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Geno

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Histórico de Reputação

  1. Gostei
    Geno recebeu reputação de lucianob em ''modulação Hormonal Masculina Otimizada''   
    Este termo "bioidêntico" é puro marketing da medicina anti-aging ou ortomolecular para vender.

    A testosterona na durateston é a mesma. o que muda é a farmacocinética (por ser administrada via sublingual ou via transdérmica e pela ausência de um éster como durateston). Talvez seja mais segura por se usar doses menores que a posologia que habitualmente usamos nos ciclos no intuito de ganho muscular, mas não é pela natureza da molécula de testosterona. Manipulação hormonal ou tratamento hormonal ou reposição hormonal (no caso de deficiência) seriam nomes mais honestos do que modulação hormonal, que denota para o leigo certa inocuidade do tratamento.

    PS: não estou falando que não funciona, estou falando que este papinho de bioidêntico é só eufemismo para entusiasmar os desavisados que acham que não irá mexer no eixo hormonal ou que teria efeitos colaterais por ser "naturais".

    PS2: este tópico deveria ser movido para a área de EA?
  2. Gostei
    Geno deu reputação a carloslr em Hcg - O Que É E Como Administrar   
    Engraçado como o meu tutorial de como fazer água bacteriostática já tem créditos para outra pessoa hahaha... aaaaaaa a internet...
  3. Gostei
    Geno deu reputação a luiseduardo21 em [Artigo] Manual Da Terapia Pós-Ciclo   
    Terapia Pós-Ciclo (TPC)
     
     
    Luís Eduardo Brasil
     
     
    Introdução
    Durante um ciclo com esteróides anabolizantes, sua produção natural de testosterona fica bastante reduzida. Isso acontece, porque seu organismo percebe que a quantidade desse hormônio no sangue está elevado fazendo assim com que diminua sua produção natural. Normalmente, após um ciclo com drogas derivadas da testosterona, sua produção hormonal volta ao normal, porém, essa recuperação pode levar muito tempo, em alguns casos, mais de um ano. Isso é perigoso já que a baixa concentração de testosterona pode ter como conseqüências: diminuição da libido, diminuição da massa muscular, depressão, aumento da massa gordurosa, disfunção erétil e infertilidade pela baixa ou ausência da produção de espermatozóides. É importante lembrar que os níveis de estrogênio e progesterona devem ser controlados durante o ciclo a fim de evitar possíveis efeitos colaterais. Dessa forma, o ideal é recorrer à terapia pós-ciclo (TPC) para estimular a produção natural de testosterona e evitar os problemas citados. Por meio da TPC, podemos reduzir o tempo de recuperação hormonal além de minimizar as perdas de massa magra e força. Após ciclos com drogas hepatotóxicas, a TPC também pode ser utilizada com o objetivo de recuperar os danos causados ao fígado.
    Como funciona
    Para compreender melhor a inibição da produção endógena de testosterona, é preciso entender como ela é produzida. Inicialmente, uma região do encéfalo dos mamíferos localizado sob o tálamo, hipotálamo, é responsável por receber uma variedade de informações do organismo, por exemplo, níveis de diversos hormônios. A partir dessas informações, o hipotálamo pode liberar o GnRH (hormônio liberador de gonadotrofina) que é um hormônio que atua numa glândula muito importante em nosso corpo chamada de pituitária ou também conhecida como hipófise. Esta inicia a produção de duas outras substâncias, o LH e o FSH, os quais irão atuar estimulando as gônadas.
    O FSH (hormônio folículo-estimulante) estimula a produção de espermatozóides, e o LH (hormônio luteinizante) é responsável por informar as células de Leydig (nos testículos) da necessidade de produzir testosterona. Dessa forma, quando se usa esteróides anabolizantes por via externa, nosso hipotálamo diminui a produção do GnRH, diminuindo o FSH e o LH, e, tendo como conseqüência, a redução na produção de testosterona e espermatozóides. Então, os medicamentos usados na TPC devem se ligar a receptores no hipotálamo, permitindo com que a produção do GnRH volte ao estado normal, entretanto isso só é possível se a pessoa não estiver mais com doses elevadas de esteróides anabolizantes em seu corpo.
    Agora, fica a dúvida, quando começar a TPC? Primeiramente, não existe momento exato para iniciar, mas podemos ter boas aproximações. Existem artigos defendendo que a TPC deve ser iniciada assim que o ciclo é finalizado, porém, isso nem sempre é apropriado, pois os níveis de testosterona no corpo ainda são elevados, ou seja, ainda causam a inibição do eixo HPT (hipotálamo-pituitária-testicular). Logo, a recuperação não será eficiente. Outro problema é começar a TPC muito tarde, pois, além de perder os ganhos do ciclo, poderíamos ter os efeitos colaterais citados anteriormente.
    Existem vários protocolos para quando iniciar a TPC, o que abordaremos mais adiante. Algumas pessoas começam a terapia após uma meia-vida da droga. Entretanto, diversos artigos defendem que a espera de uma meia-vida não é eficaz em diversas situações, em especial, os que usam drogas de meia-vida longa como é o caso do enantato de testosterona, cipionato de testosterona, decanoato de nandrolona, dentre outros. O motivo disso já foi explicado no parágrafo anterior. Apesar disso, esse período de espera tem se mostrado eficiente em ciclos com drogas de meia-vida curta como propionato de testosterona e stanozolol. Isso ocorre, porque a concentração dessas drogas no corpo diminui rapidamente.
    Outro protocolo bem conhecido é o de esperar 3 vezes uma meia-vida da droga que tem maior meia-vida. Esse protocolo foi criado por um médico sul-africano apelidado de “Doctari” que participou ativamente de um fórum sul-africano postando diversos artigos de suas pesquisas com usuários de esteróides anabolizantes que recuperaram o eixo HPT após o protocolo sugerido por ele. Esse protocolo é interessante quando se usa drogas com meia-vida longa já que traços de um esteróide podem permanecer ativos em seu corpo em até 7 vezes (ou mais) a sua meia-vida.
    Já o fisiculturista brasileiro Dudu Haluch defende que a TPC deve ser iniciada com 4 semanas para drogas de meia-vida longa e entre 1 e 2 semanas para drogas injetáveis de meia-vida curta. De acordo com ele, num ciclo apenas com drogas orais (oxandrolona, dianabol, hemogenin, stanozolol, turinabol), a TPC pode ser iniciada no dia seguinte ao fim do ciclo em razão de sua meia-vida curta.
    Além desses, ainda existem outros protocolos utilizados, como iniciar a TPC após 2 vezes a meia-vida da droga em questão. Apesar de todos esses protocolos serem utilizados, e, em muitos casos, com sucesso, a melhor maneira de saber o momento correto de iniciar (e terminar) a TPC é por meio de exames. Estes devem ser feitos, de preferência, após uma meia-vida da droga utilizada. Vale lembrar, que o início da TPC depende de diversos fatores tais como: tipo de droga, dose utilizada, experiência do usuário, dentre outros.
    Medicamentos
    Antes de começar a falar sobre os protocolos de TPC, é importante fazer um breve resumo dos principais medicamentos utilizados durante esse período de recuperação hormonal:
    1. Tamoxifeno (Nolvadex): Este medicamento é um dos mais conhecidos e usados numa TPC. É utilizado, normalmente, para o tratamento de câncer de mama e tratamento de infertilidade anovulatória (não ocorre a ruptura folicular com liberação de ovócito). Sua principal função na TPC é evitar a ginecomastia. Vale lembrar que o tamoxifeno não impede a aromatização, ele é, na verdade, um modulador seletivo do receptor de estrógeno (SERM), ou seja, apresenta atividades estrogênicas seletivas em alguns tecidos, e não, um inibidor de aromatase. Desse modo, ele pode produzir ações estrogênicas nos tecidos onde isso é benéfico (ossos, fígado e cérebro) e não ter qualquer atividade ou produzir ação antagônica em tecidos como a mama onde as ações estrogênicas poderiam ser prejudiciais. No endométrio, esse medicamento tem função agonista. Como efeito adicional, ele possui a capacidade de estimular a produção de FSH e LH. O aumento na produção do LH pode estimular as células de Leydig nos testículos, resultando em maior síntese de testosterona. Sua capacidade de competir com o estrogênio ligando-se aos sítios ativos dos tecidos (como a mama) é o que faz com que o tamoxifeno seja eficiente contra a ginecomastia. Quando interrompido muito cedo seu uso, pode favorecer um possível “efeito rebote”, ou seja, os receptores de estrogênio agora “livres” são capazes de absorver o estrogênio presente no sangue. Por esse motivo, em alguns casos, é recomendado o uso de tamoxifeno junto com Proviron, por exemplo.
    2. Clomifeno (Clomid): Este é outro medicamento muito comum na TPC. É utilizado, normalmente, para tratamento da infertilidade feminina. De forma similar ao tamoxifeno, compete com o estrogênio nos receptores do hipotálamo, aumentando a secreção de GnRH e dos níveis de LH e FSH. Isso resulta em um aumento da produção de testosterona endógena. O clomid é um estrogênio sintético que também funciona como anti-estrogênio, por isso é muito útil na TPC. Tal como o tamoxifeno, a droga irá reduzir a atividade dos estrógenos, prevenindo a ginecomastia, retenção hídrica e acúmulo de gordura corporal. Apesar disso, ele é bem mais fraco que o tamoxifeno em comparação mg por mg. Vale ressaltar que mesmo sendo um anti-estrógeno, o clomid apresenta uma atividade estrogênica fraca na glândula pituitária, o que não é o ideal quando se tem em mente usá-lo na TPC. Apesar disso, muitos ainda defendem seu uso. Os efeitos colaterais mais relatados por usuários de esteróides anabolizantes a respeito dessa droga são problemas de visão e problemas emocionais. Dessa forma, não é indicado seu uso por pessoas que já sofrem de problemas similares aos efeitos colaterais desse medicamento.
    3. hCG (gonadotrofina coriônica humana): É uma glicoproteína hormonal que promove a fertilidade (ovulação) em mulheres com problemas para engravidar. Para usuários de esteróides anabolizantes, o hCG tem, basicamente, a função de agir de forma similar ao LH em seu organismo, ou seja, ele se liga aos receptores nas celulas de Leydig estimulando a síntese e secreção natural de testosterona. Ele pode ser bastante útil durante ciclos longos e de doses elevadas dos esteróides, pois pode evitar a atrofia testicular. Apesar disso, o hCG tem alguns efeitos colaterais bem desagradáveis numa TPC como o aumento da taxa de aromatização provocando possível ginecomastia e retenção hídrica. É importante ressaltar que quando usamos esse medicamento, o hipotálamo pode deixar de produzir GnRH, então, não haverá a produção de LH natural. Isso é suficiente para explicar o motivo que o hCG não deve ser utilizado sozinho numa TPC. Além disso, o hCG, geralmente em doses elevadas, pode causar a dessensibilização das células de Leydig. O ideal é usá-lo com tamoxifeno.
    4. Mesterolona (Proviron): É um esteróide anabolizante derivado do DHT (dihidrotestosterona) com propriedade anabólica muito baixa (praticamente inexistente), com propriedade anti-estrogênica e com boa afinidade ao SHBG (globulina ligadora de hormônios sexuais). Além de ser um esteróide com poder anabólico fraco, seus efeitos colaterais são mais suaves em relação aos demais esteróides anabolizantes. Sua toxicidade ao fígado também é fraca. Não é recomendado seu uso para mulheres, pois pode causar virilização. Na TPC, ele é usado para melhorar a libido, evitar a conversão de testosterona em estrogênio, aumentar a testosterona livre e contribuir para rigidez erétil. Apesar disso, pode favorecer a hipertrofia da próstata e a queda de cabelo. Atletas, geralmente, usam esse medicamento em razão de sua capacidade de impedir a aromatização (inibidor de aromatase) e não causar efeito rebote.
    5. Testolactona (Teslac): É um agente antineoplásico (medicamento utilizado para destruir células malignas) derivado da progesterona e tem por função o tratamento de câncer de mama em estágio avançado. Teslac é muito utilizado como inibidor de aromatase por usuários de esteróides anabolizantes. Ele também estimula a produção natural de testosterona no organismo de forma similar ao hCG, além disso aumenta os níveis de LH e FSH. Ele não dessensibiliza as células de Leydig tão significantemente como o hCG. Outra vantagem em relação a gonadotrofina coriônica humana é que o Teslac não aumenta o nível de estrogênio. Já foi provado que a testolactona também é eficiente no tratamento de ginecomastia. Alguns usuários utilizam essa droga em conjunto com o proviron. Um dos maiores problemas do Teslac é seu alto preço.
    6. Anastrozol (Arimidex), Letrozol e Exemestano (Aromasin): Todos são inibidores de aromatase bem conhecidos. Alguns artigos afirmam que a eficiência dessas drogas na inibição de aromatase é de 80%, 98% e 85%, respectivamente. À primeira vista, esses valores podem ser bastante satisfatórios, entretanto, não se deve levar em consideração apenas isso no momento de escolher algum medicamento a fim de evitar a ação da enzima aromatase, pois se houver pouco estrógeno no organismo masculino (em relação à quantidade normal) pode ser prejudicial à saúde. Além disso, os dois primeiros têm efeito rebote, o exemestano não demonstrou essa característica. Os três medicamentos aumentam o nível de testosterona no organismo.
    7. Tadalafila (Cialis): É um inibidor da fosfodiesterase tipo 5 (PDE5) vendido em forma de pílulas com a função de tratar a disfunção erétil e os sintomas da hiperplasia prostática benigna. Na TPC, essa droga pode ser usada para melhorar a função erétil, aumentar os níveis de testosterona e aumentar a libido.
    8. Cabergolina (Dostinex): Antes de falar sobre esse medicamento, devemos explicar o que é prolactina. Esta é um hormônio protéico, diferentemente da testosterona e estrógeno que têm origem lipídica, produzido pela adeno-hipófise que estimula a produção de leite pelas glândulas mamárias e o aumento das mamas. No homem, o excesso de prolactina pode causar impotência sexual, ginecomastia e problemas relacionados com a produção natural de testosterona. Apesar de bem diferentes, a prolactina tem efeito regulador nos níveis de progesterona no corpo. Já se sabe que durante a gravidez, as altas concentrações de estrogênio aumentam os níveis de prolactina no corpo. Entrentanto, ao mesmo tempo, estrogênio e progesterona inibem a produção de leite (efeito da prolactina), então, uma queda abrupta de estrogênio e progesterona acontece para que a prolactina possa induzir a lactação. Desta forma, os níveis altos de prolactina suprimem a progesterona, e os baixos níveis de progesterona podem, por sua vez, estimular a síntese de prolactina. Hipotireoidismo, anticoncepcionais, determinados antipsicóticos, antidepressivos, tranquilizantes e bloqueadores de histamina, exercícios físicos intensos, câncer na tireóide e até mesmo o stress podem aumentar os níveis de prolactina. Agora, voltando aos esteróides anabolizantes, o uso do dostinex pode ser bastante útil já que algumas drogas são progestinas naturalmente, como é o caso da trembolona, oximetolona (hemogenin) e nandrolona. Esses esteróides agem de forma seletiva nos receptores da progesterona, mas, neste caso, funcionam como antagonistas dos receptores de progesterona do corpo. Com isso, os níveis de progesterona diminuem e os níveis de prolactina aumentam. Essa é uma possível explicação para ginecomastia nos casos em que não ocorre aromatização. Assim, o dostinex é um agonista da dopamina a qual é responsável por inibir a secreção da prolactina pela adeno-hipófise. Dessa forma, esse medicamento irá evitar o aumento da prolactina no corpo e seus efeitos colaterais. Também é possível o uso do dostinex (após o ciclo) para combater os efeitos colaterais que aconteceram durante o ciclo.
    9. Finasterida (Proscar/Propecia/Fincar): É um medicamento utilizado para o tratamento da calvície e hiperplasia prostática benigna. É um inibidor tipo 2 da 5-alfa-redutase. A enzima 5-alfa-redutase é responsável em converter testosterona em dihidrotestosterona (DHT) a qual pode trazer problemas como a calvície. Existem relatos de ganhos reduzidos após o uso de finasterida durante um ciclo e problemas relacionados com a função reprodutiva. Apesar de ainda ser comercializado, a finasterida é uma droga perigosa que, de acordo com alguns usuários, possui efeitos colaterais bem persistentes. Algumas reações que esse medicamento pode acarretar: diminuição ou completa perda de libido, disfunção erétil, perda de sensibilidade genital, baixa qualidade do sêmen, curvatura do pênis (doença de Peyronie), ginecomastia, atrofia muscular, problemas de memória, depressão, insônia, dentre outros. Não é difícil encontrar páginas na internet que mostram relatos de ex-usuários que tiveram graves problemas durante o uso desse medicamento (alguns irreversíveis). Então, antes de usar esse medicamento, tenha o devido acompanhamento médico e veja se é realmente necessário seu uso.
    10. Silimarina: É extraída do vegetal Carduus marianus e usada como hepatoprotetor antes e após um ciclo com esteróides anabolizantes. Seu uso durante o ciclo não é recomendado já que não irá proteger o fígado convenientemente contra os efeitos das drogas hepatotóxicas. Existem relatos que a silimarina, quando usada durante o ciclo, pode mascarar o resultado das principais enzimas hepáticas (TGO e TGP) no exame de sangue. Isso ocorre, pois a silimarina cria uma espécie de “barreira” em volta dos hepatócitos, impedindo que eles liberem na corrente sanguínea suas enzimas, TGO e TGP, mas isso não indica que seu fígado está saudável. Por esse motivo, alguns médicos evitam dar exclusiva atenção aos exames nos casos em que o paciente apresenta diversos sintomas relacionados com problemas hepáticos e está aparentemente saudável de acordo com o exame de sangue. Durante o ciclo, é recomendado que usuários de tais drogas tomem bastante água e controlem o consumo de alimentos gordurosos. A silimarina, após o ciclo, pode ser utilizada para ajudar na recuperação do fígado. Ela apresenta grande capacidade regeneradora dos hepatócitos e alguns estudos comprovaram seu poder na redução dos níveis de bilirrubinas, redução da esteatose hepática e dos níveis de transaminases. Além disso, ela também possui ação detoxificante.
    11. N-acetilcisteína (NAC): É usado como agente mucolítico e no controle da overdose de paracetamol/acetaminofeno. É considerado um medicamento poderoso para prevenir diversos tipos de danos ao fígado causados tanto por abuso de álcool e esteróides anabolizantes. NAC é um precursor para a glutationa, um dos melhores antioxidantes disponíveis no organismo e é muito estável. Alguns estudos indicaram que o NAC é mais eficiente na proteção do fígado em relação à silimarina. Apesar disso, ambos são muito utilizados para ajudar na recuperação do fígado após um ciclo com esteróides anabolizantes. O interessante que o NAC também é utilizado como agente quelante de metais pesados, ou seja, ele se liga a metais pesados tóxicos, como mercúrio e chumbo, e os remove do organismo.
    12. Ácido tauroursodesoxicólico (TUDCA): É um ácido biliar hidrofílico o qual é a forma conjugada taurina (ácido 2-aminoetanossulfônico) do ácido ursodesoxicólico (UDCA). Seu benefício mais conhecido é a capacidade de auxiliar na produção e fluxo da bílis no fígado. Isso também pode ajudar no metabolismo do colesterol saudável. TUDCA é considerado um dos melhores para prevenção de colestase (redução do fluxo biliar) e tratamento da toxicidade no fígado causada pelo uso de esteróides anabolizantes, de forma mais específica, derivados 17-alfa-alquilados. Ela também é usada no tratamento de cálculos biliares (pedra no rim), ajuda na quebra da gordura, pode haver efeitos positivos em doenças como Huntington, Parkinson e cirrose.
    13. Liv-52: É um produto natural a base das plantas Achillea millefolium, Capparis spinosa, Cassia occidentalis, Cichorium intybus, Ferrum bhasma, Solanum nigrum, Tamarix gallica e Terminalia arjuna. As principais indicações terapêuticas são para melhorar o apetite, ajudar na digestão, melhorar o metabolismo e regenerar o fígado. Diversos estudos já mostraram que ele tem a capacidade de reduzir os efeitos nocivos ao fígado após o uso de esteróides anabolizantes e álcool. Alguns estudos também mostram que o Liv-52 tem efeito regulador na ação do colesterol e promove a regeneração hepatocelular. Ele ajuda na desintoxicação do fígado.
    14. Tribulus terrestris: É uma erva daninha que há muito tempo é utilizada para melhorar a libido, o apetite e o desempenho sexual. Várias pessoas usam o tribulus terrestris achando que vai estimular o aumento nos níveis de testosterona, aumentar a queima de gordura, aumentar a força, massa muscular e a resistência física Vale lembrar, que esse suplemento pode ser utilizado pela maioria das pessoas, entretanto, não é recomendado seu uso por adolescentes e pessoas hipertensas. Apesar disso, os efeitos do Tribulus terrestris ainda são contraditórios, já que existem diversos estudos mostrando pouco ou nenhum efeito sobre a produção de testosterona. Ainda assim, é um produto muito utilizado por usuários de esteróides anabolizantes.
    Protocolos
    Antes de comentar a respeito dos principais protocolos de TPC, é importante lembrar que este artigo é meramente informativo. Não incentivamos, não indicamos e não fazemos apologia ao uso de qualquer substância. Todos os atos executados por leitores são de exclusiva responsabilidade dos mesmos.
    · TPC – SERMS
    É provavelmente o protocolo mais conhecido, utilizado e criticado por usuários de esteróides anabolizantes. Consiste no uso de moduladores seletivos do receptor de estrógeno os quais mais utilizados são clomifeno e tamoxifeno. Como foi comentado anteriormente, o melhor tempo para começar a TPC depende de diversos fatores: tipo de droga, dose utilizada, experiência do usuário, dentre outros. Alguns acreditam que a TPC deve ser iniciada assim que acaba a meia-vida da droga utilizada, mas, na verdade, seu início deve ser próximo ao fim da concentração da droga no corpo. Esse tempo é regulado (em média) de acordo com o tipo de droga usada durante o ciclo. A divisão da terapia é:

    Existe ainda a possibilidade de adicionar vitamina E durante a TPC.
    Em média, esperar um período entre 2 e 3 semanas para drogas injetáveis de meia-vida longa (durateston, enantato de testosterona, cipionato de testosterona, deca-durabolin, cipionato e undecilinato de boldenona). Para drogas injetáveis de meia-vida curta aproximadamente entre 3 e 7 dias (propionato, fenilpropionato, acetato). Em caso de drogas orais a TPC pode ser iniciada no dia seguinte (oxandrolona, dianabol, hemogenin, stanozolol, turinabol). É importante repetir que isso é apenas uma aproximação e cada caso é uma situação diferente a se analisar. A concentração da droga utilizada no ciclo também é importante para ajustar melhor o período de início da TPC.
    As principais críticas a respeito da TPC SERMS são: não há provas relevantes que haja sinergia entre clomid e tamoxifeno; é necessário aproximadamente 150 mg de clomid para produzir a mesma eficiência que 20 mg de tamoxifeno com objetivo de apresentar certo aumento hormonal; clomid exibe uma fraca atividade estrogênia na glândula pituitária; tamoxifeno é “mais poderoso” que o clomid e alguns artigos defendem que não há necessidade de se usar tamoxifeno junto com clomid numa TPC já que tem funções bem parecidas.
    · TPC – Doctari
    Esse é o protocolo criado por um médico sul-africano que diz ter utilizado essa terapia com sucesso em muitos pacientes. Não é o protocolo mais indicado para iniciantes que usaram doses baixas durante o ciclo. De acordo com esse protocolo, é necessário iniciar a TPC após três vezes uma meia-vida. A tabela abaixo mostra o período de espera recomendado pelo Doctari:

    OBS: A meia-vida da tabela acima pode estar desatualizada em relação às tabelas mais recentes. No final do artigo, mostraremos tabelas com valores mais atualizados.
    Agora, já sabemos quando iniciar a TPC, então, basta aprender como o protocolo Doctari será dividido.
    Caso 1:
    Este caso é adequado para ciclos de iniciantes contendo apenas um ou dois compostos usados por períodos curtos e baixas dosagens. Um exemplo de um ciclo desse tipo é:
    Semana 1-4: Dianabol, 30 mg por dia.
    Semana 1-8: Cipionato de testosterona, 250 – 350 mg por semana.
    A TPC começará 36 dias após a última injeção de cipionato de testosterona. Ela é dividida:
    Dia 1-7: Clomid, 50 mg duas vezes ao dia durante 7 dias.
    Dia 8-37: Tamoxifeno, 20mg por dia durante 30 dias.
    Caso 2:
    Este caso é para ciclos um pouco mais pesados em relação ao caso 1. Exemplo:
    Semana 1-3: Hemogenin, 100mg por dia.
    Semana 1-10: Sustanon, 500mg por semana.
    Semana 6-12: Oxandrolona, 60mg por dia.
    A TPC irá iniciar 54 dias depois da última injeção de Sustanon e sua divisão será:
    Dia 1-7: Clomid, 50 mg duas vezes ao dia durante 7 dias.
    Dia 8-37: Tamoxifeno, 20 mg por dia durante 30 dias e hCG 500ui dia sim, dia não (hCG deve ser usado nos dias 8,10,12,14,...,26, após o dia 26 suspende o uso do hCG)
    Caso 3:
    Este caso é para ciclos, em geral, altamente supressivos, como nandrolona e trembolona. A TPC é dividida da seguinte maneira:
    Dia 1-7: Clomid, 50 mg duas vezes ao dia durante 7 dias.
    Dia 8-37: Tamoxifeno, 20 mg por dia durante 30 dias; exemestano (Aromasin) 20mg por dia durante 30 dias e Ovidrel (é usado invés do hCG para estimular o FSH, LH e TSH simultaneamente) é usado do dia 8 até 30 (duas vezes ao dia) com a concentração de 10 mcg (que equivale a 0,01 mg) usado dia sim, dia não. Após o dia 30, o dia 32 é a última dose de Ovidrel, mas, agora, devemos usá-lo apenas uma vez no dia na concentração de 10mcg.
    O protocolo deixa claro que não se pode trocar as drogas solicitadas. Sendo assim, não podemos usar outro inibidor de aromatase já que o protocolo deixou fixo o exemestano (Aromasin), da mesma forma, se o protocolo solicitar Ovidrel não podemos substituí-lo por hCG.
    O artigo sobre o protocolo Doctari pode ser encontrado no site:
    http://www.anabolicsteroids.co.za/articles/information/9-post-cycle-therapy
    · TPC – Anthony Roberts
    De forma simplificada, este protocolo é indicado para iniciantes/intermediários com drogas injetáveis. Diferentemente das duas anteriores, neste caso é recomendado o início da TPC um dia após o uso do esteróide anabolizante em questão. Dessa forma, geralmente, este protocolo de TPC é mais extenso que os demais. Note que a TPC SERMS tem 28 dias, a TPC Doctari tem 37 dias e neste caso irão ser 42 dias (6 semanas). A divisão do ciclo é:

    As principais críticas a esta TPC são: 3500 ui de hCG por semana é considerado um valor alto, após as 6 semanas de uso de tamoxifeno pode ocorrer efeito rebote, o uso de tamoxifeno e aromasin juntos e a credibilidade do Anthony Roberts é bem questionável.
    · TPC – Dudu Haluch
    Em seu site, existe uma sugestão de protocolo que é dividido em duas categorias:
    TPC para ciclos com ésteres curtos:
    1-3 HCG 1000UI 2x na semana
    1-6 tamoxifeno 40mg dia
    1-6 vitamina E 1000UI dia
    TPC para ciclos com ésteres meia-vida longa:
    1-4 HCG 1000UI 2-3x na semana
    1-4 aromasin 25mg dia ou anastrozol 1mg dia
    1-8 tamoxifeno 40mg dia
    1-8 vitamina E 1000UI dia
    · TPC – Swifto
    Essas são as recomendações de TPC por um usuário experiente do fórum forums.steroid.com:
    Caso 1:
    Pró-Hormonais:
    1 – 4 semanas - Tamoxifeno 20mg/dia
    ou
    1 – 4 semanas Clomid 25mg/dia (50mg/dia na semana 1)
    Caso 2:
    Enantato de testosterona/Propionato de testosterona (ciclo que dura 6-14 semanas)
    1 – 6 semanas Tamoxifeno 20mg/dia
    1 – 6 semanas Tore 60mg/dia (120mg/dia primeiros 14 dias) ou Clomid 25mg/dia (50-100mg/dia primeiros 7-14 dias)
    *HCG 250ui 2 ou 3 vezes por semana (durante o ciclo)
    *Aromasin 10mg/dia sim, dia não (durante o ciclo)
    Caso 3:
    TPC agressiva (ciclos que em média duram entre 16 e 52+ semanas)
    1 – 8 semanas Tamoxifeno 20mg/dia (40mg/dia primeiros 7 dias)
    1 – 8 semanas Tore 60mg/dia (120mg/dia primeiros 14 dias, 100mg/dia próximos 7 dias)
    *HCG 250ui 2 ou 3 vezes por semana (durante o ciclo, a cada 8-10 semanas dá uma pausa por 2-3 semanas)
    *HCG deve ser aumentado para 500 ui, 14-21 dias antes da TPC.
    *Aromasin 10mg/dia sim,dia não (durante o ciclo)
    · TPC – PoWeR (Dr. Michael Scally)
    Esse protocolo foi desenvolvido pelos médicos do Program for Wellness Restoration (PoWer), que dentre seus pesquisadores estava o renomado médico Michael Scally. Este protocolo foi publicado como parte de um estudo clínico recente, que envolveu 19 homens saudáveis que usavam doses suprafisiológicas (altamente supressiva) de cipionato de testosterona e decanoato de nandrolona por 12 semanas. Seus estudos indicaram que a recuperação do eixo HPT foi bem-sucedido com o uso combinado de hCG, tamoxifeno e clomid, e é provavelmente o único programa documentado de terapia pós-ciclo a ser encontrado na literatura médica.
    Este programa de TPC começa com uma dose substancial de hCG (2000 ui dia sim, dia não durante 20 dias). Anti-estrógenos também são usados durante este período. Isso é potencialmente importante, pois o hCG pode favorecer a aromatização.
    Assim, o uso de tamoxifeno e clomid pode minimizar os efeitos colaterais estrogênicos e reduzir a inibição do feedback negativo. As doses dos anti-estrogênicos são citrato de tamoxifeno (20 mg duas vezes ao dia) e citrato de clomifeno (50 mg duas vezes ao dia). Enquanto nas primeiras semanas, os anti-estrogênicos podem não ser muito eficazes, eles devem ser mais importantes do meio para o final do programa.
    A divisão da terapia é feita da seguinte maneira:

    Dia 1 – 20: hCG 2000 ui/dia sim, dia não (ou seja, 10 aplicações no total do período).
    Dia 1 – 30: Clomid 50 mg/dia duas vezes ao dia.
    Dia 1 – 45: Tamoxifeno 20 mg/dia duas vezes ao dia.
    O momento para começar a TPC também é muito importante, o período de 20 dias em que o hCG é usado é o mais crítico. Em particular, queremos ter certeza de que hCG está sendo aplicado no período em que a concentração dos esteróides exógenos estão caindo abaixo do limiar de estimulação androgênica fisiológica. No caso da testosterona (a droga mais fácil de entender e explicar), isso será aproximadamente após os níveis sanguíneos desse hormônio sejam inferiores ao nível normal (350 ng/dL). Deve haver uma pequena sobreposição com o período do ciclo, de modo que o hCG tenha um pequeno período para trabalhar antes que os níveis dos esteróides anabolizantes sejam mínimos.
    O momento exato para que programa de TPC seja iniciado, depende da meia-vida da droga utilizada. Usando testosterona cipionato/enantato ,como exemplo, sabemos que cada injeção tem uma meia-vida de aproximadamente 8 dias. Uma dose de 200 mg/semana, devem produzir níveis no sangue de cerca de 2000-2400 ng/dL após várias semanas de uso. Levaria cerca de 3 meias-vidas (24 dias) para os níveis de testosterona cair para cerca de 250-300 ng/dL. Assim, o programa seria iniciado alguns dias antes de uma semana após a última injeção da testosterona.
    O programa deve ser adiado com doses mais elevadas. Por exemplo, 500mg/semana de CT/ET deve demorar cerca de 4 meias-vidas (32 dias) para testosterona cair abaixo da faixa normal. Neste caso, a TPC seria iniciada cerca de duas semanas após a última injeção de testosterona. Em ciclos apenas com drogas orais, a TPC é iniciada 7-10 dias antes dos últimos comprimidos do esteróide usado. Para mais informações veja a tabela abaixo:

    Tabelas
    1) Tabela de meia-vida:

    Fonte: http://www.duduhaluch.com.br/meia-vida-das-drogas-a-verdade/
    2) Tabela de meia-vida:

    Fonte (Editado): http://www.muscletalk.co.uk/articles/article-steroid-half-life.aspx
    3) Início da TPC (média):
    Anadrol/ Hemogenin: 24 horas após a última administração
    Deca: 21 dias após a última injeção
    Dianabol: 24 horas após a última administração
    Equipoise: 21 dias após a última injeção
    Fina: 3 dias após a última injeção
    Primobolan (depot): 14 dias após a última injeção
    Durateston: 18 dias após a última injeção
    Cipionato de testosterona: 18 dias após a última injeção
    Enantato de Testosterona: 14 dias após a última injeção
    Propionato de testosterona: 3 dias após a última injeção
    Testosterona Suspensão: 24 horas após a última administração
    Winstrol: 24 horas após a última administração
    Fonte: http://forums.steroid.com/pct-post-cycle-therapy/94822-pct-start-times.html
    4) Período de detecção:

    Fonte: http://www.steroid.com/steroid_detection_times.php
    Referências
    Anabolic Steroids: A Question of Muscle - Michael Scally
    Anabolics 10th - William Llewellyn's
    http://bodybuilding.elitefitness.com/proviron
    http://drauziovarella.com.br/homem-2/deficiencia-de-testosterona/
    http://drauziovarella.com.br/homem-2/doenca-de-peyronie/
    http://en.wikipedia.org/wiki/Prolactin
    http://en.wikipedia.org/wiki/Tauroursodeoxycholic_acid
    http://fisiculturismo.com.br/forum/topic/96497-tpc-terapia-pós-ciclo-como-funciona-e-importância/
    http://fisiculturismo.com.br/forum/topic/98772-ginecomastia-por-prolactina/
    http://forums.blackstonelabs.co/showthread.php?879-How-to-implement-AI-s-amp-Serms-into-your-PCT-effectively
    http://forums.steroid.com/hormone-replacement-therapy-low-testosterone-treatment-anti-aging/507889-nac-aka-n-acetyl-cysteine.html
    http://forums.steroidal.com/educational-forum/54-liver-aas-induced-hepatotoxicity-liver-protectants.html
    http://linhasexologia.blogs.sapo.pt/22105.html
    http://prohormone.webs.com/postcycletherapy.htm
    http://pt.wikipedia.org/wiki/Síndrome_pós_Finasterida
    http://riscosdofinasterida.blogspot.com.br/2013/09/pagina-home-atualizada-09092013-termos.html#more
    http://thinksteroids.com/forum/mens-health-forum/does-tribulus-actually-increase-134288240.html
    http://thinksteroids.com/forum/steroid-forum/how-serms-aromatize-inhibitors-134335334.html
    http://thinksteroids.com/steroid-profiles/dostinex/
    http://thinksteroids.com/steroid-profiles/teslac/
    http://tnation.t-nation.com/free_online_forum/diet_performance_nutrition_supplements/is_tribulus_dangerous
    http://tnation.t-nation.com/free_online_forum/sports_training_performance_bodybuilding_trt/hcg_aromitization_and_leydig_cell_desensitization
    http://www.anabolicsteroidsguide.com/steroid-profiles/nolvadex.html
    http://www.culturismo-online.es/products/liv-52/
    http://www.doutolokura.org/tpc/terapia-pos-ciclo/
    http://www.duduhaluch.com.br/proviron-perfil-dudu/
    http://www.duduhaluch.com.br/recuperacao-do-eixo-hpt-e-da-fertilidade-apos-uso-prolongado-de-esteroides-e-tpc-com-hcg-dudu/
    http://www.duduhaluch.com.br/terapia-pos-ciclo-protocolos/
    http://www.eronilupatini.com/?p=382
    http://www.forumanabolizantes.com/t16582-tudca-o-melhor-protetor-hepatico-atual
    http://www.forumanabolizantes.com/t43-protecao-do-figado-durante-os-ciclos
    http://www.gbnstore.com/articles-liver-protection-while-on-steroid-cycle-2787.html
    http://www.hipertrofia.org/blog/2007/06/17/clomid-evitando-efeitos-colaterais-e-perdas-durante-ciclos-com-anabolizantes/
    http://www.hipertrofia.org/forum/topic/7627-tudo-que-voce-quer-saber-sobre-o-tribulus/
    http://www.mdsaude.com/2009/12/ast-alt-tgo-tgp.html
    http://www.medicinanet.com.br/bula/2071/dostinex.htm
    http://www.mundoanabolico.net/arquivo-20/inibi%E7%E3o-e-recupera%E7%E3o-da-produ%E7%E3o-natural-da-testosterona-7845/
    http://www.mundoanabolico.net/arquivo-20/queda-de-cabelo-343/
    http://www.musculacaoecia.com.br/clomid-induxcitrato-de-clomifeno/
    http://www.plosone.org/article/info%3Adoi%2F10.1371%2Fjournal.pone.0063615
    http://www.steroid.com/milkthistle.php
    http://www.steroid.com/post-cycle-therapy.php
    http://www.steroid.com/Proviron.php#
    http://www.steroid.com/Teslac.php
    http://www.uk-muscle.co.uk/steroid-testosterone-information/102444-famous-power-pct-program-dr-michael-scally.html
    http://www.uk-muscle.co.uk/steroid-testosterone-information/102444-famous-power-pct-program-dr-michael-scally.html
    https://www.facebook.com/note.php?note_id=446532975445529
    Para quem preferir, disponibilizei o artigo em PDF:
    Terapia Pós Ciclo.pdf
  4. Gostei
    Geno deu reputação a Antedegemon em [Oficial] Dá Pra Chegar Natural ?   
    12 semanas se é que você me entende.
  5. Gostei
    Geno deu reputação em Galera...me Ajudem Por Favor...trembolona   
    Quando você treina musculação, o músculo se prepara para o ácido lático que virá bem como o estresse oxidativo. Assim, existe um arsenal de "proteção" para a reconstrução muscular e para evitar danos nas células. Em suma, o músculo fica cheio de enzimas anti-oxidantes (catalase, superóxido dismutase, glutationa peroxidase).

    Como a vitamina C é um ácido anti-oxidante, em altas concentrações ela ocasiona um desligamento do eixo que produz a proteção anti-oxidante natural do corpo. O desligamento dessas vias anti-oxidantes também desliga alguns componentes da síntese múscular - diminuindo o rendimento.

    Existem inúmeras evidências demonstrando que quem treina e suplementa com altas doses de vitaminas (A,E e C) parece (metabolicamente) que nunca treinou, ou que treina pouco. Portanto, tem perda do rendimento.
  6. Gostei
    Geno deu reputação a NiggaFat em Biblia Do Estrogenio   
    Tirada do forum do gh15, achei em um forum BR que não lembro onde, então, desculpem pela ignorância não ira ter reconhecimento de quem traduziu! criado pelo NeilGM do forum gh15

  7. Gostei
    Geno deu reputação a Caiooo! em Enan + Bold + Trembo + Ox - Caiooo!   
    recente eu nem vou tirar man ... eu dei uma engordada agora né, sem nada, to meio retidinho ... hahahahaha ...

    eu não curto tirar fotos sério msm .. sempre me acho frango.
  8. Gostei
    Geno deu reputação a Galactus em Dúvida Oxandrolonola   
    merenda???

    tu tem qnts anos fela?
  9. Gostei
    Geno deu reputação a duduhaluch em Cruise / Trh - Artigo (Dudu)   
    Cruise ou ponte é a fase em que usuários de esteroides que ficam hormonizados constantemente usam basicamente para 3 finalidades principais:

    1) Manutenção dos ganhos do ciclo (BLAST);
    2) Manutenção da saúde, regulação das taxas alteradas durante o ciclo (TGO, TGP, creatinina, colesterol (total, HDL, LDL), hemograma, painel hormonal, etc);
    3) Quebrar platô, uma vez que os ganhos tendem a estagnar em ciclos muito longos (>10-12 semanas), diminuindo significativamente o custo-benefício de se manter em altas doses de esteroides androgênicos.

    1) Manutenção dos ganhos:
    Na terapia de reposição homonal (TRH) convencional as doses usadas de testosterona costumam ficar na faixa de ~100mg por semana (ou 200-250mg a cada 2-3 semanas), com o objetivo de melhora da função sexual, restabelecimento da sensação de bem-estar geral, manutenção da massa muscular, queima de gordura, etc. No caso do bodybuilding como a finalidade é a manutenção dos ganhos do ciclo as doses de testosterona no Cruise devem ser suprafisiológicas, uma vez que não é possível manter muita massa muscular com baixo percentual de gordura com doses de testosterona em níveis fisiológicos. Alguns atletas podem optar por outra droga como base no Cruise (deca, boldenona, primobolan, etc), mas em geral a maioria vai preferir testosterona como base, e eu acredito ser a melhor escolha pelos seus efeitos e também por uma manutenção mais equilibrada e controlada dos níveis hormonais. A dose usada no Cruise vai depender da estrutura corporal e experiência do usuário, como também das doses total de andrógenos usadas no BLAST e da dose de esteroides androgênicos auxiliares que ele possivelmente pode querer usar com a testosterona no Cruise, mas acredito que uma boa dose fica na média de ~200-300mg de testosterona por semana (~900-1400 ng/dl). A fim de manter níveis de testosterona mais estáveis os esteres enantato e cipionato são as melhores opções.

    2) Regulação das taxas:
    A escolha das drogas no Cruise depende fundamentalmente das drogas que foram usadas durante o BLAST. Taxas como TGO, TGP, bilirrubinas podem estar alteradas se drogas 17 AA (hemogenin, dianabol, oxandrolona, turinabol, halotestin, stanozolol) foram usadas durante ou no final do ciclo, então essas drogas deveriam ser evitadas durante o Cruise ou usadas cuidadosamente, e cuidados com a dieta devem ser fundamentais para regularizar essas taxas. Taxas hormonais como hormônios da tireoide (T3, T4, TSH) não costumam sofrer alterações significativas como o uso de esteroides androgênicos. A maior preocupação dos usuários em geral é com os níveis de estradiol (E2), que naturalmente estarão elevados com o uso de drogas aromatizantes durante o ciclo, e não deve ser uma preocupação se a relação entre testosterona e estradiol permanecer aproximadamente constante (T:E2), já que a redução dos níveis de testosterona durante o Cruise devem levar a uma redução nos níveis de estradiol. No entanto se foram usados inibidores de aromatase (IA: anastrozol, letrozol, exemestano) durante o BLAST, deve-se tomar cuidado para que a suspensão deles durante o Cruise não leve a um efeito rebote do estrogênio enquanto níveis de testosterona são menores nessa fase. Portanto recomendo que as doses de IA devam ser reduzidas gradativamente e que se use drogas anti-estrogênicas (SERM’s: tamoxifeno ou clomid; proviron) durante o Cruise para controlar possíveis colaterais estrogênicos (ginecomastia, pressão alta, retenção, etc) devido a um desequilíbrio entre andrógenos e estrógenos. Portanto os níveis de estradiol não precisam ficar necessariamente no intervalo normal (10-50 pg/mL), uma vez que a relação entre T:E2 permaneça aproximadamente constante, o mesmo valendo para a relação T:DHT, já que níveis de DHT serão maiores com doses maiores de testosterona. Alguns usuários também se preocupam com níveis de prolactina, mas em geral esse hormônio fica dentro dos intervalos de referência, e sua alteração em geral não é uma preocupação, já que os principais colaterais são ginecomastia (que em geral pode ser resolvida com o uso de Dostinex ou Parlodel), inibição do eixo HPT (que não é uma preocupação para quem está on fire). Uma das principais taxas alteradas durante o uso constante de esteroides androgênicos é o colesterol (total, LDL, HDL), principalmente por drogas como stanozolol, hemogenin, portanto essas drogas devem ser evitadas durante o cruise, mesmo porque a própria testosterona já reduz níveis de HDL, assim como deca. Esse é mais um motivo para adicionar tamoxifeno no seu Cruise, já que além bloquear efeitos estrogênicos ele mostrou melhorar perfil lipídico (reduzindo colesterol total e LDL). A alternativa mais eficiente para aumentar níveis de HDL significativamente é o uso de Niacina, considerando que o usuário já mantém uma alimentação saudável durante o ciclo, mas o cuidado com as drogas escolhidas é fundamental.

    3) Quebra de platô e escolha das drogas no Cruise:
    Como disse anteriormente a melhor escolha para droga base no Cruise é a testosterona (~200-300mg por semana), mas o usuário também pode combinar drogas anabólicas auxiliares para ajudar na manutenção dos ganhos pensando numa possível sinergia com a testosterona. Se orais 17 AA não foram usados durante o ciclo podem ser uma boa escolha para o Cruise, principalmente os que não alteram significativamente o colesterol (dianabol, oxandrolona, primobolan, turinabol) em doses de ~10-30mg por dia. Drogas injetáveis em doses baixas também podem ser uma opção (masteron, primobolan, deca, boldenona). Para potencializar a quebra de platô para o próximo BLAST é importante que as doses totais de esteroides androgênicos usadas no Cruise não sejam muito altas, e acredito que uma média boa seja que a dose semanal total de androgênicos usadas no Cruise seja ~1/4 – 1/5 da dose semanal total usada no BLAST. O tempo de duração do Cruise também não deve ser muito curto (<4 semanas), e acredito que um tempo razoavelmente bom para quebrar platô e regular as taxas seja da ordem de ~6-8 semanas, sendo muito aconselhável que os exames para verificar suas taxas sejam feitos aproximadamente no final do Cruise. Alguns usuários também podem querer usar HCG durante o cruise, principalmente se tiverem muita atrofia testicular durante o ciclo ou se desejar aumentar volume ejaculatório (mais por uma questão de bem-estar por sentir suas bolas vivas, do que uma necessidade). O uso do proviron também é uma boa opção, já que além do efeito anti-estrogênico ele também reduz níveis de SHBG significativamente (aumentando testosterona livre, disponibilidade dos andrógenos), e muitos usuários relatam grande melhora na libido e na sensação de bem estar usando essa droga.

    Para finalizar, acredito que o treinamento no Cruise deve ser menos volumoso, com cargas boas, a fim de manter um bom estímulo para segurar os ganhos, mas também dar mais descanso para o corpo, por se tratar de um período recuperativo e de manutenção dos ganhos. Dieta de bulk ou cutting jamais devem ser feitas no Cruise, é totalmente contraprodutivo para ganhos, já que como disse é uma fase para tentar manter o máximo possível dos ganhos e regular suas taxas, a fim de manter sua saúde da melhor forma possível usando esteroides androgênicos constantemente.

    Fonte:
    Dudu Haluch
    Endocrinologia Feminina e Andrologia, Ruth Clapauch
    Fisiologia Médica, W. Ganong
    Endocrinologia Básica e Clínica, DE GREENSPAN

    Abraços, DUDU HALUCH
  10. Gostei
    Geno recebeu reputação de Hitch em Off Cycle Therapy (Oct)   
    Senhores, tive acesso recentemente ao Livro Anabolics 2010 (10 ª edição), certamente uma das referencias sobre esteróides anabolizantes. A principal novidade desta edição é o novo capítulo sobre a terapia fora do ciclo – Off Cycle Therapy (OCT). Fiz uma tradução amadora sem tradutores automáticos infames. Espero que seja de alguma valia. No texto existem alguns pontos de controvérsia e que podem ser discutidos (Por exemplo, (Lliwellyn tem conflito de interesse pois é detentor da patente do ácido araquidônico, porque a não utilização destes suplementos as infinitum e não apenas na OCT e etc). Inclusive os tenho, mas a título de manter este post mais imparcial e limpo, devo fazê-lo só em posts ulteriores. Abraços. Terapia Fora do Ciclo (de Off-Cycle Therapy, de Anabolics 10th Edition, William Lliwellyn Tradução de Geno) O objetivo da terapia com esteroide anabolizante (quando aplicações não-médicas estão envolvidas) é obter benefícios desejados com a menor exposição cumulativa aos efeitos colaterais. Isto normalmente inclui diligência com otimização de todos os aspectos do treinamento, repouso e dieta, bem como aderir a TPC ao final de cada ciclo de esteróides. Por um lado, desejamos que casa ciclo seja o mais produtivo possível, De outro, queremos manter a maioria dos ganhos até o próximo ciclo. Quando todos os aspectos estão em questão, o resultado deveria ser necessidade de menores doses totais, menores ciclos (maior duração de abstinência) e menor duração de uso. Dada a importância de manter nossos ganhos musculares e de força, contudo, nossos esforços não deveriam ser concluídos na TPC. Com efeito, para obter os maiores benefícios em longo prazo da terapia com anabolizantes é igualmente recomendável iniciar a terapia fora do ciclo quando terminar a TPC. O foco da PCT é tipicamente usar todas as substâncias naturais (suplementos dietéticos) que favorecerem reter os ganhos musculares, na medida em que permite que ocorra o equilíbrio hormonal e fisiológico. Enquanto é saudável e mesmo recomendável encarar os suplementos com certo grau de ceticismo, o campo tem avançado bastante para que nós com certo valor. Nós podemos encontrar caminhos para tornar nossos programas efetivos na ausência de fármacos. Uma OCT bem-estruturada dura um mínimo de 6-8 semanas e consiste de 3 componentes distintos. O primeiro é o “suporte a testosterona” que procura manter o objetivo da TPC, porém com uma abordagem mais básica e distinta. O segundo componente é “ressensibilização da célula muscular”. Treinos pesados rompem as membranas celulares musculares que tornam os músculos menos responsivos ao estimulo do exercício. Queremos atuar nisto durante a OCT e preparar os músculos para o próximo de treinamento intenso. Por último, queremos incluir uma ou mais substâncias naturais construtoras de músculos, chamemos de “suplementação anabólica”. Todas as três ocorrem simultaneamente, por vezes até o início do próximo ciclo. Parte I: Suporte a Testosterona A abordagem de suporte a testosterona de nosso programa de OCT é substancialmente diferente da usada na TPC tradicional. Não procuramos procurar auxiliar a produção de testosterona endógena com drogas antiestrogênicas como tamoxifeno ou clomifeno, nem se usamos fármacos que mimetizem LH tal como hCG. Todas as estratégias farmacêuticas foram concluídas nesta altura e espera-se que tenham atingido os efeitos desejados. Durante a OCT, queremos disponibilizar aos nossos corpos alguns componentes naturais usados na síntese de testosterona. Nós queremos aumentar nossos próprios processos naturais e não substitui-los. Vitamina D/Cálcio/Zinco A primeira coisa para se atentar durante a OCT é nosso status mineral e de vitaminas, particularmente desses componentes que são fundamentais a biossíntese de testosterona. Inclui-se a vitamina D, cálcio e zinco. Para começar, estudos clínicos demonstram que maiores níveis de vitamina D são associados a aumento da secreção de testosterona (359). Então, suplementação de vitamina D pode ser vantajosa durante um período longo da PCT, quando você confiará somente em sua testosterona natural como suporte hormonal do anabolismo. Cálcio é outro nutriente envolvido na função hormonal, especialmente em que se refere à testosterona biodisponível (ie; testosterona livre) (360). A dose daria de 500-1.000mg pode ser útil se fontes dietéticas são insuficientes. Por último, uma pequena dose de zinco pode ser ingerida se necessário, tendo em vista que este mineral também é ligado a biossíntesse de androgênios (361). Qualquer deficiência de zinco irá provavelmente se traduzir em menor secreção de testosterona. Ácido D-Aspártico Ácido D-aspártico (DAA) pode ser útil durante OCT. DAA é um aminoácido que é naturalmente encontrado nos sistemas nervoso e endócrino, e acredita-se que exerça papeis em processos como neurotransmissão, espermatogênese e biossíntese hormonal. Estudos Clínicos que ofereceram 3,2g/dia de DAA (como sal de sódio) a homens saudáveis resultou em aumento de 42% de testosterona na maioria dos indivíduos (362). Esta mesma dose é recomendada durante OCT. Parte II: Ressensibilização Repetir exercícios de alta intensidade, especialmente treino de resistência, causa ruptura das membranas celulares. Esta ruptura é em muitas vezes desejável, como necessário para deflagrar o crescimento muscular e reparo. Sem lesão, não existe progresso. Não obstante, existem algumas desvantagens para haver necessidade de modular a ruptura das células musculares. As membranas externas das células musculares (que consistem principalmente de componentes de ácidos graxos demoninados fosfolipídos) são rearranjados. Em particular, a concentração de ácido aracdônico (ARA) é reduzida (363). Certamente, sua depleção é um dos fatores comuns na estagnação do treino. Ácido araquidônico Para auxiliar a reposição de fosfolipídio e restaurar a resposta muscular ao treinamento, ácido aracdônico deveria se suplementado durante a OCT. A dose diária de 250mg é recomendada, que representa 50-100% da ingestão diária de ARA. Esta quantidade deve ser suficiente para reposição de fosfolipídio e a aceitável para uso em longo prazo. Doses maiores (500-1.000mg/dia) podem promover um efeito de construção muscular mais distinto, porém deveria ser limitado a 6-7 semanas. Óleo de peixe Pode ser útil suplementar óleo de peixe durante OCT. Os principais componentes do óleo de interesse são o ácido docosahexanoico (DHA) e eicosappentanoico (EPA), dois ácidos graxos essenciais Omega-3 que são importantes componentes dos fosfolipídios das membranas celulares musculares. Ademais, estudos sugerem que os Omega-3 podem aumentar o estoque de ARA sob algumas condições e que pode indiretamente auxiliar nos efeitos pró-anabólicos (365). Dose diária de 2g de óleo de peixe é tipicamente recomendado durante OCT. Parte III: suplementação anabólica Um programa de OCT ótimo deveria incluir produtos naturais com propriedades anabólicas/anti-catabólicas. Vários usuários de EA são céticos em relação aos suplementos para construção muscular e com razão. O mercado pode ser muito pouco confiável, mesmo os melhores produtos estão muito longe dos EA em termos de eficácia e confiabilidade. Mesmo assim, o campo tem tido um progresso ao passar dos anos e existem vários produtos de valor. É recomendável limitar a suplementação a somente ingredientes com efeitos provados em seres humanos. Para mais detalhes acerca de suplemenos anabólicos naturais, por favor consulte William Llewellyn’s Sport Supplement Reference Guide (366). Monoidrato de Creatinina Monoidrato de creatina é considerado como suplemento anabólico “original”, foi o primeiro a demonstrar melhoras substanciais de desempenho e na composição corporal na maioria dos usuários. É tipicamente tomado 8-12 semanas ou mais (as vezes o período inteiro da OCT) na dose de 5g/dia. Os aumentos no tamanho muscular e perfomance são a inúmeros mecanismos. Dois mais proeminentes são a volumização muscular (retenção hídrica) e aumento de energia (ressíntese celular de ATP), apesar da suplementação de creatina também ter propriedades diretas na síntese protéica e como anti-catabólico (367). Beta-Alanina Beta-Alanina é um aminoácido não-essencial que serve como precursor da carnosina. Durante o exercício, íons de hidrogênio são produzidos nas células musculares, que resultam em queda do pH. Isto precipita a fadiga muscular. Carnosina age como um agente tampão intramiocaelular, mitigando a queda de pH. A conversão de beta-alanina consiste em etapa limitante da síntese da carnosina. Beta-alanina é um forte estabilizador do pH muscular (368). A dose 3-6g/dia é tipicamente usada, que deveria permitir o indivíduo exercer maior tempo de treino. Enquanto isso pode não ter um efeito anabólico direto, com o tempo o aumento da estimulação do treino pode levar ao maior ganho/preservação de músculos. Aminoácidos de Cadeia Ramificada Existem três aminoácidos de cadeia ramificada (BCAA) – leucina, isoleucina e valina. Estes aminoácidos são muito abundantes no pool das proteínas musculares esqueléticas, perfazendo 14-18% do conteúdo total (369) (370). Suplementação com BCAA é desejável por algumas razões. A primeira é que eles são blocos de construção para síntese de nova proteina muscular. Do ponto de vista nutritivo, BCAA são muito úteis. Além do mais, BCAA parece estimular células musculares e sintetizar e reter proteína (371). Eles são, de fato, entre a pequenina seleção de suplementos anabólicos validados em humanos. A dose de 10g/dia (pós-treino) é frequentemente utilizada. Typical OCT Program (8-12 Weeks) Testosterone Support: Vitamin D 3000 IU/day Calcium 500 mg/day Zinc Sulphate 250 mg/day D-Aspartic Acid 3.2 g/day Muscle Cell Re-sensitization: Arachidonic Acid 250 mg/day Fish Oil 2 g/day Anabolic Supplementation: Creatine 5 g/day Beta-Alanine 3-6 g/day Referências 359. Association of vitamin D status with serum androgen levels in men. Wehr E, Pilz S, Boehm BO, März W, Obermayer-Pietsch B. Clin Endocrinol (Oxf ). 2009 Dec 29. [Epub ahead of print] 360. Testosterone levels in athletes at rest and exhaustion: effects of calcium supplementation. Cinar V, Baltaci AK, Mogulkoc R, Kilic M. Biol Trace Elem Res. 2009 Summer;129(1-3):65-9. Epub 2008 Dec 20. 361. Impact of oral zinc therapy on the level of sex hormones in male patients on hemodialysis. Jalali GR, Roozbeh J, Mohammadzadeh A. et al. Ren Fail.2010 May;32(4):417-9. 362. The role and molecular mechanism of D-aspartic acid in the release and synthesis of LH and testosterone in humans and rats. Topo E, Soricelli A, D'Aniello A, Ronsini S, D'Aniello G. Reprod Biol Endocrinol. 2009 Oct 27;7:120. 363. Fatty acid profile of skeletal muscle phospholipids in trained and untrained young men. Andersson, A., A. Sjodin, A. Hedman, R. Olsson, and B. Vessby. Am J Physiol Endocrinol Metab. 279:E744-751, 2000. 364. The COX-2 pathway regulates growth of atrophied muscle via multiple mechanisms. Bondesen BA, Mills ST, Pavlath GK. Am J Physiol Cell Physiology 2006 Jun; 290(6): C1651-9. Epub 2006 Feb 8. 365. Eicosapentaenoic acid and arachidonic acid: collaboration and not antagonism is the key to biological understanding. Horrobin DF, Jenkins K, Bennett CN, Christie WW. Prostaglandins Leukot Essent Fatty Acids. 2002 Jan;66(1):83-90. 366. Sport Supplement Reference Guide. William Llewellyn © 2009-2010. Molecular Nutrition, USA. 367. Creatine in sports. Kreider RB. Essentials of Sport Nutrition & Supplements. Humana Press. Totowa, NJ. 2007. 368. Influence of beta-alanine supplementation on skeletal muscle carnosine concentrations and high intensity cycling capacity. C.A. Hill et al. Amino Acids, 2007 Feb;32(2):225-33 369. Riazi R, Wykes LJ, Ball RO, Pencharz PB. J Nutr. 2003 May;133(5):1383-9. 370. Dietary protein impact on glycemic control during weight loss. Layman DK, Baum JI. J Nutr. 2004 Apr;134(4):968S-73S. 371. Nutraceutical effects of branched-chain amino acids on skeletal muscle. Shimomura Y, Yamamoto Y, Bajotto G, Sato J, Murakami T, Shimomura N, Kobayashi H, Mawatari K. J Nutr. 2006 Feb;136(2):529S-532S
  11. Gostei
    Geno deu reputação a duduhaluch em Tpc Completa (Dudu)   
    Depois de escrever vários tópicos sobre as melhores alternativas, drogas, para uma terapia pós ciclo, vou fazer um resumo aqui das melhores estratégias para construir uma TPC poderosa, afim de recuperar seu eixo hormonal rapidamente e consolidar os ganhos de um ciclo. Muitas pessoas me perguntam quais as drogas para se usar na TPC, e acabam se esquecendo que a dieta e o treino desempenham um papel muito importante na recuperação do eixo HPT (hipotálamo-pituítaria-testicular). Recuperar o eixo hormonal rapidamente é fundamental não só para manutenção dos ganhos do ciclo, com também para se manter saudável, uma vez que grandes variações hormonais podem prejudicar sua saúde e destruir seus ganhos.

    1) Drogas:
    Várias drogas podem ser utilizadas durante a TPC, sendo que as principais são os antiestrógenos (SERM´s e inibidores de aromatase). Para um ciclo comum de 8-12 semanas considero o Tamoxifeno como droga de base, devendo ser usado por 4-8 semanas (dependendo da meia-vida das drogas utilizadas no ciclo e do tempo que vc levou para iniciar a TPC), em uma dose de 20mg por dia. Por ser muito semelhante, mas mto mais fraco q o tamox, considero o uso de clomid dispensável, com pouco ou nenhum benefício adicional e com maiores riscos de colaterais.
    O uso de inibidores de aromatase deve ser considerado em ciclos mais longos e pesados, seja durante o ciclo e/ou tb nas primeiras semanas da TPC, tanto para controlar estradiol, progesterona, prolactina, como tb para estimular LH, FSH e testosterona, acelerando a recuperação pós-ciclo. Seria recomendável o acompanhamento com exames, uma vez q os IA´s podem ser mto agressivos no controle do estradiol.
    O uso de HCG tb é de grande valia durante ciclos pesados e supressivos, além de evitar atrofia testicular, vai tornar a recuperação pós-ciclo mais fácil, já que ele imita o LH, mantendo seu eixo ligado. Pode ser usado nas primeiras semanas da TPC.
    Cabergolina e Bromocriptina devem ser consideradas em ciclos com drogas q elevam os níveis de prolactina significativamente (deca, mas principalmente trembolona e hemogenin). No final do ciclo.

    2) Ponte com esteróides:
    Acredito q seja uma idéia interessante usar baixas doses de drogas de MV curta, durante o intervalo entre o ciclo e a TPC. A idéia é atingir a homeostase saindo do ciclo lentamente e tb evitar um rebote do cortisol, principalmente enquanto os níveis hormonais exógenos estão caindo e sua testosterona natural está baixa. Drogas como dianabol e oxandrolona em doses de 10-30mg /dia podem ser mto interessantes, uma vez q causam fraca inibição do eixo HPT, e poderiam ser usadas não só na ponte, mas tb durante as primeiras semanas da TPC, em paralelo com tamoxifeno. Usar em pirâmide decrescente é uma excelente idéia (2 semanas com 30mg/dia, 2semanas com 20mg/dia, etc).

    3) Dieta:
    Em geral a dieta não precisa sofrer muitas modificações, mesmo pq uma redução ou aumento das calorias podem levar a perda dos ganhos de massa muscular ou ao ganho de gordura. O principal aqui é manter a qualidade dos alimentos, uma vez q os esteróides podem prejudicar várias funções do organismo, como colesterol, função hepática e renal, pressão arterial.Gorduras boas são fundamentais para elevar os níveis de testosterona, assim como normalizar os níveis de colesterol, então o uso de alimentos e suplementos ricos em ômega 3 e 6, azeite, castanhas, óleo de linhaça, óleo de prímula, etc, é fundamental para recuperação saudável do corpo na TPC.O uso das vitaminas D e E também ajuda a elevar os níveis de testosterona de maneira significativa. Tribulus é um auxiliar, q embora nao tenha efeitos comprovados para elevar os níveis de testo, mtos usuários afirmam sentir uma melhora na libido.

    4) Treino:
    O treino durante a TPC deve ser pouco volumoso, simples e pesado. A idéia é dar mais tempo de descanso e também estimular a produção de testosterona com séries de ~4-8 repetições. Treinar 3x por semana com exercícios básicos seria o ideal na minha opinião.



    Exemplo de TPC para um ciclo básico de 10 semanas:

    1-10 testo 600mg
    1-10 deca 400mg
    4-8 dianabol 50mg tsd
    HCG:
    1-10 500UI por semana (250UI segunda e quinta)

    Ponte:
    11-13 diana 20mg tsd
    14-16 diana 10mg tsd

    Tamox:
    14-20 20mg tsd
    vitamina E 1000UI por dia, 30 dias



    abraços, DUDU HALUCH
  12. Gostei
    Geno deu reputação a duduhaluch em Concentração Das Drogas Para Diferentes Esteres (Dudu)   
    Um éster é uma cadeia composta principalmente por átomos de carbono e hidrogênio. Esta cadeia é geralmente ligada ao hormônio esteróide na posição do carbono 17 (orientação beta), embora alguns compostos carregam esteres na posição 3 . Esterificação de um injetável anabólico / androgênico basicamente realiza uma coisa, que retarda a liberação dos esteróides a partir do local da injeção.

    Outra diferença entre os esteres reside sobre o seu peso molecular. Apesar de muito importante, esse fator costuma ser negligenciado pela maioria dos usuários. Como o peso molecular do éster influência diretamente na quantidade de hormônio que será liberada no organismo, o peso do éster deve ser levado em consideração quando a dosagem do ciclo for estabelecida. Dessa forma, quanto maior o éster atrelado ao hormônio, menos hormônio será liberado na corrente sanguínea, necessitando assim de uma maior quantidade de hormõnio esterificado para atingir uma determinada dosagem. Para ilustrar melhor este conceito, vamos tomar como exemplo dois ciclos, sendo um deles com 500mg de propionato de testosterona por semana e outro com 500mg de enantato de testosterona por semana. Nos ciclos citados, ambos estão usando quantidades iguais de testosterona esterificada, dando uma falsa impressão que a quantidade de testosterona administrada é igual nas duas situações. Contudo, no ciclo com propionato de testosterona, o peso molecular do éster corresponde a cerca de 20% da quantidade total administrada na semana, enquanto que no ciclo contendo enantato de testosterona, esta porcentagem sobe para 30%. Desta maneira, o primeiro ciclo conta com algo em torno de 400mg de testosterona por semana. Já o segundo ciclo conta com apenas 350mg de testosterona por semana. Assim, é importante que o usuário ajuste a quantidade de testosterona esterificada a ser administrada de acordo com o peso do éster

    Miligramas abaixo são a quantidade estimada de hormônio ativo por 100mg de hormônio e éster.

    Boldenone base: 100mg
    Acetato de boldenona: 83 mg
    Boldenona Propionato: 80mg
    Boldenona Cipionato: 69 mg
    Boldenone undecilinato: 61 mg

    Clostebol Base: 100mg
    Acetato de clostebol: 84mg
    Clostebol Enantato: 72 mg

    Masteron
    Drostanolona Base: 100mg
    Drostanolona Propionato: 80mg
    Drostanolona Enantato: 71mg

    Primobolan
    Metenolona Base: 100mg
    Acetato de metenolona: 82 mg
    Metenolona Enantato: 71mg

    Nandrolona Base: 100mg
    Nandrolona Cipionato: 69 mg
    Nandrolona Fenilpropionato: 63 mg
    Decanoato de nandrolona: 62 mg
    Nandrolona undecilinato: 60mg
    Nandrolona Laurato: 56mg

    Stenbolona Base: 100mg
    Acetato Stenbolona: ​​84mg

    Base de Testosterona: 100mg
    Acetato de testosterona: 83 mg
    Propionato de testosterona: 80mg
    Isocaproato testosterona: 72 mg
    Enantato de testosterona: 70mg
    Testosterona Cipionato: 69 mg
    Testosterona Fenilpropionato: 66 mg
    Decanoato de testosterona: 62 mg
    Undecanoato de testosterona: 61 mg

    Trembolona Base: 100mg
    Acetato de trembolona: 83 mg
    Trembolona Enantato: 68 mg
    Trembolona Hexahydrobenzyl Carbonato: 65 mg *
    Trembolona cyclohexylmethylcarbonato: 65 mg *


    Os esteres e taxa de liberação são importantes para saber a meia-vida dos esteróides, em caso de fazer o teste antidopping, fazendo shows e para iniciar TPC.
    Também o conhecimento importante para a administração e combinações.

    http://juicedmuscle.com/archive/index.php/t-5133.html

    abraços, DUDU HALUCH
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