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Ruan.90

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Tudo que Ruan.90 postou

  1. Seria uma boa pedida pra você essa dieta Draggo.
  2. Street eu não preciso usar os mesmos métodos do Arnold, eu sou eu, ele é ele.
  3. Isso que eu ia falar, se é pra comer a cada trÊs horas buscando hipertrofia não tem porque comer pouco. Oo
  4. O medo nos impede de vencer.
  5. Gaspar Essa pra mim foi a melhor parte, não se sente sono, indisposição, sem nada do tipo. O treino rende pra caramba né Ruan hehehe não da nem vontade de parar. Realmente os treinos estão ainda mais intensos que antes. Me sinto cansado mas não dá vontade de parar. E a libido? eu senti diferença na minha um certo up. Por enquanto nada. Minha testo também ta alta pra caramba e eu acho que tem relação com a dieta. Estou pensando em fazer uns exames. Então espera até passar o primeiro mês, eu me assustei com a diferença. Legal você decidir relatar, você entende bem de treino e dieta então tem know-how pra fazer isso. Cara manda mais vit-C por dia, só vai ajudar e se der coloca um polivitaminico também. Eu já não como mais nada durante o dia, jejum mesmo. E a melhor dieta que já fiz, aumenta em muito a qualidade de vida, coisa que prezo muito. Acompanhando Abraço Sobre a vitamina C, eu vou mandar manipular cápsulas de 250mg para tomara cada 4 horas. OBS: Só estou fazendo essa dieta porque você também está fazendo, apenas de não conhecê-lo você é um grande exemplo para mim. germusculo tambem sou um grande adimirador seu Ruan.90 sempre aprendendo com vc kra pow tirando o detalhe q vc fica 5h sem comer a dieta ta maneira ein...poderia me falar qual a Vit C vc usa? bons treinos e bons ganhos kra! Vitamina C manipulada. Obrigado pela consideração. Kaled BOA. Na medida do possível, coloca os relatos só ali no seu segundo post, para centralizar e a galera visualizar melhor. Eu gosto de diversificar também as dietas. Agora eu estou na dieta do leite, um pouco turbinada... quando eu acabar vou fazer essa dieta do guerreiro Gostei da idéia. Obrigado por acompanhar. pilaum Apesar de aparecer pouco no forum, sempre acompanho sua evolução Ruan você é um exemplo parabens e claro, acompanhando. Que é isso, Arnold que é um exemplo. Obrigado por acompanhar. raleba Rapaz... se eu fico 4h sem comer, ja perco "peso" (Puta metabolismo). Imagina das 5 ás 5....heheheuehu Mas fiquei interesado nos resultados. Quero ver as medidas. Acompanhando. Bons Ganhos. Eu também me sinto assim, mas meu conceito está mudando. funkstatic Dieta do mestre Arnold... Acompanhando! Não conheço muito sobre essa dieta... apenas de bate papo com o Gaspar ou lendo algo na net! Vamos ver... qualquer coisa eu tento! =) Boa sorte! Grande Bruno. xD
  6. 1ª Semana. Segui a dieta como está descrita no 1º post. Resultados Disposição: Um certo ânimo toma conta do corpo, te leva além, eu descanso menos de 30 segundos entre as séries, eu achava que treinar em jejum era a pior coisa do mundo, ledo engano. É melhor que um No2! *-* Força: É fenomenal, parece que você está mais viril. Simples assim> aumentei em todos exercícios. Definição: Meu corpo está secando rapidamente, e minha massa muscular magra continua como estava antes. Já estou percebendo meu abdome mais definido, meu peito mais rasgado, minhas costas mais traçadas. Medidas a partir de semana que vem.
  7. É muito comum vermos relatos de suplementação, mas estou tão surpreso com essa dieta que resolvi relatar. Como muitos devem saber, vou falar para os que não sabem, eu sou uma pessoa que não liga para catabolismo, over training, e o resto dessas coisas que podem me prejudicar. Já treinei duas vezes ao dia durante dois mese (ganhei 6 kg), já testei o método de treinamento do Jay Cutler [FST-7]. Todo mundo disse que eu iria catabolizar, isso e aquilo. Bem, estou aqui com meus 92kg quase seco em fase de hipertrofia. Chega de falar, vamos ao que interessa. A dieta se baseia nisso: Acordo as 05:00h(aqui eu como três colheres pequenas de café e 500mg de vitamina C) e não como nada até as 17:30h, salvo o almoço, que como uma porção pequena de legumes, verduras e saladas sortidas e um pedaço minúscula de carne/frango/peixe. Nesse período eu tomo uns 4 litros de água também. Antes de ir treinar eu como mais três colheres de café. 17:30h Pós treino: 500ml de leite desnatado + 50g de maltodextrina + 50/60g de whey protein + 500mg de vitamina C. 17:45h Refeição sólida : Um prato grande e repleto de salada como entrada. Um prato muito cheio de arroz e feijão com 200g de carne magra/peito de frango/peixe. 18:00h Pão de queijo/Sanduíches Naturais(4 fatias) + Sanduíches com mel e creme de leite. 20:30/21:00h: Shake de whey protein (30g) + 2 sanduíches naturais + um croissant assado de frango com catupiry. 23:30/00:00h : 8 ovos + 400ml de iogurte com albumina e whey protein + qualquer coisa que eu tiver vontade de comer. Estou adaptando a dieta ainda e estou aberto a sugestões. Meu treino é aqueles com muitos bi sets, tri sets, drops sets, e umas loucuras que eu faço. Super intenso.
  8. O corpo do cara está meio esquisito, falta harmonia.
  9. Eu me irrito com esse negócio de genética, " O Arnold treinava assim por causa da genética" " O Coleman ficou gigante por causa da genética" " O Mike Mentzer nem precisou treinar, ele tinha genética" " O Arnold treinava seis horas por dia por que tinha genética". ¬¬' Isso é ridículo na minha opinião.
  10. AE's bem administrados não oferecem tanto risco, o que mancha a imagem dos Ae's são essa guriada que toma sem nenhuma consciência e orientação.
  11. Eu tomo e recomendo.
  12. Fixa isso moderação, Arnold é o Mestre do Fisiculturismo.
  13. Ruan.90

    Desabafo!

    Isso foi premeditado, vocês que demoraram para perceber... Um dia meu amigo falou isso de zueira, todos da roda riram oceanos... Agora eu sempre uso, e é muito engraçado. xD
  14. O que quero dizer com "a era do Coleman já passou" é que aqueles físicos escrotos com pouca simetria e gigantecos estão saindo fora dos padrões, um exemplo disso foi o Mister Olympia de 1999 em que Flex Wheeler com seu físico mega simétrico perdeu para o gigante Coleman, se prestar atenção nos vídeos vocês perceberam a decepção da platéia.
  15. Acho que os padrões estão voltando, a era Coleman se foi iremos voltar aos físicos dos anos 60/70, pelo menos pra mim aquela foi a época de ouro do fisiculturismo, e é o corpo de Arnold que eu almejo alcançar.
  16. Eu sonho com isso todos os dias, todas as horas, todos minutos. Mais alguém?
  17. POis é pessoal, tenho que admitir que sou um vendedor disfarçado!!! ¬¬' IUAhIUAHIAUHAIUhA Cada um que aparece.
  18. Eu quero! Vai ser difícil encontrar aqui no Sul.
  19. O guaraná (Paullinia cupana) entra na categoria de ervas estimulantes com efeitos semelhantes ao da cafeína. É encontrado em muitos suplementos chamados energéticos ou para função de perda de gordura comercializados amplamente com diversos nomes. Derivado da semente e da goma proveniente da árvore, o guaraná é comercializado principalmente como supressor do apetite, estimulante do sistema nervoso central e como substância que acentua o poder atlético e aumenta a energia. Antes da efedra ser proibida nos Estados Unidos, o guaraná era encontrado combinado a ela em suplementos para perda de peso. Em estudo com 8 semanas de duração, 67 participantes receberam suplemen­tos com 72 mg de efedra e 240 mg de cafeína provenientes de guaraná ou de placebo por dia. O grupo de tratamento perdeu uma média de 4,0 kg comparados aos 0,4 kg perdidos pelo grupo placebo (Boozer e col., 2001). Entretanto, é preciso mais estudos para confirmar se o guaraná consegue induzir a perda de peso. O guaraná contém 3,6% a 5,8% de cafeína comparada a 1% ou 2% presentes no café (Natural Medicines Database, 2005). O guaraná também contém os alcalóides teofilina e teobromina, taninos e saponinas. Os efeitos colaterais do uso do guaraná são semelhantes aos da cafe­ína, tais como hipertensão, ansiedade, cefaléia e estimulação cardíaca. Acredita-se que o guaraná tem o potencial de interagir com diversos tipos de suplementos e medicamentos, incluindo suplementos contendo cafeína, efedra, inibidores da monoamina oxidase (IMAO), adenosina, clopazina, lítio, anticoncepcionais orais e acetaminofen (Memorial Sloan-Kettering, 2005). Como trata-se de um estimulante poderoso, o metabolismo é elevado e consequentemente o gasto calórico também aumenta. Portanto para perda de peso parece ser efetivo, e mais seguro do que anfetaminas e efedrinas, por exemplo. Porém as doses e os horários de utilização devem ser bem orientados, por exemplo: não é recomendado utilizar antes da prática de exercícios aeróbicos mais longos ou mais intensos, pois existirá sobrecarga excessiva sobre o sistema cardiovascular. http://traininghardcore.blogspot.com/
  20. Você é um cara bem boçal, admiro humildade nas pessoas, mas não serei como você. Eu fiz uma pesquisa bem rápida no Google apenas pra ter um argumento sólido quanto ao meu ponto de vista. Não sou o dono da verdade, apenas li um estudo específico sobre WHEY PROTEIN, e pelo que li ele é digerido no intestino. Obs: As suas pesquisas falam sobre proteína e não sobre whey protein que é um tipo todo especial e diferente de proteína, se não sabe disso sugiro que leia mais. (y)
  21. Muito além da performance: o whey como ferramenta para prevenção e tratamento de diversas condições e desordens. Autor: Luis Meirelles Introdução: Os suplementos de whey foram desenvolvidos cerca de três décadas atrás a partir de um sub-produto da preparação de queijo até então pouco aproveitado: o soro. A partir de então, suas propriedades como otimizador de performance esportiva foram confirmadas e tecnologias cada vez mais adequadas à preservação desta ação biológica desenvolvidas. A partir dos anos 1980, pesquisas na área clínica sugeriram que o whey tem muito mais a oferecer do ponto de vista da saúde do que uma melhora na performance esportiva. Ao longo das duas últimas décadas, diversas evidências científicas vêm sugerindo que os suplementos de whey podem ter efeitos em diversas desordens degenerativas, no envelhecimento e outras condições clinicamente críticas. Nesta monografia, as evidências da literatura científica neste sentido serão revisadas à luz da hipótese a seguir. Hipótese: Os mesmos mecanismos fisiológicos que fazem do whey um agente anti-catabólico e pro-anabólico otimizador de performance esportiva fazem deste suplemento uma ferramenta para a prevenção e tratamento de desordens variadas. Whey, composição e características: As principais proteínas do soro são a b-lactoglobulina e a a-lactalbumina; as proteínas secundárias do soro incluem as proteose-peptonas, as proteínas do sangue e a lactoferrina. As proteínas de soro são de fácil digestão e seu perfil de aminoácidos essenciais atende ou supera todas as exigências qualitativas e quantitativas estabelecidas pela Organização de Alimentos e Agricultura/ Organização Mundial de Saúde (Food and Agriculture Organization/World Health Organization (FAO/WHO). Há muito reconhecidas como fontes protéicas de alta qualidade, as proteínas individuais fabricadas nos EUA também se caracterizam pelo conjunto dos atributos funcionais e nutricionais que devem ser levados em consideração pelas pessoas responsáveis pelo desenvolvimento de produtos. O desenvolvimento e o aperfeiçoamento das tecnologias de separação e purificação permitiram aprofundar os conhecimentos sobre os efeitos imunomodulatórias das proteínas individuais do soro. Animais alimentados com rações elaboradas com soro como fonte principal de proteína resistiram muito melhor ao câncer induzido por substâncias químicas do que animais alimentados com soja ou caseína. Existe uma relação direta entre as características funcionais e nutricionais das proteínas de soro e sua estrutura e funções biológicas. Cada tipo de proteína possui várias destas características. A b-lactoglobulina representa aproximadamente 50% do teor total de proteína de soro de leite bovino. Esta proteína liga cálcio e zinco e sua seqüência apresenta homologia seqüencial parcial com determinadas proteínas capazes de ligar retinol. A cadeia de b-lactoglobulina possui vários pontos de ligação para minerais, vitaminas liposolúveis e lipídios. Estes pontos de ligação podem ser usados para incorporar compostos lipofílicos desejáveis como tocoferol e Vitamina A em produtos com baixo teor de gordura. A a-lactalbumina representa aproximadamente 25% do teor total de proteínas do soro de leite bovino. Setenta porcento da proteína encontrada em leite humano têm as mesmas características da proteína de soro, e a a-lactalbumina representa 41% disso. A a-lactalbumina representa portanto 28% do teor total de proteína do leite humano. A adição de a-lactalbumina tem sido ardorosamente defendido como forma de “humanizar” fórmulas infantis e criar outros produtos para pessoas que consomem ou podem ingerir apenas quantidades limitadas de proteína. A albumina sérica e as imunoglobulinas são proteínas introduzidas no leite pelo organismo dos animais e que podem ser recuperadas. Estas duas proteínas são consideradas proteínas menores ou secundários por estarem presentes em quantidades muito pequenas. A albumina sérica liga ácidos graxos e outras moléculas pequenas. As imunoglobulinas incluem IgG1, IgG2, IgA e IgM e estas proteínas reforçam a imunidade passiva de crianças e outros consumidores. As imunoglobulinas são encontradas no colostro em concentrações maiores do que em leite comum. A lactoferrina e a lactoperoxidase são duas outras proteínas do soro. A lactoferrina é uma proteína capaz de ligar e transportar ferro e promove a absorção de ferro sem provocar constipação em crianças pequenas, como ocorre com os suplementos inorgânicos de ferro. Por estas razões, a lactoferrina é amplamente usado no Japão, na Coréia e em outros países asiáticos em fórmulas infantis. A lactoferrina ainda possui outras características, incluindo efeitos antioxidantes, fortalecimento do sistema imunológico e efeitos anti-câncer. A lactoferrina também é uma substância imunomoduladora e é o principal fator da resistência a doenças nãoespecíficas da glândula mamária. Mais importante ainda, depois que a lactoferrina liberou o ferro deixando-o disponível para ser absorvido pelo organismo, a proteína pode então passar a ligar o ferro livre presente no trato digestivo. Esta capacidade de ligar o ferro inibe o desenvolvimento de microflora indesejável e promove a atividade da microflora desejável no trato intestinal mediante a inibição de enterobactérias patogênicas. A atividade bacteriostática da lactoferrina está senso estuda visando o uso potencial da substância como conservante. A lactoferricina, um peptídeo básico derivado da lactoferrina, protege o organismo contra o crescimento e a proliferação de microrganismos intestinais patogênicos. A lactoperoxidase é uma enzima que degrada o peróxido de hidrogênio. Este componente nutracêutico do leite e de produtos de soro é uma enzima com propriedades antibacterianas. A lactoperoxidase tem sido objeto de vários estudos visando sua utilização como meio de controlar o desenvolvimento da acidez e mudanças de pH durante a estocagem refrigerada de iogurte37 A lactoperoxidase também está sendo estudada quanto à possibilidade de ser utilizada como conservante natural. Em combinação com outros conservantes, a lactoperoxidase é usada como ingrediente em pasta de dente para combater cáries. O glicomacropeptídeo (GMP), a porção glicolisada de caseínomacropeptídeo (CMP), está presente em soro doce após a degradação da a-caseína e a precipitação da caseína pela renina. Esta proteína já não é mais encontrada no soro ácido que se forma quando as caseínas são precipitadas pela redução do pH a 4.6. O glicomacropeptídeo pode suprimir o apetite estimulando o pâncreas a liberar o hormônio cholecistokinina (CCK). Além disso, o glicomacropeptídeo altera a produção de pigmentos pelos melanócitos, atua como prebiótico e tem atuação imunomoduladora. A atividade fisiológica de GMP depende do grau de glicolisação. O Japão e a Europa foram os pioneiros no uso de soro como fonte de muitos compostos com propriedades medicinais. Várias funções ou atividades fisiológicas têm sido descobertas ou atribuídas às proteínas e aos peptídeos secundários do soro. Estes componentes podem aumentar a proteção passiva contra infecções; modular processos digestivos e metabólicos; e atuar como fatores de crescimento para diferentes tipos de células, tecidos e órgãos. Os componentes do soro com potencial para serem usados em produtos comerciais incluem a a-lactalbumina, a Beta-lactoglobulina, a albumina sérica bovina, as imunoglobulinas, a lactoferrina e a lactoperoxidase. Muitos destes componentes possuem atividade biológica que pode ser aproveitada com grandes vantagens em produtos nutracêuticos ou antimicrobianos, sobretudo substâncias resultantes da degradação ou digestão das proteínas do leite definidos como peptídeos bioativos, tais como as exorfinas (casomorfinas), os fosfopeptídeos e os imunopeptídeos. As seqüências dos peptídeos bioativos encontram-se em estado inativo quando inseridas na cadeia polipeptídica da proteína de soro intacta. Estes peptídeos, liberados durante a digestão intestinal das proteínas de soro, podem estar envolvidos na regulação da entrada de nutrientes e influenciar o metabolismo pospandrial através a estimulação de hormônios. Os benefícios terapêuticos das proteínas de soro também podem ser resultado da produção de peptídeos bioativos durante a fermentação. Em um estudo no qual proteínas do leite foram separados e fermentados, a a-lactalbumina inibiu a divisão de células da cultura láctea, ao passo que os peptídeos provenientes de caseína fermentada não apresentaram o mesmo efeito. A redução da proliferação de células causada por este tipo de peptídeo bioativo pode ser uma das explicações para a relação que se acredita existir entre o consumo de iogurte e a redução da incidência de câncer do cólon. Em outro estudo, análise do crescimento de células identificou a presença de fatores de crescimento de fibroblastos em frações de soro parcialmente purificadas. Outro componente bioativo detectado no soro é o fator de crescimento neurotrópico prosaposina. A prosaposina, substância precursora das proteínas que ativam o esfingolipídios (as saposinas A, B, C and D), não era associada aos glóbulos de gordura, às micelas de caseína, aos fragmentos de membrana ou às células somáticas, tendo sido localizada exclusivamente no soro. A probabilidade da prosaposina contida no leite bovino beneficiar nutricionalmente as pessoas que consomem leite de vaca ganha força levando-se em consideração o fato de que apenas uma parte de seu segmento saposina C é necessária para a atividade neurotrópica. Maiores esforços de pesquisa serão necessários para comprovar muitos dos efeitos demonstrados in vitro. No entanto, o fato que os efeitos já tenham sido documentados in vitro reforça o potencial para o desenvolvimento de produtos destinados aos mercados de agricultura e biotecnologia. Suplementos de crescimento e peptídeos metabolicamente ativos podem ser usados para controlar ou alterar o crescimento de culturas bacterianas ou qualidades de produção. Tais compostos também poderão ser usados como reagentes em laboratórios de pesquisa ou como componentes de kits para testes clínicos/diagnósticos. Deve ser considerado também o aproveitamento dos efeitos saudáveis do soro e dos componentes do soro para consumidores não-humanos tais como culturas de fermento ou tipos específicos de célula. Provou-se também que os peptídeos bioativos possuem capacidade de introduzir propriedades benéficas à saúde em produtos não-alimentícios tais como cosméticos e produtos farmacêuticos. SUPRESSÃO DE APETITE O glicomacropeptídeo é um poderoso estimulante de CCK, um hormônio supressor do apetite que desempenha vários papéis na função gastrointestinal, incluindo a regulação da ingestão de alimentos. Além de ser um regulador da ingestão de alimentos, a CCK estimula a contração da vesícula biliar e a motilidade do intestino, regula o esvaziamento gástrico e estimula a liberação de enzimas pelo pâncreas. Em animais, um aumento da produção e liberação de CCK é seguido por uma grande redução na quantidade de alimentos ingeridos. O consumo de altas doses de proteína leva ao aumento da produção de CCK liberada até que a liberação de protease pancreática (principalmente tripsina) seja compatível com a quantidade de proteína ingerida. A ingestão de soro e caseína por 6 voluntários saudáveis causou um grande aumento na liberação de CCK (J.L. Maubois - conforme comunicado por W. Brink, 1997 International Whey Conference, Chicago, IL). A caseína contém uma concentração de GMP mais elevado do que soro, embora apenas o soro parece influenciar a produção e liberação de CCK. Pesquisas sobre os efeitos de GMP e CCK poderiam levar à utilização de certas proteínas do leite como supressor do apetite e/ou suplemento dietético. FISIOLOGIA DOS OSSOS Além de conterem minerais que favorecem o crescimento ósseo, descobriu-se recentemente que a proteína de soro contém também uma fração ativa que estimula a proliferação e diferenciação de osteoblastos (células formadoras de osso) cultivados em laboratório. Se o intestino absorver estes componentes, os mesmos podem desempenhar um papel importante na formação de ossos no homem. VALOR TERAPÊUTICO EM CRIANÇAS E PESSOAS IDOSAS As proteínas do soro são amplamente usados em nutrição infantil na forma de fórmulas contendo quantidades predominantes de soro, bem como na forma de hidrolizados de proteína de soro para crianças que sofrem de intolerância à proteína do leite de vaca. Uma área ativa de pesquisa é a que estuda a formação de seqüências peptídicas durante a digestão, bem como seus efeitos sobre a secreção de enterohormônios e o fortalecimento do sistema imunológico. Várias outras moléculas bioativas, tais como os polipeptídeos pluripotentes chamados citokinas que interferem no sistema autocrine/paracrine, são encontradas no leite. Tais compostos constituem objetivos adicionais para purificação e uso em fórmulas infantis. Concluiu-se ser preferível incorporar um complexo protéico à base de proteína de soro a um complexo composto predominantemente por caseína na dieta de recém-nascidos que nascerem com peso muito baixo. Isto se deve provavelmente ao fato da ingestão da proteína de soro diminuir o risco de acidose metabólica e seus efeitos potencialmente adversos. Outro estudo mostrou que uma fórmula contendo hidrolizado de soro constitui uma alternativa aceitável para fórmulas elaboradas com hidrolizado de soja ou de caseína, destinadas a crianças menores de 6 meses cujo sistema gastrointestinal apresenta intolerância a fórmulas infantis contendo quantidades predominantes de leite de vaca e/ou proteína de soro. Restauração ou estimulação do sistema intestinal de pessoas idosos. Uma bebida à base de soro fermentado por Lactobacillus-GG administrado a residentes de um asilo para idosos que se queixavam de problemas com a defecação parece ser capaz de normalizar a consistência das fezes dessas pessoas, não tendo sido observados alterações significativas em termos de freqüência fecal, peso e pH das fezes. Efeitos terapêuticos adicionais serão discutidos nas seções que tratam de produtos probióticos e prebióticos . ESTIMULAÇÃO DO SISTEMA IMUNOLÓGICO O sistema imunológico desempenha um papel central na proteção contra infecções causadas por bactérias, vírus, parasitas e fungos e também no combate ao câncer . Qualquer deficiência do sistema imunológico pode expor um indivíduo a um maior risco de contrair infeções ou podem agravar a doença. O sistema imunológico emprega tanto respostas específicas quanto respostas não-específicas para proporcionar proteção contra doenças. Os componentes não-específicos dos sistema de defesa imunológico do organismo (hospedeiro) incluem barreiras fisio-químicas tais como a pele, o muco, a lisozima, complementos e interferons, bem como células assassinas naturais e células fagócitas (imunidade celular), tais como neutrófilos e monócitos/macrofagos. Respostas imunológicas específicas são intermediadas por anticorpos (IgA, IgG, IgM, IgD e IgE) produzidos por limfócitos do tipo B (imunidade humoral), enquanto os limfócitos do tipo T produzem as células T-auxiliador, T-supressor e limfócitos cytotóxicos (imunidade intermediada por células). São insuficientes os dados e conhecimentos científicos existentes sobre o efeito de leite bovino ou de seus componentes sobre o sistema imunológico humano, apesar das células imunocompetentes possuírem receptores para proteínas do leite e peptídeos. Pesquisas básicas nesta área poderiam dar origem a uma série de produtos inovadores. Uma característica aparentemente importante das proteínas do leite é a elevada concentração de cisteína, uma substância da qual se acredita que limita a taxa de síntese de GSH. Acredita-se que os efeitos moduladores das proteínas de soro sobre a produção da GSH estejam na origem das propriedades imunológicas e algumas das propriedades antioxidantes das proteína de soro. Em animais, rações enriquecidas com proteínas de soro melhoraram o desempenho imunológico, bem como ocasionaram um aumento das concentrações de GSH no baço, mas estes efeitos foram atenuados depois que os animais foram tratados com um inibidor de GSH. Estudos com animais também demonstraram que concentrados de proteínas de soro administrados por meio da alimentação potencializam as respostas humorais e intermediadas por células do sistema imunológico. PROPRIEDADES ANTIOXIDANTES A capacidade das proteínas de soro de melhorar as defesas antioxidantes do organismo e reduzir a carga de oxidantes está surgindo como uma das mais promissoras contribuições para a saúde em geral. Atualmente, acredita-se que exista uma ligação entre a virulência viral e a passagem de formas não-virulentas por organismos com status antioxidante comprometido. Isto é especialmente verdade no caso de alguns países asiáticos onde homens, porcos e aves convivem em estreita proximidade, o que cria condições ideais para recombinação viral entre as espécies e conversão a formas virulentas. Várias pesquisas demonstraram repetidas vezes que selênio e Vitamina E impedem a conversão de vírus em genotipos virulentos. Este efeito é nãoespecífico porque parece estar relacionado com uma suscetibilidade maior a oxidantes ou a uma baixa capacidade de defesa contra oxidantes, o que faz com que fatores que agem como antioxidantes ou que reduzem a geração de oxidantes biológicos possam produzir efeito protetor. Do ponto de vista nutricional, os produtos de soro favorecem estabelecimento de ligações ativas entre a lactoferrina e metais, promovem o crescimento de microbiota desejável e saudável e melhoram o status de GSH. Embora agindo de forma indireta, a imunidade passiva contra infecções no lúmen intestinal proporcionada pelas imunoglobulinas, enzimas (lisozima, lactoperoxidase), a lactoferrina, a casocidina, a isracidina ou caseína macropeptídeos encontrados no soro também pode interferir na redução de cargas oxidantes geradas por inflamações. As imunoglobulinas participam da defesa passiva do organismo dos jovens e resistem, em parte, à degradação no lúmen intestinal. A lactoferricina, um peptídeo separado da lactoferrina pela pepsina, exerce in vitro efeitos antibacterianos que são eficazes tanto contra bactérias quanto contra leveduras, uma propriedade relacionada com a capacidade da substância de ligar ferro. A lactoferricina também possui atividade antimicrobiana que é conseqüência de uma interação direta entre a lactoferricina e a superfície da bactéria. A lactoferrina liga ferro e fornece os meios tanto para criar formas estáveis de ferro quanto para eliminar ferro livre que poderia catalisar reações oxidantes. Administradas por meio da alimentação, a proteína de soro, a lactoferrina e soro multifermentado tiveram todos bom desempenho como inibidores de tensão oxidante em ratos, mesmo a baixos níveis de Vitamina E alimentar. ATIVIDADES ANTICARCINOGÊNICAS Estudos epidemiológicos indicaram que pessoas que consumem leite regularmente correm menor risco de câncer do cólon e reto do que as pessoas que nunca consomem leite. Cálcio e vitamina D, principalmente quando provenientes de leite, foram identificados como substâncias que fornecem proteção contra o câncer colorectal. Em um estudo recente, 30 gramas de um concentrado de proteína de soro (Immunocal) foi administrado diariamente via alimentação a 7 pacientes com carcimona no peito, pâncreas ou fígado. Os tecidos normais e os cancerosos tiveram respostas diferentes à ingestão do concentrado de proteína de soro em temos de status de GSH. As elevadas concentrações iniciais de GSH nos limfócitos do sangue, as quais refletiram altos níveis de GSH nos tumores, se normalizaram em 2 dos pacientes que apresentaram sinais de regressão do tumor. Estes resultados indicam que o concentrado de proteína de soro pode ser capaz de retirar todo GSH do interior das células do tumor, tornando-as mais vulneráveis à quimioterapia. Estudos epidemiológicos e experimentais sugerem que produtos lácteos podem exercer um efeito inibidor sobre o desenvolvimento de diversos tipos de câncer. Experimentos realizados com roedores indicaram que a atividade anti-tumor dos produtos lácteos se deve à fração protéica do leite e mais especificamente às proteínas do soro. AIDS/HIV. O isolado de proteína de soro é tido em tão alta conta pela profissão médica que é usado no tratamento de pacientes de AIDS/HIV. O soro aumenta níveis deficientes de GSH e portanto fornece de forma indireta uma substância antioxidante extremamente importante envolvida na manutenção da integridade funcional e estrutural de tecido muscular que danos causados por reações oxidantes durante exercícios físicos ou que ocorrem com o avanço da idade. O vírus da AIDS/HIV precisa de baixos níveis de GSH para se replicar e existe uma relação antagonística entre o vírus e o GSH, isto é, baixos níveis de GSH celular permite ao vírus se multiplicar, ao passo que altos níveis de GSH reduz drasticamente a replicação do vírus. Nas células cujo status de GSH havia sido melhorado após a ingestão de concentrado de proteína de soro houve uma diminuição substancial da atividade viral. Quanto mais elevado o nível de GSH nos linfócitos (células do sistema imunológico) de pacientes de AIDS/HIV, maior sua sobrevida. Conclusão: Embora os mecanismos celulares envolvidos sejam complexos e variados, a base da ação biológica única do whey como suplemento protéico parece estar associado aos sítios de cisteína expostos que levam a um aumento da GSH em níveis tais que explicam todos os efeitos clínicos observados.
  22. Trabalhos recentes têm demonstrado que as proteínas do soro apresentam algumas vantagens em relação às caseínas [6,8]. Diferenças fundamentais no metabolismo e na ação fisiológica das caseínas e das proteínas de soro de leite, baseiam-se na propriedade das proteínas do soro não sofrerem alterações conformacionais pelos ácidos estomacais. Ao atingirem o intestino delgado são rapidamente digeridas e seus aminoácidos absorvidos, elevando rapidamente a concentração aminoacídica do plasma e estimulando a síntese de proteínas nos tecidos [6,14]. [1] A.O.A.C. Association of Official Analytical Chemists. Official Methods of Analysis, W. Horwitz (ed.), 15 edition, 1990, Washington, D.C. [ Links ] [2] ACTON, G.H. The determination of lactose in cheese. Australian Journal of Dairy Technology, n.9, p.111-114, 1977. [ Links ] [3] ALDER-NIELSEN, J. Enzyme hydrolysis of food proteins. Elsevier Applied Science Publishers, London, p.116-126, 1986. [ Links ] [4] ALEXANDER, JW; GOTTSCHLISH, MM. Nutritional immunomodulation in burned patients. Critical Care Medical, v.18, p.S149-153, 1990. [ Links ] [5] BLIGH, EG; DYER, W.J. A rapid method of total lipid extraction and purification. Canadian Journal of Biochemical and Physiology, v.37, p.911-917, 1959. [ Links ] [6] BOIRIE, Y; DANGIN, M; GACHON, P; VASSON, MP; MAUBOIS, JL; BAUFRÈRE, B. Slow and fast dietary proteins differently modulate postprandial protein accretion. Proceedings of the National Academy of Science (USA), v. 94, p.14930 -14935, 1997. [ Links ] [7] BORGES, PFZ; SGARBIERI, VC; JACOBUCCI, HB; PACHECO, MTB; BALDINI, VLS. Produção piloto de proteínas de soro de leite bovino: composição e valor nutritivo. Brazilian Journal of Food Technology, v.4, n1, p.1-8, 2001. [ Links ] [8] BORÓ, L; GUADIX, EM; AUGUSTIN, OM; BOZA, JJ; GIL,A. Serum amino acid concentrations in growing rats fed intact protein versus enzymatic protein hydrolysate-based diets. Biology of Neonate, v.68, p.55-61, 1995. [ Links ] [9] BOUNOUS, G; GERVAIS, F; AMER, V; BATIST, G; GOLD,P. The influence of dietary whey protein on tissue glutathione and the diseases of aging. Clinical and Investigative Medicine, n.12, p.343-349, 1989. [ Links ] [10] BOUNOUS, G; GOLD, P. The biological activity of unde-natured dietary whey proteins: role of glutathione. Clinical and Investigative Medicine, v.14, p.296-309, 1991. [ Links ] [11] BRINK, W. The life extention protein: that fights disease and extends lifespan. Life Extension Report. Life Extension Foundation, Chicago, n.1, p.21-28, 1996. [ Links ] [12] CLEMENTE, A. Enzymatic protein hydrolysates in human nutrition. Trends in Food Science & Tecnology,v.11, p.254-262, 2000. [ Links ] [13] CUNNINGHAM, A; SZENBERG, A. Further improvements in the plaque technique for detecting single antibody forming cells. Immunology, v.14, p.599-600, 1968. [ Links ] [14] DONIEL, H; VOWINKEL, M; REHNER, G. Effect of casein and b-casomorphins on gastrointestinal motility in rats. Journal of Nutrition, v.120, p. 252-257, 1990. [ Links ] [15] ERCAL, N; LE, K; TREERATPHAN, P; MATHEWS, R. Analysis of Thiol Containing Compounds in Biological Samples by Capillary Zone Electrophoresis. Biomedical Chromatography, v.10, p.15-18, 1996. [ Links ] [16] FAO/WHO Food and Agriculture Organization / World Health Organization. Report of a joint FAO/WHO Expert Consultation on Protein Quality Evaluation, Maryland, USA, 1990. [ Links ] [17] FREITAS, O; PADOVAN, GJ; VILELA, L; SANTOS, JE; DUTRA DE OLIVEIRA, JE; GREENE, LJ. Characterization of protein hydrolysates prepared for enteral nutrition. Journal of Agriculture and Food Chemistry, v.41, p.1432-1438, 1993. [ Links ] [18] GONZÁLES-TELLO, P; CAMACHO, F; JURADO, E; PÁEZ, MP; GUADIX, EM Enzymatic hydrolysis of whey protein s: I. K inetic models. Biotechnology and Bioengineering, v.44, p.523-528, 1994. [ Links ] [19] MAHMOUD, MI. Physicochemical and functional properties of protein hydrolysates in nutritional products. Food Technology, v.48, p.89-113, 1994. [ Links ] [20] MORR, C. V.; FOEGEDING, E.A. Composition and functionality of commercial whey and milk protein concentrates. A status report. Food Technology, v:44, p.100-112, 1990. [ Links ] [21] REEVES, PG; NIELSEN, FH; FAHEY JR., GC. AIN-93 purified diets for laboratory rodents: report of the American Institute of Nutrition "ad hoc" Writing Committee on the Reformulation of the AIN-76 Rodent Diet. Journal of Nutrition, v.123, p.1939-1951, 1993. [ Links ] [22] TAYLOR, SL. Allergic and sensitivity reactions to food components. In: "Nutritional Toxicology", J.N. Hathcock (ed.), Vol. II, p.173-198, Academic Press, Orlando, 1987. [ Links ] Eu não falo o que não sei colega.
  23. Se fosse diregido no estômago como qualquer outra proteína eu não gastaria o dinheiro que gasto com whey protein colega, o whey passa sim intacto pelo estomâgo e é digerido no intestino como disse o amigo. (y)
  24. Gostei, alguém tem idéia do preço??? Tamanho do pote?
  25. Ruan.90

    Piadas Feministas

    Você tentou Nanny [2] UAHIUAhaIUHAIUHAIUa Tem umas ai que eu até gosto. *--* "Quem despreza paga um pau, e quer ser/(ter um) igual"
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