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Legalização Do Aborto No Brasil

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Sem duvidas.

Avalie os gays que conhece..

A maioria cresceu com meninas,etc

http://www.youtube.com/watch?v=rxENRVh-8Tc
Os únicos que enxergam a profundidade de nossos sonhos somos nós,os outros não entendem .

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Esgotei minha cota de likes só lendo esse tópico, mta coisa boa.. No mais, sou contra o aborto, só aceitaria em caso de mto risco de morte para a mãe ou doença gravíssima na criança..

ΜΟΛΩΝ ΛΑΒΕ

Si vis pacem, para bellum

“Um povo livre precisa estar armado” - GEORGE WASHINGTON

“Eu prefiro uma liberdade belicosa a uma escravidão pacífica” - THOMAS JEFFERSON

  • 1 mês depois...
Postado

Sobre aborto, deficiência e limites

 

https://brasil.elpais.com/brasil/2016/02/15/opinion/1455540965_851244.html

 

"Quando o aborto é permitido, em nenhum momento essa liberação tira de qualquer mulher o direito de não fazê-lo. O que acontece é a ampliação de direitos – e não o estreitamento. Quem entende que fazer um aborto é o mais coerente para a sua vida faz. Quem entende que não – não faz. Preciso informar ao leitor que participei ativamente do debate do aborto de feto anencefálico. Como repórter, na cobertura do tema, e num documentário chamado Uma História Severina, no qual é narrada a luta por autorização judicial travada por uma mulher nordestina, pobre e analfabeta, para interromper a gestação de um feto anencefálico.

 

Embora no Brasil o aborto só seja legalmente permitido em três casos, a prática é inteiramente outra. E compreender isso é fundamental para qualquer debate honesto. Na vida de todos os dias, o aborto é liberado para quem por ele pode pagar. Se uma mulher de classe média ou alta engravidar, e por diferentes motivos essa gravidez for indesejada, ela vai a uma clínica particular, paga entre 5 mil e 15 mil reais e interrompe a gestação com considerável segurança. Seus dilemas são pessoais, internos, já que a decisão de abortar costuma ser difícil, mesmo quando há convicção pessoal de que é impossível levar aquela gestação adiante. Mas essa mulher não precisa temer ser presa, muito menos morrer por um aborto mal feito. Isso quase certamente não acontecerá com ela.

Com as mulheres pobres, sim. Para elas, abortar significa correr o risco de ser presa como criminosa e significa correr o risco de morrer. Como uma clínica segura, com boas condições sanitárias e profissionais preparados, custa entre 6 e 17 salários mínimos, ela só poderá se arriscar a esquemas muito inseguros. A cada ano, há mais de 200 mil atendimentos no Sistema Único de Saúde (SUS)por complicações pós-aborto, a maioria deles por procedimentos induzidos. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), são realizados mais de 1 milhão de abortos inseguros por ano no Brasil. O aborto é a quinta causa de mortalidade materna no país."

Postado
  • Este é um post popular.
5 horas atrás, Faabs disse:

Sobre aborto, deficiência e limites

 

https://brasil.elpais.com/brasil/2016/02/15/opinion/1455540965_851244.html

 

"Quando o aborto é permitido, em nenhum momento essa liberação tira de qualquer mulher o direito de não fazê-lo. O que acontece é a ampliação de direitos – e não o estreitamento. Quem entende que fazer um aborto é o mais coerente para a sua vida faz. Quem entende que não – não faz. Preciso informar ao leitor que participei ativamente do debate do aborto de feto anencefálico. Como repórter, na cobertura do tema, e num documentário chamado Uma História Severina, no qual é narrada a luta por autorização judicial travada por uma mulher nordestina, pobre e analfabeta, para interromper a gestação de um feto anencefálico.

 

Embora no Brasil o aborto só seja legalmente permitido em três casos, a prática é inteiramente outra. E compreender isso é fundamental para qualquer debate honesto. Na vida de todos os dias, o aborto é liberado para quem por ele pode pagar. Se uma mulher de classe média ou alta engravidar, e por diferentes motivos essa gravidez for indesejada, ela vai a uma clínica particular, paga entre 5 mil e 15 mil reais e interrompe a gestação com considerável segurança. Seus dilemas são pessoais, internos, já que a decisão de abortar costuma ser difícil, mesmo quando há convicção pessoal de que é impossível levar aquela gestação adiante. Mas essa mulher não precisa temer ser presa, muito menos morrer por um aborto mal feito. Isso quase certamente não acontecerá com ela.

Com as mulheres pobres, sim. Para elas, abortar significa correr o risco de ser presa como criminosa e significa correr o risco de morrer. Como uma clínica segura, com boas condições sanitárias e profissionais preparados, custa entre 6 e 17 salários mínimos, ela só poderá se arriscar a esquemas muito inseguros. A cada ano, há mais de 200 mil atendimentos no Sistema Único de Saúde (SUS)por complicações pós-aborto, a maioria deles por procedimentos induzidos. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), são realizados mais de 1 milhão de abortos inseguros por ano no Brasil. O aborto é a quinta causa de mortalidade materna no país."

 

Mais outro texto do mesmo, cheio de falácias e dados inflados.

 

Se é para legalizar um crime porque rico sai impune e o pobre não, vamos legalizar o assassinato, o roubo, a corrupção.

 

No mais, refutando a canalhice de números fictícios para atingirem os idiotas em prol da agenda abortista:

 

 

Spoiler

 

1º Mito: são realizados milhões de abortos e muitas mulheres morrem neles.

Quando na década de 1960 as organizações pró-aborto nos EUA elaboraram sua estratégia para legalizar este crime, o primeiro mito que criaram foi sobre os supostos milhões de abortos e as supostas milhares de mortes de mulheres por eles causadas. Como sabemos que isto foi uma mentira estratégica deliberada? Dentre outros motivos, porque ela, tempos depois, foi revelada por um de seus autores: o médico Bernard Nathanson[1].

O Dr. Nathanson foi um ginecologista e obstetra ligado à Planned Parenthood: a principal instituição promotora do aborto nos EUA – nascida inicialmente como uma instituição de planejamento familiar com finalidades eugênicas. Cabe aqui colocar este ponto antes de voltar ao assunto do tópico. O movimento feminista nos EUA na primeira metade do século passado tinha forte caráter eugenista. Influenciadas pelas teorias de inferioridade de raças e necessidade de eliminação de deficientes, as feministas defendiam que pessoas com alguma disfunção física ou mental deveriam ser impedidas de reproduzir.

Na segunda metade do século XX, o aborto tornou-se a estratégia para alcançar tais objetivos e não é à toa que os fetos abortados entre mulheres negras ou com alguma deficiência ocorrem em proporção muito maior do que quaisquer outras categorias no Ocidente (Levitt[2] e Goldhagen[3]).

Dr. Nathanson nos anos 1970 presenciou os avanços da fetologia e da cirurgia intra-uterina até se dar conta do óbvio: se o feto era um paciente, evidentemente ele tinha os mesmos direitos de qualquer paciente, dentre eles o principal: viver. Isto foi o início de uma profunda conversão moral que levou o Dr. Nathanson às fileiras do movimento pró-vida (e uma posterior conversão religiosa). Vejamos suas próprias palavras:

Serviram-nos de base duas grandes mentiras: a falsificação de estatísticas e pesquisas que dizíamos haver feito… Quando mais tarde os pró-abortistas usavam os mesmos “slogans” e argumentos que eu havia preparado em 1968, ria muito porque eu havia sido um de seus inventores e sabia muito bem que eram mentiras. É uma tática importante. Dizíamos, em 1968, que na América se praticavam um milhão de abortos clandestinos, quando sabíamos que estes não ultrapassavam os cem mil, mas esse número não nos servia, e multiplicamos por dez para chamar a atenção. Também repetíamos constantemente que as mortes maternas por aborto clandestino se aproximavam de dez mil, quando sabíamos que eram apenas duzentas, mas esse número era muito pequeno para a propaganda. Esta tática do engano e da grande mentira que se repete constantemente acaba sendo aceita como verdade. Nós nos lançamos para a conquista dos meios de comunicação social, dos grupos universitários, sobretudo das feministas. Eles escutavam tudo o que dizíamos, inclusive as mentiras, e logo divulgavam pelos meios de comunicação social, base da propaganda[4].

No Brasil utiliza-se o mesmo expediente fraudulento. No início de 2012 houve a bombástica notícia de que peritas da ONU haviam denunciado que a legislação brasileira, ao criminalizar o aborto, era responsável pela morte de 200.000 mulheres por ano em todo o país. Impressionou o tom de arrogância da perita Patricia Schulz[5]:

A entidade realizou seu exame sobre a situação das mulheres no Brasil e não poupou críticas ao governo. “O que é que vocês vão fazer com esse problema político enorme que tem?”, cobrou durante a plenária a perita suíça Patricia Schulz. Ela foi ainda mais enfática. Schulz lembrou que em 2007 a ONU já havia cobrado do Brasil que a criminalização do aborto fosse revisada pelo governo. “Mas lamentavelmente não vimos progressos e os esforços fracassaram”, declarou. “Essa é uma questão muito preocupante. São 200 mil mortes por ano e essa alta taxa tem uma relação direta com a criminalização do aborto”, disse.

Ok. Vejamos como se descontrói esta história da carochinha:

A declaração da ONU data do início de 2012, portanto ela somente poderia se referir a dados de 2010, já que os dados de 2011 ainda não estavam sequer coletados por completo. Em 2010 morreram 476.792 mulheres no Brasil, das causas mais diversas. Vejamos a coluna de óbitos ampliada:

FONTE: IBGE[6]

Coluna ampliada:

 

Período

Mulheres

2003

411.555

2004

421.059

2005

416.482

2006

430.373

2007

437.913

2008

447.981

2009

461.018

2010

476.792

2011

492.887

Já os óbitos de mulheres em idade fértil[7] foram 66.497 em 2010. Vejamos:

FONTE: DATASUS[8]

Coluna ampliada

 

 

TOTAL

66.497

Região Norte

5.046

Região Nordeste

17.703

Região Sudeste

29.142

Região Sul

9.572

Região Centro-Oeste

5.034

 

Ora, partindo do princípio elementar de que é impossível uma mulher em idade não-fértil falecer por causa de um aborto (já que este presume gravidez), temos então que a estatística da ilustre (in)perita nada mais é que uma fraude grosseira. Para o número ser correto, teríamos que presumir que todas as mortes de mulheres em idade fértil no país decorrem do aborto (excluindo-se acidentes de carro, homicídios, doenças, afogamento, suicídio, etc.) e ainda assim seria necessário encontrar mais de 130.000 cadáveres para fechar a conta.

Este tipo de fraude estatística[9] não é exceção[10]. Ela faz parte do modus operandi da militância abortista desde a década de 1960. Um outro expediente é misturar deliberadamente a estatística de abortos espontâneos com abortos provocados. Estima-se que até 25% das gestações não não cheguem até o fim[11]. O Brasil tem perto de três milhões de nascimentos com vida por ano[12], conforme a tabela abaixo:

Abrangência: Brasil | Unidade: pessoas

 

Período

Total

2003

2.822.462

2004

2.818.918

2005

2.880.877

2006

2.803.938

2007

2.755.371

2008

2.798.042

2009

2.764.642

2010

2.760.961

2011

2.824.776

 

Isto permite inferir (pois não há prova empírica exata) que talvez até um milhão de gestantes sofram aborto espontâneo anualmente. Pois bem, é daí que surge outro número mágico: o de um milhão de abortos realizados. Realizados uma ova! São (presumivelmente) um milhão de abortos naturais[13] [14]. Trata-se, portanto, de abortos que nada têm a ver com procedimentos voluntários.

Quando confrontada por estes dados, a militância abortista apela para o expediente derradeiro: a legislação anti-aborto geraria ocultação ou sub-notificação das ocorrências. Deixando de lado o absurdo de que as supostas 200.000 mortes por aborto implicariam no desaparecimento de mais de 130.000 cadáveres (onde estão enterrados? Cadê a Comissão da Verdade para averiguar isto?), pergunta-se: se os dados sobre abortos e mortes em procedimentos abortivos são tão ocultos assim, por qual mistério insondável eles só se revelam aos olhos da militância abortista? Por que os abortistas não mostram ao mundo sua metodologia de cálculo e base de dados? Seria a origem de seus números um segredo esotérico ao qual somente os iniciados podem ter acesso? Teriam os abortistas acesso a tais informações mediante uma revelação sobrenatural, a qual não pode ser explicada em detalhes aos infiéis, os quais apenas têm o direito de saber a mensagem, mas sem ter o direito de questionar a fonte? E essa gente ainda tem o desplante de se dizer “a favor da ciência” e de acusar seus adversários de dogmáticos e fanáticos [15].

Mas, no fim das contas, quantas mulheres de fato morrem após realizarem o aborto “planejado” no Brasil? Os dados do DATASUS são bem claros: no ano de 2011 foram 135 mortes. Confira:

Óbitos mulheres idade fértil por Capítulo CID-10 segundo Região

Capítulo CID-10: XV. Gravidez parto e puerpério

Grupo CID-10: Gravidez que termina em aborto

Tipo causa obstétrica: Morte materna obstétrica direta

Período: 2011

 

TOTAL

135

135

 

 

Região Norte

16

16

Região Nordeste

45

45

Região Sudeste

58

58

Região Sul

8

8

Região Centro-Oeste

8

8

Fonte: DATASUS (https://tabnet.datasus.gov.br/cgi/tabcgi.exe?sim/cnv/mat10uf.def).

Dessas 135 mortes, podemos refinar mais a pesquisa, pois esse número abrange situações como a gravidez ectópica (quando o embrião aloja-se em local impróprio, normalmente nas trompas de falópio, sendo necessário retirá-lo numa cirurgia de risco), por exemplo, que não teriam qualquer relação com a legalização do aborto, visto que se trata de hipótese de “aborto legal”. São as situações de morte por tentativa de aborto que os militantes da legalização dizem querer impedir. Mas quanto elas são afinal? Eis a resposta (de novo do DATASUS):

Óbitos mulheres em idade fértil, segundo Região
Grupo CID-10: Gravidez que termina em aborto
Categoria CID-10: O07 Falha de tentativa de aborto
Período: 2011

                 TOTAL

9

Região Norte

2

Região Nordeste

3

Região Sudeste

4

É isso mesmo. No ano de 2011 faleceram NOVE mulheres por tentativa de aborto ao longo dos oito milhões de quilômetros de território nacional (sendo que em duas regiões não houve registro de qualquer morte: Centro-oeste e Sul)[16].

Recentemente foi noticiado nacionalmente o falecimento de uma mulher atingida em cheio por um raio ao entrar na água enquanto chovia[17]. Segundo a Scientific American, ocorrem 132 mortes por ano no Brasil em razão desta causa, sendo que a chance de uma mulher ser atingida é dez vezes menor que a de um homem[18], no que se pode estimar em doze falecimentos por ano o número de mulheres vitimadas por raios.

É exatamente isto o que você acabou de ler: a possibilidade de uma mulher falecer vitimada por um raio é maior do que em razão de um procedimento abortivo.

O fato é que não existe fonte ou dado algum que embase o alegado pela militância abortista. Como já explicado nas palavras do Dr. Nathanson, estamos diante apenas de mentiras propagandísticas com a função política de legalizar homicídios.

Para encerrar esta primeira parte, é impossível não fazer uma analogia entre a ideologia abortista e a ideologia comunista quando se trata de escolher quais vítimas merecem encômios e lágrimas. Comunistas têm total desprezo pelas 100 milhões de pessoas que massacraram ao longo do século XX, mas ao mesmo tempo pranteiam de maneira escandalosa os seus falecidos, mesmo tendo sido mortos em número muito menor aos que mataram. A mesma coisa ocorre na mentalidade abortista, onde a morte de um reduzido número de mulheres gera mais escândalo que os mais de quarenta milhões de abortos realizados num único ano (2008), conforme a Organização Mundial de Saúde[19].


[1]Médico fundador da NARAL (National Abortion and Reproductive Rights Action League – Liga de Ação Nacional dos Direitos Reprodutivos).https://pt.wikipedia.org/wiki/Bernard_Nathanson. Esclareça-se que o Wikipedia está sendo citado como meio do leitor não familiarizado com o assunto inteirar-se sobre quem foi o Prof. Nathason. Todavia (esclarecimento importante aos mais maliciosos) a enciclopédia livre não foi, de maneira alguma, a fonte principal deste artigo.

[2] Freakonomics, editora Campus, 2007.

[3] Fascismo de Esquerda, editora Record, 2009.

[6] https://seriesestatisticas.ibge.gov.br/series.aspx?no=10&op=0&vcodigo=RC81&t=obitos-ocorridos-ano-sexo. A coleta de dados é feita mediante a obrigatoriedade dos cartórios de registros civis de pessoas naturais enviarem a cada três meses os dados sobre nascimentos, casamentos e óbitos, conforme previsto na Lei de Registros Públicos (Lei. 6.015/73) em seu artigo 49.

[7] Abrange mulheres de 10 a 49 anos. Videhttps://tabnet.datasus.gov.br/cgi/sim/mat10descr.htm

[9] Quando os números mentirosos de Patricia Schulz foram denunciados (vide artigo de Reinaldo Azevedo no website https://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/a-grande-mentira-sobre-as-200-mil-mulheres-que-morreriam-em-decorrencia-do-aborto-pior-o-governo-brasileiro-ajuda-a-espalhar-a-falacia/), houve uma tentativa de se dizer que a mídia havia entendido de maneira equivocada as palavras da “perita”, a qual teria na verdade aludido a 200.000 internações hospitalares ao invés de 200.000 abortos. Qual foi a prova de que esta realmente foi a declaração da suíça? Um relatório oficial? Anais de congresso? Nada disso. Uma pessoa que supostamente a conhece postou no facebook a informação, como foi noticiado no site https://www.viomundo.com.br/denuncias/ministro-padilha-o-erro-nao-foi-da-onu-e-sim-do-estadao.html, ou seja, fonte não-oficial oriunda de terceiros, publicada em rede social. Atribuir algum crédito a isto é excesso de benevolência.

[10] Infelizmente não consegui encontrar as fontes, mas recordo-me bem de matérias da revista Claudia e do jornal O Globo falando respectivamente em 250.000 e 400.000 mortes anuais de mulheres por aborto.

[13] Aproveite-se o ensejo para refutar uma outra falácia do abortismo: a de que não há problema moral em legalizar o aborto,  já que se trata de fenômeno que ocorre naturalmente. A acefalia de tal raciocínio pode ser demonstrada pelo seguinte exemplo analógico: a morte é um fato natural, então neste caso não haveria problema algum em descriminalizar o homicídio.

[14] É possível que este número seja maior, pois muitos desses abortos espontâneos ocorrem no primeiro para o segundo mês de gestação, sendo que por vezes a mulher sequer fica ciente da gravidez, achando que a breve suspensão da menstruação foi uma mera irregularidade temporária de seu ciclo.

[15] Os expedientes empregados pelos abortistas quando questionados sobre suas fontes chegam a ser cômicos. No debate pelo Portal IG (https://www.youtube.com/watch?v=XUoDRy0bjVo) entre o Prof. Hermes Nery (pró-vida) e uma defensora da legalização do aborto, enquanto o primeiro estava sempre consultando suas anotações e fontes, sua contendora nada tinha em mãos e alegou (aos 7’ e 30” de programa) que havia deixado seu material com indicação das fontes “ali dentro” (apontando para os bastidores do programa). Frise-se que o programa teve três intervalos e em nenhum deles a distinta senhora teve a idéia de buscar seu material ou pedir a alguém que o fizesse. No fim das contas, não citou fonte alguma com precisão.

[16] Dependendo dos parâmetros utilizados, o DATASUS também pode informar números ainda mais baixos: 97 e 7 eventos para óbitos em geral e óbitos por tentativa de aborto, respectivamente. Optou-se aqui pelos valores mais altos, até para deixar claro a opção deste artigo pela honestidade intelectual, sem buscar os dados que mais favoreçam as idéias aqui expostas.

 

 

Spoiler

 

O aborto é um crime covarde e trágico que implica em matar um ser humano inocente no seio de sua mãe, trazendo para essa graves conseqüências físicas e psicológicas, que repercutem em sua família e na sociedade atentando contra a garantia constitucional da inviolabilidade da vida e a dignidade da pessoa humana ( vide arts. 5º, caput e 1º, III, da Constituição Federal).

Nas breves considerações que seguem procuraremos nos ater aos argumentos centrais da campanha que vem sendo divulgada no corrente ano de 2005, pelo Governo Federal, objetivando a "legalização do aborto no Brasil", que poderiam ser assim sintetizados: (a) suposto elevado número de abortos clandestinos no Brasil; (b) suposto elevado número de complicações e mortes maternas decorrentes; (c) verba que é gasta no âmbito do SUS (Sistema Único de Saúde) com tais atendimentos.

O número de abortos no Brasil

Ao ser lançada a Política Nacional de Direitos Sexuais e Direitos Reprodutivos, em 22 de março de 2005, a agência de notícias do Ministério da Saúde afirmou: "Segundo estimativas da OMS (Organização Mundial de Saúde), no Brasil, 31% das gravidezes terminam em abortamento. Todos os anos ocorrem de acordo com as estimativas, cerca de 1,4 milhão de abortamentos espontâneos e/ou inseguros, com uma taxa de 3,7 abortos para 100 mulheres de 15 a 49 anos"

O então Ministro da Saúde referiu essa cifra, de "1,4 milhão de abortamentos espontâneos e/ou inseguros", em debate realizado no dia 7 de março de 2005 no auditório do jornal "Folha de São Paulo".

Todavia, não esclareceu o Sr. Ministro, nem esclarece o Ministério da Saúde, qual o documento e/ou fonte da OMS em que consta tal número e qual a pesquisa e/ou estudo que o fundamentam.

O que se sabe é que, de há muito, os lobistas do aborto aumentam (no Brasil e no mundo) os números respectivos, para tentar chegar aos seus intentos, inclusive valendo-se de citações não autorizadas e sem base, cuja fonte seria a OMS - Organização Mundial da Saúde.

No início da década de 1990, atribuía-se a relatório da OMS a existência de mais de três milhões de abortos anuais da Brasil (um absurdo, pois nos Estados Unidos da América, onde o aborto é amplamente legalizado desde 1973 e cuja população supera em mais de 100 milhões de habitantes a nossa, os números anuais de abortos situam-se, de há muito, ao redor de 1.550.000.)

Impressionada com os números que eram divulgados, a Drª Zilda Arns Neumann, coordenadora da Pastoral da Criança da CNBB, formulou consulta à repartição regional da OMS, a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), tendo recebido por fax resposta, que segue em tradução livre do espanhol:

1. A Organização Mundial de Saúde e a Organização Pan-Americana de Saúde não auspiciaram, financiaram nem realizaram qualquer estudo ou investigação sobre abortos no Brasil.

2. Tampouco temos conhecimento de algum estudo ou investigação que tenha sido feito com bases cientificamente sólidas e cujos resultados possam extrapolar-se confiavelmente para todo o país.

3. Em algumas publicações oficiais da OMS ou da OPAS, publicam-se informações de fontes nacionais, também oficiais. Porém, neste caso não temos conhecimento de se haver feito com informação referente ao Brasil e de âmbito nacional.

4. Faz três ou quatro anos, um professor brasileiro fez uma publicação jornalística com dados sobre abortos, assinalando que era uma informação da Organização Mundial de Saúde. Nessa oportunidade nossa Representação enviou uma nota esclarecedora, no sentido do exposto nos pontos anteriores [...].

5. Lamentavelmente, não é a primeira vez que, levianamente, se toma o nome da Organização Mundial de Saúde e/ou da Organização Pan-Americana de Saúde para dar informações que não emanam dessas instituições." (destacamos; o texto é subscrito pelo Dr. David Tejada-de-Rívero.)

Verifica-se, pois, que o suposto número de abortos espontâneos e/ou provocados no Brasil, que vem sendo divulgado pelo Ministério da Saúde, deve ter sua fonte detalhadamente explicitada e analisada, devendo tal Ministério deixar de divulgar números inconsistentes em tão grave matéria, que importa em matar seres humanos (mulheres e homens) em suas fases iniciais de vida e/em afetar gravemente a saúde física psíquicas das mulheres que se submetem a um aborto provocado.

A tática de aumentar enormemente o número suposto de abortos provocados, bem como o de mortes maternas decorrentes, é estratagema antigo, como consta de pronunciamento do Dr. Bernard Nathanson, ginecologista e obstetra norte-americano, uma das maiores lideranças nos anos 60 e 70 no lobby pela legalização do aborto nos EUA e que, a partir de estudos de embriologia, em que foi constatando que o feto desenvolve uma vida com semelhanças à da criança fora do útero, começou a se questionar sobre sua prática abortista, sendo atualmente defensor da vida desde o início de sua existência, ou seja, desde a concepção. Diz o Dr. Bernard Nathanson a propósito da manipulação e aumento dos números relativos a aborto:

"É uma tática importante. Dizíamos, em 1968, que na América se praticavam um milhão de abortos clandestinos, quando sabíamos que estes não ultrapassavam de cem mil, mas esse número não nos servia e multiplicamos por dez para chamar a atenção. Também repetíamos constantemente que as mortes maternas por aborto clandestino se aproximavam de dez mil, quando sabíamos que eram apenas duzentas, mas esse número era muito pequeno para a propaganda. Esta tática do engano e da grande mentira se se repete constantemente acaba sendo aceita como verdade. Nós nos lançamos para a conquista dos meios de comunicações sociais, dos grupos universitários, sobretudo das feministas. Eles escutavam tudo o que dizíamos, inclusive as mentiras, e logo divulgavam pelos meios de comunicações sociais, base da propaganda." (Conferência realizada no Colégio Médico de Madrid, em 5 de novembro de 1982, intitulada: "Eu pratiquei cinco mil abortos", publicada pela revista Fuerza Nueva).


Os números de mortes maternas decorrentes de aborto no Brasil

Um dos pilares da campanha abortista, é que o aborto provocado praticado fora da lei, o seria em condições precárias e importaria em morte de muitas mulheres, fazendo-se referência a milhares, quando não a dezenas ou centenas de milhares mortes! Esse argumento agride fortemente a realidade dos fatos.

Os dados disponíveis no SUS (Sistema Único de Saúde - vide http: //www.datasus.gov.br) , informam para os anos de 1996 a 2002, números que vão de no máximo 197 (no ano de 1997) a no mínimo 115 (no ano de 2002) de "mulheres mortas em gravidez que terminou em aborto":

Ano / Número de mulheres mortas em gravidez que terminou em aborto        

1996     1997      1998    1999    2000      2001    2002   

146      163      119      147      128      148      115     

Conforme metodologia que parece vem sendo seguida pelo SUS, como constante dos dados a que nos referiremos abaixo, os números de mortes maternas acima, parecem se referir não só a abortos clandestinos provocados, mas também aos demais, como espontâneos e praticados "por razões médicas".

Além disso, estudo abrangendo o período de 1980 a 1995, publicado na "Revista Panamericana de Salud Pública/ Pan American Journal of Public Health" (Volume 7, Number 3, March 2000, pp. 168-172), de autoria de Lima B.G. d. C.), intitulado "Mortalidade por causas relacionadas ao aborto no Brasil: declínio e desigualdades espaciais", chega, dentre outras, à conclusão de que:

"os coeficientes de mortalidade por causas relacionadas ao aborto têm decrescido continuamente no Brasil." (destacamos) O decréscimo de tais coeficientes de mortalidade é muito expressivo, pois a região que apresentou menor índice de queda foi o Nordeste, com diminuição de 38%. O autor busca possíveis causas para tão expressiva redução, descartando como improvável a hipótese de piora na qualidade das notificações de óbitos, ressaltando que o "SUS tem conseguido avanços no campo de informações em saúde". Cabe mencionar que o autor sinaliza como possível caminho para a solução do problema do aborto a melhora do "nível educacional geral".

Atendimentos no SUS decorrentes de aborto

O Governo Federal tem divulgado cifras de mais de 240.000 casos de atendimentos anuais no SUS decorrentes de abortos espontâneos e outras situações, designadas por "aborto por razões médicas" e "outras gravidezes que terminam em aborto" .

Aprofundando-se a pesquisa nos sites disponíveis, verifica-se que os números relativos a atendimentos relacionados a abortos no SUS, são divididos em três itens: "Aborto espontâneo"; "Aborto por razões médicas"; "outras gravidezes que terminam em aborto". No ano de 2004, por exemplo, de um total de 252.825 atendimentos no SUS, relacionados a abortos, mais da metade foram devidos a abortos espontâneos (127.065) e os restantes, divididos em 124.160 para "outras gravidezes que terminam em aborto" (expressão cuja abrangência deveria ser fundamentadamente explicitada, eis que, até mesmo em razão dos conceitos técnicos utilizados para "morte materna" [1], parece, ao menos em princípio, possível não se restringir aos casos de aborto provocado fora das hipóteses legais de exclusão da pena) e 1.600 para "aborto por razões médicas".

Uma primeira análise da evolução desses números (no datasus), no período de 1998 a 2004, parece apontar para a necessidade de um aprofundamento do exame de fontes e causas, pois há um expressivo crescimento do número de atendimentos de 1998 (89.970) a 2004 (127.065), ou seja aumento de 41,23% , devidos a abortos espontâneos e decréscimo de 12,10% dos atendimentos devidos a "outras gravidezes que terminam em aborto", no mesmo período de 1998 (139.194) a 2004 (124.160). Já os abortos "por razões médicas", decaem abruptamente de 1998 (2508) a 2001 (878), voltando a subir após este ano, em 2002 (946) e mais que dobrando em 2003 (1920).

De qualquer modo, conforme divulgação constante da Biblioteca Virtual da Saúde (www.bvs.gov.br), de um total de 247.884 atendimentos no SUS, no ano 2000, relacionados a abortos espontâneos e por outras causas (nas quais estariam inseridos os abortos provocados), houve 67 "óbitos hospitalares", ou seja número incomparavelmente menor que o que costuma ser divulgado.

O aborto provocado aumenta o risco de morte materna e, ao menos potencialmente, causa graves danos à saúde física e psíquica da mulher.

Os graves danos físicos e psicológicos decorrentes do aborto provocado são conhecidos internacionalmente sob a designação de "síndrome pós-aborto."

A propósito, veja-se o artigo "O que é a Síndrome Pós Aborto ?", de Wanda Franz, PhD, Professora Associada de Recursos Familiares da Universidade de West Virgínia, Morgantown,WV 26505, U.S.A., traduzido do "National Right To Life News 14(1):1-9,1987 - What ist Post-Abortion Syndrome ?" , por Herbert Praxedes, Médico e Professor Titular do Departamento de Medicina Clínica da Faculdade de Medicina da Universidade Federal Fluminense - UFF.

No dia 15 de junho de 2005, promovida pela Associação das Mulheres em Acção, foi realizada em Lisboa, Portugal, a conferência "A Realidade Ibérica da Saúde Sexual e Reprodutiva", na qual foi um dos oradores o professor catedrático e psiquiatra espanhol Aquilino Lorente, que afirmou: "As conseqüências de um aborto para a mulher são muitíssimo graves, elas passam a sofrer de stress crônico, a taxa de suicídio aumenta e as depressões não respondem aos fármacos". O psiquiatra Pedro Afonso, do Hospital Júlio de Matos, contou um pouco da sua experiência como médico e como voluntário no centro de apoio a mulheres grávidas e mães de risco Sta. Isabel, na capital portuguesa:"Um aborto acarreta sempre muitos riscos físicos e psíquicos para as mulheres." Também se manifestou, a espanhola Esperanza Moreno, de 38 anos, que colaborou no primeiro livro editado na Espanha com testemunhos de mulheres que abortaram e disse: "Abortei há 11 anos, era solteira e já tinha um filho. Foi a pior experiência da minha vida, ainda hoje sofro do sindroma pós-aborto . . . As clínicas parecem matadouros e nós cordeiros. Estamos sozinhas, angustiadas, envergonhadas, sentimos culpa e nunca mais esquecemos a experiência"(. Fonte: Portugal Diário, 15/06/2005)

Além disso, mesmo nos países desenvolvidos e onde é legalizada a prática do aborto provocado, este importa sempre em um agravamento do risco de vida para a mulher, conforme consta em parecer da Dra. Marli Virgínia Gomes Macedo Lins e Nóbrega, Ginecologista e Obstetra, que refere estudo realizado na Finlândia, com mulheres entre 15 e 49 anos de idade, no período compreendido entre os anos de 1987 a 2000, publicado no dia 10 de março de 2004, no Jornal Americano de Ginecologia e Obstetrícia, no qual ficou constatado "que as mulheres têm 2,95 mais chance de morrer de aborto do que de um parto" e que "a prática de qualquer abortamento aumenta significativamente o risco de mortalidade para a mulher mesmo em países desenvolvidos e onde essa prática é legalizada." (destacamos)

Conclusão

Em razão do exposto é de se concluir que:

a) os números que vêm sendo utilizados pelo Governo Federal em sua campanha pela legalização do aborto no país são inadequados, pois misturam abortos espontâneos com provocados, realidades inteiramente distintas e inassimiláveis tanto do ponto de vista jurídico, como ético, moral e médico; além disso, não são confiáveis, pois não explicitam a base estatística, sendo já conhecidos e documentados casos anteriores de indevida e desautorizada utilização do nome da OMS - Organização Mundial da Saúde na campanha abortista;

B) os dados disponíveis do Sistema Único de Saúde - SUS e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE, apontam, nas últimas décadas, para uma contínua e expressiva  redução da taxa de mortalidade materna decorrente de aborto no Brasil, sendo o último dado oficial disponível (sem projeções aleatórias), para o ano de 2002, o número de 115 mortes maternas decorrentes de abortos (aí incluídos abortos espontâneos e provocados);

c) o aborto provocado, mesmo nos países desenvolvidos e onde essa prática é legalizada, constitui fator de agravamento de risco de  mortalidade materna, além de, ao menos potencialmente, causar graves  danos à saúde física e psíquica da mulher;

d) as políticas públicas devem se basear em informações claras, seguras e precisas, o que não é o caso da campanha do Governo Federal com vistas à legalização do aborto, que, dentre outras  questões, omite o número crescente de internações no SUS devidos a abortos espontâneos, que no ano de 2004 superaram mais da metade do número de internações por abortamento em geral;

e) as verbas públicas, decorrentes do trabalho de toda a sociedade, em razão de comandos constitucionais e imperativos éticos, devem ser  direcionadas, atendidos, dentre outros, o princípio da moralidade  (vide art. 37, caput, da Constituição Federal), para a melhor qualidade de vida de todos e não para matar inocentes no início de suas vidas, garantindo a Constituição Federal a "inviolabilidade do direito à vida", a "dignidade da pessoa humana" e a promoção do "bem de todos sem preconceitos . . . e quaisquer outras formas de discriminação" (vide art. 5; caput,art. 1º, III e art. 3º, IV), não sendo admitida no país a pena de morte ("salvo em caso de guerra declarada"), até mesmo para os piores crimes e criminosos (vide art. 5º, XLVII, "a", da Constituição Federal);

f) considerando os graves riscos para a vida e a saúde da mulher e o conteúdo "humanicida" do aborto provocado, que mata intencionalmente  mulheres e homens inocentes nas fases iniciais de suas vidas, as políticas e verbas públicas, no caso, deveriam ser direcionadas no sentido de uma educação contendo valores tendentes a superar a banalização da relação sexual e a inseri-la na construção de um projeto de vida pessoal, familiar e social.

Rio de Janeiro, 09 de agosto de 2005.

Paulo Silveira Martins Leão Júnior Advogado Presidente da União dos Juristas Católicos do Rio de Janeiro  Herbert Praxedes Médico e Professor Titular do Departamento de Medicina Clínica da Faculdade de Medicina da Universidade Federal Fluminense - UFF

Dernival da Silva Brandão Médico especialista em Ginecologia e Membro Emérito da Academia Fluminense de Medicina.
 

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[1] No "datasus", nos "Indicadores de mortalidade", quadro C.3 "Razão da mortalidade materna", constam esclarecimentos sobre "Taxa de Mortalidade materna", dos quais transcrevemos os dois itens abaixo:

1 - Conceituação  

Número de óbitos femininos por causas maternas, por 100 mil nascidos vivos, na população residente em determinado espaço geográfico, no ano considerado.

Morte materna, segundo a 10ª Revisão da Classificação internacional de Doenças (CID-10), é a morte de uma mulher durante a gestação ou até 42 dias após o término de gestação, independentemente da duração ou da localização da gravidez, devida a qualquer causa relacionada com ou agravada pela gravidez ou por  medidas em relação a ela, porém não devida a causas acidentais ou incidentais".

As mortes maternas correspondem ao Capítulo XV da CID-10 "Gravidez, Parto e Puerpério" (excluídos os códigos O96 e O97) , acrescentando-se as mortes maternas, mas que se classificam em outros capítulos da CID, especificamente:

(i)  doença causada pelo HIV (B20-B24), desde que a mulher esteja grávida no momento da morte ou tenha estado grávida até 42 dias antes da morte;

(ii) necrose pós-parto da hipótese (E23,0); (iii) osteomalácia puerperal (M83.0);

(IV) tétano obstétrico (A34); e

(v) transtornos mentais e

comportamentais associados ao puerpério (F53).

A CID-10 estabelece ainda os conceitos de: morte materna tardia, decorrente da causa obstétrica, ocorrida após 42 dias e menos de um ano depois do parto (código O96); e morte materna por  seqüela de causa obstétrica direta, ocorrida um ano ou mais após o parto (código O97).

2 - Interpretação

Estima a freqüência de óbitos femininos atribuídos a causas ligadas à gravidez, ao parto e ao puerpério, em relação ao total de  nascidos vivos. O número de nascidos vivos e adotado com uma aproximação do total de mulheres grávidas (Organização Mundial  de Saúde Classificação Internacional de Doenças - CID-10 4 ed. v.2 São Paulo: EDUSP, 1998. p. 138).

Reflete a qualidade da assistência à saúde da mulher. Taxa elevadas de mortalidade materna estão associadas à insatisfatória prestação de serviços de saúde a esse grupo.

 

 

Spoiler

 

Escrevi naquele post sobre a novela “Amor à Vida” (mas nem tanto…) que sabia por que a militância pró-aborto mentia tanto sobre o número de mulheres mortas, mas acabei não explicitando o motivo. Ele é escandalosamente claro. É preciso haver uma razão moralmente forte para justificar a eliminação dos fetos. Então se cria essa falácia. Assim, uma opinião que é de matriz ideológica ganha um verniz humanitário. Por isso pilantras afirmavam, até o ano passado, que morriam, a cada ano, 200 mil mulheres vítimas de aborto. Não chegam a duas mil, como já escrevi, as que morrem em decorrência da gravidez — e o aborto, natural ou espontâneo, responde por 5% desse total. Façam as contas.

Igualmente fantasiosa é a história de que se faz 1,5 milhão de abortos clandestinos por ano no país. Por clandestinos, não há notificação. Sem notificação, o resto é chute. Ou alguém calcula o número de aborto por estimativa? Ora… Mas pensemos um pouco mais. Como sabem os médicos, cerca de 30% das fecundações não prosperam. São os abortos espontâneos, muitos deles nem mesmo percebidos pelas mulheres porque ocorrem logo nos primeiros dias. Por ano, nascem no Brasil, estima-se, 2,8 milhões de crianças. Pois bem, se nasce esse número e se os abortos provocados chegassem a 1,5 milhão, deveríamos concluir, então, que a soma dessas duas grandezas (4,3 milhões) corresponderia àqueles 70% que sobreviveram ao aborto espontâneo, certo? Não percam o fio.

Se, pois, 4,3 milhões de concepções correspondem a apenas 70%, os 100% somariam 6,142 milhões. Em 2010, a população feminina entre 15 e 49 anos somava, segundo o IBGE (dados de 2010), 53.675.289 mulheres. Assim, teríamos de concluir que, todo ano, 11,44% delas engravidariam. Isso é uma alucinação! Cada um defenda a causa que quiser. Essa gente deveria ter um pouco de pudor e fazer com que a sua convicção convivesse minimamente com a matemática. Querem eliminar os fetos? Pois que tenham a coragem de fazer a defesa dessa eliminação de cara limpa, sem inventar números que não resistem a um confronto mínimo com a realidade.

 

 

Spoiler

 

Sim, queridos, Tio Rei vai para a praia, fica com os pés na areia, mas jamais com a cabeça nas nuvens. Estávamos lá eu e meu iPad (cuidado com protetor solar gel…) navegando aqui e acolá, e eis que leio a seguinte reportagem, de Jamil Chade, de Genebra, correspondente do Estadão (íntegra aqui):
“O governo de Dilma Rousseff foi colocado contra a parede ontem por peritos da ONU, que acusam o Executivo de falta de ação sobre a morte de 200 mil mulheres a cada ano por causa de abortos de risco. Eles pedem que o País supere suas diferenças políticas e de opinião para salvar essas vítimas.
A entidade apresentou seu exame sobre a situação das mulheres no Brasil e não poupou críticas ao governo. “O que é que vocês vão fazer com esse problema político enorme que têm?”, cobrou a perita suíça Patricia Schulz. Para os especialistas, a criminalização do aborto está ligada à alta taxa de mortes por ano.”

(…)

É mesmo, é? Caberia uma pergunta de saída: quem é a ONU para “colocar o governo contra parede” num assunto como esse? Instituíram, por acaso, o governo mundial e não me encontraram para dar o recado? Teria eu bebido muita caipirinha e não entendido a mensagem? Acho que não… Mas isso importa pouco agora. O que me incomoda é a mentira estúpida veiculada logo na segunda linha do texto. É MENTIRA COMPROVÁVEL ESSA HISTÓRIA DE QUE MORREM 200 MIL MULHERES POR ANO POR CAUSA DE “ABORTOS DE RISCO”. Em outros tempos, um número como esse seria submetido à matemática elementar. Hoje em dia, tudo pode. Mas como se chegou a ele?

Essa é a conta que fazem os abortistas e aborteiros confessos — caso de Eleonora Menicucci — e acaba sendo admitida como oficial pelo próprio governo, o que é de lascar. O Estadão — e quase toda a imprensa — fica devendo a seus leitores a correção dessa barbaridade. Por que digo isso?

Comecemos pelo óbvio: INEXISTE UMA BASE DE DADOS QUE PERMITA DIZER QUANTAS MULHERES MORREM EM DECORRÊNCIA DE ABORTOS DE RISCO. Logo, de onde tiram os números? Mas isso, se querem saber, é o de menos. O maior escândalo vem agora.

Em 2010, o Censo, do IBGE, passou a investigar a ocorrência de óbitos de pessoas que haviam residido como moradoras do domicílio pesquisado. ATENÇÃO! Entre agosto de 2009 e julho de 2010, foram contabilizadas 1.034.418 mortes, sendo 591.252 homens (57,2%) e 443.166 mulheres (42,8%). Houve, pois, 133,4 mortes de homens para cada grupo de 100 óbitos de mulheres.

Vocês começam a se dar conta da estupidez fantasiosa daquele número? Segundo o Mapa da Violência (aqui), dos 49.932 homicídios havidos no país em 2010, 4.273 eram mulheres. Muito bem: dados oficiais demonstram que as doenças circulatórias respondem por 27,9% das mortes no Brasil — 123.643 mulheres. Em seguida, vem o câncer, com 13,7% (no caso das mulheres, 60.713). Adiante. Em 2009, morreram no trânsito 37.594 brasileiros — 6.496 eram mulheres. As doenças do aparelho respiratório matam 9,3% dos brasileiros — 41.214 mulheres. As infecciosas e parasitárias levam outros 4,7% (20.828). A lista seria extensa.

Agora eu os convido a um exercício aritmético elementar. Peguemos aquele grupo de 443.166 óbitos de mulheres e subtraiamos as que morreram assassinadas, de doenças circulatórias, câncer, acidentes de trânsito, doenças do aparelho respiratório, infecções (e olhem que não esgotei as causas). Chegamos a este número: 185.999!!!

Já começou a faltar mulher. Ora, para que pudessem morrer 200 mil mulheres vítimas de abortos de risco, é forçoso reconhecer, então, que essas mortes teriam se dado na chamada idade reprodutiva — entre 15 e 49 anos. É mesmo? Ocorre que, segundo o IBGE, 43,9% dos óbitos são de idosos, e 3,4% de crianças com menos de um ano. Então vejam que fabuloso:
Total de mortes de mulheres – 443.166
Idosas mortas – 194.549
Meninas mortas com menos de um ano – 15.067
Sobra – 233.550
Dessas, segundo os delirantes, 200 mil teriam morrido em decorrência do aborto — e necessariamente na faixa dos 15 aos 49 anos!!!

Para encerrar
Aquele número estupidamente fantasioso das 200 mil mulheres mortas a cada ano deriva de outro delírio: chegariam a um milhão os abortos provocados no país. Que coisa! Nascem, por ano, no país, mais ou menos 3 milhões de crianças. Acompanhem. Estima-se que pelo menos 25% das concepções resultem em abortos espontâneos. Não houvesse, pois, um só provocado, aqueles 3 milhões de bebês seriam apenas 75% do total original de concepções — 4 milhões. Segundo os abortistas, pois, o número de abortos provocados seria igual ao de abortos espontâneos. Mais: das cinco milhões de mulheres que engravidariam por ano, nada menos de 20% decidiriam interromper a gravidez. Nem na Roma pré-cristã ou na China pós-Mao…

Por que esses números não são contestados por ninguém? Ora, porque se estabeleceu que ser favorável à legalização do aborto é coisa de “progressistas”, de gente bacana, que quer um mundo melhor. Assim, que mal há que eles mintam um pouco e fraudem a lógica, a matemática e os fatos?

Por que os defensores do aborto mentem? Porque a verdade é devastadora para a sua tese. Precisam inventar a morte de milhares de mulheres para que possam justificar a morte de milhares de fetos. Somam à covardia original a covardia intelectual.

 

 

Por hoje é só, amiguinhos.

 

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Editado por enebt (veja o histórico de edições)

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O maior inimigo do conhecimento não é a ignorância, e sim a ilusão de uma verdade.

-Stephen King

O problema do mundo de hoje é que as pessoas inteligentes estão cheia de dúvidas, e as idiotas estão cheias de certezas.

-Henry Charles

Postado

O risco hoje é abrir precedente com os casos de microcefalia.

"Nada existe no homem que lhe pertença integralmente, a não ser sua opinião; somente vento e fumaça constituem nosso patrimônio." Epicteto

___________________________________________________________________________________________________

 

"O homem civilizado é o único animal inteligente o suficiente para fabricar sua própria comida, e o único animal estúpido o suficiente para comê-la."

https://www.youtube.com/watch?v=vpTHi7O66pI

 

Postado

Em um extremo [do debate sobre o aborto] está a posição de que a mulher tem um direito inato de controle sobre o próprio corpo, que inclui, nos é dito, causar a morte de um feto a partir de uma variedade de argumentos, incluindo aversão psicológica e incapacidade econômica para criar uma criança. No outro extremo está a existência do direito à vida, a afirmação de que mesmo a matança de um zigoto, um óvulo fertilizado antes da primeira divisão embrionária, é um assassinato, porque o zigoto tem o potencial para se tornar um ser humano.(...)

Não há duvida de que abortos legalizados evitam a tragédia e o açougue que são os abortos ilegais e incompetentes de fundo de quintal, e que em uma civilização cuja continuidade está ameaçada pelo espectro do crescimento populacional incontrolado, abortos médicos amplamente disponíveis podem servir a uma importante necessidade social. Mas o infanticídio resolveria ambos os problemas e tem sido empregado amplamente por muitas comunidades humanas, incluindo segmentos da civilização clássica grega, que é tão constantemente lembrada como a antecedente cultural de nossa própria civilização. E o infanticídio é amplamente praticado hoje em dia: há muitas partes do mundo em que um em cada quatro bebês recém-nascidos não sobrevive ao primeiro ano de vida. Ainda assim, por nossas leis e morais, infanticídio é um assassinato além de qualquer argumento. Como um bebê prematuramente nascido no sétimo mês de gravidez não é significantemente diferente de um feto in utero no sétimo mês, deve-se seguir, me parece, que o aborto, pelo menos no último trimestre, é algo muito próximo de assassinato. A objeção de que o feto no terceiro trimestre ainda não está respirando parece falaciosa: é permitido cometer infanticídio após o nascimento se o cordão umbilical ainda não tiver sido cortado, ou se o bebê ainda não tiver tomado ar pela primeira vez? (...)

No lado oposto da discussão, o termo direito à vida é um excelente exemplo de buzz word, elaborado para inflamar ao invés de iluminar. Não há hoje na Terra direito à vida em qualquer sociedade , e nem houve em qualquer tempo passado (com umas poucas e raras exceções, como o jainismo na Índia). Nós criamos animais em fazendas para matá-los; destruímos florestas; poluímos rios e lagos até que nenhum peixe possa viver no local; caçamos cervos e alces por esporte, leopardos por sua pele, e baleias para ração de cachorros (). Todas essas bestas e vegetais são tão vivas quanto nós. O que é protegido em muitas sociedades humanas não é vida, mas vida humana. E mesmo com essa proteção, travamos guerras modernas contra populações civis, com número de mortos tão grande que (a maioria de nós) temos medo de pensar seriamente sobre essa questão. (...)

Da mesma forma, o argumento sobre o potencial para se tornar humano me parece particularmente fraco. Qualquer óvulo ou esperma humano, sob circunstâncias apropriadas, tem o potencial para se tornar um ser humano. Ainda assim, a masturbação masculina e emissões noturnas são geralmente considerados atos naturais, e não causas para indiciamentos por assassinato. Em uma única ejaculação há esperma o bastante para a geração de centenas de milhões de seres humanos. Ademais, é possível que em um futuro não muito distante possamos clonar um ser humano inteiro a partir de uma única célula, retirada essencialmente de qualquer parte do corpo do doador. Se é assim, cada célula do meu corpo tem potencial para se tornar um ser humano, se preservada apropriadamente até o período em que uma tecnologia de clonagem prática esteja disponível. Estarei cometendo assassinato em massa se alfinetar meu dedo e perder uma gota de sangue?

Essas questões são claramente complexas. A solução deve envolver um entendimento entre um número de valores estimados mas conflitantes. A questão-chave prática é determinar quando um feto se torna humano. Isso, por sua vez, depende do que entendemos por humano. Certamente não é ter uma forma humana, porque um artefato de materiais orgânicos que se assemelhe a um ser humano mas construído para ser um artefato, certamente não seria considerado um ser humano. Da mesma forma, um ser extraterrestre inteligente que não parecesse com um ser humano, mas que tivesse conquistas éticas, intelectuais e artísticas maiores que as nossas próprias, certamente deveria se encaixar em nossas proibições contra assassinatos. Não é como parecemos o que especifica nossa humanidade, mas o que somos. A razão pela qual proibimos a matança de seres humanos deve ser por conta de alguma qualidade que os seres humanos possuem, uma qualidade que nós especialmente prezemos, que poucos ou nenhum outro organismo na Terra possua. Essa não pode ser a capacidade de sentir dor ou emoções profundas, porque isso certamente se estende a muitos dos animais que matamos gratuitamente.

Essa qualidade humana essencial, acredito, apenas pode ser a nossa inteligência. Se assim é, a santidade particular da vida humana pode ser identificada com o desenvolvimento e funcionamento do neocórtex. Não podemos exigir seu desenvolvimento completo, porque isso não ocorre até muitos anos após o nascimento. Mas talvez possamos estabelecer a transição para a humanidade no período em que as atividades no neocórtex começam, conforme determinado pelo eletroencefalograma do feto. Algumas conclusões sobre quando o cérebro assume um caráter distintamente humano emergem de simples observações embriológicas. Muito pouco tem sido feito nesse campo até o momento, e me parece que tais investigações devem assumir um papel preponderante na busca por um compromisso aceitável no debate sobre o aborto. Indubitavelmente haveriam variações de feto para feto em relação ao período inicial dos primeiros sinais do EEG neocortical, e deveria-se chegar conservadoramente a uma definição legal do começo de uma vida caracteristicamente humana ou seja, tendendo para o feto mais jovem a exibir tal atividade. Talvez a transição ficaria pelo final do primeiro trimestre ou próxima do começo do segundo trimestre de gravidez. (Falando aqui sobre o que, numa sociedade racional, deveria ser proibido por lei: qualquer pessoa que sinta que o aborto de um feto mais jovem seja assassinato não ficaria sob qualquer obrigação legal para executar ou aceitar tal aborto.)

Mas uma aplicação consistente dessas ideias deve evitar o chauvinismo humano. Se exitem outros organismos que compartilham a inteligência de seres humanos em útero mas completamente desenvolvidos, deveríamos pelo menos oferecê-los a mesma proteção contra assassinato que estamos dispostos a estender a seres humanos no final de sua existência uterina. Como a evidência da inteligência em golfinhos, baleias e símios é agora no mínimo moderadamente convincente, qualquer postura moral consistente em relação ao aborto deveria, eu penso, incluir firmes restrições contra pelo menos a matança gratuita desses animais. - Carl Sagan

 

E sobre esses números,sim,eu já suspeitava que os números não eram tão alarmantes assim,mas isso não muda o fato de que o aborto vai continuar acontecendo,quer vcs gostem ou não.
Ninguém é "a favor do aborto".Somos a favor da DESCRIMINALIZAÇÃO. ninguém CURTE aborto. ninguém acorda um dia, se espreguiça e fala "oh, acho que vou fazer um abortinho"....As mulheres NÃO DEIXAM de fazer aborto porque ele é ilegal. mas apenas as que têm condições conseguem pagar por uma clínica de qualidade.e as que não têm, bom, elas enfiam agulhas de tricô em seus úteros e procuram carniceiros e, quando não ficam com seqüelas, morrem de infecção. 
O número de abortos não vai disparar se a prática for legalizada até a 12a semana, como sugere o conselho federal de medicina. mas o número de mulheres mortas por tentar fazer abortos em condições insalubres certamente vai despencar.

Postado
1 hora atrás, Faabs disse:

E sobre esses números,sim,eu já suspeitava que os números não eram tão alarmantes assim,mas isso não muda o fato de que o aborto vai continuar acontecendo,quer vcs gostem ou não.
Ninguém é "a favor do aborto".Somos a favor da DESCRIMINALIZAÇÃO. ninguém CURTE aborto. ninguém acorda um dia, se espreguiça e fala "oh, acho que vou fazer um abortinho"....As mulheres NÃO DEIXAM de fazer aborto porque ele é ilegal. mas apenas as que têm condições conseguem pagar por uma clínica de qualidade.e as que não têm, bom, elas enfiam agulhas de tricô em seus úteros e procuram carniceiros e, quando não ficam com seqüelas, morrem de infecção. 
O número de abortos não vai disparar se a prática for legalizada até a 12a semana, como sugere o conselho federal de medicina. mas o número de mulheres mortas por tentar fazer abortos em condições insalubres certamente vai despencar.

 

Necessidade de legalizar aborto já é derrubada até antes que de que o ato sexual aconteça.

 

-Anti Concepcional

-Camisinha

-Coito interrompido

-Pilula do dia seguinte

 

A partir disso, se engravidou, a culpa vai ser sua (dos dois) e terão que arcar com as consequências, quer queiram ou não. Querer abortar tendo todo esse aparato para não engravidar é canalhice e pronto. Fez sexo, engravidou e não quer arcar com as consequências fazendo um aborto, pelo amor.

 

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O maior inimigo do conhecimento não é a ignorância, e sim a ilusão de uma verdade.

-Stephen King

O problema do mundo de hoje é que as pessoas inteligentes estão cheia de dúvidas, e as idiotas estão cheias de certezas.

-Henry Charles

Postado
42 minutos atrás, Faabs disse:

Em um extremo [do debate sobre o aborto] está a posição de que a mulher tem um direito inato de controle sobre o próprio corpo, que inclui, nos é dito, causar a morte de um feto a partir de uma variedade de argumentos, incluindo aversão psicológica e incapacidade econômica para criar uma criança. No outro extremo está a existência do direito à vida, a afirmação de que mesmo a matança de um zigoto, um óvulo fertilizado antes da primeira divisão embrionária, é um assassinato, porque o zigoto tem o potencial para se tornar um ser humano.(...)

O feto É vida , engraçado desses caras que consideram vida um micróbio achado em Marte mas um feto não passa de ''um amontoado de células'' .

Não há duvida de que abortos legalizados evitam a tragédia e o açougue que são os abortos ilegais e incompetentes de fundo de quintal, e que em uma civilização cuja continuidade está ameaçada pelo espectro do crescimento populacional incontrolado, abortos médicos amplamente disponíveis podem servir a uma importante necessidade social.

kkkkkkkkkkkkk, que piada , o imbecil que escreveu isso NUNCA pesquisou pra ver como são as clínicas de aborto LEGALIZADAS nos EUA, são AÇOUGUES  e MUITAS ( a maioria aliás) das mulheres saem de lá cheias de problemas físicos e psicológicos  , isso sem contar as QUE MORREM.

Mas o infanticídio resolveria ambos os problemas e tem sido empregado amplamente por muitas comunidades humanas, incluindo segmentos da civilização clássica grega, que é tão constantemente lembrada como a antecedente cultural de nossa própria civilização. E o infanticídio é amplamente praticado hoje em dia: há muitas partes do mundo em que um em cada quatro bebês recém-nascidos não sobrevive ao primeiro ano de vida.

e daí???

Não é porque uma prática é vista com frequência que esta deva ser legalizada , ainda mais quando esta prática destroi vidas humanas.



Ainda assim, por nossas leis e morais, infanticídio é um assassinato além de qualquer argumento. Como um bebê prematuramente nascido no sétimo mês de gravidez não é significantemente diferente de um feto in utero no sétimo mês, deve-se seguir, me parece, que o aborto, pelo menos no último trimestre, é algo muito próximo de assassinato. A objeção de que o feto no terceiro trimestre ainda não está respirando parece falaciosa: é permitido cometer infanticídio após o nascimento se o cordão umbilical ainda não tiver sido cortado, ou se o bebê ainda não tiver tomado ar pela primeira vez? (...)

quanta babaquice falaciosa, a vida se DÁ NO MOMENTO DA CONCEPÇÃO é só açougueiros ( como Drauzio Varela ) é que discordam disso.

No lado oposto da discussão, o termo direito à vida é um excelente exemplo de buzz word, elaborado para inflamar ao invés de iluminar. Não há hoje na Terra direito à vida em qualquer sociedade , e nem houve em qualquer tempo passado (com umas poucas e raras exceções, como o jainismo na Índia). Nós criamos animais em fazendas para matá-los; destruímos florestas; poluímos rios e lagos até que nenhum peixe possa viver no local; caçamos cervos e alces por esporte, leopardos por sua pele, e baleias para ração de cachorros (). Todas essas bestas e vegetais são tão vivas quanto nós. O que é protegido em muitas sociedades humanas não é vida, mas vida humana. E mesmo com essa proteção, travamos guerras modernas contra populações civis, com número de mortos tão grande que (a maioria de nós) temos medo de pensar seriamente sobre essa questão. (...)

O cara compara animais criados para abate com fetos abortados ...PQP!!!

Comparações dignas de um imbecil essas acima.

Da mesma forma, o argumento sobre o potencial para se tornar humano me parece particularmente fraco.

Opinião parcial de um açougueiro que só enxerga $$$ na frente dele e não percebe o valor da vida humana.

Qualquer óvulo ou esperma humano, sob circunstâncias apropriadas, tem o potencial para se tornar um ser humano.

E SE TORNA DE FATO após a concepção.

Ainda assim, a masturbação masculina e emissões noturnas são geralmente considerados atos naturais, e não causas para indiciamentos por assassinato. Em uma única ejaculação há esperma o bastante para a geração de centenas de milhões de seres humanos.

mais babaquice.

O esperma SOZINHO ejaculado longe de um óvulo NÃO TEM CAPACIDADE NENHUMA DE FORMAR UM SER HUMANO .

Qual é a formação desse cara afinal??? Deve ter estudado só até a terceira série pra dizer uma coisas dessas.


Ademais, é possível que em um futuro não muito distante possamos clonar um ser humano inteiro a partir de uma única célula, retirada essencialmente de qualquer parte do corpo do doador. Se é assim, cada célula do meu corpo tem potencial para se tornar um ser humano, se preservada apropriadamente até o período em que uma tecnologia de clonagem prática esteja disponível. Estarei cometendo assassinato em massa se alfinetar meu dedo e perder uma gota de sangue?

puts...sem comentários.

Essas questões são claramente complexas. A solução deve envolver um entendimento entre um número de valores estimados mas conflitantes. A questão-chave prática é determinar quando um feto se torna humano.

JÁ foi determinado , a vida se dá na concepção, TODO médico sabe disso inclusive os açougueiros defendedores do aborto, mas pra poder não deixar as ''clientes'' com a consciência pesada criou-se essas merdas de '' vida é só após o 3 mês'' ... ou ''vida é só após ter atividade cerebral'' ...o problema é que essas afirmação são imbecis por sí só pois o que determina a vida não é atividade cerebral nem batimentos cardíacos.

Isso, por sua vez, depende do que entendemos por humano. Certamente não é ter uma forma humana, porque um artefato de materiais orgânicos que se assemelhe a um ser humano mas construído para ser um artefato, certamente não seria considerado um ser humano.

que argumento mais imbecil e canalha ao mesmo tempo, quer dizer então que pra esse jumento só é vida após o feto ter exatamente as mesmas carcterísticas de um ser humano já nascido???


Da mesma forma, um ser extraterrestre inteligente que não parecesse com um ser humano, mas que tivesse conquistas éticas, intelectuais e artísticas maiores que as nossas próprias, certamente deveria se encaixar em nossas proibições contra assassinatos. Não é como parecemos o que especifica nossa humanidade, mas o que somos. A razão pela qual proibimos a matança de seres humanos deve ser por conta de alguma qualidade que os seres humanos possuem, uma qualidade que nós especialmente prezemos, que poucos ou nenhum outro organismo na Terra possua. Essa não pode ser a capacidade de sentir dor ou emoções profundas, porque isso certamente se estende a muitos dos animais que matamos gratuitamente.

Essa qualidade humana essencial, acredito, apenas pode ser a nossa inteligência. Se assim é, a santidade particular da vida humana pode ser identificada com o desenvolvimento e funcionamento do neocórtex. Não podemos exigir seu desenvolvimento completo, porque isso não ocorre até muitos anos após o nascimento. Mas talvez possamos estabelecer a transição para a humanidade no período em que as atividades no neocórtex começam, conforme determinado pelo eletroencefalograma do feto. Algumas conclusões sobre quando o cérebro assume um caráter distintamente humano emergem de simples observações embriológicas. Muito pouco tem sido feito nesse campo até o momento, e me parece que tais investigações devem assumir um papel preponderante na busca por um compromisso aceitável no debate sobre o aborto. Indubitavelmente haveriam variações de feto para feto em relação ao período inicial dos primeiros sinais do EEG neocortical, e deveria-se chegar conservadoramente a uma definição legal do começo de uma vida caracteristicamente humana ou seja, tendendo para o feto mais jovem a exibir tal atividade. Talvez a transição ficaria pelo final do primeiro trimestre ou próxima do começo do segundo trimestre de gravidez. (Falando aqui sobre o que, numa sociedade racional, deveria ser proibido por lei: qualquer pessoa que sinta que o aborto de um feto mais jovem seja assassinato não ficaria sob qualquer obrigação legal para executar ou aceitar tal aborto.)

critérios subjetivos ...pessoais e não científicos.

Mas uma aplicação consistente dessas ideias deve evitar o chauvinismo humano. Se exitem outros organismos que compartilham a inteligência de seres humanos em útero mas completamente desenvolvidos, deveríamos pelo menos oferecê-los a mesma proteção contra assassinato que estamos dispostos a estender a seres humanos no final de sua existência uterina. Como a evidência da inteligência em golfinhos, baleias e símios é agora no mínimo moderadamente convincente, qualquer postura moral consistente em relação ao aborto deveria, eu penso, incluir firmes restrições contra pelo menos a matança gratuita desses animais. - Carl Sagan

 

E sobre esses números,sim,eu já suspeitava que os números não eram tão alarmantes assim,mas isso não muda o fato de que o aborto vai continuar acontecendo,quer vcs gostem ou não.
Ninguém é "a favor do aborto".Somos a favor da DESCRIMINALIZAÇÃO. ninguém CURTE aborto. ninguém acorda um dia, se espreguiça e fala "oh, acho que vou fazer um abortinho"....As mulheres NÃO DEIXAM de fazer aborto porque ele é ilegal. mas apenas as que têm condições conseguem pagar por uma clínica de qualidade.e as que não têm, bom, elas enfiam agulhas de tricô em seus úteros e procuram carniceiros e, quando não ficam com seqüelas, morrem de infecção. 
O número de abortos não vai disparar se a prática for legalizada até a 12a semana, como sugere o conselho federal de medicina. mas o número de mulheres mortas por tentar fazer abortos em condições insalubres certamente vai despencar.


Tinha que ser o burro do Sagan pra falar tanta merda .

Foda-se as mulheres que fazem, vão pagar e caro querendo ou não, o aborto é UM ASSASSINATO, por isso A MAIORIA das mulheres que aborta desenvolve problemas psicológicos isso sem contar os físicos.

Tirar vidas inocentes não pode deixar de ser crime.

TODA mulher corre riscos ao abortar , isso de ''aborto seguro'' é uma piada NÃO EXISTE ABORTO SEGURO, será que os imbecis que creem nessa piada de mau gosto algum dia já assistiram ou pesquisaram como abortos são feitos EM CLÍNICAS LEGAIS???

Mentira , TODO lugar onde o aborto se legalizou a prática do mesmo AUMENTOU.

Pessoal a favor de aborto deviam ver esses vídeos :
 

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Em 26/12/2015 at 15:19, Tanin disse:

 

Essa resposta é um pouco antiga, mas caso alguém que preste concursos públicos ou estude Direito  leia isso, melhor eu deixar bem claro que não existe direito fundamental absoluto, o direito à vida não é exceção .

 

"Art. 128 - Não se pune o aborto praticado por médico:

Aborto necessário

I - se não há outro meio de salvar a vida da gestante;

Aborto no caso de gravidez resultante de estupro

II - se a gravidez resulta de estupro e o aborto é precedido de consentimento da gestante ou, quando incapaz, de seu representante legal."



NÃO existe isso de ''aborta pra salvar a vida da mãe''  isso NÃO EXISTE, não existe NENHUMA situação onde se necessite MATAR o feto pra salvar a a vida mãe, isso é uma idiotice.

Estupro...que legal o bebe é que paga pelo crime do estuprador, o bebe não tem a ver com o criminoso não, quem tem que ser punido é o estuprador e não o bebe.

é tipo ... uma pessoa me rouba , daí eu tenho o direito de  roubar o pai dele .
 

https://www.youtube.com/watch?v=6wUd-bTW_q8

Escrevam, já temos muita coisa para "substituir" ou "adereçar" o que Deus nos deu, destaque para indústria de próteses de silicone.

Haverá o dia em que entrar-se-á numa fábrica para trocar os gomos proporcionais ao tamanho da pança, os peitos, a bunda, o bíceps, o femural, a pantu etc. etc.. e até o reseravatório de ejaculação, eis que se almejará expelir jatos incessantes de semen industrializado no sabor mousse de maracujá, maçã, leite condensado, etc.... Espero ter amarrado as botas, quando assim for.

 

Postado

nossa quanta besteira

On 11/07/2016 at 3:05 PM, Shrödinger said:

Os seres humanos são os únicos que falam merda na internet - isso nós também temos de diferente de todos os outros animais.

Postado

Prostituição existe desde a antiguidade, métodos anticonceptivos sempre estiveram presentes na história usava-se ervas e até camisinhas, as primeiras fabricadas pelos egípcios com linho e pele, outras mais recentes com revestimento do intestino de carneiros. Hoje onde são muito mais avançados e disponíveis de graça em postos de saúde alguém defender aborto é o mesmo que defender um assassino de um crime premeditado.

"Nada existe no homem que lhe pertença integralmente, a não ser sua opinião; somente vento e fumaça constituem nosso patrimônio." Epicteto

___________________________________________________________________________________________________

 

"O homem civilizado é o único animal inteligente o suficiente para fabricar sua própria comida, e o único animal estúpido o suficiente para comê-la."

https://www.youtube.com/watch?v=vpTHi7O66pI

 

Postado
33 minutos atrás, Danilo Z disse:



NÃO existe isso de ''aborta pra salvar a vida da mãe''  isso NÃO EXISTE, não existe NENHUMA situação onde se necessite MATAR o feto pra salvar a a vida mãe, isso é uma idiotice.

Estupro...que legal o bebe é que paga pelo crime do estuprador, o bebe não tem a ver com o criminoso não, quem tem que ser punido é o estuprador e não o bebe.

é tipo ... uma pessoa me rouba , daí eu tenho o direito de  roubar o pai dele .
 

 

A Lei mudou e eu não estou sabendo?

Eu respondi com base na legislação e ainda dei o exemplo para fins didáticos, se você levar suas convicções para uma prova que cobre esses assuntos, vai errar todas as questões. Não estou dando minha opinião entre ser ou não contra o aborto, só estou mostrando o que está na Lei para fins meramente didáticos.

"I'm not interested in looking like today's bodybuilders. I prefer the classic physiques of guys like Arnold Schwarzenegger, Dave Draper, and Franco Columbu. They had incredible symmetry, great proportions, and amazing overall development. Those are guys I want to look like—but maybe just a little bit better."

 

                                               "Eu não quero a maior carga e sim os maiores músculos."

 

Postado
9 horas atrás, enebt disse:

 

Necessidade de legalizar aborto já é derrubada até antes que de que o ato sexual aconteça.

 

-Anti Concepcional

-Camisinha

-Coito interrompido

-Pilula do dia seguinte

 

A partir disso, se engravidou, a culpa vai ser sua (dos dois) e terão que arcar com as consequências, quer queiram ou não. Querer abortar tendo todo esse aparato para não engravidar é canalhice e pronto. Fez sexo, engravidou e não quer arcar com as consequências fazendo um aborto, pelo amor.

 

Anti concepcional e pílula do dia seguinte podem falhar,e ambos nao fazem bem para o corpo da mulher,podendo causar diversos efeitos colaterais.
Camisinha é o meio mais viável,porém,ela pode falhar,ou a pessoa nao consegue comprar ou pegar uma na hora.

Coito interrompido é o pior de todos,nao é confiavel.

 

Não é assim "engravidou tem que se foder",e se a mãe nao tiver condiçoes e estrutura pra ter um filho,vc ainda assim quer que ela nao aborte? Provavelmente o filho vai nascer e ela vai jogar ele em uma lata de lixo ou em um local para adoção.Se ela decidir criar ele em casa e nao der a mínima atenção,ele vai crescer e virar mais um bandido,e ai o pessoal que ficou lutando pela vida da criança,vai sair na rua para gritar "bandido bom é bandido morto"

Fora os outros problemas da gravidez,as dores durante 9 meses,enjoos,desmaios,a dor do parto,etc.E muitas mães perdem o emprego logo após voltar da licença maternidade (em todas as empresas que trabalhei,a maioria das grávidas eram demitidas depois de voltar da licença).

Ainda tem o problema de muitos homens depois que descobre que a mina ficou grávida,foge e nao dá atenção nenhuma (muito menos dinheiro) pra mulher conseguir continuar a gravidez e criar o filho.

 

 

 

9 horas atrás, Danilo Z disse:


Tinha que ser o burro do Sagan pra falar tanta merda .

 

Carl Edward Sagan (Nova Iorque, 9 de novembro de 1934 Seattle, 20 de dezembro de 1996) foi um cientista, astrobiólogo,astrônomo, astrofísico, cosmólogo, escritor e divulgador científiconorte-americano.[4] Sagan é autor de mais de 600 publicações científicas,[5] e também autor de mais de 20 livros de ciência e ficção científica.

Foi durante a vida um grande defensor do ceticismo e do uso dométodo científico, promoveu a busca por inteligência extraterrestre através do projeto SETI e instituiu o envio de mensagens a bordo desondas espaciais, destinados a informar possíveis civilizações extraterrestres sobre a existência humana. Mediante suas observações da atmosfera de Vênus, foi um dos primeiros cientistas a estudar o efeito estufa em escala planetária. Também fundou a organização não-governamental Sociedade Planetária e foi pioneiro no ramo da ciência exobiologia. Sagan passou grande parte da carreira como professor da Universidade Cornell, onde foi diretor do laboratório de estudos planetários. Em 1960 obteve o título de doutor pela Universidade de Chicago.

Sagan é conhecido por seus livros de divulgação científica e pela premiada série televisiva de 1980 Cosmos: Uma Viagem Pessoal, que ele mesmo narrou e co-escreveu.[6] O livro Cosmos foi publicado para complementar a série. Sagan escreveu o romanceContact, que serviu de base para um filme homônimo de 1997. Em 1978, ganhou o Prémio Pulitzer de Não Ficção Geral pelo seu livroThe Dragons of Eden. Morreu aos 62 anos, de pneumonia, depois de uma batalha de dois anos com uma rara e grave doença namedula óssea (mielodisplasia).

Ao longo de sua vida, recebeu vários prêmios e condecorações pelo seu trabalho de divulgação científica. Sagan é considerado um dos divulgadores científicos mais carismáticos e influentes da história, graças a sua capacidade de transmitir as ideias científicas e os aspectos culturais ao público não especializado.
E ele que é burro,né? hahahahahahaha


Foda-se as mulheres que fazem, vão pagar e caro querendo ou não, o aborto é UM ASSASSINATO, por isso A MAIORIA das mulheres que aborta desenvolve problemas psicológicos isso sem contar os físicos.

 

Hurrrrr durrrrr aborto é assassinato mimimimi,aborto é assassinato e punheta é genocídio.

 


Tirar vidas inocentes não pode deixar de ser crime

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bla bla bla bla bla zzZZzzzzzZzz

TODA mulher corre riscos ao abortar , isso de ''aborto seguro'' é uma piada NÃO EXISTE ABORTO SEGURO, será que os imbecis que creem nessa piada de mau gosto algum dia já assistiram ou pesquisaram como abortos são feitos EM CLÍNICAS LEGAIS???

 

 

O aborto legalizado é uma prática benéfica para a saúde da mulher e potencialmente para a sociedade como um todo, se dúvida dessa informação leia o que o economista Steven Levitt diz em seu livro Freakonomics. Como sei que muitos terão preguiça, vou explicar aqui. Desigualdade de renda, corrupção policial e sistema judiciário fraco são fatores mais importantes no aumento da criminalidade, mas o aborto também contribui para a queda dos índices de crimes. A ideia é simples: crianças indesejadas têm risco maior de envolvimento em crimes, e a legalização do aborto reduz o número de crianças indesejadas. Por essa visão, não é difícil ver por que legalizar o aborto reduziria a criminalidade. Esse tópico é um soco na cara da turma do “bandido bom é bandido morto”, já que mostra que ela se preocupa com a criança apenas até o parto.

A hipocrisia de boa parte da população brasileira faz com que o aborto seja ilegal. Sendo ilegal, precisa ser realizado em locais clandestinos com condições precárias, pessoas despreparadas e equipamentos sem as mínimas condições de higiene. Não existe lado positivo para esses locais, são apenas uma forma de ganhar dinheiro com o desespero alheio enquanto não temos coragem de avançar nesse debate.

O que é o aborto?

O aborto é a interrupção da vida intrauterina, provocada pela própria gestante ou por terceiros. Os Artigos 124 a 128, do CPB preveem o aborto provocado pela gestante ou com seu consentimento como crime, mas com duas exceções:

  • Aborto Necessário: o aborte ocorre quando gravidez oferece risco de morte para a mãe.
  • Aborto humanitário: ele ocorre quando a gestação e maternidade incutem vergonha ou raiva à mãe, como é o caso de gravidez derivada de um estupro.

Como as Clínicas de aborto ilegais funcionam?

A maioria dessas clínicas funcionam em ritmo industrial, atendendo dezenas de mulheres por dia e cobrando valores que varia entre R$ 500 até R$7.000 reais. Em sua maioria, são mantidas por profissionais sem as qualificações necessárias e com equipamentos que não tem as mínimas condições de garantir a vida da mulher após o procedimento. Claro, estamos falando da realidade de uma mulher pobre, caso você tenha dinheiro, existem diversas clinicas de aborto em bairros de classe média/alta para lhe atender com segurança e conforto.

O processo utilizado na maioria dessas clínicas de aborto ilegais é conhecido comosucção. Nesse processo, após o colo do útero ser amplamente dilatado um tubo especial é inserido seguido de uma violenta aspiração (29 vezes mais poderosa que a de um aspirador de pó comum) que suga o bebê para dentro de um recipiente.

O impacto dos abortos nesses locais é enorme e pode ser estimado por meio dos casos em que as gestantes têm complicações que não conseguem solucionar sozinhas ou nas clínicas clandestinas e acabam por ter que recorrer aos serviços de saúde. A realização decuretagens devido a abortos tem se tornado cada vez mais comum, sendo, de acordo com o Ministério da Saúde, o segundo procedimento obstétrico mais praticado no país, após os partos normais.

Do ponto de vista da saúde da mulher, não há como um local sem recursos realizando operações que colocam suas vidas em risco ter um lado positivo. As mulheres entregam suas vidas nas mãos de pessoas sem qualificação para isso. Agora pensando pelo lado humano, a mulher que opta por arriscar sua vida realizando um aborto nesses locais não deseja a criança, seja pelo motivo que for. E aí que começa o problema, essas crianças indesejadas têm risco maior de terem uma criação traumática e reiniciar o ciclo. A legalização do aborto reduz o número de crianças indesejadas. Mas não vamos perder o foco, a maior preocupação quando se fala em aborto é sobre o direito de a mulher poder escolher ou não a interrupção da gestação.



Pessoal a favor de aborto deviam ver esses vídeos 

Ja vi uma boa parte desses vídeos,e nao mudei minha opinião.



Estupro...que legal o bebe é que paga pelo crime do estuprador, o bebe não tem a ver com o criminoso não, quem tem que ser punido é o estuprador e não o bebe.

 


Se coloca no lugar da mulher,só por um momento...Imagina um cara te estuprando,te batendo e quase te matando.1 mes depois vc descobre que engravidou do mesmo cara que quase te matou,e vc ainda acha que a mulher nao tem o direito de abortar o filho???? Imagina o trauma psicológico que ela já obteve com esse estupro,e vc ainda quer que ela crie o filho do estuprador???? Puta que pariu,vc é tão nojento quanto quem estuprou a mulher.

 

 

 

ABORTO: UM PROBLEMA DE SAÚDE PÚBLICA

 

Algumas pessoas acham que o aborto deve continuar sendo proibido, outras, que deve ser legalizado. Cada um tem seus próprios argumentos para defender sua posição, e dificilmente um lado um dia conseguirá convencer o outro, tornando o consenso algo praticamente impossível de atingirmos. Não que isso represente um problema, pois, na verdade, a opinião pessoal pouco importa quando tratamos dessa questão. E por quê?

Porque as mulheres já abortam, independentemente do que pensemos. Segundo o IAG, Instituto Alan Guttmacher, entidade americana que estuda a questão do aborto no mundo, cerca de 1 milhão de mulheres abortam no Brasil todos os anos. As católicas e as evangélicas abortam; as loiras, as morenas, as afrodescendentes, as pobres, as ricas, as adolescentes, as casadas, as que saem com vários parceiros, as que tiveram apenas uma relação sexual na vida e as que são mães, também. E vão continuar abortando, pois a decisão de interromper uma gravidez é pessoal e envolve várias questões que não podemos controlar.

Mas se as opiniões pessoais não importam, como tratar o problema?

As medidas de saúde pública adotadas pelo Estado levam em consideração, entre outros aspectos, o art. 196 da Constituição da República Federativa do Brasil, que afirma que o Estado tem o compromisso com a tomada de medidas políticas, sociais e econômicas no sentido de promover e recuperar a saúde da população, de modo a reduzir os agravos que causem mal à coletividade.

Então, relacionemos cada um desses aspectos com a criminalização do aborto, a começar pelos políticos: temos uma lei da década de 1940 que não atende mais às necessidades da sociedade, pois considera crime o abortamento provocado, pela própria gestante e/ou terceiros, cuja pena varia de 1 a 4 anos de cadeia. Impensável punir com detenção milhares de mulheres e pessoas que ajudam na indução do aborto quando mal damos conta dos crimes mais graves.

Agora vejamos a questão social. Vivemos em um país extremamente desigual, e essa disparidade aparece quando analisamos o aborto no Brasil. As moças e mulheres que podem pagar até cerca de 5 mil reais pelo procedimento conseguem realizá-lo com um mínimo de segurança do ponto de vista médico. As pobres, infelizmente, estão sujeitas a todo tipo de agressão física e psicológica a que a situação clandestina lhes inflige. Entretanto, todas correm riscos ao se submeterem ao procedimento, como mostra a morte trágica e recente de Jandira dos Santos Cruz e Elisângela Barbosa, ambas no Rio de Janeiro.

Do ponto de vista econômico, segundo o ginecologista Jefferson Drezett, coordenador do Ambulatório de Violência Sexual e de Aborto Legal do Hospital Pérola Byington, em São Paulo, “os recursos que gastamos para tratar as graves complicações do aborto clandestino são muito maiores que os recursos de que precisaríamos para atender as mulheres dentro de um ambiente seguro e minimamente ético e humanizado”.

Outro argumento bastante utilizado por quem é contra a descriminalização do aborto é que as mulheres iriam passar a adotá-lo como método anticoncepcional. Ainda segundo o dr. Drezett, “em quase trinta anos de ginecologia, não conheci uma única mulher que quisesse experimentar uma gravidez indesejada para saber se é bom fazer um abortamento. Usar esse argumento é tratar a mulher como estúpida”. Bem, é o que temos feito em larga escala.

Portanto, quem é contra o aborto tem uma saída simples: não o pratique. Ninguém é nem nunca será obrigado a abortar. Por outro lado, a mulher deve ser dona do próprio corpo e ter o direito de decidir se deseja ou não seguir com uma gravidez. E, acima de tudo, como cidadã, tem o direito de ser amparada, acolhida e cuidada qualquer que seja sua decisão.

 

https://drauziovarella.com.br/para-as-mulheres/aborto-um-problema-de-saude-publica/

Editado por Faabs (veja o histórico de edições)

Postado

A pessoa não consegue comprar ou pegar uma hora camisinha na hora, ai tem que matar uma pessoa por causa disso. Olha o argumento pró-aborto do cara kkkkkkkkkkkkk. Pelo menos o Faabs era engraçado, hoje em dia ele só é burro.

Editado por Bitchslayer (veja o histórico de edições)

Postado
3 minutos atrás, Bitchslayer disse:

A pessoa não consegue comprar ou pegar uma hora camisinha na hora, ai tem que matar uma pessoa por causa disso. Olha o argumento pró-aborto do cara kkkkkkkkkkkkk. Pelo menos o Faabs era engraçado, hoje em dia ele só é burro.

Nao foi um argumento pró aborto,foi apenas um comentario.

Postado
3 horas atrás, Faabs disse:

Anti concepcional e pílula do dia seguinte podem falhar,e ambos nao fazem bem para o corpo da mulher,podendo causar diversos efeitos colaterais.
Camisinha é o meio mais viável,porém,ela pode falhar,ou a pessoa nao consegue comprar ou pegar uma na hora.

Coito interrompido é o pior de todos,nao é confiavel.

 

Não é assim "engravidou tem que se foder",e se a mãe nao tiver condiçoes e estrutura pra ter um filho,vc ainda assim quer que ela nao aborte? Provavelmente o filho vai nascer e ela vai jogar ele em uma lata de lixo ou em um local para adoção.Se ela decidir criar ele em casa e nao der a mínima atenção,ele vai crescer e virar mais um bandido,e ai o pessoal que ficou lutando pela vida da criança,vai sair na rua para gritar "bandido bom é bandido morto"

Fora os outros problemas da gravidez,as dores durante 9 meses,enjoos,desmaios,a dor do parto,etc.E muitas mães perdem o emprego logo após voltar da licença maternidade (em todas as empresas que trabalhei,a maioria das grávidas eram demitidas depois de voltar da licença).

Ainda tem o problema de muitos homens depois que descobre que a mina ficou grávida,foge e nao dá atenção nenhuma (muito menos dinheiro) pra mulher conseguir continuar a gravidez e criar o filho.

 

Camisinha falhar? kkkk 0,1% disso acontecer, se não estiver vencida é claro.

Se não consegue pegar uma na hora então fica sem fuder porra, assuma as consequências de seus atos. 

Se a mãe não tem condições de criar ela que coloque o bebê para a adoção, simples qual o problema nisso? Muitos casais hoje adotam filhos, temos o exemplo do casal Hollywood Brad Pitt e Angelina Jolie. 

Cara, a sua mãe passou por todos esses colaterais da gravidez, não sei porque o desespero, isso é uma coisa natural.

Sobre as demissões pós licença maternidade: https://exame.abril.com.br/carreira/noticias/posso-ser-despedida-logo-apos-a-licenca-maternidade

Sobre os caras que fogem é só ir na Justiça, se não quiser pagar a pensão e assumir a merda que fez que seja preso. Quem pagará? O pai do individuo ou qualquer outro parente. Acho que assim deveria ser. 

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Postado
28 minutos atrás, NewbieTrack disse:

Camisinha falhar? kkkk 0,1% disso acontecer, se não estiver vencida é claro.

Se não consegue pegar uma na hora então fica sem fuder porra, assuma as consequências de seus atos. 

Se a mãe não tem condições de criar ela que coloque o bebê para a adoção, simples qual o problema nisso? Muitos casais hoje adotam filhos, temos o exemplo do casal Hollywood Brad Pitt e Angelina Jolie. 

Cara, a sua mãe passou por todos esses colaterais da gravidez, não sei porque o desespero, isso é uma coisa natural.

Sobre as demissões pós licença maternidade: https://exame.abril.com.br/carreira/noticias/posso-ser-despedida-logo-apos-a-licenca-maternidade

Sobre os caras que fogem é só ir na Justiça, se não quiser pagar a pensão e assumir a merda que fez que seja preso. Quem pagará? O pai do individuo ou qualquer outro parente. Acho que assim deveria ser. 

O mundo não é esse arco iris que vc citou.
A realidade das crianças que esperam por adoção é bem triste,normalmente a criança espera anos até conseguir um novo lar.

https://www.promenino.org.br/noticias/reportagens/na-espera-da-adocao-criancas-e-adolescentes-enfrentam-restricoes-das-familias-e-a-realidade-dos-abrigos-46475

 

Minha mãe passou por tudo isso,mas ela queria ter o filho.Imagine uma mulher que NÃO QUER ter um filho,e ser obrigada a passar por tudo isso só pq OUTRAS PESSOAS querem opinar sobre o corpo dela.

 

Sobre a estabilidade do emprego,a mulher vai ter apenas 1 mes de estabilidade quando voltar da licença,logo após esse período algumas empresas acabam demitindo elas.

Ir na Justiça pra pagar pensão kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk,meu pai nunca pagou pensão.Minha mãe procurou a justiça e nao adiantou nada,inclusive ela até desistiu de tentar procurar a justiça depois de tantos anos na luta.
Se o Presidente do país rouba e nao vai preso,imagina quem não paga pensão.

 

____________________________________________________________

 

Numa questão tão debatida como o aborto, é válido, se não até essencial, saber o que a ciência tem a dizer sobre o assunto. E como em qualquer tópico, há sempre fatos desconhecidos pelo público geral, contradições culturais e mitos populares que podem influenciar a sua posição. Neste texto, tentarei isolar certos argumentos e desenvolver o assunto usando o que sabemos cientificamente.

Antes de tudo, é interessante que estipulemos a definição de ‘vida’. Na biologia, tanto organismos pluricelulares (animais, plantas…) quanto organismos unicelulares (bactérias, fungos, algas, protozoários…) são considerados seres vivos, mesmo não possuindo consciência de que estão vivos. No debate sobre o aborto, é muito falado que é imoral acabarmos com uma vida. Porém, se formos classificar ‘vida’ do mesmo modo que a biologia classifica, podemos concluir que todos nós somos exterminadores de vida: Quando nos alimentamos tanto de carne quanto de plantas, ou quando matamos fungos e bactérias ao lavar as mãos, estamos aniquilando milhões e milhões de seres vivos. Obviamente, qualquer pessoa sã não consideraria esses atos como imorais, mas ao mesmo tempo estamos acabando com vidas. Portanto, usar o critério ‘vida’ por si só no assunto não é um fator decisivo na questão.

Muitos argumentam então que após a fecundação, o ser possui todos os genes que um humano adulto possui, logo já é um ser humano vivo. A questão é: a vida desse ser passa a ser mais importante do que a de outros seres simplesmente por sua composição genética inicial, e não pelo que os genes já produziram? No estado em que o feto se encontra em boa parte da gestação, ele não possui nenhuma função básica que qualquer ser vivo do reino animal completamente formado tem. Ele apenas possui a tendência de se tornar um humano completo no futuro. Será que esse potencial por si só deve ser a justificativa para não podermos mais impedir o resultado deste ser atingido? Faz sentido o argumento de que ‘se algo começou, logo é errado interromper’? Quantas vezes você parou de fazer algo porque percebeu que se continuasse as consequências seriam piores do que se interrompesse? Em outros casos podemos interromper, mas nesse não? O critério ‘potencial’ por si só não parece ser suficiente também.

Para podermos visualizar melhor as características que o feto possui e sua relevância, é válido compararmos com outros animais. Por exemplo,  é difícil dizer a diferença entre um feto humano e o de um porco 8 semanas após a fecundação. 1  Ainda assim, no Brasil é legal tirar vidas de porcos adultos, mas ilegal tirar a vida de um feto humano de 8 semanas. Até mesmo um blastocisto humano de 14 dias que é do tamanho do pingo deste “i” possui mais direitos que um porco adulto, que é capaz de pensar e sentir. 1 Estamos mesmo usando algum critério consistente ao implementar essas leis? Não entremos na questão do vegetarianismo. A questão aqui é a contradição de critérios. Sem contar que, se algum humano sofrer algum dano cerebral grave a ponto de ficar com a atividade cerebral parecida com a de um feto de 8 semanas, este seria considerado morto e viraria candidato a doação de órgãos! 1

No debate, há muito apelo ao emocional. Muitas pessoas tem mostrado vídeos de fetos abortados e dizendo que eles estão se revirando de dor. À primeira vista e sem conhecimento, realmente são imagens chocantes e parece mesmo que o feto está sofrendo. Porém, na idade em que o feto se encontra nos vídeos, de aproximadamente 3 meses, os movimentos que ele faz são puramente reflexos. 1 Como diz o neurocientista Michael S. Gazzaniga em seu renomado livro The Ethical Brain,  nessa idade o cérebro está num estado tão primitivo, que pode ser comparado ao cérebro de uma lesma-do-mar. Na verdade, a maioria dos neurocientistas acredita que o feto só é capaz de sentir dor à partir de pelo menos 20 semanas após a fecundação. 1  Segundo um artigo da Scientific American, suspeita-se também que a possibilidade do feto ter consciência como a conhecemos, emerge entre a 24ª e a 28ª semana de gestação, quando o complexo tálamo-cortical se forma. 2

Apesar de não podermos ter 100% de certeza sobre o feto ser capaz de ter uma consciência à partir do 6º mês de gestação, a probabilidade de ser antes disso é bem baixa, e mesmo se houver, o ambiente intra-uterino induz o feto a um estado inconsciente. 2 O útero oferece baixíssimos níveis de oxigênio (equivalentes ao do topo do Monte Everest) e abastece o feto com vários anestésicos naturais (adenosina, dois anestésicos esteroidais, alopregnanolona, pregnanolona, prostaglandina D2, e outros). 2 Calcula-se também que, mesmo se o feto estiver em estado avançado de desenvolvimento, ele permanece 95% do tempo em um de dois estados de sono (REM ou sono profundo). 2

Agora vamos às consequências físicas de um aborto. É comum se ouvir o argumento de que mães sofrem danos psicológicos pós-aborto, mas não é tão simples assim. Segundo a American Psychological Association, foram examinados vários estudos publicados em jornais científicos de revisão de pares desde 1989, e chegou-se à várias conclusões interessantes. Uma das mais importantes é que viu-se que o risco de danos psicológicos em mulheres com gravidez indesejada que abortaram no primeiro trimestre de gestação é o mesmo das mulheres que deram à luz! 3 O estudo foi feito nos EUA, mas não há razão para ser diferente aqui.

Outro dos argumentos “pró-vida” mais comuns é que se formos legalizar o aborto, pessoas vão parar de usar contraceptivos, já que o aborto é legalizado. Porém, apesar de não haver evidências de que o aborto per se cause danos psicológicos ou outros danos permanentes (se o aborto for feito da maneira correta), há sim efeitos colaterais comuns bem desagradáveis que duram de 2 a 4 semanas, como nausea, vômito, diarréia, dores abdominais e sangramento. 4 Sem contar que é possível que abortos multiplos gerem mais complicações. 4 Não seria muito inteligente alguém preferir isso ao método contraceptivo. Podemos ver um certo reflexo disso numa pesquisa feita pelo instituto Guttmacher, que mostra que o número de pessoas que não usa contraceptivos nos EUA tem diminuido. Ou seja, não há uma tendência crescente de se substituir o método contraceptivo pelo aborto. 5  6

Outro estudo do instituto sugere que cerca de 47% das pessoas que abortaram nos Estados Unidos abortaram mais de uma vez num período de 20 anos (de 1973 até 1993, quando o nível se manteve estável). 7 É um número bem grande, mas ainda assim, a maioria das pessoas não aborta de novo, e as que abortam na segunda/terceira vez engravidaram durante o período em que usavam pílulas. Infelizmente, humanos tem a tendência de não usar medicamentos do modo apropriado, mesmo se a vida deles mesmos dependesse disso, como é o caso dos hipertensos, que se estima que apenas 25% dos pacientes tomam os remédios segundo a prescrição médica. 8Pelo mesmo mecanismo, as chances de se engravidar usando pílulas vão de 0,1% para 10%! 8 Por causa dos efeitos colaterais, que afetam o bem-estar da mulher, e das questões econômicas, é claro que o aborto não é equivalente a um método contraceptivo, então de um jeito ou de outro, é claro que é melhor diminuir os casos de gravidez indesejada. Então o que fazer?

Dados da World Health Organization mostram que os métodos contraceptivos mais eficientes são aqueles em que não há muitos riscos de esquecermos de usar, que é o caso dos Larcs (anticoncepcionais de longa duração).9 O custo? Bom, dependendo do caso, a longo prazo pode sair até mais barato do que as pílulas, então talvez seja algo interessante do governo investir.

Voltando ao aborto em si… Para muitas pessoas, tirar a vida de um ser é algo imoral. Mas como podemos saber então se o que estamos fazendo é moral? Bom, vejo muito sentido na definição de ‘moral’ que Sam Harris, neurocientista e filósofo, usa em seu livro The Moral Landscape: um ato moral é algo que melhora, ou que mantém um estado de bem-estar dos indivíduos de uma sociedade. Se aplicarmos esse conceito ao julgar a ilegalização do aborto, podemos ver que o bem-estar tanto da mãe, quanto o do futuro filho, e o da sociedade em geral são afetados, principalmente quando a família é de baixa renda.7 Quando elas são obrigadas a continuarem a gravidez, por conta da ilegalização do aborto, muitas mulheres precisam parar de estudar, e para piorar, não são qualificadas para empregos com bons salários que poderiam ajudar a sustentar o filho, além de não se sentirem preparadas para educar uma criança.  10 11 12 Já existem estudos mostrando uma correlação de algumas tendencias negativas psicológicas, econômicas e físicas tanto em mães quanto em filhos provenientes de gravidez indesejada. Algumas dessas pesquisas podem ser lidas nos links da bibliografia (10, 11 e 12). É bem provável também que o número de casos de gravidez indesejada esteja causalmente relacionado ao trabalho infantil e ao abandono de crianças.

Outro efeito negativo da ilegalização é que muitas mulheres vão à clínicas clandestinas para abortar, o que aumenta o risco de complicações e até de morte da mãe. Estima-se que, no mundo inteiro, 47 mil mulheres morrem por conta desses abortos em condições inseguras, e que só no Brasil cerca de 1 milhão de pessoas abortam todos os anos independentemente de ser legal ou não. 13  É moral termos uma lei que possa acarretar tantos danos ao bem-estar da sociedade como a lei que impede o aborto?

Obviamente, este texto não é uma apologia ao aborto, já que este é um procedimento muito desagradável para a mãe e custa mais caro do que métodos contraceptivos. Porém, pelo que os estudos mostram, não é o feto quem sofre com o aborto, e sim a mãe, e se a gravidez prosseguir, provavelmente a mãe, o filho e a sociedade vão ter seu bem-estar afetado. Então acredito que faça sentido darmos o direito a mãe dizer se ela está preparada para educar um filho ou não, e se ela não estiver, que se dê o direito de ela abortar. Afinal, tirar esse direito dela e da sociedade, ao meu ver, é onde está a crueldade, e não tirar vidas de seres inconscientes, como fazemos todo dia.

Bibliografia

[1] https://www.dana.org/Cerebrum/Default.aspx?id=39141

[2] https://www.scientificamerican.com/article/when-does-consciousness-arise/

[3]https://www.apa.org/pi/women/programs/abortion/index.aspxhttp://americanpregnancy.org/unplanned-pregnancy/abortion-side-effects/

[4] https://americanpregnancy.org/unplanned-pregnancy/abortion-side-effects/

[5]https://www.guttmacher.org/pubs/journals/psrh.46e0414.pdf

[6]https://www.cdc.gov/mmwr/preview/mmwrhtml/ss6311a1.htm?s_cid=ss6311a1_w

[7] https://www.guttmacher.org/pubs/2006/11/21/or29.pdf

[8] https://revistapesquisa.fapesp.br/2015/01/19/contra-a-gravidez-indesejada/

[9]https://apps.who.int/iris/bitstream/10665/44529/1/9789241501118_eng.pdf

[10] https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/9871381

[11]https://www.brookings.edu/research/papers/2011/07/unintended-pregnancy-thomas-monea

[12]https://www.popcouncil.org/uploads/pdfs/2013STEPUP_AskewIUSSP_UnmetNeed.pdf

[13] https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2014-10/aborto-um-tema-ser-enfrentado-no-brasil

Editado por Faabs (veja o histórico de edições)

Postado
4 horas atrás, Faabs disse:

Anti concepcional e pílula do dia seguinte podem falhar,e ambos nao fazem bem para o corpo da mulher,podendo causar diversos efeitos colaterais.
Camisinha é o meio mais viável,porém,ela pode falhar,ou a pessoa nao consegue comprar ou pegar uma na hora.

Coito interrompido é o pior de todos,nao é confiavel.

 

Não é assim "engravidou tem que se foder",e se a mãe nao tiver condiçoes e estrutura pra ter um filho,vc ainda assim quer que ela nao aborte? Provavelmente o filho vai nascer e ela vai jogar ele em uma lata de lixo ou em um local para adoção.Se ela decidir criar ele em casa e nao der a mínima atenção,ele vai crescer e virar mais um bandido,e ai o pessoal que ficou lutando pela vida da criança,vai sair na rua para gritar "bandido bom é bandido morto"

Fora os outros problemas da gravidez,as dores durante 9 meses,enjoos,desmaios,a dor do parto,etc.E muitas mães perdem o emprego logo após voltar da licença maternidade (em todas as empresas que trabalhei,a maioria das grávidas eram demitidas depois de voltar da licença).

Ainda tem o problema de muitos homens depois que descobre que a mina ficou grávida,foge e nao dá atenção nenhuma (muito menos dinheiro) pra mulher conseguir continuar a gravidez e criar o filho.

 

 

Podem falhar? KKKKKKK

Meu amigo, chances de camisinha falhar, como o Newbie disse, não chegam a 1% praticamente. E se falhar, tem pilula do dia seguinte, tomando algumas horas após o ato é praticamente impossível engravidar. E não vou nem citar pilula anticoncepcional, pessoas que "afirmam" que tomaram a pilula e engravidou é porque não tomou direito e/ou sem orientação médica. Mais uma vez, arque com as consequências pelos erros.

 

-"Ah, não vou me prevenir porque vou sofrer colaterais. Melhor eu esperar engravidar pra abortar que vai ser mais fácil"

 

Se não tem condições pra que porra vai transar então? se não tem condições de comprar uma camisinha, que não transe caralho. Quer fazer as merda e depois vim querendo abortar para ficar "livre".

 

OLHA O "ARGUMENTO" PRÓ ABORTO, OS COLATERAIS DE UMA GRAVIDEZ HAHAHAHAHAAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAAHHA QUANTA IDIOTISSE NAMORAL

 

Descobriu que tava grávida e o cara fugiu? Que a mulher aprenda a escolher melhor o seu parceiro e se previna. Uma vida inocente não tem nada a ver com isso.

 

Mais uma vez, só engravida quem quer. Camisinha + Anticoncepcional é IMPOSSÍVEL ENGRAVIDAR, sabe o significado de impossível? Engravidou porque não se preveniu, cumpra as suas responsabilidades.

 

Simplesmente não existem argumentos pró aborto, aceite isso.

Editado por enebt (veja o histórico de edições)

split.jpg

O maior inimigo do conhecimento não é a ignorância, e sim a ilusão de uma verdade.

-Stephen King

O problema do mundo de hoje é que as pessoas inteligentes estão cheia de dúvidas, e as idiotas estão cheias de certezas.

-Henry Charles

Postado

"Ah, não vou me prevenir porque vou sofrer colaterais. Melhor eu esperar engravidar pra abortar que vai ser mais fácil" kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk sério mesmo que vc acha que uma mulher vai deixar de se previnir pra depois abortar? SÉRIO QUE EU TIVE QUE LER ISSO? UHAHUAUHUAHHUAHUAHU

 

Descobriu que tava grávida e o cara fugiu? Que a mulher aprenda a escolher melhor o seu parceiro e se previna. Uma vida inocente não tem nada a ver com isso.

 

KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK

 

Simplesmente não existem argumentos pró aborto, aceite isso.

 

Ah cara namoral,eu postei uma caralhada de texto ai com informação boa,mas parece que to falando com uma parede,vcs ficam repetindo "aborto é assassinato" e quem discorda disso está errado.

Editado por Faabs (veja o histórico de edições)

Postado
3 minutos atrás, Faabs disse:

"Ah, não vou me prevenir porque vou sofrer colaterais. Melhor eu esperar engravidar pra abortar que vai ser mais fácil" kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk sério mesmo que vc acha que uma mulher vai deixar de se previnir pra depois abortar? SÉRIO QUE EU TIVE QUE LER ISSO? UHAHUAUHUAHHUAHUAHU

 

Descobriu que tava grávida e o cara fugiu? Que a mulher aprenda a escolher melhor o seu parceiro e se previna. Uma vida inocente não tem nada a ver com isso.

 

KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK

 

Simplesmente não existem argumentos pró aborto, aceite isso.

 

Ah cara namoral,eu postei uma caralhada de texto ai com informação boa,mas parece que to falando com uma parede,vcs ficam repetindo "aborto é assassinato" e quem discorda disso está errado.

 

Rapaz, não perca seu tempo. Parece um bando de ignorantes bêbados numa mesa de bar discutindo assuntos que não possuem o mínimo de conhecimento como se fossem especialistas. Quando falam que ser pró aborto é coisa de esquerdista você já vê o nível intelectual.

"I'm not interested in looking like today's bodybuilders. I prefer the classic physiques of guys like Arnold Schwarzenegger, Dave Draper, and Franco Columbu. They had incredible symmetry, great proportions, and amazing overall development. Those are guys I want to look like—but maybe just a little bit better."

 

                                               "Eu não quero a maior carga e sim os maiores músculos."

 

Postado

Penso que o debate deve ficar restrito apenas a questão: se abortar é moralmente errado ou não. Qualquer outra justificativa para o aborto não é válida, pois estamos discutindo se matar o feto é errado ou não, sendo a vida um bem mais importante do que todos os outros.

 

Contraceptivos tem risco de falhar? Sim, mas se abortar é moralmente errado, não é porque um preservativo falhou que eu devo ter direito de matar um bebê.

A criança vai ficar na adoção? Sim, mas se abortar é moralmente errado, justificar o aborto será o mesmo que justificar o assassinato de orfãos.

"Tigres e leões são maiores, mas lobos não trabalham em circos..."

Postado
1 hora atrás, Faabs disse:

"Ah, não vou me prevenir porque vou sofrer colaterais. Melhor eu esperar engravidar pra abortar que vai ser mais fácil" kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk sério mesmo que vc acha que uma mulher vai deixar de se previnir pra depois abortar? SÉRIO QUE EU TIVE QUE LER ISSO? UHAHUAUHUAHHUAHUAHU

 

Descobriu que tava grávida e o cara fugiu? Que a mulher aprenda a escolher melhor o seu parceiro e se previna. Uma vida inocente não tem nada a ver com isso.

 

KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK

 

Simplesmente não existem argumentos pró aborto, aceite isso.

 

Ah cara namoral,eu postei uma caralhada de texto ai com informação boa,mas parece que to falando com uma parede,vcs ficam repetindo "aborto é assassinato" e quem discorda disso está errado.

 

Por que porra tu falou então que "ah contraceptivos tem colaterais, podem fazer mal a mulher", como se fosse uma desculpa para não usá-los?

Que balela do caralho, médico serve para que? Podem trazer colaterais mas não são coisas de outro mundo que vá fazer tão mal que não se possam utilizá-los

 

Tu tá querendo é fazer um loop, já disse no meu post anterior que os argumentos para o aborto acabam antes de que aconteça o ato sexual. Se prevenindo não vai ter como ter um filho, e consequentemente não será necessário ter o aborto. Simple as that.

 

1 hora atrás, Tanin disse:

 

Rapaz, não perca seu tempo. Parece um bando de ignorantes bêbados numa mesa de bar discutindo assuntos que não possuem o mínimo de conhecimento como se fossem especialistas. Quando falam que ser pró aborto é coisa de esquerdista você já vê o nível intelectual.

 

Error 404: Arguments not found

19 minutos atrás, Thraex disse:

Penso que o debate deve ficar restrito apenas a questão: se abortar é moralmente errado ou não. Qualquer outra justificativa para o aborto não é válida, pois estamos discutindo se matar o feto é errado ou não, sendo a vida um bem mais importante do que todos os outros.

 

Contraceptivos tem risco de falhar? Sim, mas se abortar é moralmente errado, não é porque um preservativo falhou que eu devo ter direito de matar um bebê.

A criança vai ficar na adoção? Sim, mas se abortar é moralmente errado, justificar o aborto será o mesmo que justificar o assassinato de orfãos.

 

Isso se falhar né, no meu post citei vários contraceptivos e utilizando-os juntos (camisinha, anticoncepcional) não tem como ter concepção de um feto.

split.jpg

O maior inimigo do conhecimento não é a ignorância, e sim a ilusão de uma verdade.

-Stephen King

O problema do mundo de hoje é que as pessoas inteligentes estão cheia de dúvidas, e as idiotas estão cheias de certezas.

-Henry Charles

Postado
2 horas atrás, Tanin disse:

Rapaz, não perca seu tempo. Parece um bando de ignorantes bêbados numa mesa de bar discutindo assuntos que não possuem o mínimo de conhecimento como se fossem especialistas. Quando falam que ser pró aborto é coisa de esquerdista você já vê o nível intelectual.

 

Prefiro ser um "ignorante" de consciência tranquila, ao invés de um fdp que apoia (ou é indiferente) ao assassinato de inocentes.

Não é preciso ser nenhum Albert Einstein para perceber a maldade por trás do ato.

Postado

Todos somos indiferentes ao assassinato de animais,seja qualquer um que seja.

 

Já dizia Carl Sagan:  "Nós criamos animais em fazendas para matá-los; destruímos florestas; poluímos rios e lagos até que nenhum peixe possa viver no local; caçamos cervos e alces por esporte, leopardos por sua pele, e baleias para ração de cachorros. Todas essas bestas e vegetais são tão vivas quanto nós. O que é protegido em muitas sociedades humanas não é vida, mas vida humana. "
 

Postado
12 minutos atrás, Faabs disse:

Todos somos indiferentes ao assassinato de animais,seja qualquer um que seja.

 

"Assassinato" é tirar a vida de outra pessoa. Com os animais usamos a palavra "abate".

 

Eu sou indiferente ao abate de animais, as pessoas precisam de alimento para viverem.

Mas diferente de você (e esse bosta do Carl Sagan), eu não sou indiferente ao assassinato de pessoas.

Editado por Rychtová (veja o histórico de edições)

Postado
1 hora atrás, enebt disse:

 

Error 404: Arguments not found

 

Seus argumentos são ridículos, infantis e patéticos, estude um pouco depois podemos nos aprofundar em uma discussão jurídica a respeito do tema, adolescente que fica lendo lixo e se acha esperto é foda.

Já postei os casos em que o abordo é permitido e que são medidas extremas, última opção, ninguém está falando em indústria de aborto e assassinato em massa que esses alienados estão postando ,postei os  casos concretos excludentes que ilicitude,que são salvar a vida da mãe, sentimental e anencefálico.

 

37 minutos atrás, Rychtová disse:

 

Prefiro ser um "ignorante" de consciência tranquila, ao invés de um fdp que apoia (ou é indiferente) ao assassinato de inocentes.

Não é preciso ser nenhum Albert Einstein para perceber a maldade por trás do ato.

 

Dos casos de aborto legalmente aceitos, o mais controverso é o aborto sentimental. Mas só queria ver a reação de alguém que tivesse a mulher/namorada estuprada por marginais até desmaiar e ainda por cima ficasse grávida de um deles. Queria ver você e sua mulher cuidando de um filho que foi fruto de estupro. Claro que os hipócritas irão falar que cuidariam sem problema, mas a realidade seria outra, nós sabemos. O ônus para a mulher é muito pior, mas ninguém parece entender.

Editado por Tanin (veja o histórico de edições)

"I'm not interested in looking like today's bodybuilders. I prefer the classic physiques of guys like Arnold Schwarzenegger, Dave Draper, and Franco Columbu. They had incredible symmetry, great proportions, and amazing overall development. Those are guys I want to look like—but maybe just a little bit better."

 

                                               "Eu não quero a maior carga e sim os maiores músculos."

 

Postado
24 minutos atrás, Tanin disse:

Mas só queria ver a reação de alguém que tivesse a mulher/namorada estuprada por marginais até desmaiar e ainda por cima ficasse grávida de um deles. Queria ver você e sua mulher cuidando de um filho que foi fruto de estupro.

 

Ah, você queria ver? Só por ser a favor da vida dos inocentes, você vai ficar me desejando essas desgraças? Vai com calma cara.

 

Sabe qual a diferença entre nós?

Você acha lindo e maravilhoso um ato obsceno e hediondo como o aborto ser trazido para a legalidade.

Eu acho repulsivo e grotesco, e quero que ele seja ilegal.

 

Sem entrar no mérito de casos particulares, estou falando de forma geral.

Postado


 

13 minutos atrás, Rychtová disse:

 

Ah, você queria ver? Só por ser a favor da vida dos inocentes, você vai ficar me desejando essas desgraças? Vai com calma cara.

 

Sabe qual a diferença entre nós?

Você acha lindo e maravilhoso um ato obsceno e hediondo como o aborto ser trazido para a legalidade.

Eu acho repulsivo e grotesco, e quero que ele seja ilegal.

 

Sem entrar no mérito de casos particulares, estou falando de forma geral.

 

Ah cara, me poupe. Se for para me quotar, poste algo inteligente pelo menos.

"I'm not interested in looking like today's bodybuilders. I prefer the classic physiques of guys like Arnold Schwarzenegger, Dave Draper, and Franco Columbu. They had incredible symmetry, great proportions, and amazing overall development. Those are guys I want to look like—but maybe just a little bit better."

 

                                               "Eu não quero a maior carga e sim os maiores músculos."

 

Postado
22 minutos atrás, Tanin disse:

Ah cara, me poupe. Se for para me quotar, poste algo inteligente pelo menos.

 

Então senhor intelectual, você é a favor ou contra o assassinato de crianças no próprio ventre de suas mamãezinhas?

Você só ficou citando casos especiais.

Se for pra não tomar posição nenhuma, você devia calar a boca.

Editado por Rychtová (veja o histórico de edições)

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