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Neto Albuquerque

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Histórico de Reputação

  1. Gostei
    Neto Albuquerque deu reputação a Lucas Renan PX em Whey 80% e 90%,Glutamina,Albumina,BCAA,Vitamina C..   
    Produto de excelente qualidade! Deu até um arrependimento de ter comprado suplementos de marca todos esses anos. Já cheguei pagar ate R$230,00 em 2kg de Whey de marca nacional. Whey da Growth é 80% concentrada, bate em muito whey de marca que nao chega nem a 70% de concentração proteica. Não caia nessa! Só existe preço abusivo pq tem gente que compra mesmo assim. Recomendo muito a Growth e vou comprar sempre!
  2. Gostei
    Neto Albuquerque deu reputação a Davi Mota em Estudos Recentes Sobre Whey C/ Leite   
    Nao acho que tomar com leite atrapalharia tanto assim, integral ou desnatado, acredito até que suplemento deva ser usado para suplementar a alimentação, assim, mais importante que o suplemento seja a alimentação em si.

    Claro que se vc busca perder peso, vai procurar alimentos menos calóricos, mas se sua intençao nao seja perda de peso, pelo que ja li a respeito nao acredito que haja tanta diferença assim, acho muita noia, talvez num nivel de competição se faça necessário, porque ali são os mínimos detalhes que lhe tiram a vitoria.

    Mas para o atleta que busca melhorar a sua forma fisica e seu condicionamento, suplemento pode ser com leite, com agua, com yogurte, sem nada, o importante é atingir a meta diária de proteinas que o corpo precisa, lembrando que se quiser perder peso, procure ingerir alimentos menos caloricos, e, que os carboidratos ingeridos sejam de qualidade, como por exemplo batata doce e aipim



    concordo com vc, whey, albumina, não devem ser vistos como outra coisa do que suplementos, ou seja, o principal continua sendo a alimentação, e, esta bem feita prescinde qualquer suplemento, eu uso whey como reforço na minha alimentação, e pela praticidade do mesmo, jamais como se este fosse o principal.

    Tomo whey sim, mas como ovo, carne, frango, yogurte.

    Se tem algo que aprendi nesse forum é que alimentação saudavel, supera qq suplemento, tenho visto isto no meu dia a dia, quer disposição, nao precisa de pre-treino, coma banana, e pare de tomar refrigerante, (só para de tomar refrigerante e afins já da um up na disposição, é como parar de fumar e reduzir o consumo de alcool) é só aprender o que os alimentos fazem no seu organismo.

    Deixar que a alimentação regrada trabalhe a seu favor, depois de um tempo vc nem pensa mais em voltar a comer mal, pq comer mal te faz ficar mal vc só nao percebe pq se acostumou em ficar mal e acha que isso é o normal.

    Fica o alerta, experimente ficar 06 meses se alimentando dentro de uma dieta balanceada, e praticando exercicio fisico rotineiramente, garanto a vc que vc não volta mais, vai perder gordura, ganhar em disposição, massa magra, auto estima elevada, bem estar, de bem com a vida.
  3. Gostei
    Neto Albuquerque deu reputação a fernandows em L-Leucina   
    Investigadores franceses do Centro de Recherche en Nutrition Humaine descobriram que a leucina é essencial para repor de forma mais rápida a perda de massa muscular. O estudo envolveu ratos de laboratório com idades diferentes, aos quais foram administrados o aminoácido.
    Processo que se acentua com o envelhecimento, a perda de massa muscular resulta de um desequilíbrio entre o processo de formação e destruição dos músculos. Os investigadores acreditam que uma dieta ou suplementação com grandes quantidades deste aminoácido pode ajudar os idosos a manter os músculos saudáveis.

    Os músculos em adultos são constantemente fabricados e decompostos. Quando jovens, esses dois processos mantêm-se em equilíbrio mas à medida que envelhecemos, a decomposição se sobressai. Entretanto, acrescentar o aminoácido leucina à dieta de indivíduos idosos pode reverter esse processo. Essa é a descoberta de uma pesquisa realizada por Lydie Combaret, Dominique Dardevet e colegas na Human Nutrition Research Centre of Auvergne, INRA, Clermont-Ferrand, France.

    Depois dos 40 anos, os humanos começam a perder músculo em torno de 0,5% a 2% ao ano. Esse processo, denominado sarcopenia, é responsável pela redução da mobilidade e da autonomia entre os idosos.

    Logo depois de uma refeição, a decomposição de proteína fica mais lenta e a síntese duplica. Este processo é desencadeado pela chegada de aminoácidos em abundância. Em animais mais velhos, esse estímulo é menos efetivo; a síntese fica mais lenta, e trabalho anterior também sugeriu que a decomposição também pode ser afetada. Embora acrescentar leucina à dieta restaure a construção de proteína, não havia ciência sobre o efeito do suplemento na decomposição.

    Os pesquisadores compararam a decomposição da proteína em ratos jovens (8 meses) e velhos (22 meses). Eles descobriram que a desaceleração na degradação que normalmente se segue a uma refeição não ocorre em animais velhos e, portanto, existe uma decomposição excessiva. Mas acrescentar leucina à dieta restaurou um metabolismo equilibrado.
    Os resultados do estudo nos ratos sugerem, segundo seus autores, que um complemento alimentar a base de leucina ou o consumo regular de alimentos ricos nesse aminoácido, como os produtos lácteos, pode ter um efeito positivo na manutenção da massa muscular.

    A equipe de pesquisadores acredita que o problema relacionado com a idade resulta da inibição incompleta da proteólise dependente de ubiquitina-proteasoma, uma maquinaria de decomposição complexa que quebra proteínas de músculos contráteis, e que a suplementação de leucina pode restaurar completamente a função correta.
    "Prevenir a perda muscular é uma questão sócio-econômica e de saúde pública importante, que pode ser combatida com um dieta rica em leucina", diz o co-autor Didier Attaix. Segundo comentários de Michael Rennie da University of Nottingham Medical School at Derby, isso é empolgante pois fortalece a idéia de uma ligação coordenada entre estimulação da síntese de proteína relacionada à refeição e a inibição da decomposição".


    Leucina

    Aminoácido não produzido pelo organismo e utilizado para sintetizar proteínas. Atua como fonte de energia nos exercícios físicos. Compõe o conjunto de aminoácidos essenciais genericamente conhecidos como BCAAs.
    Síntese protéica no músculo esquelético após exercício físico.

    Leucina e Regulação da Síntese Protéica Muscular

    Atividades físicas de alta performance e a recuperação pós-exercício levam a mudanças significativas no metabolismo protéico e de aminoácidos no músculo esquelético. A principal dessas mudanças é um aumento no metabolismo do aminoácido de cadeia ramificada (BCAA) leucina.
    Após sessões de exercício aeróbico, anaeróbico lático e exercício prolongado, os níveis séricos ou plasmáticos de leucina diminuem significativamente para respectivamente 22%, 6,5% e 30%, em média.
    No músculo esquelético, há uma diminuição no nível de leucina e uma redução no estoque de glicogênio durante o exercício aeróbico exaustivo. Sendo assim, o consumo de BCAA (30 a 35% de leucina) antes ou durante os exercícios de endurance pode prevenir ou diminuir a taxa de degradação protéica e pode melhorar ambas as performances mental e física.

    Estudos clínicos comprovaram:

    Leucina regula a iniciação da tradução da síntese protéica no músculo esquelético após exercício .
    De acordo com Norton et al., durante o exercício físico acontecem os seguintes eventos:
    1. Diminui a síntese protéica;
    2. Aumenta a degradação protéica;
    3. Aumenta a estimulação da oxidação de BCAA.


    Conclusão


    -Após o exercício, a recuperação da síntese de proteína no músculo requer dieta protéica ou de BCAA a fim de aumentar os níveis teciduais de leucina.
    -O efeito da leucina na mTOR é sinérgica com a insulina via caminho de sinalização fosfoinositol 3-quina
    -Juntas, insulina e leucina permitem ao músculo esquelético coordenar a síntese de proteína fisiologicamente e através do consumo alimentar.
    J Nutr. 2006 Feb;136(2):533S-537S.

    Ingestão de carboidrato, proteína e leucina livre na síntese protéica

    Outro estudo, conduzido por Koopman et al. mostrou que o consumo de carboidrato, proteína e leucina livre 45 minutos após o exercício traz benefícios para o balanço corpóreo de proteínas para aqueles que praticam exercícios de resistência. De acordo com os pesquisadores, a co-ingestão de proteína e leucina estimula a síntese de proteína muscular e otimiza o balanço corpóreo total de proteínas comparada à ingestão de apenas carboidrato.
    Am J Physiol Endocrinol Metab. 2005 Apr;288(4):E645-53. Epub 2004 Nov 23.

    Leucina como um nutriente sinalizador direto na modulação da síntese protéica no tecido adiposo
    Um estudo realizado pela University College of Medicine, Estados Unidos, mostrou que a leucina ativa o caminho de sinalização mTOR em adipócitos de ratos isolados. A ativação da mTOR resulta na fosforilação da proteína ribosomal S6 quinase (S6K1) e do fator de iniciação eucariótico 4E (4E-BP1), duas proteínas envolvidas na fase de iniciação da síntese protéica.
    Am J Physiol Endocrinol Metab. 2002 Sep;283(3):E503-13.

    Descrição

    - Leucina é um aminoácido essencial, ou seja, não é sintetizado pelo organismo, devendo ser fornecido pelos alimentos.
    - Leucina, isoleucina e valina, os aminoácidos de cadeia ramificada (BCAA), compreendem cerca de um terço das proteínas do músculo.
    - Entre eles, a leucina tem sido a mais amplamente investigada, pois sua taxa de oxidação é maior quando comparada à isoleucina ou valina.

    Propriedades

    - A leucina estimula a síntese protéica no músculo e é estritamente associada com a liberação de precursores gliconeogênicos, tais como a alanina do músculo.
    - Assume-se que o conteúdo de leucina na proteína varia entre 5 e 10%.
    - Estudos mostram que este aminoácido é capaz de produzir uma completa recuperação do nível de glicogênio e da taxa fracional de síntese protéica no músculo esquelético após exercício físico.
    Posologia: 50 mg/kg/dia.

    Indicação

    -Auxiliar na recuperação do músculo esquelético no pós-exercício físico;
    -Anabolismo protéico;
    -Aumento na performance mental e física;
    -Aumento na resistência física;

    Efeitos adversos: Não encontrado na literatura pesquisada.
    Contra-indicações: Não encontrado na literatura pesquisada.
    Interações medicamentosas: Não encontrado na literatura pesquisada.

    Mecanismo de Ação

    A estimulação da síntese proteica é associada com a ativação de fatores iniciação da tradução tais como 4E e 4G e a proteína ribossomal S6 sob controle regulatório da sinalização da insulina intracelular e concentração de leucina.
    Após o exercício, a recuperação da síntese protéica muscular requer suplementação protéica ou de BCAA a fim de aumentar os níveis de leucina para que ocorra a ativação da proteína quinase mTOR (alvo da rapamicina em mamíferos) e como conseqüência, a fosforilação do complexo do fator 4. O efeito da leucina é potencializado com a insulina através da via de sinalização fosfoinositol 3-quinase.
    A ativação da mTOR resulta na fosforilação da proteína ribosomal S6 quinase (S6K1) e do fator de iniciação eucariótico 4E (4E-BP1), duas proteínas envolvidas na fase de iniciação da síntese protéica.


    A leucina é um dos aminoácidos codificados pelo código genético, sendo portanto um dos componentes das proteínas dos seres vivos.
    A leucina é um dos 20 aminoácidos que as células do corpo humano utilizam para sintetizar proteínas, porém o mesmo não o produz. Desempenha funções importantes no aumento das proteínas e atua com fonte de energia durante os exercícios físicos, aumentando a resistência e reduzindo a fadiga. É integrante da cadeia ramificada, juntamente com a isoleucina e a valina, é encontrado de maneira abundante em carnes eleguminosas (soja e feijão), com uma concentração média de 1g/100g e de 3g/100g, respectivamente.


    Aminoácidos são a chave para desenvolver músculos.
    Essa é uma das ultimas afirmações de Jerry Brainum, um perito em todos os aspectos do exercício e nutrição, escritor com mais de 3.000 artigos em mais de 20 publicações nacionais e internacionais, incluindo a Muscle & Fitness, Flex, Men’s Fitness, e outras.
    Segundo Jerry:

    Pessoas que desejam desenvolver músculos não precisam exatamente de proteína, mas sim dos aminoácidos encontrados nas proteínas.
    Estudos mostram que os BCAAs evitam a ruptura muscular e bloqueiam a dor muscular tardia.
    BCAAs estimulam os hormônios anabólicos: testosterona, hormônio do crescimento e insulina.


    Durante o processo de digestão, os alimentos ricos em proteínas, como leite, carne e ovos, são transformados em aminoácidos. Vinte e dois aminoácidos são conhecidos. Destes oito são considerados essenciais, já que não podem ser sintetizados no organismo, mas devem ser fornecidos pelos alimentos.

    Apesar de todos os aminoácidos essenciais serem vitais para ganhos em tamanho muscular e força, de fato, estudos recentes mostram que apenas os aminoácidos essenciais são necessários na síntese protéica muscular – alguns deles são mais vitais do que outros. Três – valina, Isoleucina e leucina – São conhecidos coletivamente como os da cadeia ramificada de aminoácidos (BCAA). Os BCAAs são únicos porque não são metabolizados no fígado, mas no músculo. É por isso que eles são chamados de aminoácidos do músculo.
    Leucina destaca-se como tendo a maioria das propriedades anabolizantes. Modernossuplementos que prometem “superar as limitações genéticas” provavelmente utilizam uma boa quantidade e qualidade de BCAA, especialmente a leucina. Como por exemplo a Whey Protein.

    Vários estudos apontam a leucina como um meio de manter o músculo, ao fazer dieta para perder gordura corporal. Se você faz aeróbica e dieta, tomar uma dose de suplemento BCAA antes do treino, deveria evitar a perda muscular. Para tirar o máximo proveito do BCAAs, incluir uma fonte de vitamina B1, ou tiamina, que é necessária para o metabolismo do BCAA.
    OBS: A dose varia conforme seu peso corporal. Na dúvida siga as instruções do rótulo ou consulte um nutricionista.
    Estudos recentes mostram que tomar aminoácidos essenciais, incluindo BCAAs, antes do exercício inicia processos anabólicos. Isso porque o aumento do fluxo sanguíneo no inicio do treinamento promove uma maior entrada de aminoácidos no músculo.
    Um outro estudo mostrou que BCAAs ajudam a diminuir os danos musculares durante o exercício e bloqueio que é chamado de dor muscular tardia após o treinamento intenso.
    Hormônios anabólicos, como a testosterona, hormônio de crescimento e insulina, são estimulados pelos BCAAs. A Leucina em particular juntamente com a insulina, que é anti-catabólico e que, juntamente com outros aminoácidos essenciais, estimulam a síntese protéica muscular.


    Fontes:
    http://pt.wikipedia.org/wiki/Leucina
    http://www.copacabanarunners.net/bcaa.html
    http://www.saudeja.com.br/listgroup.aspx?idListGroup=leucina
    http://emedix.uol.com.br/not/not2005/05dez03med-jp-fo-envelhecimento.php
    http://www.bioq.unb.br/htm/biomoleculas/geral/LEUCINA.HTM
    http://performance.clix.pt/html/suplementacao_desc.asp?id=262
    http://sempreomelhor.com/fitness/tag/leucina



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    Minha opinião, conclusão e "relato" sobre o assunto.

    Bom, nada melhor que usar, testar e verificar se realmente funciona.
    Após relatar e ver por muito tempo o benefício da Leucina/BCAA, resolvi "testar" o mesmo para ver se valia a pena.
    Fiquei um tempo (3 meses), só com a suplementação básica e algum No2 sendo eles (shotgun v3, Shotgun Mfh-1 e White Flood) os ganhos foram bons sem sombra de dúvida, porém resolvi adicionar a Leucina usando a ordem que eu passei anteriormente e o resultado foi muito mais satisfatório, pois obtive um ganho de massa mais expressivo e uma boa recuperação muscular, assim como a "resistência" nos exercícios.

    Dentre todos os pontos positivos destaco o ganho "limpo" usando a leucina, por que o ganho limpo? Bom, ao comer "qualquer alimento sendo bom ou ruim" acredito que a leucina tomada antes de cada refeição faça com que seja aproveitada de uma forma "melhor", um exemplo disso foi passado pelo Draggo, o qual informava que a leucina "transformava" o alimento "ruim" em um alimento "bom" como exemplo o mesmo utilizou o Big Mac. Resolvi então colocar em prática o uso da leucina (15min antes de cada refeição) até mesmo no dia do lixo e simplesmente o resultado foi que obtive um ganho de massa "limpo/pouco bf" que informei anteriormente, então antes de cada refeição por que não utilizar a leucina?

    Com tudo isso, consigo concluir que a leucina faz seu papel tanto para o ganho de massa (dieta Bulk), quanto para manter (dieta Cutting).

    O Custo x Benefício: Pelo preço e a quantidade usada diária o produto se torna barato, e pelos ganhos/benefícios não deixaria de fora um aminoácido que fez a diferença, quem já usou vai poder confirmar.

    Um outro ponto foi o uso intercalado do BCAA e da Leucina (deixei o BCAA para o treino) e melhorou muito mais minha resistência e a dor muscular (devido à isoleucina e a valina).

    Uma outra questão é o caso de pessoas ficarem alienadas à apenas um produto, como à exemplo da creatina (não desmerecendo este produto e afirmo que realmente dá ganhos), apenas informo que existem outros produtos que podem ser utilizados de forma "paralela" à exemplo dos mencionados. Pois assim como pessoas se focam no pós-treino e esquecem do pré-treino, ocorre com as escolha dos produtos que irão lhe trazer os benefícios.

    Ponto negativo: O sabor deste produto não é dos melhores, acredito que para nós seja o de "menos" já que os melhores resultados não vem de forma fácil, como seguir uma dieta rígida, dores após os treinos, dentre outros.
  4. Gostei
    Neto Albuquerque deu reputação a cyberots em Suplementos De Vitamina D   
    Vou editar aqui pra não ficar fazendo vários posts!




    obs: não concordo muito! rs




    tb não concordo totalmente


    Essa apresentação é muito boa!
  5. Gostei
    Neto Albuquerque deu reputação a cyberots em Suplementos De Vitamina D   
    A beleza de vitamina D é que ele está longe de ser uma simples "vitamina." Na verdade, é um hormônio esteróide que influencia em praticamente todas as células do seu corpo. Receptores que respondem à vitamina D foram encontrados em quase todos os tipo de célula humana, de seus ossos ao o seu cérebro, e isso ajuda a explicar por que ela tem um impacto tão poderoso em tantas doenças.

    Até agora, os cientistas encontraram cerca de 3.000 genes que são regulados pela vitamina D, o que é notável quando se considera o corpo humano tem apenas entre 20-25,000 genes totais. Pesquisadores da vitamina D continuam a encontrar benefícios para a saúde em praticamente todas as áreas que observam, incluindo:

    Câncer, hipertensão, doença cardíaca, autismo, obesidade, artrite reumatóide, diabetes 1 e tipo 2, esclerose múltipla, doença de crohn, gripes e resfriados, doença Inflamatória Intestinal, tuberculose, hipertenção, infecções por MRSA, demência, defeitos congênitos, redução no risco de cesarianas, Infertilidade, melanoma (câncer de pele), asma, depressão, osteoporose, doença de alzheimer, esquizofrenia. Dr. Mercola Artigo completo em inglês: http://articles.mercola.com/sites/articles/archive/2012/08/01/vitamin-d-for-breast-cancer.aspx?np=true
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    O uso da vitamina D para tratamento da esclerose múltipla

    Que a vitamina D é de grande importância para o organismo todos nós já sabemos. Devido ao seu poder para combater a pressão alta, controlar o peso e afastar o risco de tumores, além de ser essencial para prevenir e tratar osteoporose, por estimular a absorção de cálcio, a vitamina D já se tornou um dos nutrientes da longevidade saudável. Mas ela também vem sendo usada – e com sucesso – para tratar pacientes com o diagnóstico de esclerose múltipla, doença autoimune e degenerativa. A proposta da terapia é do neurologista e professor doutor Cícero Galli Coimbra (Cremesp 55714), do Departamento de Neurologia e Neurocirurgia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). De acordo com ele, mais de 800 portadores da doença estão recebendo doses do composto.

    “Os efeitos positivos da vitamina D no tratamento de doenças autoimunes, incluindo a esclerose múltipla, são inegáveis. Mas as doses de suplementação devem ser definidas individualmente, levando em consideração diversos fatores. Portanto, o tratamento deve ser realiza do sempre sob supervisão médica, com o devido acompanhamento laboratorial”, alerta Coimbra, que ressalta que, hoje, vários especialistas já trabalham com essa terapia.

    O médico criou, em 2011, com pacientes, a ONG Instituto de Autoimunidade, cujos objetivos principais são difundir as bases científicas do atendimento e viabilizar, mediante futuro apoio de órgãos públicos e entidades privadas, o atendimento médico gratuito aos portadores de baixa renda. Coimbra lembra que os pacientes tratados com a suplementação de vitamina D apresentam um nível normal de qualidade de vida, mantendo-se livres das agressões do sistema imunológico, podendo ser considerados ex-portadores da doença.

    A vitamina D, ou colecalciferol, é, na realidade, considerada um pré-hormônio no meio científico, pois é transformada em diversas células no hormônio calcitriol, capaz de modificar 229 funções biológicas no organismo. “O tratamento, por via oral, desde que em doses fisiologicamente realistas, próximas daquelas obtidas pela exposição solar abundante, tem baixo custo e alta efetividade; mostra-se capaz de manter os pacientes sem os prejuízos físicos, psíquicos e sociais relacionados às doenças autoimunes, além de promover a regressão potencialmente completa de sequelas recentemente adquiridas, o bem-estar e a autoconfiança do paciente”, comenta o médico.

    Coimbra enfatiza que não se trata de um tratamento alternativo, mas de reconstituir o mecanismo desenvolvido pela própria natureza, com o objetivo de evitar a agressão autoimunitária contra o próprio organismo. Segundo ele, cerca de 70% dos portadores de esclerose múltipla apresentam níveis muito baixos de vitamina D e, muito provavelmente por isso, apresentam mais surtos neurológicos. Em seu entender, essa estatística deveria servir para orientar os médicos a prescreverem a substância.

    O especialista também aconselha aos pacientes a exposição pelo menos 10 minutos por dia, à luz solar, para ajudar o organismo a obter a vitamina. A vitamina D é produzida pelo próprio organismo, com o auxilio da luz solar. Quando a pessoa se expõe ao sol, os raios ultravioleta são absorvidos e atuam com o colesterol, transformando-o num precursor da vitamina D, que atua como um hormônio que mantém as concentrações de cálcio e fósforo no sangue, por meio do aumento ou da diminuição da absorção desses minerais no intestino delgado. A substância viabiliza a deposição de cálcio nos ossos. Também é muito importante para crianças, gestantes e mães que amamentam, por favorecer o crescimento e permitir a fixação de cálcio, evitando a ocorrência de problemas comportamentais e psiquiátricos graves, como o autismo.

    Coimbra explica que hoje já se sabe cientificamente que a deficiência de vitamina D está associada à possível ocorrência e gravidade de virtualmente todas as doenças ou manifestações autoimunitárias, incluindo, além da esclerose múltipla, a neurite óptica, a doença de Devic e a doença de Guillain-Barré, entre outras. Também estão associadas à deficiência da vitamina outras doenças, como câncer, hipertensão, diabete da maturidade e infertilidade, entre outras.

    “Existem hoje inúmeras fontes científicas que evidenciam a necessidade ética de não permitir que pessoas, portadoras ou não dessas doenças ou distúrbios, sejam mantidas com deficiência de vitamina D. Isso porque milhares de pessoas jovens, portadoras de esclerose múltipla, ficam cegas e paraplégicas apenas por falta de uma substância que poderia ser administrada sob a forma de gotas, em uma única dose diária, o que lhes devolveria a perspectiva certa de uma vida normal”, resume.
    Revista Longevidade em Foco -------------------------------------------------------------------------------- Novo vídeo do Larir Ribeiro falando sobre vitamina D
  6. Gostei
    Neto Albuquerque deu reputação a cyberots em Suplementos De Vitamina D   
    Mais um estudo interessante, recomendo a leitura:

    25-hydroxyl Vitamin D Levels and the Risk of Mortality in the General Population

    "In multivariable models (adjusted for baseline demographics, season, traditional and novel CVD risk factors), compared to the highest quartile, 25(OH)D levels <17.8 ng/ml were associated with a 26% increased rate of all-cause mortality (1.26, 95% CI 1.08-1.46) and a population attributable risk of 3.1%"

    "Conclusions:
    The lowest quartile of 25(OH)D (<17.8 ng/ml) is independently associated with all-cause mortality in the general population."

    http://www.ncbi.nlm....les/PMC2677029/


    Obs: sempre lembrando que excesso de vit D também pode prejudicial à saúde!
  7. Gostei
    Neto Albuquerque deu reputação a Don_alemao em Bcaa: Você Está Usando Errado [2014]   
    É, se tem uma coisa que eu li esses dias e que infelizmente é verdade, é que as empresas não trabalham para fazer o melhor suplemento. Elas trabalham para fazer o suplemento que dê mais lucro.

    E essa argumentação do Craw é a mesma que a anvisa usou pra proibir a venda de bcaa's. Não tem eficácia comprovada na dosagem recomendada pelas empresas. Eu concordo com o que tá escrito aí. Aliás poderia fixar o tópico pra ver se diminiu a média diária de tópicos criados sobre bcaa.
  8. Gostei
    Neto Albuquerque deu reputação a craw69 em Bcaa: Você Está Usando Errado [2014]   
    Atualização Julho/2014 (v. 3.0)

    - Texto inteiramente revisado, atualizado e ampliado;
    - Acréscimo inicial de algumas pesquisas relevantes;
    - Acréscimo de algumas conclusões retiradas ao longo do tópico;
    - Acréscimo da opinião do site Examine.com sobre os BCAAs;
    - Correção de erros gramaticais para facilitar a leitura.



    Inegavelmente, os BCAAs - Branch Chain Amino Acids, ou aminoácidos de cadeia ramificada - sempre foram, e ainda são, um dos principais suplementos utilizados por atletas amadores e profissionais que buscam uma melhora na composição física (aumento de massa muscular e redução de gordura) e recuperação muscular.

    A base científica que legitima o uso destes aminoácidos, entretanto, não é tão sólida quanto alguns podem afirmar. Este breve texto procura apontar algumas questões referentes ao uso deste místico suplemento, trazendo algumas informações que nem sempre são facilmente encontradas na internet ou nos círculos de conversa.


    I - Da dosagem e as influências do mercado de suplementos nesse quesito


    O principal problema em relação ao uso dos BCAAs encontra-se na dosagem recomendada para o uso do mesmo: não é raro (alias, é o mais comum) ver recomendações de rótulos citando: "dosagem recomendada: 2 cápsulas antes e 2 cápsulas depois do treino" e muito menos (raro) ver pessoas citando que usam este tipo de dosagem, supostamente com excelentes benefícios. Mas qual o problema com ela? Explico: ela é completamente inútil. Ok, não expliquei nada; mas vamos lá. Nesta primeira parte, irei apoiar minha argumentação na relação existente entre o preço e quantidade de BCAAs presentes nos principais suplementos vendidos no mercado nacional.

    Primeiramente, cabe citar a necessidade do mercado de suplementação desenvolver suplementos apelativos não apenas na parte dos resultados, mas também no quesito financeiro. Vamos supor que uma empresa desenvolvesse um BCAA que dure 5 dias de uso com um custo de R$100,00. Alguem compraria? Não, fim de papo. Portanto a primeira coisa que a indústria deve fazer é: criar um suplemento que dure algo entre 21-30 dias, pelo menos, para que o custo x benefício torne-se minimamente aceitável.

    O segundo ponto é: eles precisam mexer com o psicológico da pessoa; mais especificamente, eles não podem fazer um pó que não dure nada. Qual a saída? Cápsulas. Cápsulas são muito mais efetivas em mexer com o psicológico do cliente do que suplementos em pó. A maioria dos BCAAs possuem cápsulas de 750mg a 1.000mg, o que significa que para atingir 5g de BCAA são necessárias algo entre 5 a 7 cápsulas, aproximadamente. Veja: é a mesma coisa dizer que você toma 7 cápsulas ou 5g de BCAA. Porém, o uso de 5g de BCAA antes e depois do treino resultaria no término do produto em um tempo extremamente curto; e as pessoas não iriam se sentir "assustadas" por estarem tomando 10g de um suplemento. Transforme esta quantia em cápsulas e as pessoas se apavoram: imagine que alguém vai tomar 14 caps por treino? Isso é um absurdo! MEU DEUS, VAMOS TODOS MORRER! Percebem? É mais fácil enfiar na cabeça do cliente que ela deve tomar 10g de um suplemento ou 14 cápsulas do mesmo? Obviamente, 10 gramas; o que não é bom para a empresa já que o pote acabaria rápido demais. Você usa 30g de whey, qual o problema em usar 10g de BCAA? Agora, cápsulas... cápsulas lembram remédios, remédios lembram problemas que devem ser evitados, logo cápsulas devem ser evitadas... imagine sua mãe chegando em casa e te ver tomando 14 capsulas de uma vez? Ela vai te matar, com certeza. Por outro lado, imagine sua mãe te ver tomando uma ou duas colherzinhas de chá: provavelmente ela irá mandar você tomar mais para ver se faz algum efeito e você deixa de parecer esse frango raquítico que é atualmente.

    Na prática:

    (1) basta analisar o custo de qualquer BCAA vendido atualmente no mercado e comparar a quantidade de suplemento presente no pote em relação a outros suplementos proteicos, como o Whey: utilizando a (excelente) marca da Growth Supplements, por exemplo, temos que o pote de BCAA custa R$25,00. Cada pote contém cerca de 77,5g de BCAA (30 x 4 cápsulas que possuem 2,58g de BCAA); por outro lado, o Whey da mesma marca custa R$64,00, porém possui 1.000g por embalagem. Isto significa que, com R$65,00 é possível comprar aproximadamente 200g de BCAA, enquanto o mesmo valor permite a compra de 1kg de Whey. O que isto significa é que, naturalmente, o suplemento BCAA tem um custo muito superior ao de outras fontes proteicas completas, como o Whey ou Albumina, o que torna necessário realizar a recomendação de uma quantia inferior sob pena de cair no problema mencionado anteriormente: recomende 10g por dia de BCAA e o pote de BCAA, que inicialmente custaria R$25,00 por mês, passa para aproximadamente R$100,00 por mês.

    (2) A somatória dos pontos até aqui mencionados conduzem para uma conclusão: com a recomendação padrão de 2 a 4 cápsulas por dia de BCAA, temos um suplemento que dura o tempo padrão (30 dias), sendo que a baixa dosagem é responsável por compensar o alto preço do produto, e ainda sem ninguém questionar os efeitos principalmente pelo psicológico, já que o marketing pesa, a fé no produto é grande, a quantia de 2-4 cápsulas é uma quantia razoável para a maioria dos clientes... e sim, se o efeito placebo atinge até mesmo competidores de alto nível[1] [2], obviamente para você, mero mortal, ele será ainda mais influente.


    II - Das dosagens necessárias para atingir seus respectivo efeitos


    Resumidamente, existem três principais motivos para o uso dos BCAAs:

    (1) modulação da síntese proteica[3][4], já que esta é uma das principais funções das proteínas e, por consequência, dos aminoácidos (especialmente da leucina) - o aumento da síntese proteica, de uma forma didática, significa a construção de novas celulas, ou, de certa forma, o aumento do próprio músculo ("pronto corpo, aqui estão os tijolos que você precisa para construir a minha muralha chamada bíceps");

    (2) minimizar o efeito do catabolismo[5][6] - novamente, de forma didática, ao invés do organismo tentar utilizar os próprios músculos como fonte de energia, a ingestão dos aminoácidos faria tanto a função de já recuperar este eventual uso quanto de fornecer outra fonte de energia que não seja os próprios aminoácidos já sintetizados pelo corpo ("pronto corpo, use esses aminoácidos que eu engoli, mas não meu músculo");

    (3) auxiliar a recuperação muscular [7], assim como eventualmente obter propriedades anabólicas[8] (possível aumento de força, maior facilidade no aumento da massa muscular etc).

    A questao é: o quanto é efetivo para atingir cada objetivo?

    Quanto ao aumento de síntese proteica, a vasta maioria dos estudos demonstram que algo entre 2 a 3g de leucina é o suficiente para estimular o MPS (muscle protein synthesis) até o seu "limite" - ingerir mais leucina do que isto, na ocasião dos estudos realizados, não costuma resultar em aumentos signficativos da síntese proteica, embora geralmente os estudos não utilizem atletas como base. Como a maioria dos BCAAs possuem uma formulação 2:1:1 (duas gramas de leucina para cada grama de isoleucina e valina), ingerir algo entre 4 a 6 gramas de BCAA seria o suficiente para iniciar o aumento de síntese proteica; entretanto, como afirmarei depois, esta dosagem pode ser obtida de forma mais barata com o uso separado de leucina e, de qualquer forma, o aumento na síntese proteica ainda é um assunto extremamente controverso.

    A quebra do catabolismo é tranquilamente realizada por qualquer ingestão calórica: a gluconeogênese[9] (didaticamente: transformar músculo ou proteínas em energia) ocorre essencialmente em dois casos: primeiro, durante jejuns excessivamente prolongados, (embora não exista consenso, menos do que 24 horas geralmente não é considerado um perigo) nos quais o músculo precisa de energia e não a obtém de alimentos; segundo, quando há uma ingestão massiva de alguma fonte proteica que não será sintetizada (tentar tomar 1kg de Whey em 15 minutos, por exemplo). Assim, o catabolismo é um mecanismo muito menos perigoso do que alguns pregram - basta ingerir uma quantidade equilibrada de carboidratos e/ou proteínas antes e/ou depois do treino para que qualquer risco seja eliminado, igualmente assegurando que ao término do dia exista uma ingestão adequada de proteína total (média de 2g/kg, embora seja uma quantia controversa) e não exista um déficit calórico notável (não ingerir muito menos calorias do que a taxa metabólica basal do indivíduo);

    Os efeitos anabólicos é o ponto onde reside o maior problema. Os raros estudos realizados em indivíduos que treinam com pesos e utilizam BCAA dificilmente seguem metodologias rígidas. As falhas metodológicas presentes nos estudos de BCAA são o maior impasse para assumir uma posição otimista sobre o uso dos mesmos: embora inúmeros estudos apresentem resultados positivos sobre uso de BCAAs, eles, em geral, (1) não estão estudando o BCAA em uma situação de equivalência calórica (por exemplo, comparam a ingestão de Xg de BCAA contra apenas água, o que interfere nos resultados já que o adequado seria comparar Xg de BCAA contra Xg de carboidrato ou Xg de Whey, por exemplo); (2) não estão estudando o BCAA em uma situação de ingestão proteica adequada (a vasta maioria dos estudos em BCAA utilizam pessoas que raramente chegam perto de ingerir, diariamente, 1.5g/kg de proteína; considerando que os BodyBuilders geralmente ingerem no mínimo 2g/kg, os efeitos são drasticamente outros). De qualquer forma, os poucos estudos que mostram resultados promissores com os BCAAs utilizam dosagens excessivamente altas[10], como 300mg/kg de BCAA (para uma pessoa de 75kgs, isso significaria ingerir 22.5g de BCAA por dia - lembra do BCAA que possui 77,5g por R$25,00? Pois é, ele agora não aguenta nem quatro dias).


    III - Da quantidade de BCAA em outros suplementos/alimentos


    Abrindo um rápido parênteses, vale mencionar que os BCAAs estão presentes em quaisquer proteínas que possuam um perfil completo dos aminoácidos essenciais. Simplesmente porque os Wheys costumam citar quantas gramas possuem de BCAA, alguns acreditam que Whey é a única fonte de BCAA do mundo. Chega a ser engraçado ver afirmações como "meu whey já tem 5.5g de BCAA então já tenho bastante e não preciso suplementar!".

    A maioria das carnes possuem algo entre 15-20% de suas proteínas compostas por BCAA. Isso significa que a cada 20g de proteína de carne, há algo entre 3-4g de BCAA (um bife de 100g de carne geralmente possui algo entre 25 a 35g de proteína; ou seja, algo entre 3.75g e 7g de BCAA, o equivalente a 7 a 10 cápsulas de BCAAs). Dois ovos bem cozidos (com a gema bem sólida) tem 2.5g BCAA. Até amendoim tem estes aminoácidos; e por que ninguém fica dizendo "minha carne ja tem bastante BCAA então não preciso usar suplementos"?

    Isso reflete em duas coisas: custo x benefício e BCAAs não são nada de especial. Supondo que você compre um BCAA e use 2 a 4 cápsulas (3 ou 4g de BCAA por treino), o custo será alto, sendo possível substituí-lo por um simples scoop de Whey que possui a mesma quantidade (o único problema seria o pequeno aumento calórico: 4 cápsulas de BCAA possuem algo entre 15 a 20 calorias, enquanto o scoop pode variar entre 90 a 150kcals). Da mesma forma, embora muita gente pense "ah se eu pudesse usar BCAA...", elas simplesmente estão ignorando que qualquer proteína decente (Whey, Caseína, Leite, Ovos, Carnes, Peixes algumas fontes vegetais como Quinoa...) terá uma quantia consideravelmente alta de BCAA.


    IV - Vale a pena usar BCAA?


    Em uma simples resposta: não.

    Em uma resposta levemente mais demorada...

    (1) O aumento de síntese proteica através do uso de BCAA (e, especialmente, leucina) é comprovado. Nisto não há divergências; a síntese proteica aumenta e ponto. A questão é: essa síntese proteica resulta em alguma melhoria prática? Ou ainda: faz qualquer diferença? Ela aumenta o necessário, e pelo tempo necessário? Para fins de ganhos de massa muscular, uma simples elevação da síntese proteica não é garantia de maiores ganhos de músculos. O aumento da massa muscular depende de uma série de fatores, como quadro hormonal, ingestão calórica, treinos e recuperação adequados... logo, estabelecer uma relação entre síntese proteica + aumento de massa muscular não é algo tão simples.

    Imagine o seguinte exemplo (extremo, porém elucidativo): se ingerir um pouco de BCAA/Leucina é o suficiente para aumentar síntese proteica e, por consequência, aumentar o músculo, isso significa que posso ingerir apenas 3 ou 4g de BCAA/Leucina a cada 3 horas para me transformar em um monstro? Parece-me óbvio que a maioria das pessoas entenderiam que não. "Ah, mas e se eu ingerir tudo certinho e ainda acrescentar o BCAA/Leucina?" - boa pergunta meu caro, porque não existem estudos sólidos sobre isso a ponto de garantir nada. De um lado, temos os que defendem a hipótese de que haveria um aumento por conta do estímulo a síntese proteica; de outro, temos a ideia (que é a minha posição, e por isso darei destaque sem qualquer tipo de imparcialidade), de que o adicionar pequenas quantidades de BCAA no dia é o mesmo que adicionar algumas gotas de água em uma piscina: a adição de algumas gramas de aminoácidos (BCAA/Leucina) na dieta de alguém que já consome altas quantias de proteína (2g/kg+) não representaria qualquer benefício direto e prático.

    Alguns estudos já vem apontando nesta direção: este[11], por exemplo, analisou o aumento de síntese proteica entre a ingestão de 25g de Whey x 6.25g Whey + leucina até atingir o total de leucina presente em 25g de Whey x 6.25g de Whey + EAAs, exceto leucina, até atingir o total de EAAs presentes em 25g de Whey. Se a teoria que o aumento de BCAA/Leucina resulta em síntese proteica fosse verdadeira, obviamente estudos nestas condições observariam que ingerir 25g de Whey ou 6.25g de Whey + leucina trariam os mesmos resultados, ou algo próximo disso. Não é o caso: somente o grupo que ingeriu 25g de Whey teve um aumento de síntese proteica significativo após 3 a 5 horas (184% contra apenas 55% no grupo Whey + Leucina).

    (2) Para prevenção do catabolismo, basta seguir as recomendações anteriores: ingira uma quantidade adequada de proteínas ao longo do dia + não entre em déficits calóricos exagerados + realize treinos com um mínimo de bom senso. Aqui, entretanto, fica a eventual exceção para os BCAAs: treinos em jejum. Para aqueles que treinam com pesos logo após acordar (sem café da manhã) ou seguem alguma rotina de Jejum Intermitente, a ingestão de 10g de BCAA antes e/ou durante do treino pode ser útil para evitar o catabolismo. Note que: não estamos falando de exercícios aeróbicos em jejum, os quais costumam ser realizados em baixa intensidade e não precisam de aminoácidos para este fim; como não existem estudos suficientes na área, não há como afirmar que 10g seja, de fato, a melhor dosagem; da mesma forma, caso a pessoa ingira proteínas imediatamente após o treino (Whey, por exemplo), possivelmente o uso de BCAAs antes/durante os exercícios com peso em jejum torna-se desnecessário.

    (3) Quanto aos efeitos anabólicos, é a parte mais difícil de falar sobre. A base científica, como dita, sofre de sérios problemas em analisar esta parte como deveria. São raríssimos os estudos realizados a médio/longo prazo (4 ou mais semanas), que estudam indivíduos treinados e que já ingerem altas quantias de proteína (2g/kg+) tendo resultados significativos. Por isso, do ponto de vista da (melhor) ciência, adicionar pequenas quantias de BCAA não garante melhores resultados.

    Há, entretanto, outra possível exceção: a mega dosagem. Embora não seja um método validado cientificamente, entre os BodyBuilders existe uma prática que possui ampla aceitação - o uso de altas dosagens de BCAAs ao longo do treino. Por altas dosagens entenda pelo menos 20g/treino, divididos, geralmente em 25-50% antes do treino (5 a 10g, por ex) seguidos por 50-75% (10 a 15g, por ex) durante o mesmo. Algumas pessoas elevam essa dosagem para até 30-40g, quando não mais, e costumam obter bons resultados. Entretanto, separar o que é efeito placebo do que é efeito real sempre será um problema.


    V - Conclusão


    Em síntese:

    - Não existem motivos (científicos ou práticos) aparentes para utilizar uma baixa dosagem de BCAA (como menos que 5 ou 10 cápsulas por dia), eis que, como dito, trata-se de apenas uma gota dentro de uma piscina (supondo um indivíduo de 75kgs que ingira 150g de proteína por dia, acrescentar 2 cápsulas antes e 2 cápsulas depois do treino de BCAA representaria, no máximo, um aumento de 4g de proteína, ou menos de 3%);

    - Não há vantagem econômica, pois, como citado, pode-se atingir a mesma quantidade de BCAA com outras fontes muito mais baratas;

    - Como exceções, cabe mencionar tanto a hipótese de quem treina com pesos e em jejum, que poderia utilizar 10g/treino por cautela; e a mega dosagem, que embora não possua uma base científica sólida, é bem vista na prática.

    Vale adicionar a opinião do (agora popular) Examine.com, site independente responsável por analisar os estudos científicos de inúmeros suplementos: na página sobre BCAAs, a qual contém referências a quase 140 estudos sobre o suplemento, menciona-se como dose padrão de Leucina algo entre 2 a 10g; como combinação total, 20g de BCAA; uso da leucina para aumento do MPS e isoleucina para retenção de glucose (não há estudos sobre a dosagem ou eficácia da valina); expressa menção sobre os BCAAs não serem necessários caso já sejam adequadamente ingeridos pela dieta (em outras palavras, para uma dieta rica em proteínas, não há motivos para o uso destes aminoácidos).

    No Examine Stack Guide para Ganho Muscular e Performance nos Exercícios, os BCAAs estão listados como uma opção não comprovada, que "possuem uma pequena participação na melhora da performance física, mas que o marketing fez sua eficácia explodir fora de proporção"; que "BCAAs participam no aumento do músculo, já que sempre que você consumir proteína, estará consumindo BCAAs"; que "as evidências sugerem que BCAA tem um efeito muito limitado na performance dos exercícios", apontando, por exemplo, os benefícios para reduzir a sensação de fadiga em aeróbicos de longa duração (2 horas ou mais); que "BCAAs não aumentam força, reduzem fadiga ou aumentam a resistência muscular. Consumo de proteínas na dieta possui os mesmos efeitos da suplementação dos BCAAs, exceto que a ingestão de proteínas durante o treino são mais suscetíveis de causar náuseas ou câimbras".

    Abraços
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