Hipercalóricos ainda valem a pena ?

Para alguns, hipercalóricos são um meio eficiente de ingerir uma grande quantidade de calorias, proteínas e carboidratos com a conveniência de um shake. Para outros, este gênero de suplemento não passa de uma fonte de calorias vazias, cheias de carboidratos “ruins” e proteínas de qualidade duvidosa. E então, ainda vale a pena investir em hipercalóricos ?

hipercaloricosAntes de qualquer coisa, é necessário verificar que assim como whey protein, caseína, creatina e outros suplementos, os hipercalóricos não são feitos iguais. Enquanto algumas empresas ainda se aproveitam da inocência de uma parcela dos consumidores e conseguem empurrar hipercalóricos que mais poderiam ser chamados de “açúcar de luxo”, outras já abandonaram esta ideia antiquada de que todo hipercalórico deve ser composto de maltodextrina e proteína de soja, e estão fazendo produtos que realmente podem ser úteis para quem não consegue ingerir todas as calorias apenas com dieta, e de quebra ainda fornecem proteínas boas, gorduras, fibras e vitaminas e minerais.

Mas como saber se um hipercalórico “presta” ?

1 – Quantidade de calorias

A “boa” lógica faz com que a maioria das pessoas pensem que o melhor hipercalórico é aquele que fornece mais calorias, faz sentido na teoria. Contudo, na prática, quanto mais calorias, maiores serão as chances de um hipercalórico conter fontes pobres de carboidratos para “bombar” o produto ou simplesmente fazer com que a dose seja maior, fazendo com que você tenha que tomar mais hipercalórico (e fazendo com que ele acabe mais rápido e você tenha que comprar outro).

Trocando em miúdos, não é possível basear a qualidade de um hipercalórico cegamente pela quantidade de calorias, e sim pelo “tipo” de caloria que ele fornece e seus outro componentes. Um hipercalórico que forneça menos calorias que o comum, mas que os carboidratos venham de outras fontes que não sejam açúcares e ainda contenha um mix de whey protein, caseína e albumina, é infinitamente superior do que outro hipercalórico que contenha três vezes mais calorias, mas que venham apenas de dextrose ou maltodextrina.

2 – Preço

Não existe “almoço de graça”. Quanto mais barato for o hipercalórico, maiores serão as chances dos ingredientes serem de baixa qualidade, em proporções incorretas ou sequer sejam o que esteja no rótulo. Portanto, fique atento a marcas que forneçam produtos baratos e que prometem mundos e fundos, pois as chances – especialmente no caso do hipercalórico – de você estar comprando açúcar no lugar de suplementos, são bem grandes.

3 – Marca

Assim como a questão do preço, a marca também vai definir a qualidade do hipercalórico. Empresas de renome como Optimum Nutrition, MusclePharm, BSN e outras que produzem hipercalóricos, não arriscariam suas reputações colocando um produto mentiroso no mercado. Ao mesmo tempo que marca não é garantia absoluta de qualidade, optar por marcas renomadas e conhecidas é uma garantia a mais que você terá de estar pagando por um produto que vai cumprir o que promete.

Quem deve tomar hipercalóricos ?

Qualquer pessoa com qualquer biotipo/ genética pode fazer uso de hipercalóricos. Mas é necessário frisar que esta categoria de suplemento não passa de uma forma mais conveniente para ingerir calorias, ou seja, não se trata de um produto milagroso que vai gerar ganhos por si só. Ele será responsável apenas por fornecer a quantidade necessária de calorias que você precise, principalmente se você não tem tempo suficiente para ingerir todo o necessário com a dieta ou tem sérios problemas com falta de apetite.

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