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Aldo: O Pedreiro Que Virou Campeão

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Postado

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Três anos antes ninguém sabia quem era aquele sujeito mirrado com o rosto atravessado por uma cicatriz. Ele ainda dormia de favor numa casa simples de um amigo na favela Santo Amaro. Passava perrengue. Mas tinha deixado para trás a fase mais penosa.

Era a estreia de José Aldo em um evento chamado World Extreme Cagefighting (WEC), hoje parte do UFC. Os locutores da TV norte-americana se desculpavam porque não sabiam muito sobre o jovem manauara: “Ele vem do jiu-jitsu”, se resumiam a explicar. Zebra da noite, Aldo castigou impiedosamente o compatriota Alexandre Baixinho durante quase nove minutos até ser declarado vencedor por nocaute técnico.

Daquele dia em diante, o rapaz que via o pai bater na mãe depois de noites de bebedeiras jamais voltaria à rotina pobre dos tempos em que era obrigado a trabalhar como pedreiro para ajudar a família.

Seis meses atrás Aldo estreou no UFC como campeão peso pena (66kg) do evento e toda pompa de uma estrela. Quando pisou na arena mais valiosa das Artes Marciais Mistas (MMA), recebia cheques polpudos no WEC. Ficou ao menos US$ 60 mil mais rico para defender o título contra o armênio Manvel Gamburyan na última luta por essa organização. Deve encher ainda mais o bolso no próximo sábado quando encara no UFC o maior desafio de vida dele depois da fome, o experiente norte-americano Kenny Florian.

Aldo é cria do treinador da equipe Nova União André Pederneiras, o Dedé. Ao chegar de mala e cuia na academia dele no bairro do Flamengo depois de andar 5 quilômetros a pé sem dinheiro para o ônibus, o atual campeão do UFC ainda estava longe de ser a principal aposta do time.

A Nova União tinha um campeão na categoria de Aldo. Era Wagnney Fabiano. Coroado pelo falecido torneio International Fight League (IFL). O mais experiente para tomar o cinturão do WEC. Mas foi derrotado por lá, enquanto Aldo anotava nocaute atrás de nocaute.

Palavras de Dedé a este colunista: “A gente colocou o Wagnney para ser campeão lá (no WEC) já que ele era bem mais experiente. O Aldo estava começando uma carreira internacional e, às vezes, um atleta não rende lá fora o que rende no Brasil”, disse o treinador, que completou: “A gente tinha muita expectativa sobre o Aldo. Sabíamos que ele tinha um jogo em pé que seria bem visto pelo publico norte-americano, mas como o Wagnney era campeão fora a gente achava que ele teria logo uma chance de ser campeão no WEC, mas não foi o que aconteceu”.

Aldo nocauteou seis rivais antes de brigar pelo cinturão do WEC. Um dos oponentes caiu de cara na lona depois de ser atingido por uma joelhada voadora certeira aos sete segundos de luta. A fama de nocauteador logo se espalhou pelos Estados Unidos.

O dia em que o faixa-preta enfrentou o campeão Mike Brown, pela primeira vez Dedé o sentiu mais inquieto: “Naquela luta ele passou por uma ansiedade muito grande. Depois daquilo ele foi levando mais tranquilamente. O primeiro combate dele no UFC também gerou uma certa ansiedade. Mas as outras ele encarou sempre da mesma forma.”

No sábado não será diferente. Aldo jura de pés juntos que está tranquilo. Dedé, não. O treinador reconhece em Florian um rival à altura, talvez o mais perigoso dos 20 combates dele até aqui. O norte-americano costumava encarar oponentes mais pesados. Fez fama entre os leves (70kg) onde chegou a disputar sem sucesso o cinturão. É visto como um exímio estrategista. Tem um excelente jogo de solo.

“Por toda experiência que o Florian tem, ele é um cara tarimbado. Já lutou contra oponentes muito bons. Deve ser a luta mais dura do Aldo”, disse o respeitado treinador. Mas ele garante que Aldo não enxerga o norte-americano como o maior desafio dele: “Pra Aldo é sempre mais um luta. Ele encara todos os adversários do mesmo jeito”.

O campeão dos penas queria mesmo era enfrentar Chad Mendes, o atleta número dois da divisão. Ouvi de Aldo um tempo atrás que Mendes tem mais currículo nessa categoria do que Florian. Merecia, portanto, desafiá-lo. Mas não tem a mesma popularidade do rival de sábado.

Aldo desembarcou nos Estados Unidos há cinco dias para passar por exames de rotina antes de um UFC. Tomografia, teste de sangue e de urina foram todos positivos. Batalha agora para baixar de quase 77 kg para os 66 kg permitidos na luta.

“Estamos chegando com o Aldo um pouco mais leve do que o de costume para não ter problema para bater o peso. Mas também não pode chegar muito leve senão dá muita diferença de peso entre os atletas no dia da luta. A maioria dos lutadores ganha de 10 a 12 quilos no dia da luta. Tem que sofrer mesmo para perder o peso. Faz parte do esporte”.

Se bater Florian, restarão poucos atletas renomados entre os penas para enfrentar Aldo. O jovem apontado como o maior lutador de 2010 entre todas as categorias de peso tem varrido a divisão quase sempre com nocautes avassaladores. Críticos e fãs clamam para que ele suba de peso. Por conta da dificuldade em baixar para 66 quilos é uma questão de tempo até que ele migre para os leves. Mas, se depender de Dedé, essa mudança de categoria ainda demorará um pouquinho:

“Eu prefiro deixá-lo mais um tempo na categoria pena que ele tá. Ele ainda consegue perder peso sem que isso afete o rendimento dele. Ele ainda pode seguir mais um tempo nessa divisão ai.”

Aldo tem enfrentado uma rotina de militar nesses dias antes da luta. Acorda pontualmente às 8h30 da manhã. Come apenas duas torradas e toma uma xícara de café com leite quando sai da cama. Às 10h30 come metade de uma barra de cereal. Almoça uma salada com frango ou peixe perto de 14h. Come a outra metade da barrinha pouco antes de 18h. Três horas depois janta mais uma vez salada com frango ou peixe. Dorme às 23h.

Durante o dia, o campeão aproveita para correr vestindo casacos que o ajudam a suar. Faz um treino perto de 19h, mas apenas jiu-jitsu para não desgastar mais os músculos. O momento de lazer é a base de muito videogame. Joga contra gente do mundo todo por meio da internet. O game favorito é futebol.

A três dias do confronto , o que Dedé mais tem ouvido de Aldo é a promessa de que se manterá dono do cinturão. “Eu to vivendo o sonho da minha vida e ninguém vai roubar isso de mim. Vou ser campeão por muito anos”.

Aldo, mesmo que perca, sempre será um vencedor.

Acessem o blog amanhã ler uma entrevista com Dedé sobre a carreira de Aldo e mais novidades sobre o MMA.

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Daqui pra frente NOBODY STOP a gente!!!

Postado

grande ALDO, concerteza leva mais uma

c ele tem 77kg em off, ele eh ateh grandin (jah q eh baxin) hehehe

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Cruzeiro possui a 5 maior torcida do Brasil / Ibope 2011

Anabolizantes nos Esportes (Doping): http://www.hipertrof...sportes-doping/

Relato 1 ciclo (Halovar / H-drol): http://www.hipertrof...__fromsearch__1

Tudo sobre Cutting (Traduções): http://www.hipertrof...ncom-traducoes/

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