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Dram

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Histórico de Reputação

  1. Gostei
    Dram recebeu reputação de JPIERRE em Melhores Marcas De Aes Que Ja Testaram?   
    O risco sempre existe. Até em estabelecimentos fiscalizados como restaurantes, hospitais etc.

    Mas vendo pelo lado deles, não teria lógica não tomar algumas precauções. É como sabotar o próprio produto. Quem perde no final são eles. O que deve existir com maior frequência é colocar o produto x que custa mais barato e vendê-lo como se fosse o produto y.

    O governo deveria ter um plano para uso controlado. Controlado sim, porque é óbvio que ninguém deixa de usar nada só porque é proibido em lei. E, cá entre nós, quantas pessoas vocês conhecem já foram punidas por usar/comprar anabolizantes ? Punidos pela lei, não pelos colaterais.
    Se o governo controlasse isso, pelo menos um mínimo de fiscalização existiria nos labs under.

    Se bem que poucos médicos receitariam, os riscos são muito altos. Mas seria melhor do que a situação atual, onde um adolescente consegue comprar drogas de labs under por preços acessíveis, faz aplicações erradas, sem nenhum controle/conhecimento e depois põe a culpa apenas nas drogas.


    Essa discussão pode tender a vários rumos, é bom a galera se controlar.
  2. Gostei
    Dram recebeu reputação de Gabriel.O em [Oficial] Dá Pra Chegar Natural ?   
    Nem é bosta. É interessante ver os confrontos de opinião. Tem os "pró-roids" que acham que passou de 80kg seco é anabol e os "ciclos de whey no verão" que acham que dá pra chegar a 90g 6% e manter isso sem qualquer droga. Li algumas páginas e ri bastante.

    Minha opinião? Eu não sou tão radical, mas fico no lado dos roids, a maioria postada está on roids. Os que não estão são esses magros com shape seco. Pra quem tem isso como objetivo, nem precisa malhar.

    @Edit
    É possível, o shape não tá insano, mesmo com bf baixo.
  3. Gostei
    Dram recebeu reputação de Eduardo87 em [Oficial] Dá Pra Chegar Natural ?   
    Nem é bosta. É interessante ver os confrontos de opinião. Tem os "pró-roids" que acham que passou de 80kg seco é anabol e os "ciclos de whey no verão" que acham que dá pra chegar a 90g 6% e manter isso sem qualquer droga. Li algumas páginas e ri bastante.

    Minha opinião? Eu não sou tão radical, mas fico no lado dos roids, a maioria postada está on roids. Os que não estão são esses magros com shape seco. Pra quem tem isso como objetivo, nem precisa malhar.

    @Edit
    É possível, o shape não tá insano, mesmo com bf baixo.
  4. Gostei
    Dram recebeu reputação de dedinhu666 em Ciclo Cut Ox+Ec   
    Dosagem muito baixa, se quiser manter pelo menos a força em cutt, joga pelo menos 50mg tsd de oxan.

    Agora tu acabou de sair de um ciclo com diana e deca e quer fazer essas dietas cheias de restrição ? Não acho uma boa, melhor manter o básico, calculo os macros, fat boa e prot maneira e dps vai reduzindo carb conforme tua necessidade.
  5. Gostei
    Dram recebeu reputação de FabiodeFreitas1 em Ciclo Hemogenin   
    Desnecessário. O cara só quer ficar com o corpo maneiro, não tem porque ofendê-lo, todos já fomos frangos um dia.

    Amigo criador do tópico, já te deram ótimos conselhos. Não tome nada sem conhecimento amplo das drogas que vai utilizar durante o ciclo e durante a TPC. E outra, não siga conselho de amiguinhos, tente pesquisar por conta própria ou se informar diretamente com profissionais. É mais trabalhoso, mas não põe sua saúde em risco (não tanto, rs).

    Abçs e bons treinos.
  6. Gostei
    Dram deu reputação a lucasfrangao em Erros Mais Frequentes Em Ciclos De Ea's   
    Falando de esteróides anabolizantes, não podemos muitas vezes deixar de considerar seus efeitos metabólicos e, claro estéticos: Metabolismo mais rápido pelo aumento da massa muscular e pelo aumento da síntese protéica, consumindo mais energia e, consequentemente eliminando mais gordura, aumento da densidade muscular, diminuição da retenção hídrica (ou aumento, dependendo do caso específico) entre outros muitos. Isso fez com que os esteróides anabolizantes passassem a não ser mais usados unicamente na clínica, nem tampouco no desempenho militar, nem mesmo só no desempenho esportivo, mas também em aspectos relacionados a ESTÉTICA. E é bem o que se observa hoje: Se pararmos para analisar, grande parte dos indivíduos que faz uso de esteróides anabolizantes, não se enquadra em outro ponto a não ser o da busca por uma melhor estética. O mais interessante nisso tudo é que muitos acabam utilizando esse tipo de substância que trata-se SIM de uma DROGA sem a menor orientação, sem o menor conhecimento e tampouco sem os cuidados mínimos necessários para obter não digo nem ganhos excelentes, mas, menos efeitos colaterais.

    Por conseguinte, não é incomum vermos na mídia notícias (muitas vezes sensacionalistas, é claro) mostrando uma ou outra tragédia sobre a utilização de substâncias exógenas. Claro! Obviamente há sensacionalismo, mas devemos considerar que se há, é porque houve uma deixa que permitisse isso. E os culpados somos realmente nós mesmos! Isso porque, a informação correta muitas vezes é em meio científico e, ainda muito abstrata, visto os poucos dados que temos. Ainda temos de levar em consideração que não são todos que conseguem ter acesso fácil a essas poucas informações. O resultado é claro: “Leite com manga mata!” – E continuamos nos baseando no “popular”.

    Não quero entrar no mérito do uso ou desuso dessa substância por parte de não atletas. Minha posição é que, sem acompanhamento médico, seja em qualquer caso, sou terminantemente contra. Não acho válido utilizar drogas, não acho válido levar a um extremo que não vai se seguir para o resto da vida e que não é uma escolha primária para sua vida. Entretanto, cabe-nos tentar orientar da melhor maneira possível os usuários, para que menores chances de erros e consequentemente tragédias possam acontecer.

    Antes de iniciar, é válido comentarmos que NÃO é feita nenhuma referência ou insinuação para que se utilize quaisquer dessas substâncias sem o aval médico. Portanto, leve apenas a título informativo.

    1 – Reaproveitar seringas e agulhas

    Você já observou como antigamente, o número de algum tipo de infecção hospitalar era bem maior? Isso, provavelmente era devido aos cuidados inadequados, muitas vezes por falta de conhecimento na época, por falta de equipamentos ou por outro fator. Na idade média, o número de pessoas que morriam por essas causas era brutalmente alto. Não se sabia o quanto o meio ambiente ou secreções e fluídos (sêmen, secreção vaginal, sangue etc) poderiam ser veículos de contaminação de infinitas doenças.

    Com o passar do tempo, desenvolveram-se métodos para minimizar esses riscos, isto é, eles ainda são presentes, mas em proporções extremamente menores e com uma freqüência menor também.

    Jamais se deve reaproveitar seringas e agulhas ou quaisquer outros tipos de materiais descartáveis (aliás, o próprio nome já remete a “usou, jogou!”), nem mesmo a que acabou de usar com outra droga. Muitos indivíduos já morreram por infecções devido a isso e, outros tantos perderam membros ou tiveram sérios problemas de necrose, infecções (e consequentemente inflamações), contaminações de doenças etc. E, se você já gastou um bom dinheiro com o ciclo, não custa nada fazê-lo com segurança e higiene.

    2 – Não fazer a assepsia correta

    Não fazer a assepsia correta durante o procedimento de aplicação de quaisquer substâncias, pode ser tão prejudicial do que reaproveitar materiais. O ambiente é contaminado. Seu corpo é contaminado. O ar é contaminado. Enfim, tudo é contaminado!!!

    Se não tomarmos corretamente os cuidados com a higiene no momento pré/durante/pós-aplicação, o risco de problemas também é alto. O incrível é que apesar de procedimentos simples, normalmente muitos abrem mão dessa segurança.

    O primeiro fator a se observar é mediante ao local onde está sendo aplicada a substância (ambiente). Vejo vídeos de indivíduos que aplicam coisas no meio do mato, em ambientes sujos como banheiros públicos e até mesmo no MEIO DA RUA! Além de um grande absurdo, isso é um atentado contra a própria saúde. Utilize sempre locais limpos, claros, sem vestígios ou ventos que possam trazer contaminantes. Procure também manter o silêncio para concentrar-se e observar possíveis falhas que possam acontecer durante o procedimento.

    O segundo passo fundamental é higienizar bem as mãos com sabonete anti-séptico, água e álcool 70%. Caso não seja uma auto-aplacação, é recomendável que o indivíduo que for injetar a droga, utilize luvas cirúrgicas descartáveis.

    Por fim, higieniza-se o local da aplicação que deve estar previamente limpo (imagine a diferença de um pé sujo e um pé limpo e entenderá o que estou falando) com algodão embebido em álcool 70%. É interessante também que, com outro algodão embebido em álcool o bico a ampola ou bujão também seja higienizado, pois, normalmente também são fortes focos de contaminação.

    Como podemos observar estes são métodos simples, mas que requerem cuidado. Por isso, muita atenção!!!

    3 – Utilizar substâncias desconhecidas e com procedência duvidosa

    Não é mais segredo para muitos o que é um Stanozolol, o que é uma ampola de testosterona ou Primobolan. Hoje, conseguimos aspectos básicos dos perfis dessa droga em qualquer busca rápida na internet (porém, muito cuidado com a fonte!). Entretanto, apesar de conhecermos o perfil básico da droga, muitas vezes não sabemos se o que estamos utilizando, de fato é aquela substância ou é algum tipo de falsificação, podendo variar, na melhor das hipóteses em um produto subdosado e, entre as piores, em algum composto que possa causar danos à saúde.

    O mercado informal hoje de esteróides é largo e complexo demais. Fontes seguras de fornecimento de esteróides anabolizantes são muito raras, conferindo ainda mais preocupação com o tipo de substância que entra no organismo do indivíduo. Acontece que, poucos fazem idéia do quanto isso pode significar para a saúde. Para se ter uma leve noção, alguns desses muitos laboratórios informais não possuem se quer condições mínimas de higiene, podendo ser encontrado, por exemplo, no fundo de seus bujões, pedaços de objetos desconhecidos ou até mesmo vestígios de poeira.
    Para evitar esses contratempos, a dica mais clara e simples é: Somente use produtos originais e com certificados de garantia estabelecidos por algum órgão do governo.

    E aí, vale a pena arriscar?

    4 – Não realizar a TPC

    Diferente dos profissionais que, dificilmente estão limpos, ou seja, sem utilizar algum tipo de substância sintética, os usuários intercalam o uso, utilizando por alguns períodos e parando por outros. Acontece que, nesse meio tempo, a recuperação pode não ocorrer naturalmente e, tampouco rapidamente. O resultado são efeitos colaterais que, muitas vezes são irreversíveis a curto prazo e em outras até mesmo não são reversíveis.

    TPC, PCT, ou terapia pós-ciclo trata-se de utilização de alguns medicamentos quando termina-se um ciclo, normalmente para ajudar a estabilizar o eixo e então, voltar com a produção endógena de hormônios de maneira controlada e natural. Além disso, a TPC auxilia na redução (caso seja o caso) de aromatização e outros efeitos colaterais indesejados. Sem uma terapia pós-ciclo, as chances de complicações como ginecomastia, perda de libido, impotência sexual, atrofiamento testicular e outros muitos é bem maior.

    Mas, como saber qual é a melhor TPC? Simples, seguindo a orientação médica. É necessário conhecer o tipo de substância a ser utilizada, o tempo de utilização, as dosagens e as condições fisiológicas e respostas individuais da pessoa. Isso somente poderá ser feito com um ótimo planejamento e, claro, com periódicos exames de saúde, incluindo desde exames que visam enzimas hepáticas até de hormônios, propriamente ditos.

    Lembre-se que em alguns casos a própria TPC acaba sendo tão cara ou até mesmo mais cara do que o período de utilização de esteróides anabolizantes. Entretanto, ela é INDISPENSÁVEL, pois, saúde NÃO tem preço!!

    5 – Não se preocupar com a ingestão protéica

    O corpo basicamente é composto por aminoácidos, que compõe as proteínas diversas que montam-se em estruturas, formando os tecidos e toda a composição básica de nosso corpo. Assim, pele contém proteína, músculos lisos e esqueléticos contém proteínas, células contém proteínas… Isso faz com que proteínas sejam indispensáveis em uma dieta saudável.

    As recomendações nutricionais para um indivíduo não atleta adulto em termos de proteínas, segundo a RDA é em torno de 0,8g/kg, podendo, para indivíduos que são praticantes de atividades físicas, estender esse valor até cerca de 1,8g/kg. Acontece que, com estudos mais recentes, percebeu-se que esse valor é inadequado para o segundo caso, aferindo-se então valores iguais a 2.0g/kg. Mas será que esse valor realmente é suficiente?

    Diria eu que, para a maioria dos “esportistas”, sim, este valor é suficiente. Excesso de proteína não é benéfico ao corpo. Entretanto, se começarmos a analisar não só o metabolismo das proteínas dentro do corpo, mas o impacto positivo que ela pode ter com a característica genética do homem moderno, veremos que esse valor pode ser ainda maior, principalmente se estivermos falando de atletas treinados e, claro, de profissionais.

    Quando se está fazendo uso de esteróides anabolizantes, a demanda protéica é muito maior, visto que a síntese protéica nos tecidos alvo são muito maiores. Então, isso nos leva a crer que devemos ingerir uma quantidade ainda maior de proteínas do que se estivéssemos em condições naturais. Imaginando que a proteína é a matéria prima para a formação do tecido muscular, então, o que aconteceria sem os “tijolos do muro”?

    6 – Comer feito um porco

    Comer é importante? Claro! Se você quer crescer, tem de comer e isso não é segredo para ninguém. Porém, você deve comer de maneira adequada. Vejo indivíduos que durante ciclos de off season acham que simplesmente pelo fato de estarem fazendo uso de substâncias exógenas podem comer o que quiser a hora de quiser e na quantidade que quiser. O resultado é que acabam ganhando ótimos níveis de massa muscular, mas junto com ÓTIMOS níveis de gordura (às vezes até superior), ÓTIMOS níveis de retenção hídrica e, simplesmente acabam por jogar seu dinheiro, saúde e tempo na lata do lixo.

    Ao menos que você esteja ciclando a nível profissional e com drogas a nível de GH, você não pode comer feito um porco. Você tem de manter disciplina. É claro que fica muito mais maleável uma dieta de quem está ciclando, mas o foco deve ser dobrado para a ingestão protéica, para a ingestão energética e, claro, não esquecer da importância dos micronutrientes também. Saiba valorizar o momento do ciclo!

    7 – Ciclar sem condições financeiras

    Ciclo de 3-4-5 semanas? Isso para mim não passa de piada! Ciclos desse nível normalmente são feitos por indivíduos sem condições financeiras que, somente podem bancar esse espaço de tempo com a utilização de drogas. A triste e cruel realidade é: Sem dinheiro, sem ciclos!

    Ciclo requer exames, acompanhamento médico, drogas, materiais para aplicação, proteções, pós-ciclo, mais exames, exames… Você acha que é capaz de bancar isso? Se sim, então está correto, mas, se não tiver condições, a principal recomendação é que nem tente. Além de jogar tempo e dinheiro no lixo, você compromete sua saúde de maneira totalmente desnecessária. Seja esperto: Se tem pouco dinheiro, o melhor é investir em uma boa alimentação, bom acompanhamento nutricional e ter bastante dedicação. Isso já é o suficiente.

    Conclusão:

    Evitar erros durante ciclos é fundamental para obter bons ganhos. Ciclos não são brincadeira de criança, por isso, caso opte por um, jamais o faça sem os devidos cuidados. Sua saúde NÃO tem preço!

    Bons treinos!

    Artigo escrito por Marcelo Sendon (@marcelosendon)
  7. Gostei
    Dram recebeu reputação de leonardot em Namorar? Trabalhar? Treinar? Interessante!   
    Dio, com todo respeito, reservar 1 hora do dia é parte do problema. Quando se tem uma dieta, um treino e as vezes até um ciclo a seguir, essa 1 hora de treino se transforma em 3~4 horas do seu dia (no mínimo). Eu falo por experiência própria, já precisei ficar 1 mês sem frequentar a academia para poder me acertar com trabalho/estudo. Claro que isso não se aplica a todos, mas pra maioria acredito que é mais complicado do que "1 hora por dia".

    Quanto ao criador do tópico, tenho certeza que a maioria daqui já sofreu com esse problema, o jeito é tentar se acertar aos poucos, porque forçar um treino desgastante sem o devido descanso vai gerar um over quase certo. Comigo já aconteceu isso, cada dia ficava mais cansado e mesmo assim eu ia aos treinos. Até um dia em que eu olhei no espelho e vi que estava estagnado, cansado e não me aguentava em pé.
  8. Gostei
    Dram deu reputação a Bigger Than em Perfil Da Oxandrolona   
    Retirado de www.vigorex.com.br
    Por Bigger Than

    As Características

    Tempo de ação: 8 horas
    Dosagem relatada (homens): 20mg a 150mg por dia
    Dosagem relatada (mulheres): 5mg a 30mg por dia
    Aromatiza: não
    Converte-se em DHT: não, é derivado do DHT
    Acne: raro
    Retenção hídrica: não
    Pressão Alta: não
    Inibe o eixo HPT: sim, pouco
    Hepatotóxica: sim, pouco


    A História

    A oxandrolona fez sua primeira aparição em 1964, fabricada pela Searle Laboratories (hoje Pfizer Inc.) e comercializada sob o nome de Anavar. Essa droga se tornou uma opção segura para aqueles que não desejavam utilizar o Dianabol (metandrostenolona, droga mais procurada na época), e se manteve como uma das drogas mais vendidas por mais de 20 anos. Apesar de ser aplicada em tratamentos contra a osteoporose e, para surpresa de alguns, para estimular o crescimento em crianças, nos anos 80 a reputação dos esteróides começou a mudar devido aos casos de abuso dessas drogas por parte dos fisioculturistas, de forma que em 1989 o Anavar foi descontinuado e os direitos sobre a oxandrolona foram adquiridos pela Bio-Technology General Corporation (hoje Savient Pharmaceuticals Inc.), que em 1995, após testes clínicos bem-sucedidos, passou a comercializar a oxandrolona sob o nome de Oxandrin.

    A reputação da oxandrolona tem mudado muitos nos dias de hoje, graças a sua aplicação em tratamentos contra a perda de peso decorrente do HIV e de alguns casos de câncer, na recuperação de pessoas que sofreram queimaduras graves, anemia, síndrome de Turner, dentre outros. Atualmente, a oxandrolona tem se mostrado tão bem aceita que não é raro encontrar médicos que prescrevem esta droga com finalidade unicamente estética, mesmo para pessoas do sexo feminino. Considerando a imagem dos esteróides anabolizantes forjada pela comunidade médica até alguns anos atrás, temos que concordar que isto é uma grande evolução.


    Os Efeitos

    A oxandrolona é uma droga branda em todos os sentidos, tanto nos efeitos desejados quanto nos colaterais, de forma que resultados radicais não são nada comuns com o uso desta droga. Promovendo aumento na síntese de proteínas (1), a oxandrolona promove também aumento de massa muscular, ainda que pouca quando comparado à outras drogas mais fortes como a testosterona ou a trembolona. Mesmo quando comparado à drogas semelhantes, como estanozolol e turinabol, a oxandrolona parece ser a droga menos eficaz entre elas quando o quesito é a construção muscular. Contudo, sendo um derivado do DHT, a oxandrolona não é convertida em estrógeno, o que faz com que os músculos obtidos durante o uso desta droga sejam sólidos e de boa qualidade. Além disso, muitos usuários e autores defendem que os resultados adquiridos com a oxandrolona são mantidos por bastante tempo, e de forma relativamente fácil. É fato conhecido que a facilidade de manter os resultados é maior quando a massa muscular obtida é dotada de boa qualidade, como acontece também com o estanozolol, turinabol e trembolona. Porém, no caso da oxandrolona, além da facilidade natural na manutenção dos resultados, ocorre também um efeito rebote após cessado o uso desta droga, fazendo com que a produção de LH e testosterona, que normalmente se encontram suprimidos devido à utilização da oxandrolona, seja elevada para níveis maiores que aqueles registrados antes da supresão (6). A essa propriedade também tem sido atribuída a alta taxa de manutenção dos resultados obtidos com essa droga, uma vez que o "crash" hormonal tende a ser menor com a oxandrolona.

    Mesmo não sendo um forte andrógeno a oxandrolona promove queima de gordura, e essa característica é particularmente interessante em ciclos de definição. Em um estudo comparou-se a queima de gordura abdominal e viceral obtida com o uso de oxandrolona e de enantato de testosterona, mostrando que a oxandrolona é mais eficaz nesse sentido (2). Em um outro estudo, a oxandrolona foi responsável por reduzir a gordura total, viceral e abdominal após o uso de 20mg durante 12 semanas (3). A perda de gordura deste último estudo perdurou por pelo menos outras 12 semanas após o tratamento ser descontinuado. Esses dados não seriam tão impressionantes se não fosse o fato de que não foram realizados exercícios físicos durante o tratamento com oxandrolona, ou mesmo depois dele.

    Curiosamenente, a despeito do seu baixo valor androgênico, a oxandrolona promove um aumento de força significativo. Esse efeito acontece graças ao elevado aumento na síntese de fosfocreatina gerado por esta droga, maior do que aquele promovido pela maioria dos outros EAAs (4). A elevação na síntese de fosfocreatina permite que o usuário tenha a sua reserva de ATP recuperada mais rapidamente, ou mesmo que tenha mais ATP disponível para ser utilizado, possibilitando que o usuário treine com mais intensidade durante o uso desta droga. A oxandrolona também parece melhorar a capacidade respiratória (5), fazendo com que ela seja uma boa escolha para atletas que necessitem de força e um bom condicionamento respiratório, como é o caso dos praticantes de MMA, boxe, e outras lutas.


    O Uso

    Assim como a ação de todos os EAAs orais, a ação da oxandrolona também é bastante rápida. Em cerca de 8 horas, a dosagem que foi administrada já não exerce quase nenhum efeito no organismo, fazendo com que sejam necessárias várias administrações da droga durante o dia, no intuíto de não permitir que a droga perca ação. Desta forma, a dosagem diária deve ser dividida em várias administrações, com intervalos de tempo iguais entre elas, afim de que a droga tenha a ação durante as 24hrs do dia, de maneira mais homogênea possível. De forma geral costuma-se dividir a dosagem diária em 3 ou 4, administrando cada uma destas partes a cada 8 ou 6 horas. Contudo, devido a alguma impossibilidade, dividir a dosagem em 2 e administra-las a cada 12hrs também é uma prática comum e que não parece comprometer os resultados de forma significativa.

    A dosagem usual da oxandrolona se encontra na faixa entre 20mg e 100mg por dia. No entanto, em um ciclo contendo apenas oxandrolona, acredito que dosagens inferiores a 40mg/dia não trariam resultados satisfatórios, já que se trata de uma droga fraca. Assim, caso seja feita a opção de um ciclo apenas de oxandrolona, 50mg/dia ou mais serão necessários (na maioria dos casos, excluíndo aqueles que estão desnutridos ou próximos disso) para que os ganhos obtidos no ciclo sejam significativos ao ponto de valer a pena o despêndio de tempo, dinheiro e saúde. Para pessoas que já tenham uma boa evolução, peso elevado e já tenham feito pelo menos um ciclo, diria que menos de 70mg/dia desta droga iria, no mínimo, deixar a desejar. Mesmo não sendo muito tóxica ao fígado, é preferível manter o tempo de uso da oxandrolona limitado ao intervalo entre 6 e 8 semanas, ainda que existam usuários que tenham usado essa droga por mais tempo sem maiores complicações. Quando levamos em conta que existem outras drogas além da oxandrolona no ciclo, dosagens entre 40 e 60mg por dia são as mais comuns.

    Em ciclos de definição, onde o foco é a perda de gordura, drogas com forte ação androgênica como a drostonolona e a trembolona podem ser associadas à oxandrolona. O propionato de testosterona e a boldenona também são escolhas viáveis desde que seja feito o controle de estrógeno necessário. Ainda assim, o propionato de testosterona e a boldenona também podem ser utilizados sem controle de estrógeno quando o objetivo for ganho de massa muscular sem comprometer a qualidade dos resultados. Quando falamos de combinação entre as drogas, o estanozolol e o turinabol não gerammuita sinergia quando utilizadas em conjunto com a oxandrolona, já que todas tem características semelhantes e também são 17aa, ocasionando uma sobrecarga hepática desnecessária. Para ciclos que buscam grande aumento de massa muscular a oxandrolona é uma droga pouco eficaz, já que não é sua característica promover grande aumento de peso ou volume muscular, de forma que existem outras opções mais interessantes para estes casos.


    Os Colaterais

    Em relação aos colaterais, a oxandrolona é a droga mais leve disponível atualmente, sendo considerada uma esteróide seguro ao ponto de ser prescrita para mulheres e crianças que necessitem de tratamento onde esta droga pode ser utilizada, ou mesmo para pessoas de ambos os sexos que procuram apenas por uma pequena melhora estética sem correr muitos riscos.

    Antes de mais nada é preciso deixar claro que a oxandrolona, bem como qualquer outro EAA, causa supressão ao eixo HPT. Por muito tempo, e em muitos círculos, acreditou-se que a oxandrolona não afetava a produção endógena de testosterona, porém isso não é verdade. Ainda que a supressão causada pela oxandrolona seja leve e facilmente revertida, ela existe (6)(7). Assim, mesmo contando com o efeito rebote na produção de LH e testosterona, é necessário que se faça a TPC ao final do ciclo, podendo ser esta uma TPC mais leve que a usualmente utilizada em ciclos com drogas mais fortes.

    Já que não se converte em estrógeno, a oxandrolona não causa colaterais como ginecomastia, retenção hídrica, aumento na pressão arterial ou acumulo acelerado de gordura. Por não ter alto valor androgênico, colaterais como agressividadade, oleosidade na pele e acne também não são comuns. Apesar disso, sendo a oxandrolona um derivado do DHT, ela também pode ocasionar queda de cabelo em pessoas com essa predisposição genética, ainda que de forma bem mais branda que outras drogas como o estanozolol e a drostonolona.

    Bem como todas as outras drogas 17aa, a oxandrolona é tóxica ao fígado. Porém, a oxandrolona apresenta hepatotoxidade inferior à outras drogas como a oximetolona ou o estanozolol, já que a maior parte dela é metabolizada nos rins, e não no fígado (8)(9)(10). Assim, mesmo que os valores de TGO e TGP sejam temporariamente elevados durantes o seu uso (11), a oxandrolona parece não manifestar maiores complicações (12). Não existem casos documentados sobre qualquer efeito nocivo da oxandrolona sobre os rins.


    Mulheres e a Oxandrolona

    A oxandrolona tem sido a droga mais utilizada por mulheres nos dias de hoje. A sua popularidade entre esse grupo parece ter aumentado graças ao baixo efeito androgênico que ela tem sobre os seus usuários. Para as mulheres, isso significa ter sob controle o seu maior medo, a virilização. Seguindo a dosagem normalmente utilizada, que está situada entre 5mg e 30mg por dia, colaterais como aparecimento de pelos pelo corpo, alterações no timbre da voz e hipertrofia no clitóris não são comuns. No entanto, mesmo dentro da dosagem que é considerada normal nos dias de hoje a virilização pode acontecer. Para minimizar esta possibilidade, é preciso utilizar o bom senso e respeitar a individualidade de cada um. Levando em conta um ciclo com 30mg/dia de oxandrolona, não fica difícil perceber que as chances de virilização de uma mulher que pesa 45kg e que nunca ciclou na vida, são bem maiores que a de outra mulher que pesa 75kg e com uma quantidade considerável de ciclos nas costas.


    Referências

    1. The Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism Vol. 84, No. 8 2705-2711
    2. Int J Obes Relat Metab Disord 1995 Sep;19(9):614-24
    3. J Clin Endocrinol Metab. 2004 Oct;89(10):4863-72
    4. L. Rea, Chemical Muscle Enhancement
    5. Mt Sinai J Med. 1999 May;66(3):201-5
    6. Clinical Endocrinology 38(4):393-398, The effects of oxandrolone on the growth hormone and gonadal axes in boys with constitutional delay of growth and puberty
    7. Clin Endocrinol (Oxf). 1997 Feb;46(2):209-16
    8. J Clin Endocrinol Metab. 1962;22;:921-927
    9. Clin Pharmacol Ther. 1973;14:86-866
    10. Posit Aware 1998 Jul-Aug;9(4):49-51
    11. J Acquir Immune Defic Syndr. 2006 Mar;41(3):304-14
    12. Drugs. 2004;64(7):725-50
  9. Gostei
    Dram recebeu reputação de frlps em Travou O Braço, E Agora?   
    Não é difícil achar artigos sobre isso na internet, faltou pesquisa da sua parte.

    Mas vou tentar explicar do modo mais fácil que eu conseguir.

    A falha que você teve no braço não foi muscular e sim neuromuscular, a diferença é que na primeira, seu músculo não tem condição de sustentar o peso pra realizar a execução. Enquanto na segunda, você tem essa condição, mas o seu cérebro interfere para evitar lesões. Treinar até a falha muscular é complicado, pois você teria que falhar no movimento concêntrico (no caso da rosca alternada, é a parte em que você está levantando o peso e contraindo o biceps), excêntrico (é a parte que a maioria desiste, porque você teria que auxiliar o movimento concêntrico e controlar a negativa, até você não ter força e o peso simplesmente descer sem nenhum controle) e ainda tem o estático, que é o simples movimento de segurar o peso no meio do exercício até não aguentar mais.
    Eu costumo buscar a falha concêntrica na maioria dos exercícios, não arrisco no agachamento e alguns outros que podem ser perigosos. Normalmente quando estou fazendo biceps concentrado, tento chegar até a falha estática, mas é uma parada bastante complicada, você termina e não consegue nem levantar o peso depois, por isso só faço na última série do último exercício.
    Não existe certo ou errado, até porque você não vai conseguir chegar na falha muscular em todos os exercícios. Mas como você relatou, acho que buscar a falha concêntrica seria a melhor opção.
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