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Umbanda - Religião? Feitiçaria? Macumba? O que é?


Fcheic

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Postado (editado)

Talvez não interesse a todos, talvez a ninguém, talvez a alguém, conhecer o que é a Umbanda.

Essas palavras serão escritas na sua maioria pelo que eu tenho de conhecimento dessa religião, conforme tudo o que eu estudei, aprendi praticando dentro do terreiro e aprendi com as próprias entidades espirituais que se manifestam através da mediunidade dos frequentadores. Citarei fontes quando essas forem necessárias de serem citadas e postarei o máximo de informação possível caso venha a interessar aquele que adentrar o tópico com a mente aberta para entender o que é essa religião, de onde surgiu, no que acredita, quais são os mitos, mentiras e mau uso através do nome dela pelo mundo afora.

Primeiramente é importante ressaltar que a Umbanda é a única religião genuinamente brasileira, ou seja, ela carrega vertentes de outros ritos mas nasceu aqui no Brasil, no Rio de Janeiro conforme conta a história. Atualmente a Umbanda tem pouco mais de 100 anos de existência, sendo que nasceu formal e oficialmente em 1907/1908.

Abaixo, está inserido o texto da Wikipédia sobre a definição e história da Umbanda para que se entenda melhor através de datas e passagens históricas desde seu surgimento:

 

Umbanda

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Umbanda é uma religião brasileira que sintetiza vários elementos das religiões africanas e cristãs, porém sem ser definida por eles.[1] Formada no início do século XX no sudeste do Brasil a partir da síntese com movimentos religiosos como o Candomblé, o Catolicismo e o Espiritismo. É considerada uma "religião brasileira por excelência" com um sincretismo que combina o Catolicismo, a tradição dos orixás africanos e os espíritos de origem indígena.[2][3]

No Brasil, o Rio Grande do Sul tem a maior proporção nacional de adeptos da Umbanda e do Candomblé: 1,47%, quase cinco vezes o percentual do estado da Bahia.[4][5]

O dia 15 de novembro, já considerado pelos adeptos como a data do surgimento da Umbanda[6][7], foi oficializado no Brasil em 18 de maio de 2012 pela Lei 12.644.[8]

Em 8 de novembro de 2016, após estudos do Instituto Rio Patrimônio da Humanidade (IRPH), a Umbanda foi incluída na lista de patrimônios imateriais, por meio de decreto.[9]

Etimologia

"Umbanda" ou "embanda" são oriundos da língua quimbunda de Angola, significando "magia",[3] "arte de curar".[10] Há também a suposição de uma origem em um mantra na Língua adâmica cujo significado seria "conjunto das leis divinas"[11] ou "deus ao nosso lado".[7]

Também era conhecida a palavra "mbanda" significando “a arte de curar” ou “o culto pelo qual o sacerdote curava”, sendo que "mbanda" quer dizer “o Além, onde moram os espíritos”.[12]

Após o Congresso de 1941,[13] declarou-se que "umbanda" vinha das palavras do sânscrito aum e bhanda, termos que foram traduzidos como "o limite no ilimitado", "Princípio divino, luz radiante, a fonte da vida eterna, evolução constante".[14]

História

Por volta de 1907[15]/1908 (15 de novembro de 1908)[7] (as fontes divergem quanto a data precisa), um jovem chamado Zélio Fernandino de Morais, prestes a ingressar na Marinha, passou a apresentar comportamento estranho que a família chamou de "ataques". O jovem tinha a postura de um velho dizendo coisas incompreensíveis, em outros momentos se comportava como um felino.[16] Após ter sido examinado por um médico, este aconselhou a família a levá-lo a um padre, mas Zélio foi levado à um centro espírita. Assim, no dia 15 de novembro, Zélio foi convidado a se sentar à mesa da sessão na Federação Espírita de Niterói,[15][7] presidida na época por José de Souza[7] .

Incorporou um espírito, se levantou durante a sessão e foi até o jardim para buscar uma flor e colocá-la no centro da mesa, contrariando a regra de não poder abandonar a mesa uma vez iniciada a sessão. Em seguida, Zélio incorporou espíritos que se apresentavam como negros escravos e índios. O diretor dos trabalhos alertou os espíritos sobre seu atraso espiritual, convidando-os a sair da sessão quando uma força tomou conta de Zélio e disse:[17]

Por que repelem a presença desses espíritos, se nem sequer se dignaram a ouvir suas mensagens? Será por causa de suas origens sociais e da cor?

Ao ser indagado por um médium ele respondeu:[17]

Se querem um nome, que seja este: sou o Caboclo das Sete Encruzilhadas, porque para mim não haverá caminhos fechados. O que você vê em mim são restos de uma existência anterior. Fui padre e o meu nome era Gabriel Malagrida.[18] Acusado de bruxaria, fui sacrificado na fogueira da Inquisição em Lisboa, no ano de 1761. Mas em minha última existência física, Deus concedeu-me o privilégio de nascer como Caboclo brasileiro.

A respeito de sua missão, assim anunciou:[19][7]

Se julgam atrasados esses espíritos dos negros e dos índios, devo dizer que amanhã estarei na casa deste aparelho para dar início a um culto em que esses negros e esses índios poderão dar a sua mensagem e assim, cumprir a missão que o plano espiritual lhes confiou. Será uma religião que falará aos humildes, simbolizando a igualdade que deve existir entre todos os irmãos, encarnados e desencarnados. E se querem o meu nome, que seja este: Caboclo das Sete Encruzilhadas, porque não haverá caminho fechado para mim.

No dia seguinte, na residência da família de Zélio, na Rua Floriano Peixoto, nº. 30, em Neves (São Goncalo), reuniram-se os membros da Federação Espírita, visando comprovar a veracidade do que havia sido declarado[20] pelo jovem. Novamente incorporou o Caboclo das Sete Encruzilhadas, que declarou que os velhos espíritos de negros escravos e índios de nossa terra poderiam trabalhar em auxílio do seus irmãos encarnados, não importando a cor, raça ou posição social.[7] Assim, neste dia fundou o primeiro terreiro de umbanda chamado de Tenda Espírita Nossa Senhora da Piedade.[15]

O espírito estabeleceu normas como a prática de caridade, cuja base se fundamentaria no Evangelho de Cristo e seu nome "Allabanda",[21] substituído por "Aumbanda", e posteriormente se popularizando como "Umbanda".[20]

No ano de 1918, fundaram-se sete tendas para a propagação da Umbanda: Tenda Espírita Nossa Senhora da Guia, Tenda Espírita Nossa Senhora da Conceição, Tenda Espírita Santa Bárbara, Tenda Espírita São Pedro, Tenda Espírita Oxalá, Tenda Espírita São Jorge e Tenda Espírita São Gerônimo. Até a morte de Zélio em 1975, mais de 10.000 templos foram fundados além destes iniciais.[22]

Em 1939 com o objetivo de acabar com polêmicas e na tentativa de uma unificação foi criada a União Espírita de Umbanda do Brasil.[23] A partir desse momento, somente as práticas que seguiam os fundamentos propostos pelo Caboclo Sete Encruzilhadas passaram a ser consideradas como umbandistas.[24]

Em 1940, o escritor Woodrow Wilson da Matta e Silva apresentou a Umbanda como ciência e filosofia, criando então a Escola Iniciática da Corrente Astral do Aumbhandan, a "Umbanda Esotérica" na Tenda Umbandista Oriental, em Itacuruçá, no Rio de Janeiro.[25]

Mesmo após as tentativas de unificação, nas décadas de 40, 50 e 60 ainda existiam inúmeros terreiros no Rio de Janeiro não vinculados à União Espírita de Umbanda do Brasil principalmente por discordarem das normativas propostas pela federação e por serem consideradas "atividades isoladas". Esses terreiros realizavam práticas ritualistas sob a denominação de Umbanda, por exemplo a Tenda Espírita Fé, Esperança e Caridade e Pai Luiz D'Ângelo, praticante do segmento Umbanda de Almas e Angola.[7]

Em 1941 a UEUB organizou sua primeira conferência, o I Congresso Brasileiro de Espiritismo de Umbanda[26] como forma de tentar definir e codificar a Umbanda como como uma religião por seu direito e como uma religião que une todas as religiões, raças e nacionalidades. A conferência também promoveu uma dissociação das tradições afro-brasileira.[13]Os participantes concordaram em fazer uso das obras de Allan Kardec como fundação doutrinária da Umbanda, enquanto se dissociando das outras tradições religiosas afro-brasileiras.[27] Ainda assim, os espíritos fundadores da Umbanda, os Caboclos e os Preto Velhos ainda foram mantidos como espíritos altamente evoluídos.

Em termos gerais, os participantes do Congresso se esforçaram em legitimar a Umbanda como uma religião altamente evoluída, por exemplo, afirmando que a Umbanda já existia como uma religião organizada há bilhões de anos estando então a frente de todas as outras religiões. Como parte desses esforços em definir a Umbanda como uma religião original e altamente evoluída, os participantes procuraram remover suas raízes africanas e afro-brasileiras, a origem da Umbanda foi rastreada até o Oriente, de onde disse ter se espalhado para Lemúria[28] e subsequentemente para a África. No continente africano, a Umbanda teria se degenerado em fetichismo[27], e nessa forma foi trazida ao Brasil pelos escravos.[29] A influência africana na Umbanda não foi de todo rejeitada mas causada por uma corrupção da tradição religiosa original, como uma fase de retrocesso em sua evolução; a Umbanda foi exposta ao barbarismo na forma de costumes vulgares e praticada por pessoas com "costumes rudes e defeitos psicológicos e étnicos"[30] Outra forma de lidar com o caráter africano da Umbanda foi exposto na compreensão que se originou na África, porém na África Oriental (Egito), sendo então da parte mais "civilizada" do continente.[31]

Um dos objetivos da conferência foi então rastrear as raízes "genuínas" da Umbanda até o Oriente; a invenção das raízes orientais juntamente com a rejeição das africanas,foi refletida na definição do termo "umbanda", que é de outro modo geralmente acreditado ser derivada do idioma Banto. Declarou-se que "umbanda" vinha das palavras do sânscritoaum e bhanda, termos que foram traduzidos como "o limite no ilimitado", "Princípio divino, luz radiante, a fonte da vida eterna, evolução constante".[14][13].

A partir da década de 1950, os setores mais humildes da população umbandista composta por negros e mulatos começaram a contestar o distanciamento da Umbanda das práticas africanas. A "umbanda branca" se opunha à tendência de recuperar os valores africanos presentes na religiosidade popular.[32]

O segundo congresso ocorreu em 1961 evidenciando o crescimento da religião que teve sua imagem reconstruída pela imprensa, milhares de devotos compareceram ao Maracanãzinho com representantes de vários estados e a presença de políticos municipais e estaduais.[32] O jornal O Estado de S. Paulo noticiou a realização do congresso no Rio de Janeiro afirmando que a "preocupação central do Congresso parece ser a elaboração de um código que orientará a feitura de uma Carta Sinódica da Umbanda". No mesmo ano, o jornal Diário de S. Paulo publicou uma grande reportagem com o título "Saravá meu Pai Xangô, Saravá Mamãe Oxum", onde o jornalista descreve uma "sessão assistida pelos repórteres a convite do deputado gaúcho Moab Caldas".[33]

No terceiro congresso realizado em 1973[34] a Umbanda afirmou-se em definitivo como uma religião expressiva no campo das atividades assistenciais, além dos centros onde ocorriam as atividades espirituais, a religião contava com escolas, creches, ambulatórios etc articuladas em torno da missão de promover a caridade e a ajuda.[35]

Na década de 80, a Umbanda teve seu auge ao ser declarada como religião de muitas personalidades como os cantores Clara NunesDorival CaymmiVinícius de MoraesBaden PowellBezerra da SilvaRaul SeixasMartinho da Vila entre outros.[36]

Na década de 90 a Umbanda e outras religiões de matrizes africanas foram alvo do crescente neopentecostalismo brasileiro. Nessa época também fundou-se a Faculdade de Teologia Umbandista, mantida pela Ordem Iniciática do Cruzeiro Divino[37] fundada por Rigas Neto na Água Funda, São Paulo

Editado por Fcheic
Postado (editado)
3 horas atrás, lukao1993 disse:

Já tem um tópico sobre isso

O tópico referido é "qual sua religião"

Esse tópico visa esclarecer mitos, lendas e mentiras que deturpam o verdadeiro sentido dessa religião, quebrando os velhos "ouvi dizer que" e trazendo novos "segundo fontes e pratica direta de quem frequenta e já teve os mesmos preconceitos"...

 

A Umbanda nem foi citada no tópico, e mesmo que muitos não saibam, é a UNICA religião brasileira que existe

Editado por Fcheic
Postado
16 horas atrás, Mandarim disse:

Macumba

Macumba, o que é?

Macumba[1] segundo o parecer da escritora espírita Vera Lúcia Marinzeck de Carvalho: "designação de instrumento musical de percussão que os negros trouxeram da África; aqueles que tocavam esse instrumento eram chamados de macumbeiros. As expressões se deturparam e, hoje, infelizmente designam a prática do mediunismo sem estudo e até quem faz maldades. Macumba também é o apelido de uma árvore africana à qual era usada para criar o instrumento.

Fonte Wikipédia.

 

Portanto, chamar alguém de macumbeiro quando não sendo um ignorante completo, é o mesmo que chama-lo de musico ou de árvore.

Como já foi explicado no primeiro post o que é a Umbanda e sua história, segundo fontes, agora irei explicar um pouco dos porquês, no que a Umbanda acredita e o que defende.

A Umbanda resumida pode ser vista como a manifestação de espíritos para a pratica da caridade. Primeiro tem-se que entender que caridade não significa assistência social e nem solidariedade, portanto, fazer doações de roupas, alimentos ou mesmo dinheiro, promover campanhas de arrecadamento, ajudar uma velhinha a atravessar a rua, defender o fraco ou o oprimido NÃO é caridade.

O que é uma entidade, guia ou espírito de Umbanda?

A caridade, segundo as próprias entidades da Umbanda, seria a doação de mais consciência para o ser. E como isso funciona?

Pode se comparar uma entidade de Umbanda a um psicólogo espiritual, um ser que já encarnou inúmeras vezes, errou muito e acertou muito, viveu diferentes épocas e diferentes situações e hoje em dia, já não possuindo mais um corpo de carne (desencarnado) possui todas as memórias e experiências de suas vidas e sendo assim, possui mais consciência do que nós encarnados que somos limitados a ter a consciência apenas dessa vida atual, enquanto interagimos nesse plano. Sabemos que desde os povos tribais e indígenas, eram realizados cultos aos espíritos ancestrais para invoca-los na tribo e pedir os seus conselhos. Essa é uma arte milenar que acompanhou diversos povos e tribos além dos indígenas, e sempre serviu ao propósito de ajudar os seres que estão inseridos nesse plano a diminuírem ao menos um pouco o peso do fardo que carregam. Vejam bem, uma entidade espiritual é um espirito como todos nós, com a diferença que não possuem mais um corpo de carne e tem mais consciência que nós e por isso podem nos auxiliar. Não devemos pensar neles como diferentes de nós, a essência em si é a mesma e o que difere é a consciência. Você pode pensar no porque eles possuem as lembranças de outras vidas e a gente não, e nisso cabe uma explicação bem simples:

Primeiramente temos que ter noção de que não somos perfeitos. Em outras vidas que já tivemos podemos ter sido pessoas totalmente más, que prejudicaram de várias formas outras pessoas, mataram, estupraram, torturaram. Você acha que não há possibilidade que você tenha praticado essas barbáries? Não se deve ser tão inocente, se fossemos seres tão sábios e iluminados quanto muitas vezes julgamos ser, não estaríamos mais aqui nesse mundo de provações.

Agora imagine que você foi um assassino em outra vida, e como resgate cármico você está nessa para redimir e reequilibrar suas faltas. Até ai tudo bem você ter consciência disso né? Mas vamos mais afundo, descobrindo que você assassinou seu próprio pai em outra vida e por isso vocês nunca se deram bem nessa. Superar suas diferenças nessa vida ajudará a reequilibrar a questão cármica pelo menos em partes, mas se você soubesse, não buscaria concertar as coisas por vontade própria mas sim por medo ou por querer se livrar desse carma, ou talvez se fosse o contrário e seu pai tivesse lhe matado em outra vida, por uma situação totalmente grande e emocional, provavelmente você o mataria nessa existência.

Os seres espirituais que já se livraram de suas cargas emocionais, carmas maiores e não se prendem mais nas existências que já tiveram, tem a chance de trabalhar auxiliando aqueles que ainda estão na caminhada. Eles já não possuem conceitos ou prisões materiais, não possuem prendimento emocional com família ou relacionamentos, eles tem consciência de serem seres espirituais e do valor que eles devem dar a todos os outros serem e não só aos seus familiares. Nós enquanto na terra costumamos ter a mente condicionada ao “proteger aos meus” e por isso não nos importamos com o irmão dormindo na rua e passando fome, mas buscamos dar o bom e o melhor aos nossos filhos; esse é um dos desprendimentos que seres com mais consciência possuem, família significa todos os seres e não os seus de sangue.

Postado (editado)

Porque seres espirituais ditos “evoluídos” na Umbanda fumam e bebem?

O médium de Umbanda enquanto encorporado a uma entidade espiritual (veja que o espirito não entra dentro do corpo do médium, pois isso é caracterizado como possessão, ele fica ao lado do médium, acoplado em seus chacras ou centros de energia vital e através dessa ligação se manifestam mental e fisicamente no corpo do médium) enquanto está em uma gira de Umbanda, seu corpo físico recebe toda a carga de energias negativas que buscam invadir a gira e encontrar uma brecha, além de que quando alguém consulta com a entidade do médium (é chamado consulta quando alguém de fora busca auxilio com a entidade encorporada) essa pessoa descarrega toda sua carga emocional e energias negativas de todas as mazelas que está passando no momento enquanto está em contato e se comunicando com a entidade no corpo físico do médium, existe também o fato de pessoas que estão acompanhados de “encostos” que são espíritos desencarnados que estão acompanhando a pessoa seja como um familiar morto que não se deu conta de sua nova realidade e fica seguindo a pessoa e tentando se comunicar, acabando por sugar a energia dela (vide lendas de vampiros) ou mesmo seres sem luz que trabalham em troca de elementos de baixa vibração como sangue e outros elementos considerados sagrados e proibidos como alimento energético, esses seres são muitas vezes pagos para atrapalhar a vida das pessoas. Elucidarei isso em outro post com as ideias de “amarração amorosa” e semelhantes.

Quando essa pessoa consulente despeja toda sua carga energética através de contato direto, o corpo do médium (físico e enegético) acaba sofrendo esses choques de energia e muitas vezes algumas delas se grudam ao corpo do médium incorporado, nesse sentido entra o fundamento da bebida e do tabaco dentro do terreiro de Umbanda usado por algumas entidades.

Primeiramente, só é permitido a uma entidade fazer uso desses elementos, quando ela se confirma dentro do terreiro. Confirmar significa que a entidade passou junto ao médium todo o processo de desenvolvimento, ligação e afinidade de energias e já consegue se acoplar ao corpo energético do médium de maneira a se manifestar mental e fisicamente. Quando isso acontece, a entidade deve “riscar seu ponto” ou seja, é lhe dado um tablado e uma pemba, que são um pedaço de madeira quadrado como se fosse um quadro e uma espécie de giz escolar branco ou de outras cores, essa entidade risca esse tablado com símbolos cabalísticos próprios, que depois de analisados pela entidade chefe da casa, funcionam como a “identidade astral” daquele ser, para que se saiba se ele realmente é quem diz ser ou é apenas um espírito zombeteiro ou o próprio médium tentando se passar pelo real dono do nome. Quando essa entidade se confirma, ela diz o nome da falange ao qual atua (não se usa nomes próprios pois eles já não encarnam e como usaram vários nomes em várias vidas, é dado o nome da hierarquia espiritual ao qual pertence) diz quais elementos usa para trabalhar (tipos de ervas, velas e cores) seus campos principais de atuação (encaminhamento de espíritos, guarda e sentinela do terreiro, abertura de caminhos etc) quais são os tipos de roupas e cores que usam (capas e cartolas por exemplo protegem uma boa quantia de choques energéticos que o médium venha a tomar, principalmente na coroa ou chacra coronário) e qual sua bebida e fumo preferido para descarrego, além de guias (colares de contas usados no pescoço do médium) dentre outras particularidades.

Quando essa entidade, já firmada e confirmada pede sua bebida e fumo característicos, cabe ao médium usar do bom senso para não acabar interferindo no uso enquanto existe a comunicação. Médiuns que tem problemas com vícios alcoólicos por exemplo podem até ser proibidos de deixarem suas entidades beberem, pois de uma forma ou outra o corpo físico do médium também absorverá o álcool como uma lei material natural, podendo trazer desejo do médium beber mais.

Assim, conforme explicado pelas próprias entidades, o médium recebe muita influência energética negativa durante os trabalhos, então citarei cada um dos fundamentos do álcool e do tabaco:

O tabaco é uma planta usada milenarmente por diversas tribos em seus rituais, é uma planta que recebe primeiramente a influência do elemento TERRA, e para crescer e desenvolver necessita do elemento AGUA, depois de secado suas folhas e transformado em um charuto por exemplo, é acendido e permanece queimando no elemento FOGO e exalando sua fumaça (que não precisa e nem deve ser tragada) através do elemento AR, por isso é comum nas giras a entidade soprar a fumaça as vezes no descarrego energético dos consulentes, pois é a transformação dos 4 elementos sendo usada para desagregar energias mais densas, assim como no próprio médium enquanto a entidade faz uso.

O álcool é um dos elementos naturais de mais fácil combustão e transformação de seu estado para outro plano. É muito utilizado para limpeza e para gerar energia devido as suas propriedades. Ele é extraído da cana, uma planta que cresce na influência do elemento TERRA e AGUA, depois de feito o processo e transformado em bebida ele “desce queimando” e evapora no ar, utilizando dos dois outros elementos FOGO e AR para isso. Quando ingerido em pequenas quantidades, serve principalmente para limpar o corpo físico do médium ao mesmo tempo que sua evaporação e combustão permitem a limpeza energética. O uso de bebidas em rituais tribais é tão antigo quanto o do tabaco.

Existem outros fundamentos que explicam ainda mais a fundo questões dos porquês de uso desses elementos pelas entidades, creio que não convém me alongar mais no assunto, pois o mais prático já está sendo aberto nessa explicação.

É totalmente um mito e irracional achar que seres que julgamos mais evoluídos, fariam uso de bebida e álcool como costumes ainda que tinham enquanto encarnados. Já ouvi de entidades, que se eles precisassem desse tipo de coisa como o povo acreditam, se encostariam em bares e botecos para sugar a energia desses elementos antes de vir para a gira, essa necessidade é nula e não existe aos espíritos da Umbanda, tanto que em muitos casos as entidades não fazem uso deles, ou mesmo se o médium está em algum tratamento de saúde usando medicamentos, eles respeitam não usam. E mesmo médiuns que precisam levar um litro inteiro de bebida ou mesmo uma carteira inteira de cigarros ou uma caixa de charutos por trabalho, estão muito mais fazendo uso eles mesmos dessa quantia e fazendo seus guias (que não necessitam disso) se afastarem. O principal problema é que ainda nem mesmo a maioria dos médiuns está ciente do porque as entidades fazem uso desses elementos durante um trabalho de Umbanda, quem dirá o povo de fora, que não conhece e critica totalmente a religião.

No próximo tópico: Vela preta, galinha morta e pinga, isso é usado na Umbanda? Os fundamentos da magia ritualística

Editado por Fcheic
Postado

Tem uma família aqui na cidade que ganha uma grana com macumba, tem "trabalho" que custa mais de 100k (muito mais as vezes)... Chegam a fazer viagem para praia para fazer os trabalhos no mar. 

 

Eu acho que tem muita enganação no mundo espírita, não só pela questão de dinheiro, mas mto pelo ego, pessoas que qrem se passar por  melhores que as outras, inventando dons apenas para se passar como escolhidos, seres superiores. Ou até mesmo para tirar o seu da reta, ou dar desculpa para merdas que fazem, do tipo "Ah, naquela época que fiz aquelas coisas, tinham espíritos ruins me levando para o mau caminho"... Já vieram com esse tipo de papo quando inventaram coisas de mim, por inveja da minha aproximação com outra pessoa, e era gente da família. A fdp teve a cara de pau de falar que um espírito ligou para as pessoas e mentiu a meu respeito.. Desmascarei a pessoa para a família inteira, acho que ela nunca passou tanta vergonha, mandei tomar no cu e nunca mais levei a pessoa a serio, na vdd ngm nunca mais levou. 

 

Cresci em família espírita kardecista, frequentei algumas vezes centros umbanda, tive algumas experiências, acredito em muita coisa da doutrina (espiritismo é doutrina e não religião), o problema é acreditar em pessoas, pior, acreditar em pessoas que se sentem superiores a você. 

 

Quanto a macumba, não acredito. Acredito que Deus não ia deixar ngm usar esses "cheats" pra se dar bem na vida.

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9 horas atrás, HEAVY DUCCI disse:

o problema é acreditar em pessoas

Isso é uma grande verdade. É muito fácil uma pessoa mentir e se passar por um ser espiritual, fraudes nesse meio são tão comuns quanto em qualquer outro. 

Conheço médiuns no terreiro que eu frequento que já tem 20 anos de Umbanda e a unica coisa que a gente vê quando "encorpora" é o próprio ego e vaidade se manifestando por trás de uma máscara. As entidades dele sempre são as chefes de todas as outras e blá blá blá, como se seres evoluídos de verdade espiritualmente viessem se manifestar na terra para se gabar que são os maiorais. Mas um médium desse jamais voltará atrás pois toda a estrutura da vida espiritual dele é baseada em mentiras. Mas ele tem o crédito que merece, ninguém confia.

É como eu citei nos textos, gente usando o nome da Umbanda, da espiritualidade, de entidades e até de Deus para se aproveitar da boa fé das pessoas é o que mais tem por ai, e qualquer um que tenha um pouco de bom senso ou não esteja tão desesperado por ajuda consegue identificar charlatanismo.

O problema é que isso muitas vezes tira o crédito de todos os outros que querem fazer algo de bom.

É como a política, ou uma igreja evangélica. Eu não duvido que exista gente realmente comprometida em ajudar, mas por tanto roubo e extorsão que vemos por ai acabamos generalizando que TODOS são assim. Assim é com quem meche com espiritualidade também.

Já vi no terreiro que frequento o tipo de pessoa que citei mas já vi também pessoas serem curadas de doenças desenganadas por médicos. Vi famílias se reestruturarem, pessoas largarem vícios e mais uma infinidade de coisas. Isso, junto ao fato de que a Umbanda não tenta arrebanhar fiéis dizendo: "Você foi ajudado, agora precisa começar a frequentar o terreiro" são os motivos principais que me fazem querer continuar aparecendo lá. Se a pessoa nunca mais voltar nem para agradecer por alguma graça recebida, não se ouve nenhuma reclamação ou comentário a respeito, essa é a obrigação e o motivo das entidades virem pra trabalhar.

Postado
34 minutos atrás, Fcheic disse:

Isso é uma grande verdade. É muito fácil uma pessoa mentir e se passar por um ser espiritual, fraudes nesse meio são tão comuns quanto em qualquer outro. 

Conheço médiuns no terreiro que eu frequento que já tem 20 anos de Umbanda e a unica coisa que a gente vê quando "encorpora" é o próprio ego e vaidade se manifestando por trás de uma máscara. As entidades dele sempre são as chefes de todas as outras e blá blá blá, como se seres evoluídos de verdade espiritualmente viessem se manifestar na terra para se gabar que são os maiorais. Mas um médium desse jamais voltará atrás pois toda a estrutura da vida espiritual dele é baseada em mentiras. Mas ele tem o crédito que merece, ninguém confia.

É como eu citei nos textos, gente usando o nome da Umbanda, da espiritualidade, de entidades e até de Deus para se aproveitar da boa fé das pessoas é o que mais tem por ai, e qualquer um que tenha um pouco de bom senso ou não esteja tão desesperado por ajuda consegue identificar charlatanismo.

O problema é que isso muitas vezes tira o crédito de todos os outros que querem fazer algo de bom.

É como a política, ou uma igreja evangélica. Eu não duvido que exista gente realmente comprometida em ajudar, mas por tanto roubo e extorsão que vemos por ai acabamos generalizando que TODOS são assim. Assim é com quem meche com espiritualidade também.

Já vi no terreiro que frequento o tipo de pessoa que citei mas já vi também pessoas serem curadas de doenças desenganadas por médicos. Vi famílias se reestruturarem, pessoas largarem vícios e mais uma infinidade de coisas. Isso, junto ao fato de que a Umbanda não tenta arrebanhar fiéis dizendo: "Você foi ajudado, agora precisa começar a frequentar o terreiro" são os motivos principais que me fazem querer continuar aparecendo lá. Se a pessoa nunca mais voltar nem para agradecer por alguma graça recebida, não se ouve nenhuma reclamação ou comentário a respeito, essa é a obrigação e o motivo das entidades virem pra trabalhar.

Concordo com você. Você que frequenta mais terreiros, uma coisa que me deixou bastante encabulado, quando baixa o santo, já vi médiuns bebendo mais de um litro de cachaça ou whisky barato, fumando maços de cigarro, e assim que acaba, elas não tem nem bafo de cachaça ou cigarro e tbm não estavam bêbadas. Isso foi o que achei mais estranho, ngm toma um litro de cachaça e fica de boa, ainda mais pessoas que não bebem, como era o caso, e era álcool msm. Você que conhece mais, já viu esse tipo de coisa?

Postado
11 horas atrás, HEAVY DUCCI disse:

Tem uma família aqui na cidade que ganha uma grana com macumba, tem "trabalho" que custa mais de 100k (muito mais as vezes)... Chegam a fazer viagem para praia para fazer os trabalhos no mar. 

 

Eu acho que tem muita enganação no mundo espírita, não só pela questão de dinheiro, mas mto pelo ego, pessoas que qrem se passar por  melhores que as outras, inventando dons apenas para se passar como escolhidos, seres superiores. Ou até mesmo para tirar o seu da reta, ou dar desculpa para merdas que fazem, do tipo "Ah, naquela época que fiz aquelas coisas, tinham espíritos ruins me levando para o mau caminho"... Já vieram com esse tipo de papo quando inventaram coisas de mim, por inveja da minha aproximação com outra pessoa, e era gente da família. A fdp teve a cara de pau de falar que um espírito ligou para as pessoas e mentiu a meu respeito.. Desmascarei a pessoa para a família inteira, acho que ela nunca passou tanta vergonha, mandei tomar no cu e nunca mais levei a pessoa a serio, na vdd ngm nunca mais levou. 

 

Cresci em família espírita kardecista, frequentei algumas vezes centros umbanda, tive algumas experiências, acredito em muita coisa da doutrina (espiritismo é doutrina e não religião), o problema é acreditar em pessoas, pior, acreditar em pessoas que se sentem superiores a você. 

 

Quanto a macumba, não acredito. Acredito que Deus não ia deixar ngm usar esses "cheats" pra se dar bem na vida.

 

Penso a mesma coisa que vc. Há bons e maus praticantes para quase qualquer coisa, e isso de usar a religião ou crença como um escudo para justificar as merdas feitas é algo bem comum. 

Quanto à macumba, só "funciona" se Deus permitir que aconteça e se o "alvo dos trabalhos" estiver com vibração para com os espíritos atrasados. Alguém que se sujeita a conjurar espíritos atrasados para prejudicar alguém, está também muito atrasado moral e intelectualmente.Vai ter um longo e penoso caminho para resgatar todo isso.

Postado
1 hora atrás, HEAVY DUCCI disse:

Concordo com você. Você que frequenta mais terreiros, uma coisa que me deixou bastante encabulado, quando baixa o santo, já vi médiuns bebendo mais de um litro de cachaça ou whisky barato, fumando maços de cigarro, e assim que acaba, elas não tem nem bafo de cachaça ou cigarro e tbm não estavam bêbadas. Isso foi o que achei mais estranho, ngm toma um litro de cachaça e fica de boa, ainda mais pessoas que não bebem, como era o caso, e era álcool msm. Você que conhece mais, já viu esse tipo de coisa?

 

16 horas atrás, Fcheic disse:

É totalmente um mito e irracional achar que seres que julgamos mais evoluídos, fariam uso de bebida e álcool como costumes ainda que tinham enquanto encarnados. Já ouvi de entidades, que se eles precisassem desse tipo de coisa como o povo acreditam, se encostariam em bares e botecos para sugar a energia desses elementos antes de vir para a gira, essa necessidade é nula e não existe aos espíritos da Umbanda, tanto que em muitos casos as entidades não fazem uso deles, ou mesmo se o médium está em algum tratamento de saúde usando medicamentos, eles respeitam não usam. E mesmo médiuns que precisam levar um litro inteiro de bebida ou mesmo uma carteira inteira de cigarros ou uma caixa de charutos por trabalho, estão muito mais fazendo uso eles mesmos dessa quantia e fazendo seus guias (que não necessitam disso) se afastarem. O principal problema é que ainda nem mesmo a maioria dos médiuns está ciente do porque as entidades fazem uso desses elementos durante um trabalho de Umbanda, quem dirá o povo de fora, que não conhece e critica totalmente a religião.

No meu ultimo post "porque seres espirituais na Umbanda bebem e fumam eu expliquei um pouco dos fundamentos disso.

Na questão de tomar um litro de cachaça tem-se que pensar o seguinte: Por mais que um ser espiritual se manifeste em um médium, essa bebida ingerida inevitavelmente passará pelo corpo do médium, ele pode até acabar não ficando bêbado no fim, mas o corpo físico será prejudicado pelo excesso de álcool, é inevitável. Não é necessário levar um litro, existem entidades que nem bebem ou deixam de beber em respeito ao médium, essa ligação é uma troca, ele precisa do meu corpo e eu preciso também, então existe respeito e limites a se seguir pelas duas partes envolvidas. 

Postado
18 minutos atrás, perverso disse:

Quanto à macumba, só "funciona" se Deus permitir que aconteça e se o "alvo dos trabalhos" estiver com vibração para com os espíritos atrasados

Essa sua frase contem a resposta e a justificativa da resposta, dois coelhos em uma cajadada.

Somos condicionados a crer que Deus interfere em nossas decisões, mas eu não acredito nisso. No fim das contas Deus não permite interfere nas coisas humanas, temos o livre arbítrio para fazer nossas escolhas. Porque Deus permite estupros, mortes brutais, pedofilia, chacinas, ou mesmo "macumba" ?

Não se trata de Deus permitir ou não, como eu expliquei e você ressaltou em sua frase "se os alvos dos trabalhos de feitiçaria estiverem com vibração para espíritos atrasados"

Eu já vi muitos trabalhos de ajuda não darem certo, e porque? Porque não havia merecimento para aquele que estava pedindo...

Assim como muitos trabalhos de baixa magia dão certo e muitos não. É uma questão de afinidade energética e merecimento, pura causa e efeito.

A história de que a justiça é divina, não tarda e não falha, é uma das maiores verdades que carrego comigo. Alguns chamam causa e efeito, colher o que plantar, receber conforme seus atos, paga suas dívidas e recebe seus abonos, enfim, desde nossos antepassados esses ditados são comuns porque é assim que as coisas funcionam

 

é por isso que na Umbanda eles nos ensinam que uma das manifestações de Deus no Universo, a energia de Deus que rege a Justiça chamada Xangô, a ela não pedimos nada, apenas lhe entregamos nossas mazelas sem pedir, pois a justiça divina é sabia e julga todos na balança conforme o peso de suas dívidas. Não devemos "pedir" porque ela sabe o que faz e conhece-nos melhor que ninguém, seria como aquele ditado: Ensinar o padre a rezar a missa

Postado
5 horas atrás, Fcheic disse:

Essa sua frase contem a resposta e a justificativa da resposta, dois coelhos em uma cajadada.

Somos condicionados a crer que Deus interfere em nossas decisões, mas eu não acredito nisso. No fim das contas Deus não permite interfere nas coisas humanas, temos o livre arbítrio para fazer nossas escolhas. Porque Deus permite estupros, mortes brutais, pedofilia, chacinas, ou mesmo "macumba" ?

Não se trata de Deus permitir ou não, como eu expliquei e você ressaltou em sua frase "se os alvos dos trabalhos de feitiçaria estiverem com vibração para espíritos atrasados"

Eu já vi muitos trabalhos de ajuda não darem certo, e porque? Porque não havia merecimento para aquele que estava pedindo...

Assim como muitos trabalhos de baixa magia dão certo e muitos não. É uma questão de afinidade energética e merecimento, pura causa e efeito.

A história de que a justiça é divina, não tarda e não falha, é uma das maiores verdades que carrego comigo. Alguns chamam causa e efeito, colher o que plantar, receber conforme seus atos, paga suas dívidas e recebe seus abonos, enfim, desde nossos antepassados esses ditados são comuns porque é assim que as coisas funcionam

 

é por isso que na Umbanda eles nos ensinam que uma das manifestações de Deus no Universo, a energia de Deus que rege a Justiça chamada Xangô, a ela não pedimos nada, apenas lhe entregamos nossas mazelas sem pedir, pois a justiça divina é sabia e julga todos na balança conforme o peso de suas dívidas. Não devemos "pedir" porque ela sabe o que faz e conhece-nos melhor que ninguém, seria como aquele ditado: Ensinar o padre a rezar a missa

 

Sim. Nós sofremos influencias o tempo inteiro, tanto de espíritos, quanto de encarnados. O que vai ditar o tipo de influencia, e se ela é boa ou má , é justamente "a turma" que atraímos para nós. No fim, nós somos os únicos culpados pelo tipo de influencia que recebemos.

Postado

Vela preta, galinha morta e pinga, isso é usado na Umbanda? Os fundamentos da magia ritualística.

 

Esse tópico vem de encontro ao que já foi escrito até agora sobre a Umbanda. Quando falei sobre os guias espirituais, expliquei que a principal função deles é a de psicólogos espirituais, velhos sábios que carregam uma bagagem ampla de conhecimento sobre costumes, defeitos e erros humanos por já terem errado muito e estarem a frente na escala evolutiva dos seres. Uma grande diferença a ser citada em relação aos psicólogos encarnados, além do nível avançado de consciência e da ciência da vida após a morte (não se prenda a provas, uma prova concreta acabaria com a harmonia e levaria fanáticos ao suicídio ou homicídio, mas essa é outra questão) é que eles tem a ciência energética das coisas. Nós enquanto seres inseridos no Universo, já sabemos através dos estudos da física que TUDO absolutamente é energia nesse Universo em maior ou menor grau de densidade, ou seja, eu e você somos energia, espíritos, prédios, ondas de rádios, galinha, papagaio periquito etc... Esses seres possuindo a ciência energética das coisas, conseguem ver os desequilíbrios energéticos que possuímos, os quais sentimos ou não as influencias até fisicamente, conseguem ver energias e outros seres espirituais que nos rondam e muitas vezes estão sugando nossa energia, além de saber identificar quando foram usados elementos densos e de baixa vibração através de um trabalho ritualístico para que essas energias venham nos prejudicar. Como isso funciona?

Todos já viram anúncios do tipo “trago a pessoa amada, jogo búzios, leio cartas de tarô” colados em algum lugar. Isso vem de encontro a um grande ensinamento que minha mãe de Santo me passou um dia. Perguntei a ela: Mãe, não seria bom fazermos folhetos sobre a localização do terreiro ou mesmo colocar uma placa ali na frente (nosso terreiro aparenta uma casa simples e normal, não tem grandes pinturas ou placas na fachada) para que mais pessoas possam vir e ser ajudadas? Ela me respondeu: Filho, essa casa já existe há 30 anos desde que foi fundada e eu não lembro se nesse tempo eu tenha aberto a gira em dia de trabalho sem que houvesse ao menos uma pessoa para ajudar, isso significa que independente de eu divulgar ou não a existência do nosso terreiro, a espiritualidade sempre abre caminhos para que aquele que necessita de ajuda chegue até aqui.

Para início de conversa, uma casa de Umbanda que tenha muita propaganda chamando as pessoas aos quatro ventos, ou mesmo que o pai de Santo responsável não tenha uma profissão fixa e viva só de “espiritualidade” é uma casa para se ter cautela. A espiritualidade não é uma profissão e espero que nunca seja, e mesmo dentro do sacerdócio de Umbanda (dirigente da casa) esse deve ter uma profissão com que ganhar a vida, salvo RARAS exceções. Essa questão de viver de espiritualidade, cobrando muitas vezes valores absurdos das pessoas para desmanchar ou fazer trabalhos que na maioria das vezes nem são necessários é CRIME. Charlatanismo, extorsão e estelionato de Umbanda não tem nada, que fique muito claro isso, pois muitos usam o nome da religião para tirar dinheiro dos desavisados, assim como acontecem em muitas outras religiões, quais pastores e líderes se aproveitam da fé alheia para tirar vantagem financeira.

Veja que amarração amorosa do tipo “trago a pessoa amada” interfere no livre arbítrio e opção de escolha do ser, ou seja, vai contra a lei divina e não é coisa que a Umbanda faça, jogo de búzios que é um instrumento oracular antigo beirando a época da civilização egípcia ao qual poucas pessoas possuem a missão e o preparo para usá-lo, a maioria simplesmente quer ou acha que sabe, ou apenas finge para ganhar dinheiro, ou mesmo o uso oracular do Tarot, baralho criado na época renascentista pelos ocultistas para expressar os domínios de conhecimento que a pessoa possuía sobre o mapa da consciência humana, vide cabala, thelema, dentre outras filosofias ocultistas, ao qual é preciso que aquele que o maneja tenha um conhecimento amplo e profundo sobre os níveis de consciência que o ser possui e toda influencia emocional e racional de cada um desses níveis, muito diferente de simplesmente “jogar cartas” são ciências muito sérias e que mesmo médiuns encorporados com entidades firmes muitas vezes não possuem o preparo necessário para fazer uso de tais itens, quem dirá essas senhoras que atendem num quartinho nos fundos de sua casa, sem a mínima noção do que estão fazendo além do fato de querer tirar dinheiro de pessoas desavisadas usando o nome da Umbanda ou de suas entidades.

Quando uma pessoa acaba por procurar um lugar desses, muitas vezes acabará saindo carregado de eguns (espíritos sem luz que trabalham em troca de elementos para satisfazer seus prazeres) pois a pessoa que brinca com a espiritualidade acaba atraindo esses seres enquanto faz evocações que não conhece para se aproveitar das pessoas em troca de dinheiro. Com o tempo esses seres sem luz acabam encorporando nessas pessoas e lhes ensinando as artes da magia negra ou negativa para que tenham um lugar onde trabalhar e um escravo que lhe deva favores.

Ai é que a coisa começa a ficar feia. São oferecidos serviços como a amarração amorosa, pessoas emocionalmente desequilibradas acabam procurando esses falsos gurus e lhes pedindo para trazer alguém que não está em seu caminho, muitas vezes já é casado e possui família, sem medir as consequências energéticas e cármicas de seus atos devido ao seu desejo desenfreado. Aquele que trabalha com esses espíritos baixos lhe pedirá dinheiro e certos elementos como sangue animal (o sangue é um elemento de energia vital muito restrito ao trabalho de manipulação de sua energia, é proibido) pedaços de carne, velas vermelhas ou pretas na maioria das vezes e cachaça. Através da magia, ou manipulação das energias são invocados os seres e espíritos errantes que serão direcionados a essa pessoa desejada, se ela tiver alguma brecha energética ou não tiver estrutura suficiente para barrar, bloquear e repelir essas energias (se já for alguém de má conduta, vícios, etc) essa pessoa começará a sentir as influências desses seres através de pensamentos e vibrações, sentirá desejo de trair sua esposa, de brigar em casa, de beber além da conta (veja que eles precisam trabalhar com baixas energias) e assim uma hora ou outra acabará cruzando o caminho da pessoa que pediu a amarração. Eles começarão um romance, a esposa provavelmente descobrirá, pois as desarmonias em casa prejudicarão ela também e sem perceber o marido deixará alguma evidência de traição e mais cedo ou mais tarde os amantes ficarão juntos. Depois que isso acontece, os espíritos errantes que acompanham esse novo casal continuam a acompanha-los e esse é o maior mal. A amarração tem um prazo de validade de 7 anos, onde ocorrerão todos os tipos de perturbações possíveis aos dois devido a essa união que não deveria acontecer, aos pedidos feitos e elementos usados no trabalho. Depois de 7 anos a união turbulenta acabará e cabe a moça que a pediu voltar ou não para renová-la. Se não renovar por não aguentar o tipo de relação que se meteu, depois desse período a sua própria consciência lhe cobrará do que fez e ela entrará em vibrações cada vez mais baixas, podendo entrar em depressão ou desenvolver outras doenças. Parece muito? Isso se chama causa e efeito.

Vou explicar porque são usadas velas vermelhas e pretas nesse tipo de trabalho: A vela de cor preta atuará magnetizando o pedido da moça (preto puxa luz e energia, por isso não se sai no sol com uma camisa preta) e o vermelho é a cor do desejo, para afinar o desejo ao magnetismo ao máximo, pois o trabalho necessita do máximo de energia possível para dar certo (a cor vermelha todos sabemos que age inconscientemente no ser humano despertando desejo e vontade. Não é a toa que Mc Donalds, Coca-Cola, Brahma e outras marcas usam em abundância essa cor em suas embalagens).

Conseguem perceber? Magia não significa fogo saindo das mãos, levitação e outras ilusões que a mídia apresenta, mas isso não significa que não exista. Magia é a manipulação de energias através da vontade para mudar a realidade, simples assim. Quem sabe usar magia, pode usa-la tanto para o bem quanto para o mal, pois bem e mal são coisas que estão fora mas também dentro de nós. Quem sabe usar usa, quem não sabe, se machuca...

O sangue e a carne dos animais já parece óbvio do porque se usa em trabalhos de baixa magia ou magia negra, o sangue é energia vital, contém o fluxo da vida, não existe maneira mais certeira de ofender a divindade, que nos propicia a vida, do que usar sangue para trabalhar em benefício próprio. A carne animal é um dos elementos mais densos, portanto pesado, e se afina com energias baixas. Inclusive sobre isso, na Umbanda, que não usa esses elementos, um dos preceitos fundamentais que o médium deve seguir em dia de trabalho é o de não comer carne.

A cachaça destrói famílias, induz ao vício e a perca da consciência, levando as pessoas a fazer todo tipo de besteira, é um mal mundial e mata muita gente todos os dias. Não é difícil de deduzir porque é um dos elementos oferecidos aos espíritos baixos.

Outra coisa nesses tipos de trabalho negro são os locais de entrega, geralmente cemitérios ou esquinas de ruas, porque?

Imagine cada pessoa que entra em um cemitério ou que passa por uma rua e vê essa dita “macumba” a primeira coisa que a pessoa faz é emitir pensamentos, sentimentos negativos e medo em direção ao trabalho quando olha, fazendo comentários, piadas e tudo mais. Essa energia emitida por quem vê é doada para energizar ainda mais o trabalho e a maioria nem se dá conta disso, indiretamente eles contribuem para que o trabalho continue sendo alimentado por energias baixas. Ou vocês pensam que só porque o ser trabalhando ali não tem luz, ele é burro ou ignorante? Um assaltante que rouba um banco com sistemas de segurança avançados é burro ou ignorante?

Bom, acho que ficou claro que esses tipos de amarrações e trabalhos encontrados em esquinas não tem nada a ver com Umbanda, apesar daqueles que fazem precisar usar um nome para passar credibilidade, confiança e não levantar suspeitas, assim como o pastor que usa o nome da igreja e de Deus para roubar os fiéis, ou o padre que por trás da batina esconde intenções pedófilas precisa da igreja como escudo para suas barbáries.

 

Em seguida: Que tipos trabalhos são feitos e quais elementos são usados na Umbanda verdadeira e porquê?

Postado

Antes de continuar gostaria de postar esse texto que define de uma forma muito clara e precisa, a questão da mediunidade principalmente na Umbanda:

 

Mediunidade: em que acredita o espiritualista?

A pedra angular da Umbanda e de todo o Espiritismo (ou espiritualismo) é a de que existirá sempre uma vida após outra vida.

Ou melhor: quando nos separamos de nosso corpo físico pela passagem (morte) para o plano espiritual, apenas o nosso corpo físico se desfaz.

Nossa alma, liberta de seu material invólucro, prossegue sua existência.

A isto se sucede uma nova existência, um novo nascimento após a completa triangulação, nesta ou em outras formas de vida, neste ou em outro planeta.

Isso difere totalmente da crença católica, a saber:

– De que após a morte física o destino da alma é a total aventurança;
– De que há um período intermediário em que o espírito é punido por pequenos erros;
– De que há uma eternidade de provações e de castigos aplicáveis àqueles espíritos considerados maus ou inferiores semeadores do mal;
– Em outras palavras: o Céu, o Purgatório e o Inferno, onde os espíritos aguardarão a ressurreição.

Isto é o que creem os católicos.

Creem que um dia voltarão a ressurgir com os mesmos aspectos físicos de antes da morte, no dia do “Juízo Final”.

Seria mais ou menos como retornar ao antigo corpo, que voltaria a ter o mesmo aspecto de antes da morte.

Reencarnação, ao contrário, é o renascimento dessa mesma alma, em outro corpo preparado, ou concebido, para esse fim.

Em outras palavras, a morte é uma renovação.

É preciso que se morra para que se possa renascer.

Pelo exposto acima, vemos que entre uma encarnação e outra o espírito, que em tempo algum deixou de existir, pode de alguma forma se comunicar com os encarnados e, através de alguns encarnados, pode até mesmo servir-se de seus corpos físicos nessas comunicações.

A estes, nós chamamos médiuns.

Então, o que é mediunidade?

É a faculdade que determinados indivíduos possuem de captar vibrações espirituais.

Ou ainda, mais diretamente no que se relaciona à Umbanda, mediunidade é a faculdade que determinados indivíduos têm de poderem até mesmo emprestar seu corpo físico a um espírito desencarnado.

São várias as formas de mediunidade.

Mas seria interessante esclarecer um problema com que se defronta quase a totalidade dos neófitos na Umbanda.

Consiste no fato de que muitas vezes o médium tem pleno conhecimento do que ocorre quando incorporado.

Chega até a criar uma dúvida angustiante, gerando perguntas como:

“Como eu posso ser médium se eu sei tudo o que a entidade diz ou faz?”

Ou ainda: “Foi a entidade ou fui eu quem disse ou fez algo quando incorporado”?

Isso acontece principalmente porque criou-se, dentro das diferentes doutrinas espíritas ou espiritualistas, um verdadeiro tabu:

o de que só é médium aquele que não tem consciência do que ocorre durante a incorporação.

E isto não se resume apenas aos neófitos.

Átila Nunes, em seu livro “Antologia da Umbanda” pergunta: “Haverá médiuns inconscientes?”

Onde está então a verdade?

Via de regra, quase todo médium passa por diferentes estágios durante seu desenvolvimento mediúnico.

Geralmente, as primeiras manifestações ocorrem em estado de inconsciência.

Depois, quando se inicia o desenvolvimento, o médium passa por um período de quase total consciência.

Posteriormente, à medida que a entidade se adapta à incorporação, o médium fica melhor adaptado às suas funções.

O médium passa primeiro por um estado de semiconsciência.

Ou seja: não consegue se lembrar de detalhes, como se tudo tivesse ocorrido num sonho, como se estivesse vendo através da névoa, ou depois de ter abusado do álcool, para depois tornar-se totalmente inconsciente.

Conhecemos não poucos bons médiuns que sempre foram totalmente inconscientes.

Outros, não menos eficientes, nunca conheceram em sua plenitude a inconsciência.

Para melhor facilidade de compreensão, vamos ilustrar da seguinte forma:

Faça de conta que o médium é um automóvel e o seu espírito é o motorista (que o conduz).

Imagine agora que um outro motorista que não tem mais seu automóvel (o corpo físico), peça ao primeiro para usar o seu, mas com a condição de que o primeiro participe do passeio ou viagem.

Então, o motorista (proprietário do automóvel) empresta seu carro para o outro e senta-se no local destinado ao passageiro.

Como o mesmo não sabe de que forma o outro dirige, durante algum tempo até se certificar da habilidade do outro motorista, viajará apreensivo, pois cada erro notado será um arranhão em seu patrimônio.

Se o segundo motorista avança um sinal, será o primeiro quem levará a multa, ou se arriscará a sofrer danos em seu veículo.

Todavia, se após algum tempo de viagem, o primeiro constata que o segundo motorista é cuidadoso, que não comete imprudências e zela pelo seu veículo, poderá até se distrair, observar a paisagem e, ao final da viagem, embora naturalmente cheguem juntos, o primeiro, por haver se distraído, não saberá citar com certeza todos os detalhes do caminho.

Mais tarde, quando partirem para outros passeios mais longos, acabará por se abandonar no banco do carro, adormecendo.

Naturalmente que, no final dessa viagem, não terá nenhuma recordação do que aconteceu enquanto dormia, embora não houvesse, em tempo algum, se ausentado do veículo e tivessem chegado exatamente juntos ao final da viagem.

O primeiro caso mencionado é o do médium consciente, que em início de desenvolvimento não consegue se entregar por inteiro à entidade, trabalhando a maior parte das vezes irradiado, sem uma total e completa incorporação.

O segundo caso aplica-se ao médium que, depois de alguns anos de trabalhos constantes, quando mesmo tendo sido considerado sempre como médium consciente, lembra-se apenas parcialmente dos fatos ocorridos durante o transe mediúnico, não conseguindo fixar-se nos detalhes.

O terceiro caso citado é da mediunidade que, atingindo uma total identificação vibratória com a entidade, pode permitir o mais absoluto controle de seu corpo e de sua mente pela entidade incorporante.

Resultado disto: não conseguir lembrar-se absolutamente de nada do que lhe aconteceu durante a incorporação.

Nota dos Editores do Umbanda Eu Curto
Na nossa visão, não há melhor ou pior mediunidade.
Mais de 90% dos médiuns de Umbanda são semiconscientes.
A maioria, assim, se enquadra no “segundo caso” citado pelo autor.

Isso é bom, pois o médium pode aprender com as entidades e assim evoluir.

 

Publicado Originalmente no site Umbanda Eu Curto.

www.umbandaeucurto.com

Postado

"... ou o padre que por trás da batina esconde intenções pedófilas precisa da igreja como escudo para suas barbáries."

sempre o mesmo assunto... como se nao houvessem pessoas de outras religioes pedofilas... 

enfatizam sempre o mesmo tema para atingir a igreja...

 

 

Postado
12 horas atrás, RAFABRAVE disse:

"... ou o padre que por trás da batina esconde intenções pedófilas precisa da igreja como escudo para suas barbáries."

sempre o mesmo assunto... como se nao houvessem pessoas de outras religioes pedofilas... 

enfatizam sempre o mesmo tema para atingir a igreja...

 

 

Eu não estou generalizando, estou citando um exemplo que é mais comum ou foi mais apontado e exposto dentro dessa instituição.

O intuito dos exemplos é mostrar que todas as religiões sem exceção tem pessoas más intencionadas que usam o nome da religião em prol de benefícios próprios.

O problema não são as religiões e sim as pessoas.

 

Se você se sentiu ofendido pela abordagem, saiba que não existe só pedofilia como um problema dentro da igreja, é só um dos exemplos e um crime não é menor que outro.

"O problema não são as religiões e sim as pessoas".

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