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elciocal

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  1. Gostei
    elciocal deu reputação a LeandroTwin em Passo A Passo: Montando Seu Treino [Com Vídeo Explicativo]   
    Introdução
    E ae galera! Como eu vi que não tinha nada compacto sobre como montar um treino, resolvi criar um pra ficar mais fácil! Só lembrando que tem vários jeito de montar um treino, esse aqui é só mais um!


    Avisos
    O tópico está aberto para dúvidas, sugestões, críticas, etc.


    Links úteis
    Tabela do excel pra montar um treino
    Por que seus músculos ficam doloridos
    Exercícios e SUPOSTO recrutamento de fibras


    Passo 1: Escolhendo divisão de treinamento
    Divisão de treinamento é como os músculos do seu corpo serão distribuídos nos treinos. Geralmente usa-se letras e cada letra representa um dia de treinamento. Existem vários divisões pra cada estágio que o atleta se encontra, vou deixar 1 exemplo de cada (os mais famosos/recomendados).

    Geralmente atletas iniciantes tem pouca massa muscular e a recuperação das fibras é mais rápido, portanto compensa mais treinar mais frequente e mais leve. Atletas mais avançados tem bastante massa muscular, portanto precisam de mais tempo pra recuperação, então compensa um treino muito mais pesado (pra atingir as fibras mais difícies) e depois bastante tempo pra recuperar tudo.
    Como puderam perceber, o nível do atleta não se da exatamente por tempo de treino e sim por volume muscular.

    Divisões

    Embaixo da divisão tem como ela pode ser distribuida (dia1-dia2-dia3-dia4-dia5-dia6-dia7 e repete).
    Os números entre parênteses na frente dos músculos representa o número de séries RECOMENDADO.

    Iniciantes -> ABC 2x
    A - Peito (9~12), triceps (6~8) e ombros (6~8)
    B - Costas (9~12), biceps (6~8) e trapézio (6~8)
    C - Coxa (12~16) e panturrilha (6~8)
    [Pode ser feito ABCABC-off ou mais recomendado ABC-off-ABC]

    Intermediários -> ABCD
    A - Peito (12~16) e ombros (9~12)
    B - Costas (12~16) e trapézios (9~12)
    C - Coxas (15~20) e panturrilhas (9~12)
    D - Bíceps (9~12), tríceps (9~12) e antebraços (6~8)
    [Pode ser feito AB-off-CD-off-off, AB-off-C-off-D-off, etc.]

    Avançados -> ABCDE
    A - Peito (12~16) e panturrilhas (9~12)
    B - Costas (12~16) e antebraços (6~8)
    C - Coxas (15~20)
    D -Ombros (9~12) e trapézio (9~12)
    E - Bíceps (9~12) e tríceps (9~12)
    [Pode ser feito AB-off-CDE-off, ABCDE-off-off, etc.]


    Clique aqui e veja outras divisões de treinamento.
    Devo trocar de treino pro corpo não se acostumar?


    Passo 2: Colocando os exercícios
    Agora que você já tem a divisão de treinamento e o total de séries por grupo muscular vamos colocar os exercícios. Pra quem não conhece muito dos exercícios existem sites database, ou seja, sites com vários exercícios separados por categoria e ensinando a execução correta.

    Recomendado: https://translate.goo...ises%2F&act=url

    Outros sites do mesmo tipo:
    https://muscul.az.free.fr/pt/index.html
    https://www.exrx.net/.../Directory.html
    https://www.bodybuilding.com/exercises/ (é o mesmo do link recomendado só que sem o google tradutor)

    O ideal é usar exercícios multiarticulares (exercícios que envolvam mais de uma articulação para serem executados, ex: supino, remada curvada, agachamento, desenvolvimento, etc.) e isoladores (exercícios que envolvam uma articulação para serem executados, ex: voador, pull-down, cadeira extensora, elevação lateral, etc.)

    Quanto ao número de exercícios, digamos que você está montando um treino de algum grupo muscular e precisa de 12 séries. Você pode dividir essas 12 séries em 3 exercícios de 4 séries ou 4 exercícios de 3 séries. Tambem nada impede fazer, por exemplo, 3 exercícios com 2 séries cada + 2 exercícios com 3 séries cada. O que importa é total de séries daquele grupo, não o tanto de exercícios. Portanto escolha aqueles que mais te agrada pra cada músculo.

    Se você não tem ideia de exercícios bons pro seu corpo, é melhor começar com os básicos:
    Peito -> Supinos, crucifixos (aqui envolve voador e cross)
    Costas-> Levantamento terra, barra fixa, remadas (livre, máquina, halteres), exercícios no pulley
    Triceps -> Paralelas, supino fechado, rosca testa, pulley triceps
    Biceps -> Rosca direta, alternada, concentrada, scott
    Ombros -> Desenvolvimentos, elevações
    Trapézio -> Remada alta, encolhimentos
    Antebraços -> Rosca punho, extensão de punho
    Pescoço -> Elevação de pescoço, flexão de pescoço
    Coxas (quadriceps, posterior, glúteos, etc.) -> Agachamentos, leg press, cadeira extensora, cadeira flexora, stiff
    Panturrilha -> Em pé, sentado, no leg press


    Passo 3: Repetições
    Agora você vai colocar as repetições. Cientificamente falando o número de repetições fica algo em torno de 6 a 15, no geral. Isso não quer dizer que menos de 6 ou mais de 15 não vai acontecer a hipertrofia, afinal seu músculo não sabe contar. é apenas uma recomendação!
    Pra parte superior uma média é ficar entre 6 e 12 repetições. Pra coxa algo em torno de 10 a 15 repetições. E pra panturrilha 12 a 20.

    Uma recomendação também é que os exercícios multarticulares podem ser com menos repetições e os isoladores com mais repetições.

    Preencha usando essa média.


    Passo 4: Técnicas avançadas
    Para aumentar a intensidade do treinamento é interessante usar técnicas avaçandas. Porém não use e abuse 100% a vontade por que quanto mais intenso um treino, mais descanso é necessário, portanto um treino muito intenso com pouco descanso = overtraining.
    Pra quem treina mais espaçado (ABCD, ABCDE, etc.) pode colocar mais técnicas sem medo. Pra quem treina mais frequente (AB 2x, ABC2x) é necessário mais cuidado.
    Só lembrando que essa parte é extremamente pessoal, tanto pra escolher as técnicas como a quantidade delas, tudo é questão de TESTE e possívelmente falha.

    As técnicas avançadas pra hipertrofia mais famosas:

    Método da Pirâmide - (força e hipertrofia)




    Pirâmide Decrescente




    Método Bi-Set - (hipertrofia)




    Método Tri-Set - (hipertrofia)




    Método Super-Set - (hipertrofia)




    Agonísta / Antagonista - (força e hipertrofia)




    Método da Pré-Exaustão - (força e hipertrofia)




    Método de Repetições Forçadas (Excêntrica) - (força e hipertrofia)




    Método Drop-Set - (força e hipertrofia)




    Método de Repetições Roubada - (força e hipertrofia)




    Método da Pausa/Descanso - (força e resistência a fadiga)





    Passo 5: Abdomên
    O abdomên é treinado de 2 a 3 vezes por semana no final dos treinos. Ele é um músculo com alta capacidade de recuperação, portanto pode treiná-lo mais frequente. Se for treinar ele 2 vezes por semana, faça um treino mais volumoso/intenso do que 3 vezes.
    A faixa de repetições pode ser algo em torno de 10 a 25.
    Varie entre supra, infra e obliquos.
    Não é recomendado treinar ele e depois ir pro treino daquele dia pelo simples motivo do abdomên ser um músculo estabilizador, se você treinar ele e depois ir pra outro treino você acaba ficando mais suscetível a lesões. Se for pra por ele no começo deve ser feito cuidadosamente.


    Clique aqui e veja 2 exemplos de treino de abdomên


    Passo 6: Aeróbicos
    Se você procura ganhar massa muscular evite os aeróbicos, eles PODEM (não quer dizer que vão) atrapalhar parte dos seus ganhos.

    Se procurar redução de gordura, adicione na sua rotina. Existem várias maneiras:
    1 - Pegar os dias que você não treina e fazer 45-60 minutos;
    2 - Colocar nos dias que se treina 45-60 minutos em outro horário (de preferência o treino vem antes para maior rendimento);
    3 - Colocar logo após o treino com pesos 20-30 minutos;
    4 - Fazer aeróbicos em jejum;
    5 - Fazer guerrila cardio;
    6 - Praticar algum esporte (artes marciais, futebol, natação, etc.)
    7 - Etc.

    Leia sobre a zona de treinamento.
    Aeróbico, antes ou depois do treino?
    Aeróbico com blusão de frio é mais eficaz?


    Passo 7: Alongamento e aquecimento
    Alongamento estático e o aquecimento são procedimentos distintos, e não devem ser empregados como sinônimos de uma mesma prática. O aquecimento causa diversas mudanças no organismo, entre elas aumento na temperatura muscular (5) e maior recrutamento neuromuscular (5, 21), fatores preponderantes para melhora na performance e diminuição na ocorrência de lesões. O alongamento estático não parece causar nenhum efeito que melhore as condições musculares para a prática da atividade física, já que seus efeitos, quando ocorrem, são agudos e de pouca duração, além de existir pouca comprovação científica de que ocorra mudanças viscoelásticas em longo prazo. Parece não haver estudo na literatura que comprove que a realização apenas de alongamento estático é capaz de evitar lesões, pois todos os trabalhos utilizam pelo menos algum outro tipo de intervenção. Acrescente-se que o alongamento, quando utilizado sozinho, interfere negativamente sobre as propriedades mecânicas nas fibras musculares e sobre o input neural, causando uma diminuição na produção de força pelo músculo quando o esforço é realizado imediatamente após o alongamento.

    Logo, é importante que ambos os termos sejam definidos clara e objetivamente. Uma das únicas mudanças crônicas causadas pelo alongamento, o aumento da amplitude articular, não é um fator definitivo na diminuição de lesões, já que o nível ótimo de flexibilidade de um indivíduo está diretamente ligado à modalidade praticada, isto é, muita ou pouca flexibilidade contribuem da mesma forma para o aumento de lesões. Apesar de o alongamento ser capaz de diminuir, em alguns sujeitos, cerca de 5% o risco relativo de lesões musculares, sua eficácia em valores absolutos sugere que um indivíduo deveria se alongar por 23 anos para evitar uma única lesão (28, 29).
    Restou claro, enfim, que o alongamento estático praticado no pré-exercício não é responsável pelos efeitos atribuídos à sua prática, sendo inclusive prejudicial na produção de força em algumas situações, não sendo útil, portanto, para integrar um protocolo de aquecimento, enquanto este último, por provocar as alterações fisiológicas supra destacadas, é mais eficiente na melhora da performance muscular e diminuição de lesões.

    Leia mais: https://www.hipertrof...o-de-conceitos/





    Feito por LeandroTwin
  2. Gostei
    elciocal deu reputação a gpresott em Métodos E Sistemas De Treinamento [Com Vídeo Explicativo]   
    Bom, como o outro tópico simplesmente sumiu, ou apagaram, por enquanto vou postar estes métodos, com o tempo eu edito.
    O treinamento de força atualmente exerce um papel importante no condicionamento físico geral, na performance esportiva, na reabilitação de lesões e no aumento da massa muscular. Para se chegar aos objetivos desejados, existem diversos métodos e sistemas de treinamento, o que gera muita polêmica sobre a superioridade de um sobre o outro.

    Porém, esta questão deve ser vista com muito cuidado, pois existem poucos estudos sobre os vários métodos, e dificilmente alguém poderá afirmar que um é melhor que o outro. O que ocorre muitas vezes é que uma pessoa pode responder melhor ou pior a um determinado sistema, o que não significa que ele seja “o melhor ou o pior”, mas que este indivíduo respondeu de forma mais positiva ou negativa; afinal, quando falamos do aumento de massa muscular ou força, muitas variáveis devem ser levadas em consideração, e não somente o treinamento.

    O método de treinamento é uma categoria fundamental do processo de treinamento, pois é através dele que utilizaremos os exercícios específicos para obter resultados previamente planejados, ou seja, é a forma que se utiliza um determinado meio para atingir uma determinada direção. Sendo que, a seleção do método está ligada a direção do efeito potencial conseguido e este deverá estar de acordo com o efeito previamente planejado.

    Este artigo apresenta alguns métodos usados no treinamento de força voltado para hipertrofia, e possíveis explicações para seus mecanismos de atuação e manipulações para maximizar seus resultados.

    Antes de aplicá-los, é importante conhecê-los e ter consciência de usá-los racionalmente, na pessoa correta e no momento adequado. Pois o método só será eficaz se considerado três questões: a quem se destina, quando aplicá-lo e o que se quer obter desse método, isto é, qual a tarefa que será resolvida por ele (aumentar a força máxima, resistência muscular, hipertrofia muscular e outros).


    Método Isotônico

    Para o desenvolvimento da força através do método isotônico utiliza-se de 90 a 100 por cento da força máxima do grupo muscular a ser desenvolvido, utilizando-se de 4 a 6 grupos, tendo cada um deles de 1 a 4 repetições, dependendo do percentual de peso utilizado para o desenvolvimento de força pura. No treinamento de força pura, é necessário que a musculatura esteja bem recuperada para que o trabalho se realize em níveis ótimos.

    No trabalho de hipertrofia muscular devem ser utilizados 3 a 6 séries com 5 a 15 repetições. O descanso entre a realização das séries será de 30 segundos a 5 minutos, variando em função do esforço desenvolvido. Os efeitos produzidos por este treinamento se apresentam com o aumento da seção transversa do músculo com também o aumento da força muscular dinâmica, sendo esse um dos melhores métodos para esse desenvolvimento.

    A principal desvantagem do método isotônico é que se for empregada tensão isotônica em todo o percurso do movimento, somente em um ponto se atingirá a tensão máxima.

    O método isotônico pode ser subdividido em:

    Método das Múltiplas Séries - força, hipertrofia, resistência muscular e potência)

    Neste método utilizam-se mais de uma série por grupo muscular (sendo 2 ou 3 séries de aquecimento com cargas sucessivamente maiores, seguidas por várias séries com a mesma carga), e esse número depende do objetivo e do estado de treinamento do praticante. Não há regra exata sobre o número de séries, repetições ou exercícios.

    Essas variáveis serão ministradas conforme o tipo de treinamento, seja para aumento da massa muscular, resistência muscular, potência ou força máxima.

    Se o objetivo do treinamento for hipetrofia muscular, deve-se utilizar em média de 2 a 4 séries de 8 a 12 repetições, com cargas próximas às repetições máximas (de 70 a 90%) – dependendo no nível de adaptação do aluno – e utilizar um intervalo entre as séries de 1 minuto e 30 segundos a no máximo 2 minutos.

    No entanto, se o objetivo for desenvolver a força máxima, o número de séries deve ser superior ao citado acima (de 4 a 6 séries), variando entre 2 a 6 repetições e com um percentual de carga superior a 85% de 1RM (repetição máxima), utilizando um intervalo de no mínimo 3 minutos. Entretanto este treinamento deve ser realizado por indivíduos que já tenham um nível de adaptação no treinamento de força, ou seja, não deve ser utilizado por iniciantes.


    Método da Pirâmide - (força e hipertrofia)

    A pirâmide pode ser de dois tipos: crescente e decrescente.

    Pirâmide Crescente

    Atualmente, a pirâmide crescente é usada com repetições máximas ou submáximas – sem a preocupação aparente de não gerar fadiga – com uma progressiva diminuição das repetições e aumento das cargas. Desta forma, a pirâmide crescente consiste em aumentar a carga e diminuir o número de repetições ao longo da série.

    É comum ver a indicação deste método para ganhos de força ou como meio de se treinar com cargas altas. Tal prática sugere que, com a pirâmide, haja preparação para o uso de cargas elevadas, por meio do aquecimento da musculatura, tornando-a mais apta e preparada para as séries finais.

    Estudos recentes mostram que o uso de pirâmide crescente não produz vantagens adicionais para o ganho de força, sendo superada por diversos outros métodos. Com relação à hipertrofia, também se deve ter cuidado na aplicação da pirâmide, mantendo as repetições dentro de níveis controlados (como de 12 a 8). Caso contrário, corre-se o risco de gerar estímulos muito divergentes e em quantidade insuficiente para potencializar as adaptações necessárias para a hipertrofia (Gentil, 2005).

    A aplicação mais recomendada da pirâmide seria como artifício didático, como nos casos de alunos que estejam treinando com repetições altas há muito tempo e sintam dificuldade em utilizar repetições baixas e cargas altas. Nesses casos, as séries em pirâmides poderiam servir como preparação psicomotora.

    Pirâmide Truncada Crescente

    Esse método é a cópia do método pirâmide crescente, sendo que o indivíduo não necessita chegar aos 100% da força máxima do grupamento muscular, podendo atingir até aos 90% dessa força máxima (Rodrigues e Carnaval, 1985).

    Pirâmide Decrescente

    Na pirâmide decrescente utilizada atualmente, realiza-se um pequeno número de repetições como cargas elevadas, com progressiva redução da carga e aumento do número de repetições. Lembrando que nesta versão atual, as repetições são realizadas até a fadiga ou próximas a ela, na maior parte dos casos.

    Apesar de ser a versão menos conhecida, esta é a que encontra maior amparo da fisiologia. A utilização de cargas mais elevadas no começo da série aproveitaria o estado neural para fornecer estímulos tensionais. As séries seguintes, que porventura tenham características metabólicas, seriam iniciadas com estresse bioquímico mais acentuado, o que poderia ser benéfico para hipertrofia.

    Este método de treinamento seria útil para adaptar na transição de treinos tensionais para metabólicos em pessoas acostumadas a treinar com repetições baixas por muito tempo.

    Pirâmide Truncada Decrescente

    Esse método é a cópia do método pirâmide decrescente, sendo que o indivíduo não começa dos 100% de carga. Ele vai diminuindo a carga a partir de 90% da força máxima, respeitando-se o número de repetições de acordo com o percentual de peso utilizado (Rodrigues e Carnaval, 1985).


    Método Bi-Set - (hipertrofia)

    Consiste na realização de dois exercícios consecutivos, sem descanso, para o mesmo grupo muscular. O objetivo deste método é gerar um aumento da congestão sangüínea (aumento do fluxo sangüineo) na musculatura, fenômeno relacionado ao aumento da massa muscular.

    Podemos justificar o uso deste método por meio dos conceitos vistos no drop-set e na pré-exaustão, acrescentando a variação intencional no padrão motor. Ao final do primeiro exercício, um determinado número de unidades motoras não poderia mais ser recrutado, impedindo a execução do movimento, porém a mudança para um exercício com padrões motores diferentes (e cargas adequadas à nova condição) permitiria o prosseguimento do estímulo, aumentando o temo sob tensão e prolongando o estresse metabólico

    O maior tempo sob tensão seria interessante para aproveitar estímulos tensionais; já a contração prolongada poderá causar, além do acúmulo de metabólitos, aumento posterior na circulação, com maior disponibilidade de nutrientes.

    Neste método, utiliza-se de 3 a 4 séries, com 10 a 20 repetições, dando um intervalo mínimo entre os grupos, ou seja um exercício e o outro, e de 1 a 2 minutos entre as séries consecutivas.


    Método Tri-Set - (hipertrofia)

    Consiste na realização de 3 exercícios consecutivos, sem intervalos entre eles, para o mesmo grupo muscular. Sua base é similar à do bi-set, com um estímulo ainda mais prolongado.

    Os exercícios podem ser agrupados para estimular um único grupo com o objetivo de atingir porções distintas da mesma musculatura, procurando sempre isolar as porções do grupo muscular trabalhado, pode também ser usado para grupos musculares antagonistas ou diferentes. É um método muito usado para grupos musculares que possuem 2 ou 3 porções.

    O objetivo do método é gerar congestão sangüínea (aumento do fluxo sangüineo na região) e desenvolvimento das varias porções do grupo muscular. A ausência de intervalo entre as séries pode favorecer uma pequena melhora na aptidão cardiorespiratória.

    Neste método, utiliza-se de 3 a 4 séries, com 10 a 20 repetições, dando um intervalo mínimo entre os grupos, ou seja um exercício e o outro, e de 1 a 2 minutos entre as séries consecutivas, após três exercícios sem pausa.

    Deve-se levar em consideração uma limitação para este método, onde só há viabilidade a sua utilização nos horários de pouca movimentação na sala de musculação.


    Método Super-Set - (hipertrofia)

    Consiste na realização consecutiva de vários exercícios para o mesmo grupo muscular.

    - Para o mesmo grupo muscular – (hipertrofia)

    Consiste na realização de mais de 4 exercícios sem intervalo, ou seja, executar os exercícios de forma seguida, um atrás do outro, até completar o total superior a quatro exercícios sem pausa. Após a execução do último exercício, há uma pausa, para então realizar a segunda passagem e depois a terceira.

    Neste método, utiliza-se em média 3 séries, com 10 repetições, dando um intervalo de até 2 minutos após os quatro exercícios diretos.

    Agonísta / Antagonista - (força e hipertrofia)

    Este método lembra o bi-set, porém os exercícios executados são direcionados a grupamentos musculares antagônicos (exemplo: realiza-se extensão de joelhos seguida de flexão de joelhos). Ou seja, consiste na realização de dois exercícios sem intervalo, ou seja, executar os exercícios de forma seguida, porém respeitando a seqüência: primeiro o agonista, depois o respectivo antagonista. Após a execução do segundo exercício, segue-se a segunda passagem.

    A contração voluntária de um músculo faz com que o seu antagonista também seja ativado, supostamente com a finalidade de criar estabilidade articular, em um processo denominado co-contração. Portanto, por mais que se exercite um músculo, é mantido um certo grau de atividade na musculatura oposta. Esta atividade contínua durante o super-set pode ser útil na manutenção do estresse metabólico, aumentando a concentração de metabólicos.

    Agora se o intuito for produzir estímulos tensionais em seus níveis máximos, é importante observar o estado de fadiga e utilizar intervalos de descanso entre os exercícios, em vez de executá-los um após o outro, imediatamente.

    Quando formos calcular os intervalos no super-set, devemos ter em mente o tempo que se levará para retornar ao mesmo exercício, incluindo o tempo de deslocamento entre aparelhos e preparação em cada um. Por exemplo, se houver um intervalo de 40 a 60 segundos entre os exercícios, normalmente gastam-se, aproximadamente, 2 a 3 minutos para se retornar ao primeiro movimento. Se quisermos que o tempo de intervalo entre as séries de um mesmo exercício fique entre 45 a 75 segundos, devemos dar intervalos entre 0 a 15 segundos entre os exercícios.

    Entre as principais vantagens deste método estão seu dinamismo e a redução do tempo total de treino. Por possuir descansos reduzidos, os treinos em super-set promovem grandes elevações no metabolismo, elevando o gasto calórico e causando uma sensação de cansaço generalizado, diferente da maioria dos treinos.


    Método do Treinamento em Circuito - (condicionamento físico e resistência muscular)

    É, sem dúvida, o método de treinamento de força mais usado com iniciantes. Este método consiste em realizar diversos exercícios com um intervalo controlado mínimo (aproximadamente 15 segundos), ou sem intervalo, entre eles. Este método é um dos únicos em que a carga deve ser moderada. Isso significa trabalhar próximo de 40 a 60% de 1 RM (repetição máxima).

    O número de exercícios é definido conforme o objetivo e o grau de treinabilidade do praticante, e pode-se utilizar mias de uma passagem pelo circuito (nesse caso, em vez de utilizarmos a denominação duas séries, utilizamos duas passagens).

    Caso o praticante seja iniciante, é adequado que a seqüência dos exercícios esteja baseada na montagem alternada por segmento, o que significa alternar, por exemplo, exercícios para membros superiores e exercícios para membros inferiores.

    Neste método, utiliza-se em média 1 a 3 passagens, de 12 a 20 repetições, dando um intervalo de no máximo 15 segundos entre exercícios.


    Método da Pré-Exaustão - (força e hipertrofia)

    Consiste em realizar um exercício de isolamento (uniarticular) seguido de um exercício composto, ambos envolvendo um grupo muscular em comum. Apesar de não possuir um embasamento científico definido, este método é comumente usado com a finalidade de enfatizar a musculatura trabalhada de forma isolada no primeiro exercício.

    Segundo Fleck e Kraemer (1999), citados por Gentil (2005), na execução de exercícios para grupamentos musculares menores, antecedendo movimentos biarticulares, causariam sua menor ativação, devido à fadiga, impondo maior tensão aos demais músculos, ou seja a utilização prévia de um exercício de isolamento antes de um exercício composto fará com que haja menor ativação da musculatura trabalhada no primeiro momento, aumentando a atividade relativa dos músculos acessórios.

    O objetivo deste método é levar a musculatura a exaustão (fadiga), através da utilização de alavancas que favoreçam uma maior solicitação da musculatura principal. Alguns estudos sugeriram que unidades motoras adicionais seriam recrutadas para compensar a perda de funcionalidade de outras. Além das unidades motoras de um mesmo músculo, devemos levar em consideração a atividade de outros grupamentos musculares. Em movimentos complexos, a menor ativação de unidades motoras em um músculo é contornada por alterações do padrão motor, com maior ativação dos demais músculos envolvidos no movimento, inclusive recrutando, primariamente, músculos que outrora eram meros coadjuvantes.

    Tecnicamente, o uso da pré-exaustão, na verdade, estaria mais próximo ao uso do bi-set, produzindo as mesmas alterações fisiológicas.

    Neste método, utiliza-se de 2 a 4 séries, com 6 a 20 repetições, dando um intervalo de 1 a 2 minutos entre as séries.

    Deve-se levar em consideração uma limitação para este método, onde só há viabilidade a sua utilização nos horários de pouca movimentação na sala de musculação, e preferencialmente em aparelhos próximos uns dos outros.


    8 – Método da Exaustão - (força, hipertrofia e resistência muscular)

    Este método consiste em realizar as repetições até a exaustão. As repetições serão finalizadas quando a fase concêntrica do movimento não for completada (falha concêntrica momentânea), portanto, quando o padrão do movimento estiver comprometido.

    Neste método, utiliza-se em média 3 a 4 séries, com a máximo de repetições, dando um intervalo de 30 segundos para resistência muscular, até 1 minuto e 30 segundos para hipertrofia, e maior que 3 minutos para força máxima.


    Método de Repetições Forçadas (Excêntrica) - (força e hipertrofia)

    Durante as repetições forçadas, executa-se normalmente o movimento até a impossibilidade de mover a carga. Quando for detectada a falha na fase concêntrica, o ajudante (ou o próprio executante, quando possível) deve utilizar a quantidade de força necessária para que o movimento concêntrico prossiga em sua cadência natural. O movimento “forçado” deverá prosseguir até que es atinja a o objetivo desejado (tempo sob tensão, número de repetições, etc.) ou que haja necessidade de excessiva aplicação de força auxiliar.

    A ajuda só deve ocorrer nos momentos e ângulos em que a falha for detectada e somente com a força necessária para fazer o movimento prosseguir. Do contrário, o método não intensificará o exercício e sim o tornará mais fácil.

    Durante o movimento excêntrico, há facilidade de suportar cargas elevadas, mesmo com um menor número de unidades motoras sendo ativadas. Ao utilizar auxílio na fase concêntrica, pode-se progredir no exercício ainda que não haja mais possibilidade de se “levantar” a carga, o que trará uma maior tensão e maiores estímulos ao músculo.

    O uso de repetições excêntricas oferece maior tensão, no entanto produz alterações em outros fatores fisiológicos, como o acúmulo de metabólitos e níveis de lactato. Desta forma, é interessante usar cargas altas e intervalos mais longos durante o método de repetições forçadas, para melhor aproveitar o componente tensional, tendo em vista sua baixa alteração em parâmetros metabólicos.

    Segundo Gentil (2005), citando Folland et al., 2001, o método de repetições forçadas não é recomendado para alunos iniciantes e intermediários, tendo em vista que um treino intenso com repetições excêntricas realizadas pode levar a prejuízos nos ganhos de força por até 5 semanas.

    Na aplicação do método das repetições forçadas, devem-se observar alguns pontos:
    - Devido a sua alta intensidade, potencial de overtraining e lesões em ligamentos e tendões, não é recomendado seu uso por períodos muito longos de tempo (tempo recomendado: entre 4 e 6 semanas);
    - É importante adequar o volume de treino, evitando usar o método em um grande número de séries. Realizar repetições roubadas em 1 a 3 séries por treino parece ser eficiente e seguro, lembrando que a máxima “quanto mais, melhor” não se aplica aqui;
    - Os intervalos de descanso devem ser ajustados para manter a qualidade do treino, mantendo uma média de 2 a 4 minutos entre as séries;
    - só deve ser usado em alunos avançados.

    O objetivo deste método é o aumento da carga na fase excêntrica, que permite a desintegração das pontes cruzadas de actomiosina (componentes internos que formam as fibras musculares, e geram a ação da contração muscular), o que promove uma grande fricção interna.

    Através de repetições negativas há também uma maior retenção sangüínea fora do músculo e quando a musculatura relaxa há um aumento da perfusão sangüínea (entrada lenta e contínua de líquidos nos vasos sangüíneos), o que favorece a hipertrofia.


    Método Blitz - (hipertrofia)

    No método Blitz, diferencialmente dos outros, o que se promove é o trabalho sobre apenas um grupo muscular por dia ou sessão de treinamento.

    É muito empregado por fisiculturistas, mas, como na maioria dos métodos, não há comprovação científica sobre sua eficácia, pois o intervalo entre cada sessão de treino para o mesmo grupo muscular acaba sendo muito maior que 72 horas, chegando, na verdade, a uma semana, em alguns casos.

    Neste método, o praticante executará apenas um grupo muscular por sessão de treinamento, com alto volume e intensidade para o mesmo grupamento muscular. Podendo variar no número de exercícios de forma ilimitada, realizando entre 3 e 4 séries de 8 a 12 repetições, com cargas próximas a 1RM (repetições máximas).


    Método Drop-Set - (força e hipertrofia)

    O drop-set, ou série descendente pode ser caracterizado em três passos:
    1 – realização do movimento com técnica perfeita até a falha concêntrica;
    2 – redução da carga (em aproximadamente 20%), após a falha; e
    3 – prosseguimento do exercício com técnica perfeita até nova falha.
    Deve-se repetir o segundo e terceiro passos até se alcançar o objetivo estabelecido para o treino.

    Em exercícios de intensidades altas, ocorre progressiva queda na ativação de unidades motoras até chegar-se a um ponto em que a ativação das fibras disponíveis não seria suficiente para prosseguir o movimento, levando à interrupção do exercício. As quedas na carga, durante o drop-set, têm a finalidade justamente de contornar a fadiga, adequando o esforço às possibilidades momentâneas do músculo e, com isso, mantendo um trabalho relativo intenso por mais tempo (Gentil, 2005).

    Durante o drop-set, é possível manter um grande número de unidades motoras trabalhando em esforços máximos pro períodos longos, tornando-o indicado tanto para ganhos de força quanto de hipertrofia.

    Neste método, utiliza-se em média 3 a 4 séries, com um mínimo de 6 repetições nas primeiras execuções e indo até a exaustão nas passagens subsequentes, dando um intervalo de 2 a 3 minutos entre as séries.


    Método de Repetições Roubada - (força e hipertrofia)

    Neste método, o exercício é executado com a técnica correta até a falha concênctrica e, em seguida, altera-se o padrão de movimento com a finalidade de prosseguir por mais algumas repetições. As repetições roubadas só devem ser aplicadas em casos específicos, levando-se em conta a característica do indivíduo e do exercício, do contrário, os resultados serão irrelevantes diante do risco aumentado de lesões.

    O método das repetições roubadas não consiste simplesmente em realizar um movimento de maneira errada. As alterações no padrão motor só devem ocorrer diante da impossibilidade de execução de forma correta, ou seja, o movimento é executado de forma estrita até que não seja mais possível fazê-lo e só então o padrão motor é alterado. É essencial que haja um perfeito conhecimento não só da técnica correta, mas também dos aspectos biomecânicos dos exercícios, pois as alterações no padrão motor deverão ser aplicadas nos momentos e intensidades suficientes para vencer o ponto de quebra.

    Estas limitações tornam as repetições roubadas o último método a ser usado, dentro de uma escala temporal.

    A explicação para utilização deste método estaria próxima às repetições forçadas, com a vantagem de não depender de parceiros de treino. A alteração no padrão de movimento adapta o exercício à possibilidade de trabalho relativa do músculo, pois as modificações biomecânicas incluem músculos acessórios, outras fibras ou alteram a relação de alavancas, o que pode reduzir o esforço absoluto do músculo fadigado. Desse modo, pode-se prolongar o trabalho, aumentando a magnitude dos estímulos, inclusive para unidades motoras que não estejam fadigadas e que provavelmente seriam menos estimuladas se o exercício fosse interrompido.

    Tendo em vista a grande variedade de métodos conhecidos, seria pouco prudente e desnecessário utilizar repetições roubadas em alunos iniciantes e intermediários, ou mesmo em alunos avançados que não estejam habituados com determinado exercício. Nossa recomendação é que somente alunos avançados com vivência na tarefa motora específica o utilizem. Além da questão individual, a escolha do exercício também deve ser criteriosa. É comum ver pessoas se expondo perigosamente ao utilizar repetições roubadas em movimentos em que o método não seria recomendado como, por exemplo, agachamentos, levantamento terra e supinos com barras.


    Método da Fadiga Excêntrica - (hipertrofia e força)

    Este método consiste em levar as repetições forçadas ou roubadas até os limites extremos. Para se treinar com fadiga excêntrica é recomendável utilizar cargas elevadas – que permitam repetições entre 3 e 6 completas – realizando o exercício até a falha concêntrica e, em seguida, utilizar um dos 2 métodos acima para prosseguir com o movimento até que haja impossibilidade de sustentar a fase excêntrica.

    A fadiga excêntrica leva o trino a viveis elevadíssimos de intensidade e não deve ser usada por qualquer pessoa a qualquer momento, do contrário promoverá lesão, e não adaptação. Lembre-se de que nosso corpo é um sistema intimamente interligado e, por isso, a intensidade não se limita aos músculos, mas também envolve o estresse neural, articular, psicológico, e este estado geral deve ser levado em conta ao aplicar métodos intensivos.

    Devido à elevada intensidade da fadiga excêntrica, ela só deve ser usada em uma ou duas séries por treino, com intervalos de 7 a 10 dias, ou com mais freqüência, durante fases intensivas, conhecidas como microciclo de choque.

    Algumas observações práticas em relação a esse método:
    - Não usar este método por períodos muito longos de tempo (tempo sugerido: +/- 4 semanas);
    - Reduzir o volume de treino (1 a 2 séries para grandes grupos musculares);
    - Utilizar poucos movimentos complementares – ao usarmos a fadiga excêntrica em exercícios multiarticulares, deve-se levar em conta, além do estresse na musculatura principal, o trabalho dos músculos acessórios. No caso do supino, por exemplo, há a necessidade de reduzir também o volume e intensidade de ombro e tríceps. Caso contrário, poderá ocorrer excesso de treinamento e lesões articulares;
    - Ajustar o intervalo de descanso: 2 a10 minutos;
    - Usar a fadiga excêntrica em 1 a 3 séries por treino;
    - Utilizar, prioritariamente, em movimentos complexos.


    Método SuperLento ou Super Slow - (resistência muscular e hipetrofia)

    Este método consiste em realizar repetições de forma extremamente lenta, levando de 15 a 60 segundos para completar um ciclo de movimento. A proposição original de Ken Hutchins, conhecida com superslow, é a realização de repetições com cadências de 5 segundos para fase excêntrica e 10 segundos para fase concêntrica (Gentil, 2005).

    Para aproveitar adequadamente este método é importante não utilizar cargas deliberadamente baixas, pois a dor pode mascarar a intensidade real do exercício, desencorajando o executante a utilizar cargas maiores, apesar de seus músculos as suportarem. Isto garante um trabalho mais completo em nível de unidades motoras, pois o movimento lento, submáximo e como cargas reduzidas, ativaria principalmente as unidades motoras pequenas, com baixo limiar de excitabilidade.

    A combinação de cargas baixas e velocidade lenta, faz com que o método superlento promova baixo ganho de força, mas parece ser bom para desenvolvimento de hipertrofia e resistência muscular.

    Ao usar o método superlento, deve-se manter a técnica correta durante todo o movimento e enfatizar os pontos de quebra (desvantagem mecânica), senão os estímulos serão subaproveitados. Nesse caso, para se aproveitar melhor o método, é interessante enfatizar os ângulos próximos de 90º (cerca de 80 a 100º).

    Uma vantagem pratica deste método é o uso de cargas moderadas que são relativamente baixas (em relação aos outros métodos), podendo ser prescritos em períodos onde não se desejam sobrecarregar demasiadamente as estruturas conectivas. Além disso, é um bom método para trabalhar a consciência motora na execução dos movimentos.


    Método Ondulatório - (força, hipertrofia e potência)

    Este método baseia-se na forma de uma onda, em que o ventre superior reflete cargas altas e repetições baixas e no ventre inferior cargas moderadas, porém com altas repetições.

    A expllicação deste tipo de treino parece estar no conceito de potenciação pós-tetânica, segundo o qual, após uma contração muscular intensa, ocorrem favorecimento da ativação das fibras e maior capacidade de gerar força. Algumas explicações fisiológicas para o fenômeno são as alterações nas concentrações de neurotransmissores, fluxo dos íons de sódio e potássio, e acúmulo de íons de cálcio no sarcoplasma.

    O ponto ideal para se reiniciar o exercício é resultado da soma de diversos fatores, principalmente potenciação pós-tetânica e fadiga. Este período varia entre 3 a 10 minutos, meio-tempo em que há possibilidade de utilizar cargas mais elevadas do que se faria normalmente e, dessa forma, de proporcionar um maior estresse mecânico às estruturas musculares – o que favoreceria o processo de hipertrofia, dentro da abordagem dos treinos tensionais – e maiores adaptações neurais (força e potência).

    Há outros fatores que influenciam o fenômeno como tipos de fibras (melhores respostas nas fibras tipo II) e tempo de contração (quanto menor o tempo, maior a potenciação). Portanto, para o melhor aproveitamento da potenciação pós-tetânica é necessária a realização de repetições baixas com cargas máximas.

    Para reduzir a monotonia dos longos intervalos, podem ser intercalados exercícios para outros grupos musculares enquanto se espera o tempo para a realização de uma nova série, mesclando o método com o super-set. Há outras variações desse método, como alternar séries de 8 a 12 repetições, e suas variações crescentes e decrescente, levando em consideração o ajuste das cargas, sendo que este variação é conhecida como método de contraste.

    Deve-se ter cuidado com o abuso do método devido ao trabalho constante com cargas muito altas, tornando recomendável que se racionalize o uso da potenciação pós-tetânica dentro de um planejamento, para não expor as estruturas articulares às lesões. Este método não é recomendado para iniciantes, pois além do risco de lesões, foi verificado que o fenômeno da potenciação pós-tetânica não é bem aproveitado nesse grupo (Gentil, 2005).
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    Método da Pausa/Descanso - (força e resistência a fadiga)

    Este método é executado da seguinte forma:
    - Realizar o movimento até a falha concêntrica;
    - Dar uma pausa de 5 a 15 segundos;
    - Retornar ao movimento, até nova falha concêntrica;
    - Repetir o procedimento até atingir o objetivo estipulado (número de pausas, repetições, tempo, fadiga).

    As pausas curtas são usadas com a finalidade de restabelecer parcialmente o estado metabólico e neural, possibilitando que o exercício prossiga e fornecendo, assim, maior quantidade de estímulos. O tempo de intervalo iniciado de 5 segundos deve-se aos resultados de estudos feitos com contrações intensas, que mostraram a ocorrência de reações favoráveis à retomada do exercício nesse tempo, devido ao pico da potenciação pós-tetânica.

    Este método é muito útil para auxiliar na adaptação do aluno a determinado estímulo, principalmente metabólico. Muitas vezes, por exemplo, há dificuldades em realizar um número elevado de repetições devido à dificuldade em lidar com a dor, principalmente em indivíduos habituados a treinar com métodos tensionais. Nesses casos, a utilização das pausas pode promover adaptação progressiva, sem que haja necessidade de uma redução muito expressiva da carga absoluta.

    O uso de treinos de pausa-descanso pode ser interessante para ganhos de resitência de força, por estimular o organismo a se recuperar entre estímulos intensos.


    Método Repetições parciais (oclusão vascular)

    O método da oclusão vascular consiste em realizar contrações curtas intensas (estáticas ou dinâmicas) e em seguida prosseguir com o movimento completo.

    Normalmente, as unidades motoras são recrutadas seguindo o princípio do tamanho, partindo das menores (fibras lentas), para as maiores (fibras rápidas), porém quando o músculo é contraído sob condições isquêmicas e/ou estado de acidose, este princípio não se aplica e as unidades motoras maiores são recrutadas preferencialmente. Deste modo, supõe-se que, ao realizar as repetições curtas, há diminuição do fluxo sangüíneo, causando diminuição da entrega de oxigênio e, conseqüentemente, ativação das unidades motoras grandes (brancas), logo no início do movimento.

    Gentil (2005), citando os estudos de Takarada et al. (2000), relata que os resultados destes estudos trouxeram a sugestão de que contrações realizadas sob condições de elevado acúmulo de metabólitos sejam particularmente eficientes em produzir aumentos na massa muscular. Sugere-se assim, que a realização de repetições parciais poderia mimetizar esta condição, facilitando a obtenção de hipertrofia.

    Uma das grandes vantagens deste método é a utilização de cargas baixas, o que mantém elevado estresse muscular, enquanto recupera as estruturas articulares.


    Método Set 21 – (resistência muscular)

    O set 21 tradicional, muito usado na rosca bíceps, é composto por três fases:
    - Executar o movimento parcial, da extensão máxima até metade da amplitude completa (+/- 90º);
    - Executar o movimento encurtado, da metade do comprimento angular (+/- 90º) até a contração completa;
    - Executar o movimento completo.

    Habitualmente, são dadas duas explicações para o uso do set 21: uma que este é um trabalho específico para cada ângulo do movimento; e outra é ativação proprioceptiva de modo que o fuso muscular seria ativado na primeira parte, estimulando a contração a fim de facilitar a fase seguinte.

    Porém, nenhuma das duas explicações é satisfatória. Portanto, propormos uma adaptação do set 21 às evidências fisiológicas conhecidas. Nesta nova abordagem, organiza-se a ordem dos movimentos da seguinte forma:
    - Contração encurtada, com ênfase nos pontos de quebra;
    - Movimento completo;
    - Contração nos ângulos próximos ao alongamento.

    Desta forma, a acidose induzida com a contração inverteria o padrão de recrutamento (chamado unidades motoras maiores) e forneceria um ambiente metabólico ácido para os trabalhos posteriores. Ao iniciar o movimento completo nestas condições haveria maior estresse, apesar de a carga ser baixa, o que causaria fadiga em um grande número de unidades motoras. Com a progressão da fadiga haveria menor capacidade de gerar força, e seriam usadas as repetições parciais para prolongar o estímulo. Assim, seriam aliados os conceitos de oclusão vascular e das repetições parciais em um único método.

    O set 21 pode ser usado em vários movimentos além da rosca bíceps, como: elevação lateral, mesa extensora, mesa flexora, e crucifixo, porém ele é mais recomendável em movimentos uniarticulares com padrões circulares.


    Método das Repetições parciais pós-fadiga concêntrica - (força)

    Consiste na realização de repetições parciais e isométricas após a falha concêntrica. Aqui, se executa o movimento com a amplitude total e a técnica correta até que não seja mais possível fazê-lo. Em seguida, prossegue-se com a postura e técnicas corretas até os limites angulares possíveis.

    Em todos os exercícios, há ângulos onde é mais difícil mover a carga, o que se deve à baixa capacidade de as fibras se contraírem e/ou ao aumento do braço de resistência. Ao prosseguirmos o movimento até os ângulos em que seja possível fazê-lo é mantido um esforço relativamente alto com maiores estímulos para as fibras.

    Na realização deste método, recomenda-se que sejam realizadas insistências estáticas (2 a 4 segundos) para definir o ponto de quebra em todas as repetições parciais, realizando em média de 3 a 4 séries, dando um intervalo de 1 a 2 minutos entre as séries.


    Método Isométrico

    No desenvolvimento do método isométrico, ou estático, utilizaremos tensões máximas ou submáximas com durações de 5 a 10 segundos. Desenvolvendo de 3 a 10 tensões musculares para diferentes ângulos do movimento com intervalos de 1 a 3 minutos entre cada tensão.

    Atualmente o método isométrico é utilizado para o desenvolvimento da força em determinado ângulo articular e nas suas imediações; e para sanar deficiências em algum ponto do movimento de determinada articulação.

    As principais desvantagens do método isométrico são:
    - como no método isotônico, só se desenvolve tensão máxima nos determinados ângulos de trabalho;
    - não desenvolve de forma eficiente a força muscular dinâmica.

    Método Isocinético

    No método de trabalho isocinético utiliza-se em geral séries de 6 a 20 repetições para cada grupo muscular, realizando esforços musculares máximos em cada ângulo de movimento para que possamos obter vantagens, aproveitando o que de melhor há de nesse método de treinamento, que é o de fornecer resistência proporcional à força aplicada em cada ângulo do movimento, fato que não ocorre nos métodos isotônicos e isométricos.

    É importante enfatizar que o treinamento de força pelo método isocinético tem por finalidade melhorar a força de maneira geral e a resistência de força. Sua utilização no campo de treinamento desportivo fica limitada aos desportos que possuem movimentos do tipo isocinético, como, por exemplo, a natação.


    Método Pliométrico

    Consiste na realização de exercícios em que a musculatura é alongada rapidamente, produzindo através do “reflexo miotático” ou “reflexo de estiramento” um trabalho concêntrico maior. No exercício pliométrico (como em muitas outras situações nos desportos), a sobrecarga é aplicada ao músculo esquelético de forma a distender rapidamente o músculo (fase excêntrica ou de estiramento) imediatamente antes da fase concêntrica ou de encurtamento da contração. Essa fase de alongamento rápido no ciclo de estiramento-encurtamento facilita a seguir provavelmente um movimento mais poderoso considerado como capaz de aprimorar os benefícios de velocidade-potência dessa forma de treinamento (McArdle et al.,1998).

    O método pliométrico é um método onde a potência muscular é a valência física mais objetivada.

    Esse trabalho, específico para membros inferiores, é realizado com exercícios de salto vertical, saltos múltiplos, saltos repetitivos no mesmo lugar, saltos em profundidade ou descida a partir de uma altura de aproximadamente 1 metro, saltos com uma única perna ou com ambas as pernas e várias outras modificações.

    O trabalho no método pliométrico deve ser feito através de exercícios que representam com uma maior fidelidade o biomecânica do gesto desportivo que o atleta pratica, com a realização de 4 a 8 grupos de 8 a 10 repetições para cada exercício (Rodrigues e Carnaval, 1985).


    Conclusão

    Um ponto fundamental é a variação dos métodos e meios. A falta ou pouca variação dos métodos é uma das razões principais para a estagnação do desenvolvimento da massa muscular.

    Até os mais efetivos exercícios e métodos se aplicados em longo prazo, não nos levaria ao progresso e sim, acabaria nos levando a barreira de hipertrofia muscular. Pois, a experiência revela que nenhum método único de treino deve ser considerado o melhor ou absolutamente efetivo o tempo todo.

    Todos os recursos e métodos deveriam permanecer em um estágio determinado do processo de treinamento, dependendo do nível da condição do organismo, do caráter prévio da carga, dos objetivos do treinamento atual e do efeito acumulativo que este método deve provocar.


    Referências Bibliográficas:

    Gentil, Paulo. Bases Científicas do Treinamento de Hipertrofia. Rio de Janeiro: Sprint, 2005.
    McArdle, William D.; KATCH, Frank I. e KATCH, Victor I. Fisiologia do Exercício – Energia, Nutrição e Desempenho Humano. Rio de Janeiro. Guanabara Koogan, 1998.
    Rodrigues, Carlos Eduardo Cossenza, e Carnaval, Paulo Eduardo. MUSCULAÇÃO: teoria e prática. 21. ed. - Rio de Janeiro: Sprint, 1985.
    Uchida, M.C. et al. Manual de musculação: uma abordagem teórica-prática do treinamento de força. 2.ed. – São Paulo:Phorte 2004

    Por: Raphael Lorete
  3. Gostei
    elciocal deu reputação a WhitePump em M-Drol (Como Usar) Passo A Passo   
    M-DROL


    Pra quem não sabe, o m-drol é um esteroide anabolizante disfarçado em forma de “suplemento”, o problema é que muitas pessoas usam ele pensando que é um suplemento, ou um “simples” ph, o que é bem o contrário (ele não tem nada de simples) é uma droga 17aa e em grau de hepatóxidade alta que pode ser comparada a um dianabol, stano, etc... então antes de usar este produto saiba dos seus riscos e as devidas precauções que devem ser tomadas, irei explicar aqui o máximo que conseguir sobre o mesmo pra não deixar nenhuma dúvida pro pessoal (em relação ao texto não foi tirado de nenhum lugar, eu mesmo que digitei e já usei o mesmo pra poder afirmar algumas coisas, inclusive o que aconteceu comigo sobre os ganhos, etc.) Apresentações do rótulo: Lacres vermelhor / preto / nulo.

    Introdução:

    Como sabemos, mdrol = esteroide anabolizante (PH) porem não simples, e bem hepatóxico ao “fígado”, bem mais forte que muitos AE’s que temos por ai e seus colaterais são os mesmos relacionado a AE's (ex: Baixa na libido, queda de cabelo, ginecomastia, depressão, stress, dor de cabeça, dor no lombar, anciedade, hepatite medicamentosa, diarréia, etc) alguns até mais fortes ainda. No próprio rotulo do produto diz que não é indicado para ‘mulheres’, eu particularmente acho que, se ele não é indicado para mulheres (os colaterais podem ser bem maiores que em homens) até porque são mais frágeis que nós homens, então se alguma mulher tem em mente o MDROL o melhor seria esquecer, mais se quer persistir, esteja CIENTE que não é indicado e os colaterais devem ser aceitados (caso tenha) pois a informação já foi passada. Os ganhos dele varia de pessoa pra pessoa, alguns tem ganhos “secos... s/ retenção”, outros tem ganhos “c/ retenção...”, embora a retenção vai embora fácil/rápido pode ocorrer de perder uma % dos KG’s ganhos. Eu particularmente quando usei notei um ganho seco (mais como dito, organismo é organismo, cada corpo é de um jeito e cada um tem o seu) e várias reações são diferente em corpos diferentes. Eu não quero desanimar ninguém falando do produto, pelo contrário, quero ser bem realista afinal estou falando de um anabolizante (o que eu não indicaria pra ninguém...), mais como o pessoal ta usando o m-drol e eu tenho visto isto (de monte...) estou aqui pra ajudar a fazer o uso do mesmo certo, sem erros e evitar ao máximo (problemas). Lendo o rótulo, você encontra uma informação muito importante, que é, ela: Indicação (maiores de 21 anos) e eu realmente concordo com esta informação, quando falamos em algo que envolve hormônios (não se deve se preciptar porque quer o corpo atlético rápido) e entrar nesta onda de AE novo, porque podemos dizer que o corpo de um menor de idade (menor de 21 anos) esteja ainda em estado anabólico (natural) o que é melhor que um AE, pelo menos assim, a saúde fica tranqüila. Usar AE’s sendo de maior já é um tiro no escuro (ninguém enxerga o organismo), imagina usar AE’s em menor idade? Vamos dizer que é 2 tiros, porque há os riscos de impedir o crescimento, afetar os hormônios, etc.. ENTÃO ATENÇÃO GAROTADA, sai dessa e vamos comer muito que assim vocês terão um resultado mais saudável, e quando ter os seus 25 anos (que é uma idade top) vão estar GIGA’s com dedicação.



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    Mulheres x Mdrol:



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    Bom se mesmo assim, depois de ler tudo isto, traduzir o rótulo e saber que não é para vocês (recomendado) e querem usar, sugiro que peçam auxilio a garotas no forum que ja utilizou pra tirar conclusões de como foi, sobre os colaterais/ganhos, eu não serei a melhor pessoa pra falar sobre ele.

    Ajustes antes de iniciar:

    A sua recuperação será melhor durante o ciclo, então saiba escolher o seu treino.
    Fígado é um órgão regenerativo, muitos usam silimarina antes e após o ciclo, eu acho dispensável por se tratar de algo regenerativo e a água ter um papel superior a ela, enfim eu recomendo tomar muita água durante pra evitar problemas. (caso for mandar silimarina, nunca mande junto, pois a mesma, vai agir junto com ele e gerar uma sobrecarga o que ninguém quer né?)

    Preparando o ciclo (do m-drol):

    Primeiro é sempre bom fazer exames (rotinais) pra saber como esta o fígado (TGP, TGO), colesterol, testosterona livre e total, hemograma, enfim... um exame completo pra saber como você vai estar antes de começar. Tendo em mãos os resultados, e se tudo estiver ok (você pode começar...) Então você precisará de:

    - 35 comprimidos de mdrol (10mg/cada) – para primeiro ciclo.
    - 2 caixas de tamoxifeno 20mg c/ 30 comprimidos (caso for comprimidos de 10mg, precisaria de 4 caixas)
    - 120 cápsulas de Tribulus Terrestris (500mg/cada) – (opcional, porem eu recomendo...)
    - 1 Caixa de DOSTINEX 0,5mg c/ 2 comprimidos.

    Acima seria o ciclo+tpc por completo.

    Os comprimidos iniciais de m-drol, para primeiro ciclo seria uma indicação mais tranqüila e leve para uma adaptação do organismo com o produto (não precisa de exagerar nas dosagens, os ganhos vem rápido mesmo assim e vocês vão ver...) lembrando que cada organismo reage de uma forma, então cada um vai ter um “certo” resultado, geralmente, os resultados são positivos. A estrutura do uso deve-se ser montada assim para (primeiro ciclo):

    Primeira semana: 1 comprimido por dia
    Segunda semana: 2 comprimidos por dia
    Terceira semana: 2 comprimidos por dia

    Resumo: Então a estrutura seria (1-2-2).
    MV do mdrol: MV=Meia-Vida, o m-drol tem a sua MV de 12hrs, sendo assim, na primeira semana isto não importa muito (pois iríamos dar 24hrs de descanso em 1 comprimido e outro) mais quando entrar na segunda/terceira semana é muito importante saber disto. Vamos lá, o m-drol a partir da segunda semana deve ser tomado de 12 em 12hrs para melhores resultados, um exemplo: Você janta que horas? (21hrs? Ok...) então vamos tomar um as 09hrs da manhã certo? E outro as 21hrs (após a refeição...), sendo que o que tomamos as 09hrs da manhã deve ser consumido após alguma refeição sólida (sim, gente... o mdrol não deve ser tomado antes do treino... alias não é necessário, sendo que, o próprio tem uma MV longe, não vai agir de imediato e não é um pré-treino...) para evitar diversos colaterais também, como qualquer comprimido por ai, a recomendação é ser tomados depois de alguma refeição (então vamos fazer o certo) e não partir pro extremo ou criar regras (falsas) do produto. Quando for 1 comprimido (1º semana), podemos tomar depois do almoço que está tranqüilo.
    OBS: Não podemos esquecer da água durante o ciclo, ela é muito importante pra ‘limpar’ o organismo, e a consideramos o que há de melhor p/ a proteção do fígado. Então de 3 a 4LT/dia de água, não precisa exagerar porque até ela mesmo em exagero faz mal.
    * O ciclo dura 21/dias, e porque não 28 dias (4 semanas??) Os ganhos na quarta semana são ‘nulos’ por vários relatos vistos por ai, vocês mesmo podem comprovar vendo em fóruns, google, etc e tirar conclusões (eu mesmo já prolonguei pra ver...) e ganhei umas 500gr na ultima semana, os ganhos estagnam e o dano no fígado continua, então eu pergunto, vale a pena? Acho que não né... enfim, cada uma segue o que deseja, a dica está dada.

    Suplementação: O básico como whey+malto/dextrose ta de bom tamanho durante o ciclo, não precisa exagerar querendo jogar pré-treinos, creatina para evitar sobrecargas adicionais.

    TPC:

    Chegou a hora importante (terapia pós ciclo, tratamento pós ciclo) cada um chama de uma coisa, mais pelos 2 nomes deu pra entender né? Isto é para a gente voltar o corpo ao estado normal, relacionado a hormônios (importantíssimo) e também pra segurar os GANHOS. Acho errado muita gente ignorar a TPC, por mais que não sintam algo de errado, com o tempo vem... então fiquem atentos.
    >>> Ginecomastia: A ginecomastia causada pelo mdrol não é combatida com o tamoxifeno, e sim com o DOSTINEX (2 comprimidos de 0,5mg) dão conta do recado, caso não de certo, procure um médico. Vamos lá, você pode sentir sensibilidade durante o uso do m-drol, caso isto ocorra (não precisa parar) mais adicionamos o DOSTINEX no ciclo, sendo assim, seria 0,25mg por SEMANA, isto mesmo, pouco né? Ou seja, 2 comprimidos daria para 4 semanas. O uso deveria ser somente se sentir a sensibilidade e manter um período de uso, imediatamente se sentir sensibilidade pode entrar com ele, tomando sempre no mesmo dia a cada semana. (a ginecomastia causada pelo m-drol é por prolactina) qualquer dúvida, tem informações no google detalhadamente sobre ela e a diferença entra a ginecomastia causada por estrogênio. (caso a sensibilidade persistir, ou sentir algo de estranho nos mamilos, por favor corra a um médico, afinal nenhuma ginecomastia é 100% previnida com drogas, podemos dizer que 80~90% seja)



    O que seria esta sensibilidade no mamilo? Bom antes de mais nada, quero deixar bem claro por aqui que eu nunca tive então não posso afirmar uma coisa claramente, mais pelas pesquisas, amigos, boatos e relatos vistos de ciclos de m-drol, dura, entre outros AE's é simples de perceber e tem vários fatores que podem ser inicio de sensibilidade/ginecomastia, são eles: Coçeira no mamilo, um pouco de dor na região quando aperta ou s/ apertar e a famosa sensibilidade que seria por palavras: Algo do tipo "o mamilo seu antes era de um jeito, agora você sente ele 'estranho' mais sensível quando se enxuga no banho, quando coloca uma camisa ou qualquer vestimenta, assim ele ficaria um pouco 'fragil' digamos assim, algo que não tem como explicar exatamente com palavras, mais de certa forma da pra entender mais ou menos como funciona, então muita atenção (Pois você sabe como você é, não é difícil notar diferença em alguma mudança no seu corpo certo?) Obs: Cuidado ao ficar preocupado com isto ou aquilo, muitas pessoas ficam preocupadas/medo e ficam sempre apertando (forte) o mamilo todos os dias, sendo assim, de tanto apertar ele por preocupação pode ocorrer uma dor/falsa com estes apertões né galera? Então não vamos pensar negativo durante o uso do M-drol ou qualquer outro ciclo da vida e vamos ter uma vida normal sem se procurar com nenhum tipo de problema, o que for pra vim vai aparecer e vocês vão perceber.
    >>> Libido: O tribulus entra aqui, já tem exames comprovados que o uso do mesmo, já aumenta bruscamente a produtação natural de testosterona (libido) com o uso do próprio, já vi vários casos de TPC só com ele, e o aumento foi significativo em 1 mês, então adicionamos ele para não passar vergonha com alguma menininha né? A dosagem seria 2000mg/dia, durante 30 dias, ou seja, 4 comprimidos por dia (pode tomar 2 pela manhã, 2 a tarde, como pode dividir os 4 ao longo do dia) o importante é que não esqueça dele, por recomendação eu usaria.
    >>> Hormônios: Tamoxifeno, seria um dos mais importante, e não deve ser esquecido de forma alguma na TPC, ele é o principal para regular o eixo-hormonal pós ciclo. A dosagem deve ser de 40mg as 2 primeiras semanas, e abaixada para 20mg as 2 próximas semanas, o resumo seria de 4 semanas usando ele. Cuidado apenas porque ele também é hepatóxico, então nunca podemos esquecer da famosa “água...”

    Suplementação: Sempre na TPC é bom adicionar um pré-treino, ou ao menos uma creatina para segurar o máximo sua resistência/força que foi dada pelo m-drol, então pense em investir em algum deles para melhores resultados.
    Dieta: Esta é a mais importante pra segurar os ganhos, eu sou a prova de que a dieta segura os ganhos, então nunca dispense ela durante, e muito menos na TPC, saiba montar uma dieta, aqui temos a área de nutrição que ajuda várias pessoas montar uma dieta REGRADA e de acordo para melhores resultados, então foque-a.



    Dica por Sempre_Livre (user do forum): Para ajudar a controlar a prolactina pós uso do m-drol, seria interessante usar 400mg de vitamina b6 por 15 dias, e mais 200~300mg por mais 15 dias (totalizando 30 dias), pois o m-drol desregula os níveis de prolactina no corpo.


    TPC estruturada (resumida):

    1~14 (dias) 40mg tamoxifeno
    15~28 (dias) 20mg tamoxifeno
    1~30 (dias) 2000mg tribulus TDS

    Silimarina fica a critério do pessoal, a melhor forma de usa-la seria antes do ciclo, e pós TPC.



    Caso queiram usa-la, use de 250~500mg/dia 15 dias antes de iniciar o ciclo e depois da TPC por 15 dias também.

    A TPC deve ser iniciada logo após o uso do mdrol, digamos, no dia seguinte. Não há necessidade de usar indux/clomid (clomifeno). Se possível faça exames antes de entrar na TCP e 30 dias após pra saber como o corpo está se comportando naturalmente.

    Segundo ciclo:

    Vou resumir esta parte porque já tem tudo explicado do começo ao fim. O segundo ciclo... como foi o seu primeiro ciclo? BOM? Então seu corpo está preparado para receber um ciclo mais ‘pesado’, se os exames estiverem ok, podemos começar com uma extrutura de 2-2-2 (como já foi dito não precisa prolongar e fazer 4 semanas) mais se quer matar 45caps, pode então jogar 2-2-2 e na quarta semana, usar 1 comprimido (por 3 dias) pra fechar os 45. Até ai tudo bem, a TPC deve ser idêntica a TPC do primeiro ciclo, nada mais e nada menos, esta é uma forma segura de usar o produto, e nunca esquecendo PELO AMOR DE DEUS, da água, pois é fundamental durante o seu uso.



    Como é apresentado o Frasco do M-drol? (será que o meu é original?):



    O principal é a sua fonte, se ela é confiável provavelmente o seu produto pode ser original como pode também não ser, isto é relativo não tem como saber a não ser "usando", mais as embalagens de M-drol é apresentada em diversos tipos. Frascos no tamanho de 100 e 120CC, lacres branco na parte de "dentro" colados, e por fora transparentes sem escritos, com escritos preto/vermelho, capsulas brancas ou semi-transparentes, pelas mudanças de LAB's as capsulas podem variar.

    Resumo:
    Espero que este artigo seja de grande ajuda para o pessoal que quer usa-lo, sabendo os seus riscos, melhor forma de usa-lo, etc... Vi vários tópicos iguais em menos de 1 semana, e estava sempre dando praticamente as mesmas respostas (espero que o pessoal use a pesquisa e encontre este) e claro né, leia com atenção s/ a necessidade de atrapalhar o fórum com vários tópicos iguais. Conversei com o rodts, e ele permitiu a criação deste tópico, vou usar este tópico como um ‘tira-dúvidas’ a respeito do m-drol, qualquer dúvida pode mandar que eu ou o pessoal do forum (espero que tenha atividade aqui) ajudem vocês, embora esteja tudo bem esclarecido. Se teve algum erro, me desculpem, os dedos estão até doendo aqui de digitar isto tudo, se esqueci de algo podem perguntar ou me alertar pra mim estar editando.

    Relembrando: Não podemos esquecer que, cada corpo reage de uma forma, então o que é bom para alguns pode não ser pra você, ou vice-versa, então não vamos nos iludir com nada que o pessoal fala por ai.




    OBS: Mdrol não se fabrica mais, então cuidado pessoal com os produtos adquiridos. Veja o link da própria competitive avisando aos usuários:
    https://www.competitiveedgelabs.com/cel-recall-notice/
    Agradeço aos leitores,
    abraços.



    _____________



    Alguns relatos de ciclos c/ M-DROL (com fotos/imagens-antes/depois):



    dfm8thebest:
    https://www.hipertrof...974#entry542974 (Completo)


    GuiSC:
    https://www.hipertrof...020#entry686020 (Completo)


    rrocha:
    https://www.hipertrof...o-m-drol-e-tpc/ (Completo)


    Aguardando novos relatos e aprovações.



    Obs: Se alguém tem algum relato de si próprio e quiser que eu add aqui, favor mandar MP, obrigado.

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