol. 33, No. 9, 2001, pp. 1552-1566.
    · H. John Yack, Cynthia E. Collins, Terry J. Whieldon. Comparison of closed and open kinetic chain exercise in the anterior cruciate li...Am J Sports Med January 1993 21:49-5
    · ESCAMILLA, RAFAEL F.; FLEISIG, GLENN S.; ZHENG, NIGEL; BARRENTINE, STEVEN W.; WILK, KEVIN E.; ANDREWS, JAMES R. Biomechanics of the knee during closed kinetic chain and open kinetic chain exercises. Medicine & Science in Sports & Exercise: April 1998 - Volume 30 - Issue 4 - pp 556-569
    · N.Zheng. An analytical model of the knee for estimation of internal forces during exerciseJournal of Biomechanics, Volume 31, Issue 10, Pages 963-967
    · McBride JM, Larkin TR, Dayne AM, Haines TL, Kirby TJ. Effect of absolute and relative loading on muscle activity during stable and unstable squatting. Int J Sports Physiol Perform. 2010 Jun;5(2):177-83.
    · Conradsson D., Fridén C., Nilsson-Wikmar L., Äng B. O.Ankle-joint mobility and standing squat posture in elite junior cross-country skiers. A pilot study The Journal of Sports Medicine and Physical Fitness 2010 June;50(2):132-8
    · Lamont HS, Cramer JT, Bemben DA, Shehab RL, Anderson MA, Bemben MG.
    · Effects of a 6-week periodized squat training program with or without whole-body vibration on jump height and power output following acute vibration exposure. J Strength Cond Res. 2009 Nov;23(8):2317-25.
    · Ploutz-Snyder LL, Convertino VA, Dudley GA.Resistance exercise-induced fluid shifts: change in active muscle size and plasma volume. Am J Physiol. 1995 Sep;269(3 Pt 2):R536-43.
    · McGINNIS, Peter M. Biomecânica do Esporte e do Exercício. Editora Armed. Porto Alegre, 2002.
    · ROHEN, J.W.; YOKOCHI, C.; LÜTJEN-DRECOLL, E.; KALNADER, W.A. Anatomia Humana: atlas fotográfico de anatomia sistêmica e regional. 4ª edição. Ed. Manole, 1998.
    · KAPANDJI, A.I. Fisiologia articular: coluna vertebral, cíngulo dos membros inferiores, coluna lombar, coluna torácica, coluna cervical, cabeça. Editorial Médica Panamericana, Guanabara Koogan, 6ª edição, 2008
    · KAPANDJI, A.I. Fisiologia articular: Membro inferior. Editorial Médica Panamericana, Guanabara Koogan, 5ª edição, 2000.
    · RASCH, P.J. Cinesiologia e anatomia aplicada. Guanabara Koogan, 7ª edição, 2008.

    Fonte: http://www.trustsports.com.br/treina_detalhes.php?id=46
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  22. Gostei
    truko25 deu reputação a Rennatow10 em Como se faz isso aqui? - Marilia Coutinho (vídeos sobre supino,terra e agacho)   
    Só queria compartilhar esses vídeos da Marilia Coutinho sobre execução, dicas de segurança e outras coisas a mais, me ajudaram MUITO e acho que muita gente ainda não viu.
    Aqui está o link da playlist, são 11 vídeos:
    https://www.youtube.com/playlist?list=PLChoZU0WEyI4D_1DOftfVATPgY-b5R58U
  23. Gostei
    truko25 deu reputação a Quântico em [Tradução+Links] Inside the muscles por Bret Contreras   
    Fala pessoal, resolvi traduzir/resumir os textos da T-Nation chamados “Inside the muscles” do Bret Contreras. Não vou traduzir o texto integral por preguiça mesmo (:P) , estou apenas reunindo todos os exercícios que ele testou e “aprovou” pra simplificar a minha vida e de outros novatos e interessados que estejam buscando os melhores exercícios para adicionar ao seu treino.
    Obs: O Bret diz que não se preocupa em quão seguro é ou não executar os exercícios, portanto cuidado se forem pegar alguma sugestão dele.
    Obs 2: Percebam que basicamente todos os exercícios consagrados estão na lista.
    Obs 3: Exercícios que não traduzi é pq não faço idéia do nome em portugues mesmo, se souberem falem ai que altero.
    Sobre metodologia:

    Mais pesquisa é necessária!
    Os dados que usei para estes artigos foram obtidos de um indíviduo (eu), durante uma série de experimentos ao longo de uma semana. Colocava os eletrodos nos músculos que queria avaliar e executava todos os exercícios em uma sessão para conseguir melhor precisão.
    As únicas execeções foram os glúteos, quadriceps, adutores e posterior, que precisaram de testes diferentes: um para exercícios de força, um para pliométricos e um especial para diferentes áreas dos glúteos.
    De forma alguma estou sugerindo que estes artigos são a bíblia definitiva do desenvolvimento muscular. Toda vez que inicio novos experimentos com EMG e adquiro novos conhecimentos. Eu continuarei a experimentar e compartilhar meus achados sempre que adquirir mais conhecimento.
    Apesar de estar claro que mais pesquisa com EMG e experimentos são necessários para confirmar os resultados de meus estudos, estes artigos (espero eu) nos dirão muito sobre a eficiência de exercícios.
     
    TL;DR
    Melhores exercícios para ombros e trapézios
    https://www.t-nation.com/training/inside-the-muscles-best-shoulders-and-trap-exercises
    Desenvolvimento sentado por trás.
    Face pull com faixa elástica
    Elevação lateral no cabo
    Encolhimento com barra

    Melhores exercícios para costas e biceps
    https://www.t-nation.com/training/inside-the-muscles-best-back-and-biceps-exercises
    Barra fixa com peso (chin up, pull up ou pegada neutra)
    Remada com halter ou remada invertida (australian pull up) com peso e pernas elevadas.
    Remada com apoio usando halteres ou elevação frontal no banco inclinado (prone trap raise)
    Terra ou Rack Pull
    Rosca na barra ou barra-w
     
    Melhores exercícios para peito e triceps:
    https://www.t-nation.com/training/inside-the-muscles-best-chest-and-triceps-exercises
    Supino guilhotina ou supino reto com halter.
    Supino inclinado com halter ou crossover polia média.
    Mergulho nas paralelas com peso ou Fly.
    Extensão no cabo ou corda.

    Melhores exercícios para abodmen
    http://www.mensfitness.com/training/workout-routines/30-best-abs-exercises-all-time
    Turkish get up
    Chin up, Hanging leg raise, abdominal supra na bola
    Ab wheel, bodysaw ou planche RKC
    Kneeling cable lift, tornado ball slam, landmine ou reverse hyper

    Melhores exercícios para pernas, glúteos e panturrilhas
    https://www.t-nation.com/training/inside-the-muscles-best-leg-glute-and-calf-exercises
    Quadriceps: Agachamento (full, parallel, half ou quarter)
    Posterior: Terra ou rack pull
    Gluteos: Barbell glute bridge, Hip thrust, Pull through
    Panturrilha: Elevação de panturrilha pesada
  24. Gostei
    truko25 deu reputação a Torf em Coca-Cola Banca Cientistas Que Tiram A Culpa Pela Obesidade De Dietas Ruins   
    A Coca-Cola, a maior produtora de refrigerantes do mundo, está apoiando uma nova solução "com base na ciência" para a crise de obesidade: para manter um peso saudável, exercite-se mais e se preocupe menos em cortar calorias.

    A gigante de bebidas se uniu a cientistas influentes que estão promovendo essa mensagem nas revistas de medicina, em conferências e pelas redes sociais. Para ajudar os cientistas a disseminarem sua mensagem, a Coca-Cola fornece apoio financeiro e logístico a uma nova organização sem fins lucrativos chamada Global Energy Balance Network (Rede Global de Equilíbrio Energético), que promove a ideia de que os americanos conscientes do peso estão exageradamente focados em quanto comem e bebem, sem dar a devida atenção aos exercícios.

    "Grande parte do foco na mídia popular e nas revistas científicas é em 'eles estão comendo demais, comendo demais, comendo demais' –culpando fast food, bebidas açucaradas e assim por diante", diz o vice-presidente do grupo, Steven N. Blair, um cientista de exercícios, em um vídeo recente anunciando a nova organização. "Mas não há nenhuma evidência clara de que, de fato, essa seja a causa."

    Especialistas em saúde dizem que a mensagem é enganadora e parte de um esforço da Coca-Cola para desviar as críticas sobre o papel das bebidas açucaradas na disseminação da obesidade e da diabete tipo 2. Eles argumentam que a empresa está usando o novo grupo para convencer o público de que atividade física pode compensar uma dieta ruim, apesar da evidência de que exercícios têm apenas um impacto mínimo sobre o peso em comparação ao que as pessoas consomem.

    Este confronto em torno da ciência da obesidade ocorre em um período de crescentes esforços para taxar bebidas açucaradas, removê-las das escolas e impedir que as empresas façam propaganda delas para crianças. Nas últimas duas décadas, o consumo de refrigerantes calóricos pelo americano médio caiu 25%.

    "As vendas da Coca-Cola estão caindo, e há uma imensa reação política e pública contra refrigerantes, com toda grande cidade tentando fazer algo para frear o consumo", disse Michele Simon, uma advogada de saúde pública. "Essa é uma resposta direta ao que a empresa está perdendo. Ela está desesperada para conter a hemorragia."

    A Coca-Cola fez um investimento substancial na nova organização sem fins lucrativos. Em resposta aos pedidos baseados nas leis estaduais de registros abertos, duas universidades que empregam líderes da Global Energy Balance Network revelaram que a Coca-Cola doou US$ 1,5 milhão no ano passado para abertura da organização.

    Desde 2008, a empresa também forneceu perto de US$ 4 milhões em fundos para vários projetos de dois dos membros fundadores da organização: Blair, um professor da Universidade da Carolina do Sul cuja pesquisa ao longo dos últimos 25 anos formou grande parte das diretrizes federais a respeito de atividade física, e Gregory A. Hand, reitor da Escola de Saúde Pública da Universidade de Virgínia Ocidental.

    Os registros mostram que o site da rede, gebn.org, está registrado na sede da Coca-Cola em Atlanta, e que a empresa também está listada como administradora do site. O presidente do grupo, James O. Hill, um professor da Escola de Medicina da Universidade do Colorado, disse que a Coca-Cola registrou o site porque os membros da rede não sabiam como.

    "Não são eles comandando o show", ele disse. "Nós é que comandamos o show."

    O departamento de relações públicas da Coca-Cola recusou repetidos pedidos de entrevista com sua diretora científica chefe, Rhona Applebaum. Em uma declaração, a empresa disse ter uma longa história de apoio à pesquisa científica ligada às suas bebidas e assuntos como equilíbrio energético.

    "Somos parceiros de alguns dos mais importantes especialistas nos campos de nutrição e atividade física", disse a declaração. "É importante para nós que os pesquisadores com os quais trabalhamos compartilhem suas posições e conclusões científicas, independente do resultado, e que sejam transparentes e abertos sobre nosso financiamento."

    Blair e outros cientistas afiliados ao grupo disseram que a Coca-Cola não tem controle sobre o trabalho deles ou sua mensagem, e que não veem problema no apoio da empresa, por serem transparente a respeito dele.

    Mas até a semana passada, as páginas do grupo no Twitter e Facebook, que promovem a atividade física como solução para doenças crônicas e obesidade, mas permanecendo em grande parte em silêncio sobre o papel da comida e nutrição, não faziam menção ao apoio financeiro da Coca-Cola. O site do grupo também omitia a menção ao apoio da Coca-Cola até que Yoni Freedhoff, um especialista em obesidade da Universidade de Ottawa, escreveu para a organização para perguntar sobre seu financiamento. Blair disse que isso foi um descuido que foi rapidamente corrigido.

    "Assim que percebemos que não tínhamos não apenas a Coca-Cola, mas também outras fontes de fundos, no site, nós as colocamos lá", disse Blair. "Será que isso corrompe totalmente tudo o que fazemos?"

    Fundos provenientes da indústria alimentícia não são incomuns na pesquisa científica. Mas estudos sugerem que os fundos tendem a produzir conclusões tendenciosas. Uma recente análise de estudos envolvendo bebidas, publicada na revista "PLOS Medicine", apontou que os financiados pela Coca-Cola, PepsiCo, Associação Americana de Bebidas e pela indústria do açúcar apresentavam uma probabilidade cinco vezes maior de não encontrar ligação entre bebidas açucaradas e ganho de peso do que os estudos cujos autores não apresentavam conflitos financeiros.

    O grupo diz que há "forte evidência" de que a chave para prevenir o ganho de peso não é reduzir a ingestão de alimentos –como muitos especialistas em saúde pública recomendam– "mas manter um estilo de vida ativo e comer mais calorias". Para apoiar essa afirmação, o grupo fornece links em seu site para dois estudos, cada um contendo esta nota de rodapé: "A publicação deste artigo foi apoiada pela The Coca-Cola Company".

    Hill disse que buscou apoio da Coca-Cola para lançar sua organização sem fins lucrativos porque não havia fundos disponíveis em sua universidade. O site do grupo diz que ele também é apoiado por algumas poucas universidades e pelo ShareWIK Media Group, uma produtora de vídeos de saúde. Hill disse que também conseguiu um compromisso de apoio da General Mills, assim como promessas de apoio de outras empresas, que não confirmaram formalmente suas ofertas.

    Ele disse acreditar que as autoridades de saúde poderiam mudar mais facilmente a forma como as pessoas comem trabalhando em conjunto com a indústria alimentícia, não contra ela.

    Em seu site, o grupo recomenda combinar mais exercícios e ingestão de alimentos porque, segundo Hill, "'Comer menos' nunca foi uma mensagem eficaz. A mensagem deveria ser 'Movimente-se mais e coma de modo mais inteligente'".

    Ele enfatizou que a perda de peso envolve uma combinação de fatores complexos e que a meta de seu grupo não é minimizar o papel da dieta ou retratar a obesidade como exclusivamente um problema de exercícios inadequados.

    "Se sairmos dizendo que trata-se apenas de atividade física e não de alimentos, então mereceríamos críticas", ele disse. "Mas acho que não fizemos isso."

    Apesar das pessoas poderem perder peso de várias formas, muitos estudos sugerem que a melhor forma é consumir menos calorias. Crescente evidência também sugere que a manutenção da perda de peso é mais fácil quando as pessoas limitam sua ingestão de alimentos altamente glicêmicos, como bebidas açucaradas e outros carboidratos refinados, que elevam acentuadamente o açúcar no sangue.

    Atividade física é importante e certamente ajuda, dizem os especialistas. Mas estudos mostram que exercícios aumentam o apetite, fazendo as pessoas consumirem mais calorias. Exercício também gasta bem menos calorias do que a maioria das pessoas acha. Uma lata de Coca-Cola, por exemplo, contém 140 calorias e aproximadamente 10 colheres de chá de açúcar. "É preciso caminhar quase 5 quilômetros para compensar uma lata de Coca-Cola", disse Barry M. Popkin, um professor de nutrição da Universidade da Carolina do Norte, em Chapel Hill.

    Kelly D. Brownell, reitor da Escola Sanford de Saúde Pública da Universidade Duke, disse que como empresa, a Coca-Cola está "concentrada em fornecer muitas calorias, mas então sua filantropia está concentrada na parte da queima das calorias, o exercício".

    Nos últimos anos, a Coca-Cola tem doado dinheiro para construção de centros de fitness em mais de 100 escolas por todo o país. Ela patrocina um programa chamado "Exercício é Medicina" para encorajar médicos a prescreverem atividade física aos pacientes. E quando a Câmara Municipal de Chicago propôs taxar os refrigerantes em 2012 para ajudar a tratar o problema de obesidade na cidade, a Coca-Cola doou US$ 3 milhões para estabelecer programas de fitness em mais de 60 centros comunitários da cidade. A iniciativa de taxar os refrigerantes acabou fracassando.

    "Reverter a tendência de obesidade não acontecerá da noite para o dia", disse a Coca-Cola em uma propaganda de sua iniciativa de exercícios em Chicago. "Mas para milhares de famílias em Chicago, ela começa agora, com a próxima flexão, abdominal ou salto."

    Matéria original no The New York Times (Em inglês): http://well.blogs.nytimes.com/2015/08/09/coca-cola-funds-scientists-who-shift-blame-for-obesity-away-from-bad-diets/
  25. Gostei
    truko25 deu reputação a SirUpir em Estudo de 30 anos confirma que gorduras saturadas fazem mal à saúde   
    Fonte: http://www.lowcarb-paleo.com.br/
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