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Lealz

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Posts postados por Lealz

  1. Por isso que depois das 7 horas ja corto os carbos haha, acho que essa relação pode até existir, mas acho que nao interfere muito na produção de gh durante o sono não, sou leigo, entao nao posso questionar, mas conheço muita gente que manda batata doce, arroz, macarrao pra caralho antes de dormir e gente que dorme sem ceia e nem tem tanta diferença ( fisicamente pelo menos)

  2. queima de gordura tá relacionada a dieta. Pular corda só vai fazer gastar mais calorias.

    Sim, me expressei mal na pergunta.. Acham que colocar um treino de meia hora como aerobico em jejum vale a pena ou é muito pesado para usar como aej? tenho 80 kg, 14% de bf, 41 de braço, as outras medidas nao tenho no momento, queria fazer uma dieta de um low carb quase zero durante umas duas semanas, e resolvi comprar uma corda devido a praticidade

  3. Olá galera, gostaria de saber dentre os praticantes dessa modalidade de aeróbico a eficácia do mesmo, pois nao achei um outro topico relacionando isso com a queima de gordura, variaçoes e se eu posso usar no aerobico em jejum..

  4. Cara, a tetraciclina inibe a tradução em células bacterianas com o intuito de matar as bactérias e diminuir a acne, em célular eucariotas ela absorve muito pouco ou quase nada, tem uma atuação maior na mitocondria quando é encontrada em células eucariotas, ou seja, a sintese proteica pode diminuir MUUUUUUUUUUITO pouco, mas não em uma escala necessaria para atrapalhar seu ganho de massa.

  5. Discordo de grande maioria apesar de ter um tempo de fórum. Respeito e tolerância são sempre bem vindos, e tenho visto ultimamente aqui no forum uns querendo se impor mais sobre os outros, querendo demonstrar que sabem mais, querendo sacanear alguns só por terem 10,20 anos a mais de treino do que determinados 'frangos'(pq ngm nasce com 46 de braço e 4% de bf) na minha opinião, o comentário independente de qualquer fórum tem que ser construtivo apesar da duvida mais bizarra.. aí ta la o cara que é fã do zyzz e cria um tópico sobre definição, ja aparecem uns 20 criticando só por ele ser fã do zyzz mesmo o tópico não tendo absurdo nem estilo frangolóide..

  6. Galera, fando do liar ops Paulo muzy.

    teve uma treta com o DUDU haluch, se ligam :

    https://www.facebook.com/photo.php?fbid=222406294550357&set=a.127379017386419.2576.127261374064850&type=1&theater

    esse é o pior liar que eu ja vi, meu deus .... o dudu mitou dms

    éé, realmente nisso ele deu mais uma viajada kkkkkk.. ele perdeu bastantes creditos cmg..

    Suplemento: comida em pó

    Aas: Ganhos

    come um arroz com assault, 3 colheres de sopa de creatina e uma garrafa de no2 liquido.. ai dps fica um mes so comendo bolo da lilica repilica e da tia beta e tomando anabols, vai ter otimos ganhos msm

    Então porque voce precisou criar esse topico ?

    pelo visto vc tem dificuldades na parte de interpretaçao.. o topico foi criado com o intuito de discutir sobre o uso da substancia e nao nhenhenss.. sem mais.

    e quem apoiando o Paulo ???? SARDINEEEEEEEEEEEEE

    triste essa ):

    e os que só falam merda tem muuuuitos views .. boldmecanica aplicada ... faz sucesso

    desculpe a ignorancia, mas poderia passar o nome de algum desses videos do dudu? nao conheco muito ele, na verdade nem sei quem é.. to curioso agora com vcs falando.. haha

  7. amigo quer uma dica nuncaaaaaaaaaaaaa escute oque um fisiculturista diz, nada que eles falam serve pra nos mortais nem treino nem dieta

    To ligado, só dei uma moral para o texto do cara não por ele ser um fisiculturista, mas por ele ser um médico e experiente no assunto, sempre leio os textos dele, mas to vendo que alguns são só premissas sem fundamento prático (ou nao)

    mais um erro dos "atletas" sendo passando para nós. pq o paulo muzy disse, ele acredita !

    liars de mer***.

    comparar suples com anabol.. essa foi a mais pesada .

    VIVA O MARKETING

    concordo com vc, a parada é que eu coloquei um título chamativo de mais haha.. Mas não tem nenhum relato de uso dessa substancia aqui no forum nao? pq algum benefício pode trazer , e a explicação do magnésio e a glutamina durante a sintese proteica parece fazer sentido, ou é mais uma coisa absurda inventada com o bjetivo de persuadir

  8. calma povo isso é normal gente, fisiculturistas puff sempre é assim seus argumentos incriveis tentando esconder a verdade so isso.

    Ta aí o primeiro comentário que eu concordo.. Jogada de marketing no entrelinhas do texto gigante dele deve dar algum benefício para o próprio, pq até um boçal sabe que nao existe suplementação que seja 4 vezes melhor que um esteróide anabólico, mas queria saber sobre a eficácia do mesmo, pq apesar de ter lido o texto todo e as explicações, não achei nada de errado

  9. também achei muito estranho, mas fiquei na dúvida quando li o texto de Paulo Muzy

    2. proteínas

    Basicamente se dividem em Leucina isolada, BCAA's de multiplas concentrações de leucina e wheys proteins (hidrolizado, isolado, concentrado e mix proteicos).
    A leucina isolada é boa para corrigir o teor de leucina de alguma proteina utilizada que não tenha boa biodisponibilidade, mas não é eficiente boa quando utilizada de forma exclusiva, porque parte dela acaba sendo direcionada para funções menos essenciais, jogando fora portanto parte da utilidade dela. Por essa razão vemos os BCAA's com teores variados de Leucina. Suas composicões vão de 2:1:1 a 10:1:1 entre leucina:isoleucina:valina e neste caso, quanto maior o teor de leucina melhor. O que complica um pouco as coisas é que alguns fabricantes enriquecem o composto colocando glutamina, que não é tão bom para quem está brigando para perder gordura, e até MGG, magnésio glycil glutamina, que é uma forma de magnésio com ação sobre o sistema imune que em alguns artigos foram identificadas sobre certas condições uma capacidade 4x maior de ganho de massa muscular do que a testosterona (mas nao se entupa de qualquer magnésio por aí! o resultado pode ser uma diarréia monstruosa! é o específico MGG de uma marca chamada Albion que tem estudos sobre este uso...). Os BCAAs portanto estão indicados quando queremos diminuir o efeito da fadiga neural resultante o treino, mais do que a necessidade de nutrientes propriamente dita: simplificando - em vez de fazer um jejum que vai fazer voce sentir-se um lixo no pós-treino (ainda que tenha sua utilizadade em algumas dietas de cutting), você faz seu pós-treino estimulando sintese proteica, limitando o catabolismo muscular, mas principalmente cuidando da sua fadiga neurológica (o que eu nao citei é que os BCAA's competem com o triptofano na entrada da barreira hematoencefálica, perturbando o metabolismo da serotonina de forma que esta não consegue deflaglar mais de forma tão eficiente a fadiga neurológica central).
    Os wheys, quanto mais processados, mais rapido entram na célula e tão melhores serão de acordo com o aminograma que apresentarem. os isolados e hidrolizados hegam a conter 12g de BCAA por 30g de pó. O que faz com que seja diferente dos BCAA's é que por conter outra proteínas associadas é o fato de que por conta disso o whey ganhe uma caracteristica de nutriente alem da caracteristica de reajustar os sistemas de fadiga. Daí voce escolhe de acordo com seu bolso o que for o melhor custo-qualidade-beneficio. Em suplementos qualidade é fundamental galera... As vezes escolhemos um whey porcaria de 80 reais para economizar frente a um de 100 e na realidade, em vez de economizar 20 cruzêro, estamos perdendo 80.... fiquem atentos!

    https://www.facebook.com/PauloMuzy?ref=ts&fref=ts


    Mano por favor, apaga isso, que ridiculo

    Ridículo por que? vc nem leu o texto.. Minha intenção não foi de dizer que os estudos estão certos ou que vc vai ficar gigante tomando essa porra, quero saber sobre relato de alguém que tenha usado

  10. andei lendo uma reportagem sobre a ação do magnésio glicil-glutamina quelato em relação a recuperação muscular e ganho de massa, na qual se compara a esteróides anabólicos e resolvi postar para saber se existem relatos sobre o uso aqui no forum e se realmente é eficaz não só na teoria, mas como na prática

    RESUMO

    A atividade física intensa desencadeia uma série de reações metabólicas que podem levar ao catabolismo muscular para a produção de energia. O mesmo pode ser dito às outras causas de estresse físico, como as infecções, e ao jejum/desnutrição. Para evitar o catabolismo muscular e promover a síntese proteica, os mecanismos envolvidos nesses processos devem estar nutridos adequadamente. A glutamina é um aminoácido com funções anabólicas, sendo que existe uma correlação direta entre a taxa de síntese proteica e a concentração de glutamina extramuscular. O magnésio é um mineral que participa de diversos processos metabólicos, entre eles a ativação de enzimas necessárias à contração muscular e síntese proteica. Esses dois nutrientes são interdependentes e essenciais para o aumento da massa muscular. O magnésio glicil-glutamina quelato fornece magnésio e glutamina em uma molécula única e estável. Estudos demonstram que este composto possui alta biodisponibilidade e é capaz de promover o anabolismo muscular em níveis comparáveis ao esteroide anabólico testosterona, com a vantagem de não produzir efeitos colaterais.

    INTRODUÇÃO

    Os movimentos físicos não envolvem somente uma complexa coordenação neuromuscular, mas também ajustes relativos ao metabolismo, a respiração e a circulação sanguínea. A energia necessária para os movimentos musculares é derivada da oxidação dos macronutrientes (carboidratos, proteínas e lipídios), que ocorre principalmente nas mitocôndrias das células musculares.

    As fontes de energia consistem principalmente de carboidratos, lipídios e, em menor quantidade, de aminoácidos, que são previamente convertidos em glicose. Quando os aminoácidos são derivados da degradação da proteína muscular, podem ocorrer consequências significativas para a saúde e para o bem-estar do indivíduo.

    BIOENERGÉTICA

    Durante a atividade física intensa, a taxa máxima de energia aeróbia liberada dos tecidos é atingida no segundo ou terceiro minuto de atividade. É nesse ponto que o consumo de oxigênio atinge seu pico máximo. No término da atividade física, o consumo de oxigênio não retorna imediatamente para o seu nível inicial pré-atividade ele declina logaritimamente em função do tempo e a captação do oxigênio é maior do que a necessária para sustentar o organismo durante o período de repouso. Um pouco desse excesso de oxigênio é estocado na circulação venosa e na hemoglobina muscular e outra parte está envolvida na ressíntese rápida de moléculas de alta energia, como ATP e fosfocreatina, as quais são metabolizadas durante a atividade física. E, finalmente, parte do oxigênio é utilizada para facilitar a remoção e conversão lenta do ácido lático, que se acumula nos músculos como um subproduto do piruvato, formado durante o processo anaeróbio de quebra do glicogênio muscular para a produção de energia nos músculos exercitados(1,2).

    O glicogênio é a principal reserva de carboidratos no organismo. É formado e, subsequentemente, armazenado em abundância no fígado, apesar de pequenas quantidades serem encontradas em outros tecidos (especialmente nos músculos). Durante a atividade física intensa o glicogênio é despolimerizado à glicose e a energia é liberada de acordo com a necessidade. Como o açúcar sanguíneo e o glicogênio hepático e muscular são metabolizados através da oxidação, hormônios esteroides (como cortisol e glicocorticoides) são secretados pelo córtex adrenal para estimular a glicogênese, a fim de reabastecer o estoque de glicogênio.

    A atividade física intensa estimula a gliconeogênese, o que leva à quebra de proteínas musculares em aminoácidos. Uma das classes de hormônios mais importantes do córtex adrenal, associada a esse processo, são os glicocorticoides. Eles facilitam o catabolismo proteico dos músculos e de outros tecidos extra-hepáticos produzindo um aumento na quantidade de aminoácidos plasmáticos, que são subsequentemente captados pelo fígado e metabolizados em glicose adicional. Além de promover o catabolismo muscular, os glicocorticoides também aumentam a captação desses aminoácidos pelo fígado, para que ocorra a gliconeogênese(3).

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    Figura 1 - Representação esquemática sequencial das respostas metabólicas do organismo durante uma típica doença infecciosa. Modificada de Beisel(4).

    Os glicocorticoides também são secretados e estimulam o catabolismo durante períodos de desnutrição calórica e/ou jejum. Quando a ingestão calórica é insuficiente ou durante o estado de jejum, a gliconeogênese é estimulada, o que inicialmente inibe o uso geral de glicose pelos tecidos e a redireciona para cérebro, para manter o funcionamento adequado deste órgão. A ausência de glicose para manter a atividade muscular estimula, consequentemente, o catabolismo proteico, resultando num aumento de aminoácidos plasmáticos e da gliconeogênese hepática, para a manutenção do movimento muscular.

    A hipoglicemia é frequente em indivíduos que foram submetidos ao estresse físico resultante de doenças, cirurgia ou outros traumas físicos. Nessas condições também há um aumento na liberação de glicocorticoides pelas adrenais, com o objetivo de proteção. Com o aumento de glicocorticoides há um aumento correspondente na glicemia, acompanhado pelo catabolismo das proteínas musculares(3). A sequência dessas respostas metabólicas para o estresse físico decorrente de enfermidades é resumido na Figura 1. Assim, as alterações no padrão do metabolismo proteico estão entre as consequências nutricionais mais importantes das enfermidades(4).

    O mesmo pode ser dito às outras causas de estresse físico, atividade física e/ou jejum/desnutrição. A atividade fagocitária pode ser substituída pela atividade física intensa ou jejum/desnutrição, como o fator primário das respostas bioquímicas resumidas na Figura 1.

    CATABOLISMO MUSCULAR E FUNÇÃO DA GLUTAMINA

    Como demonstrado na Figura 1, o catabolismo muscular é uma das respostas metabólicas precoces após o início do processo. A proteína muscular contém certos aminoácidos, como glutamina, glicina e arginina, que estão mais diretamente envolvidos na síntese proteica do músculo-esquelético do que outros aminoácidos. Cada um deles têm uma função metabólica bem definida, relacionada ao desenvolvimento muscular. No caso da glutamina, por exemplo, existe uma correlação direta entre a taxa de síntese proteica e a concentração de glutamina extramuscular. A glutamina tem um efeito anabólico no desenvolvimento muscular, isto é, promove a síntese proteica(5,6). Além de sua função anabólica, a glutamina ou L-glutamina também estimula a acumulação de glicogênio muscular, para ser utilizado como fonte de energia(5). Nas células musculares, há quantidades significativas de glutamina, que não estão ligadas a nenhum outro aminoácido. Assim, este aminoácido permanece circulando livremente, rapidamente disponível para o anabolismo no processo de transaminação e para a produção de energia(7).

    Durante a atividade física intensa, estresse físico ou desnutrição/jejum, o cortisol estimula o aumento do efluxo do pool intracelular de glutamina muscular após remover primeiro a glutamina do plasma para gliconeogênese (Figura 1). Como a glutamina intracelular é liberada na circulação sanguínea a fim de manter seus níveis séricos, sua homeostase nos músculos é ameaçada. O pool de glutamina intracelular deve ser reposto tanto através do catabolismo proteico quanto através de fontes dietéticas. Como o cortisol mobiliza proteínas e aminoácidos (incluindo a glutamina), ele os direciona para o fígado, a partir do catabolismo muscular esquelético, em que serão utilizados para a síntese de glicose livre e glicogênio.

    O nível elevado de cortisol também estimula o aumento da produção de enzimas envolvidas na gliconeogênese hepática. Quando isso ocorre, a glicemia tende elevar-se, há aumento no glicogênio hepático uma maior resistência à insulina, impedindo a entrada de glicose nos tecidos musculares e adiposos. Isso aumenta a necessidade de utilização de lipídios e aminoácidos como fontes energéticas. À medida que esses processos metabólicos se estabelecem e as taxas de utilização de glutamina excedem as de produção, ocorre uma depleção muscular desse aminoácido. Mesmo que outros aminoácidos estejam em quantidades insuficientes, é a perda de glutamina que inicia o catabolismo muscular e as consequências metabólicas associadas. O catabolismo muscular, associado com a queda nos níveis de glutamina no músculo, é visto como resultado direto da produção aumentada de corticoide.

    PAPEL DA GLUTAMINA NO CÉREBRO

    A função cognitiva também é afetada pelo baixo nível de glutamina. A glutamina é um precursor do neurotransmissor ácido gama-amino-butírico (GABA) e pode atravessar a barreira hematoencefálica rapidamente. Cumpre lembrar que 75% do total de aminoácidos livres no cérebro estão na forma de ácido aspártico ou glutâmico e glutamina(2). O glutamato pode ser formado a partir da desaminação de glutamina(2).

    O glutamato, proveniente da glutamina, funciona como um neurotransmissor. Quando há um balanço negativo de glutamina no organismo, decorrente da demanda hepática para a gliconeogênese, o funcionamento do sistema nervoso central será afetado. Alguns tipos de depressão parecem estar associados à deficiência de glutamina(9). Quando glutamina suplementar é adicionada na dieta, pesquisadores notam que essa quantidade extra reduz ou elimina o catabolismo muscular(9) e, também, reduz a depressão10. Porém, a glutamina não pode efetuar completamente sua função no anabolismo proteico caso haja quantidade insuficiente de magnésio.

    Ainda referindo-se a Figura 1, a depleção de magnésio ocorre rapidamente após o aumento da gliconeogênese hepática.

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    Figura 2 - Efeito do magnésio na ligação entre aminoácidos e RNA mensageiro e ribossomos específicos para síntese proteica. Modificado de Aikawa(15).

    ATIVIDADES DO MAGNÉSIO NA FUNÇÃO MUSCULAR

    O magnésio é o ativador de numerosos sistemas enzimáticos e, por essa razão, aproximadamente metade do magnésio no organismo se encontra em tecidos hepáticos e musculares. A atividade física intensa, estresse decorrente de enfermidades, traumas ou cirurgias e desnutrição/jejum causam depleção de magnésio(11,12). Por exemplo, Casoni et al. (1990)(13) relataram que o status de magnésio pode sofrer mudanças como resultado de uma compensação hipermetabólica e produção aumentada de catecolaminas, glucagon e mineralocorticoides. Outros autores reportaram que a performance física melhora com a suplementação de magnésio(14), provavelmente decorrente do envolvimento do magnésio na hidrólise de ATP, através da ativação de ATPase(2).

    O magnésio é necessário não somente para a produção de energia, através da ativação da enzima ATPase, que converte ATP em ADP, mas também é essencial para a síntese de carbomoil fosfato, que está envolvido na formação de ácidos nucleicos e nucleoproteínas. Essas nucleoproteínas são subsequentemente degradadas em proteínas para manter o rápido crescimento tecidual, como dos músculos(2). O carbomoil fosfato é essencial para a utilização do NH3 da glutamina para a síntese de outros aminoácidos. Esse processo, chamado de transaminação, é o principal mecanismo de transferência do grupo amino da glutamina para outras cadeias carbônicas, a fim de formar aminoácidos2. Assim, o magnésio é essencial para catalisar as reações enzimáticas que participam da síntese de aminoácidos para a formação de proteínas musculares. A produção de carbomoil fosfato parece acompanhar a taxa de crescimento muscular(2).

    O magnésio também está envolvido na síntese de proteína por contribuir na ligação do RNA mensageiro a ribossomos específicos, como visto na Figura 2. Quando não há magnésio suficiente, ocorre uma diminuição na síntese proteica(15). Dessa maneira, tanto a deficiência de magnésio quanto a deficiência de glutamina podem interferir essencialmente no crescimento do tecido muscular.

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    Figura 3 - Estrutura molecular do magnésio glicil-glutamina quelato(17).

    MAGNÉSIO GLICIL-GLUTAMINA QUELATO

    Uma vez que o magnésio e a glutamina são interdependentes e essenciais para o crescimento muscular e esse crescimento é sensível ao aumento da ingestão de ambos, é nutricionalmente racional a suplementação desses dois nutrientes ao mesmo tempo(9,13,14). Infelizmente, do ponto de vista prático, essa associação apresenta alguns problemas. A forma livre de glutamina não é estável em solução e rapidamente se decompõe em ácido piroglutâmico e amônia. A substituição da glutamina por uma forma mais estável, como o glutamato (um sal do ácido glutâmico), não forneceria o nitrogênio extra, que é encontrado na glutamina. Esse nitrogênio é essencial para a síntese proteica durante o processo de transaminação. Para que a suplementação de glutamina seja efetiva, a molécula deveria ser estabilizada sem que seus componentes essenciais sejam alterados, como, por exemplo, sem a perda de nitrogênio.

    Paralelamente, a administração oral de sais inorgânicos de magnésio também pode ocasionar sérios efeitos colaterais, incluindo irritabilidade intestinal e diarreia. Para que a suplementação com magnésio seja efetiva, o mesmo deve ser biodisponível sem provocar distúrbios gástricos. Quando o magnésio é ingerido na forma de aminoácido quelato, sua biodisponibilidade é aumentada, com uma redução dos efeitos colaterais, incluindo diarreia(16). Assim, a quelação de íons de magnésio com glicina satisfaz ambos os critérios: elevada biodisponibilidade e baixos efeitos colaterais. A chave para estabilizar a molécula de glutamina e preservar a porção N, evitando, ao mesmo tempo, os efeitos gástricos indesejáveis dos íons de magnésio, é quelar a glutamina com um quelato de magnésio em glicina, formando uma única molécula. Esse processo patenteado cria uma molécula como a representada na Figura 3(17). O quelato resultante contém um cátion de magnésio, o qual é covalentemente ligado a um mol de glicina e um de glutamina. A molécula contém, aproximadamente, 8,5% de magnésio, 47,5% de glutamina e 23% de glicina. Nessa forma, a glutamina é estabilizada e o magnésio permanece biodisponível e não tóxico.

    Estudo de absorção do composto magnésio glicil-glutamina quelato

    Após verificação de baixa toxicidade em animais, alguns estudos clínicos foram desenvolvidos para demonstrar a eficácia do magnésio glicil-glutamina quelato, dois reportados abaixo. O propósito do primeiro estudo foi mostrar que a glutamina do composto magnésio glicil-glutamina quelato realmente permanece estável em solução(17). A razão para o planejamento do estudo foi baseada na premissa que, se a glutamina nessa molécula de quelato fosse modificada para alguma outra molécula antes ou durante a administração oral ou permanecesse como parte da molécula de quelato após a absorção, não haveria aumento mensurável nos níveis plasmáticos de glutamina. Por outro lado, se a glutamina na molécula de quelato se mantivesse estável na solução e, consequentemente, disponível para a absorção, isto seria clinicamente manifestado através de uma elevação dos níveis plasmáticos de glutamina imediatamente após a administração oral da molécula de quelato.

    O estudo envolveu sete homens entre idades de 39 e 59 anos. Todos estavam trabalhando em ambiente de escritório e não praticaram nenhuma atividade física intensa durante o período de estudo ou, pelo menos, 12 horas antes de iniciar a participação. Imediatamente após a obtenção de amostras de sangue venoso, cada participante consumiu por completo uma solução preparada com 400 mg de magnésio glicil-glutamina quelato (40 mg de magnésio, 240 mg de glutamina e 120 mg de glicina). Logo após, três amostras de sangue venoso foram coletadas de cada participante, em intervalos de 30 minutos. Todas as amostras de sangue foram testadas para a concentração de glutamina por cromatografia líquida de alta pressão (HPLC). A Figura 4 mostra as variações médias dos níveis plasmáticos de glutamina no início, 30, 60 e 90 minutos após a administração de magnésio glicil-glutamina quelato. O aumento na glutamina plasmática de 0 a 30 minutos foi significativo (p<0,05).

    A absorção de glutamina, a partir do magnésio glicil-glutamina quelato, apresenta alta efetividade demonstrada pelo aumento sérico de glutamina no sangue após apenas 30 minutos. O nível plasmático médio atingiu seu pico durante os primeiros 60 minutos pós-tratamento e depois declinou, devido à remoção da glutamina do plasma e captação pelo fígado e tecidos musculares. Estes fatos respaldam a hipótese de que mesmo uma pequena quantidade de glutamina (240 mg), quando estabilizada como parte da molécula de magnésio aminoácido quelato e depois administrada oralmente em solução, é capaz de causar uma significativa elevação da glutamina plasmática em apenas 30 minutos (p<0,05). Após 90 minutos da ingestão de magnésio glicil-glutamina quelato o nível plasmático médio de glutamina ainda era maior do que no início do estudo. Entretanto, as diferenças não foram estatisticamente significativas.

    A suplementação com esta molécula resultou na elevação dos níveis da glutamina plasmática, com pouca influência no metabolismo. Assim, essa alta quantidade pode ser usada para aumento do anabolismo muscular durante períodos de catabolismo potencial.

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    Figura 4 - Média dos níveis de glutamina plasmática em homens adultos (N=7) em relação ao tempo após administração de 400 mg de magnésio glicil-glutamina quelato em solução. O aumento de 0 a 30 minutos e a diminuição de 30 a 60 minutos foram significativos (p<0,05).

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    Figura 5 - Elevação média da massa magra no período de 56 dias nos indivíduos que consumiram 400 mg de magnésio glicil-glutamina quelato ou 2 mg de testosterona.

    Comparação entre magnésio glicil-glutamina quelato e testosterona no anabolismo muscular

    O segundo estudo foi desenvolvido para determinar se o magnésio glicil-glutamina quelato promoveria anabolismo muscular durante períodos prolongados de atividade física intensa(17). Sob condições normais, atividade física intensa resultaria em catabolismo muscular, a menos que fosse consumido algum tipo de proteína suplementar. Se a suplementação com magnésio glicil-glutamina quelato bloqueasse o catabolismo e/ou promovesse anabolismo muscular, então a molécula poderia ser considerada metabolicamente importante. Participaram deste estudo 23 voluntários, fisiculturistas, e foram randomizadamente designados para um dos dois grupos: grupo quelato (N=11) e grupo esteroide (N=12). Todos frequentavam a mesma academia, tinham aproximadamente o mesmo peso e nível de treinamento nas atividades de fisiculturismo. As idades dos participantes variavam em torno de 10 anos e todos eram caucasianos. Durante o estudo os voluntários mantiveram exercícios similares, mesmos horários e atividades físicas e foram supervisionados pelo mesmo treinador. Suas dietas foram monitoradas e se tentou manter uma ingestão diária de aproximadamente 0,6 a 0,9 gramas de proteína por libra de peso corpóreo e 3200 a 3600 calorias durante o período de estudo. Ajustes no consumo de proteína foram feitos através da suplementação com uma bebida à base de soja fortificada com ambos produtos em teste, descritos abaixo. No início do estudo, a massa magra (massa muscular) foi determinada em cada indivíduo por um fisiologista treinado, utilizando-se medidas de pregas cutâneas do tríceps, subescapular, abdominal e crista ilíaca. Os participantes do grupo quelato receberam a bebida à base de proteína hidrolisada de soja suplementada com 400 mg de magnésio glicil-glutamina quelato. O grupo esteroide recebeu a mesma bebida, porém com 2 mg do esteroide anabólico testosterona. Cada participante foi completamente esclarecido a respeito do que estava sendo ingerido, as potenciais consequências negativas de tomar suplementos e foi assinado um termo concordando com a participação no estudo.

    A administração do suplemento anabólico não esteroide para o grupo quelato e a testosterona para o grupo esteroide continuou diariamente por oito semanas (56 dias). Na conclusão do período de teste, a massa magra de cada indivíduo foi novamente determinada pelo mesmo fisiologista e as mudanças foram calculadas. Adicionalmente, pressão sanguínea, colesterol total, colesterol HDL e triglicérides foram medidos individualmente no início e na conclusão do estudo.

    Os participantes do grupo quelato (magnésio glicil-glutamina quelato) tiveram uma elevação média da massa magra (músculo) de 7,0 libras (3,2 kg). Durante o mesmo período, o grupo esteroide que consumiu testosterona teve uma elevação em sua massa magra de 6,6 libras (3,0 kg). Estes aumentos são mostrados na Figura 5. Apesar do grupo quelato ter apresentado um aumento maior de massa muscular do que o grupo esteroide, a diferença não foi estatisticamente significativa. Vale ressaltar que o grupo quelato não manifestou nenhum aumento de pressão sanguínea, colesterol, colesterol HDL ou triglicérides, enquanto os níveis de colesterol e triglicérides tenderam a ter médias maiores no grupo esteroide. Este estudo sugere que a ingestão diária de 400 mg de magnésio glicil-glutamina quelato pode auxiliar no aumento da massa magra com a mesma efetividade da suplementação de 2 mg de esteroide anabólico testosterona. Estes resultados podem ser alcançados sem os efeitos colaterais imediatos associados ao uso de esteroides, não mencionando os efeitos colaterais que podem resultar de seu consumo à longo prazo.

    CONCLUSÃO

    É óbvia a necessidade da suplementação de glutamina para recuperação de seus baixos níveis plasmáticos, o que melhora as reservas de glutamina tecidual e ajuda a conservar ou promover massa magra durante períodos de potencial catabolismo muscular.

    Entretanto, a suplementação de glutamina, por si, é geralmente inefetiva. Isto se deve à baixa estabilidade da glutamina e às necessidades metabólicas adicionais de magnésio para a ativação de enzimas anabólicas associadas ao aumento de massa muscular. Os mesmos fatores que causam depleção de glutamina corpórea também causam depleção de magnésio: atividade física intensa, estresse decorrente de enfermidades, traumas físicos ou cirúrgicos e jejum/desnutrição. Então, se a glutamina é indicada para recuperar ou evitar o catabolismo muscular, o magnésio é indicado da mesma forma. Eles funcionam sinergicamente na recuperação ou no ganho de massa magra. Quando a glutamina é quelada ao magnésio se torna parte da molécula total, não só a glutamina é estabilizada com a preservação de suas atividades, mas também se torna parte essencial de uma molécula bifuncional. Os resultados dos testes clínicos acima descritos demonstram que a suplementação com magnésio glicil-glutamina quelato é superior à suplementação com esteroide anabólico (testosterona), devido à produção de benefícios similares, mas sem efeitos colaterais.

    fonte:http://www.moreirajr.com.br/revistas.asp?fase=r003&id_materia=4005

  11. Você tem tesão por carne é isso? Essa é nova, alguém querer transar com vaca, até entendo, agora transar com carne é foda.

    KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK ia falar o mesmo

    Métodos de Abate dos Mamíferos

    Pistola Pneumática: Uma "pistola" é apontada para a cabeça do animal e uma vara de metal é disparada para dentro do cérebro. A pistola é projetada de modo que a haste jamais sai completamente, ela simplesmente vara a cabeça do animal e depois é puxada pelo açougueiro enquanto o animal desmaia.

    Este disparo, como o animal se agita muito, nem sempre é certeiro e, freqüentemente, atinge o olho ou resvala na cabeça do animal, gerando ainda mais dor.

    Atordoamento Elétrico: Os animais são conduzidos molhados a um corredor e dali tangidos com choques elétricos de 240 volts.

    Choques Na Cabeça: Um atordoador elétrico é utilizado para produzir um ataque e a garganta do animal é cortada, deixando-o sangrar até a morte.

    Golpes De Marreta: Utilizando-se de um martelo específico golpeia-se a cabeça do gado quebrando o seu crânio (essa técnica também é usada em vitelas, pois os ossos do crânio de filhotes são mais macios).

    Nem sempre o martelo acerta com precisão a região que causa a inconsciência, podendo rasgar os olhos ou o nariz do gado.

    Abate Ritual: Os animais estão totalmente conscientes quando suas jugulares são cortadas. Alguns matadouros prendem o animal por uma perna e penduram-no de cabeça para baixo antes que suas gargantas sejam cortadas, resultando em danos dolorosos dos tecidos em 50% das vezes e, em algumas vezes, crises de vômito.

  12. Já foi em um matadouro ?

    Não é bem assim,não huauahuhauh

    Na verdade ja fui só em um, em bois eles Davam uma maxadada na cabeça, que ele apagava e dps matavam de vez, mas pra mim existem técnicas menos dolorosas para o animal, a parada é que são mas caras..

  13. Desculpe a demora em responder MarombaPE

    Clara de ovo pasteurizada - é aquela liquida em embalagem longa vida, pasteurização seria colocar alimentos ou bebidas em temperatura acima de 65°C por mais ou menos 30 minutos, e depois baixar bruscamente para matar os germes. 65 graus não é suficiente pra desnaturar a proteina do ovo cru.

    Clara de ovo em pó - essa é pasteurizada e desidratada, mas mesmo assim esse processo não é suficiente pra desnaturar as proteina do ovo cru.

    Abs

    Muito clara as suas conclusões, sempre leio seus artigos e topicos aqui no forum, muito bons e bem explicados, Parabéns!

  14. BABAIKE

    Suas glândulas sebáceas aumentaram durante o ciclo, devido ao estímulo dos hormônios, e agora, mesmo sem hormônios, elas continuam aumentadas, e vão demorar pra atrofiar.

    Acne é uma praga, quem tem genética pra esta merda qualquer estímulo pipoca tudo, é foda demais, já sofri muito com esta pora, meu acne era muito severo quando adolescente, monstruoso a parada, e é dos motivos que eu não quero ter filhos para nao passar essa genetica horrivel pra eles,

    Para entender tente pensar nas glândulas sebáceas como se fossem as glândulas mamarias, vc pode ter uma gineco terrível agora, com painel hormonal todo ok agora, provocado por algum desiquilíbrio no passado.

    Se for meter roacutan durante ciclo, dose 10 mg, duas vezes por semana, já segura o acne ou ate menos, usa o minimo do minimo, roacutan é muito forte nas articulaçoes.

    Cuidado como tamoxifeno, ele funciona como se fosse o E2 em alguns tecidos, um deles é a pele, então ele pode provocar acne.

    Tenha calma.

    10 mg duas vezes na semana nao seria muito pouco?

    Por que o tamoxifeno funciona como e2 em alguns tecidos? (proucurei em varios sites mas nao achei a relação) agora fiquei meio na bad na hora de tomar o tamox haha

    é galera ja nao sei de mais nada ta ai meus exames de figado

    TGP 11 U/L

    Valor de referência: Homens ...: Ate 43 U/L

    Mulheres .: Ate 36 U/L

    Equipamento: COBAS C501 Material: SORO Data coleta: 28/11/2013 às 09:17

    TGO 28 U/L

    Valor de referência: Homens ...: Ate 38 U/L

    Mulheres .: Ate 32 U/L

    Equipamento: COBAS C501

    tudo normal

    ja nao sei demais nada oque pode ta causando a acne

    vou mandar outra tpc tentar regular a testo,,,,não sei se pode ser isso sei la ja to perdido agora

    Porra, seu fígado ta bom até de mais.. que doidera.. Pode ter relação com essa parada de aumento das glandulas cebaceas mesmo igual o luissa falou

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