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criseric

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  1. Gostei
    criseric deu reputação a Dogmat em Suplementos Em Geral   
    O próprio blog Hipertrofia.org já postou diversas informações sobre todos os tipos de suplementos. Mas encontrei um site que disponibliza tb essas informações associadas à dosagem (embora com certeza isso varia de pessoa pra pessoa de acordo com os objetivos) e com trabalhos cientificos comprovando sua eficácia. De qualquer forma, possui poucas informações novas para os mais velhos (não fiquem portanto estressados dizendo que já sabiam de tudo.. isso aqui é só uma coletânea geral)


    Lembrando para os mais novos: isso pode ajudá-los a convencer seus pais dos estudos por trás dos suplementos.


    Suplementos de A a Z
    Saúde & Performance - Suplementos



    CARBOIDRATOS COMPLEXOS

    O que são?
    São substâncias presentes principalmente em vegetais, formados, quase sempre, de uma ou mais cadeias de glicose.

    Para que servem?
    Os carboidratos, além de comporem substâncias essenciais ao organismo, também exercem uma importante função: são uma das formas mais fáceis para que o organismo produza energia. Sendo composto de diversas unidades de açúcares, os carboidratos complexos têm a característica de serem absorvidos de forma lenta, de modo que exercem pouco estímulo à liberação de insulina, a qual, quando em excesso, causa letargia, fadiga e, às vezes, hipoglicemia. Logo, quem quer exercitar-se, deve buscar os carboidratos complexos antes do exercício.

    Dose recomendada:
    Recomenda-se uma refeição com cerca de 200-300g de carboidratos complexos de 3-4 horas antes da atividade.

    Contra-indicações:
    É desaconselhável a ingestão imediatamente antes devido a possíveis problemas gastrointestinais. Essa recomendação deve ser supervisionada por um médico no caso de pessoas diabéticas.

    Parecer científico:
    Os carboidratos são a forma mais segura de obter uma dieta hipercalórica, ou seja, quando associado ao exercício, facilitam o ganho de massa muscular por pouparem as proteínas e facilitam a recuperação.
    (Bacurau, RF, Nutrição e suplementação esportiva. Phorte, São Paulo, 2000)


    ALBUMINA

    O que é?
    É a proteína mais abundante em ovos. Presente também, no músculo e no sangue. Comercialmente extraída da clara do ovo, a albumina é uma proteína de alto valor biológico (que fornece todos os aminoácidos essenciais) sendo muito importante para atletas que desejam realizar um dieta hiperprotéica.

    Para que serve?
    Ela é facilmente digerida e absorvida, o que facilita a recuperação do organismo. Sua necessidade é discutível, pois não é necessário suplementar o organismo com proteínas isoladas bastando escolher os alimentos de forma correta.

    Dose recomendada:
    Não há uma dose geral. Cada caso deve ser estudado, mas a recomendação é de aproximadamente 1,5g /Kg para o total de proteína da dieta somando-se suplementos e alimentos.

    Contra-indicações:
    Os problemas à saúde são os mesmos que ocorrem após o uso prolongado de dietas hiperprotéicas: possíveis problemas renais e hepáticos.

    Parecer científico:
    Por conter grande quantidade de aminoácidos essenciais, ela é mais importante para recuperar desnutridos do que aumentar a massa muscular de atletas que já se alimentavam de forma correta.
    (Bacurau, RF, Nutrição e suplementação esportiva. Phorte, São Paulo, 2000)
    (Sport Science Exchange 42(11), 2000)



    ARGININA, LISINA e ORNITINA

    O que são?
    São três aminoácidos encontrados em diversos alimentos.

    Para que servem?
    Ainda não há um consenso sobre a relevância de ingerir esses três aminoácidos sobre o organismo humano. Especula-se, ainda sem comprovação, que a associação desses três aminoácidos estimula a liberação de GH (hormônio do crescimento)

    Dose recomendada:
    De 40-170mg/ Kg de peso corporal para a melhor estimulação do GH.

    Contra-indicação:
    Sabe-se que os rins são os responsáveis pela depuração de amônia proveniente dos aminoácidos, logo seu consumo excessivo poderá estar sobrecarregando tais órgãos.

    Parecer científico:
    Mais pesquisas precisam ser realizadas sobre esses aminoácidos.
    (Bacurau, RF, Nutrição e suplementação esportiva. Phorte, São Paulo, 2000)
    (Sport Science Exchange vol. 22, 1999)


    BCAA - Leucina, Valina e Isoleucina

    O que são?
    São aminoácidos abundantes em carnes e que têm a característica de serem essenciais ao organismo, ou seja, o corpo não os produz.

    Para que servem?
    Esses três aminoácidos passaram a atrair a tenção de pesquisas quando, na década de '80 formulou-se a hipótese de que seu uso reduz as chances do triptofano plasmático chegar à barreira hemato-encefálica reduzindo a produção de serotonina no cérebro, de modo que os sintomas de fadiga relacionada ao exercício seriam reduzidos. Porém, o seu uso também pode estar associado à melhora dos processos anabólicos e anti-catabólicos.

    Dose recomendada:
    Com a ingestão de 5-10g por dia atinge-se seu efeito máximo.

    Contra-indicação:
    Como qualquer outro suplemento, seu uso deve ser feito apenas em algumas fases do treinamento e com supervisão de nutricionista e médico.

    Parecer científico:
    Até o momento, o aspecto mais favorável ao seu uso é de prevenir em até 40% o risco de infecções no trato respiratório superior de triatletas.
    (Bacurau, RF, Nutrição e suplementação esportiva. Phorte, São Paulo, 2000)
    (Sport Science Exchange 42 (11), 2000)
    (Sport Science Exchange vol. 17, 1998)


    GLUTAMINA

    O que é?
    Encontrado em carnes, é um aminoácido não-essencial, mas que desempenha diversas funções.

    Para que servem?
    Além de ser um aminoácido de importante função como nutriente (energético) às células imunológicas, a glutamina apresenta importante função anabólica promovendo o crescimento muscular. Este efeito pode estar associado à sua capacidade de captar água para o meio intracelular, o que estimula a síntese protéica.

    Dose recomendada:
    Os melhores efeitos são demonstrados com a ingestão de 5g por dia em 330 ml de água.

    Parecer científico:
    É certo que sua queda após os exercícios intensos reduz a função imune, mas sobre seu efeito anabólico, apesar de sutil, as pesquisas apresentam dados cada vez mais favoráveis.
    (Bacurau, RF, Nutrição e suplementação esportiva. Phorte, São Paulo, 2000)




    CARNITINA

    O que é?
    É uma substância composta por aminoácidos presente em todas as mitocôndrias do corpo.

    Para que serve?
    Esse composto de aminoácidos tem recebido atenção por ser um dos responsáveis pela oxidação lipídica, de modo que tem sido vendido como um fat burner. Para que os ácidos graxos de cadeia longa atravessem a membrana mitocondrial para serem oxidados há o auxílio da carnitina-palmitoil transferase, cuja concentração pode ser manipulada pela suplementação de carnitina.

    Dose recomendada:
    Ingerindo-se 2g por dia, trabalhos demonstram que a oxidação lipídica torne-se mais acelerada. Entretanto, os estudos ainda não são conclusivos.

    Contra-indicação:
    Em certas pessoas, a dose recomendada causa náuseas e diarréia.

    Parecer científico:
    Em indivíduos deficientes de carnitina, sua suplementação é de grande importância, porém, até o momento, não há um acordo sobre sua influência na performance.
    (Bacurau, RF, Nutrição e suplementação esportiva. Phorte, São Paulo, 2000)


    b-HMb


    O que é?
    É um derivado do aminoácido Leucina.

    Para que serve?
    Tem recebido o mérito de ser um importante anti-catabólico, aumentando força e massa muscular com sua suplementação, mas as vias para tal ainda não estão claramente elucidadas.

    Dose recomendada:
    De 1,5-3g por dia durante 4-8 semanas.

    Contra-indicação:
    Seu uso poderia estar associado a problemas renais.

    Parecer científico:
    Seus efeitos ainda estão sendo estudados, pois o b-HMb não tem apresentado influências positivas em atletas de alto nível de condicionamento.
    (Bacurau, RF, Nutrição e suplementação esportiva. Phorte, São Paulo, 2000)




    CREATINA

    O que é?
    Substância composta de 2 aminoácidos (glicina e arginina) que é produzida em nossas células.

    Para que serve?
    Ela possui uma característica especial: é a principal molécula de ressíntese de ATP nos primeiros 10 segundo de atividades máximas, o que significa que quando sua concentração é aumentada pela suplementação, a ressíntese de ATP é mais eficiente e a recuperação, mais rápida. Assim como no caso da glutamina, o seu efeito osmótico tem sido relacionado a uma maior síntese protéica.

    Dose recomendada:
    Em geral, nos três primeiros dia, usa-se uma dose elevada para a sobrecarga (20-30g), passando para a fase de manutenção (até 8 semanas) com 2g por dia.

    Contra-indicação:
    Por seu efeito osmótico, muitos atletas reclamam da retenção hídrica. Até o momento não há comprovação, mas especula-se que seu uso possa gerar problemas hepáticos, renais e cãibras.

    Parecer científico:
    Como sua função ergogênica ocorre, quase que exclusivamente, em exercícios de alta intensidade e curta duração, não adianta ingeri-la antes de uma maratona.
    (Bacurau, RF, Nutrição e suplementação esportiva. Phorte, São Paulo, 2000)


    TAURINA



    O que é?
    É um aminoácido presente em alimentos de origem animal e é também produzida pelo homem.

    Para que serve?
    É usada nos energéticos por seu efeito desintoxicador, facilitando a excreção de substâncias pelo fígado que não são mais importantes ao corpo. Outro atributo relacionado a este aminoácido é de poder intensificar os efeitos da insulina, tendo sido responsável por um melhor funcionamento do metabolismo de glicose e aminoácidos, podendo auxiliar o anabolismo.

    Dose recomendada:
    O consumo de 3 doses ao dia de 500mg cada reduz o catabolismo protéico.

    Contra-indicação:
    Indivíduos com problemas renais ou hepáticos devem consultar um médico.

    Parecer científico:
    As respostas sobre sua eficiência estão apenas começando a serem respondidas.
    (Phillips, B. Sports supplement revew. 3ª ed. 1998)




    GLICEROL

    O que é?
    O glicerol é a parte hidrofílica que compõe os triglicerídeos.

    Para que servem?
    Em atividades prolongadas, principalmente se realizadas em ambiente quente, a hidratação torna-se essencial. O glicerol possui a capacidade de reter água no organismo e, consequentemente, de promover a hiper-hidratação.

    Dose recomendada:
    A dose padrão utilizada é de 1g/ kg com 1,5 L de 60-120 minutos antes do exercício.

    Contra-indicações:
    Será que o glicerol afeta o esvaziamento gástrico?, Quão eficiente é?...

    Parecer científico:
    Apesar de desconhecerem muitos dos seus malefícios, o glicerol tem apresentados bons resultados na hiper-hidratação.
    (Bacurau, RF, Nutrição e suplementação esportiva. Phorte, São Paulo, 2000)
    (Sport Science Exchange vol. 24, 1999)


    CAFEÍNA

    O que é?
    É um importante estimulante do sistema nervoso central. Presente em chás, café, chocolate, guaraná e refrigerantes.

    Para que serve?
    Tem sido usado no exercício para reduzir a percepção de esforço, pois a cafeína modifica o limiar da dor, melhorando a performance. Seu efeito lipotrófico (emagrecedor) pode estar associado à liberação do hormônio catabólico adrenalina.

    Dose recomendada:
    A dose para melhorar a performance é de 200-300mg.

    Contra-indicação:
    Apesar de ser mais fraca que a Efedrina, ela pode gerar uma estimulação excessiva gerando uma liberação de adrenalina em quantidades perigosas, além de estimular a prática de exercício acima dos níveis seguros.
    A cafeína também possui um potente efeito diurético, prejudicando a hidratação em atividades prolongadas.

    Parecer científico:
    Apesar de ter eficiência comprovada em muitos trabalhos, a cafeína pode ser bastante prejudicial a alguns indivíduos, enquanto que apresenta pouco, ou nenhum efeito àqueles que já a consomem habitualmente.
    (Phillips, B. Sports supplement revew. 3ª ed. 1998)


    GINSENG

    O que é?
    É um extrato de ervas.

    Para que serve?
    Supostamente ajuda o organismo a adaptar-se ao estresse, entretanto, ainda não há uma comprovação sobre sua ação e eficácia.

    Doses recomendadas:
    De 100-200mg 3 vezes ao dia.

    Contra-indicação:
    Com essa dose, o ginseng não tem se apresentado prejudicial à saúde.

    Parecer científico:
    Apesar de extensamente divulgado, esse extrato vegetal ainda precisa ser melhor estudado.
    (Phillips, B. Sports supplement revew. 3ª ed. 1998)




    GARCÍNIA CAMBOGIA

    O que é?
    É um extrato vegetal há muito tempo utilizado como medicamento no extremo oriente.

    Para que serve?
    O ácido hidroxi-cítrico presente neste vegetal age como um moderador de apetite e supõe-se que reduza a velocidade de conversão dos carboidratos em lipídeos.

    Dose recomendada:
    Não foi estabelecido nenhuma dose que se suponha melhorar a performance.

    Contra-indicação:
    Nada foi avaliado até o momento.

    Parecer científico:
    Pouco mais se sabe sobre sua função e segurança.
    (Phillips, B. Sports supplement revew. 3ª ed. 1998).


    TRIBULUS TERRESTRIS


    O que é?
    É, também, um extrato vegetal que, por suas propriedades medicinais estimulantes, tem se difundido no ocidente.

    Para que serve?
    O uso desta erva tem sido associado à elevação da testosterona plasmática e hipertrofia muscular. É usado também, como diurético.

    Dose recomendada:
    Apenas a dose de 3,21mg/ Kg de peso corporal foi encontrada em trabalhos científicos.

    Contra-indicação:
    Se a ação sobre a liberação de testosterona for comprovada, alguns sintomas como acne poderão surgir.

    Parecer científico:
    No trabalho avaliado, não houve melhora na composição corporal associado ao treinamento de força por 8 semanas com 3,21mg/Kg de peso corporal.
    (Antonio, J, et alii. The effects of tribulus terrestris on body composition and exercise performance in resistance-trained males. Int. J. SportNutr. Exerc. Metab. 10: 208-15, 2000)


    TCM

    O que são ?
    São substâncias decorrentes da digestão das gorduras, e cujas cadeias de ácidos graxos são considerados de comprimento médio - de 8-12 átomos de carbono.

    Para que servem?
    Os triglicerídeos de cadeia média - TCM - por serem absorvidos com maior velocidade e serem transportados diretamente ao plasma, são usados em atividades de endurance para elevarem os ácidos graxos plasmáticos facilitando a oxidação lipídica, de forma a pouparem os carboidratos.

    Dose recomendada:
    Como uma solução a 5%. Não mais do que 30g por hora.

    Contra-indicações:
    Se mais concentrado, poderá gerar desconforto gastrointestinal e, em indivíduos com propensão à desbalanço do perfil lipídico plasmático, os TCMs poderiam estar prejudicando a saúde.

    Parecer científico:
    Mais pesquisas devem ser desenvolvidas pois, ainda não há certeza sobre sua eficácia. Apesar de reduzir o coeficiente respiratório, alguns sintomas adversos ainda inibem seu uso.
    (Bacurau, RF, Nutrição e suplementação esportiva. Phorte, São Paulo, 2000)
    (Sport Science Exchange vol. 15, 1997)


    CROMO

    O que é?
    É um mineral co-fator de várias vias metabólicas.

    Para que serve?
    É um auxiliar na função da insulina. Sabendo-se que a insulina é um dos principais hormônio anabólicos, este mineral tem sido usado por atletas que desejam aumentar a massa muscular. Sabe-se que o cromo acelera a perda de peso em indivíduos obesos, porém sem motivo esclarecido.

    Dose recomendada:
    De 200-300mg por dia e 400mg por dia para a perda de peso.

    Contra-indicações:
    Assim como muitos outros minerais, o cromo, quando em excesso, pode causar intoxicação.

    Parecer científico:
    Os efeitos ainda não são satisfatórios, a não ser que o indivíduo seja um iniciante.
    (Phillips, B. Sports supplement revew. 3ª ed. 1998).
    (Sport Science Exchange vol. 31, 1998)
    (Sport Science Exchange vol. 22, 1999)


    VANADIO

    O que é?
    Assim como com o cromo, este mineral age em diversas vias metabólicas, possibilitando ao corpo, realizar algumas de suas funções.

    Para que serve?
    De forma semelhante ao cromo, o vanádio age melhorando a sensibilidade dos tecido à insulina, de modo que seu uso pode estar associado à elevação da massa muscular.

    Dose recomendada:
    Phillips sugere cerca de 30-50mg com as refeições.

    Contra-indicação:
    Se consumido em excesso, pode causar intoxicação, diarréia, língua verde e cãibras.

    Parecer científico:
    Buscar suplementos cuja eficácia já tenha sido comprovada é a melhor forma de evitar possíveis prejuízos à saúde.
    (Phillips, B. Sports supplement revew. 3ª ed. 1998).
    (Sport Science Exchange vol. 22, 1999)


    BICARBONATO de SÓDIO

    O que é?
    É um potente elemento tampão produzido pelo organismo.

    Para que serve?
    Durante atividade com predomínio da glicólise anaeróbia, o pH sangüíneo tende a reduzir-se prejudicando a performance. O propósito de ingerir tal substância é para elevar o pH para que a queda da performance associada à acidez seja retardada.

    Dose recomendada:
    De 250-300mg/ Kg, porém é melhor iniciar com doses menores.

    Contra-indicação:
    Seu uso é, por vezes, ineficaz, podendo gerar também, um sério desconforto gastrointestinal por mudança no pH gástrico.

    Parecer científico:
    Apesar de ter ação comprovada, a intensidade dos sintomas podem estar anulando os benefícios à performance.


    SAIS de FOSFATO

    O que são?
    São sais contendo radicais de fosfato que atuam como substâncias básicas e carreadoras de oxigênio.

    Para que servem?
    Além de seu efeito sobre o tamponamento do ácido láctico, esses sais liberam oxigênio aos tecidos com alguns trabalhos apresentando uma melhora nas vias oxidativas.

    Dose recomendada:
    São usadas dosagens de 4g por 3-4 dias.

    Contra-indicação:
    Podem causar sobrecarga renal.

    Parecer científico:
    Apesar de prometerem melhoras, nada foi, ainda, comprovado.




    DHAP

    O que são?
    São substâncias que fazem parte do metabolismo lipídico e da glicose.

    Para que servem?
    A dihidroxiacetona e piruvato DHAP tem sido associada à elevação dos estoques de glicogênio que, com a suplementação houve uma diminuição da percepção ao esforço. Além desse fator, o piruvato está associado a uma maior facilidade de perda de peso, provavelmente por acelerar as vias energéticas.

    Dose recomendada:
    100mg por dia durante uma semana. Para maior perda de peso, sugere-se 30 mg por dia.

    Contra-indicação:
    Ocorrem distúrbios intestinais.

    Parecer científico:
    Ainda são poucos os trabalhos associados e, na maioria, inconclusivos.
    (Sport Science Exchange vol. 31, 1998)



    DHEA

    O que é?
    A dehidroepiandrosterona - DHEA - é um precursor natural da testosterona.

    Para que serve?
    Quando suplementado, oferece um ganho de massa muscular. Mas a relação custo-benefício, quando comparada à testosterona, ainda é desvantajosa ao DHEA.

    Dose recomendada:
    A dosagem sugerida é de 100-200mg por dia para homens e 25 mg para mulheres.

    Contra-indicação:
    Algumas pessoas desenvolveram alguns sintomas associados ao uso de hormônios masculinos.

    Parecer científico:
    Além de ser considerado dopping caso a testosterona se eleve acima de um padrão determinado, o seu uso deve, obrigatoriamente ser acompanhado por um médico.
    (Phillips, B. Sports supplement revew. 3ª ed. 1998).


    Fonte:
    http://www.rgnutri.com.br/
  2. Gostei
    criseric deu reputação a craw69 em Bcaa: Você Está Usando Errado [2014]   
    Atualização Julho/2014 (v. 3.0)

    - Texto inteiramente revisado, atualizado e ampliado;
    - Acréscimo inicial de algumas pesquisas relevantes;
    - Acréscimo de algumas conclusões retiradas ao longo do tópico;
    - Acréscimo da opinião do site Examine.com sobre os BCAAs;
    - Correção de erros gramaticais para facilitar a leitura.



    Inegavelmente, os BCAAs - Branch Chain Amino Acids, ou aminoácidos de cadeia ramificada - sempre foram, e ainda são, um dos principais suplementos utilizados por atletas amadores e profissionais que buscam uma melhora na composição física (aumento de massa muscular e redução de gordura) e recuperação muscular.

    A base científica que legitima o uso destes aminoácidos, entretanto, não é tão sólida quanto alguns podem afirmar. Este breve texto procura apontar algumas questões referentes ao uso deste místico suplemento, trazendo algumas informações que nem sempre são facilmente encontradas na internet ou nos círculos de conversa.


    I - Da dosagem e as influências do mercado de suplementos nesse quesito


    O principal problema em relação ao uso dos BCAAs encontra-se na dosagem recomendada para o uso do mesmo: não é raro (alias, é o mais comum) ver recomendações de rótulos citando: "dosagem recomendada: 2 cápsulas antes e 2 cápsulas depois do treino" e muito menos (raro) ver pessoas citando que usam este tipo de dosagem, supostamente com excelentes benefícios. Mas qual o problema com ela? Explico: ela é completamente inútil. Ok, não expliquei nada; mas vamos lá. Nesta primeira parte, irei apoiar minha argumentação na relação existente entre o preço e quantidade de BCAAs presentes nos principais suplementos vendidos no mercado nacional.

    Primeiramente, cabe citar a necessidade do mercado de suplementação desenvolver suplementos apelativos não apenas na parte dos resultados, mas também no quesito financeiro. Vamos supor que uma empresa desenvolvesse um BCAA que dure 5 dias de uso com um custo de R$100,00. Alguem compraria? Não, fim de papo. Portanto a primeira coisa que a indústria deve fazer é: criar um suplemento que dure algo entre 21-30 dias, pelo menos, para que o custo x benefício torne-se minimamente aceitável.

    O segundo ponto é: eles precisam mexer com o psicológico da pessoa; mais especificamente, eles não podem fazer um pó que não dure nada. Qual a saída? Cápsulas. Cápsulas são muito mais efetivas em mexer com o psicológico do cliente do que suplementos em pó. A maioria dos BCAAs possuem cápsulas de 750mg a 1.000mg, o que significa que para atingir 5g de BCAA são necessárias algo entre 5 a 7 cápsulas, aproximadamente. Veja: é a mesma coisa dizer que você toma 7 cápsulas ou 5g de BCAA. Porém, o uso de 5g de BCAA antes e depois do treino resultaria no término do produto em um tempo extremamente curto; e as pessoas não iriam se sentir "assustadas" por estarem tomando 10g de um suplemento. Transforme esta quantia em cápsulas e as pessoas se apavoram: imagine que alguém vai tomar 14 caps por treino? Isso é um absurdo! MEU DEUS, VAMOS TODOS MORRER! Percebem? É mais fácil enfiar na cabeça do cliente que ela deve tomar 10g de um suplemento ou 14 cápsulas do mesmo? Obviamente, 10 gramas; o que não é bom para a empresa já que o pote acabaria rápido demais. Você usa 30g de whey, qual o problema em usar 10g de BCAA? Agora, cápsulas... cápsulas lembram remédios, remédios lembram problemas que devem ser evitados, logo cápsulas devem ser evitadas... imagine sua mãe chegando em casa e te ver tomando 14 capsulas de uma vez? Ela vai te matar, com certeza. Por outro lado, imagine sua mãe te ver tomando uma ou duas colherzinhas de chá: provavelmente ela irá mandar você tomar mais para ver se faz algum efeito e você deixa de parecer esse frango raquítico que é atualmente.

    Na prática:

    (1) basta analisar o custo de qualquer BCAA vendido atualmente no mercado e comparar a quantidade de suplemento presente no pote em relação a outros suplementos proteicos, como o Whey: utilizando a (excelente) marca da Growth Supplements, por exemplo, temos que o pote de BCAA custa R$25,00. Cada pote contém cerca de 77,5g de BCAA (30 x 4 cápsulas que possuem 2,58g de BCAA); por outro lado, o Whey da mesma marca custa R$64,00, porém possui 1.000g por embalagem. Isto significa que, com R$65,00 é possível comprar aproximadamente 200g de BCAA, enquanto o mesmo valor permite a compra de 1kg de Whey. O que isto significa é que, naturalmente, o suplemento BCAA tem um custo muito superior ao de outras fontes proteicas completas, como o Whey ou Albumina, o que torna necessário realizar a recomendação de uma quantia inferior sob pena de cair no problema mencionado anteriormente: recomende 10g por dia de BCAA e o pote de BCAA, que inicialmente custaria R$25,00 por mês, passa para aproximadamente R$100,00 por mês.

    (2) A somatória dos pontos até aqui mencionados conduzem para uma conclusão: com a recomendação padrão de 2 a 4 cápsulas por dia de BCAA, temos um suplemento que dura o tempo padrão (30 dias), sendo que a baixa dosagem é responsável por compensar o alto preço do produto, e ainda sem ninguém questionar os efeitos principalmente pelo psicológico, já que o marketing pesa, a fé no produto é grande, a quantia de 2-4 cápsulas é uma quantia razoável para a maioria dos clientes... e sim, se o efeito placebo atinge até mesmo competidores de alto nível[1] [2], obviamente para você, mero mortal, ele será ainda mais influente.


    II - Das dosagens necessárias para atingir seus respectivo efeitos


    Resumidamente, existem três principais motivos para o uso dos BCAAs:

    (1) modulação da síntese proteica[3][4], já que esta é uma das principais funções das proteínas e, por consequência, dos aminoácidos (especialmente da leucina) - o aumento da síntese proteica, de uma forma didática, significa a construção de novas celulas, ou, de certa forma, o aumento do próprio músculo ("pronto corpo, aqui estão os tijolos que você precisa para construir a minha muralha chamada bíceps");

    (2) minimizar o efeito do catabolismo[5][6] - novamente, de forma didática, ao invés do organismo tentar utilizar os próprios músculos como fonte de energia, a ingestão dos aminoácidos faria tanto a função de já recuperar este eventual uso quanto de fornecer outra fonte de energia que não seja os próprios aminoácidos já sintetizados pelo corpo ("pronto corpo, use esses aminoácidos que eu engoli, mas não meu músculo");

    (3) auxiliar a recuperação muscular [7], assim como eventualmente obter propriedades anabólicas[8] (possível aumento de força, maior facilidade no aumento da massa muscular etc).

    A questao é: o quanto é efetivo para atingir cada objetivo?

    Quanto ao aumento de síntese proteica, a vasta maioria dos estudos demonstram que algo entre 2 a 3g de leucina é o suficiente para estimular o MPS (muscle protein synthesis) até o seu "limite" - ingerir mais leucina do que isto, na ocasião dos estudos realizados, não costuma resultar em aumentos signficativos da síntese proteica, embora geralmente os estudos não utilizem atletas como base. Como a maioria dos BCAAs possuem uma formulação 2:1:1 (duas gramas de leucina para cada grama de isoleucina e valina), ingerir algo entre 4 a 6 gramas de BCAA seria o suficiente para iniciar o aumento de síntese proteica; entretanto, como afirmarei depois, esta dosagem pode ser obtida de forma mais barata com o uso separado de leucina e, de qualquer forma, o aumento na síntese proteica ainda é um assunto extremamente controverso.

    A quebra do catabolismo é tranquilamente realizada por qualquer ingestão calórica: a gluconeogênese[9] (didaticamente: transformar músculo ou proteínas em energia) ocorre essencialmente em dois casos: primeiro, durante jejuns excessivamente prolongados, (embora não exista consenso, menos do que 24 horas geralmente não é considerado um perigo) nos quais o músculo precisa de energia e não a obtém de alimentos; segundo, quando há uma ingestão massiva de alguma fonte proteica que não será sintetizada (tentar tomar 1kg de Whey em 15 minutos, por exemplo). Assim, o catabolismo é um mecanismo muito menos perigoso do que alguns pregram - basta ingerir uma quantidade equilibrada de carboidratos e/ou proteínas antes e/ou depois do treino para que qualquer risco seja eliminado, igualmente assegurando que ao término do dia exista uma ingestão adequada de proteína total (média de 2g/kg, embora seja uma quantia controversa) e não exista um déficit calórico notável (não ingerir muito menos calorias do que a taxa metabólica basal do indivíduo);

    Os efeitos anabólicos é o ponto onde reside o maior problema. Os raros estudos realizados em indivíduos que treinam com pesos e utilizam BCAA dificilmente seguem metodologias rígidas. As falhas metodológicas presentes nos estudos de BCAA são o maior impasse para assumir uma posição otimista sobre o uso dos mesmos: embora inúmeros estudos apresentem resultados positivos sobre uso de BCAAs, eles, em geral, (1) não estão estudando o BCAA em uma situação de equivalência calórica (por exemplo, comparam a ingestão de Xg de BCAA contra apenas água, o que interfere nos resultados já que o adequado seria comparar Xg de BCAA contra Xg de carboidrato ou Xg de Whey, por exemplo); (2) não estão estudando o BCAA em uma situação de ingestão proteica adequada (a vasta maioria dos estudos em BCAA utilizam pessoas que raramente chegam perto de ingerir, diariamente, 1.5g/kg de proteína; considerando que os BodyBuilders geralmente ingerem no mínimo 2g/kg, os efeitos são drasticamente outros). De qualquer forma, os poucos estudos que mostram resultados promissores com os BCAAs utilizam dosagens excessivamente altas[10], como 300mg/kg de BCAA (para uma pessoa de 75kgs, isso significaria ingerir 22.5g de BCAA por dia - lembra do BCAA que possui 77,5g por R$25,00? Pois é, ele agora não aguenta nem quatro dias).


    III - Da quantidade de BCAA em outros suplementos/alimentos


    Abrindo um rápido parênteses, vale mencionar que os BCAAs estão presentes em quaisquer proteínas que possuam um perfil completo dos aminoácidos essenciais. Simplesmente porque os Wheys costumam citar quantas gramas possuem de BCAA, alguns acreditam que Whey é a única fonte de BCAA do mundo. Chega a ser engraçado ver afirmações como "meu whey já tem 5.5g de BCAA então já tenho bastante e não preciso suplementar!".

    A maioria das carnes possuem algo entre 15-20% de suas proteínas compostas por BCAA. Isso significa que a cada 20g de proteína de carne, há algo entre 3-4g de BCAA (um bife de 100g de carne geralmente possui algo entre 25 a 35g de proteína; ou seja, algo entre 3.75g e 7g de BCAA, o equivalente a 7 a 10 cápsulas de BCAAs). Dois ovos bem cozidos (com a gema bem sólida) tem 2.5g BCAA. Até amendoim tem estes aminoácidos; e por que ninguém fica dizendo "minha carne ja tem bastante BCAA então não preciso usar suplementos"?

    Isso reflete em duas coisas: custo x benefício e BCAAs não são nada de especial. Supondo que você compre um BCAA e use 2 a 4 cápsulas (3 ou 4g de BCAA por treino), o custo será alto, sendo possível substituí-lo por um simples scoop de Whey que possui a mesma quantidade (o único problema seria o pequeno aumento calórico: 4 cápsulas de BCAA possuem algo entre 15 a 20 calorias, enquanto o scoop pode variar entre 90 a 150kcals). Da mesma forma, embora muita gente pense "ah se eu pudesse usar BCAA...", elas simplesmente estão ignorando que qualquer proteína decente (Whey, Caseína, Leite, Ovos, Carnes, Peixes algumas fontes vegetais como Quinoa...) terá uma quantia consideravelmente alta de BCAA.


    IV - Vale a pena usar BCAA?


    Em uma simples resposta: não.

    Em uma resposta levemente mais demorada...

    (1) O aumento de síntese proteica através do uso de BCAA (e, especialmente, leucina) é comprovado. Nisto não há divergências; a síntese proteica aumenta e ponto. A questão é: essa síntese proteica resulta em alguma melhoria prática? Ou ainda: faz qualquer diferença? Ela aumenta o necessário, e pelo tempo necessário? Para fins de ganhos de massa muscular, uma simples elevação da síntese proteica não é garantia de maiores ganhos de músculos. O aumento da massa muscular depende de uma série de fatores, como quadro hormonal, ingestão calórica, treinos e recuperação adequados... logo, estabelecer uma relação entre síntese proteica + aumento de massa muscular não é algo tão simples.

    Imagine o seguinte exemplo (extremo, porém elucidativo): se ingerir um pouco de BCAA/Leucina é o suficiente para aumentar síntese proteica e, por consequência, aumentar o músculo, isso significa que posso ingerir apenas 3 ou 4g de BCAA/Leucina a cada 3 horas para me transformar em um monstro? Parece-me óbvio que a maioria das pessoas entenderiam que não. "Ah, mas e se eu ingerir tudo certinho e ainda acrescentar o BCAA/Leucina?" - boa pergunta meu caro, porque não existem estudos sólidos sobre isso a ponto de garantir nada. De um lado, temos os que defendem a hipótese de que haveria um aumento por conta do estímulo a síntese proteica; de outro, temos a ideia (que é a minha posição, e por isso darei destaque sem qualquer tipo de imparcialidade), de que o adicionar pequenas quantidades de BCAA no dia é o mesmo que adicionar algumas gotas de água em uma piscina: a adição de algumas gramas de aminoácidos (BCAA/Leucina) na dieta de alguém que já consome altas quantias de proteína (2g/kg+) não representaria qualquer benefício direto e prático.

    Alguns estudos já vem apontando nesta direção: este[11], por exemplo, analisou o aumento de síntese proteica entre a ingestão de 25g de Whey x 6.25g Whey + leucina até atingir o total de leucina presente em 25g de Whey x 6.25g de Whey + EAAs, exceto leucina, até atingir o total de EAAs presentes em 25g de Whey. Se a teoria que o aumento de BCAA/Leucina resulta em síntese proteica fosse verdadeira, obviamente estudos nestas condições observariam que ingerir 25g de Whey ou 6.25g de Whey + leucina trariam os mesmos resultados, ou algo próximo disso. Não é o caso: somente o grupo que ingeriu 25g de Whey teve um aumento de síntese proteica significativo após 3 a 5 horas (184% contra apenas 55% no grupo Whey + Leucina).

    (2) Para prevenção do catabolismo, basta seguir as recomendações anteriores: ingira uma quantidade adequada de proteínas ao longo do dia + não entre em déficits calóricos exagerados + realize treinos com um mínimo de bom senso. Aqui, entretanto, fica a eventual exceção para os BCAAs: treinos em jejum. Para aqueles que treinam com pesos logo após acordar (sem café da manhã) ou seguem alguma rotina de Jejum Intermitente, a ingestão de 10g de BCAA antes e/ou durante do treino pode ser útil para evitar o catabolismo. Note que: não estamos falando de exercícios aeróbicos em jejum, os quais costumam ser realizados em baixa intensidade e não precisam de aminoácidos para este fim; como não existem estudos suficientes na área, não há como afirmar que 10g seja, de fato, a melhor dosagem; da mesma forma, caso a pessoa ingira proteínas imediatamente após o treino (Whey, por exemplo), possivelmente o uso de BCAAs antes/durante os exercícios com peso em jejum torna-se desnecessário.

    (3) Quanto aos efeitos anabólicos, é a parte mais difícil de falar sobre. A base científica, como dita, sofre de sérios problemas em analisar esta parte como deveria. São raríssimos os estudos realizados a médio/longo prazo (4 ou mais semanas), que estudam indivíduos treinados e que já ingerem altas quantias de proteína (2g/kg+) tendo resultados significativos. Por isso, do ponto de vista da (melhor) ciência, adicionar pequenas quantias de BCAA não garante melhores resultados.

    Há, entretanto, outra possível exceção: a mega dosagem. Embora não seja um método validado cientificamente, entre os BodyBuilders existe uma prática que possui ampla aceitação - o uso de altas dosagens de BCAAs ao longo do treino. Por altas dosagens entenda pelo menos 20g/treino, divididos, geralmente em 25-50% antes do treino (5 a 10g, por ex) seguidos por 50-75% (10 a 15g, por ex) durante o mesmo. Algumas pessoas elevam essa dosagem para até 30-40g, quando não mais, e costumam obter bons resultados. Entretanto, separar o que é efeito placebo do que é efeito real sempre será um problema.


    V - Conclusão


    Em síntese:

    - Não existem motivos (científicos ou práticos) aparentes para utilizar uma baixa dosagem de BCAA (como menos que 5 ou 10 cápsulas por dia), eis que, como dito, trata-se de apenas uma gota dentro de uma piscina (supondo um indivíduo de 75kgs que ingira 150g de proteína por dia, acrescentar 2 cápsulas antes e 2 cápsulas depois do treino de BCAA representaria, no máximo, um aumento de 4g de proteína, ou menos de 3%);

    - Não há vantagem econômica, pois, como citado, pode-se atingir a mesma quantidade de BCAA com outras fontes muito mais baratas;

    - Como exceções, cabe mencionar tanto a hipótese de quem treina com pesos e em jejum, que poderia utilizar 10g/treino por cautela; e a mega dosagem, que embora não possua uma base científica sólida, é bem vista na prática.

    Vale adicionar a opinião do (agora popular) Examine.com, site independente responsável por analisar os estudos científicos de inúmeros suplementos: na página sobre BCAAs, a qual contém referências a quase 140 estudos sobre o suplemento, menciona-se como dose padrão de Leucina algo entre 2 a 10g; como combinação total, 20g de BCAA; uso da leucina para aumento do MPS e isoleucina para retenção de glucose (não há estudos sobre a dosagem ou eficácia da valina); expressa menção sobre os BCAAs não serem necessários caso já sejam adequadamente ingeridos pela dieta (em outras palavras, para uma dieta rica em proteínas, não há motivos para o uso destes aminoácidos).

    No Examine Stack Guide para Ganho Muscular e Performance nos Exercícios, os BCAAs estão listados como uma opção não comprovada, que "possuem uma pequena participação na melhora da performance física, mas que o marketing fez sua eficácia explodir fora de proporção"; que "BCAAs participam no aumento do músculo, já que sempre que você consumir proteína, estará consumindo BCAAs"; que "as evidências sugerem que BCAA tem um efeito muito limitado na performance dos exercícios", apontando, por exemplo, os benefícios para reduzir a sensação de fadiga em aeróbicos de longa duração (2 horas ou mais); que "BCAAs não aumentam força, reduzem fadiga ou aumentam a resistência muscular. Consumo de proteínas na dieta possui os mesmos efeitos da suplementação dos BCAAs, exceto que a ingestão de proteínas durante o treino são mais suscetíveis de causar náuseas ou câimbras".

    Abraços
  3. Gostei
    criseric deu reputação a Maromba Fla em Efeito Inchaço   
    Porra bagunçaram com o cara. Um Fórum deve aceitar qualquer tipo de dúvida! Depois querem pedir "abaixo ao preconceito aos marombeiros...fisiculturistas...etc".

    Man...isso é normal. Relaxa! Seu músculo sofre um stress quando vc malha...logo, ele entende isso como uma agressão e incha acumulando líquidos como uma forma de proteção. Quando vc faz o mesmo tipo de stress (exercício) periódicamente o corpo passa a aprender a como se adaptar a isso e se está fazendo mais força é necessário mais tecido muscular. Aí o corpo produz mais miofibrilas naquele músculo e é por isso que quem malha cresce!
  4. Gostei
    criseric deu reputação a Gugu em Reconstruçao Muscular   
    Afinal para que serve esse forrum ?nao seria para tirar duvidas ou relatar sobre assuntos referente a hipertrofia?po o cara tava com duvidas ele é novato ou voces que se acham espertos nunca foram novatos?foram logo metendo o pau no carra ao envés de ajudar mas sempre é assim (ignorancia) agora vai meu conselho para o dono do topico !toma bcca ,alimentaçao, descanso,e treino pesado é fundamental valeu
  5. Gostei
    criseric deu reputação a Danilo Z em Meu Treino Menb. Inferiores, Está Bom? Modifico?   
    Muitos exercícios,pouco descanso,e falta exercícios pra parte superior.


    E outra comece e de prioridade aos basicos como agachamento livre,não precisa de tanta maquina,se dedicar grandes esforços nos basicos pode cortar essas maquinas reduzindo seu treino á elas em 70%, investe em agachamento livre,passadas,levantamento terra,supino...
  6. Gostei
    criseric deu reputação a mpcosta82 em Meu Treino Menb. Inferiores, Está Bom? Modifico?   
    stiff é bom para glúteos e posteriores. Comece apenas com a barra, e vá adicionando carga aos poucos.

    Se você só quer treinar pernas, treine apenas 3 vezes na semana (ou 2). Pode ser o mesmo treino - por exemplo, um exercício composto para quadríceps (agachamento) e um para posteriores (stiff); mais um isolador para cada um destes, uma panturrilha com pernas esticadas e outra com pernas dobradas. 3 séries de 8-10 está de bom tamanho (talvez 2 de 12 para os isoladores e panturrilha com pernas dobradas).

    Ou pode dividir, fazer 1 treino mais voltado para quadríceps e outro para glúteos e posterior; e mais um treinando perna inteira. O importante é o treino ter intensidade alta o suficiente (se você faz 3x10 com uma carga que conseguiria fazer 15 repetições, a intensidade é baixa) e ter progressão de cargas. Volume (quantidade de séries e repetições) é importante, mas o quanto você precisa é muito menos do que você acha que precisa.
  7. Gostei
    criseric deu reputação a Royal em Meu Treino Menb. Inferiores, Está Bom? Modifico?   
    pode treinar superiores sim vai fica até melhor, mas nao treine com mesma intensidade do que inferiores
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