Olá, meu nome é *** e vim contar meu relato de como foi viver com 140 ng/dL de testosterona.
Treino desde os 13 anos e hoje tenho 27.
Nunca usei nenhum tipo de ergogênico, só pré-treino, whey e creatina.
Dos 19 aos 24 anos, treinei com foco absurdo. Sonhava em ser grande, ter um físico realmente apresentável. Sempre tive boa genética — cheguei a 43 cm de braço (seco), mas nunca tive abdômen definido (talvez pela genética ou porque não dei duro o suficiente).
Depois dos 24 anos, minha vida deu um boom em tudo: trabalho, casa, mulher, carro. Só que, por ironia, foi aí que tudo desandou no físico. Eu seguia dieta de 3000 kcal (não queria ser seco, só grande), cheguei a 100kg com 20% de gordura, 1,74m de altura.
De repente, mesmo mantendo dieta, treino, cardio… comecei a perder massa muscular. O treino deixou de render: treinava perna, passava uma semana sem andar direito; treinava peito, ficava três dias sem conseguir fechar os braços. Isso me fez diminuir a frequência de treino, mas aumentei o cardio.
Nem cogitava que poderia ser algo hormonal — achava que era idade ou relaxo meu.
Fui baixando as calorias: 2600, depois 2200, depois 1800… e minha gordura só subia. No auge, bati 35% de gordura corporal, mesmo comendo 1800 kcal, fazendo só uma refeição livre por semana, treinando 3x por semana e cardio todo dia (40 min, bpm entre 140–160).
Em 2025, descobri pressão alta, diabetes, perfil lipídico todo quebrado e, finalmente, testosterona em 140 ng/dL. Estradiol e DHT normais, o resto tudo ok.
Passei o ano inteiro tentando tratamento, indo em mais de 10 médicos diferentes. Todos diziam que eu não fazia o suficiente, mesmo dando meu máximo.
Cansei de gastar dinheiro e tempo. Estudei por conta própria, pesquisei artigos internacionais, fóruns, tudo. Quando percebi que seria negligenciado para sempre, tomei coragem e comecei por conta própria: 125mg de enantato a cada 4 dias da Landergold comprada no Paraguai (sei que foge do padrão de TRT, mas foi para dar um gás inicial).
Nesse tempo em que piorei, minha libido simplesmente desapareceu. Mal tinha vontade para intimidade com minha esposa, algo que afetou muito minha autoestima e relacionamento. Ainda assim, conseguimos engravidar e hoje tenho um filho.
Quatro semanas após começar o uso, minha vida se transformou.
Sou outra pessoa. Fui negligenciado por médicos, por todos — e algo tão simples mudou minha vida em um mês.
Hoje, voltei a treinar de verdade, cargas altas, disposição, vontade de viver e de aproveitar meu filho e minha mulher enquanto somos jovens.
Se penso em parar? Talvez, um dia.
Agora, só quero viver de novo.