Leeo Postado Dezembro 3, 2011 às 04:07 Postado Dezembro 3, 2011 às 04:07 Diego Brandão chocou o mundo do MMA com suas performances devastadoras na 14ª edição do reality show The Ultimate Fighter. Com três nocautes que o fizeram ser comparado a Wanderlei Silva, o amazonense carimbou sua passagem para enfrentar Dennis Bermudez na final do evento, que acontece neste sábado em Las Vegas e vale um contrato com o UFC entre os pesos pena. O PVT conversou com Brandão nesta sexta-feira, pouco antes dele começar o trabalho de perda de peso, e descobriu mais detalhes de sua carreira, que ganhou novo rumo graças a Donald “Caubói” Cerrone. Hoje top dos pesos leves do UFC, Cerrone o conheceu enquanto fazia sparring com o brasileiro como treino para o WEC 43, no Texas, em 2009. Impressionado, o pegou para “criar” e o indicou a academia de Greg Jackson, onde o brasileiro treina até hoje. “Troquei porrada com o Caubói durante uns 10 minutos, e os caras da Tapout que estavam lá no treino falaram pra ele me levar pra casa dele. Nem acreditei. Ele falou que eu era sinistro e me levou pra lá, fui só com a mala e 3 dólares no bolso, e fiquei lá dois meses morando com ele e ajudando no jiu-jitsu. Até fiquei no corner no WEC 45, quando ele finalizou o Ratcliff. Eu não tinha grana para treinar no Greg Jackson e ele disse para eu ficar 'de boa' que o Caubói já tinha falado de mim para ele. Só tenho a agradecer por isso”, lembra. Confira abaixo o bate-papo exclusivo com Diego Brandão, que fala das expectativas para a luta e para entrar na categoria dos pesos pena do UFC, hoje dominada pelo também manauara José Aldo. PVT: Como está a preparação para essa luta contra um cara de bom jiu-jitsu que é o Bermudez? Diego Brandão: A expectativa é grande, estou sentindo a energia do Brasil nas minhas costas. O Bermudez finalizou bem na semifinal, mas treino com caras duros no jiu-jitsu, que competem mundial, e estou acima dele. Estou preparado para trocar ou fazer grappling se for o caso. Se ele me botar para baixo, finalizo, tenho uma guarda forte e treinei muito ela com os caras da academia. Estou muito forte, com 67kg, mas imagina quando eu botar meu soro para dentro, minha água e comida? Vou ficar o Hulk! PVT: Qual sua avaliação do seu período na casa do TUF? Chegou lá desconhecido e hoje está na final. Diego Brandão: O pessoal pensava que eu era um brasileiro doido, porque americano tem essa mania. Eu ficava na minha, focado, e os caras fazendo palhaçada, querendo mexer na minha comida. Eu fui ficando mais animal a cada dia, foram seis semanas sem telefone, sem falar nada, e quando eu treinava queria nocautear todo mundo. Acharam que foi sorte na primeira luta, mas quando consegui o nocaute brutal no Steven Siler começaram a me respeitar. Desafiei o Bryan Caraway, ele não aceitou, vi que ficou com medo e meti a porrada. E o Dennis Bermudez? Ele é outro que eu sempre quis lutar, desde o começo. Ele falou umas merdas num dia que estava bêbado, na noite anterior à minha luta, e eu disse que iria “matá-lo” na final, que seria difícil ele bater em mim. Aí ele já ficou com carinha de choro. A única pessoa que tira esse título de mim é Deus, se não for minha hora. Vou nocautear no segundo round, montei uma estratégia muito boa com o Greg Jackson, que não posso revelar, e confio nele, é o melhor. Se eu tocar a cara do Dennis, ele vai cair. Você teve uma história de vida muito difícil, seu irmão ficou envolvido com drogas... Depois que meu pai faleceu vi meu irmão ficando para baixo e indo para o mundo das drogas, não sabia o que acontecia. Sempre fui uma criança revoltada, nunca aceitei as coisas, e o esporte me fez ficar em paz, me fez entender. Encontrei amigos em Manaus que estão comigo até hoje. Minha família é muito humilde, minha mãe mora numa casa de 10m² muito quente. Quando eu treinava lá, dormia na casa de amigos, porque na minha eu não conseguia. Mas sempre pensava que eu estava no conforto, mas minha família não, e meu pai pediu para que eu cuidasse deles. O Dennis não vai enfrentar só a mim, sinto meu pai sempre, me dá calafrios sei que ele está do meu lado. Como você foi parar na academia do Greg Jackson? Eu morava no Texas e o Donald Cerrone estava procurando academia para treinar para o WEC 43. Ele chegou lá na do meu amigo, trocamos porrada por uns 10 minutos, e os caras falaram que eu era sinistro, me chamaram para entrar no ônibus da Tapout e ir morar na casa do Cerrone, que é um centro de treinamentos. Peguei minha mala e fui com 3 dólares no bolso. Ele me cuidou por dois meses, vivi momentos difíceis mas sempre acreditando no meu potencial. Cheguei para treinar no Greg Jackson e não tinha os 100 dólares que custava, mas ele disse para eu ficar “de boa”, que o Caubói já tinha dito que eu era duro. Estou lá há 3 anos sem nunca ter botado dinheiro e agora vou conseguir começar a ajudar a academia também. PVT: O Dana White já disse que você pode disputar rapidamente o cinturão dos penas se continuar nesse estilo avassalador. O que acha disso? Diego Brandão: Isso é uma motivação muito grande para continuar treinando. Gosto muito do José Aldo, eu o conheço dos campeonatos de jiu-jitsu em Manaus, tenho orgulho de vê-lo representar o Brasil e o Amazonas, mas não quero pensar nele. Ainda sou criança no UFC, tenho que cuidar do Dennis Bermudez, e claro que quero o cinturão, quero ser o campeão um dia. Quem estiver com o cinturão vou ter que quebrar na porrada. PVT: E quem você vê de bons nomes na categoria até 66kg do UFC? Diego Brandão: Tirando o José Aldo tem o Chad Mendes, que é muito bom de wrestling, é um cara duro. O Mark Hominick também é legal, é calmo, experiente, e já até falei para o Dana White que gostaria de lutar com ele no UFC. Criei uma boa amizade com o Dana White, ele conversa comigo, e isso é bom porque se pedir luta ele coloca. 0 pvbigboy reagiu a isso 1
Dipunker Postado Dezembro 3, 2011 às 15:25 Postado Dezembro 3, 2011 às 15:25 Ele é xiliquento pra caralho mas é uma boa pessoa, e no octogono amigo, naov ejo ninguem pra parar ele nao, ach oque so alguem com wrestler mto sinistro vai conseguir parar esse garoto. Senao ele vai chegar no jose aldo já já. E quando chegar vai dar trabalho
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